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FONTES E OBTENÇÃO DE DADOS

METEOROLÓGICOS E HIDROLÓGICOS

Principais fontes de dados utilizadas pelo grupo de pesquisa do


Laboratório de Climatologia e Biogeografia USP

- HIDROWEB/ANA - Agência Nacional de Águas: vazão, cotas e precipitação,


provenientes de estações meteorológicas de todo o Brasil,
<http://hidroweb.ana.gov.br/>;

- INMET - Instituto Nacional de Meteorologia: precipitação, temperatura e


outros parâmetros meteorológicos de estações automáticas, analógicas e de
radiossonda, <www.inmet.gov.br>;

- CPTEC/INPE - Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos - Instituto


Nacional de Pesquisas Espaciais: diversos formatos de dados de precipitação
e outros parâmetros meteorológicos <http://www.cptec.inpe.br/>;

- Sistemas estaduais ou regionais;

- CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (dados da


qualidade do ar: são diversos parâmetros, em vários períodos temporais,
distribuídos por postos de coleta na cidade de São Paulo, que podem ser
acessados pelo sistema Qualar, mediante cadastro prévio, no site <
http://qualar.cetesb.sp.gov.br/qualar/home.do>.

- CRU - Climate Research Unit: precipitação mensal, resolução de 0,5º x 0,5º,


dados de 1910-2010, <https://badc.nerc.ac.uk/data/>;

- DELAWARE - Universidade de Delaware - EUA: precipitação mensal e


temperatura, resolução de 0,5º x 0,5º, dados de 1910-2010,
<http://www.esrl.noaa.gov/psd/data/gridded/data.UDel_AirT_Precip.html>;
- GPCC - Global Precipitation Climatology Centre (precipitação mensal,
resolução de 0,5º x 0,5º, dados de 1910-2010, <
http://www.esrl.noaa.gov/psd/data/gridded/data.gpcc.html>

- GPCP - Global Precipitation Climatology Project: precipitação diária, para o


período de 1996 a 2015, <
http://www.esrl.noaa.gov/psd/data/gridded/data.gpcp.html> ou <
http://precip.gsfc.nasa.gov/>

- CHIRPS – Climate Hazards Group InfraRed Precipitation with Station data


(precipitação diária, 0,05º de resolução espacial, desde 1981)
http://chg.geog.ucsb.edu/data/chirps/

- LBA - Large-Scale Biosphere-Atmosphere in Amazônia: precipitação e


temperatura de 1960-1990, grade de 0,5º x 0,5º, <https://daac.ornl.gov/cgi-
bin/dsviewer.pl?ds_id=673>;

- Reanálise NCEP/NCAR I: grade de dados globais de diversos dados


meteorológicos em 17 níveis de pressão, com dados em quatro horários
diários, diários e mensais de 01/01/1948 ao presente, <
http://www.esrl.noaa.gov/psd/data/gridded/data.ncep.reanalysis.html>

- Reanálise NCEP/NCAR II ou NCEP/DOE: é um update dos dados de


Reanálise NCEP/NCAR I, com dados disponíveis em quatro horários diários,
diários e mensais de janeiro de 1979 a dezembro de 2014,
<http://www.esrl.noaa.gov/psd/data/gridded/data.ncep.reanalysis2.html>;

- Reanálise ECMWF - European Centre for Medium-Range Weather Forecasts:


possui sete conjuntos de dados, com diferentes características de resolução
espacial, temporal e de dados; os mais utilizados são o ERA-40 (de 1957 a
2002) e o ERA-Interim (de 1979 até o presente), <
http://www.ecmwf.int/en/research/climate-reanalysis/browse-reanalysis-
datasets>;
- GISS/NASA – Goddard Institute for Space Studies/National Aeronautic and
Space Administration: dados observados e simulados com várias aplicações,
<http://data.giss.nasa.gov/>;

- TRMM - Tropical Rainfall Measuring Mission: um projeto da NASA e JAXA


(Japan Aerospace Exploration), que, utilizando dados de satélite, monitorou as
chuvas na região tropical do globo entre novembro de 1997 e abril de 2015,
com várias resoluções espaciais e temporais (dependendo das missões) e
aplicações, < http://pmm.nasa.gov/TRMM/products-and-applications>;

- Projeções Numéricas
- IPCC - Intergovernamental Panel of Climate Change: além de todos os
Relatórios do IPCC, disponíveis para download em sua página inicial, também
é possível fazer o download dos dados utilizados para elaboração dos modelos
no DDC - Data Distribution Centre (<http://www.ipcc-data.org/>), onde estão
disponíveis dados climáticos observados, dados sócio-econômicos, dados dos
impactos das mudanças climáticas, e dados observados de dióxido de carbono.
SISTEMA HIDROWEB/ANA

- Acesse o site http://hidroweb.ana.gov.br/

- Acesse "Dados Hidrológicos" e "Séries Históricas"

- Nesta nova página você poderá optar por inserir o código da estação
desejada, ou o nome da estação, ou o nome do rio, da bacia hidrográfica, etc...
Não é necessário preencher todos os campos; somente um já lhe trará um
resultado, que deverá ser analisado posteriormente. Digamos que você queira
todas as estações da bacia do rio São Francisco. No campo "Rio:" escreva o
nome do rio que você está interessado. Os resultados vão aparecer para todos
os rios no Brasil que tenham nomes semelhantes (e que possuam uma
estação) ao que você inseriu no campo de busca. Clique em "Listar".

- No retorno da busca é possível visualizar uma lista de estações, com o


código, nome, sub-bacia, o nome do rio, município, responsável pela coleta e
armazenamento dos dados e a operadora. Muito importante saber mais sobre
os códigos das bacias hidrográficas brasileiras. Mais informações nos links:
http://arquivos.ana.gov.br/infohidrologicas/InventariodasEstacoesFluviometricas.pdf
http://arquivos.ana.gov.br/infohidrologicas/InventariodasEstacoesPluviometricas.pdf
O código das estações fluviométricas é composto por 8 dígitos, sendo:
1º dígito: indica a qualidade da estação, ou seja, se está "fora do curso
d'água", representada pelo valor "0" (válido para estações pluviométricas) e se
está "nos cursos d'água" (no caso das estações fluviométricas), recebe valores
de 1 a 9, sendo:
Bacia 1 – Bacia do rio Amazonas
Bacia 2 – Bacia do rio Tocantins
Bacia 3 – Bacia do Atlântico – Trecho Norte/Nordeste
Bacia 4 – Bacia do rio São Francisco
Bacia 5 – Bacia do Atlântico – Trecho Leste
Bacia 6 – Bacia do rio Paraná
Bacia 7 – Bacia do rio Uruguai
Bacia 8 – Bacia do Atlântico – Trecho Sudeste
Por extensão, atribui-se a denominação de Bacia 9 à área de drenagem
de qualquer bacia hidrográfica da América do sul que não tenha interferência
na rede potamográfica brasileira.
2º dígito – representa uma das sub-bacias que compõem a bacia identificada
pelo primeiro dígito (valores de 0 a 9);
3º, 4º e 5º dígitos – representam o número arbitrado à estação obedecendo
ao seguinte critério: o a numeração é crescente, com intervalos variáveis, ao
longo do curso d' água e seus afluentes; o a seqüência das estações no curso
d'água será de montante para jusante; o ao encontrar-se um afluente, as
estações nele situadas, serão numeradas, também, de montante para jusante,
antes de continuar o processo com o rio principal; o mesmo se fará para o
afluente do afluente, e assim por diante.
6º, 7º e 8º dígitos – representam a previsão quanto à possibilidade de uma
futura expansão da rede, quando serão identificadas novas estações. No
estágio atual de desenvolvimento da rede de monitoramento, a grande maioria
dos campos é constituída por zeros (000).

- Se você clicar no código da estação poderá ver detalhes da referida estação:

- Na parte inferior da tabela com os dados é possível visualizar o campo


"Consultar série de", onde serão listados os tipos de dados disponíveis para
aquela estação. No caso da estação de Porto Sabino temos Cotas (cm),
Vazões (m3/s) e Resumo de Descarga.

- Após selecionar o tipo de dado desejado, escolha o formato o qual você


deseja que os dados sejam baixados: Acces ou Texto.

- Ao clicar sobre o formato que deseja os dados, na parte superior da página


será mostrado o resultado da pesquisa. Para baixar, clique em "Clique aqui".
Os dados serão baixados em formato .zip.
- Ao clicar no download, será aberta a janela do seu descompactador e o
arquivo em TXT. Assim, será somente dar dois cliques no arquivo para abrir em
um editor de textos.

- Para abrir no software Microsoft Excel basta salvar o arquivo .TXT e, com o
Excel aberto, clicar em Dados, importar dados de texto, delimitar por espaço.
INMET

Acessando o site www.inmet.gov.br, você poderá acessar a aba


“Estações e Dados” e escolher entre dados de estações automáticas,
convencionais e radiossondas, além de dados de dados meteorológicos ou
dados em gráficos para diversas estações (seriam dados já tratados). Você
também pode acessar o mapa com a rede de dados meteorológicos, além de
informações sobre as estações que você esteja interessado.
Porém, para ter dados da série histórica, sugerimos o seguinte
procedimento:
- www.inmet.gov.br

- Estações e Dados

- BDMEP - Dados Históricos

- Novo Cadastro ou Acessar o BDMEP

- Acessando o BDMEP, serão apresentadas as opções de dados horários,


diários e mensais. Vamos simular o acesso aos dados mensais.

- Então será apresentada uma página com uma série de dados que poderão
ser acessados. Escolha o período (dd/mm/aaaa), a região e/ou Estado e a
variável de interesse. Os dados que poderão ser acessados são:
- Após feita a pesquisa, resultará uma lista com as cidades onde há estações
com os dados e período selecionado.

- Clique na cidade de interesse, que aparecerá no mapa, juntamente com


dados básicos sobre a estação. Clique em “Baixar os dados”.

- Os dados aparecerão em formato .txt (dica: não esqueça de colocar dia, mês
e ano; se inserir somente o ano, a pesquisa será feita, mas resultará em erro).
CPTEC

- Acesse o site www.cptec.inpe.br

- Aba “Dados Observacionais”

- Dados Históricos, onde há opções de Banco de Dados Meteorológicos


(Estatísticas, Cobertura e Download), Banco de Dados de Grades (Por
modelos numéricos) e Metadados (Geonetwork)

- Clique em Download (é preciso ter o cadastro no BDM/CPTEC/INPE).

- Digite as coordenadas da região de onde precisa dos dados ou clique no


quadrante de seu interesse

- Os dados são disponíveis a partir de 1999. Porém aqui você poderá baixar
somente mês a mês. Todas as estações presentes neste quadrante serão
apresentadas, com dados horários sobre uma série de variáveis. Os dados
podem ser exportados em formato CSV e Excel.

Vale destacar que na aba de “Estatísticas” é possível ter acesso a uma


série de projetos observacionais desenvolvidos pelo INPE, destacando-se os
projetos AIREP, METAR, BOUY, etc. O site do CPTEC/INPE também
disponibiliza uma série de dados resultados de modelos

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