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Conheço a Drª Lurdes Pires há já bastantes anos, ainda no contexto em que desenvolvia
a sua actividade profissional, a advocacia. O mesmo não posso dizer da Maria d’Amor,
no entanto, é esta que me desassossega, que me intriga, que me desperta a curiosidade...
Quem és Maria? De onde vieste? Ou estiveste sempre lá, adormecida? Porquê agora?
Porque não, antes?
Estas são algumas das perguntas que me assaltaram quando surgiu o convite para escrever
este prefácio.
Os poemas que compõem este livro, sendo de palavras simples, resultam de reflexões
profundas sobre o quotidiano. Falam de Amor, respeito, solidariedade, fraternidade,
gratidão. Falam de pessoas, de relações, de poetas, de arte. Falam de Aurora e de
Liberdade...
Depois de lidos, permitem responder, pelo menos parcialmente, a algumas das questões
iniciais. A Maria pode ser interpretada como o Eu Superior que existe em todos nós. Veio
de uma alma, essência que se libertou de um Ego redutor e racional e, de facto, esteve
sempre lá...
Agora, porque o tempo urge... Não antes, porque tudo vem na hora certa...
17.03.2020