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Sobre o Fabio Brazza

A arte da poesia nunca foi um mistério para Fabio Brazza, um dos grandes nomes do
rap nacional. Com quatro álbuns lançados e o quinto em fase final de produção,
pode ser considerado um artista completo, é rapper , poeta, autor e improvisador.
Explorando em suas músicas e letras uma identidade linguística forte, consegue
conversar com um público diversificado.

Seu estilo é o rap de mensagem, suas composições trazem uma assinatura exclusiva e
unem crítica social ao ritmo e à poesia. “Não importa se alguém coloca um beat de
funk ou um reggaeton, vai me escutar cantando e ver que não tentei imitar alguém ou
ser algo que não sou. Você vai ouvir a primeira rima e vai falar ‘é o Brazza
rimando’. Tenho essa segurança de quem sou e do que quero transmitir ao meu
público”, avalia. O quinto álbum explora um Brazza mais confiante, explorando
estilos musicais diferentes, com batidas mais modernas e participações especiais de
Nog, Péricles e Sant.

Neto do poeta concreto Ronaldo Azeredo e sobrinho neto do também poeta Augusto de
Campos, o dom para escrita está no sangue. Em agosto ele lança o seu segundo livro
infantojuvenil, Anel de Giges, versão ilustrada do clipe homônimo. Sobre seu
processo criativo, afirma “Cada letra tem sua particularidade, às vezes nasce de um
livro que li ou de uma experiência que tive ou até mesmo de uma palavra. Às vezes é
no estúdio, ouvindo uma música ou uma batida e, em cima daquilo, derramo sentimento
ou algo mais racional, como um jogo de palavras. Busco estar sempre alimentando o
baú da mente com conhecimento e experiência para quando o gatilho vier, eu possa
juntar em uma música.”

Brazza já dividiu microfone com grandes nomes da música como Gabriel o Pensador,
Arnaldo Antunes, Paula Lima e Chali 2na, do Jurassic 5. Colírio da Cólera, seu dvd
acústico, conta com participações de Negra Li, Fernandinho Beat Box, Marina de la
Riva e Cynthia Luz. Seu talento literário foi reconhecido por grandes nomes como o
cartunista Mauricio de Sousa e o filósofo Clóvis de Barros, que escreveram os
prefácios de suas obras literárias.

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