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Desde muitos anos atrás

Platão nos faz pensar em como as incertezas quanto o que consideramos real é tão grande

Mundo sensível

Mundo intelegível

Questionamentos

O que vemos, tocamos, sentimos, é realmente real?

Nos mantemos presos a crenças, preconceitos e tudo aquilo que desde muito cedo nos fazem
acreditar ser o real, ou seja mundo que enxergamos através de nossos sentidos é o único
possivelmente existente.

Seria a alegoria da caverna um meio de refletirmos sobre a realidade e tudo aquilo que nos
cerca.

A ignorância, ou seja, não admitirmos que de nada sabemos e a ausência da busca de


conhecimentos seria uma forma de nos prender cada vez mais no que acreditamos ser o real?

A busca pelo conhecimento, assim como em Matrix, sair da zona de conforto, do senso
comum, do que somos projetados a acreditar e agir de acordo, seria um passo para nos
aproximar da verdadeira realidade, nos desprendendo de nossas falsas crenças e ignorância.

O que pode haver além da caverna? Isto é, o que pode haver no mundo real, no mundo além
dos nossos sentidos?

Nos questionar sobre a realidade é um passo importante para a busca do conhecimento e o


alcance do mundo das ideias, onde tudo está em sua perfeita essência, da forma que a
ignorância e a ilusão dos nossos sentidos não nos permite enxergar.

Porque para muitos, estarmos longe do mundo real, na escuridão da caverna, na ilusão dos
sentidos, representa uma zona de conforto?

Seria a falta de incentivo a educação, pesquisa e busca pelos conhecimentos uma forma de
manter todos sob controle, obedecendo a regras e servindo e perpetuando o poder de alguns?

Seria o exercício da razão uma forma plena de liberdade? De deixarmos de servir a um ciclo
que beneficia e permite mais poder a alguns? Quem são eles? É possível chegar a uma
resposta para essa questão através do conhecimento?

Estaríamos nós sendo controlados como em a Matrix, ofuscando nossa visão do real e nos
distraindo com coisas supérfluas, destinando-nos um propósito de vida irreal e fútil?

Para Platão, os sentidos permitem apenas que a gente perceba as coisas de forma ilusória,
como sombras projetadas em nossa pequena caverna. As sombras que vemos são um reflexo
distorcido do mundo real, que é perfeito e imutável. Esse mundo superior é acessível apenas
pela inteligência.

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