Você vai dizer que sabia ao ouvir e então, o que quereis?
Não encontrámos nada,quando isto ia acontecer Acendo um cigarro, molhado de chuva até os ossos Que eu bebia em demasia assim fiz ranger as folhas de jornal E alguém me pede fogo abrindo-lhes as pálpebras piscantes E logo eu vou dizer que você é um dos nossos Eu sigo na chuva de mão no bolso e sorriu de cada fronteira distante Já não era mais um cheiro de pólvora que ali subiu um mero enfeite sem vida Eu estou de bem comigo e isso é difícil Perseguindo-me até em casa, feito flores de lapela no bolso a uma carta Tantos dirão tanta coisa nestes últimos vinte anos Nada de novo há ,mas maldade vai sobrar,mas é um retrato meu e dela Que vale muito no rugir das tempestades mais do que nós dois,as bocas mudando as versões, Dizendo que não estamos alegres,que eu disse ao garçom que quero que ela morra Estão errados,apenas o armário de espelho reflete o olhar as luas gêmeas dos faróis Mas também por que razão o assobio, somos todos sós Haveríamos de ficar tristes?Diz o que é solidão e maltratava você Tenho um fiel companheiro,o mar da história se o amor anda ausente O mar é agitado e só guarda o que vigia meu lar Entre as ameaças tantas me dirão "Quem é?" E as guerras,mas não vou nomear Havemos de atravessá-las, era aquela bonita Um mero enfeite sem vida e rompê-las ao meio, é a minha garota Cortando-as feito flores de lapela, assim recebe-me em seu leito Tantos dirão tanta coisa, eu mesmo assim como uma quilha corta As ondas da maldade e abro mão do orgulho As bocas mudando as versões, e com ela me deito Assim é o amor que ignora,mas hoje eu estou de bem comigo Simplórias fronteiras,e isso é difícil Ah, vida noturna e o bom-bocado conhece a medida do fel Ciúmes tenho, mas eu renuncio, sou a borboleta mais fraca Na doce flor da tua hipocrisia coisas maiores existem entre nós dois O sabor antigo pela primeira vez.