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UNIVERSIDADE FEDERAL

FLUMINENSE
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SOCIEDADE
E DESENVOLVIMENTO REGIONAL
CURSO: CIÊNCIAS SOCIAIS – 1º PERIODO

WALQUÍRIA DE OLIVEIRA BERNARDO DA SILVA

EMAIL: WALQUIRIABERNARDO@ID.UFF.BR MATRÍCULA: 220068133

Resumo sobre o livro “Pensar Nagô”

CAMPOS DOS GOYTACAZES.

2021
SODRÉ, Muniz A. C. Exu inventa o seu tempo. In: SODRÉ, Muniz A. C. Pensar nagô.
Rio de Janeiro: Vozes, 2017, p. 88-10.

Muniz Sodré de Araújo Cabral é jornalista, tradutor e escritor com dezenas de


obras publicadas, formado em direito com mestrado em sociologia da informação e
doutorado em letras, imortal da academia baiana de letras e professor da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), nasceu em São Gonçalo dos Campos na Bahia em
1942. Sodré é autor de grandes obras como Sociedade, Mídia e Violência (2002), Corpo
de Mandinga (2002), Antropológica do Espelho (2002), O Social Irradiado - Violência
Urbana, Neogrotesco e Mídia (1992), entre outras. A obra objeto desse resumo é o Pensar
nagô de 2017, publicado pela editora Vozes.

No capítulo, Exu inventa seu tempo, o autor fala sobre Exu e sua temporalidade,
onde não há início, nem fim, mas sim um processo, o antes, o depois, o agora, o devir, ou
seja, exu cria o seu próprio tempo. "Exu matou um pássaro ontem, com a pedra que
arremessou hoje”.

O autor fala sobre o tempo não ser linear, e sim constituído de acontecimentos que
desencadeiam a noção diferente do tempo, tornando- se algo móvel. Essa realidade criada
afeta outras realidades em seu espaço-tempo, sendo algo não cíclico, onde não há uma
predefinição, e sim a invenção de um contratempo.

“No substrato mítico poética, não se vê nenhuma contradição, mas


ontologicamente, o enunciado do provérbio só é concebível se o presente ou o agora funda
o tempo (temporaliza) por meio da ação/acontecimento (a pedra mitológica) e assim pode
coexistir com o passado- pode tornar simultâneo o que não é contemporâneo.” (SODRÉ,
2017, p.187).

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