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Para conseguirem responder às questões da humanidade, pensadores como Descartes

desenvolveram métodos científicos que buscassem uma maneira sistematizada de se


produzir conhecimento científico, o qual difere do conhecimento baseado em senso
comum.

Senso comum é a compreensão que se tem do mundo a partir do conhecimento que vem
do acúmulo de crenças populares sobre determinado assunto. São ideias baseadas na
simples observação e não a partir dos resultados de experimentos controlados, como é o
caso do conhecimento científico.

As pessoas, muitas vezes, praticam alguns tipos de metodologias científicas sem perceber.
Por exemplo, quando um carro para de funcionar, logo começamos a nos perguntar o que
pode ter ocorrido para isso acontecer. Assim, poderíamos ter um palpite: "a gasolina
acabou" e para confirmarmos isso, poderia haver uma checagem do nível de combustível
do veículo. Caso constatássemos que esse não é o problema, outro palpite poderia surgir,
como "a bateria do carro descarregou", o que levaria a uma nova checagem, e assim por
diante até que o problema do carro fosse detectado.

Na Ciência, quando esses palpites são baseados em uma série de observações e podem
ser testados, são chamados de hipóteses. Após criar uma hipótese, o(a) cientista faz
deduções sobre o que ocorreria caso ela seja ou não falseada, isto é, provada errada. Em
seguida, põe a hipótese à prova fazendo experimentos que tentem falseá-la. Assim, no
método científico hipotético-dedutivo, que é o que estamos abordando neste capítulo, os
experimentos não são feitos no sentido de confirmar a hipótese, mas de tentar provar que
ela está errada.

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