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senai-sp Mantenedor e Reparador de Circuitos Hidraulicos Comandos hidraulicos Informacdes tecnolégicas Qalificacao Profissional Conandos hidréulicos Trabalho elaborado pela Divisto de Material Didético do Departamento Reaional do SENAI-SP © sears, 1987 Equipe responsével Coordenagio geral Marcos Antonio Goncalves Poardenactia da projeto @ elaboragio Sergio Nobre Franco Conteudista Ilo da Silva Moreira Revisdo técnica Ilo da Silva Moreira Janil Leite Comotigio Cleonice Rocha S. de Farias Rosana Freitas da Cruz Edigdo de texto Luiz Thonazi Filho Diagranagtio Maisa Dal Prete ‘Tustrag3o Oevanir Marques Barbosa ‘huge Campos ‘Silva c Montagen de artes-finais Maisa Dal Prete Regina Bouzan Produgio gréfica Victor Atananoy Ficha catalogrdtica SENAI-SP suze Comandos hidréulicos: infornactes tecnolégicas. Por Sergio Nobre Franco. 8 Paulo, 1987. 452p. il. Suplenentado por: Comanrins hidrdulinns: manual do docente. Conandos hidréulicos: exercicios e tarefas. Elaborado pela Oivisto de Material Didético pare as programacSes desenvolvidas nas Unidades de Farmaco Profissional. 1, Hidréulica. 2. Comandos hidréulicos. 1. FRANCO, Sergio Nobre. II. t. 532:62-5 (cou, 1BICT, 1976) SENAI- Servigo Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional de Sao Paulo Praga Alberto Lion, 100 - S80 Paulo - SP CEP 01515-000 Telefone (011) 243 5000 FAX (011) 243 5086 aca arena ee ie Sumério Introdugao & Hidréulica Acionamento hidrdulico A pressdo num sistema hidrdulico Fluxo em paralelo e em série Queda de pressdo através de uma restri¢ao ou oriffcio Press3o e carga de trabalho Velocidade do fluido hidréulico Trabalho e poténcia Simbolos gréficos e diagramas de hidréulica Guia para localizagao de defeitos Fluidos hidrauticos Principais fluidos hidrdulicos: escolha e caracterfsticas Indice de viscosidade: controle de uso de 6leos hidrdulicos Tubulagées, Tubos reseados Tubos de ago sem costura Nangueiras Vazamentos Materiais de vedacao Retentores Bombas hidréulicas Bombas de engrenagem Bombas de palhetas Bombas simples de palhetas Bombas de palhetas de alto rendimento Bombas combinadas Bombas de dois estagios Bombas de pistdes Cilindros Construgdo do cilindro Equipamento opcional Motores hidrdéulicos pagina 10 18 25 2 ci] 34 38 41 59 7 5 81 84 a 96 100 103 108 m1 120 126 131 139 146 151 159 163 7 182 187 190 Motores de engrenagem Motores de palhetas Motores de pistdes em linha Notores de pistes do tipo angular Controles direcionais Vlvulas de retengao Valvulas de retengao pilotadas Vlvulas direcionais Controle de operac3o Tipos de centro dos carretéis Fontes de pressio piloto Restri¢ao no piloto Pistoes pilotos Vlvulas desaceleradoras Controles de pressao Vlvulas de seguranga simples e composta Ventagem Valvula de controle de pressao de agao direta Vlvula de seguranga de agéo direta Valvula de descarga de agao direta Valvula de seqiéncia de ag8o direta Valvula de contrabalango de agao direta VSlvula de frenagem de ago dircts Valvulas redutoras de press3o (simples e composta) Vlvula de seguranga e descarga (circuitos com acumuladores) Nétodos de controle do fluxo Tipos de controladores de fluxo Aplicagao industrial das vélvulas controladoras de fluxo Servovalvulas Valvulas proporcionais Elemento légico (vélvula de cartucho) Reservatsrios Filtros e peneiras Trocadores de calor Acumuladores Descarga de bomba em sistema com acumulador Pressostato Intrumentos de medi¢ao Nagoes de eletricidade Eletromagnetismo 196 198 205 210 214 218 225 234 242 253 256 261 264 266 275 27 283 292 295 298 303 315 ae 322 330 334 338 346 356 366 372 384 390 403 406 413 420 424 433 444 Introdugao @ Objet ivos . aplicar 0 principio de Pascal & prensa hidréulicas . resolver problemas de multiplicagao de for¢as utilizando 0 princfpio de Pascal; . identificar componentes de entrada e saida de um sistema hidrdulico. Principio de Pascal A palavra hidréulica provém do grego (“hydra", que significa agua, e “aulos", que significa cano). A Hidraulica consiste no estuao das caracterfsticas e usos dos fluidos confinados. Desde 0 inicio de sua existéncia, o honem serviu-se dos fluidos para facilitar seu trabalho e, enfim, sua vida. A histéria antiga registra que dispositivos engenhosos, como bombas e rodas d'dgua, Jd eram conhecidos desde épocas remotas. Entretanto, sé no século XVII, 0 ramo da Hidrdulica que nos interessa foi utilizado. Baseava-se no princfpio descoberto pelo cientista francés Pascal e consistia no uso de fluido confinado para transmitir @ multiplicar forgas e modificar movimentos. A lei de Pascal resume-se em: A pressao exercida em um ponto qualquer de um Ifquido estdtico € a mesma em todas as direcbes e exerce forgas iguais em dreas iguais. + Supanhamos una garrafa cheia de um Ifquido, 0 qual é praticanente inconpressivel. Se aplicarnos una forca de 10kaf puna rolha de icn* de érea, - ++.0 resultado seré una forga de 10kgf em cada centimetro quadrado das paredes da garrafa. . Se 0 fundo da garrafa tiver una érea de 20cn? cade centinetro estiver sujeito a una forga de 10kgr, terenos como resultante una forga de 200kaf aplicade ao funda da garrefa. A pressao (forca por unidade de érea) é transmitida em todos os sentidos através de um liquido confinado Talvez pela simplicidade da lei de Pascal, © homem nao percebeu seu enorme potencial por dois séculos. Somente no principio da Revolucao Industrial, um mecanico, Joseph Braman, veio a utilizar a descoberta de Pascal para desenvolver uma prensa hidréulica. Prensa hidrdulica A Figura abaixo demonstra como Bramah aplicou o princfpio de Pascal & prensa hidrdulica. Una forga de 10kgf aplicada em um pistao de tem? de érea, s,esenvolvera Uma ppressio de 10kgf/em? (10atm) fem todos os sentidos dentro deste recipiente . Esta pressao suportaré um peso de 100kof se tivermos una rea de 10cn*, - As Forgas s80 proporcionais as dreas dos pistes vista A Este € 0 princfpio de operacao de um macaco hidrdulico ou de uma prensa hidrdulica £ interessante notar a semelhanca entre esta prensa simples uma alavanca mec4nica, como se vé na préxima ilustragan. Pascal j& havia entao descoberto que “Forga esté para forga como distancia estd para distancia". A poténcia hidrdulica pode ser comparada a um sistema de alavancas. 1. Se aplicaimos 10kgf slevantarenos 100kgf neste panto... neste outro... for 10 vezes maior... re, Vista B Definigdo de pressao Pressdo é a forga exercida por unidade de superffcie. Em hiurdulica, a pressdo € expressa em kg/em?. Atmosfera abrevia-se atm (ou bar). Conhecendo a pressdo e a drea em que ela se aplica, podemos determinar a forca total: forga (kgf) = press8o (kg/cm?) x drea (cm*). pet Conservacao de energia Una lei fundamental da Fisica afirma que a energia ndo pode ser criada e nem destruida. A multiplicagao de forcas nao significa obter alguma coisa do nada. 0 pistao maior, movido pelo fluido deslocado pelo pistao menor, faz com que a distancia de cada pistao seja inversamente proporcional &s suas éreas, como se vé na figura abaixo. 0 que se ganha com relagdo & forca tem que ser sacrificado em distancia ou velocidade. 1. Se 0 pistdo se move 10 centinetros, desloca 10 centinetros cibicos de liquide (om® x tem = 100m). 10 centfneros cubicos de Liquide movinentargo somente 1 centinetro neste pistao. 3. A enengia transferida seré igual a 10 quilos x 10 centinetros ou 100kgF.cm. 4, Neste ponto também terenos luna energia de 100kgf . cm (rom x 100kgr) A energia néo pode ser criada nem destrufda A primeira prensa hidrdulica, de Bramah, © algumas prensas usadas atualmente utilizam Agua coma meio de transmissio Todavia, o liquido mais comum uti}izado nos sistemas hidrdul icos € 0 dleo derivado de petrdleo. 0 Gleo transmite forga, quase instantaneamente, por ser praticamente incompressivel. A compressibilidade de um dleo € de cerca de meio por cento a uma pressdo de 70kg/cm?, porcentagem essa que pode ser desconsiderada nos sistemas hidréulicos. 0 leo & mais empregado, também, porque serve de lubrificante 8s pecas méveis dos componentes. Transmissao de energia hidrdulica A hidrdulica pode ser definida como um meio de transmitir energia pressionando um 1fquido confinado. 0 componente de entrada de um sistema hidrdulico chama-se bomba eo de safda, atuador. Qs atuadores sa do tipo linear, como a cilindro demonstrado na figura abaixo, ou rotativo, no caso de motores hidrdulicos. 1. A bonba enpurra 0 Liquido 2. Esta tudulagio conduz 0 Lfquido aos atuadores dentro de una tubulacso. que se movinentan, geranco une forga mevaulcs que move una carga. carga 3. Alguns atuadores operam en una linha reta (atuadores lineares), tais cono cilindros. ‘So usados para levantar cargas, exercer Forgas, fixar pegas, etc... Atuador linear 4, Os aluadores rotatives cu motores hidréulicos fornecen una energia rotative de safda, Poden ser ligados a polias, engrenagens, cremalheiras © pinhfles, transportadores, etc. ee Motor hidréulico Eixo de acionamento Atuador rotativo Fatores de conversao de unidades de pressao Jatm = 1,0333kgf/cm? laum = 1,U1340ar latm = 14,697 PSI (1bf/pol*) atm = 760nmHg Tkgf/em® = 0,9677atm Tkgf/cm? = 0,9807bar Tkgf/em? = 14,223 PSI (1bf/pol?) Tkgf /em? = 736mg Ibar = 0,9867atm Ibar = 1,0196kgf /em*® Ibar = 14,503 PST (1bf/pol*) Tbar = 750mg 1 PSI = 0,0680atm 1 PSI = 0,0703kgf /em? 1 PSI = 0,0689bar 1 PSI = 51,719mmHg Acionamento hidrdulico Objet ivos - reconhecer vantagens do acionamento hidréulico; « modificar funcionamento nos circuitos e relacionar causa e efeito; . reconhecer a necessidade do uso de vdlvula de seguranca; . analisar vantagens e desvantagens da reversibilidade dos atuadores. Velocidade varidvel A maior parte dos motores elétricos tem uma velocidade constante, e isso € aceitdével quando ‘temos que operar uma méquina a velocidade constante. 0 atuador (linear ou rotativo) de um sistema hidrdulico, entretanto, pode ser acionado a velocidades varidveis e infinitas, desde que se varie o deslocamento da bomba ou se utilize uma vélvula controladora de fluxo. 10 Reversibilidade Poucos so os acionadores reversiveis Os que 0 sao, normalmente, tém que estar quase parados antes de poder-se inverter a direcao de rotagao. 0 atuadar hidedulico pade ser invertido, instantaneamente, sem quaisquer danos, mesmo em pleno movimento. Una vélvula direcional de 4 vias, como mostra a figura seguinte, ou uma bomba reversivel atuam esse controle enquanto a vélvula de seguranca protege os componentes do sistema de pressdes excessivas. 1. Nesta posiggo da vélvula 2. ...a vazdo da bonba é dirigida para directional... da cabega do cilindr 3. A haste do cilindro avanca. Vélvula oe seguranga leo proventente de fe do cllindro fanente ao tanque. dire Posi¢ao inicial da vélvula 12 3. Na outra posigae da vdlvula 6. A haste do cllinaro se retrai. difecional, 0 éleo € dirigido para 0 lado da haste do cilindro. 7. 0 6leo proveniente de cabega do cilidro é dirigido para o tanque. Posicao invertida da vélvula Parada instantanea Se pararmos, instantaneamente, um motor elétrico, poderemos danificd-10 ou queimar seu fustvel. Iqualmente, as maquinas no podem ser bruscamente paradas € nem ter invertidos os seus sentidos sem a necessidade de se dar novamente a partida. Entretanto, um atuador hidréulico pode scr parado scm danos quando sobrecarregado ¢ recomecar a funcionar, imediatamente, assim que a carga for reduzida. Durante a parada, a vdlvula de seguranca desvia, simplesmente, © deslocamento do fluxo da bomba ao tanque. Prote¢ao contra sobrecarga A vlvula de seguranca protege o sistema hidrdulico de danos causados por sobrecarga. Quando esta carga excede o limite da vdlvula, processa-se 0 deslocamento do fluxo da bomba ao tanque, 13 com limites definidos a0 torque ou & forga. A valvula de seguranga possibilita, também, ajustar uma méquina & forca ou ao torque especificados, tal como numa opera¢ao de travamento. Dimensées reduzidas Mesmo em condigées de altas velocidade e pressdo, 0s componentes hidrdulicos possibilitam transmitir um m&ximo de forga em minimos peso e espaco. 4 A pressdo num sistema hidrdulico Objetivos . resolver problemas de: a. press criada no fundo de uma coluna de dleo; b. pressdo positiva para alimentacao da bomba. + reconhecer as causas da cavitagdo e aeracao; + mostrar como é criada a pressao; + identificar a fungéo de uma vdlvula de seguranca em um sistema hidrdulico; + comparar bombas quanto & sua classificacao. Pressdo numa coluna de fluido 0 peso de um dleo varia em fungdo de sua viscosidade, Entretanto, nas condigdes normais de uso, 0 peso da maioria dos dleos hidrdulicos & 0,90kg/dm*. Um fato importante relacionade ao peso de um éleo € 0 efeito causado pelo mesmo quando dé entrada em uma bomba. 0 peso do leo cria uma pressao de 0,090kg/cm* no fundo de uma coluna de 1m de dleo. Assim, para calcular a pressao no fundo de uma coluna de dleo, basta multiplicar a altura da coluna, em metros, por 0,09kg/cm?, ou essa altura, em decimetros, por 0,009kg/dm?. 1 1. Un decinetro cUbico de éleo pesa aproxinadanente 0,90 quilos. quadrade € de 0,0090kaf. 1 preseto na base cord de (0,0090 atmosferas (kgf/em*). 2. Se este peso for dividido 3. Una coluna de dois igualmente entre os 100 cecinetras pesaré duas vezes centinetros quadrados da base, ais e a pressio na base da ‘a forga em cada centinetro coluna seré de 0,0180 atmosferas. 0 peso do dleo gera pressao Aplicando esse principio, consideremos, agora, as condigées em que 0 reservatorio esta localizago: acima ou abaixo da entrada da bomba. Quando 0 nivel do dleo estd acima de entrada da bomba, uma presso positiva forga o dleo para dentro da bomba 16 1, Se 0 nivel de éleo estd 30 decinetros acina da entrada da borba... 2. ...a pressdo aqui € de 30 x 0,0050 oy 9,27 Va atrosferas, A bonbe esté serdo alinentada con Um pressio positive, 0 nivel de dleo acima da entrada alimenta a bomba Por outro lado, izado abaixo da entrada da bomba, se o nivel do dleo estiver 10% um vécuo equivalente a 0,09kg/cm?, por metro, sera necessério para levantar o dleo até a entrada da bomba. Na verdade, 0 dleo nao é levantado pelo vacuo, mas é forgado pela pressdo atmosférica no vao criado no orificio de entrada, quando a bomba esté em operacdo. 3. Seo nivel de dleo esté 30 decimetros abaixo 30ém da entrada de bonba. «sh un vécuo equivalente 0,27 atnosferas sonente p: succionar 0 éleo. 0 mecanismo da bonba cria una condicgo de pressao negativa. 0 nivel de dleo abaixo da bomba recuer um vécuo para que 0 6leo seja succionado WV Observacao A qua e os varios fluidos hidrdulicos que resistem ao fogo s80 mais pesados do que 0 dleo e, portanto, requerem mais vacuo por metro de levantamento A pressao atmosférica alimenta a bomba A bomba & normalmente alimentada pelo dleo proveniente da diferenca de pressao entre o reservatério e sua entrada. Normalmente, a pressdo do reservatério € a presséo atmosférica, ou seja, Tkg/cm? E necessério ent3o criar um vécuo parcial ou uma pressdo reduzida para que haja fluxo. A figura seguinte demonstra um tipico macaco hidrdulico, ou seja, um simples pistao alternado Puxando-se 0 pistdo cria-se um vacuo parcial na camara de bombeamento. A pressao atmosférica no reservatdrio empurra 0 dleo, enchendo 0 vao Numa bomba rotativa, as camaras sucessivas aumentam em tamanho ao passarem pela entrada, Ct iendu-se assim ume condigae idéntica. curso de sucglo, 0 pista da bonba se move 2. Um vazio ou um vécuo parcial ypa_aunentando a sua cimara de bonbeanento. » & criada neste espace 1. Ea {pore indro 3. A pressiio atmosférica age neste o éleo para a cara, preencherdo Se for possfvel formar um vécuo completo na entrada, haverd entao 1kg/cm* de pressao para empurrar 0 6leo para dentro da camara. Entretanto, a diferenca de pressées deve ser bem menor. Primeiramente, os Ifquidos se vaporizam no vécuo total e@ isto provoca a formagao de bolhas de ar no dleo; as bolhas atravessam a bomba, explodindo com forga considerdvel quando expostas & pressdo na safda e danificando a bomba. Mesmo que o dleo tenha boas caracteristicas de vaporizagao, como 0 dleo hidrdulico, por exemplo, uma presséo muito baixa na entrada (alto indice de vécuo) permitird que escape o ar misturado ao dleo. Essa mistura de ar com 6leo pode causar cavitagao. Quanto mais répido a bomba girar, menor seré essa pressao, aumentando, assim, a possibilidade de cavitacao ‘wis — E a situagao em que 0 Iiquido indo preenche inteiramente o espaco existente. Geralmente, a cavitacdo esta associada a entrada da bomba. / Amaioria dos fabricantes de bombas recomenda um vécuo maximo de 0,85kg/cm* absoluto na entrada da bomba. Assim, com uma pressao de 1kg/cm?, resta uma diferenga de 0,15kg/cm? a empurrar 0 6leo para dentro da bomba. Evitando-se uma altura excessiva, as linhas de entrada permitem a suavidade do fluxo com 0 minimo de atrito. 19 Se as conexées de entrada nfo forem bem vedadas, © ar & pressdo atmostérica concentra-se na drea de baixa pressao e entra na bomba. Essa mistura também & inconveniente e barulhenta, mas € diferente da que provoca a cavitagio. 0 ar, quando exposto & pressdo na safda, & comprim’ formando um amortecedor, e nfo cede violentamente Nao se dissolve no dleo, mas entra nos sistemas como bolhas compressiveis, que causam operacées irregulares na vélvula e no atuador. ‘Aeracdo € 0 ar existente no fluido hidréulico. \ JA aeragdo excessiva faz com que o fluido tenha aparéncia leitosa © com que 0s componentes operem irregularmente | devido & compressibilidade do ar retido no fluido. ; Como € criada a pressdo A pressdo resulta da resist@ncia oferecida ao fluxo do fluido. A resisténcia ocorre em funcao de: 1. carga de um atuador; 2. restrico ou oriffcio na tubulagao. A figura a seguir exemplifica uma carga sobre um atuador. 0 peso de 1 000 quilogramas oferece resisténcia ao fluxo sob o pistdo c cria pressao no dleo. Se 0 peso aumenta, o mesmo acontece com a pressao. A forga 6 de 1 oookgf. 2. A area € de en? A pressio s 1000 : 10 = 100kg/ex Na figura seguinte, uma bomba em deslocamento de 101/min tem uma vélvula de seguranca regulada para 70kg/cm?, Vigava na sefue ¢ ume simples Lorneira Se esta torneira estiver totalmente aberta, 0 deslocamento do fluxo da bomba se processa sem restrigao németro. ra pressio no n 1. Quanco a tornetra esté totalmente aberta, ado 0 Flux da restricdes nba pode atravessé-la TT ° 2. NBO hd presto nesta ndigzo. 21 Suponhamos, agora, que o registro seja gradativamente fechado. Isto oferecerd resist@ncia av fluxo, causando aumento de pressao. Quanto maior restrigao, tanto mais pressao haverd para empurrar os 101/min através da torneira. sem a vélvula de seguranga no circuito, teoricamente, nao haverd limite & pressao. Na realidade, alguma coisa teria que ceder au, entao, até mesmo a bomba poderia parar e acionar o motor elétrico. Em nosso exemplo, se forem necessdrios 70kg/cm? de pressdo pare empurrar 0 Gleo através da abertura, a vélyula de sequranga se abriré. A pressdo, porém, permanecerd 70kg/cm? 3. medida que o fluxo for restringido pelo fechanento gradual da torneira... IAT Oe ca pressto aumentard Restringindo-se ainda mais 0 registro, passard menos dleo através do mesmo e mais na vdlvula de seguranca, como se vé na figura seguinte 22 5. Quando 2 vélvula de seguranca permitir passagem parcial ou total do fluxo... oo = Se" Vélvula de seguranca +++0 mandnetro acusaré 0 ajuste de requlagen da valvula de seguranca. a Se o registro estiver completamente fechado, toda 2 vazdu passard pela vdlvula de seguranga com 70kg/cm?. Pode-se concluir, pelo exemplo acima, que uma vélvula de seguranca ou um couponente que limite a pressao sempre deve ser usado quando, nos sistemas, sp utilizem bombas de deslocamento positive. Bombas de deslocamento positivo criam o fluxo A maioria das bombas utilizadas nos sistemas hidrdulicos € classificada como bombas de deslocamento positivo. Isto significa que, com excessao de variagdes na eficiéncia, © deslocamento € constante a determinada press3o. A saida € positivamente separada da entrada, de forma tal que o fluido que entra na bomba € forgado para o pdrtico da safda. A fungao da bomba é criar o fluxo; a pressio € causada pela resistencia a esse fluxo. Hd uma tend&ncia comum em responsabilizar-se a bomba Por qualquer perda de press que ocorra. Com poucas exvessdes, 23 a perda de pressao sé ocorre quando hé vazamento total. Exemplo Una bomba desloca 10 litros por minuto sob um pistdo de 10cm? de érea para levantar um peso equivalente a 1 000 quilogramas Enquanto 9 peso estiver sendo levantada ou mantida pelo.dleo hidraul ico, a pressdo ser de 100kg/cm? (1000 : 10 = 100kg/em?). Mesmo que um furo no pista deixe escapar 8 litros por minuto, a 100kg/cm* a pressao serd mantida constante, enbora o levantamento se processe mais lentamente. A figura abaixo ilustra essa condigao. 1. Se 8 Litros por minuto sao peraidos através de um vazanento. . 2... 0 6leo niio peraico (2 1pm) deverd ainda levantar o pistao, 3. Assim existiré ainda une forca Vazanento no cilindro Ge. cong sobre 0 éleo © 0 presséo, dessa forma, serd mantida, l _ A perda total da pressio no sistema 86 € provocada pela perda total do fluxo da bomba Assim, a bomba poderd estar desgastada, perdendo praticamente toda sua eficiéncias porém, sua pressao seré mantida 2 pressdo mant ida no é um indicador das condigdes da bomba E necessdrio medir-se o fluxo numa dada pressdo para se determinarem as condicbes da bonba. Fluxo em paralelo e em série Objetivos distinguir seqiiéncias de movimentos em esquemas hidrdulicos; identificar circuito com fluxo em paralelo © circuito com fluxo em série; demonstrar que em fluxo em série as pressdes so somadas. Fluxo em paralelo Uma caracterfstica peculiar a todos os Ifquidos € 0 fato de que eles sempre procuram os caminhos que oferecem menor resis Assim, quando houver duas vias de fluxo em paralelo, cada qual com resisténciea diferent a pressdo s6 aumenta o necessério 0 fluxo procura sempre a via mais fécil 1. 0 6le0 pode escolher 3 vias de passagem. Jatm abre vélvula A 2. Ele esco porque ¢ requeridia una pressa: de apenas 7atm. 0 manne! Junto & bonba, acusaré una | pressao ge 7atn, herd primeiro "Am" lwatm abre vélvula 8 90000 | Ziatn abre vélwiac | L Fluxo em vias paralelas 25 Fluxo em vias paralela: Observacao Da mesma forma, quando a safda da bomba for dirigida a dois atuadores, © que necessitar de menos pressdo se movimentaré primeiro. como € diffcil batancear cargas com exatidéo, os cilindros que devem ter sincronismo de movimentos te so ligados mecanicamente 26 Fluxo em série - Nio existe resisténcia ao Fluxo aqui. As este manémetro registra pressio 0. Neste ponto una mola equivalente a Tate resistencia ao Desta forma, 0 metro acusa 7ata. resisténcia de tWatm, mais a queda de pressdo de 7atm a vélvula As presses acina sto somadas e 0 mandnetro acusa 21 atmosferas. Con una queda de pressdo de 21 atmosferas aqui econ una mola equivalent 2iatm neste ponto, eso fe “2atn neste ponto. ar Queva de pressdo através de uma restrig&o ou oriffcio Objetivo « identificar as variagdes do fluxo através de uma restrig30 ou orificio. Un orificio & uma passagem restrita em uma linha hidrdulica ou em um componente, utilizado para controlar 0 fluxo ou criar uma diferenga de pressdo (queda de pressao). Para que haja fluxo de dleo através de um oriffcio, deveré haver uma diferenga ou queda de pressio Inversamente, se n8o houver fluxo, n3o haveré queda de pressao. Considere a condi¢ao do oriffcio na figura seguinte. A presso € igual nos dois lados; assim sendo, nao haverd fluxo / ox eo ponto. a / orificio Uma pressdo maior em A forga um Fluxo no sentido da esquerda para a direita 28 0 dleo passa através do orificio, como mostra a préxima ilustragao. 4. Un acréscimo de 3. .-.causaré a passagem de dleo presséo aqui... através do orificio. 6. A queda de pressio seré de 50 para 10kg/em* ou de 4okg/on* (40atm) . 7. Neste caso a queda de pressdo é sonente de latm e 0 fluxo serd menor. Seo fluxo for bloqueado depois do oriftcia, @ pressdo se iguala imediatamente nos dois lados da restri¢ao, de acordo com a lei de Pascal. Observe a figura seguinte 29 . Se a passagem & bloqueada apés 0 orificio, 0 fluxo cessa. A presto seré, entia, igualada em anbos os lados do orificio. Observacéo Esse principio € essencial as operagées de muitas vélvulas controladoras de pressdo compostas (balanceadas). Pressao e carga de trabalho Objet ivos . demonstrar que a pressao € proporcional & carga; « demonstrar que a forga € igual ao produto da pressao pela drea; . demonstrar que a pressao € forca aplicada por unidade de area. Pressao A pressao € proporcional & carga € a leitura do manémetro indica, em kg/cm*, a carga do trabalho a qualquer momento. A pressio € igual 4 forca dividida pela drea do pista. E expressa pela formula: p= A LL" | ond pressao, em kg/cm? forca, em kg » area, em cm? Observacao 0 aumento ou decréscimo na carga resultard num aumento ou decréscimo na pressdo de operacao. 3 A forca € proporcional a pressao e 8 drea Quando se utiliza um cilindro hidrdulico para fechar ou prensar, @ forga gerada pode ser calculada por: Como exemplo, suponhamos que uma prensa hidrdéulica tenha uma regulagem de 100kg/cm* de pressao e essa pressao seja aplicada numa drea de 20cm*. A forca gerada seré de 2 000kg, como se vé na figura sequinte Valvula de seguranga 1.Se esta véluula for regulada 2 100kg/cn* aryl tiver 200m"... 2 forge atuante_— 100 x 20 = % 000kg. A forca € igual ao produto de pressao pela drea 32 Computando a drea do pistao Calcula-se a drea de um pistao pela formula: A= 0,7854 . d? onde A= rea, em cm? d= diametro do pistao, em cm Da formula bésica P=. deduzem-se: A 33 Velocidade do fluido hidréulico Objetivos . demonstrar que a velocidade do atuador varia em fungo da drea do pistao e do volume de fluido admitido no mesmo; . demonstrar que a velocidade do fluxo através de um tubo varia ao quadrado do diametro; . calcular o diametro interno do tubo usando tabela monograt ica. ‘Atuador e encanamento 0 atuador pode scr Vincar ou retative (cilindre ou motor) A velocidade de ambos depende de suas dimensdes e do fluxo que estado recebendo Para relacionar o fluxo a velocidade, considera-se 0 volume que deve preencher o atuador para percorrer uma dada distancia. A relagao € a seguinte: Vols a v onde: V = velocidade, em dm/min Vol/t = V.a a= érea, em dm? Vol/t = volume/tempo, em L/min Concluimos com isso que: » @ forga ou torque de um atuador 6 diretamente proporcional 8 pressao e € independente do fluxo; = Sua velocidade dependeré da quantidade de fluxo, dispensando-se a pressao. Velocidade na tubulagao A velocidade com que 0 fluido hidrdulico passa pela tubulacao € um fator importante e digno de consideracao pelo efeito de atrito que a velocidade acarreta. Geralmente, as faixas de velocidade recomendadas sa 1 Tinha de succdo... 6 a 12dm por segundo = 0,6 a 1,2m/seg _/( “Tinha de pressdo... 20 a 60dm por segundo = 2 a 6m/seg pagent eescsscceer a Recomenda-se baixa velocidade para linha de succao visto que pouca queda de pressao pode ser tolerada. Deve-se notar que: 1. A velocidade do fluido através de um tubo varia inversamente ao quadrado do diametro interno do tubo. As figuras abaixo nos mostram que dobrando 0 diametro interno de um tubo, quadrup]icamos a sua area interna; assim, a velocidade serd apenas 1/4 no tubo maior Diminuindo-se 0 diametro pela metade, a metade sera diminuida de 1/4, quadruplicando a velocidade do fluxo. 1, Suponhanos que este tubo tenha um dlanetra duas vezes maior que Para que tenhanas a mesma drea do primeiro serian necessdrios 4 um outro tubo qualquer tubos com este didmetro. 35 2. Normalmente, © atrito do 1fquido num tubo € proporcional & velocidade. Todavia, se o fluxo for turbulento © atrito variaré em fungo do quadrado da velocidade. 0 atrito cria turbuléncia no fluido oferecendo resist@ncia ao fluxo, resultando na queda de pressdo através da linha. 3. Se a velocidade do fluxo (1pm) +0 mesmo Fluxo (pm) através deste tubo fosse de Son ceveria passer com una por segundo. velocidade 4 vezes maior, ou seja, 20cm por segundo. Se 0 fluxo na tubulag8o menor tornar-se turbulento, o atrito seré 16 vezes maior que aquele existente na tubulapdo prinéria. Procedimento para determinacao das dimensées do encanamento Se forem dados o deslocamento da bomba e a velocidade do fluxo, usa-se esta férmula para calcular a area interna do tubo: L/min 0170, sendo A em om® | | velocidade (m/s) | Quando so conhecidos os dados de deslocamento e a area, a velocidade sera: Vmin . 0,170_ area (cm?) Velocidade (m/s) = 36 A figura seguinte é uma tabela monogréfica, util para: selecionar o dimetro interno se o fluxo for conhecidos . determinar precisamente a velocidade sendo o tamanho do tubo e o fluxo conhecidos. Para usar a tabela, coloque uma régua ligando dois valores conhecidos e leia o valor procurado na terceira coluna. Baseado na férmula: 300 2) _ —iitros/min x 0,170_ Area (en om) = ~Yetoc.(metros/seg) J. Se nesta Iinha percorren SOlpm... E 5-5 E 4-4 4— 100 a4 fe un tubo de 3/4 M_e3% € usado. 3-3 ‘50, [8° p98 Meio recomendado para as Linhas ce entrada —~f 10 3 § FE, [5 » og & EC E 2 8. § éxino t— 5 b é a3 ® recomendace Fg r a Be & para as linhas 4 ok oe pressio f— sg 8: : a ar i » " $ gf i E-® as velocidade hth © fluido seré r 3 metzos/seg. Velocidade - metros por segundo 37 Trabalho e poténcia Objetivos . nunciar os conceitos de trabalho e poténcia; « demonstrar transformagies de paténcia do sistema internacional em unidades inglesas; « demonstrar problemas de aplicag3o de poténcia a sistemas hidrdulicos. Trabalho Quando se movimenta uma force por determinada distancia, efetua-se um trabalho. trabalho = forga . distancia Expressamos 0 trabalho em quilogrametros (kgm). Por exemplo, se um peso de 10 quilos for levantado 10 metros, o trabalho seré: 10 quilogramas x 10 metros = 100 quilogrametros (kgm) A formula acima nao considera a velocidade em que o trabalho € feito. Poténcia 0 trabalho realizado por unidade de tempo chama-se poténcia. poténcia = forge . distancia | | trabalho ‘tempo tempo A _unidade padrao de poténcia é o cavalo-vapor (cv), que equivale a levantar 75kg a um metro de altura em um segundo. Também existe o equivalente em poténcia elétrica e calor. lev = 0,986HP Jev = 4 S00kgn/min ou 75kgn/s Jev = 736W (poténcia elétrica) Tcv = 41,88TU/min = 10,52kcal/s THP = 33 0001b-pé por minuto 1HP = 746W THP = 42,4BTU/min A poténcia necessdria para movimentar 11/min a uma presséo de 1kg/em* € equivalente a 0,0022cv. Portanto cv = vazdo (1/min) . pressao (ka/cm*) . 0,0022 4 Todavia, a poténcia requerida para girar a bonba deveré ser um pouco maior, desde que o sistema ndo tenha 100% de eficiéncia. Na prética usa-se a seguinte férmula: Q . cy = —Vémin_. kaven? co: BP 426 Ale 39 Para o Sistema Inglés, a cquivaléncia ¢ expressa pela seguinte férmula: HP = 0,0007GPM . PSI onde: HP = cavalo-forca lous GPM = galdes por minuto — - PSI = libras por polegada quadrada Poténcia e torque Se for necessério converter cv em torque ou vice-versa, em qualquer equipamento rotativo, sem computar pressao e fluxo, teremos: torque = 228+ £% | oy rpm cy = torque ._rpm 725 0 torque nesta fdrmula serd dado em kgm. Também torque (Ib/pol) . rpm 63 025 HP = no Sistema Inglés. Simbolos graficos e diagramas de hidrdulica Objetivos . Classificar simbolos hidrdulicos; . Classificar diagramas e conhecer seus enpregos. Simbolos gréficos de hidrdulica Us circuitos hidrdulicos e seus componentes sdo representados de diferentes maneiras. Dependendo do que a figura deve comunicar, pode ser um desenho representando o préprio componente, um corte mostrando a construgao interna, um desenho grafico que demunstre a funyau ou a combinacao de quaisquer dos trés. Os simbolos gréficos séo simples figuras geométricas, sem inten¢do de mostrar a forma de construgdo interna do componente, mas somente sua funcio no circuita Diagramas representativos Um diagrama representativo & usado, principalmente, para mostrar a disposi¢do do encanamento de um circuito. Os sfmbolos s4o desenhos dos contornos que mostram a forma externa efetiva dos componentes e encanamento até as vérias aberturas das unidades. Os diagramas representativos tém pouco valor para instrugao ou para a solugao de problemas, a pois nao mostram a construgo interna ou fungao dos componentes. C - Diagrana reoresentativo Diagrama representativo Diagramas em corte 0s diagramas em corte contém muitas informagdes sobre a operacao de um circuito e sobre a construgao e operagdo de seus componentes. Esses diagramas sao ideais para instrucao e sao largamente usados para esse Fim. Devido ao tempo e ao custo envolvidos, raramente sdo feitos para outras finalidades. Fregiientemente, fazem-se miltiplos diagramas em corte, cada um mostrando uma fase diferente da operagao da cirruito Cédigos de cores ou desenhos sao usados nas Tinhas, para demonstrar a fungao do fluido durante a fase de operagdo que estdé sendo representada. 2 o) ) reno (ey (iH) «a Diagrama em corte « wo THD Le or | LT] © oa ww Diagrama comb inado Diagrama gréf ico Linhas Canos hidrdulicos, tubos e passagens de liquido sao demonstrados como linha individual, conforme se vé na figura seguinte. Ha tres classificagoes basicas: Uma linha de trabatho (sélida) transporta o fluxo principal no sistema. Para efeitos grdficos, isso inclui a linha de entrada da bomba (sucgao), linhas de press3o @ linhas de retorne ao tanque. 43 . A linha piloto (tracejado comprido) Uransporta u Fluide usado para controlar @ operagdo de uma valvula ou um outro componente. . A linha de dreno (tracejado curto) transporta o vazamento de dleo para o reservatdrio. 5. A Linha piloto opera una vélvula ou un outro controle (Linha trace jada ‘conprida). Reservatério 1. RNa Ue entious Ue uss borba 6 uma linha sélida. 3. A Linha de pressdo tanbén € s6lida. Motor hidréulico A linha de dreno transporta 0 vazamento de leo a0 reservatério (linha tracejada curta). ‘so igualnente linhas de trabalho (sélidas). a4 Trés classificacdes de linhas hidrdulicas Componentes rotativos Un circulo & 0 simbolo bésico para os componentes rotativos. Triangulos (cheios) de energia s8o colocados dentro dos simbolos para demonstré-los como fontes de energia (bombas) ou entao como receptores de energia (motores). Se o componente for unidirecional, © simbolo conterd um Gnico triangulo. Una bomba ou motor reversfvel & desenhado com dois triangulos. Observe a aplicagas dos sfmbolos nos desenhos seguintes. 1. 0 triangulo de energia 2, Dols triéngulos con 0 vértice voltado indicam que a bonba para cina mostra pode operar nos dois ‘2 bonba como una sentidas de rotaglo. fonte de energia, ‘Bonba Borba reversivel Quando un vértice 4, Dols trisngulos aponta o centro do mostram reversibilidade cfrculo 6 sinbolizado = motor hidréulico un motor hidréulico bidirecional | (receptor de energia). Motor (unidirecional) Motor reversfvel Um circulo com um triangulo cheio (de energia) simboliza uma bomba ou um motor hidrdulico Cilindros Um retangulo com indicagées de pistao, haste e pdrticos representa um cilindro, como se vé na figura seguinte. Um cilindro de simples efeito € demonstrado aberto no lado da haste com apenas um pértica no lado da cabeca. Um cilindro de duplo efeito aparece fechado com dois pdrticos. 45 1. Assim € simbolizads ‘a haste do pistio. 2. Os tragos nostran 0 pistao. 3. Esta é a conexdo 1. Aecim 6 simolizada a haste do pistao. NN 2. Estas sto cconexves. 3. Os tragos nostram © pistao. Cilindro de simples agao valvulas 0 simbolo basico de uma valvula é um Cilindro de dupla agao quadrado ou invdlucro. Para indicar passagens e direcdes de fluxo 80 adicionadas setas a esse simbolo, . AS vélvulas de posicionamento indef inido, tais como as vélvulas de seguranga, tém um Unico quadrado. Presume-se que estas tém varias posigdes entre totalmente aberta e totalmente fechada, dependendo do volume de Iiquido que as atravessa 46 1. Sinbolo bésico. 2. A linha piloto rostra LS ‘operagio por pressdo. —d om Vista A \ 4, A seta indica ajuste de press%o varidvel Valvula de seguranca (infinitas posices) . As vélyules de posicionamento def inido so as vélwulas direcionais. - deus Stmbolos contem um quadrado individual para cada posicdo em que a vélvula pode ser movida. — — Trés quadrados 2. As conexties sdo 3. As setas Indicam significan que a desenhadas no 8 trajetéria e valvula ten! quadrade central ou a diego da Fluxo. | 3 posigtes. ra posigao neutra, \ —~* | _ Valvula direcional (posigdes definidas) a7 Simbolo para o reservatério 0 reservatério, de modo geral, & representado por um retangulo. Un reservatdrio exposto & pressao atmosférica € representado por um retangulo aberto na parte superior, enquanto para um reservatério pressurizado a representagao é de um retangulo fechado. Por conveniéncia, varios desses simbolos podem ser desenhados num circuito, apesar de haver apenas um reservatério. As linhas de ligacdo so desenhadas até o fundo do sfmbolo quando estas terminam abaixo do nfvel do fluido no tanque. Se uma linha termina acima do nivel do fluido, desenha-se esta acima do sfmbolo. vélvula direcional Motor hidréulico Bomba \ \ | | I uu iL ws 2. Nam tanque, a linha que 1. 0 recervatério deve aor termina baixo do nivel do desenhado tantas vezes ble0 & desennaca tocando cqantas foren convenientes. 0 fundo do sincolo. Diagrama grfico de um circuito com motor hidréulico bidirecional 48 Conc lusao A figura anterior mostra um diagrama grdfico completo de um circuito hidrdulico. Nota-se que ndo hd tentativa de demonstrar o tamanho, a forma, a localizacao ou construcao de qualquer componente. 0 diagrama mostra a fungao e as conexdes, sendo, assim, suficiente para o trabalho. Simbologia 1. Linhas e suas fungdes . Linha de pressao t Ue Linha de dreno Linha de contorno, Delimita um conjunto de fungSes em um dinico corpo . Conector Linha flexivel + Unido de Tinhas Linhas cruzadas ndo-conectadas Diregao do Fluxo Linha terminando abaixo do —_+—_ Reservatério aberto 3 atmosfera Lh nivel de fluido 49 Linha terminando acima do nivel de Fluide Linha sob carga Plugue ou conexdo bloqueada tye Restricao fixa Restrigéo varidvel 2. Bombas Bomba simples, deslocamento fixo ' gS Bomba simples, deslocamento varidvel Bomba reversivel com dois sentidos de fluxo 3. Motores e cilindros Motor rotativo, deslocamento fixo Motor reversivel, dois sentidos de fluxo Motor oscilante oO Motor rotativo, deslocamento varidvel 50 4 Outros Cilindro de simples agdo com retracao por mola Cilindro de agao simples com avango por mola Cilindro de dupla acéo Cilindro com haste dupla Cilindro com dois amortecedores f1xos Cilindro com dois amortecedores reguldveis Cilindro telescépico Eixo com rotagéo em um unico sentido Eixo com rotagao nos dois sentidos (reversivel) Mandmetro Terménetro 51 Rotametro (medidor de fluxo) Motor elétrico Acumulador por peso Acumulador por mola Acumulador por gas (genérico) Acumulador por gés com bexiga Acumulador por gés com membrana Acumulador por gis com pistao Filtro Aquecedor na linha Regulador de temperatura sem representacao das linhas de fluxo do meio refrigerante Regulador de temperatura (as setas indicam que 0 calor pode ser introduzido ou dissipado) Intensificador de pressao Pressostato 5. Vélvulas - simbolos bésicos =i — & a oo a) Vélvula de retengdo sem mola Vdlvula de retencao com mola Valvula de retengao pilotada para abrir Valvula de retengao pilotada para fechar Vlvula de retencao dupla ou geminada Vélvula agutha Componente bésico de vélvula Vélyula de passagem Unica, normalmente fechada 53 ) 6. Valvulas - exemplos 54 a 5 fio AL Ed Ty Lu oy] Vélvula de passagem nica, normalmente aberta Duas conexdes bloqueadas Ouas diregdes de fluxo Duas diregdes de fluxo inter] igadas Uma direcdo de fluxo em tandem e duis bloqueios Quatro conexdes bloqueadas Passagem de fluxo bloqueada na posigao central Simbolo para vélvula de miltiplas vias (as setas mostram a direcao do fluxo) Vélvula direcional, duas posigées, duas vias Valvula direcional, trés posigées, quatro vies (centro abertu) ° Valvula de posicionamento infinite (indicado por barras horizontais de centro fechado) Valvula desaceleradora normalmente aberta Vélvula de seguranca gy velwi. Adare Frese Vélvula de descarga com dreno interno controlada remotamente Valvula de seqiiéncia atuada diretamente e drenada externamente Valvula redutora de presséo Valvula de contrabalango com 3 reten¢ao integral : dL Vaal fore de consiobone Cy ek! om Detalhado pot 1 1 | t L Simplificado wifiletaa Detalhado | A “i TT Ling) Simplificado ob Txt a 56 Vélvula controladora de fluxo com compensagao de pressdo e temperatura com retencao integral Valvula seletora de manémetro simples Valvula seletora de mandmetro com manémetro incorporado Vdlvula de controle direcional de quatro conexdes, quatro vias e duas posigées. Operada por pressao através de uma vélvula direcional piloto, comandada por solendide, com retorno de mola Vélvula de cortrole direcional de quatro conexdes, quatro vias e trés posigdes Operada por pressdo através de uma vélvula direcional piloto, comandada por solendide com centragem por molas

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