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Colegio Tecendo Linguagens Lingua Portuguesa - 7° ano @IBER 2018 Diretor superintendente Diretore editorial Ascossoria pedagégica Editoras Assossoria editorial Revisores Secretaria editorial e procossos Cocrdenadora do arto ‘Assistente de erte Assistentes de ieonografia llustrador Assistonte de produgio gréfica Projeto gréfico @ capa Imagens da capa Diagremagéo Jorge Yunes Celia de Assis Valdeci Loch Esther Herrera Levy e Adriane Gozzo RAF Editoriae Servigos Denise Santos e Equipe RAF Elea Mi2ue Hota Fujinara Karina Monteiro Aline Benitez Victoria Lopes e Irene Araujo sJotah Marcelo Ribeiro Departamento de Arte -IBEP Departamento de Arte ~IBEP Nany Produgoes Grafices (C1P-BRASIL. CATALOGACAO NA PLBLICACAO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DELIVROS, RI os Sed, tive, Tania Anal ‘Tecendo inguagens : lingua portuguesa : ano Tania Annral Olvera, Ley Aparecida Melo Ara, 8. ed, Baru (SPh IBEP, 2018 Soap. Sem Inchuibiblograia ISBN 9TS88-42-41441 ahino) ISBNSTEAS-MIGL488 (professor) (Teeendo linguagens) |- Lingua portuguesa - stud ¢ensino (Easno fundamentab,L Ara, Lucy Aparocida Mel, Tull Série isszsTs copsna (CDU: 7330168111343 Leandra Felicda Cruz-Bibeciria ~CRB-T16138 lom2018 7092018 ‘Ob textos eas imagens reprodustos nesta colacio tim ns exlsivaonte dis ‘ho representa qulguo po do resorandazae do procul ou rpesds por pore dos) sutra) ou Gaeta. 5# adigde — Sido Paulo - 2018 seprsenchege inte Todos os direitos reservados. Ls IBEP N APRESENTACAO Caro aluno e cara aluna, Imaginamos que vaces estejam ansiosos por saber 0 que Ihes trazem as péginas deste livro e, por isso, adiantamos algumas respostas. Esta obra foi concebida para jovens que gostam de falar, de trocar ideias, de expor suas opinides, impresses pesso- ais, de ler, de crar, de escrever, enfim, jovens que gostam de fazer descobertas indivi- dual ov coletivamente e de se relacionar com as pessoas ao seu redor. O nosso propdsito ¢ despertar em vocés, ou mesmo reforcar &queles que [4 esto despertos, o desejo de apropriagao da lingua portuguesa como 0 instrumento que in- termedeia 0 seu contato com as varias esferas de suas relagGes: a familia, @ escola, 0 baitro,a cidade, o pais... mundo! Esto duvidando disso? Aguardam os proximos capitulos e verao que estamos cer tos. Este livo traz ferramentas que possibilitam tornar as aulas bem movimentadas, cheias de surpresas. Vocés terao oportunidade de ler e interpretar textos dos mais va- riados géneros: causos, mitos @ lendas do Brasil e de outras regides do planeta, textos teatrais, poemas, textos retirados de revistas e jornais, textos instrucionais, histérias am quadrinhos e muito mais. Mas nao estamos rodeados apenas de textos escritos, Vivemos um tempo em que a midia digital, a imagem, o som, os gestos, a palavra falada ou escrita ora se juntam pata construir os atos comunicativos, ora se ampliam, dando acesso a miltiplos cami- nnhos que facilitam @ comunicagéo. Assim, para melhor interagir cam as pessoas e com 0 vasto universo das realidades que existem, ou que imaginamos existi, precisamos desvendar o sentido de todas essas linguagens. Acreditem: voces tém uma capacidade infnita para assimilar conhecimentos e uma responsabilidade imensa por deservolvé-los, amplié-Ios e compartilhé-los. Pesquisem, expressem suas ideias, sentimentos, sensagées; registrem suas vivéncias; construam € reconstruam suas histérias; sonhem, emacionem-se, divrtam-se, leiam por prazer; lutem por seus ideais e aprendam a defender as suas opinides, oralmente e por escrito. Nao sejam apenas espectadores na sala de aula, mas agentes, alunos atuantes. Das- se modo, 0 ambiente escolar Ihes seré sempre agradavel e encantador; as atividades propostas neste liv @ por seu professor terao mais sentido; voc8s descobrirdo como a lingua portuguesa é multifacetada, abrindo varias possibilidades de uso e, com certeza, experimentardo, a cada dia, @ alegria de aprender. Um abrago! As autoras CONHEGA SEU LIVRO ABERTURA | Apresenta a lista dos contetidos que sero estudados em cada um dos capitulos da unidade. A>) woo mesann © comneacio (4 PARA COMECO DE CONVERSA } Momento inicial de cada capitulo, propde uma discussao prévia sobre ‘tema a ser estudado, PRATICA DE LEITURA Apresenta textos de diferentes géneros, tematicas e extensdes, relacionados ao cotidiano € as vivéncias do aluno. | —= ' GLOSSARIO Apresenta 0 significado de algumes palavres do texto lido. Essas palavres aparecem destacadas no texto. CONHECENDO 0 AUTOR Apresenta uma pequena biografia do autor do texto lido. POR DENTRO DOTEXTO Apresenta questées de compreenséo, e interpretacao do texto lido na Pratica de leitura, LINGUAGEM DOTEXTO Analisa aspectos da linguagem do texto lido, sua construgao e forma. MOMENTO DE OUVIR Convida 0 aluno a um momento de partilha, em que ele escutard varios géneros de textos. TROCANDO IDEIAS Permite a discussao oral sobre algum assunto relacionado ao texto ‘rabalhado na Pratica de leitura, Desenvolve a capacidade de argumentacao. CONVERSA ENTRETEXTOS Propée a comparacao entre textos do capitulo no que diz respeito 2 tematica, estrutura, linguagem etc. REFLEXAO SOBRE USO DA LINGUA Apresenta uma teflexao sobre os aspectos gramaticais da lingua escrita e oral. APLICANDO CONHECIMENTOS Apresenta atividades para © aluno colocer DE OLHO NA em pratica o que ESCRITA aprendeu na secao a= Reflexao sobre o auredes uso da lingua. para que o aluno conhega a ortografia da lingua aprenda a escrita correta das palavras. HORA DA PESQUISA Prope pesquises nas quais © principal objetivo é desenvolver a autonomia do aluno. | NATRILHA DA _ORALIDADE ‘Apresenta questées préprias da lingua oral L PRODUGAO DETEXTO Propée préticas PARAVOCE QUE de producao de E CURIOSO Hebice emnidiatsos ‘Apresenta curiosidades oenereed sobre algum assunto relacionado a tematica do capitulo, AMPLIANDO HORIZONTES [ ‘Apresenta sugestées de livros, sites, filmes para ampliar as leituras feitas no capitulo. PREPARANDO-SE PARA O PROXIMO CAPITULO Apresenta atividades que exploram o tema do capitulo seguinte. icones © Use 0 dicionario @) Atividade oral As atividades escritas presentes nas segdes e subsegées do livro devem ser feitas no caderno. SUMARIO UNIDADE 1 LIGADO NA ERA DA COMUNICAGAO Capitulo 1 COMUNICAGAO EM DIFERENTES LINGUAGENS, » Para comeco de conversa > Pratica de leitura Texto 1- Cronica \Comunicaeao, Luis Fernando Verissimo} POR DENTRO DO TEXTO. LINGUAGEM D0 TEXTO > Reflexdo sobre 0 uso da lingua Cédigo, lingua e linguagem Discurso, situagao de comunicacao e interlocutores APLICANDO CONHECIMENTOS, > Hora da pesquisa > Pratica de leitura Texto 2 Tola (0 orto, Edvard Munch) POR DENTRO DO TEXTO. » Trocando ideias > Hora da pesquisa > Na trilha da oralidade Exposi¢ao de obras de arte » Reflexao sobre o uso da lingua 14 “ 16 16 18 20 21 21 23 24 ar 27 27 28 29 31 31 31 32 Formas nominais do verbo: infinitivo, participio e gortindio APLICANDO CONHECIMENTOS. » Pratica de leitura Texto 3~Mensagens instantaneas por aplicativo POR DENTAO DO TEXTO > Produgéo de texto Mensagens instantaneas > Pratica de leitura Texto 4 Carta pessoal (Foi Nao fou Foi, ies Lacorda) POR DENTRO BO TEXTO » Conversa entre textos Trocando ideias » Reflexao sobre o uso da lingua ‘Sujeito e predicado Tipos de sujeito APLICANDO CONHECIMENTOS. » Producdo de texto Cronica v 32 35 35 38 36 38 38 33 39 42 43 45 46 48 49 50 51 51 Ampliando horizontes rando-se para 0 réximo capitulo Capitulo 2 COMUNICACAO E SOCIEDADE. > > comeco de conversa. Prética de leitura Texto 1 Reportagem IW de rtugiadosedeslecsdos eresce.am 2016 68 0 imsiorj rogistrado, Viviane Souzs) POR DENTRO 00 TEXTO Trocando ideias Pratica de leitura Texto 2 - Noticia (500 imigranteserefvgiades so reegatadoe em um unico diana Mediterraneo, FE) POR DENTRO DO TEXTO Conversa entre textos Pratica de leitura Texto 3 - Reportagem Woluntivas brasileira dio asistonta a efvgiados venezuelanes em Roraime, ONU Ses POR DENTRO DO TEXTO. Na tritha da oralidade Podcast - Fake nows sobre refugiados no Brasil Reflexdo sobre 0 uso da lingue Tipos de predicado APLIGANDO CONHECIMENTOS Pratica de leitura Texto 4 —Noticia (Rofugiaao si ¢agreaiz enquento vondie estas em Copacabana, ULI POR DENTAO DO TEXTO Conversa entre textos. Reflexao sobre o uso da lingua Concordancia verbal APLICANDO CONHECIMENTOS De otho na escrita Ged Produgao de texto Comentarios para noticias Ampliando horizon Preparando-se para o préximo capitulo. 53 53 54 54 55 55 87 59 59 59 60 61 62 62 63 68 66 o 67 70 n n 72 8 7 7 80 a1 al 82 82 86 a7 UNIDADE 2 ENTRETENIMENTO E COISA SERIA Capitulo 3 TROCANDO PASSES 90 » Para comeco de conversa 90 > Prética de leitura 1 Texto 1- Antigo de opiniao 31 Violéncio ¢ futebol, Freneisco Djacyr Silva de Souza) POR DENTRO DO TEXTO. 93 LINGUAGEM D0 TEXTO 94 > Pratica de leitura 95 ‘Texto 2- Narragao de jogo de futebol. 95 (Corinthians 1 x Patmeiras 0 - 13152018, Radio Jovem Pen) POR DENTRO D0 TEXTO. 97 UNGUAGEM D0 TEXTO 99 > Conversa entre textos 100 > Reflexao sobre o uso da lingua 102 Preposiedo 102 APLICANDO CONHECIMENTOS: 104 » Trocando ideias 108 > Prética de leitura 105 Texto 3 - Noticia 105 (Caes de rua sao morios para linpareidades russas que sedirdo Copa, ANotciah POR DENTRO DO TEXTO 105 LUNGUAGEM D0 TEXTO 108 » Reflexéo sobre o uso da lingua 108 Verbos transitivos ¢ intransitivos 108 APLICANDO CONHECIMENTOS. 109 » Produgao de texto m Roteiro para narragao de jogo de futebol ....111 » Natritha da oralidade 13 > Hora da pesquisa m3 > Ampliando horizontes. 14 > Preparando-se para o proximo capitulo... 115 Capitulo’ AIMAGINAGAO EM CENA > Para comego de conversa » Pratica de leitura Texto 1- Texto dramatico (Romeu 2 Justa, Wiliam Shakespeare) POR DENTRO D0 TEXTO. LINGUAGEM DO TEXTO Para vooé que é curioso ... > Momento de ouvir Na trilha da oralidade > Pratica de leitura Texto 2-Resenha. {Espetéculo Os Saltimbancos enega casas de cultura, Profeiture de Sao Paulo‘Secretaria Municipal de Cultura) POR DENTRO D0 TEXTO LINGUAGEM D0 TEXTO > Conversa entre textos » De olho naescrita 'S com som deZ » Trocando ideias: » Reflexdo sobre 0 uso da lingua Objetos direto e indireto APLICANDO CONHECIMENTOS. > Pratica de leitura Texto 3- Texto dramatico (Fancasma de camarim, Sylvia Ortho POR DENTRO DO TEXTO LINGUAGEM 00 TEXTO > Produgao de texto Texto dramatico .. > Ampliando horizontes. > Preparando-se para o proximo capitulo 122 130 131 192 133 196 136 137 138 138 140 181 at 144 146 17 147 148, 149, UNIDADE 3 LER E UMA VIAGEM Capitulo 5 OLIVRO EM MINHA VIDA > Para comego de conversa » Prética de leitura Texto 1 -Depoimento (A toca, Lys Bojungal POR DENTRO 00 TEXTO. UNGUAGEM D0 TEXTO » Trocando ideias Conversa entre textos » Reflexao sobre o uso da lingua Estrutura das palavras APLICANDO CONHECIMENTOS > Pratica de leitura Texto 2 Romance Ainfnci, Grastiane Ramos) POR DENTRO DO TEXTO. LNGUAGEM DO TexTO » Reflexdo sobre o uso da lingua Advérbio e locugao adverbial . [APLICANDO CONHECIMENTOS > Hora da pesquisa Para vocé que é curioso » Pratica de leitura Texto 3 - Conto maravilhoso (0s ois pequenos ea bruxa, Cons POR DENTRO DO TEXTO UNGUAGEM DO TEXTO » Momento de ouvir » Pratica de leitura Texto 4~ Carta 20 leitor (antagens ¢desvantagens onr livros imorossoe digitale, Metneus Henviquel POR DENTRO DO TExTO LINGUAGEM 00 TEXTO » Reflexdo sobre o uso da lingua Goesao e coeréncia APLICANDO CONHECIMENTOS. » Na tritha da oralidade » Produgdo de texto Conto > Ampliend Pearoso! horizontes. ra 0 préximo capitulo 152 152 164 154 155 156 187 187 189 159 160 162 182 165 187 167 167 169, m 2 172 172 174 176 WwW Ww WI 179 180 181 181 183 185 108 188 188 189 Capitulo 6 Y GUERREIROS € HEROIS EM LENDAS E MITOS 190 > Para comeco de conversa 190 » Prética de leitura 191 Texto 1-Lenda africana 191 (0 aaivinno escotne sua esposa entre trés pretendentes, Reginaldo Prana) POR DENTRO 00 TEXTO 193 LINGUAGEM DO TEXTO 195 > Reflexao sobre o uso da lingua 195 Termos essenciais e integrantes da oragdo 195 APLICANDO CONHECIMENTOS. 196 > De olho na escrita 199 Por que, porque, por qué, porqué 199 » Pratica de leitura. 200 Texto 2—Lenda 200 {A histéria de Chico Ret, Teobaido Mirando Santos) POR DENTRO D0 TExTO 202 LINGUAGEM DO TEXTO 204 > Conversa entre textos. 204 » Reflexao sobre o uso da lingua 208 Figuras de linguagem | ounce 208 APLICANDO CONHECIMENTOS, 208 » Trocando ideias 208 » Momento de ouvir 210 » Pratica de leitura 210 Texto 3 Texto informativo 210 (Qusis foram os 12 Tebathos de Hércules?, Mundo Estranho} POR DENTRO DO TEXTO 213 LINGUAGEM DO TEXTO 214 » De olho na escrite 215 Mas e mais 215 > Hora de pesquisa 216 » Na trilha da oralidade 217 Contagao de mito grego 27 > Produgao de texto 28 Conto ... tet 1 218 > Ampliando horizontes 219 » Preparando-se para o préximo capitulo......219 UNIDADE 4 LRA eNO aLMAla ( Capitulo7 CONTROLAR GASTOS E CONHECER DIREITOS » Para comeco de conversa > Pratica de leitura. ‘Texto 1 Reportagem ( eiori dosbrasierosuilizou crite por mpulso em overvivoLeonardo Guimaraes) POR DENTRO DO TEXTO. LINGUAGEN 00 TEXTO > Conversa entre textos » Na trilha da oralidade Video para vlog da turma > Pratica de leitura, Texto 2~ Carta de reclamagao informal (Campretivroe nao enteegaram POR DENTRO DO TEXTO LINGUAGEM DO TEXTO » Reflexdo sobre o uso da lingua Periodo composto e oracéo coordenada [APLICANDO CONHECIMENTOS. » Pratica de leitura, Texto 3 - Reportagem {0s civetos do consumidor relatives a0 SAC, 0 Globo) POR DENTRO DO TEXTO LINGUAGEM DO TEXTO > Conversa entre textos Trocando ideias » Reflexao sobre o uso da lingua Conjungoes coordenativas APLICANDO CONHECIMENTOS. » Pratica de leitura Texto 4 Carta de reclamagao (Carta do reclamagao de defeto de produta) POR DENTRO DO TEXTO LINGUAGEM DO TEXTO » Producdo de texto Carta de solicitacao ou reclamagao .... > Ampliando horizontes. > Preparando-se para o proximo capitulo 222 222 223 223 225 227 227 223 228 231 231 232 233 234 234 235 236 236 238 238 238 2a1 21 2m 243. 208, 245; 246 247 248 248 249 251 Capitulo 8 PROTECAO E TRABALHO NA INFANCIA E NA ADOLESCENCIA 252 > Para comeco de conversa. 252 > Pratica de leitura, 254 Toxto 1- Cronica 254 (Oe quem sao 08 meninos der, Marina Golacant) POR DENTRO DO TEXTO. 255 LINGUAGEM D0 TEXTO 256 > Trocando ideias 287 > Reflexdo sobre 0 uso da lingua 258 Figures de linguagem Il 258 APLICANDO CONHECIMENTOS. 259 » Pratica de leitura si 260 Texto 2—Noticia e cartaz 260 (Govorno de Paraiso apoia campanhe de combate a0 t7- ‘batho infantil, Ana Paula Gomes) POR DENTRO DO TEXTO 262 LINGUAGEM DO TEXTO 264 > De olho na escrita 264 Acento diferencial ... a 264 > Pratica de leitura 2668 Texto 3 - Reportagem. 268, (Gras tom quase 1 mio de crise adolescentes em trabalho irregular, Joana Cunha) POR DENTRO DO TEXTO 267 LINGUAGEM DO TEXTO 270 » Conversa entre textos. 270 » Na trilha da oralidade 273 Telejornal e noticias radiofénicas 273 » Produgao de texto 274 Infografico a 274 » Ampliando horizontes. 275 Apéndice > Referéncies & LIGADO NA ERA DA COMUNICAGAO 14 Comunicagao em diferentes linguagens A linguagem, em suas diferentes modalidades e formas, 6 usada para a efetivagao da comunica- g&o humana. Temos uma diversidade de manifestagdes da linguagem: verbal, corporal, visual, verbo- -visual, sonora e digital. Talvez voce nao saiba, mas nos ultimos trinta anos tem acontecido uma revolugdo nos meios de comunicacéo, na circulagao da informagao @ no modo de as pessoas se relacionarem. Isso se deve a0 surgimento e & ampliagado de acesso as tecnologias digitais da comunicacao e da informacao. 1. Como voc’ acha que as pessoas se comunicavam antes da invenodo da esorita? 2, Eantes do telefone convencional? € do calular? 3. Como vood acha que era o mundo antes da internet e das redes sociais? Agora, vooé vai ver uma imagem que representa uma das primeiras formas de registro da historia humana, PG COREL CALLER Pintura rupestre no complexo de cavernas de Lascaux, Franga, hé aproximadamente 17 000 anos. 4. Observe a imagem da pagina anterior e responda as questes propostas. a) Aimagem que voo8 observou representa um touro e foi pintada na Pré-Histéria. Em sua opinidio, por que o animal eparece pintado na parede da caverna? b} O que a imagem permite supor sobre © modo como os seres humanos pré-histéricos se comu- nicavam? 8. Vocé conhece algum dos alfabetos registrados nas imagens a seguir? Em caso positivo, compartihe com os colegas em qual circunstancia vocé tomou contato com um desses alfabetos. be5kK I | pe CUop ls | aoe To w § é uv uw K a SUP Ht =e 5 Hoon pety = 25907 % @ x you w um be tp DBD bho ob 9 Wb A Ew be A bE aByde yd iukApveonp nexsuz SOTO PXY® becasooxcansrock Cctoncios KowipassHUTIERSIOCK 6. Com o passar do tempo, o ser humano desenvolveu 0 alfabeto para @ comunicagao escrita. Responda: a) Vocé acha que os alfabetos sempre foram do mesmo jeito que os conhecemos hoje? Explique sua hipétese sobre isso. b)Com seu colega, faga uma pesquisa, tomando nota, sobre a histéria do desenvolvimento do alfabeto, conforme os itens propostos a seguir: + surgimento da escrita; ++ primeiros alfabetos usados e suas transformagGes ao longo do tempo; « alfabetos utilizados pelas linguas mais faladas etualmente (Inclusive 0 nosso). c) Combine um momento adequado com o professor para compartilhar com 0s colegas 0 resulta- do da pesquisa e comparar as informagOes coletadas. 7. Em sua opinido, podemos dizer que o alfabeto contribuiu para a comunicagéo humana? Por qué? 8. Conhecer a lingua e seu alfabeto 6 suficiente para estabelecermos uma boa comunicagao? Explique. 15 Gaels Texto 1-Crénica 16 \Vocé jf se esqueceu de uma palavra importante durante uma conversa? Como reagiu? Como vocé agiria se estivesse no papel do interlocutor de alguém que passa por uma situagao como essa? 1. Como as pessoas costumam agir quando se deparam com uma dificuldade na comunicagéo? Leia a crénica para saber o que aconteceu em uma inesperada situagdo de comunicacao. Comunicagao E importante saber © nome das coisas. Ou pelo menos saber comunicar 0 que vocé quer. Imagine-se entrando numa loja para comprar um... um... como @ mesmo 0 nome? “Posso ajudé-lo, cavalhetro?” “Pode. Eu quero um daqueles, daqueles...” “Pois nao?’ ‘Um... como é mesmo o nome?” “Sim?” “Pomba! Um... um... Que cabeca a minha. A palavra me escapou por completo. E uma coisa simples, conhecidissima. “Sim, senhor.” “O senhor vai dar risada quando souber.” ‘Sim, senor.” “Olha, é pontuda, certo?” “O que, cavalheiro?” Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim, assim, faz uma volta, af vem reto de novo, e na outra ponta tem uma espécie de encaixe, entende? Na ponta tem ou- tra volta, 6 que esta é mais fechada. E tem um, um... Uma espécie de, como é que se diz? De suleo. Um sulco onde encaixa a outra ponta, a pontuda, de sorte que 0, a, 0 negécio, entende, fica fechado. E isso, Uma coisa pontuda que fecha. Entende?” “Infelizmente, cavalheiro. “Ora, vocé sabe do que eu estou falando.” “Estou me esforcando, mas...” “Escuta. Acho que ndo podia ser mais claro. Pontudo numa ponta, certo?” “Se 0 senhor diz, cavalheiro.” "Como, se eu digo? Isso jé é ma vontade. Eu sei que é pontudo numa ponta. Posso nao saber © nome da coisa, isso é um detalhe. Mas sei exatamente o que eu quero.” “Sim, senhor. Pontudo numa ponta. so. Eu sabia que voce compreenderia. Tem?” “Bom, eu preciso saber mais sobre o, a, essa coisa. Tente descrevé-la outra vez. Quem sabe © senhor desenha para nés?” “Nao. Eu nao sei desenhar nem casinha com fumaca saindo da chaminé. Sou uma negagéo em desenho.” ‘Sinto muito.” “Nao precisa sentir. Sou técnico em contabilidade, estou muito bem de vida. Nao sou um débil mental. Nao sei desenhar, s6 isso. E hoje, por acaso, me esqueci do nome desse raio. Mas fora isso, tudo bem, O desenho nao me faz falta. Lido com niimeros. Tenho algum problema com ‘0s ntimeros mais complicados, claro. O oito, por exemplo. Tenho que fazer um rascunho antes. Mas nao sou um débil mental, como vocé esta pensando.” “Eu ndo estou pensando nada, cavalheiro.” “Chame o gerente.” “Nao sera preciso, cavalheiro. Tenho certeza de que chegaremos a um acordo. Essa coisa que © senhor quer é feita do qué?” “E de, sei I6. De metal.” “Muito bem. De metal. Ela se move?” “Bem... E mais assim. Presta atengao nas minhas maos. E assim, assim, dobra aqui e encaixa na ponta, assim. “Tem mais de uma pega? J vem montado?” “E inteirigo. Tenho quase certeza de que é inteirico.” “Francamente...” “Mas é simples! Uma coisa simples. Olha: assim, assim, uma volta aqui, vem vindo, vem vin- do, outra volta e clique, encaixa. “Ah, tem clique. E elétrico.” “Nao! Clique, que eu digo, é 0 barulho de encaixar.” “Ja sei!” “Otimo!” *O senhor quer uma antena externa de televisao.” “Nao! Escuta aqui. Vamos tentar de novo. “Tentemos por outro lado. Para o que serve?” “Serve assim para prender. Entende? Uma coisa pontuda que prende. Vocé enfia a ponta pontuda por aqui, encaixa a ponta no sulco e prende as duas partes de uma coisa.” 7 18 “Certo. Esse instrumento que o senhor procura funciona mais como um gigantesco alfinete de seguranga e...” "Mas ¢ isso! £ isso! Um alfinete de seguranca!” “Mas do jeito que 0 senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro!” que eu sou meio expansivo. Me vé af um... um... Como é mesmo o nome?” \VERISSIMO, Luis Fernando, Amor brasileiro, Rio de Janeiro: José O'vmpio, 1977. POR DENTRO DO TEXTO 1. O texto surpreendeu vocé? Por qué? 2. Acrénica apresenta uma situagéio de comunicagao que envolve dois personagens: um comprador e um vendedor. Caracterize os dois personagens por meio de suas agoes discursivas. . Por que o homem que deseja comprar o objeto tem dificuldade de realizar a compra? 4, Diante da dificuldade de se lembrar da palavra, 0 vendedor eo comprador tentam formas de promo- ver a comunicacao. Responda: a) Qual aeao é realizada pelo comprador para comunicar 0 que deseja comprar? Transcreva um trecho do texto que comprove sua resposta. b) Como 0 vendedor tenta ajudar o interlocutor? ©) Por que 0 comprador néo aceita a sugestéo? 5. Lela as informagdes que compéem o quadro sobre as caracteristicas do género textual crénica, relacionando-as com 0 texto “Comunicacéo". Crénica é um género textual de narrativa breve, geralmente produzida para ser publicada em jornais ou revistas. Refere-se a assuntos do cotidiano e, 8s vezes, mistura os niveis de linguagem formal ¢ informal. Apresenta poucos personagens que, na maioria das vezes, néo tém nomes especificos, pois so nomeadios de maneira genérica, relacionados ao papel social exercido na situagéo comunicativa, como: 0 menino, a menina, o pai, a mde, o professor, o garcom, a mulher. Muitas crénicas estruturam-se em forma de didlogo, total ou parcialmente, 0 que produz no texto efeito de atualidade e dinamismo. Uma das caracteristicas desse género textual é levar 0 leitor a refletir sobre um fato ou uma situagao do cotidiano. Para isso, pode ou nao utilizar o humor como recurso expressivo na cons- trugao de sentido do texto, Responda: a) A crénica *Comunicagao” narra um fato do cotidiano, do dia a dia? Explique. b) Os personagens sao nomeados na crénica? Como é possivel saber quem sao eles? Explique. ) O texto tem a intengao de divertir? Explique. 4) O texto tem a intengao de levar 0 leitor a reflexdo? Explique. 6. Ha algumas obras literdrias intituladas crénicas que apresentam caracteristicas diferentes daquelas encontradas nos textos breves, publicados em jornais e revistas, que narram assuntos do cotidiano. Observe a capa do livro As crdnicas de Némia € 0 indice de uma das crénicas. A vince DO PEREGRINO DA AlvoRADA indice da erénica ge “A iagem do Otmenito Peregrino da cen in ‘Avorada’, retrada sire de: LEWMS, C.S. Cvetdenee As crénicas ce Creede tte ‘Narnia, S20 Pauto: aa Martins Fontes, — 2004 Responda: a) Observe a diviso em capitulos apresentada no indice da crénica “A viagem do Peregrino da Alvorada’. Os assuntos destacados esto relacionados a acontecimentos que costumam ser vividos por nds no dia a dia, como no texto “Comunicagao"? Justifique. b) Epossivel dizer que a crénica “A viagem do Peregrino da Alvorada’ é uma narrativa breve? Gomo voos chegou a essa concluséio? 7. Leia algumas definigdes que o Diciondrio eletrénico Houaiss apresenta para crénica. crénica 1. Rubrica: historia compilagdo de fatos hist6ricos apresentados segundo a ordem de sucessao no tempo [Original- mente a crénica limitava-se a relatos veridicos e nobres; a partir do século XIX passou a refletir também a vida social, a politica, os costumes, 0 cotidiano etc.] [...] 5 Rubrica: literatura. | texto literério breve, frequentemente narrativo, de trama quase sempre pouco definida e motivos | geralmente extraidos do cotidiano imediato 6 Derivacdo: por extensdo de sentido. Rubrica: literatura. prosa ficcional, relato com personagens ¢ circunsténcias alentadas, evoluindo com © tempo; romance | INSTITUTO ANTONIO HOUAISS. Diciondrio eletronico Hlouaiss da lingua portuguesa Rio de Janeiro: Otjetiva, 2009, L - a) Qual das acepgées do diciondrio corresponde & obra As crénicas de Namia? Por qué? b) E.0 texto “Comunicagao”, a qual acepgao do dicionario corresponde? Por qué? 19 UINGUAGEM DO TExTO 1. Releia o trecho a seguir. “Nao. Eu ndo sei desenhar nem casinha com fumaca saindo da chaminé. Sou uma negacio em desenho.” “Sinto muito.” “Nao precisa sentir. Sou técnico em contabilidade, estou muito bem de vida. Nao sou um débil mental. Nao sei desenhar, s6 isso. E hoje, por acaso, me esqueci do nome desse raio. Mas fora isso, tudo bem. O desenho nao me faz falta...” a) Aexpresséo “sinto muito”, usada pelo vendedor, pode ter mais de um significado no contexto (ou situagdo de comunicagao) em que foi empregada. Explique os sentidos possiveis. b) Como o comprador entendeu essa expresso? ) Vocé considera que 0 uso dessa expresso pelo vendedor foi adequado? Por qué? d) Se voce fosse 0 vendedor, 0 que diria no lugar da expresso "sinto muito” para que ela fosse interpretada sem parecer uma ofensa ao comprador? @) Nessa situagao comunicativa, que efeito de sentido a ambiguidade no uso da expresso produz? Explique sua resposta, Leia os trechos a seguir, observando as palavras em destaque: Um sulco onde encaixa a outra ponta, a pontuda, de sorte que @, a, negécio, entende, fica fechado. E isso, Bom, eu preciso saber mais sobre 0, a, essa coisa. Tente descrevé-la outra vez. Responda: ) Por que nesses trechos sao usados artigos diferentes ao mesmo tempo? b)Releia o restante do texto € transcreva outras palavas que os personagens usaram por nao conseguirem nomear o alfinete de seguranga. ©) Essas palavras conseguiram definir 0 objeto? Por qué? 3. Para descrever 0 objeto ou se referir a ele, o comprador empregou as palavras do quadro. GRUPO 1 Ciuaer simpies conhecidissima pontuda Yy de metal 20 a) A que classe gramatical pertencem as palavras de cada grupo? b) Por que essas palavras foram importantes para a descrigéio do alfinete de seguranca? ® ) Procure no diciondrio e transcreva os significados da palavra suico. d) Explique se essa palavra Ihe parece adequada ou nao para descrever o aifinete. €) Que outra(s) palavra(s) poderia(m) ter sido utilizada(s) nesse contexto? 4, Releia o dialogo entre os personagens observando 0 tipo de linguagem utilizado por eles. Responda: ) Qual dos personagens usa linguagem mais informal: 0 vendedor ou 0 comprador? Transcreva um trecho do texto que comprave sua resposta. 'b) Por que vocé acha que isso acontece? (49) _REFLEXAO SOBREO.USO DALINGUA Cédigo, ingua e linguagem 1. Releia 0 seguinte trecho da crénica “Comunicago”, de Luis Fernando Verissimo, “Tentemos por outro lado. Para o que serve | “Serve assim para prender. Entende? Uma coisa pontuda que prende. Vocé enfia a ponta | pontuda por aqui, encaixa a ponta no sulco e prende as duas partes de uma coisa.” “Certo. Esse instrumento que 0 senhor procura funciona mais como um gigantesco alfinete de seguranca e “Mas ¢ isso! & isso! Um alfinete de seguranca!” “Mas do jeito que o senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro!” “E que eu sou meio expansive. Me vé af um... um... Como é mesmo 0 nome?” Responda: a) Na frase “[...] Vooé enfia a ponta pontuda por aqui, encaixa a ponta no sulco e prende as duas partes de uma coisa”, o comprador utiliza apenas palavras para realizar essa descrigdo? Explique. b) Releia outras partes do texto e responda: quais elementos da descrigao do comprador levam 0 vendedor a entender que 0 objeto “parecia uma coisa enorme"? 2, Lela as informagdes do quadro com as definigGes de oddigo, lingua ¢ tipos de linguagem. Hé milhares de anos, o ser humano tenta registrar pensamentos, sentimentos e aspectos da vida. Inicialmente, por meio de imagens, 2 humanidade, ao longo da hist6ria, criou outras linguagens - grafica, numérica, ideogramas, letras -, permitindo maior comunicacdo, ou seja, criou eédigos. Para que possamos nos comunicar com alguém, 6 preciso que os cédigos utilizados sejam compartilhados pelos individuos que participam dos atos de comunicagao. Podemos citar, como exemplo, 0 Cédigo de transito, que permite a0 motorista e aos pedestres estabelecerem uma comunicacéo. 22 A lingua também 6 um cédigo, pois é um conhecimento partilhado que permite a comuni- cacao entre os individuos de um grupo social. Cada lingua se organiza de acordo com habitos ¢ tradigdes de determinado grupo, refletindo sua cultura Podemos dividir as formas de comunicagdo em dois grandes grupos, segundo 0 cédigo que utilizam: * Linguagem verbal - quando o ser humano utiliza a palavra para se comunicar. A palavra, ‘também chamada signo linguistico, pode ser observada em situacdes de comunicacao falada ou escrita. * Linguagem no verbal - quando o ser humano se comunica por meio de gestos, expres- des fisionémicas, imagens, sons, icones, cores, sinais etc. a) Quando © comprador comega a descrever 0 objeto que quer comprar, 0s interlocutores compar- tiham 0 mesmo cédigo. Que cédigo ¢ esse? Explique. b) O vendedor pedi ao comprador que desenhasse o objeto que queria comprar. Qual funcao teria © desenho nessa tentativa de comunicagao? Por que néo deu certo? ‘c) Mesmo fatando a mesma lingua, 0 que faltou para que houvesse uma comunicagao bem-suce- dida entre os interlocutores? d) Na produgao da crénica, 0 autor usou a linguagem verbal ou nao verbal? Explique. @)Na situagéo comunicativa em que os personagens esto envolvidos, foi utlizada quallis) linguagem(ens)? Explique. 3. Observe atentamente as imagens a seguir. OE eterno ) Identifique o que cada uma quer comunicar. b) Nessas situagées, a linguagem usada € verbal ou nao verbal? Explique. 4. Agora, observe esta outra imagem. a) Vooé € capaz de dizer 0 que ela significa? b) Compare-a com as imagens da atividade anterior. Por que foi possi vel entender as imagens anteriores? ©) que seria preciso para que essa imagem tivesse sentido para voo8? Discurso, situa¢ao de comunicacao e interlocutores 4. AcrGnica “Comunicagio” organiza as vozes dos personagens por intermédio de um dislogo. Sobre a crfnica, responda: a) Nos segmentos de texto, o que indica as falas dos personagens? b) Na cronica, de qual personagem é a primeira fala do dialog? O que, no texto, possibilta reco- nhecé-la? } Com quem esse personagem dialaga? O que, no texto, possibilita reconhecer seu interlocutor? 2, Leia atentamente as informagdes do quadro sobre discurso, situagao comunicativa é interlocutores. Para enunciar um discurso, além dos recursos expressivos, ou seja, do conjunto de signos utilizados, outros elementos devam ser considerados: 0 locutor e o locutario (interlocutores), @ intengao dos interlocutores e 0 contexto ou situagao de comunicagao. Numa situacao comunicativa, é preciso considera: * o assunto; * 0s interlocutores, ou seja, 8s pessoas ou os personagens envolvidos: profissao que exer cem, posigao social, costumes, crencas, valores, variedade linguistice, repertorio de grupo social, entre outros; * olugar e a época em que ocorre a situagao de comunicacao; * aiintengao dos interlocutores com o discurso. a) Em relagdo a situagao comunicativa apresentada na crénica, quel é a posigéo social dos perso- nagens? Que valores sociais a legitimam? b) Quais sao as intengbes dos interlocutores? 3. Com base em suas respostas as questdes das atividades 1 e 2, apresente um resumo da situagao comunicativa que envolve os personagens da cronica. 4, Numa narrativa fiecional, como ¢ 0 caso da crénica, ha a situagdo comunicativa criada, na qual os personagens esto envolvidos, e uma situagao relacionada a producao do texto lterario/jornalistico. Leia as informagSes a seguir sobre 0 autor ¢ 0 livro do qual foi retirado o texto. Luis Fernando Verissimo nasceu em 1936, em Porto Alegre (RS), onde mora até hoje. E autor de livros e de colunas publicadas nos jornais O Globo, O Estado de S. Paulo e Zero Hora. Sua obra literaria é diversa, com livros infantojuvenis, de humor, quadrinhos, crénicas e romances, Muitos de seus livros foram adaptados para 0 cinema, a TV e 0 teatro. O livro Amor brasileiro, do qual a crénica “Comunicacéo” faz parte, é constituido de uma série de crénicas escritas, sobre temas variados, para o Jornal do Brasil, entre se- tembro de 1975 e setembro de 1976, e foi publicado em 1977. AGENCIA Riff, Dispontvel em: chitps://ity/25LHsb> Acesso em: 28 set. 2018. NecovmeLUNASeNcIN BRASIL 23 24 Agora, responda: a) Quem so os interlocutores da situagéio comunicativa criada em relagao & produgdo @ recepgéo da crénica? b) Quais podem ser as intengdes desses interlocutores? APLICANDO CONHECIMENTOS 1. Leia esta tirinha. Querid ae ; Ossat tx 0 chao, z ~34h/ bff - fg GONSALES, Fernando. Niquel Nausea. Fotha de S.Paulo, S20 Pauio, 18 jul. 2006. Responda: a) Por que nao foi possivel ao garoto ler a mensagem do bilhete? b)O que seria preciso para que o rato conseguisse se comunicar com o garoto? 2. Observe as situagdes de comunicagio a seguir sce bO.AUTON a) Identifique se a linguagem utilzada nessas duas situagdes € verbal ou ndo verbal. Quais mensa- gens sao comunicadas? b)O que foi preciso para que voo8 compreendesse essas imagens? 3. Lela estes quadrinhos de Suri. LAERTE, Suris. Folha de S Paulo, S30 Paulo, 28 maio 2005, a) De acordo com a histéria, qual era a intengao de Surié ao ensinar a leitura @ a escrita a0 carro selvagem? b) Depois de ensinar a linguagem verbal ao carro, Suria conseguiu se comunicar com ele? Explique. 4. Agora, leia outra tirinha de Gonsales. TADIAWA! DEVE a ESTAR UM ERIC wyotin, DANADO A EM Ciat mn tne GONSALES, Femando. Niquet Néusea: com mil deménios. Sao Paulo: Devir, 2002. a) Por que as criangas nao compreenderam a atitude da avé, apesar de ela dizer que estava fazen- do um cachecol? 'b) O que ocasionou a falta de compreensio da mensagem por parte dos netos? ©) De que maneira 0 mal-entendido poderia ser desfeito? 25 5. Nesta histéria em quadrinhos, Zezo, 0 menino mais mal-humorado do mundo, é o personagem principal Peto MEMOS AGORA ELE TA SE COMUNICAND0 com A Gene! ITURRUSGARA|, Addo. Zezo. Fotha de S.Pauio, S80 Paulo, 12 jul. 2005. a) Quem faz a primeira enunciagao, ou seja, a quem pertence a primeira mensagem? b) Quem é 0 interlocutor da pessoa que faz a primeira enunciagao? c) Qual 6 o contetido da mensagem do bilhete de Zezo? d) © autor do bilhete utlizou a linguagem verbal ou a néo verbal? e) Em que contexto ou situagao a comunicagao ocorreu? 4) Explique o efeito ce humor gerado na histéria em quadrinhos, 6. Leia charge a seguir, observando atentamente os elementos verbais e nao verbais que a compdem. CABRAL, han, Charge do cia: Efogo. Soriso Pensante, 17 set. 2011. Disponivel em: . ‘Acessa em: 28 set. 2018, 26 a) Qual é a palavra empregada com duplo sentido na charge? b) Observe o personagem que olha 0 relégio e responda: ‘+ Qual 6 a intengao desse personagem ao empregar a palavra fogo? * O que podemos deduzir 0 observarmos sua fala e sua atitude? c) Em que sentido essa fala foi interpretada pelo outro personage? d) Que elemento nao verbal contribui para a interpretagao da palavra em sentido literal? @) Por que os personagens compreendem a situacao de forma diferente? 4) Levante uma hipétese: Qual pode ter sido 0 contexto de publicagao dessa charge? aa) Oe Sinais Pense na seguinte pergunta: * Que outras combinagées de sinais podem ser encontradas em nosso dia a dia? Para responder a essa questo, realize a tarefa apresentada a seguir. 1. Hoje, assim como em outros dias, vocé salu de casa para ir escola, provavelmente pelo caminho que ja conhece bem. Durante a semana, vocé fara esse mesmo percurso, mas com uma missio especial: observar todos os sinais que indiquem, para voo8, uma tentativa de comunicagao - desde aqueles que se utilizam de signos verbais (palavra) até, por exemplo, os movimentos dos bragos de um guarda de trnsito. 2. Ao observar uma ago, pergunte a si mesmo: Essa ago é um ato de comunicagao? Tem a intengzio de comunicar algo a alguém? Anote essas observagdes. Depois, busque validé-las com outros da- ‘dos pesquisados na intemet e/ou na biblioteca da escola. Tome nota de todas as informagdes que encontrar que se relacionem com o que foi observado por voce. Lembre-se de anotar as fontes de referéncia das informagoes pesquisadas na internet e/ou em livros da biblioteca, Leve esse material para a escola. Em dia combinado com o professor, vooé e seus coleges farao um grande circulo para apresentar oralmente o material de pesquisa, comparando suas informagoes ‘com aquelas coletadas pelos colegas. 4, Apos a apresentagao oral, fagam em conjunto uma seleg&o de todos os sinais que encontraram @ que, de fato, realizam um ato comunicativo e reproduzam-nos no mural da sala de aula, para apre- ciagdo da turma. PRATICA DE LEITURA Texto 2—Tela ‘As cores podem representar sentimentos, bem como expressar convengées, como 0 uso do ver de, de amarelo e do vermelho nas luzes do seméforo, para orientar 0 tréfego de veiculos. * Que exemplos de representatividade das cores vocé poderia dar? Alguma cor, em especial, representa algo a vocé? a 28 Vocé e seus colegas vao ler a tela O grito, de Edvard Munch 3 O grito (1893), de Edvard Munch. leo e pastel sobre cartéo, 91 em x 73,5 em. POR DENTRO DO TEXTO 1 2 1, Quais cores predominam na tela de Munch? Que e’eitos de sentido as cores @ as tonalidades utiizadas nessa tela podem produzir no leitor da obra? . Que sentinento a pessoa representada em primeiro plano parece estar expressando? Explique. . A tela representa uma pessoa de modo deformado. Em sua opiniao, que efeito o uso desse recurso provoca? Justifique. . Na representagao da paisagem, ha @ preocupagao com detalhes? Explique o que vocé observou. . A paisagem, os objetos e as pessoas esto nitidamente separados ou sao elementos que se mistu- ram? Explique. Leia algumas informagdes sobre 0 contexto de produgao dessa obra de arte. Edvard Munch nasceu em Oslo, na Noruega, em 1863. Foi um dos maiores artistas do Expressionismo, fendmeno cultural que surgiu na Alemanha, presente nas artes gréficas, na pintura, na escultura, no teatro, na mdsica, na danca eno cinema, caracterizado pela apresentacao exagerada de formas, pessoas ¢ objetos. Leia as informagées @ seguir converse com os colegas sobre a relacdo das cores com nossas Os expressionistas costumavam distorcer formas e cores em busca da representacdo exacerbada dos sentimentos. Para fazer essa obra, Munch afirma, em seu didrio, que se ins- pirou em uma cena que presenciou durante uma caminhada nas imediag6es de Oslo, A obra O grito foi repintada pelo artista muitas vezes, até ele ficar satisfeto. Pintor e artista grafico Edvard Munch, ‘em sua casa em Oslo, Noruega, 1944 a) Para vooé, por que essa tela se chama O grito? b) Podemos dizer que as cores da obra sao importantes na cons- trugdo da mensagem que ela pretende transmitir? Por qué? 8. Observe 0 rosto recortado da tela. Responda: * Esse rosto faz referéncia a algum fime e/ou emoticon que voce conhece? Lees Recorte da tela O grito. ‘emogées e sensacces. Cores, emogées e sensacées A quantidade e a graduacao das cores podem produzir em nés emogées e sensacées diferen- tes. Certas cores nos parecem agressivas, violentas; outras, doces, passivas; outras, ainda, tristes € foscas ou aleares e agradaveis. Vamos observar as cores no cenério da natureza. O vermelho ¢ forte, violento. Nés o vemos sempre na chama do fogo, no fluir do sangue, no por do sol, nas pétalas ou no miolo de algumas flores. Desperta em nés a ideia de festa, perigo, horror. O amarelo, com seus tons dourados, é a cor do sol radiante e, portanto, nos dé a sensagio de calor. Nos tons mais fortes ou em tons mais esverdeados, lembra-nos a polpa da laranja, do limao. Parece-nos Acido e éspero. O azul eo verde sao as cores que dao fundo & natureza: 0 céu, 0 mar, os bosques. Nossa vista repousa, sentimos tranquilidade. O marrom é a cor das folhas caidas, da terra sem vegetacao. Essa cor nos da a sensagio de outono, de folhas amareladas, e até um pouco de melancolia, A expressividade das cores e seus efeitos sobre nés através dos tempos fizeram com que mui tos povos atribuissem a elas valores simbdlicos. Sabemos que as cores nos condicionam psicologicamente, a ponto de causar em nosso corpo cemocies ¢ verdadeiras sensacées de quente e frio 29 4Jé foi demonstrado que o verde e 0 azul nos dao a sensacao de frio, en- quanto o vermelho, o amarelo ¢ laranja ativam a circulagdo de nosso sangue, Com relacao a esses fenéme- nos fisiolégicos e as emocdes que eles produzem, podemos dividir as cores em quentes ¢ frias As cores qutentes sao aquelas com- preendidas em uma gama de cores que vai do amarelo ao vermelho. As cores frias sdo aquelas compreendidas em uma gama de cores que vai do violeta ao verde e suas combinacées. CANTELE, Bruna Renata. Arte, ete, ¢ tal... ensino bsico de Educacao Artistica. $30 Paulo: Ibep, 1991. v. 3. . Segundo a autora, “A expressividade das cores e seus efeitos sobre nés através dos tempos fizeram ‘com que muitos povos atribuissem a elas valores simbdlicos”. Com base nessa informacao, associe as frases da segunda coluna as situagdes apresentadas na primeira coluna. Depois compartilhe com os colegas. a) Esquecer algo de que se fala. 1) Esta tudo azul. b) Estar com muita raiva. I) Ficou roxo de ddiot ©) Quando estamos de bem com a vida. lil) Vé 0 mundo cor-de-rosa. d) Quando alguém fica com medo e desiste de _—‘IV) Ele ainda é verde. enfrentar uma nova situagao. V) Amarelou! @) Um jover que ainda nao esta preparado para enfrentar a vida. Vi) Deu branco! 4) Ter uma visio romantica da vida. Lemibre-se de alguma situagao que Ihe deixou feliz. Se voc pudesse traduzir essa situagao utllizando cores, qual delas escolheria? Por qué? . Voce concorda ou discorda do efeito das cores em nossas emogoes e sensagdes? Explique. |. No texto, a autora apresenta os sentimentos que despertam as cores — vermelho: festa, horror perigo; amarelo: calor; azul e verde: tranquilidade; marrom: um pouco de melancolia. O que voc pensa sobre isso? Justifique. . Voce tem @ sensagao de frio com as cores verde e azul? Conte aos colegas suas experiéncias com essas cores. E com 0 vermelho e larania, sente calor? Conte aos colegas suas experiénoias com essas cores. . Em sua opiniio, o que a autora apresenta se relaciona com os efeitos provocados pelas cores usa- das na tela O grito? Explique. esis Pense na seguinte pergunta: ‘+ Qual é a influéncia das cores e a importancia delas para a interpretagdo de obras de arte? Para responder a essa questo, lela as orientagées a seguir 1. Em dupla, realizem uma pesquisa sobre o assunto, na biblioteca ou na internet, usando fontes indicadas pelos professores de Lingua Portuguesa ¢ Arte ou outras confidveis que vocés encon- trarem. 2, Tomem notas ou separem as informagées para levd-las a escola, quando solicitadas pelo professor. Lembrem-se de anotar as fontes de referénoia das informagdes pesquisadas na internet e/ou em livros da biblioteca. 3. Levem esse material para a escola e, em dia combinado com o professor, comparem as informacdes. da dupla com as coletadas pelos demais colegas. 4. Selecionem as informagdes para a produgao de cartazes, como apoio para a apresentacao oral. 5. Ao produzirem os cartazes, escolham os tipos @ tamanhos de fonte ou de letras que permitam boa visualizagao, topicalizagao do contetido, insergo de imagens, usando textos mais curtos. 6. Fagam um esbogo do cartaz em folha de papel sulfite A4. Mostrem ao professor e aos colegas 0 material de apoio e fagam os ajustes necessérios, para depois organizarem em cartolina ou outro tipo de fotha maior. 7. Preparem-se para a apresentago, cada um ensaiando em casa o que vai expor e, depois, treinando em dupla. 8. Combinem com 0 professor dia, tempo e orem para a apresentacao oral. 8. Com o professor @ os colegas, avaliem a apresentagao oral das duplas, bem como 0 cartaz confec- cionado como apoio as informagées pesquisadas. Ss Exposigao de obras de arte \Vocé ja experimentou expressar seus sentimentos e sensagdes por meio de cores? Que tal parti- cipar de uma exposicao oral com trabalhos artisticos produzidos por voce e sua turma? Orientacdes para a producio 1. Com os professores de Arte e Lingua Portuguesa e com seus colegas, faga uma lista de sentimentos @ sensagdes ~ como alegria, raiva, amor - a serem representados por meio de cores e imagens. 2, Escolha uma manifestacao artistico-cultural e uma técnica com a qual se identifique: pintura, escul- tura, colagem, desenho, entre outras. 3. Crie uma imagem que represente uma sensag&o, um sentimento ou uma mistura de ambos. Procure representa-los com cores que, para voos, se relacionam com esse sentimento ou sensacao. 31 4. Escolha um espago para expor os traba- thos. A turma deve procurar organiza-los de maneira a valorizar as obras expostas. 5. Caso ache interessante, vooé pode criar uma pequena placa com o titulo da obra, para ser colocacla embaixo da imagem pro- duzida. Por exemplo: O mado, Alegria de viver etc. A placa pode ser confeccionada ‘com cartolina, papel-cartéo ou outro papel firme, 6. Em dia e horério combinado com os pro- fessores, apresente seu trabalho @ turma dizendo por que escolheu determinada manifestagao artistico-cultural e quais sen- timentos ou sensagdes as cores incorpore- esierela tranemitam 8. voce, The Red House |1908), de Claude Monet, 7. Atente-se para a entonagao de voz utliza- | lee sobre tela, 65 em x BI em. da, de modo que ela transmita 20 puiblico toda @ emogéo do momento. 8, Apés.a exposigao oral, combine com 0 pro- fessor @ Os colegas um momento para a avaliagao coletiva dessa atividade. VE ROSEMGANT, LUZERN 8. Os trabalhos podero ser oferecidos de Presente a alguém apés o término da ex- posicao. Portanto, capriche em sua obra de arte! Sem titulo, colagem digital. Cafe Recer. ee ey Formas nominais do verbo: infinitivo, participio e gerandio 1. Releia os trechos a seguir, extraidos da orénica “Comunicacao”, apresentada no inicio do capitulo, observando as formas verbais destaque. E importante saber o nome das coisas. Ou pelo menos saber comunicar 0 que vocé quer. Imagine-se entrando numa loja para comprar um... um... como € mesmo © nome? [...] Uma espécie de, como 6 que se diz? De sulco. Um suleo onde encaixa a outra ponta, a pontuda, de sorte que 0, a, 0 negécio, entende, fica fechado. E isso. [...] Eu nao estou pensando nada, cavalheiro. Tem mais de uma peca? Ja vem montado? E inteirigo. Tenho quase certeza de que é inteirico. 32 a) Quais das formas verbais destacadas parecem nao estar conjugadas? b) A forma verbal entrando expressa uma agéio em continuidade ou um modo de agir? Explique. ©) 0 verbo pensando expressa agéo prolongada ou um modo de agir? 4) As formas verbais fechacio e montado tém a fungao de caracterizar o objeto ou de apresentar uma ago finalizada? Explique. 2. Leia estas informagdes sobre as formas nominais do verbo, Os termos infinitivo, particfpio e geruindio séo denominados formas nominais do verbo, porque podem desempenhar a funcdo de substantivo, adietivo e advérbio, O geriindio indica uma acao prolongada ou em continuidade, mas também pode ter fungao de advérbio ou de adjetivo em muitos contextos. Nas locugées verbais, vem acompanhado de um verbo auxiliar, como em estou entrando. No gerundio, os verbos terminam em -ndo. O participio indica uma agao acabada e pode ter funcao de adjetivo, caracterizando 0 subs- tantivo. Na fungao de verbo, também vem acompanhado de um verbo auxiliar, como em tinha/ havia fechado, tinha/havia montado. No participio, os verbos terminam em -ado ou -ido. O infinitivo é a forma verbal apresentada pelos diciondrios e que mais se aproxima do subs- tantivo. Pode ser classificado em infinitivo impessoal (verbo nao flexionado) e infinitivo pes- soal (verbo flexionado). O infinitivo pessoal é usado, em geral, em situacdes em que hd um sujeito definido ou em que se pretende definir esse sujeito. Exemplos: * Pedi para eles venderem 0 objeto. + € essencial os clientes saberem o nome do produto que desejam. No infinitivo impessoal, o verbo é empregado, habitualmente, em locucdes verbais e quan- do n&o hé um sujeito definido. As terminagdes do infinitivo impessoal séo -ar para os verbos da 1® conjugacdo, -er para os verbos da 2" conjugacao e -ir para os verbos da 3 conjugacdo. Exemplos: * Bom, preciso saber mais sobre 0, a, essa coisa. Tente descrevé-la outra vez... ‘* Nao! Escuta aqui. Vamos tentar de novo, Retome a frase a seguir e depois responda as questées que se seguem a ela. Imagine-se entrando numa loja para comprar um... um... como é mesmo o nome? a) © que é preciso observer para identificar a forma nominal entrando em sua funcdo de verbo? Exempiiique. b) Nessa frase, 0 termo comprar tem fungao de verbo ou de substantive? Explique, 33 3. Releia a fala de Suria no quadrinho a seguir. = FINALMENTE yANos, SABER O HE S\GNIFICA AQUELA BUZINAGAO a) Copie a locugao verbal presente nessa fala, bb) Reescreva a fala da personagem substituindo essa locu- 20 verbal por outra forma verbal, composta de apenas um verbo, 4. Leia os quadirinhos a seguir. iu VOU Htan HeanBO Longo 4 1 2 a > ‘ > ‘Troceran won Tustin > op 4 t , ° PELICANO. Eu vou estar fcando louco... 26 jul, 2072. Disponivel em: chttps://oit.W/2D1r7G9>. Acesso em: 28 set. 2018, a) Qual situagao ¢ retratada nos quadrinhos? b} O que pode provocar humor? c) Releia o titulo dos quadrinhos, Que formas nominais vacé encontrou nesse titulo? Transcreva-as. d) Em sua opinio, na frase “eu vou estar ficando louco”, 0 gertindio 6 usado de maneira adequa- da? Explique. ¢) Em sua opinido, por que © autor utilizou esse titulo para os quadrinhos? 34 5. Agora, leia 0 quacro sobre gerundismo. Gerundismo é um vicio de linguagem que se caracteriza pelo uso do gertindio de forma des- necessaria e exagerada Geralmente, usa-se 0 gertindio, de maneira inadequada, para substituir 0 verbo no futuro do presente ou, muitas vezes, no mesmo pardgrafo ou periodo, Lembre-se de que a forma nominal do gertindio indica ago prolongada ou pode ter fun¢éo de advérbio e de adjetivo. Para evitar 0 gerundismo, use o tempo verbal adequado as acdes futuras. Se 0 uso for exage- rado, substitua 0 gerindio pelo advérbio correspondente. * Reescreva 0 titulo “eu vou estar ficando louco” substituindo os termos em destaque por verbo ou locugo verbal no tempo futuro. APLICANDO CONHECIMENTOS 1. Leia a charge do cartunista Solda: SERUNDISNO a) O que voce vé na imagem? -REDACHO? VISA OEDN 'b)O que pode ser considerado ironia nessa charge? c) Em sua opiniao, por que o titulo da charge é “Ge- rundismo"? d) Por que 0 gerindio na oragao “Hoje eu no vou estar fazendo a charge" pode ser considerado ge- rundismo? €) Reescreva a oragao, eliminando o gerundismo pre- sente nela, SOLDA. Gerunaisma. Disponivel em , Acesso em: 28 set. 2018. ‘Texto 3 — Mensagens instantaneas por aplicativo Nos titimos anos, as pessoas tém se comunicado bastante por meio de mensagens instantineas em aplicativos de telefones celulares, 1. Voo8 costuma se comunicar usando mensagens instantaneas em aplicativos ou sites? Em quais situagdes e com quem? Compartihe suas experiéncias com os colegas. 2. Nesse tipo de situagéio comunicativa, os contatos so mais formais ou menos formais? 35

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