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Os gatos são felinos domésticos descendentes dos felinos selvagens e, portanto,

herdaram a adaptação a climas desérticos. Sendo assim, são animais que consomem
pouca água, o que é considerado um problema para os gatos contemporâneos.
Assim como em humanos, o corpo do gato é composto de aproximadamente 70%
de água, e seu consumo está diretamente ligado ao nível de atividade física, dieta,
ambiente e saúde do animal. Consumindo em pouca quantidade, pode acarretar
enfermidades metabólicas e também aquelas relacionadas ao trato urinário dos felinos.
Segundo a veterinária Luciana Capirazzo, especialista clínica de felinos do Hospital Vet
Popular, gatos devem ingerir em torno de 50 a 60ml/kg.
A falta de ingestão de água pode levar a urolitíase, que é a formação de cálculos
urinários, que podem ocorrer desde a pelve renal até a uretra. Em gatos, os cálculos são
geralmente de oxalato de cálcio são os mais prevalentes entre os sete e nove anos de
idade e os de estruvita em felinos jovens. De sinais clínicos, temos vários animais
assintomáticos, sendo os sintomas mais comuns a polaciúria, disúria e hematúria. O
método de diagnóstico mais utilizado a radiografia simples ou contrastada.
Atualmente, estes animais são tratados principalmente com rações secas, que
oferecem uma dieta segura e completa, porém possuem apenas 10% de água.
Recomenda-se também que gatos ingiram comidas em sachê, pois possuem em torno de
80% de água em sua composição.

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