A partir desse estrato do artigo científico “O que o rei não viu...

”, escreva
um texto autoral identificando as maneiras como a questão racial era
vista no mundo ocidental e no Brasil entre os anos 1850 e 1930.

A autora destaca que ocorreu pouco a pouco uma objetivação da mestiçagem

no pais. Não podemos deixar de relatar que no período final do século XIX até
o começo do século XX, o modelo que dominada a questão racial, era um
modelo racial que o texto chama de “análise”, pois enxergava na miscigenação
uma manifestação de degeneração.

Letícia Vidor de Sousa Reis discute sobre os integrantes do darwinismo social,

que apresentaram propostas e sugestões para o branqueamento da população
brasileira, queriam que fosse alcançado por meio de um método progressivo de
escolha social e natural. Este método resultaria em uma mestiçagem eugênica(
como se fosse uma limpeza de características negras nos mestiços).

Sobre questão racial no Brasil, o texto faz uma citação de Peter Fry, o qual
afirma que a sociedade brasileira não deve ser raciocinada como formação
constituída por dois atores coletivos impermeáveis, como exemplo
(brancos/negros ou então elite/povo).

A herança colonial portuguesa possui um marco que influência a afirmação

citada no parágrafo anterior, já que traz consigo a marca de uma “lógica de
assimilação”, sendo assim a obra de Letícia Vidor nos mostra a referencia dos
candomblés, macumbas e espiritismos contemporâneos como exemplos de
conflitos e acordos entre elite e povo, negros e brancos, etc.

Ainda sobre a questão racial no Brasil, sobre tudo no final do século XIX e no
inicio do século XX, o texto nos mostra uma divergência nos pensamentos dos
intelectuais, dos literatos e dos políticos a respeito da cultura negra. De um
lado nos temos uma cultura negra de praticas vistas como bárbaras,
instrumentos considerados sem som, ou que fazem algazarras e danças sem
estética; e de outro temos uma cultura negra vista cada vez mais como parte
da cultura nacional.