Você está na página 1de 4

CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS

PROGRAMA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL - PROFITEC


CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES
DOCENTE REINALDO DE JESUS DA SILVA
DISCIPLINA DE SISTEMAS OPERACIONAIS

JACQUELINE OLIVEIRA CASTRO

Resumo do livro Sistemas Operacionais Modernos: Processos

Caxias
2021
Resumo

Um processo pode ser entendido como uma execução que é realizada na CPU, e este possui um
sistema de controle para suas execuções, as quais, são feitos gerenciamentos de execuções e
espera de cada comando solicitado. Caso um comando demore para ser executado outros mais
viáveis passam a vez e são realizados dando a ilusão de paralelismo (pseudoparalelismo). Ter
controle sobre múltiplas atividades em paralelo é algo difícil para as pessoas realizarem, mas
depois de anos de pesquisas e estudos de grandes projetistas de sistemas operacionais surgiu os
processos sequenciais, trata-se de um sistema que torna o paralelismo algo mais fácil de lidar.
Conceitualmente, cada processo tem sua própria CPU virtual. Na verdade, a CPU real troca a
todo momento de processo em processo, mas, para compreender o sistema, é muito mais fácil
pensar a respeito de uma coleção de processos sendo executados em (pseudo) paralelo do que
tentar acompanhar como a CPU troca de um programa para o outro. Esse mecanismo de trocas
rápidas é chamado de multiprogramação. É válido ressaltar que, processos não devem ser
programados com suposições predefinidas sobre a temporização. Pois quando um processo tem
exigências de tempo real, como reproduzir áudio e vídeo, têm de ocorrer dentro de um número
específico de milissegundos e medidas especiais precisam ser tomadas para assegurar que elas
ocorram, podendo haver falha no sistema de execução por conta destas medidas. Um único
processador pode ser compartilhado entre vários processos, com algum algoritmo de
escalonamento sendo usado para determinar quando parar o trabalho em um processo e servir
outro. Desse modo, os Sistemas Operacionais precisam de alguma maneira para criar e terminar
processos, na medida do necessário, durante a operação. para a criação de um processo são
seguidos os seguintes passos: Inicialização do sistema; Execução de uma chamada de sistema
de criação de processo por um processo em execução; Solicitação de um usuário para criar um
novo processo e Início de uma tarefa em lote. Após um processo ter sido criado, ele começa a
ser executado e realiza qualquer que seja o seu trabalho e em algum momento o que o processo
que foi iniciado termina, algumas condições podem levar ao término de um processo, podem
ser: Saída normal (voluntária); Erro fatal (involuntário); Saída por erro (voluntária) ou morto
por outro processo (involuntário). Sobre hierarquias de processos, existem o processo pai e o
processo filho. O processo pai onde se inicia a hierarquia dá origem ao processo filho que por
sua vez pode em si criar mais processos, formando uma hierarquia de processos. Nem todos os
sistemas operacionais funcionam com hierarquia de processos, alguns como o Windows não
apresentam essa divisão, todos os processos são iguais. O único indício de uma hierarquia
ocorre quando um processo é criado e o pai recebe um identificador especial (chamado de
handle) que ele pode usar para controlar o filho. A respeito dos estados de processos, cada
processo tem uma entidade independente, com seu próprio contador de programa e estado
interno, processos muitas vezes precisam interagir entre si. Um processo pode gerar alguma
saída que outro processo usa como entrada. De modo geral os estados nos quais um processo
pode se encontrar são: Em execução (realmente usando a CPU naquele instante); Pronto
(executável, temporariamente parado para deixar outro processo ser executado) e bloqueado
(incapaz de ser executado até que algum evento externo aconteça). E entre esses três estados
ocorrem transações como: O processo sendo bloqueado aguardando uma entrada; O
escalonador selecionando outro processo; O escalonador selecionando esse processo e a entrada
tornando-se disponível. A junção de várias ferramentas e mecanismos podem gerar um melhor
desempenho de processo das máquinas, como por exemplo, quando a multiprogramação é
usada, a utilização da CPU pode ser aperfeiçoada, se o processo médio realiza computações
apenas 20% do tempo em que está na memória, então com cinco processos ao mesmo tempo
na memória, a CPU deve estar ocupada o tempo inteiro. Um modelo melhor é examinar o uso
da CPU a partir de um ponto de vista probabilístico. Suponha que um processo passe uma fração
p de seu tempo esperando que os dispositivos de E/S sejam concluídos. Com n processos na
memória ao mesmo tempo, a probabilidade de que todos os processos n estejam esperando para
E/S (caso em que a CPU estará ociosa) é pn. A utilização da CPU é então dada pela fórmula:
Utilização da CPU = 1 – pn, e dessa maneira fazendo os reajustes é possível melhorar seu
funcionamento. Os processos são peças chaves para o funcionamento e dinamismo das tarefas
realizadas pelos Sistemas Operacionais e por esse motivo estão sempre em processo de
melhorias para acompanhar as inovações tecnológicas que surgem a cada dia.
Referencia

Tanenbaum, Andrew S. Sistemas operacionais modernos / Andrew S. Tanenbaum, Herbert


Bos; tradução Jorge Ritter; revisão técnica Raphael Y. de Camargo. – 4. ed. – São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2016.

Você também pode gostar