"O vosso adorno não seja o enfeite exterior, como as tranças
dos cabelos, o uso de jóias de ouro, ou o luxo dos vestidos, mas seja o do íntimo do coração, no incorruptível traje de um espírito manso e tranqüilo, que é preciso diante de Deus" (1 Pedro 3:3, 4).
A raposa e o leopardo estavam disputando sobre qual deles
era o que possuía maior beleza. O leopardo exibiu, um por um, todos os lugares ornamentados de sua pele. A raposa, interrompendo-o, falou: "Muito maior beleza do que a sua eu tenho, não pela decoração do corpo, mas da mente." É triste constatar que as pessoas, como os animais de nossa ilustração, se preocupam mais com a beleza física exterior do que com a beleza espiritual, interior.
A vaidade nos conduz, celeremente, a tentativas incessantes
de mostrar aquilo que somos ou julgamos ser. Parece que, para nós, o mais importante não é o que somos ou julgamos ser, mas que sejamos notados e reconhecidos pelos demais. Para que nosso ego seja alimentado, exibimo-nos e esperamos ansiosos pelos "merecidos"elogios e aplausos.
Mas os adornos que notabilizam uma pessoa não são aqueles
produzidos exteriormente. Um cabelo bem arrumado, uma roupa adequada para a ocasião, uma jóia de alto valor, podem tornar uma pessoa um pouco mais bonita por um momento, mas ao trocá-las tudo pode mudar. Um rosto bonito e um corpo bem cuidado também embelezam uma pessoa, mas isso também não é definitivo.
A verdadeira beleza, que encanta o mundo e alegra o coração
de Deus não pode ser retratada por uma máquina fotográfica. Ela vem de dentro do coração e inspira transformação em todo o ambiente. Uma veste de ternura e amor embeleza mais uma pessoa que os trajes produzidos pelos mais caros estilistas desse mundo.
E esta beleza não é privilégio dos que possuem mais
dinheiro. Ela não está à venda. É adquirida gratuitamente por todos que, com humildade, a buscam diante do Senhor, com o propósito de ser uma bênção nas mãos de Deus.