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TEXTO AUREO
"E Zacarias, seu pai, foi cheio do Espírito Santo" (Lc 1.67).
VERDADE PRÁTICA
LEITURA DIÁRIA
PONTO DE CONTACTO
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
Comece a aula fazendo as seguintes perguntas a seus alunos: Qual seria o efeito de um
verdadeiro avivamento em nossa família? Há alguma espécie de "ídolo" comum aos
componentes de nossa família ou "objeto de adoração" de um membro específico que deve
ser abandonado para que o renovo e a bênção de Deus recaia abundantemente sobre
nossos familiares? Nossas famílias têm "habitado" na Casa de Deus e mantido a comunhão
e a preservação do altar do Senhor? Temos nos sentido líderes espirituais em nossas
próprias casas? Quais os reparos necessários à reativação do altar do Senhor em nossas
próprias vidas?
É claro que estas perguntas não precisam ser respondidas publicamente. Mas servirão de
base para uma profunda e oportuna reflexão sobre a necessidade de restauração espiritual
no seio da família de cada crente.
OBJETIVOS:
SINTESE TEXTUAL
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Peça a seus alunos para lerem em casa, durante a semana, os relatos bíblicos mais
importantes sobre avivamentos. Em cada relato deverão fazer as seguintes observações:
Quando ocorreram os fatos? Quais as condições do povo na referida época? Qual a situação
política e econômica? Israel estava envolvido com as nações iníquas? Havia alguma crise
nacional ameaçando a segurança do povo? Quais as condições dos líderes religiosos daquela
época? As alianças com Deus haviam sido rompidas? Havia indiferença para com a adoração
e os sacrifícios? Ignorância em relação às Escrituras?
Deverão também observar como Deus levantou os líderes:
1) Quem foi o instrumento humano que Deus usou?
2) Quais as suas qualidades?
3) Como era sua personalidade?
4) Qual a mensagem central que Deus colocou em seu coração?
5) Foram muitos os que seguiram o líder?
6) De que maneira seguiram?
7) Oração?
8) Jejum?
9) Confissão?
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10) Derrubada dos altares falsos?
11) O avivamento foi progressivo ou repentino? E assim por diante.
Ao analisarem o curso de cada avivamento deverão compará-lo a outros movimentos da
Bíblia. O que havia de comum com despertamentos similares? E as diferenças? Juntando
tudo que estudaram, procure saber qual a lição mais significativa que aprenderam?
No próximo domingo reserve um tempo para apresentarem as comparações que fizeram.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Deus outra vez falou a Jacó (v.1) quando este e sua casa menos mereciam, pois viviam a
crise espiritual, moral e social do capítulo 34. Espiritual (a cilada fatal, seguida de massacre
e pilhagem pelos filhos de Jacó); moral (a filha, levada à força e violentada), e social (a
inimizade surgida na redondeza, pelos incidentes).
Falamos sempre em buscar a Deus, mas na realidade é Ele que por seu amor, graça e
compaixão sempre nos busca e nos acode em nossos apertos. Crises as mais terríveis se
abatem sobre a família em toda parte, mas Deus quer salvar a todos os membros da família
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e não apenas os "bonzinhos", como aqueles cujos nomes não aparecem em Gn 34, mas
seus feitos horríveis, sim. Ali aparecem só os nomes de Simão e Leví ( Gn 34.25). Ver At
11.14.
1. Jacó e sua família (vv.2,3). A obediência de Jacó foi imediata como chefe de família.
Nada ficou para mais tarde. A família inteira correspondeu, como vimos nos vv. 4,5. E isso
contrasta fortemente com o seu estado anterior de fraqueza espiritual e falta de
determinação. A preparação de Jacó e sua família para irem a Betel por ordem de Deus,
ilustra muito bem os passos necessários da nossa parte para um reavivamento espiritual e
as bênçãos que o caracterizam.
Jacó reconheceu o baixo estado espiritual da sua família e agiu primeiramente nesse
sentido, para mudar esse quadro espiritual diante de Deus. A Bíblia não menciona aqui a
esposa de Jacó nesse momento tão importante da família porque ele estava completamente
culpado nesse ponto.
Jacó teve mais de uma mulher. Isso é antibíblico, conforme a lei divina ( Gn 2.24; Mc 10.6-8).
A Palavra de Deus é a regra única aqui. Toda justificativa humana para a poligamia e a
poliandria é apenas pretexto oco, vazio, diante de Deus. Todo marido ou esposa que viola a
lei divina nesse particular sofre severos revezes juntamente com sua família e
descendentes.
a) Idolatria na família. "Tirai os deuses estranhos no meio de vós" (v.2). Evidentemente
Jacó como chefe da família sabia da existência desse ídolos dentro de casa, mas não tomara
providências para eliminar esse pecado.
Agora, avivado pelo Espírito Santo ele vê coisas erradas, inconvenientes e pecaminosas que
antes não via. Deus não falou a Jacó desses ídolos no v.1 mas agora sua consciência
avivada tem outra sensibilidade.
Tiremos os "deuses estranhos" de dentro do lar. São "ídolos" de muitos tipos e gostos, do
marido, da mulher, dos filhos. Um ídolo na vida cristã é tudo o que ocupa o lugar entre nós
e Deus, ou tudo o que em nossa vida tem a primazia em relação a Deus; isto é, desloca
Deus do seu lugar em nossa vida.
O Diabo usa ardilosamente uma infinidade de seus "ídolos" dentro da família hoje,
aparentemente inofensivos, naturais e úteis, para estragar e contaminar o lar. O crente
morno, como o caso do "anjo da igreja" de Laodicéia, não vê coisas erradas, por perda de
visão (Ap 3.16,17). Jacó e sua família eram crentes, mas tinham ídolos em casa. Esse ídolos
em nossa vida arruinam a nossa fé. Jacó, agora despertado, sabia disso e agiu sem demora.
Que ídolos eram esses? Os eruditos no assunto vão longe aqui e alguns até são favoráveis a
esse terafins, mas com pouco espaço que temos, a prioridade é da Bíblia.
Esse ídolos do lar, como chegaram às tendas de Israel?
Da ladroeira de Siquém? (Gn 34.27,29); dois servos trazidos da Mesopotâmia? Da cultura
pagã do oriente? (Gn 29.1). Da pouca espiritualidade da família? Seja o que for, tiremos
quaisquer tipos de ídolos do nosso lar, para Deus poder agir! ( 1 Co 10.19-21; 2 Co 6.16; 1 Jo
5.21). "Preparai o vosso coração" para o avivamento (1 Sm 7.3)! "Preparai o caminho do
Senhor" (Mt 3.3).
b) Pureza espiritual. "Purificai-vos, e mudai os vossos vestidos" (v.2). Foi a ordem seguinte
de um chefe de família renovado na sua vida espiritual. A retidão da vida, a santidade, a
integridade, a justiça é das coisas mais importantes da lei divina, como Jesus ensinou em Mt
23.23b. A pureza é o repúdio ao, e afastamento do, pecado por parte do crente, pois é o
pecado que estraga, contamina, enfraquece e por fim extingue a vida espiritual do crente. É
evidente que práticas e ritos religiosos estavam vinculados a esses ídolos da família de Jacó.
O mesmo acontece hoje. O efeito do pecado nunca é singelo; é sempre múltiplo; esse é um
dos enganos do pecado (Hb 3.13). Certamente eles adotaram vestes dos cananeus que não
conheciam a Deus e portanto não tinham o santo temor de Deus, mas também vestes
associados a esses ídolos já mencionados. Na Bíblia, vestes, devido cobrirem o corpo, falam
da cobertura da justiça dos santos (Ap 19.8; Is 61.10; Sl 132.9). O crente que se veste
indignamente, compromete seriamente o ensino bíblico aqui figurado. Romanos 13.14 é
também de profundo significado. Literalmente este texto declara que estando o crente sob a
cobertura da justiça de Cristo, não deve deixar qualquer alimento para a carne. A fonte da
nossa purificação em tudo está no poder do sangue de Jesus ( Ef 5.26; 1 Jo 1.7,9; Ap 1.5).
Deve ter sido um momento solene para Jacó, agora já idoso, voltar a Betel, já com novo
nome (Israel) dado por Deus, consoante a transformação espiritual em sua vida.
1. Submissão completa a Deus (v.6). "Assim chegou Jacó". "Assim", isto é, guardado por
Deus. Sua chegada a Betel foi parte da sua obediência Deus como chefe de família (v.1).
Toda sua família estava ali reunida e unida (v.6b). Jacó poderia Ter saído de Siquém e
chegado a outro lugar (como ele fez com seu irmão Esaú ( Gn 33.14,17). Ele foi fiel ao
Senhor.
2. O altar de Deus construído (v.7). Edificado segundo a direção de Deus. Este é o segundo
altar de Jacó. O primeiro ele fez em lugar impróprio (33.20). Ele seguiu os passas de seu
pai Isaque que também construiu um altar (26.25). Filhos que procuram seguir os pais nas
coisas do Senhor. Este altar era como o de Siquém, que só tem o registro; este tem uma
história de fé, de avivamento e de vitória (vv.7-5).
3. O altar do avivamento (v.7). Este altar redundou em bênção para aquele lugar. Ele
chamou aquele lugar El-Betel. Literalmente: "O Deus Todo-Poderoso da Casa de Deus".
Antes de ser avivado, Jacó se preocupava com o lugar ("Casa de Deus").
Agora ele se preocupa com a Pessoa do lugar, chamando El-Betel ("O Deus Todo-Poderoso
da Casa de Deus"). Isso indica que Jacó experimentara uma das gloriosas mudanças
espirituais que o avivamento lhe trouxe.
CONCLUSÃO
A obediência de Jacó foi imediata como chefe de família. Nada ficou para mais tarde. A
família inteira correspondeu, como vimos nos vv.4,5. E isso contrasta fortemente com o seu
estado anterior de fraqueza espiritual e falta de determinação. A preparação de Jacó e sua
família para irem a Betel por ordem de Deus, ilustra muito bem os passos necessários da
nossa parte para um reavivamento espiritual e as bênçãos que o caracterizam.
Crises as mais terríveis se abatem sobre a família em toda parte, mas Deus quer salvar a
todos.
AUXILIOS SUPLEMENTARES
Subsídio Teológico
"O teólogo holandês Jacob Arminius (1560-1609) discordou das doutrinas do calvinismo,
argumentando que tendem a fazer de Deus o autor do pecado, por ter Ele escolhido, na
eternidade passada, quem seria ou não salvo, e negam o livre-arbítrio do ser humano, por
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declararem que ninguém pode resistir à graça de Deus.
"Os ensinos de Arminius foram resumidos nas cinco teses dos Artigos de Protesto (1610): a
predestinação depende da maneira de a pessoa corresponder ao chamado da salvação, e é
fundamentada na presciência de Deus; Cristo morreu em prol de toda e qualquer pessoa,
mas somente os que crêem são salvos; a pessoa não tem a capacidade de crer, e precisa
da graça de Deus; mas a graça pode ser resistida; se todos os regenerados perseverarão é
questão que exige mais investigação.
"As diferenças entre o calvinismo e o arminismo ficam, portanto, claras. Segundo os
arminianos, Deus sabe de antemão as pessoas que lhe aceitarão a oferta da graça, e são
estas que Ele predestina a compartilhar todos os que, de livre e espontânea vontade, lhe
aceitam a salvação outorgada em Cristo, e continuam a viver por Ele. A morte expiatória de
Jesus foi em favor de todas as pessoas indistintamente.
"A maioria dos pentecostais tende ao sistema arminiano de teologia tendo em vista a
necessidade do indivíduo em aceitar pessoalmente o Evangelho e o Espírito Santo."
(Teologia Sistemática, CPAD, pág. 54. Para estudar o calvinismo vide pág. 53 desta
mesma obra.)
Subsídio Doutrinário
O Dicionário Teológico (CPAD) dá a seguinte definição para Livre-arbítrio: "[Lat. Liberum
arbitrium] Liberdade de escolha. Capacidade que possui o ser humano de pensar ou agir
tendo como única motivação a sua vontade.
Em linguagem filosófica, é o instituto moral e ontológico que nos faculta escolher entre o
bem e o mal. Através do livre-arbítrio, podemos exercer um poder sem outro motivo que
não a própria existência desse poder".
GLOSSÁRIO
QUESTIONÁRIO