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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

CURSO TECNOLOGO EM REDES DE COMPUTADORES

KAUANN DAMACENO
THIAGO RODRIGUES DE SOUZA
VICTOR BERALDES DE MORAES
VICTOR DA SILVA RAMOS DOS SANTOS

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR II – PIM II:


Restruturação de um ambiente de T.I

SÃO PAULO
2020
UNIVERSIDAE PAULISTA – UNIP
CURSO TECNOLOGO EM REDES DE COMPUTADORES

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR II – PIM II:


Restruturação de um ambiente de T.I

KAUANN DAMACENO
THIAGO RODRIGUES DE SOUZA
VICTOR BERALDES DE MORAES
VICTOR DA SILVA RAMOS DOS SANTOS
RA(S): F190HA7; F1996E2; F095IB-0; F31EEG9
SEMESTRE: RC2P13

SÃO PAULO
2020
KAUANN DAMACENO
THIAGO RODRIGUES DE SOUZA
VICTOR BERALDES DE MORAES
VICTOR DA SILVA RAMOS DOS SANTOS

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR II – PIM II:


Restruturação de um ambiente de T.I

Tendo por base os conteúdos das disciplinas de


Cabeamento estruturado, Linguagem de programação
aplicada, Redes de dados e comunicação, Ética e
legislação profissional, Metodologia científica e
arquitetura de redes. O grupo do PIM deverá apresentar
um Projeto da infraestrutura de TI para um escritório de
contabilidade de médio porte.
Orientador: Michel Bernardo Fernandes da Silva

SÃO PAULO
2020
RESUMO
Neste projeto, iremos apresentar problemas que uma empresa atravessa por sofrer com
uma infraestrutura de rede antiga e de poucos cuidados. Abordaremos assuntos que serão
necessários para tomada de decisão na hora de realizar a implantação da rede. Abordaremos
desde o conceito teórico até o prático, trazendo consigo as normas de padronização de rede,
como também todos os cuidados na hora de realizar os procedimentos. Iremos trazer inovações
e soluções para ACME, empresa que está em expansão, porém não, tem hoje, uma rede
restruturada.
Palavras-chave: Projeto. Infraestrutura. Implantação. Rede. Normas. Padronização.
ACME.
ABSTRACT
In this project, we will present problems that a company goes through for suffering
with an old network infrastructure and little care. We will address issues that will be necessary
for decision making when implementing the network. We will approach from the theoretical
concept to the practical, bringing with us the norms of network standardization, as well as all
the cares when performing the procedures. We will bring innovations and solutions to ACME,
a company that is in expansion, but does not have a restructured network today.
Key-words: Project. Infrastructure. Implementation. Network. Standards.
Standardization. ACME.
Sumário
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 8

1.1 Proposta ......................................................................................................... 8

2.1 Objetivo Principal ......................................................................................... 9

3.1 Objetivo específicos ...................................................................................... 9

4.1 Metodologia cientifica................................................................................... 9

2. APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA ............................................................... 10

5.1 Acme ........................................................................................................... 10

6.1 Pontos que necessitam de atenção imediata ................................................ 10

3. REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................... 12

7.1 Cenário atual e seus problemas ................................................................... 12

8.1 Caracterização da Rede Existente ............................................................... 12

9.1 Normalização .............................................................................................. 13

4. CABEAMENTO ESTRUTURADO DA ACME ............................................... 14

10.1 Aterramento ................................................................................................. 15

11.1 Escolha do provedor de internet .................................................................. 16

12.1 Entrada do edifício ou facilidades ............................................................... 17

13.1 Sala de equipamentos .................................................................................. 18

14.1 Sala de telecomunicações ............................................................................ 18

15.1 Subsistema do cabeamento Backbone vertical............................................ 19

16.1 Subsistema de cabeamento horizontal......................................................... 20

17.1 Área do usuário ........................................................................................... 22

18.1 Cabeamento data center .............................................................................. 23

19.1 Plano de teste e Documentação da rede ...................................................... 24

5. PLANEJAMENTO DA REDE .......................................................................... 25

20.1 Escolha rede LAN ....................................................................................... 25

21.1 Topologia da rede ........................................................................................ 26

22.1 Topologia física ........................................................................................... 26


23.1 Topologia lógica .......................................................................................... 26

24.1 Topologia de rede tipo estrela ..................................................................... 27

25.1 Protocolo TCP/IP ........................................................................................ 28

26.1 TCP.............................................................................................................. 28

27.1 IP ................................................................................................................. 29

28.1 Camadas modelo TCP/IP ............................................................................ 29

29.1 Camada física .............................................................................................. 29

30.1 Camada de enlace ........................................................................................ 29

31.1 Camada de rede ........................................................................................... 29

32.1 Camada de transporte .................................................................................. 30

33.1 Camada de aplicação ................................................................................... 30

34.1 Upgrade ....................................................................................................... 30

6. SERVIDORES ................................................................................................... 31

35.1 Introdução do Banco de dados .................................................................... 32

36.1 Escolha do Banco de dados ......................................................................... 33

37.1 Funções que usaremos no MySQL.............................................................. 33

38.1 Plataforma de gerenciamento de dados ....................................................... 33

7. AUTOMAÇÃO ATRAVÉS DA PROGRAMAÇÃO ........................................ 35

39.1 Introdução de programação aplicada........................................................... 35

40.1 Monitoramento na rede ............................................................................... 35

41.1 PRTG Network Monitor.............................................................................. 35

8. PROFISSIONALISMO E ÉTICA ...................................................................... 36

42.1 Objetivo ....................................................................................................... 37

43.1 Aplicação ..................................................................................................... 37

44.1 Divulgação .................................................................................................. 37

45.1 Conduta profissional ................................................................................... 37

46.1 Definição da empresa .................................................................................. 38


47.1 Ambiente e área de trabalho ........................................................................ 38

48.1 Uso da internet ............................................................................................ 38

49.1 Política de Qualidade .................................................................................. 38

50.1 Férias ........................................................................................................... 39

9. CONCLUSÃO .................................................................................................... 40

REFERENCIAS ......................................................................................................... 41
8

1. INTRODUÇÃO
Muitas redes de telecomunicações comerciais estão obsoletas ou necessitam de uma
adequação para as necessidades atuais e futuras. Existe ainda a preocupação com a possível
expansão de tais redes. É necessário que seja feito todo um estudo das necessidades de cada
empresa, um projeto que atenda a área a ser ampliada; um projeto de implementação de
infraestrutura de uma rede. Apesar de algumas redes serem estruturadas, muitas não seguem à
risca as normas de cabeamento estruturado e, além disso, precisando passar por uma atualização
de seus equipamentos físicos e lógicos.

Nos últimos anos, as redes de comunicação de dados de várias organizações vêm


sofrendo mudanças significativas. A grande preocupação no setor de T.I é disponibilizar mais
informações e acessos mais rápidos e confiáveis para as instituições, tantos governamentais,
empresas privadas ou até mesmo aos cidadãos de forma geral.

Em virtude dessa necessidade grande parte dos projetos de infraestrutura passaram a


ser feitos de forma mais criteriosa, levando-se em consideração os padrões e normas nacionais
e internacionais.

Muitas empresas não possuem redes estruturadas, o que origina muitos problemas,
dentre eles a questão da escalabilidade, ou seja, o crescimento da rede não é levado em
consideração, assim como não há planejamento para futuras mudanças de layout nas
instalações. Estas redes não são preparadas para atender as tecnologias futuras.

É comum encontrarmos improvisações nessas empresas que não seguem as normas.


Isso acaba gerando diversos problemas estruturais e de segurança.

1.1 Proposta
Proposta desse trabalho é realizar uma reestruturação do ambiente de TI, testes e
implementação para empresa ACME. Mostraremos desde a parte teórica, quanto a parte prática,
passando por normas de padronização, equipamentos e protocolos de rede. Objetivo desse
trabalho é atender as expectavas da ACME tanto na parte de restruturação de rede, quanto na
parte de expansão de funcionários. A infraestrutura lógica deve acompanhar e prever esse
crescimento exponencial. Algumas particularidades devem ser levadas em consideração devido
ao foco do negócio, e que o ambiente de TI deve suprir essa necessidade da empresa:
9

• A ACME deverá suportar tecnologias e equipamentos que ainda estão por vir,
ou seja, que ainda não foi desenvolvida e instaladas. Por esse motivo os equipamentos poderão
ser superdimensionados para o modelo atual (ex: switch de 48 portas para poucos pontos atuais,
mas criar uma regra para desabilitar portas não usadas);
• Pelo modelo de negócio, a ACME precisara está constantemente conectada. Para
obter uma rapidez na comunicação com cliente, usaremos dois links de internet, de operadoras
diferentes. Isso ajudara na produção, porque se, por algum momento, nossa internet falhar,
teremos outro link disponível, para o acesso imediato.
• Normas e padronização, ACME não possui uma rede estruturada, fugindo das
normas de padronização. Por isso nossa empresa, cuidara de toda rede estruturada, trazendo
uma segurança maior para empresa e produção maior para seus funcionários.

2.1 Objetivo Principal


O principal objetivo desse projeto é realizar uma nova implementação da rede e
restruturação dos cabos, visando nas necessidades atuais e futuras da empresa ACME.

3.1 Objetivo específicos


• Identificar provedores de internet;
• Identificar equipamentos que serão utilizados;
• Escolher os protocolos a serem utilizados de acordo com a necessidade do
negócio, levando em consideração o ambiente, a proposta, e o escopo do modelo;
• Mapear e documentar a estrutura de rede para documentação e padronização,
visando o crescimento ordenado e previsto;
• Prover segurança para o ambiente para o uso não desejado e não prevista da
infraestrutura;
• Criar um cabeamento estruturado de acordo com as normas;
• Expansão dos servidores
• Otimização do trafego de rede

4.1 Metodologia cientifica


Nesse projeto, iremos trabalhar com 8 capítulos, onde tiramos como referencial
teórico, informações de livros, sites, artigo e vídeos de aprendizado. Também tivemos auxílios
de professores que nos auxiliaram na tomada de decisão na estrutura do projeto.
10

2. APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA
Geralmente, as atuais redes de telecomunicação estruturadas se encontram obsoletas e
necessitando de uma adequação para as necessidades atuais e futuras. Principalmente as que
foram projetadas e implantadas há mais de cinco anos. Além das novas aplicações que surgiram
nos últimos anos, que demandam grande quantidade de banda, novos equipamentos de
conectividade e cabeamento mais moderno. Existem ainda espaços vagos e que serão ocupados.
É necessário que seja feito todo um estudo da atual situação para adequação às normas e um
projeto que atenda a área a ser ampliada, ou seja um projeto de implementação da rede. O bom
desempenho é necessário para o crescimento de uma empresa.

5.1 Acme
O cliente ACME, que é uma empresa da área de cobrança, tem suas operações on-line
de segunda a sexta das 8:00 às 18:00. Nos últimos 4 anos teve o crescimento de 10%,
demandando a contratação de 10 novos funcionários para atuar diretamente no negócio da
empresa, cada um já tem sua estação de trabalho e estão devidamente acomodados nas áreas de
trabalho.

Os clientes da ACME sofrem problemas na transição de como é gerado as


informações. Além da lentidão do serviço, muitas vezes a empresa não consegue atender a
demanda necessária, assim tendo dificuldade de alcançar um publico maior. Também vale
ressaltar que o sistema da ACME gera uma certa dificuldade na parte de compreensão do
atendimento.

6.1 Pontos que necessitam de atenção imediata


• A relação direta (ratio) é de 8 novas posições de atendimento para cada 10% de
crescimento.
• A parte de back office suporta crescimento de até mais 200% sem novas
contratações.
• Foi apontado pelo Sr. João Antônio (Gerente de TI) que a capacidade da rede
empresa está no seu limite, podendo suportar 10 novas posições.
• Há espaço nos racks, sala de telecomunicações e de equipamentos, porém não
há portas de switch, e os servidores estão conforme descrito na tabela abaixo:
• Observação importante: Para atender o Nível de Acordo de Serviço esperado,
entre outros pontos, é necessário criar um ambiente de STA e UAT (System Acceptance Test e
User Acceptance Test);
11

• O servidor de e-mail (Microsoft Exchange), que é um dos principais canais de


cobrança, não tem problemas de performance ou limitações do hardware, porém não possui
nenhum mecanismo de redundância.
• No geral todos os servidores são novos e estão com uso de no máximo 30%,
sendo aceitável o limiar (threshold) de até 80% de utilização – e mesmo com a demanda dos
próximos 4 a 5 anos, pouco provável chegar a 70% de carga máxima.
• A topologia da empresa é constituída por 3 pisos:
• Primeiro com quatro salas de reuniões, um auditório, o back-office e a recepção;
• Segundo fica o BPO com 40 posições de atendimento, 2 salas de gerentes, o Data
Center e possui capacidade para mais 50 posições de atendimento;
• Terceiro piso estão: 5 salas (Gerentes, Diretores e Presidente) e uma academia,
sala de massagem e uma área chamada de descompressão, onde tem acesso a internet, TV,
revistas e outras coisas para os funcionários descansar quando estiverem estressados.
• Os equipamentos de redes ficam todos no Data Center localizado no segundo
andar, o cabeamento não é estruturado e devido a necessidade constante de mudança de layout
vem se gastando muito a cada obra.
• A mudança de layout vem acontecendo porque cada vez que a ACME presta
serviço de cobrança para uma nova empresa, esse exige separação dos agentes em células e
VLANs apartadas dos demais que estão prestando serviço muitas vezes até para um
concorrente.

• O link de internet é um ADSL, dos mesmos que usamos nas residências, tudo indica
que a ACME já deveria investir num link de internet para montar o ISP (internet service
provider) com eficiência.
• Foi identificado que há oportunidade do desenvolvimento de scripts para ajudar os
administradores a executar tarefas comuns de administração de sistema, como
gerenciamento de registro, serviços, processos, logs de eventos entre outros que
atualmente são executados de forma lenta e máquina a máquina.
• A rede da ACME está montada com hubs de 10Mbps e constantemente há travamentos
por falha de conexão com os servidores. Num dos problemas recentes, foi identificado
um loop de rede causado por um analista que ligou cabos de forma indevida.
• o DBA vem tentando encontrar uma maneira para montar um ambiente de teste que seja
compatível com o ambiente de produção, porém como não há hardware igual ou similar
ao de produção ele está tentando usar um PC com Windows como pré-produção.
12

• Numa reunião técnica, o DBA destacou e entregou um relatório detalhado que aponta
vários problemas de modelagem da base de dados, falta de index e dados que não são
mais necessários e que poderiam ser removidos da base principal através de purge.

3. REFERENCIAL TEÓRICO
Nesse capitulo, abordaremos o cabeamento estrutural da ACME, mostrando suas
falhas e processos que são adotados atualmente pela empresa. A partir deste ponto, mostraremos
as mudanças que iremos realizar. Vale lembrar que, cada tópico, será feito de uma forma que
possamos entender o problema e depois mostraremos a solução que encontramos para trazer
uma qualidade maior para o cliente ACME.

7.1 Cenário atual e seus problemas


As redes estruturadas tiveram sua origem a partir da necessidade de criar redes locais
dentro das instituições e que pudessem ser mais organizadas, seguras, com bom desempenho e
que permitissem um menor custo de manutenção e possibilidade de crescimento. De certa
forma, é isso que esperamos, quando estamos implantando uma nova estrutura de rede. A
primeira coisa, antes de tudo, é o planejamento. A empresa ACME, apesar de ser uma empresa
de porte médio, não possuía um cabeamento estruturado. Isso pode trazer diversas más
consequências, não apenas na questão de desempenho, mas também na questão de segurança
para os seus próprios funcionários. A seguir, iremos mostrar com maiores detalhes, os
problemas enfrentados pela Acme.

8.1 Caracterização da Rede Existente


Como já sabemos a empresa ACME possui uma topologia de 3 pisos, onde em nenhum
desses pisos possuem um cabeamento estruturado e, para piorar, eles possuem uma conexão
ADSL, que além de não trazer uma segurança, ela também oferece muita interferência de sinal,
porque ela é conectada ao mesmo fio do telefone, sendo assim, ela não consegue oferecer uma
velocidade necessária para empresa poder realizar suas atividades com um bom desempenho.
13

Figura 1 - Exemplo de rede ADSL

VEIGA, Veronica; CRUZZ, Janderson. Internet banda larga. 2011. Disponível em:
https://image.slidesharecdn.com/xfetecep-111208062325-phpapp01/95/apresentaoslides-xfetecep-12-
728.jpg?cb=1323326180. Acesso em: 08 nov. 2020.

No exemplo acima, vimos que esse modo traz muitos problemas, principalmente para
uma empresa que tem o interesse em crescer. Voltando para a topologia da empresa, como foi
citado acima, a empresa também não está dentro das normas de padronização. Normas que são
importantes, como por exemplo as normas americanas (EIA/TIA/ANSI) e as normas brasileiras
(ABNT/NBR).

9.1 Normalização
Você já imaginou como os produtos seriam fabricados se cada fabricante produzisse o
seu produto seguindo a sua própria regra de construção? Foi pensando nesta situação que as
normas surgiram, com o objetivo de gerar padrões de fabricação e aplicação dos produtos e
serviços. A normalização facilita as etapas de produção, reduzindo o crescimento desordenado
de procedimentos e produtos. A imagem abaixo mostra um pouco de como é a estrutura da
ACME atualmente:
14

Figura 2- Cabeamento não estruturado

FIGUEIREDO, Jadson. A Importância de Cabeamento Estruturado - SCE. 2016. Disponível em:


https://attsantos.wixsite.com/blog/single-post/2016/10/10/A-Import%C3%A2ncia-de-Cabeamento-Estruturado---
SCE. Acesso em: 08 out. 2020.

Conforme o que foi visto acima está totalmente caracterizado que a rede foi feita sem
nenhum planejamento, quanto ao atendimento das normas de cabeamento, por mais que a
empresa sofra com muitas reformas para readequação do ambiente ela não poderia deixar nesse
estado os cabos. Também foi verificado que a distribuição do cabeamento horizontal é
totalmente inadequada uma vez que os cabos estão praticamente jogados sobre o forro sem
nenhuma proteção. Nas áreas de trabalho, a distribuição dos cabos é feita através de canos PVC.
A Norma ANSI/TIA/EIA 568-B determina que esse encaminhamento seja feito através de
eletrocalhas ou dutos. A organização dos equipamentos no racks deixa muito a desejar, pois,
não existe um padrão de organização, também não existe nenhuma identificação nos cabos que
interligam os equipamentos o que ocasiona uma série de dificuldades na hora de identificar o
segmento de um ponto.

Após esses levantamentos ficou caracterizado que a infraestrutura do sistema de


cabeamento estruturado precisa de uma reestruturação dentro dos padrões estabelecidos pela
norma de cabeamento de tal forma a garantir uma confiabilidade e bom desempenho para a
nova rede.

4. CABEAMENTO ESTRUTURADO DA ACME


O cabeamento estruturado pode ser conceituado como sendo uma disciplina, que tem
por objetivo principal a orientação das boas práticas de instalação das conexões e dos meios de
15

transmissão entre as redes de computadores, e deverá possuir uma infraestrutura que suporte as
mais diversas aplicações. É possível citar como exemplo, a tomada de telecomunicação, que
atende tanto ao computador quanto um aparelho telefônico IP (CABEAMENTO
ESTRUTURADO - Série tecnologia da informação – hardware, 2012).

10.1 Aterramento
Nesse trabalho, usaremos normas nacionais e internacionais para infraestrutura da
ACME, visando a necessidade atual e futura da empresa. Para isso acontecer nos iremos citar
primeiro a parte de aterramento. Isso, podemos dizer que a peça chave para tudo dentro do
nosso projeto. Se um projeto de infraestrutura não tem um aterramento de acordo com as normas
internacionais, ela pode sofrer duras consequências, uma delas é a perda de equipamentos
conectados a eletricidade. Afinal, se houver uma pancada de chuva e, por acaso, um raio acabar
atingindo a empresa, além dela ter uma grande interferência magnética, ela pode perder seus
equipamentos. Para que isso não aconteça, iremos usar a norma NBR 5410. Essa norma
considera ideal uma instalação com até 10 ohms e aceitável com uma instalação de até 30 ohms
de resistividade do solo. Instalações acima de 30 ohms estão fora da especificação de segurança
mínima exigida e necessita ser refeita.

Figura 3 - Aterramento

DRIPP. Laudo do Sistema de Aterramento conforme as normas NBR 5410 – NBR 5419 E NBR 15749. 2014.
Disponível em: http://apidutos.com.br/laudo/laudo-do-sistema-de-aterramento-conforme-as-normas-nbr-5410-e-
nbr-5419/. Acesso em: 01 nov. 2020
A partir deste ponto, teremos uma segurança maior. Vale ressaltar que no topo do
prédio estará uma antena como uma espécie de “para raio”. Quando houver uma tempestade,
com essa antena, a ACME não correra o risco de perder seus equipamentos e também ela vai
minar o máximo possível as interferências magnéticas, assim, conseguindo manter o bom
desempenho de sua rede.
16

11.1 Escolha do provedor de internet


Chegamos em um ponto importante. Porque como foi mencionado pelo gerente de T.I
da ACME, atualmente a empresa possui uma rede antiga ADSL e, de certa forma, isso prejudica
muito o desempenho da empresa. Pensando nisso, nós adotaremos um cabeamento vertical
(Redundância em edifícios). Mas o que isso significa na pratica?! Bom, iremos usar dois links
de internet de fibra óptica multimodo para o backbone e cabo par trançado UTP (Unshielded
Twisted Pair), para cabeamento horizontal de acordo com a norma EIA/TIA 568, em que são
definidas as mídias de transmissão para redes locais. A nossa rede será uma rede LAN (Local
Área Network). Então concluímos que esse seria o melhor cabo em termos de velocidade e
custo financeiro.

A figura a seguir apresenta dois distribuidores de edifício interconectados no mesmo


edifício. Essa conexão garante que, em caso de falha no fornecimento dos serviços e acessos
que chegam ao BD1, por exemplo, os usuários tenham a continuidade dos serviços por meio da
entrada de serviços e acessos que chegam ao BD2. O cabeamento de backbone de edifício
também oferece redundância.

Figura 4 - Redundância de edifícios

Fonte: Aula 6 de cabeamento estruturado – 23 de setembro de 2020

É claro que isso gera um custo um pouco maior para ACME, mas certamente eles irão
ganhar muito com isso, a maioria das grandes empresas usam essa estratégia para manter o
atendimento de alto nível. Um ponto a ressaltar também, é que a ACME possui um andar que
é só de atendimento. Então esses 40 funcionários precisam que o desempenho não pare. Porque
17

com um link ADSL, além da grande interferência, eles correm o risco de quedas que
possivelmente deve ser uma coisa comum.

Agora que definimos o aterramento e os provedores de internet, chegamos na parte de


implementação. Nessa parte, vale ressaltar que iremos comentar por partes, porque é a parte de
distribuição dos cabos. O padrão TIA/EIA 568B.1 define um sistema de cabeamento genérico
para edifícios comerciais e apresenta um modelo que inclui os elementos funcionais que
compõem um sistema de cabos. Os elementos de um sistema de cabeamento são os seguintes:

• Entrada do edifício
• Sala de equipamentos
• Sala de telecomunicações
• Cabeamento de Backbone (Vertical)
• Cabeamento horizontal
• Área de trabalho

12.1 Entrada do edifício ou facilidades


Trata-se do local que interliga todos os serviços de telecomunicações externos
(serviços das concessionárias, sistemas de antenas e provedoras) com o cabeamento interno da
edificação. Nessa parte, temos que ter alguns cuidados.

Figura 5-Entrada do edifício

Fonte: livro - Série tecnologia da informação – hardware – cabeamento estruturado acessado em novembro –
2020

Devemos considerar alguns pontos na entrada de facilidades que são:


18

• Todos os cabos de entrada precisam estar devidamente aterrados nessa sala;


• Cabos “gelados” de fibra ou metálicos devem ter acabamento de contenção do
gel;
• Pode ter distribuição por cabos aéreos (postes) ou tubulação subterrânea;
• Encaminhamentos (tubulações e dutos) redundantes e retardantes à chama
(firestop);
• Outras especificações semelhantes às apresentadas para as salas de
telecomunicação e equipamentos.

13.1 Sala de equipamentos


Chegamos em um ponto importante, porque sabemos que um dos problemas da
ACME, além da má distribuição da sua estrutura de rede, ela também sofria com problemas
para dar um suporte necessário para sala de equipamentos. Então aqui falaremos um pouco da
norma TIA/EIA–569B que fala sobre os requisitos de uma infraestrutura. Assim como os
servidores da rede, as centrais PABX, os roteadores, os switches, o modem, as centrais de
monitoramento e alarme, os sistemas CFTV, entre outros. Entretanto, vale destacar que
independente das dimensões das instalações do edifício, a área mínima dessa sala não poderá
ser inferior a 14m². A sala de equipamentos ficara no térreo da empresa, próximo do acesso de
facilidades, até porque é através dela que passaremos o cabo vertical backbone. Essa sala
possuirá um acesso para futura expansão, ela ficara em uma temperatura ambiente de 18 a 24
graus oferecendo de 30% a 50% de umidade.

14.1 Sala de telecomunicações


O armário de telecomunicações tem a função primária de distribuição do cabeamento
horizontal. Ainda proporciona um ambiente controlado para armazenamento de equipamentos
de telecomunicações. Instalação dos Racks: Em todos os andares deverão existir racks onde
serão acondicionados os equipamentos ativos e os elementos de cabeamento estruturado. O rack
deverá ter um local exclusivo para ele, a sala deverá ter espaço suficiente de maneira que facilite
não só a acomodação do rack, e também a facilidade de manobra e manutenção do mesmo.

Montagem e Organização de Racks - Todos os cabos deverão ser organizados


uniformemente na lateral do rack oferecendo um perfeito acabamento. A montagem do Patch
Panel deverá ser com ferramental apropriado para inserção e todos os pontos deverão ser
identificados. Os cabos UTP deverão ser amarrados e penteados na lateral do rack com
abraçadeiras de nylon. O rack do primeiro andar deverá ser instalado dentro de uma sala onde
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tenha um acesso restrito, de modo que esteja o mais centralizado possível. O rack no segundo
andar deverá ser instalado na sala do antigo data center. Afinal, fizemos uma sala de
equipamentos (térreo), então a sala do data center ficou livre. Os equipamentos de rede devem
estar dispostos nos racks conforme a imagem abaixo:

Figura 6 - disposição de equipamentos no rack

COMPUTERMASTER. In: Trabalhos executados pela Computermaster. [S. l.], 2020. Disponível em:
http://computermaster.com.br/p_w/portfolio.html. Acesso em: 9 nov. 2020.

Na imagem acima podemos notar que além da possível futura expansão, caso o cliente
quiser. Ele também não passara por dificuldade na hora de realizar uma manutenção, afinal tudo
está numerado.

15.1 Subsistema do cabeamento Backbone vertical


O cabeamento vertical da ACME pode ocupar muitas vezes locais saturados, onde
pode passar cabeamento elétrico, instalações de detecção de incêndio entre outras. Assim, não
é recomendado a utilização de cabo par trançado, pois este tem baixa imunidade a interferência
eletromagnética. Para o cabeamento vertical deverá ser utilizada a fibra óptica multímodo como
mídia de transmissão. Trata-se de um cabo de fibra óptico 50/125 índice gradual, totalmente
dielétrico.

Interligação entre os Racks - Os racks nos pavimentos deverão ser interligado s


através de cabos de fibra óptica de uso interno até o concentrador principal. As fibras deverão
ser acomodadas em DIOs (Distribuidores Internos Ópticos).
20

Lançamento de cabos de fibra óptica - Os cabos deverão ser lançados a partir do


distribuidor óptico no rack até o rack de destino. As fibras devem ser identificadas nas caixas
de passagem e nos racks. O lançamento das fibras será através do shaft, e no shaft deverá ser
instalada uma bandeja para a acomodação das fibras. As fibras deverão ser amarradas com uma
braçadeira plástica.

Tipos de conectores para fibras - Os conectores usados para a conectorização das


fibras deverá ser o LC, por ser o conector mais utilizado nas atuais redes ópticas e devido ao
seu melhor desempenho e menor tamanho, ele também possui algumas vantagens na hora da
montagem, oferecendo preparação/colagem/crimpagem/polimento do cabo, no processo de
confecção.

16.1 Subsistema de cabeamento horizontal


No cabeamento horizontal, onde será feita a conexão, os seguintes aspectos foram
considerados nas especificações: o meio de transmissão, como deve ser feito o lançamento dos
cabos, tipo de leito e cuidados nas instalações:

Meio de transmissão - para o cabeamento horizontal será utilizado o cabo UTP


categoria 6, porque além de ser um cabo indicado para redes locais é um cabo que oferece alto
desempenho para a distribuição horizontal de um sistema estruturado. A grande vantagem desse
cabo é que ele oferece uma banda de transmissão de 250 Mhz. O cat. 6 oferece, em relação a
outras categorias, uma melhor imunidade à interferência externa e velocidade de transmissão.,
já que o mesmo pode alcançar velocidades que vão de 1GBps a 10 Gbps. Iremos usar um
comprimento de acordo com a norma EIA/TIA 568-A que prevê um tamanho de até 90m.

A não utilização do cabeamento categoria 6a, que é um cabo com uma tecnologia mais
atual do que o de categoria 6 foi proposital. O cabo cat. 6a utiliza um separador para reduzir a
interferência entre eles, isso o torna menos flexível e mais espesso.

Lançamento dos cabos UTP - O lançamento dos cabos deverá ser feito conforme as
orientações da norma ABNT/NBR 14565, saindo do patch panel no rack até a caixa de tomada
na área de trabalho.

Leito principal – A distribuição dos cabos através do forro deverá ser feita com
eletrocalhas, qualquer que seja o número de cabos a serem passados (mesmo que seja menos de
10 cabos, como o caso do terceiro piso da ACME). A distância mínima a ser deixada entre a
21

eletrocalha e o forro deverá ser de 3 polegadas (aproximadamente 30 cm). As derivações feitas


a partir da eletrocalha instalada sobre o forro para a descida dos pontos de rede podem ser feitas
utilizando eletrocalhas galvanizadas de três quartos, instalados nas divisórias. As eletrocalhas:
devem ser galvanizadas, com tampa, sem pintura. O dimensionamento das eletrocalhas deverá
ser feito considerando o número de cabos a serem instalados na eletrocalha, de forma a se ter
uma ocupação de 30% a 60% conforme recomendação da Norma.

Leito secundário – As eletrocalhas deverão ser instaladas em um fundo falso a 40 cm


do chão.

Alguns cuidados que tomaremos para que a empresa possa usufruir o máximo da
instalação do cabeamento horizontal:

• Todos os cabos devem ser lançados com o auxílio de um cabo guia, devem ser
lançados todos de uma só vez quando possível, onde será lançado mais de um
cabo em um duto, eletrocalha ou canaleta. Devem ser lançados de uma só vez
e sempre respeitando a taxa de ocupação que é de 30% a 60% dos dutos. E
ainda os cabos devem ser lançados observando o raio de curvatura mínima do
cabo permitida que é de 4 vezes o seu diâmetro.
• Deve-se ter cuidado para não torcer ou prensar os cabos para que não haja
alteração das características originais do cabo. Também é necessário estar
atento à metragem a fim de que nenhum cabo ultrapasse a distância de 90m
permitida pela norma ABNT/NBR 14565.
• Jamais utilizar produtos químicos como sabão, detergente, vaselina e outros
para facilitar as passagens dos cabos pelos dutos.
• Verificar a umidade dos dutos, pois jamais se deve passar cabos em dutos que
estejam com umidades excessivas.
• Observar para que jamais se instale o cabo na mesma infra-estrutura da energia
elétrica e/ou aterramento.
• Os cabos deverão ser decapados somente o necessário, isto é somente para as
conectorizações.
• Evitar que os cabos sejam lançados perto de fontes de calor, pois a temperatura
máxima suportada pelos cabos é de 60ºC.
• Os cabos devem ser acomodados de uma maneira que possam receber
amarrações e conectorizações. Para isso devem ser agrupados em forma de
22

chicotes, evitando trancamentos e nós. Devem ser amarrados com abraçadeiras


plásticas e não podem ser apertados excessivamente.
• Os cabos não devem ser puxados bruscamente.
• Evitar passagem do cabo em locais que tenha objetos pontiagudos, curvas
acentuadas e quinas.

17.1 Área do usuário


Chegamos em um ponto importante. Nesse tema elaboramos os principais pontos para
que o usuário final possa ter uma resposta rápida e segura em seu desempenho. Listaremos as
especiações tomadas de acordo com a norma EIA/TIA 568 A:

Conector – conector de a ser utilizado é voltion RJ45 K6 é um componente para cabos


cat6, recomendado pela norma TIA/EIA 568 – B.

Tomada - Será utilizada uma tomada do tipo “de sobrepor”, pois a divisão da estrutura
é feita em divisórias. Recomenda-se o uso de dutos de alumínio com divisão que possa
acomodar a rede lógica e elétrica e que a mesma caixa de sobrepor possua furos para acomodar
a tomada lógica e elétrica. Isto aperfeiçoa o espaço e evita interferências ao mesmo tempo entre
os cabeamentos.

Quantidade de pontos – a norma EIA/TIA 569B define que quantidade de pontos


deverá ser proporcional a área útil da sala ou da área útil total do andar, ou seja, considera-se
75% de área útil e a cada 7 m² uma área de trabalho, composta de dois pontos. No entanto, em
se tratando de uma empresa de médio porte, onde se tem salas, academia e área de atendimento
ao cliente, podemos dizer que as concentrações de pontos são bem definidas; bem como a Sala
de Equipamentos e a área administrativa, foi proposta uma distribuição de pontos de tal forma
que possa atender a demanda atual e a demanda futura. As áreas que estavam pouco servidas
de pontos como as áreas administrativas, foram mais bem servidas nesta nova estrutura de
cabeamento. A tabela a seguir mostrará um aumento significativo no número de pontos. A
mudança foi basicamente no segundo andar, onde iremos adicionar mais 10 pontos de
atendimento, com a utilização de pontos duplos. No primeiro piso, deixaremos disponíveis
canais para expansão futura caso haja interesse em aumentar o Back office, a mesma coisa para
o 3 piso que são cargos executivos.
23

Tabela 1- Distribuição dos pontos


Pavimentos Pontos existentes Pontos novos Total

1 andar 15 20 35

2 andar 40 40 80

3 andar 10 10 20
Fonte: word – 2020

Desta forma podemos abrir novas expansões para Acme, trazendo o desempenho que
ela espera. Vale destacar que iremos citar como ficara o cabeamento para o data center da Acme.
Como sabemos, tivemos que tirar ele do segundo andar e colocar no térreo da empresa, próximo
da área da entrada de facilidades.

18.1 Cabeamento data center


O termo Datacenter veio a substituir o que há algum tempo atrás se chamava de CPD
- Centro de Processamento de Dados. Dessa forma, também recebeu sua própria norma, a
ANSI/EIA/TIA 942, que estabelece padrões para sua construção.

A administração do sistema do datacenter da ACME é a mesma dos sistemas de


cabeamento estruturado. As salas e as áreas devem ser identificadas, os racks deverão receber
etiquetas de identificação, o cabeamento deve receber identificação em suas extremidades
identificando origem e destino, e os encaminhamentos também devem ser identificados em suas
extremidades, informando origem e destino.

É importante saber que os equipamentos ativos de rede devem ficar próximos aos racks
que irão atender, evitando assim um gasto excessivo em cabeamento. Nos grandes Datacenters,
os ativos de rede ficam sobre o rack de servidores. Na figura a seguir, mostraremos a nossa
estrutura de rack rede com rack servidor.
24

Figura 7- rack de rede com rack de servidor

DICAS para estruturar uma sala de servidores. Dicas para estruturar uma sala de servidores, [S. l.], p. 1 -1,
6 jun. 2019. Disponível em: https://blog.s4t.com.br/2019/06/dicas-para-estruturar-uma-sala-de.html. Acesso
em: 10 nov. 2020.

19.1 Plano de teste e Documentação da rede


Por fim, chegamos na parte onde tudo isso será administrado de forma inteligente. Não
adianta ter um cabeamento estruturado, onde tudo funciona muito bem, mas você não ter um
plano de como administrar isso. Por isso executaremos testes físicos e sistêmicos, para que tudo
possa ocorrer bem na rede; também para futuras expansões que a empresa possa passar.

Para os testes físicos podemos citar:

• Teste de continuidade e comprimento em todo o cabeamento;


• Teste de polaridade;
• Verificação de inexistência de curto-circuito;
• Testes de atenuação e Next;
• Testes de perda de inserção em cabos de fibra óptica;
• Teste de resposta de frequência.

Para os testes sistêmicos podemos citar:

• Testes funcionais e de operação do sistema de cabeamento com todos os


equipamentos de dados instalados e em funcionamento;
• Verificação da identificação do cabeamento;
• Conferência de todo o sistema instalado, com ênfase na integridade física;

• Verificação dos serviços de instalação, conferência das características exigidas,


25

• integridade física, conexão à rede, aterramento, isolamento etc;


• Funcionamento do sistema e verificação das suas características sistêmicas e
compatibilidade.

Claro que tudo isso não adianta de nada se não tivermos uma topologia de rede bem arquitetada.
Sabemos que a ACME não tinha um controle exato da sua topologia; era tudo antigo e de baixa
segurança. Um exemplo é que eles usam Hubs para envio de pacotes, um tipo de serviço que
não oferece nenhuma segurança. No próximo capitulo apresentaremos nossa arquitetura criada
para rede.

5. PLANEJAMENTO DA REDE
Nesse capitulo citaremos a topologia da rede escolhida para que a ACME possa usar,
visando equipamentos e necessidades que foram encontradas para gerar uma solução.

20.1 Escolha rede LAN


A rede de área local (LAN, local area network) é uma rede de computadores destinada
a interconexões de computadores ou equipamentos de processamento de informação com a
finalidade a troca de dados em um ambiente tanto corporativo como empresas ou domiciliar
como residências. Ou seja, é uma rede interna privada dentro de um ambiente com a finalidade
conectar todas as estações de trabalho/computadores pessoais na mesma rede.

Figura 8 - Rede Lan

TOPOLOGIA de rede. Redes lan, [S. l.], p. 1 -1, 8 maio 2019. Disponível em: https://www.google.com/imghp.
Acesso em: 1 nov. 2020.
26

21.1 Topologia da rede


Topologia de rede é o padrão ou a forma como os dispositivos computacionais estão
conectados fisicamente entre si. Temos duas topologias que nos estudamos, a topologia física
e a topologia lógica.

22.1 Topologia física


nos mostra de que forma os dispositivos computacionais e cabos de conexão estão
interligados fisicamente na rede.

Figura 9 - Topologia física

TOPOLOGIA fisica. Redes lan, [S. l.], p. 1 -1, 8 maio 2019. Disponível em:
https://www.google.com/imghp. Acesso em: 4 nov. 2020.

23.1 Topologia lógica


Também conhecida como diagrama de rede lógica, refere-se de que forma os dados
estão circulando através dos meios de transmissão.
27

Figura 10 - Topologia lógica

TOPOLOGIA lógca. Redes lan, [S. l.], p. 1 -1, 8 maio 2019. Disponível em: https://www.google.com/imghp.
Acesso em: 29 out. 2020.

24.1 Topologia de rede tipo estrela


Perante o atual cenário da empresa ACME, escolher uma topologia certa é essencial
para o desenvolvimento e desempenho da rede. A topologia mais indicada para a rede LAN da
empresa é a do tipo estrela.

A topologia do tipo estrela consiste em que todos os dados passem obrigatoriamente


por um controlador central (Switch). Assim todos os dispositivos estejam conectados a esse
concentrador e no momento de envio de dados não passe pelo destinatário errado
indevidamente. com isso os dados não passarão por todos os hosts até chegar ao destinatário.

Uma vez que o dado é enviado à para um destinatário, ele passara primeiro no
concentrador que é encarregado de enviá-lo para o host final correto.
28

Figura 11- Estrela

TOPOLOGIA estrela. Redes lan, [S. l.], p. 1 -1, 8 maio 2019. Disponível em: https://www.google.com/imghp.
Acesso em: 29 out. 2020.

25.1 Protocolo TCP/IP


O protocolo de comunicação é o meio em que dispositivos ligados em uma rede
consigam se comunicar. com a sua padronização, permite que diferentes fabricantes consigam
ter comunicação entre si.

No ano de 1969 o departamento de defesa dos estados unidos desenvolveu o TCP/IP


utilizando para comunicação da ARPANET (Advanced Research Project Agency Network).
Com os passar dos anos, em 1972 a ARPANET evoluiu para o que chamamos hoje de internet.
Anos depois mais precisamente em 1983 foi definido como protocolo padrão de comunicação
o TCP/IP.

26.1 TCP
O TCP (transmisson Control Protocol, Protocolo de controle de transmissão, em
português) é o responsável de garantir que os dados sejam enviados por completo em sua
sequência de envio ao dispositivo de destino correto.
29

27.1 IP
O IP (Internet Protocol) é o protocolo principal de comunicação da Internet. Sua
função é a comunicação entre os hosts de uma rede, endereçar e encaminhar os pacotes que
trafegam pela internet.

28.1 Camadas modelo TCP/IP


O modelo TCP/IP consiste em um conjunto de protocolos que permitem que diferentes
tipos de equipamentos possam se comunicar entre si. Esse protocolo é estruturado por camadas
na qual cada camada trata apenas os dados de sua função. Isso de uma maneira adjacente.

Figura 12 - Modelo TCP/IP

MODELO TCP/IP. Redes lan, [S. l.], p. 1 -1, 16 jan. 2018. Disponível em:
https://redelan.wordpress.com/2018/01/16/tcpip-1/. Acesso em: 6 nov. 2020.

29.1 Camada física


Trata-se aos componentes físicos (hardwares) que possuem a tarefa de tráfego dos
dados, como modem, cabos e placas de redes.

30.1 Camada de enlace


Está presente nesta camada todos os dispositivos e tecnologias responsáveis por
transmissão dos dados, por meios da camada física. As tecnologias são: Ethernet, IEEE 802.11,
token ring.

31.1 Camada de rede


Essa camada é a responsável por controlar a operação da rede, como
congestionamento, quantidade de dados transferido, roteamentos de pacotes. Esse controle é
feito através das tecnologias IPv4, ICMP, IPv6 e NAT.
30

32.1 Camada de transporte


é a camada responsável pelo transporte da informação, assim faz com que os pacotes
cheguem ao seu destino correto em sequência correta e sem erros. Isso através das tecnologias:
DCCP, RIP, TCP, NetBEUI, UDP

33.1 Camada de aplicação


Por último, é a camada que tem mais proximidade ao usuário, ela provém de serviços
diretamente a aplicações dos usuários isso através de outros protocolos como HTTP, FTP,
IMAP, RDP, DNS, POP3

34.1 Upgrade
A empresa ACME com a sua atual topologia de rede encontrasse tendo a utilização de
hubs como concentrador de dados. Com isso sofrendo constantes problemas de lentidão,
travamento e instabilidades de conexão isso devido a suas limitações.

Os Hubs, também conhecidos como repetidores no ato de envio de um dado ele replica
todos os pacotes por todas as portas presentes na rede antes de chegar em seu destinatário, com
isso gerando perda de tempo e pacotes. Um ponto a analisar referente ao Hub, é que o aparelho
trabalha em half-duplex isso permite que ele receba e transmitir dados, porém não pode fazer
as duas funções simultaneamente

Figura 13 - Hub

HUB. Redes lan, [S. l.], p. 1 -1, 16 jan. 2018. Disponível em: www.google.com/imghp. Acesso em: 6 nov. 2020.

O Switch é um aparelho semelhante ao Hub, tendo com sua melhor diferença o modo
em que é transmitidos os dados entre os dispositivos da rede.

Uma vez que o dado é enviado para um determinado dispositivo da rede o switch cria
um tráfego em que o pacote chegue apenas para a porta com o endereço atribuído, com isso
aumentado a segurança interna da rede e não deixando a mesma congestionada a um único
31

dispositivo. Ao contrário dos Hubs, os Switchs trabalham com transmissão e envio de dados ao
mesmo tempo, ou seja, em modo Full-Duplex

O upgrade do Hub para o Switch será essencial para a melhora do desempenho da rede,
uma vez que o Switch em si é a evolução do próprio aparelho Hub.

Figura 14 - switch

HUB. Redes lan, [S. l.], p. 1 -1, 15 out. 2020. Disponível em: www.tp-link.com/br. Acesso em: 2 nov. 2020.

Com a inclusão do swtch na rede, a segurança aumenta, porque ele consegue enviar
pacotes sem que as outras maquinas descubram. Isso era uma grande preocupação, porque uma
empresa que visa crescimento, não pode deixar que esse tipo de mal controle continuasse. No
próximo capitulo iremos comentar mais sobre segurança e como os servidores tem um papel
fundamental.

6. SERVIDORES
Quando você possui uma empresa, uma das grandes preocupações é a segurança. A
segurança ela se passado por diversos fatores. Quando a gente pensa em segurança, nós
pensamos em proteção. Mas proteção contra quem ou contra o que?

Uma empresa que usa ou trabalha com banco de dados, já fica 1 passo a frente das
demais. Quando você tem um banco de dado bem gerenciado, você traz uma automação e uma
facilidade para empresa, na gerencia de rede, como também oferece uma clareza para o cliente
que estiver usufruindo do serviço. Podemos notar que na ACME uma das grandes reclamações
era a falta de clareza nas informações. Isso se passa pela má gerencia do serviço. A seguir a
nossa empresa mostrara a proposta ideal para que a ACME possa se beneficiar do uso de banco
de dados.
32

35.1 Introdução do Banco de dados


O banco de dados armazena e gerencia os bens mais valiosos de uma empresa. Isso
acontece porque o mercado está cada vez mais competitivo e acelerado, exigindo das empresas
respostas rápidas e assertivas, além de estratégias bem planejadas e executadas. Como dissemos
acima, o banco de dados armazena informações, traz segurança e, nessa batalha de
competitividade, informação é poder.

Por meio dessas informações, todo o funcionamento da empresa é pautado. Pode-se


dizer que em todo lugar há um banco de dados. No menor dos negócios, ao utilizar um software
para organização financeira, por exemplo, está sendo usada uma espécie de banco de dados,
porém, simplificada e automatizada, que armazena, processa e dispõe as informações sobre as
finanças do negócio.

Quando se possui tanto um banco de dados bem administrado como informações de


qualidade, o resultado geralmente é o sucesso. Com isso, é possível que o gestor analise em
qual direção a sua empresa está caminhando, a fim de corrigir a rota ou intensificar a atuação.

Podem ser analisados o rendimento dos funcionários, a qualidade do atendimento, o


impacto das ações de marketing, o retorno obtido por determinadas ações, entre outras inúmeras
aplicações.

Para o cliente, o efeito também é imediato. Assim como no exemplo que demos sobre
o cliente que fica perdido com as informações no site, quando se tem à disposição um banco de
dados bem gerenciado, a relação cliente x empresa fica muito mais fluida e agradável, porque
as necessidades do consumidor são reconhecidas e atendidas, trazendo uma experiência final
realmente aprimorada.

O controle interno (do funcionamento da própria empresa, do estoque, dos


funcionários) e o controle externo (do relacionamento com o público) são profissionalizados e
otimizados.

Vemos exemplos disso todos os dias com as novas grandes empresas, que se destacam
por oferecerem um atendimento personalizado e por conquistarem uma clientela fiel e satisfeita,
disposta a divulgar seus produtos por causa das ótimas experiências que tiveram. Isso não
acontece por acaso; é o mundo das informações sendo colocado a serviço da empresa.
33

36.1 Escolha do Banco de dados


Toda restruturação gera gastos. Então nós, nesse momento, queremos trazer um custo
reduzido para ACME. Pensando nisso, nós escolhemos o banco de dados MYSQL
Community.

É um produto da Oracle, operando desde 1995. Seu principal diferencial é ser um


SGBD open source, ou seja, possui licença de código aberto. Suas aplicações são muito
utilizadas para sistemas online, mais dinâmicas.

É um braço da Oracle que opera pela internet, com mais acessibilidade e dinamismo,
ideal para novos projetos e empresas que tenham foco no online. Quem pensa que por ele ser
um SGBD gratuito, talvez não possa oferecer segurança. Mas podemos afirmar que ele oferece
uma segurança confiável. Afinal, quando a Oracle comprou o MySQL, eles mantiveram a
gratuidade e melhorou o MySQL, transformando-o no banco de dados de código aberto mais
utilizado do mundo, contando com duas versões: a versão Community, que é de livre
distribuição, e a versão paga, com algumas ferramentas a mais.

37.1 Funções que usaremos no MySQL


Hoje em dia, quando estamos realizando qualquer atividade em host, o que nós
esperamos é a rapidez, mas para que isso aconteça com maestria, o sistema que gerencia esse
host, tem como obrigação, oferecer uma solução instantânea para o objetivo do usuário.

Para Acme nós decidimos realizar um gerenciamento dos dados. Isso é importante para
que os dados que forneça uma maneira eficiente de gerenciar dados em uma camada de dados
diversificada, mas unificada. Os sistemas de gerenciamento de dados são criados em
plataformas de gerenciamento de dados e podem incluir bancos de dados, data lakes e
warehouses, sistemas de gerenciamento de big data, análise avançada de dados etc.

38.1 Plataforma de gerenciamento de dados


Uma plataforma de gerenciamento de dados é o sistema básico para coletar e analisar
grandes volumes de dados em uma organização. As plataformas de dados comerciais
geralmente incluem ferramenta de software para gerenciamento, desenvolvida pelo fornecedor
de banco de dados. Essas soluções ajudaram os DBAs a executar algumas tarefas como por
exemplo:
34

• Identificar, alertar, diagnosticar e resolver falhas no sistema de banco de dados


ou na infraestrutura da rede
• Fazer alterações no design do banco de dados
• Otimizar respostas para consultas de banco de dados para desempenho mais
rápido da rede.

Um exemplo interessante de gerenciamento de dados, que oferece uma automação é


Oracle Autonomous Database. Além dele reduzir os custos operacionais, ele também
autonomiza provisionamento, ajuste e dimensionamento do banco. Isso irá fornecer
configurações e ajustes altamente disponíveis para cargas de trabalho específicas e dimensiona
recursos de computação quando necessário, tudo feito automaticamente.

Um ponto a ser citado é a segurança dos dados e as possíveis falhas que podem
acontecer. O Autonomous Database Protegera dados confidenciais e regulamentados
automaticamente e irá corrigir o banco de dados quanto a vulnerabilidades de segurança e ira
impedir o acesso não autorizado. Além disso, ele irá detectar proteger contra falhas do sistema
e erros do usuário automaticamente e irá fornecer failover para bancos de dados em espera com
zero perda de dados. A seguir segue um exemplo de gerenciamento:

Figura 15-Gerenciamento de banco de dados

BANCO de Dados - Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados. [S. l.], 11 maio 2014. Disponível em:
https://pt.slideshare.net/natanaelsimoes/banco-de-dados-sistemas-de-gerenciamento-de-banco-de-dados. Acesso
em: 4 nov. 2020.
35

Como podemos notar na figura acima. Notamos um acesso de permissão. Quando se


tem um gerenciamento do banco de dados, ele cuida da automação, assim gerando uma
velocidade maior para o rendimento da empresa. Seguindo nesse raciocínio de automação,
iremos citar também, como isso é gerado através da linguagem de programação.

7. AUTOMAÇÃO ATRAVÉS DA PROGRAMAÇÃO


No capítulo anterior, trouxemos como a ACME irá realizar o gerenciamento do seu
banco de dados, mas sabemos que não para por ai. Uma coisa que sempre está junto com o
banco, é a programação. Justamente por isso iremos citar alguns exemplos que seguiremos para
a performance da empresa possa ser rápida e fluida,

39.1 Introdução de programação aplicada


Linguagem de Programação é uma linguagem escrita e formal que especifica um
conjunto de instruções e regras usadas para gerar programas (software). Um software pode ser
desenvolvido para rodar em um computador, dispositivo móvel ou em qualquer equipamento
que permita sua execução. Existem várias linguagens e elas servem para muitos propósitos.
Alguns óbvios, como criar um software, outros menos, como controlar um carro ou uma
torradeira.

40.1 Monitoramento na rede


A principal função do monitoramento de rede é fazer o acompanhamento de um
serviço ou de uma aplicação dentro da empresa a fim de alertar caso algo não esteja dentro dos
parâmetros. Esta medida faz com que a empresa fique de acordo com as consideradas boas
práticas da ITIL (Information Technology Infrastructure Library). Além dos alertas, a prática
do monitoramento de rede propõe uma facilidade em centralizar os dados coletados,
transformando estes em gráficos simples e objetivos para que o administrador responsável pelo
sistema ou rede possa acompanhar o desempenho e os resultados da sua aplicação. O
monitoramento de rede se dá por ferramentas específicas para essa finalidade. Estas são
desenvolvidas exatamente para apoiar esse acompanhamento de grandes volumes de dados em
larga escala.

41.1 PRTG Network Monitor


O PRTG é uma solução de monitoramento de rede que atua 24 horas por dia, 7 dias
por semana. Ele realiza o registro dos dados de uso de rede, salvando os dados referentes aos
processos selecionados previamente para monitoramento. Permite, também, uma elaboração de
36

relatórios, bem como acompanhamento gráfico, fundamental para exibição para gestores e
diretoria, que não sejam especialistas em redes. Isso tudo feito de forma automática, realizando
a exportação dos logs nos mais diferentes formatos. Ele permite monitorar toda a infraestrutura
de TI:

• roteadores;
• switches;
• servidores;
• temperatura de datacenter físico, entre outros.

O PRTG Network Monitor é outro diferencial: por meio de 200 sensores diferentes,
você pode acompanhar todo o serviço de rede, identificando instabilidades e gargalos assim que
apareçam, podendo agir de forma proativa diante dos problemas. Então através disso Acme irá
obter 100% do controle de sua rede, evitando o máximo de falhas. Com esse sistema, ela ira
conseguir elevar o desempenho do seu atendimento na parte fluxo de informações, os diretores
irão ter o acompanhamento instantâneo do que acontece na rede e, em conjunto com setor de
T.I, irão sempre avaliar o melhor próximo procedimento.

Até apresentamos todos procedimentos necessários para que a ACME possa ter uma
rede bem estruturada e comum ótimo desempenho para expansão. Mas tudo não será possível
se não tivermos procedimentos éticos e profissional.

8. PROFISSIONALISMO E ÉTICA
A Unip Pim II é uma empresa de Tecnologia, que atua na implantação de redes
de telecomunicações, com alto padrão de qualidade e desempenho, criando soluções de
conectividade para que pessoas se comuniquem mais e melhor, a conduta baseia-se nos valores
essenciais da companhia, como instrumento de informação, consulta e conscientização, visando
concretizar e nortear os princípios da empresa com missão, visão, valores e práticas para o
comportamento ético, sustentado sobre os pilares da integridade, respeito, dignidade e
responsabilidade social.

A Unip Pim II e seus colaboradores devem cumprir com responsabilidade as melhores


práticas de conduta ética profissional e social. Abordamos, em linhas gerais, os valores que
orientam e devem ser observados na conduta pessoal e profissional dos nossos colaboradores,
declaração formal do compromisso da Unip Pim II com os princípios da igualdade, dignidade
37

humana, lealdade, integridade e transparência profissional, com o intuito de promover um


ambiente de trabalho produtivo e saudável.

42.1 Objetivo
O código de ética e conduta da Unip Pim II estabelece seus valores, princípios e
diretrizes, a fim de orientar suas decisões e ações. Nossa reputação e credibilidade são muito
importantes para a manutenção da imagem da Unip Pim II como uma empresa sólida e
confiável.

43.1 Aplicação
Este código aplica-se a todos os colaboradores da Unip Pim II, bem como em todos os
relacionamentos estabelecidos com acionistas, clientes fornecedores e demais partes envolvidas
no negócio.

44.1 Divulgação
É de responsabilidade dos gestores a divulgação do código de ética e conduta da Unip
Pim II para os colaboradores da sua área, esclarecendo dúvidas e verificando o entendimento
quanto ao conteúdo. Todo colaborador ao receber o contrato de trabalho com o código deverá
assinar o termo de compromisso e adesão ao mesmo.

45.1 Conduta profissional


É importante que cada colaborador, ao representar a Unip Pim II faça sua reflexão, de
modo a convergir seus valores individuais com os valores corporativos, observando sempre os
princípios éticos e as leis e normas vigentes. As pessoas são responsáveis pelos resultados do
seu trabalho, tanto individualmente quanto em grupo.

De acordo com o código de Ética e Conduta profissional, todos os colaboradores devem


dedicar suas horas de trabalho e esforços aos interesses da Unip Pim II , evitando

qualquer atividade incompatível ou que possa vir a comprometê-lo, bem como manter
em sigilo os fatos e informações de natureza confidencial, preservando assim a imagem da Unip
Pim II e/ou de seus dirigentes e representantes, dentro e fora de seu ambiente de trabalho.

A violação ao código ou as outras normas internas constituem base para uma


medida disciplinar, inclusive o término do vínculo empregatício.
38

46.1 Definição da empresa


A Uip Pim II é uma empresa implementadora com especialização em serviços de redes
de computadores atuando no mercado IT Infrastructure Outsourcing (ITO) e Business Process
Outsourcing(BPO), localizada no bairro do Paraíso, São Paulo - SP, tem como missão oferecer
o melhor e mais completos serviços de redes de computadores para nossos clientes.

47.1 Ambiente e área de trabalho


Deve ser mantido no ambiente de trabalho limpeza e organização, incluindo uso
adequado do uniforme (compatível com o trabalho do executado). não será tolerado qualquer
atitude gerada por preconceitos relacionados a raça, cor, sexo, religião, orientação sexual, classe
social, nacionalidade, idade, estado civil, posição político - partidária ou qualquer tipo de
incapacidade física ou mental dirigida a qualquer pessoa. manter o ambiente agradável, para
que todos possam de forma respeitosa exercer seu trabalho, sem dificuldades. As dúvidas
devem ser tiradas junto aos gestores de cada área.

48.1 Uso da internet


Os serviços de e-mail, skype e de internet devem ser usados somente para assuntos de
trabalho. Eles não devem ser reconfigurados, seguindo sempre o padrão de comunicação visual
da empresa.

Não devem ser utilizados e-mails senão os fornecidos pela Unip Pim II e nem acessa
site de bate-papo, jogos, relacionamento, cenas obscenas e semelhantes.

Os funcionários da empresa devem assegurar que toda comunicação seja por e-


mail, skype etc, seja conduzida de uma maneira profissional. O uso de linguagem vulgar ou
obscena é proibido, o acesso a internet em geral, não tem garantia de privacidade. As mensagens
transmitidas pelo sistema de e-mail ou pela infraestrutura de rede da empresa poderão ser
verificadas a critério da empresa.

49.1 Política de Qualidade


A nossa política de qualidade compreende esforços para: Absoluto cumprimento dos
requisitos de contrato; ético e respeitoso aos fornecedores e clientes; satisfação dos clientes. Ao
mercado será oferecida uma solução estruturada de pesquisa, na qual toda uma gama de
experiência em busca da melhor resposta à necessidade de pesquisa do cliente, é empregada
conforme as seguintes etapas: compreensão do problema; levantamento dos dados; análise das
39

informações; apresentação das informações; acompanhamento e oferta de suporte. Os nossos


serviços são sempre pautados pelas seguintes diretrizes:

• Missão: A Unip Pim II visa oferecer um serviço de qualidade, com objetivo de


proporcionar aos nossos clientes total satisfação e confiança, atendendo de forma plena e
absoluta as suas necessidades, visando alcançar o crescimento nas suas habilidade técnicas,
ético e moral de nossa empresa.
• visão: Ser líder no segmento na implantação de redes em toda linha de peças e
acessórios para computadores e redes, atendendo as empresas de todos os portes, mantendo
nossos princípios de qualidade e honestidade em todas as relações.
• Valores: Responsabilidade corporativa, compromisso social respeito à
diversidade, transparência, ética e aceitar desafios.

50.1 Férias
Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato individual de Trabalho,
todo colaborador terá direito de férias. porém, as férias somente serão de 30 (trinta) dias se o
colaborador não tiver mais de 5 (cinco) faltas, conforme a legislação em vigor. 30 (trinta) dias
de férias - quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes.

• 24 (vinte e quatro) dias de férias - quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze)


faltas, 18 (dezoito) dias de férias - quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas;
• 12 (doze) dias de férias - quando houver tido 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e
duas) faltas.

Fica facultado ao colaborador converter 1 ⁄ 3 (um terço) do período de férias a


que tiver direito em abono de férias no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias
correspondentes. O abono de férias deverá ser requerido até 15 (quinze) dias antes do término
do período aquisitivo. A época da concessão das férias será a que melhor atender aos interesses
da Unip Pim II.

A Unip Pim II também poderá conceder férias coletivas a todos os colaboradores


da empresa ou de determinados departamentos ou setores. As férias poderão ser gozadas em
2(dois) períodos anuais desde que nenhum deles seja inferior a 10 (dez) dias corridos.
40

O colaborador não poderá entrar em gozo das férias sem que apresente sua Carteira de
Trabalho e Previdência Social - CTPS para que nela seja anotado a respectiva concessão.

Durante as férias, o colaborador não poderá prestar serviço para outras empresas,
mesmo que não sejam concorrentes.

9. CONCLUSÃO
Por fim chegamos ao fim desse projeto. Nele podemos notar a mudança de tomada que
uma empresa pode ter com mudanças em sua estrutura. Com a inclusão das normas de
padronização, atualização de equipamentos e mudanças de layout, conseguimos trazer, além de
segurança, conseguimos alcançar o objetivo de deixar a empresa pronta para atender seus
clientes de forma instantânea e automatizada. Mostramos como era a rede atual e a mudança
que uma rede estruturada pode trazer. Com mudanças de layout, podemos trazer novos espaços
e mais segurança para empresa. Concluímos que a partir disso, a ACME pode usufruir de uma
tecnologia de ponta e ainda por cima expandir seu negócio quando for necessário.
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REFERENCIAS
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