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castellaniana.blogspot.com/2020/07/otra-vez-con-el-milenarismo-de.html
c) E o que dizer da inclusão do Padre Leonardo Castellani, que fora um dos alvos do decreto
do Santo Ofício (da década de 1940) assinado por Pio XII segundo o qual “o sistema do
milenarismo mitigado não pode ser ensinado sem perigo [para as almas]”? Pois é
exatamente este sistema o que o Padre Castellani sustenta no texto incluso no livro do Padre
Sáenz, que chega a dizer que a doutrina milenarista de Castellani não cai sob a interdição do
referido decreto... Tanto cai, que Mons. Juan Straubinger, grande tradutor da Bíblia e
companheiro de milenarismo de Castellani, deixou de sustentar esta doutrina assim que saiu
o decreto (como se pode ler em nota à sua mesma tradução da Bíblia). É verdade que o
prefaciador do livro lançado pelo CDB, Leonardo Penitente, diz ali mesmo que o
milenarismo mitigado é um erro e que a obra por ele prefaciada deve ser lida com cautela.
Muito bem. Mas haveria que acrescentar que deve ser lida com cautela por teólogos – e
simplesmente não deve ser lida pelo público em geral, que não tem armas para defender-se
intelectualmente diante de um autor brilhante mas defensor de algo interditado como o é o
Padre Castellani. Mas é o que eu já disse no outro texto: infelizmente, multidão de
importantes bispos, padres, juristas, etc., hispânicos tem em Castellani uma referência,
mesmo quando sustenta algo, repita-se, interditado, e despreza assim o magistério da Igreja.
[El texto del P. Sáenz se puede leer aquí.] Recordemos que el P. Castellani se refirió a esta
acusación numerosas veces, quizá donde más se explayó fue en su comentario a la obra
del R.P. Florentino Alcañiz S.J., La Iglesia Patrística y la Parusía.
El libro en cuestión del R.P. Alfredo Sáenz S.J. en portugués, se puede adquirir aquí.
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