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É um livro de difícil leitura. Pelo menos para mim. Eu precisei fazer várias leituras para ter uma
parcial compreensão.
Inicialmente numa leitura superficial eu pude ver que o autor se referia aos filósofos gregos,
aos mitos gregos, portanto, a filosofia ocidental. Como o mundo ocidental pensa. Também,
observei que no texto ele se remetia a psicanálise. Acho que é um texto que complementa o
texto anterior. Pq lá ele fala em Freud e Jung. E aí eu vejo que ele utiliza a psicanálise como
hermenêutica. Essa foi minha impressão inicial e bem superficial do livro.
A partir do título eu me questionei o que era esse imaginário e o subtítulo falava em filosofia
da imagem.
A partir da palavra imaginário eu tentei entender o que era. Se a palavra imaginário tinha
relação com a palavra imagem que estava escrito no subtítulo. Tentei buscar se imaginário e
imaginação são as mesmas coisas.
Imaginário vai além da imaginação. É uma linguagem simbólica (vai além do signo) universal
através do qual conferimos formas as nossas ideias, emoções e imagens. É um tecido
complexo de afetos e representações que permite exprimir significados e produzir sentido. O
imaginário é a primeira estrutura psíquica e cognitiva pelo qual percebemos, recordamos ou
antecipamos o futuro. É uma espécie de museu ( se remete a várias imagens que
colecionamos), bacia semântica de imagens (onde podemos nos banhar de diferentes
significados- fluxo) produzidas pelo homem com metodologia de traços míticos nos textos da
literatura.
O Imaginário é a ponte que nos conecta a diferentes mundos. Paralelo ao Durand. Me remeti
que nós estamos no mês de agosto: mês das lendas brasileiras. A gente se lembra do saci, da
iara, negrinho do pastoreio... enfim são símbolos que representam a nossa cultura, a nossa
história. No inglês as lendas são trabalhadas em outubro que tem uma história uma cultura
diferente da nossa. Mas que hj em dia em razão da globalização se comunicam.