Quando se fala em Código de Ética da Organização Internacional de Entidades
Fiscalizadoras Superiores, há uma parte específica que diz a respeito da imparcialidade, e
que a entidade auditada e o auditor não devem possuir interesses em comuns, desta forma fortificando a imparcialidade de ambas as partes. Em cada uma das três situações, os auditores deveriam ser trocados, uma vez que os mesmos possuem ou já possuíam interesses nas empresas a serem auditadas. No caso I, o auditor possui ações na empresa a ser auditada, dessa forma, o mesmo pode por questões de interesses pessoais, acabar deixando de verificar alguns pontos, ou não fazendo uma vista tão grossa quanto deveria, de modo a não querer prejudicar a empresa que detém parte de seu dinheiro investido. No caso II, o auditor exerceu cargo de direção intermediário, apesar de não estar mais trabalhando lá, o mesmo ainda pode ter conexões com outros membros da direção, que podem indiretamente acabar influenciando na tomada de decisões do auditor. E por fim, no caso III, ele possui um parente próximo ocupando um cargo da diretoria, esse é ainda mais fortemente influenciável do que o caso II, por razões parentais e emocionais, o mesmo pode acabar da mesma forma que no caso II, não fazendo vista grossa, ou deixando passar diversas coisas por conta desse vínculo. Analisando os três casos, fica claro, pelo menos ao meu ponto de vista, que, em nenhum dos casos, a auditoria deveria ser prosseguida. Por isso, que, deve-se sempre checar possíveis vínculos de um auditor com a organização a ser auditada, para que não hajam situações como essa ocorrendo.