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SUMÁRIO
1. TIPOS DE PAVIMENTO
Pavimento flexível – revestimento em concreto asfáltico e base executada com brita, solo, solo
+ brita (desde que não tenha adição de cimento e a enrijeça). Este pavimento irá dissipar as
cargas oriundas do tráfego de forma pontual, como um bulbo de pressão, e todas as camadas
sofrerão deformações elásticas significativas. A qualidade do subleito é importante, pois é
submetido a altas tensões e absorve maiores deflexões.
Para a camada de base, pode-se utilizar Solo +Brita, Brita Graduada Simples, Macadame
Betumisoso, entre outros;
Para camada de Sub-base, pode ser utilizado Rachão, Macadame Seco, Solo + Brita, Solo com
CBR entre 15% a 20% (aproximadamente);
Para a camada de reforço de subleito, utiliza-se material com CBR > 10% (aproximadamente)
ou Rachão.
Em suma, parte-se do subleito, melhorando as características dos materiais a cada camada até
o seu revestimento final.
É possível identificar os solos por sua textura, plasticidade, consistência, compacidade, forma
dos grãos, cor e cheiro.
Ainda que não seja possível caracterizar o comportamento do material, a identificação através
do método tátil visual é uma das mais importantes maneiras para conhecimento prévio das
propriedades dos solos. Apenas com essa identificação, é possível prever o comportamento de
um material, como no caso de materiais com granulometria “fina” X “grossa” que possuem
comportamentos bastante distintos na presença de água, apresenta comportamento adverso
se comparado ao material de maior granulometria.
Pedregulho - Composto pela fração que passa na peneira de 3” e fica retida na peneira
de 2 mm de número 10;
Silte - Composta pela fração compreendida entre as peneiras de número 200 de 0,75
mm e 0,005 mm. São conhecidos como materiais saprolíticos, possuem dimensões
intermediárias entre as argilas e as areias.
Argila – Composta pela fração com tamanho de grãos abaixo de 0,005 mm e a argila
coloidal é a fração com tamanho de grãos abaixo de 0,001 mm. São conhecidos como
materiais lateríticos. Em laboratório são determinados através de ensaios de granulometria
por sedimentação.
Materiais com elevada plasticidade e coesão, que retém grande proporção de água.
Turfa – Solo com grande porcentagem de fibras orgânicas coloidal de cor que pode
variar de marrom escuro a preto, sem plasticidade, muito compressível e combustível quando
seca.
Cascalho – Composto por um grande percentual de pedregulho que pode ter diversas
origens – glacial, residual e fluvial que também é chamado de seixo rolado.
São materiais com elevada resistência mecânica, retém pouca água e não possuem coesão
(não tem plasticidade).
Pedregulhos Areia
Solos siltosos, são intermediários entre argilas e areias (aproximadamente entre 15 e 25% de
água);
Isso ocorre porque quando um aterro é compactado com baixa umidade, o atrito entre os
grãos e muito grande, o que impede que estes consigam se agruparem. Por outro lado, com
uma umidade um pouco maior, a água lubrifica os grãos fazendo que eles tenham um arranjo
de compactação mais eficiente, expulsando grande parte do ar que havia no solo. Com a
eliminação do ar contido no solo, a densidade aumenta e consequentemente há um aumento
na resistência deste solo.
Proctor percebeu ainda que com o aumento da umidade, a densidade do solo parava de
crescer, isso porque o ar que ainda estava presente no solo estava recoberto por água,
fazendo com o índice de vazios não pudesse aumentar. Por esse motivo, definiu-se uma
umidade ótima do solo.
Com a diminuição do índice de vazios, consegue-se também diminuir a variação dos teores de
umidade dos materiais.
Exemplo: Se um solo coletado na praça de aterro possui umidade ótima (Uot. = 20%), pode ser
necessária a aeração/secagem ou umidificação, dependendo do valor encontrado. Esta
variação em relação ao teor ótimo possui uma tolerância dependendo da utilização, mas que
em geral é de + 2%, ou seja, o solo antes de ser compactado deve estar com um percentual de
água entre 18 a 22% para este caso citado.
Na situação oposta, com um solo “seco”, ocorrerá a carência de água para promover a
lubrificação / contato grão a grão de solo.
Uma pesquisa realizada na Califórnia no final de 1920 identificou que as Rodovias da época
apresentavam como defeito mais frequente a ruptura do subleito
Sendo assim, foi idealizado o ensaio de CBR sigla em inglês para California Bering Ratio. Em
português, o ensaio é chamado de Índice de Suporte Califórnia, ISC.
O ensaio tem como objetivo avaliar a capacidade de suporte e a expansão do solo, visando
prever deslocamentos significativos através de ensaio penetrométrico em laboratório.
O ISC é expresso em porcentagem, obtida através de uma comparação a um ISC padrão obtido
à época de sua criação. Para criação do ensaio, coletou-se materiais granulares de boa
qualidade disponível na ocasião e através deste material executou-se o ensaio de CBR que foi
adotado como 100%.
Por esse motivo, é possível encontrar materiais cujo CBR ultrapasse os 100% de resistência do
material de referência.
Exemplo: se o material ensaiado obteve valor de CBR = 5%, significa que ele tem uma
resistência de 5% de uma rocha.
Adição de água na amostra com o auxílio de Compactação de camada com auxílio de
proveta para o ensaio de CBR soquete
Um dos mais utilizados processos é o método de cravação de cilindro, que consiste em cravar
um cilíndrico metálico de volume conhecido no solo extrair-se material para pesagem e por
meio da relação de massa e volume obter a massa específica aparente úmida do material. O
método é inviável para camadas granulares.
O método do frasco de areia outro método utilizado para verificação da massa específica
aparente seca do solo após a compactação em campo é o método do frasco de areia.
Ao contrário da cravação de cilindro, o método do frasco de areia pode ser utilizado para
qualquer tipo de solo, incluindo solos com pedregulhos.
A cavidade aberta na camada deve ter seu volume calculado e utilizando o solo extraído,
calcular sua massa específica aparente úmida do solo compactado, a massa específica
aparente seca.
3.7
Para se determinar a porção fina, deve-se executar o ensaio de sedimentação, segundo a Lei
de Strokes para Siltes e Argilas.
Em resumo, quanto maior o tamanho dos grãos (siltes), menor o tempo de queda. Para grãos
muito pequenos, como o caso das argilas, o tempo de queda é maior.
Conforme pode ser visto nas figuras abaixo, devido ao maior tamanho dos grãos de silte, é
demandado um menor tempo para que as partículas de solos decantem para o fundo da
proveta, face ao seu peso quando comparados com grãos de argila de menores dimensões (lei
de Stokes).
Silte
T=0 min T=1 min T=5 min
Argila
A variação de umidade que ocorre na transição do estado sólido para o semissólido foi
definido por Atterberg como limite de contração. A variação de umidade que ocorre na
transição do estado semissólido para o estado plástico foi definido como limite de plasticidade
e o estado plástico para o líquido como limite de liquidez.
Considerando uma amostra de um solo granular fino, na presença de água, este pode ser
moldado com a variação do teor de umidade. A argila quando exposta a um teor de umidade
baixo, comporta-se como um solido. Exposta a um alto teor de umidade, comporta-se como
um fluido.
Para a realização do ensaio de Limite de Liquidez, utiliza-se um aparelho com uma concha de
latão (Aparelho de Casa Grande) sobre uma base de borracha rígida, um cinzel e uma espátula
de lâmina flexível de aproximadamente 80mm. Todos os equipamentos utilizados para a
realização deste ensaio são padronizados pela NBR 6459 de 1984.
Amostra e ranhura feita com cinzel (anota-se o nº de golpes para fechar a ranhura)
Gráfico referente ao limite de liquidez (umidade = 27%)
O limite de plasticidade é definido como limite inferior do intervalo plástico do solo. Abaixo
deste limite (teor de umidade) o material apresentaria comportamento colapsível, sem
coesão.
Com a obtenção de uma amostra com baixo teor de umidade, molda-se um cilindro rolando-o
com a palma da mão em uma placa de vidro padronizada pela NBR 7180 de 1984, até que o
cilindro tenha um diâmetro de três milímetros.
Figura 1 – Ensaio
de
Limite de Plasticidade
As camadas de aterro devem possuir espessura compactada que pode variar entre 15,0 e 30,0
cm, dependendo sempre do tipo de solo a ser compactado e da potência dos equipamentos
em utilização. Ressalta-se que nas camadas finais de terraplanagem, o rigor deve ser maior,
aumentando-se o valor do GC e diminuindo-se o desvio de umidade.
Nas áreas de aterros de meia encosta com inclinação do terreno natural superior a 25%,
devem ser executados degraus de aproximadamente 1,0 m de altura para encaixe das
camadas.
Toda a área de difícil acesso ao equipamento usual de compactação, deve ser compactada com
o uso de equipamentos adequados, como soquetes manuais e sapos mecânicos.
4. MAQUINÁRIO
PAVIMENTAÇÃO
Quando o terreno apresenta-se instável, com solo turfoso, faz-se a mesma utilização.
AGILIDADE NA EXECUÇÃO
Quando o tempo é determinante em virtude de tráfego, prazos pré estabelecidos, condições
climáticas desfavoráveis faz-se a utilização de rachão, pois é ágil, prático e possui controles
menos rigorosos do que aterros em solos.
Cuidados especiais:
Tamanho das pedras (em geral menores que 75 cm para agulhamentos e 20 cm para
aterros);
Travamento com materiais intermediários (uso de materiais de menores dimensões
intercalados, tipo brita 03, 02, bica corrida);
Forma das pedras (preferência para materiais cúbicos e não lamelares);
Teste de carga (é recomendável que ao final do aterro em rachão, seja realizado um
teste de carga com uso de caminhões e viga benkelman);
Detalhe de área alagada, onde o rachão permite o escoamento de água por entre seus vazios
e impede o represamento.
Espalhamento de rachãozinho com motoniveladora
Detalhe de área ao centro com carência de material fino para travamento. Caso se execute
aterro com solo sobre esta camada, isso poderá colmatar os vazios no interior do rachão,
compromentendo o livre fluxo d’água em seu interior
Material oriundo da diluição do asfalto, aplicado sobre a superfície concluída de uma base ou
sub base, a fim de conferir coesão superficial por meio de penetração, impermeabilizar a
camada subjacente, e quando necessário, promover condições de aderência com a camada
sobrejacente. Possui uma taxa de aplicação média entre 0,7 e 1,5 litros/m2, variando de acordo
com a superfície aplicada (solo fino, BGS).
Trecho em solo após imprimação e cura do material asfáltico
Usa-se como revestimento uma mistura de agregados minerais, de vários tamanhos, com
ligantes asfálticos que, de forma adequadamente proporcionada e processada, garanta ao
serviço executado os requisitos de impermeabilidade, flexibilidade, estabilidade, durabilidade,
resistência à derrapagem, resistência à fadiga e ao trincamento térmico, de acordo com o
clima e o tráfego previsto para o local.
Como o próprio nome diz a mistura é realizada à quente, sendo assim utilizadas usinas que
devem ser previamente calibradas, de forma a proporcionar misturas homogêneas e dentro
das especificações vigentes.
Vista geral de usina em funcionamento, descarregando material asfáltico em caminhão
basculante.
5. FREQUÊNCIA DE ENSAIO
CLASSIFICAÇÃO MCT DER/SP M 196 de acordo com projeto ou (LA, LA', LG', NA, NA' ou NG')
densidade máxima e umidade ótima do solo 01 ensaio a cada 750 m 2 de pista (aterro e melhoria do subleito)
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO (PRÓCTOR) NBR 7182
(parâmetro para liberação dos ensaios "in situ")
01 ensaio a cada 350 m 2 de pista (CFT)
DENSIDADE "IN SITU" CILINDRO DE
NBR 9813 GC > 95% (aterros) e GC > 100% (CFT) - resultados individuais
CRAVAÇÃO (recomendado para solos "finos")
DENSIDADE "IN SITU" FRASCO DE AREIA GC > 95% (aterrros) e GC > 100% (CFT) - resultados
NBR 7185 01 ensaio a cada 350 m 2 de pista antes do início da compactação
(recomendado para materiais granulares) individuais
TEOR DE UMIDADE (ESTUFA OU + 3,0% (corpo de aterro) e + 2,0% (CFT) em relação a
NBR 6457
FOGAREIRO) umidade ótima obtida no ensaio de compactação
DEFLEXÃO ATRAVÉS DA VIGA BENKELMAN DNER ME 24 verificar projeto da obra a cada 20 metros por faixa alternada
REFORÇO DO SUBLEITO - Camada de solo escolhido proveniente de jazidas ou empréstimos, executada sobre o subleito, com intuito de melhorar a capacidade estrutural do pavimento. Pode ter uso
de melhoradores tais como cimento, cal e demais aditivos, que incorporados ao solo, garantem melhores características físicas e mecânicas.
INDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA (CBR) NBR 9895 CBR > subleito e expansão < 1,0%. Verificar projeto da obra
CLASSIFICAÇÃO MCT DER/SP M 196 de acordo com projeto ou (LA, LA', LG', NA, NA' ou NG')
densidade máxima e umidade ótima do solo 01 ensaio a cada 750 m 2 de pista (melhoria subleito)
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO (PRÓCTOR) NBR 7182
(parâmetro para liberação dos ensaios "in situ")
01 ensaio a cada 350 m 2 de pista (reforço do subleito)
DENSIDADE "IN SITU" CILINDRO DE
NBR 9813
CRAVAÇÃO (recomendado para solos "finos")
GC > 100% - resultados individuais
DENSIDADE "IN SITU" FRASCO DE AREIA
(recomendado para materiais granulares)
NBR 7185 01 ensaio a cada 150 m 2 de pista antes do início da compactação
SOLO CIMENTO ou SOLO MELHORADO COM CIMENTO - É o produto endurecido resultante da cura úmida da mistura homogênea compactada do solo, cimento e água, em proporções
estabelecidas em projeto e determinadas por dosagem experimental.
INDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA (CBR) - avaliar material "puro" e após mistura visando comparação e ganho de resistência -
NBR 9895 CBR > subleito e expansão < 1,0%. Verificar projeto da obra
solo melhorado com cimento 01 ensaio a cada 1500 m 2 pista
avaliar material "puro" e após mistura, visando comparação - 01 ensaio a cada 350
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO (PRÓCTOR) NBR 7183 Densidade máxima e umidade ótima do solo
m 2 de pista
LIMITE DE LIQUIDEZ NBR 6459 menor do que 40%
LIMITE DE PLASTICIDADE NBR 7180 IP < 18% 01 ensaio a cada 1500 m 2 de pista
solos com características passantes entre 50 e 100% na
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA COMPLETA NBR 7181
peneira nº4 e 5 a 35 passantes na peneira nº200
checar com uso de uma bandeja a taxa aplicada e compará-la
MISTURA EFETUADA NA PISTA - 01 ensaio a cada 1000 m 2 de pista ou por jornada de trabalho (8 horas)
com o projeto ou dosagem
checagem do percentual de cimento fixado, através da coleta
MISTURA EFETUADA EM USINA - no mínimo 01 ensaioa cada jornada de trabalho (8 horas)
em 1,0 m de correia do material com e sem cimento
SOLO CIMENTO ou SOLO MELHORADO COM CIMENTO - É o produto endurecido resultante da cura úmida da mistura homogênea compactada do solo, cimento e água, em proporções
estabelecidas em projeto e determinadas por dosagem experimental.
DENSIDADE "IN SITU" CILINDRO DE
NBR 9813 GC > 100%
CRAVAÇÃO (recomendado para solos "finos")
01 ensaio a cada 150 m 2 de pista antes do início da compactação
DENSIDADE "IN SITU" FRASCO DE AREIA
NBR 7185 GC > 100%
(recomendado para materiais granulares)
TEOR DE UMIDADE (ESTUFA OU + 2,0% em relação a umidade ótima obtida no ensaio de
NBR 6457 01 ensaio a cada 150 m 2 de pista antes do início da compactação
FOGAREIRO) compactação
MOLDAGEM DE CORPOS DE PROVA
NBR 12024 e 01 determinação a cada 250 m 2 para ruptutra aos 28 dias e outra a cada 750 m 2
CILINDRICOS AOS 07 E 28 DIAS, ANTES DO projeto da obra
12025 para ruprtura aos 07 dias
INÍCIO DA COMPACTAÇÃO (solo cimento)
NOTA: ATENTAR-SE PARA O PRAZO DECORRIDO ENTRE O INÍCIO DA MISTURA E O TÉRMINO DA COMPACTAÇÃO, QUE NÃO DEVERÁ EXCEDER 2,5 HORAS
DEFLEXÃO ATRAVÉS DA VIGA BENKELMAN DNER ME 24 verificar projeto da obra a cada 20 metros por faixa alternada
BASE (BRITA GRADUADA SIMPLES) - Material composto em usina, de produtos de britagem de rocha sã, e que ao serem enquadradas em uma faixa granulométrica contínua, asseguram
estabilidade, travamento e compactação necessária.
comparar e checar a dosagem apresentada pela usina
ELABORAÇÃO DE DOSAGEM OU
- fornecedora (a granulometria deve ser contínua e apresentar-se a cada alteração de projeto ou mudança de materiais constituintes
VERIFICAÇÃO DO PROJETO APRESENTADO
dentro da faixa especificada)
ABRASÃO 'LOS ÂNGELES" NBR NM 51 desgaste igual ou inferior a 50 %
ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA (CBR) NBR 9895 CBR > 100 % e expansão < 0,3 % 01 ensaio a cada 10.000 m2 de pista ou toda vez que houver alteração no material
+ 2,0% em relação a umidade ótima obtida no ensaio de
TEOR DE UMIDADE (FOGAREIRO) NBR 6457 01 ensaio a cada 250 m 2 de pista antes do início da compactação
compactação
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA (individual dos deve-se enquadrar na faixa de trabalho apresentada ou
NBR NM 248 01 ensaio diário a cada jornada de trabalho
agregados e da mistura) especificação vigente
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO (PRÓCTOR) 01 ensaio sempre que a curva granulométrica apresentar-se fora da faixa de
NBR 7182 Densidade máxima e umidade ótima do material
energia de compactação deve ser a modificada trabalho, ou a cada 10.000 m 2 de pista
DENSIDADE E UMIDADE "IN SITU" FRASCO
NBR 7185 GC > 100% e desvio de umidade < 1,0% 01 ensaio a cada 250 m 2 de pista alternando borda esquerda - eixo e borda direita
DE AREIA
geralmente a variação máxima permitida é de 10% em relação
CONTROLE DE ESPESSURA
Relocação e ao projeto. Estatisticamente deve ser de no máximo + 5,0%
nivelamento variações das cotas no eixo longitudinal e das bordas, nas a cada 20 metros, no eixo, bordos e dois pontos intermediários
topográficos. seções transversais não devem ser superiores a -2,0 à +1,0
CONTROLE DE COTAS Medidas de trena cm das cotas de projeto. O abaulamento da seção deve estar
compreendido de + 0,5% em relação ao valor de projeto.
DEFLEXÃO ATRAVÉS DA VIGA BENKELMAN DNER ME 24 verificar projeto da obra a cada 20 metros por faixa alternada
BASE BGTC (BRITA GRADUADA TRATADA COM CIMENTO) - Produto resultante da mistura em usina, de pedra britada, cimento e água, e eventualmente aditivos, em proporções determinadas
experimentalmente. Muito semelhante a uma BGS, porém com adição de cimento.
comparar e checar a dosagem apresentada pela usina
ELABORAÇÃO DE DOSAGEM OU
- fornecedora (a granulometria deve ser contínua e apresentar-se a cada alteração de projeto ou mudança de materiais constituintes
VERIFICAÇÃO DO PROJETO APRESENTADO
dentro da faixa especificada)
ABRASÃO 'LOS ÂNGELES" NBR NM 51 desgaste igual ou inferior a 50 %
DURABILIDADE - SOLUÇÃO DE SULFATO DE
DNER ME 89 perdas inferiores a 30% 01 ensaio no início da utilização na obra e sempre que houver variação da natureza
SÓDIO OU MAGNÉSIO
do material (mudança na área de britagem ou pedreira fornecedora)
ÍNDICE DE FÔRMA NBR 7809 superior a 0,5
ÍNDICE DE LAMELARIDADE NBR 6954 inferior a 10%
EQUIVALENTE DE AREIA (pó de pedra ou
NBR 12052 > 55,0% 01 ensaio diário
pedrisco)
O profissional deve avaliar os agregados a serem utilizados e eventuais alterações. A umidade é fundamental caso haja necessidade de correção na
CONTROLE EM USINA
composição da mistura, bem como a adição de cimento, calculada pelo método da esteira (mais simples) ou titulometria.
01 ensaio antes do início da operação da usina e a cada alteração visual ou 04
TEOR DE UMIDADE (FOGAREIRO) - -
horas de trabalho
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DA MISTURA deve-se enquadrar na faixa de trabalho apresentada ou
NBR NM 248 01 ensaio no início da operação da usina e mais 01 ensaio no decorrer da produção
(coletar na correia - evitar segregação) especificação vigente
TEOR DE CIMENTO (método da correia ou mínimo de 02 determinações por jornada de 08 horas de trabalho -
NBR NM 248 consumo de cimento igual ou superior ao projeto
titulometria) Acompanhamento visual constante!!!!!
TRANSPORTE DA MISTURA ATÉ A OBRA O material deverá vir lonado e protegido contra a perda de umidade. Não é permitida a estocagem na obra, devido ao vencimento da mistura!!!!
Lembrar que o material possui prazo de vencimento caso não haja uso de aditivos no traço utilizado (geralmente 2,5 a 3,0 horas). Tal prazo deve ser
CONTROLE NA PISTA
considerado até o início da compactação.
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO (PRÓCTOR) 01 ensaio sempre que a curva granulométrica apresentar-se fora da faixa de
NBR 7182 Densidade máxima e umidade ótima do material
energia intermediária ou modificada trabalho, ou a cada 10.000 m 2 de pista
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES 01 ensaio a cada 750 m 2 de pista para ruptura aos 07 dias e mais 01 ensaio a
NBR 5739
AOS 07 E 28 DIAS DE CURA Não serão admitidos valores individuais inferiores a 90% do Fck cada 250 m2 de pista para ruptura aos 28 dias
RESISTÊNCIA À TRAÇÃO POR proj. 01 ensaio a cada 250 m2 de pista. As moldagens devem ser executadas antes da
NBR 7222
COMPRESSÃO DIAMETRAL AOS 28 DIAS compactação em pista (atentar para o vencimento!!!!)
DENSIDADE E UMIDADE "IN SITU" FRASCO
NBR 7185 GC > 100% e desvio de umidade + 1,0% 01 ensaio a cada 250 m 2 de pista alternando borda esquerda - eixo e borda direita
DE AREIA
geralmente a variação máxima permitida é de 10% em relação
CONTROLE DE ESPESSURA
Relocação e ao projeto. Estatisticamente deve ser de no máximo + 5,0%
nivelamento variações das cotas no eixo longitudinal e das bordas, nas a cada 20 metros, no eixo, bordos e dois pontos intermediários
topográficos. seções transversais não devem ser superiores a -2,0 à +1,0
CONTROLE DE COTAS Medidas de trena cm das cotas de projeto. O abaulamento da seção deve estar
compreendido de + 0,5% em relação ao valor de projeto.
Após a compactação e realização dos ensaios para determinação do GC, o trecho deve ser protegido contra a perda de umidade através de imprimação com
PROTEÇÃO E CURA emulsão asfáltica RR2C. Caso necessário, a camada pode ser adequadamente umedecida. A película protetora deve abranger toda área executada, de forma
contínua e sem falhas. Não usar CM30, pois contém querozene e irá agredir o cimento, "corroendo" a superfície da camada.
A partir do término da imprimação com RR2C, o trecho deverá ser fechado ao tráfego. A fiscalização poderá, em caráter excepcional, autorizar o acesso, desde que a
ABERTURA AO TRÁFEGO
camada apresente resistência compatível com a solicitação de carga e que a imprimação esteja completamente rompida e curada.
DEFLEXÃO ATRAVÉS DA VIGA BENKELMAN
DNER ME 24 projeto da obra a cada 20 metros por faixa alternada
(após a cura da camada, geralmente 07 dias)
SU-BASE OU BASE DE MACADAME ASFÁLTICO - Camada de pavimento realizada por intermédio de duas aplicações alternadas de ligante asfáltico sobre agregados de tamanho e quantidades
especificadas, devidamente espalhadas, niveladas e compactadas.
LIGANTE ASFÁLTICO - Verificar o certificado de qualidade do fabricante, contemplando os ensaios de caracterização exigidos, correspondente a data de fabricação, dia de carregamento p/ transporte,
com destino para o canteiro de serviço e se o período entre os eventos ultrapassou 10 dias.
VISCIDADE SAYBOLT FUROL NBR 14491 temperatura x viscosidade todo carregamento que chegar à obra
AGREGADOS - Pedra britada ou seixo rolado britado, apresentando partículas sãs, limpas e duráveis, livres de torrões de argila ou outras substãncias nocivas. O tamanho máximo do agregado não
deve exceder 2/3 da camada.
ADESIVIDADE AO CAP NBR 12583 não deve soltar a película asfáltica envolvente para todo carregamento de cimento asfáltico ou qualquer alteração na pedreira
pesagem de
TAXA DE APLICAÇÃO deve ter no máximo + 15% da taxa de projeto 01 ensaio a cada jornada de trabalho
bandejas
DEFLEXÃO c/ VIGA BENKELMAN (após a cura
DNER ME 24 verificar projeto da obra a cada 20 metros por faixa alternada
da camada)
IMPRIMAÇÃO BETUMIMOSA IMPERMEABILIZANTE DER ET-DE-P00/019 (ASFÁLTO DILUÍDO TIPO CM-30 OU SIMILAR) E DERSA ET-POO/032 - Consiste na aplicação de uma película de material
betuminoso, sobre a superfície concluída de uma camada de base ou sub-base, visando aumento da coesão da área imprimada, pela penetração do material, e promover inclusive condições de
aderência com a camada sobrejacente.
RESÍDUO ASFÁLTICO POR EVAPORAÇÃO %
NBR 14376 RR1C-S acima de 62% e RR2C-S acima de 67%
EM PESO MÍNIMO
VISCOSIDADE SAYLBOLT FUROL a 50 ºC NBR 14491 RR1C-S entre 20 e 90 seg e RR2C-S entre 100 e 400 seg. todo carregamento que chegar à obra
IMPRIMAÇÃO BETUMISOSA LIGANTE EMULSÕES ASFÁLTICAS TIPO RR 1C e RR 2C - Consiste na aplicação de uma película asfáltica sobre uma camada do pavimento, visando promover a
aderência da mesma com a camada de revestimento subsequente. Também é utilizada sobre camadas cimentadas tipo BGTC e CCR, de forma a auxiliar na cura do material após a compactação.
TAXA DE APLICAÇÃO NBR 14855 em torno de 0,5 litros/m 2 não devendo variar mais do que 10% 01 ensaio a cada 200 metros de faixa imprimada
PENEIRAMENTO (0,84 mm) NBR 14393 máximo 0,10 % em peso todo carregamento que chegar à obra
VISCOSIDADE SAYLBOLT FUROL A 50ºC NBR 14491 RR-2C 100 A 400 segundos e RR-1C 20 A 90 segundos
CONCRETO ASFÁLTICO - Mistura executada a quente, em usina apropriada, com características específicas. É composta de agregado graduado, cimento asfáltico modificado ou não, e se
necessário, material de enchimento, fíler e melhorador de adesividade. A mistura é espalhada e compactada à quente.
AGREGADOS - Pedra britada ou seixo rolado britado, apresentando partículas sãs, limpas e duráveis, livres de torrões de argila ou outras substãncias nocivas. O tamanho máximo do agregado não
deve exceder 2/3 da camada. O fíler deve apresentar granulometria passante 100% na peneira nº40 e entre 65 a 100 na peneira nº200.