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RevistaCIER 20152402
RevistaCIER 20152402
www.cier.org.uy
Automação da Inspeção Diária Desenvolvimento de Metodologia
do Operador com uso de PDA’s para para Aperfeiçoamento de
reduzir o tempo, analisar os dados operadores por Imersão em
e gerar gráficos de tendências Ambiente de Simulação
das unidades geradoras da Pág. 12
UHE TUCURUÍ - “Sequitur”.
Pág. 4
Enero 2015
Presidente de la CIER:
Ing. Jorge Arturo Iporre Salguero Hidrología en Centrales Optimización del costo del
Bolivia
Hidroeléctricas mantenimiento basado en la
Vicepresidente:
Ing. Osvaldo Ernesto Arrúa Pág. 42 priorización de la impedancia de
Argentina puesta a tierra para mejora de
Ing. Víctor Romero Solís
Paraguay la confiabilidade
Pág. 52
ISSN 0379-850 X
GENERACIÓN
Trabajo:
Automação da Inspeção Diária do
Operador com uso de PDA’s para
reduzir o tempo, analisar os dados
e gerar gráficos de tendências
das unidades geradoras da
UHE TUCURUÍ - “Sequitur”.
Autores:
Herbeth Morais Costa, Helder dos Santos Vilhena - Eletrobrás Eletronorte - Brasil
herbeth.costa@eletronorte.gov.br / Fone: (94) 3787-7134
helder.vilhena@eletronorte.gov.br / Fone: (94) 3787-7100
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REVISTA - CIER | Edición 64
2. Identificando os Problemas
Ao logo dos anos, formulários extensos foram
simplificados e substituídos por formulários
menores e mais objetivos, mas sempre foi man-
tido o mesmo padrão de preenchimento dos da-
dos das inspeções: caneta, papel e prancheta.
No ano de 2009 identificamos a necessidade de
melhorar a forma como os operadores faziam
inspeções nas casas de forças da usina, pois
para isso sempre foram utilizados formulários
impressos presos por pranchetas, preenchidos
padronizadamente com canetas esferográficas
de cor preta.
Dessa forma, começamos a pensar em alter-
nativas de revolucionar e criar um novo padrão
Figura 01 – Softwares e Hardwares foram os insumos para nossa melhoria.
de preenchimento dos dados coletados nas
inspeções e além disso, também queríamos
agilizar e facilitar a análise dos dados coletados
pelos operadores, pois esta etapa do processo
requeria homem hora elevado, já que era neces-
3. Desenvolvimento da Melhoria
3.1. Os Hardwares
sário que o funcionário analisasse página por
Para o desenvolvimento do projeto era preciso
página do formulário preenchido pelo operador
utilizando um tempo excessivo não se tornando cumprir os requisitos básicos, neste caso co-
eficaz. meçamos com o hardware necessário e para
Vale citar que o nosso Sistema de Proteção, isso fizemos um levantamento e verificamos
Controle e Supervisão da Usina, o chamado que precisaríamos de:
SPCS é constituído de hardwares e softwares A. 01 Servidor de Banco de Dados (Figura 02);
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GENERACIÓN
3.2. Os Softwares
Para fazer todo o hardware da nossa melhoria
funcionar, especificamos também os softwares
que foram:
A. Sistema para desenvolvimento do software
Figura 02 – Servidor físico para armazenamento das informações dos
softwares.
dos PDAs (Figura 05);
B. Sistema para desenvolvimento do software
dos desktops - computadores de mesa (Figura
06);
C. Software para modelagem do banco de da-
dos (Figura 07);
D. Sistema Operacional dos PDAs (Figura 08).
Todo o sistema de software precisaria estar bem
especificado para evitar incompatibilidades na
sua intercomunicação e no funcionamento dos
softwares do PDA. Assim sendo, para o item A
especificamos o Microsoft Visual Studio® 2008
Professional. Para o item B especificamos o Vi-
sual Basic®, pois neste quesito nós já tínhamos
um software em andamento nesta linguagem o
que nos daria um ganho de tempo no desenvol-
vimento do software para desktop. Para o item
C nós usamos a própria solução da Microsoft®
que acompanha o Microsoft SQL Server® 2005,
banco de dados este que usamos nas nossas
soluções de softwares internas. E para o item D
usamos como sistema operacional móvel o Mi-
Figura 03 – PDA para aquisição de dados no campo pelo operador.
crosoft® Windows Mobile 6.1, que já vem embar-
cado no PDA de fábrica.
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Características Físicas
Dimensões Largura entre 8cm a 10cm - Comprimento entre 23cm a 25cm
Profundidade entre 5cm a 7cm
Peso Entre 500g a 800g
Teclado De no mínimo 53 teclas (sem limites para máximo), com teclas
para números e letras.
Visor Colorido, entre 3,5 polegadas a 4 polegadas (touch screem ou não).
Alimentação Bateria de lítio recarregável e removível com capacidades a
partir de 2200mAh, podendo ser superior a este valor.
Características de desempenho
CPU Processador Intel® XScale com frequência igual ou superior a 624MHz.
Sistema Microsoft® Windows CE 5.0 ou superior ou Microsoft®
operacional Windows Mobile 5.0 ou superior
Memória RAM igual ou superior a 128MB
(RAM/ROM ROM igual ou superior a 128MB
ou Flash) Flash igual ou superior a 512MB
Expansão /
Armazenamento Disponibilidade para uso de Cartão de Memória tipo SD/MMC
em Massa
Mecanismo de captação de tarjas / imagens em 1D e 2D, com
Captura de Dados possibilidades de ler simbologias e capturar imagens e assinaturas,
(Coleta de dados) inclusive em tons de cinza. Com possibilidade de decodificar as
simbologias mais usadas do mercado.
Ambiente do usuário
Temperatura operacional Menor ou igual a -9° C e Igual ou superior a 50° C.
Temperatura de Menor ou igual a -10° C e Igual ou superior a 70° C.
armazenamento
Umidade 5% a 95% sem condensação.
Especificações de Quedas repetidas em concreto: igual ou superior a 1,3m na faixa de
quedas temperatura operacional.
Especificações Igual ou superior a 2.000 quedas de 1,00m
de tombos
Vedação ambiente IP64 vedação de umidade e partícula.
Descarga eletrostática Descarga de ar de +/-15 kVA; descarga direta de +/-8 kVA; contato.
Periféricos e acessórios
Base para carga da bateria e comunicação do coletor de dados com
Berço computadores para efetuar instalação e manutenção das aplicações do
coletor de dados. Slot para carga da bateria extra. (Esta comunicação
poderá ser via USB ou Ethernet).
Bateria Extra 1 Bateria extra (por coletor) compatível com o equipamento especificado e
com capacidade igual ou superior à bateria original.
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GENERACIÓN
Figura 07 – SQL Server 2005, sistema gerenciador de banco de dados. 3.4. A Entrada de Dados
Para uma maior agilidade de entrada de dados
nas inspeções dos operadores, evitamos que
eles utilizassem, desnecessariamente, o teclado
e para isso utilizamos a leitura de código de ba-
rras (Figura 10).
Utilizando um feixe de laser para leitura em
ambientes de baixa luminosidade, o PDA traduz
o código de barras e identifica o equipamento
a ser inspecionado deixando para o operador
a tarefa de apenas digitar o valor de leitura do
Figura 08 – Windows Mobile 6.1, sistema operacional do PDA. instrumento (Figura 11).
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GENERACIÓN
6. Resultados
Conforme podemos ver na Figura 13, no gráfico
de redução de Homem X Hora ao Ano dos ope-
radores, houve uma redução de 78% no tempo
gasto com o processo de inspeção e análise da
inspeção. Na Figura 14 visualizamos o gráfico de Figura 13
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E-mail: herbeth.costa@eletronorte.gov.br
Fone: (94) 3787-7134
Helder dos Santos Vilhena – Licenciatura Ple-
na em Matemática formado na Universidade
Federal do Pará - UFPA, em 2002. Especiali-
zação em Engenharia Elétrica com ênfase em
Automação e Controle de Processos - UFPA,
em 2009, 21 anos de Eletrobras Eletronorte.
De 2006 até 30/08/2011 como gerente do se-
Figura 14 – Casa de Força 1 tor de operação do tempo real e de 01/09/2011
aos dias atuais como gerente de divisão da
operação da Superintendência de Geração Hi-
dráulica da UHE TUCURUÍ.
E-mail: helder.vilhena@eletronorte.gov.br
Fone: (94) 3787-7100
Figura 15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] PALMEIRA, Jorge Nassar e TENÓRIO, Fer-
nando Guilherme, Flexibilização Organizacio-
nal, Aplicação de um modelo de produtividade
total, 1ª Edição pp 157, Brasília, 2002.
BIOGRAFIAS
Herbeth Morais Costa – Formação Técnica
em Eletrotécnica pelo IFPA (2002). Aprovado
em concurso público e trabalha na Eletrobras
Eletronorte desde 2004. Formação Superior
em Desenvolvimento de Sistemas e de Soft-
ware pela UNAMA - Universidade da Amazô-
nia (2010) e atualmente trabalha no Setor de
Operação em Tempo Real desenvolvendo os
projetos Sunergia, Sequitur e Visum, com ex-
periência de 5 anos no turno de operação em
tempo real e 8 anos em desenvolvimento de
softwares para a área de gestão, produção e
operação da Usina Hidrelétrica Tucuruí.
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OPERACIÓN
Trabajo:
Desenvolvimento de Metodologia
para Aperfeiçoamento de
operadores por Imersão em
Ambiente de Simulação
Autores:
Ângelo Andelnyr Sampaio Alves, Enéas Macedo Ribeiro Júnior - ELETROBRÁS FURNAS - Brasil
angeloan@furnas.com.br / Fone: (21) 25284476
eneasmr@furnas.com.br / Fone: (21) 27522400
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OPERACIÓN
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OPERACIÓN
Na área destinada ao Tutor há um terminal tele- como de toda a comunicação via rádio, telefone
fônico na modalidade “hotline”, um rádio interco- e sons ambientes.
municador e uma estação de trabalho denomi- Em Instalações mais modernas onde todos os
nada “Estação Virtual” - que é a responsável por equipamentos do plantel são controlados atra-
reproduzir o comportamento funcional de uma vés de meios computacionais, é necessária uma
determinada Instalação. A “Estação Virtual” re- estação de trabalho para o Sistema Aberto de
cebe os comandos oriundos das interfaces de Gerenciamento de Energia (SAGE/CEPEL), que
controle ou do “Gerenciador de Cenários” e os opera na modalidade de treinamento.
processa de forma análoga a uma Estação Real. Em Instalações onde os equipamentos do plan-
tel são controlados de forma mista (parte dos
O Tutor tem total controle sobre a simulação equipamentos são controlados através de meios
através da utilização da interface gráfica do “Ge-
computacionais, parte dos equipamentos são
renciador de Cenários” (ver Figura 3).
controlados por painéis elétricos), são necessá-
rias duas estações de trabalho – em uma delas
Esta aplicação proporciona um ambiente gráfi-
está instalado o SAGE na modalidade de treina-
co para programação de eventos, o que permi-
te criar ou modificar um Cenário de Simulação. mento e no equipamento restante está instalado
Através deste aplicativo é possível executar, pau- o “Simulador Tridimensional em Primeira Pes-
sar, reiniciar um determinado Cenário. soa” (STriPP). Esta aplicação permite reproduzir
Na área destinada ao Treinando há um terminal a interação do Treinando com um painel elétri-
telefônico “hotline”, um rádio intercomunicador co e representa de forma realista, o ambiente
e dependendo da configuração da Estação a ser de uma Sala de Controle e seus equipamentos
virtualizada, podem ser necessárias até duas es- componentes para proporcionar a um indivíduo
tações de trabalho. a experiência de interagir de forma absolutamen-
É realizada a gravação em formato de vídeo, via te segura com os punhos e botões em um “painel
câmera IP, das atividades dos Treinandos bem elétrico virtualizado”, facilitando a ele adquirir pe-
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OPERACIÓN
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Visando atender a demanda de formação de Ainda naquele ano, no mês de setembro oco-
novos Operadores, o CTFU – Centro de Trei- rreu o Curso de Treinamento para Operadores
namento de Furnas foi dotado de um Ambien- de Itaipu Binacional. Já nos meses de feverei-
te de Simulação e a utilização deste recurso ro e março de 2012 ocorreu o treinamento em
instrucional ocorreu entre os meses de mar- caráter de reciclagem para 53 Operadores de
ço, abril e maio de 2011. Na ocasião foram diversas Estações de Furnas.
treinados em caráter de formação, quarenta e Na modalidade de Reciclagem de Operadores
dois novos Operadores pertencentes as 79ª e “On Site” foram treinados em caráter de reci-
80ª turmas do Curso de Treinamento Básico. clagem, quinze Operadores na Subestações
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OPERACIÓN
de São José e dez Operadores na Subestação ou Subestação sob a Regulação vigente. So-
de Mogi das Cruzes, em cenários de pertur- mente equipes devidamente capacitadas,
bação simples, durante o horário de trabal- dotadas de domínio e habilidade, desempen-
ho e sem a necessidade de deslocamento do harão o seu papel de forma adequada uma vez
funcionário para um Centro de Treinamento que o impacto das ações destes profissionais
ou outra localidade. Desta forma o custo para na confiabilidade, qualidade do suprimento de
manter o corpo de Operadores atualizado energia elétrica e no faturamento das Empre-
e com o desempenho melhorado é baixo, se sas, é importante.
comparado a outros métodos. Como descrito por (3) em seu artigo, simples-
Os registros produzidos durante o transcorrer mente desenvolver Equipamento Simulador,
da atividade de treinamento documentam, não é a garantia de que teremos Operadores
entre outras informações, a carga horária da desempenhando as suas funções de forma
simulação, os conteúdos abordados, as ações compatível com as atuais exigências do mer-
do Treinando, a data da realização da simu- cado. Além da questão do ambiente favorável
lação e o número de repetições de cenários. para a realização da atividade, da fidelidade
Tais documentos podem ser utilizados junto dos Cenários e também do realismo, o desen-
aos Órgãos Reguladores para fins de com- volvimento de métodos e normas que regulem
provação, uma vez que produzem a evidência a atividade, são fatores preponderantes para
concreta de que a Empresa pratica o aper- que se alcancem os resultados desejados. Pu-
feiçoamento de seus colaboradores. demos constatar que a abordagem orientada
Consideramos também como resultado posi- às necessidades dos Treinandos, produz me-
tivo, o emprego do Equipamento Simulador da lhores efeitos. Uma vez que ao invés de “sor-
Estação de São José, durante os testes para tear” cenários aleatórios a atividade está vol-
a verificação de condições discrepantes do tada a atender as necessidades concretas de
arranjo de intertravamento naquela Estação. melhoria de desempenho dos Indivíduos, se
obtém construção, transmissão e fixação de
conhecimentos de forma mais rápida.
9. Visão de Futuro A transparência do processo e o emprego do
“feedback” imediatamente após a realização
Com o objetivo de permitir a aplicação de
treinamentos envolvendo trechos do Sistema das atividades, são também fatores facili-
Elétrico sob a concessão de Furnas Centrais tadores da aprendizagem. A adoção destas
Elétricas, onde existam mais de uma Usina ou estratégias facilita a aceitação do processo
Subestação, está prevista a possibilidade de por parte dos Treinandos. Concluindo, o tra-
interconexão de “Ambientes de Simulação”. balho aqui apresentado é a contribuição de
Desta forma é viável simular ocorrências que Furnas Centrais Elétricas para a melhoria da
envolvam Unidades adjacentes da Empresa, qualidade e confiabilidade no que se refere à
em um arranjo denominado “Drill” que resul- Operação de Instalações, uma vez que torna
ta em uma atividade encadeada fortemen- viável o Aperfeiçoamento de Operadores de
te orientada a aperfeiçoar a interação entre forma contínua, compatibilizando os aspec-
equipes no desempenho de missões críticas. tos de eficiência e custo.
Não está prevista a imediata aplicação desta
facilidade uma vez que o processo de treina- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
mento ainda está em fase de implantação, po- [1] UTIEL, W; KIRNER, C.: “Realismo Visual em
rém o recurso está disponível para aplicações Ambientes Interativos como Ferramentas de
futuras. Auxilio à Educação”, Revista Novas Tecnologias
na Educação, CINTED – UFRGS, Julho 2009.
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REVISTA - CIER | Edición 64
[3] LEITE, C. R. R; OLIVEIRA, J.J.R; OLIVEIRA, Estação. Atualmente está lotado na Divisão
J.G.: “Uso de Simuladores no Treinamento de de Supervisão, Controle e Automação de Usi-
Operadores da CHESF como Ferramenta para nas e Subestações e participa do desenvolvi-
Disseminação de Conhecimentos na Ope- mento e implantação de ferramentas de
ração do Sistema Elétrico”, II Seminário Inter- apoio à atuação da Operação.
nacional “Reestruturação e Regulação do Se-
tor de Energia Elétrica e Gás Natural” – GESEL Email: angeloan@furnas.com.br
UFRJ, Rio de Janeiro – RJ, 2007. Fone: (21) 2528-4476
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DISTRIBUCIÓN
Trabajo:
Análisis del Procesos de
Facturación, Comercial y Técnico
de Clientes Libres pertenecientes
a las empresas CGED y CONAFE
Autor: Luis Alfonso Ternicien Montenegro - Compañía General de Electricidad S.A. - Chile
Email: lternicienm@cge.cl
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tableció una metodología que considera una obtenidas de los sistemas informáticos y su
serie de validaciones para poder chequear lo comparación con los respectivos contratos de
siguiente: la existencia de normativa o pro- suministro.
cedimientos, su facturación, su administra-
ción, la medición de energía y aplicación de
la constante de facturación y la consistencia 2. Metodología efectuada
con los sistemas informáticos. Esta metodo-
logía pretende abordar desde diferentes án- en la revisión
gulos este tema de manera de poder, desde La metodología utilizada en la presente revi-
una fuente u otra, detectar las observaciones sión, considera una serie de validaciones que
deben ser definidas para cualquier tema que se
correspondientes y con ello obtener el lista-
desee revisar. Lo anterior, debe estar alineada
do de riesgos que son necesarios de contro-
son los objetivos estratégicos que persigue la
lar permanentemente. Se analizó el 100% de
compañía, junto con evaluación permanente
los clientes: 87 puntos de suministros para de los riesgos y controles sobre el tema ana-
CGED (promedio mensual de 100 GWh) y 3 lizado. Para lo anterior, lo primero es definir 4
para CONAFE (promedio mensual de 6 GWh), áreas en las cuales trabajar las validaciones:
a los cuales se le aplicó la metodología men- Administrativa, Comercial, Técnica y Finan-
cionada anteriormente. ciera. Segundo, es listar las validaciones para
Los principales resultados obtenidos fueron cada una de las áreas. Tercero, es revisar y
los siguientes: ausencia de procedimientos confrontar las validaciones definidas para las
escritos respecto al tratamiento de los clien- diferentes áreas para evitar duplicidades, o de
tes libres, problemas con la facturación del ser necesario, efectuar la validación sobre un
cargo por energía reactiva, problemas con mismo concepto, considerando que no exis-
la periodicidad de la facturación, problemas ta duplicidad en las validaciones efectuadas.
Cuarto, efectuar cada una de las validaciones
con la aplicación de factores que afectan el
definidas, registrando las observaciones obte-
precio de la energía y potencia, problemas
nidas. Quinto, se debe efectuar una evaluación
con la facturación de los excesos de potencia
de cada una de estas observaciones, ya sea, a
en HP, problemas con la facturación de los
través de un valor monetario; o bien, en forma
arriendo de equipos, problemas administra- conceptual, especificando el efectos, riesgos,
tivos en cuanto al almacenamiento de infor- controles y recomendaciones asociadas; lo an-
mación en carpetas de los clientes, inconsis- terior, debe especificarse si los procesos revisa-
tencias en la información incorporada en los dos se ejecutan en forma manual o sistémica.
sistemas informáticos versus lo que estipula Sexto, emitir informe, con las observaciones
el contrato, entre otros. a la empresa correspondiente. Las revisiones
definidas, por área, fueron las siguientes:
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DISTRIBUCIÓN
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• Verificar que los plazos de recepción del » Clientes libres que cambiaron a regulados,
documento por parte del cliente se ajuste a clientes regulados que cambiaron a libres
lo indicado en el contrato (ver envío: correo y clientes libres que cambiaron a una tari-
certificado, e-mail, personalmente, etc.). fa diferente (siguen siendo clientes libres).
• Validar que la información impresa en la » Verificar que el cobro de los remanentes
factura, se ajuste a lo estipulado en la Ley en caso que esto se aplique.
(considerar la impresión del documento no » Verificar que los cobros por servicios si-
el cálculo, Artículo 127 DS 327/98), tales gan siendo facturados en caso que el ser-
como: vicio haya finalizado su contrato de sumi-
» Información general: Nombre, dirección, nistro.
rut, etc.
» Tarifa: tipo de tarifa contratada y fecha • Validar que el comportamiento de pago de
término tarifa. los clientes libres se ajuste a lo estipulado en
» Medidor: número de medidor y su pro- el contrato.
piedad. • Verificar que las acciones de cobranza se
» Consumo: fecha del consumo, lectura efectúen de acuerdo a lo establecido en con-
anterior, lectura actual, demandas leídas, trato (ejemplo: suspensiones por deuda).
demandas facturadas y constante de • Verificar que no existan clientes regulados con
facturación. demandas máximas mayores a 2000 [kW].
» Etc.
Área Técnica
• Chequear la existencia de la documentación
• Verificar que las potencias declarada, co-
técnicas en carpetas de clientes libres.
nectada, convenida y demanda leída, regis-
• Chequear consistencia de las características
tradas en el sistema informático, sean con-
de los equipos que inciden en la medición de
sistentes entre sí; así como también, con las
energía, comparando información de carpe-
potencias definidas en el contrato de sumi-
ta del cliente, sistema informático y terreno.
nistro.
» Equipos de medida. Marca, modelo, año
» Chequear la siguiente consistencia den- de fabricación, programación, etc.
tro del sistema informático: » Equipo compacto de medida, transfor-
» Potencia declarada madores de corriente y de potencial.
» Potencia conectada Marca, modelo, año de fabricación, rela-
» Potencia convenida ción de transformación, etc.
» Demanda máxima. » Comparar clases de precisión entre equi-
pos: medidor – Equipo compacto de me-
» Validar que tanto la potencia conectada dida, o bien, medidor – Transformador
como convenida sean las que se definen de corriente.
en el contrato. » Registrar lecturas en terreno y comparar
» Validar que la potencia declarada corres- con lo indicado en sistema.
ponde a la potencia declarada ante la
Superintendencia de Electricidad y Com- • Revisar el proceso de registro y almacena-
bustible. miento de lectura que actualmente posee
la compañía con la empresa prestadora del
• Chequear la correcta ejecución de una fi- servicio, sea esta manual o telemedida.
nalización de suministro como cliente libre, » Revisar el sistema de “interrogación cada
cambios de tarifa a regulada o a otra como 15 minutos”. Saber que sucede si existe
cliente libre. pérdida de información.
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DISTRIBUCIÓN
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Área Financiera
• Se pudo observar equipos de propiedad de
la compañía que no estaban asignados a su
activo fijo correspondiente.
4. Conclusiones.
a) Es necesario implementar procedimientos
que indiquen la metodología de incorporación
de un nuevo cliente libre, así como también un
procedimiento que indique el tratamiento de es-
tos, delimitando las responsabilidades de cada
área organizacional.
Nota:
Alto: Puede ocasionar pérdidas significativas que
b) Con esta metodología se logra identificar las
pueden provocar problemas con el margen de resul- problemáticas, a través, del análisis de las cua-
tados para los clientes afectados. tro áreas: Administrativa, Comercial, Técnica y
Media: Puede ocasionar pérdidas permanentes que Financiera. Esta metodología, logra determi-
no provocan mayores diferencias en el margen de re-
sultados para los clientes afectados.
nar lo siguientes: problemas en la facturación,
Bajo: Puede ocasionar pérdidas menores que no pro- y por lo tanto, afectar el margen de resultados;
vocan mayores diferencias en el margen de resulta- problemas administrativos por la falta de al-
dos para los clientes libres. macenamiento de información, especialmen-
• Inexistencia de controles cruzados respecto te la declaración de instalación eléctrica ante
a la facturación, previo a la impresión de la la autoridad; problemas con la consistencia de
factura. información almacenada en los sistemas infor-
• Se pudo observar que la información impre- máticos; problemas técnicos asociado con la
sa en la factura, NO se ajusta a lo estipulado medición de energía; y finalmente, problemas
en la Ley (Artículo 127 DS 327/98). financieros relacionados con el Activo Fijo per-
• Se pudo observar una inconsistencia entre teneciente a la compañía.
las potencias declarada, conectada, conveni- c) Cabe señalar, que estos clientes, al poseer
da y demanda leída, registradas en el siste- contratos negociados individualmente, gran
ma informático y las indicadas en el contrato parte de su proceso es abordado en forma ma-
de suministro. nual (tanto el precio como las cantidades físicas
• Se pudo observar que en algunos casos exis- son calculadas en planilla Excel, para finalmente
ten atrasos en los pagos. el resultado, incorporarlo al sistema informáti-
• Se pudo observar la existencia de clientes co), lo cual aumenta la posibilidad de ocurrencia
regulados con demandas máximas mayores de errores en cada una de sus etapas.
a 2000 [kW].
Referencia
Área Técnica - Reglamento de la Ley General de Servicios
• Se pudo observar algunas inconsistencias
Eléctricos, Decreto Supremo N°327/1998.
en la información de las características de
los equipos que inciden en la medición de - Fija tarifas de subtransmisión y sus fórmu-
energía, respecto de carpeta del cliente, sis- las de
tema informático y terreno. indexación, Decreto N°320/2006.
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DISTRIBUCIÓN
Trabajo:
Medición de Armónicas en
Subestaciones de 13.2 kV
Fernández Cívico,D.; Echazarreta, S.; Ronco, J.; López, G.; Krapf, L.
Facultad de Ciencias, Ingeniería y Agrimensura – Universidad Nacional de Rosario - Santa Fe, Argentina
luiskrapf@yahoo.com.ar
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REVISTA - CIER | Edición 64
diversas características de demanda (Residen- A su vez, las pérdidas bajo carga, pueden subdivi-
cial, Comercial, Industrial), y transformadores de dirse en pérdidas I2R y “pérdidas por dispersión”.
630kVA y 1000kVA. A partir de los datos obteni- Las pérdidas por dispersión se obtienen restan-
dos en las mismas se realizó una estimación de la do las pérdidas por I2R calculadas mediante la
reducción de capacidad de las instalaciones y del medición de R e I, a las pérdidas medidas en car-
incremento de las pérdidas operativas, siguiendo ga. Pueden definirse como las pérdidas debidas
los lineamientos del STD IEEE C57.110-2008 al flujo electromagnético disperso en los arrolla-
mientos. Esto origina corrientes de Foucault que
circularán tanto por los bobinados como por los
otros elementos conductores del transformador.
2. Marco teórico del IEEE Std Podemos dividir las pérdidas por dispersion en
“pérdidas por dispersion en los bobinados” y
C57-110-2008 “otras pérdidas por dispersión”. Las otras pérdi-
das por dispersión son debidas a corrientes pa-
2.1 Pérdidas en los Transformadores rásitas en el núcleo, las sujeciones del núcleo, los
Para el analizar en que forma las corrientes armó- escudos magnéticos, la cuba, etc. Las pérdidas
nicas afectan a un transformador describiremos en carga pueden escribirse como indica la ecua-
brevemente cómo está conformado un transfor-
ción (2):
mador estándar de dos devanados [3] [4] .
Generalmente, un transformador de dos deva- PLL = P + PEC + POSL (2)
nados se bobina con el devanado de baja tensión
colocado sobre la pierna del núcleo, y el devana- Donde:
do de alta tensión lo envuelve por fuera. Ambos PLL corresponde a las pérdidas en carga
P corresponde a las pérdidas por I2R
devanados están concéntricamente colocados
PEC corresponde a las pérdidas por corrientes
configurando una sección transversal rectangu- de Foucault en los arrollamientos
lar o circular dependiendo del tipo de construc- POSL corresponde a las otras por dispersión
cion del núcleo. El núcleo y las bobinas se man-
tienen unidas con abrazaderas o estructuras que La figura 1 muestra el campo electromagnético de
pueden ser de acero, de materiales no magnéti- dispersión.
cos, o incluso de materiales aislantes. Los trans-
formadores con aislación líquida generalmente
se colocan en tanques de acero.
El estándar IEEE-Std-C57.12.90 categoriza las
pérdidas en los transformadores como pérdidas
en vacío y pérdidas bajo carga. Las pérdidas en
vacío se deben a la exitación o pérdidas en el nú-
cleo. Las pérdidas bajo carga son ocasionadas
por las impedancias del transformador.La suma
de las pérdidas bajo carga y las pérdidas envacío,
son las pérdidas totales del transformador, como
muestra la ecuación(1).
PT=PNL+PLL (1)
Donde:
PT corresponde a las pérdidas totales
PNL corresponde a las pérdidas en vacío Figura 1 - Campo electromagnético producido por la corriente de carga en
PLL corresponde a las pérdidas bajo carga un transformador
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DISTRIBUCIÓN
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DISTRIBUCIÓN
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Según lo establecido en [6], la componente de Donde PEC-R 2 son las pérdidas en el arrollamien-
pérdidas por dispersión se calcula restando las to de baja tensión por corrientes de Foucault en
perdidas I2R del transformador de las pérdidas condiciones nominales (W).
en carga medidas. Por lo tanto, para transforma- La máxima densidad de pérdidas por corrientes
dores con conexión Δ-Y se calculan de acuerdo a de Foucault se supone que es 400% del valor
la ecuación (17) promedio, entonces, en pu, dependiendo de las
corrientes nominales, y la relación de vueltas del
transformador, tenemos:
Donde:
PTSL-R son las pérdidas totales por dispersión en
condiciones nominales (W).
I1R es la corriente RMS fundamental de línea bajo
condiciones de frecuencia y carga nominal del
lado de alta tensión (A). Las pérdidas por corrientes de Foucault para el
I2R es la corriente RMS fundamental de línea arrollamiento exterior (alto voltaje) deben ser cal-
bajo condiciones de frecuencia y carga nominal culadas de una manera similar a las ecuacio-
del lado de baja tensión (A). nes(22) y (23).
R1 es la resistencia medida en cc entre los termi- Para transformadores auto refrigerados ONAN,
nales de alta tensión (Ω). de acuerdo a [6], la elevación de la temperatura
R2 es la resistencia medida en cc entre los termi- máxima del aceite es proporcional a las pérdidas
nales de baja tensión (Ω). totales con un exponente de 0,8 y puede ser es-
timada para las pérdidas armónicas, basándonos
Para transformadores de aislación líquida, las en las condiciones de carga y las pérdidas nomina-
pérdidas en los arrollamientos por corrientes les, como muestran en las ecuaciones (24) y(25):
de Foucault son como se expresa en la ecua-
ción (18).
Donde:
Donde PEC-R son las pérdidas en los arrollamien- θTO es la temperatura de la parte superior del
tos por corrientes de Foucault en condiciones aceite por encima de la ambiente (ºC).
nominales (W). θTO-R es la temperatura de la parte superior del
Las otras pérdidas por dispersión son calcula- aceite bajo condiciones nominales (ºC).
das de acuerdo a la ecuación (19):
PLL=P+FHLPEC+ FHL-OSLPOSL (W) (25)
33
DISTRIBUCIÓN
Aplicando en (27), (22) o (23), según corres- temperatura del aceite bajo condiciones nomina-
ponda, obtenemos: les (ºC).
FHL es el factor de pérdidas armónicas de corrien-
tes de Foucault.
PEC-R (pu) son las pérdidas por corrientes de Fou-
cault en los arrollamientos bajo condiciones no-
minales.
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Tabla 2 - Cálculos para la obtención de los factores de perdidas armónicas para la distribución de la Tabla 1
3. Mediciones y cálculo de
calentamiento de transformadores Figura 3 - Espectro armónico (Caso 1)
3.1 Caso I
En diferentes SET de la ciudad de Rosario se Aplicando las ecuaciones (13) y (16) calcula-
realizaron mediciones de distorsión armónica mos el FHL y el FHL-OSL
utilizando un instrumento Amprobe Harmoa-
nalyzer HA-1000. Las mismas, se realizaron so- FHL = 2.2386/1.0375 = 2.158
bre los cables de BT del transformador. FHL-OSL = 1.1452/1.0375 = 1.104
De cada medición se tomo una fase y se realiza-
ron las cálculos suponiendo que la distribución Las características del transformador, tomadas
de las corrientes es equilibrada. del protocolo de ensayos, necesarias para los
35
DISTRIBUCIÓN
Tabla 4
cálculos, se listan en la Tabla 3. Las temperaturas
fueron tomadas de [6].
Tabla 5 - Distribución armónica fase R de la SET “Ciudad Universitaria” del 23/11/11 a las 09:45hs
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Tabla 6 - Cálculos para la obtención de los factores de perdidas armónicas para la distribución de la Tabla 5
37
DISTRIBUCIÓN
Tabla 8
7. Agradecimientos
A la Empresa Provincial de Energía de Santa fe
por la predisposición mostrada para realizar
las mediciones y en especial al Ing. Eduardo
Passerini.
Al Ing. Jorge Luciani por la colaboración pres-
tada.
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Notas:
1) Un alto porcentaje del flujo de dispersión
que fluye axialmente en y entre las bobinas es
atraído radialmente hacia dentro en los extre-
mos de los arrollamientos porque hay un ca-
mino de baja reluctancia a través de la pata
central del núcleo en vez del espacio de per-
meabilidad unidad fuera de los arrollamien-
tos. Como resultado, la mayor magnitud de la
componente radial de la densidad de flujo dis-
perso (mayor pérdida de Foucault) se produ-
ce en las regiones extremas del devanado in-
terior. A menos que se aclare lo contrario, el
devanado interior se puede suponer que es el
de baja tensión
39
GENERACIÓN
Trabajo:
Hidrología en Centrales
Hidroeléctricas
Autor:
Diego Giraldo Gomez - Tecnólogo Electromecánico
E-mail: digiraldo@isagen.com.co
Empresa:
ISAGEN S.A. E.S.P
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REVISTA - CIER | Edición 64
2.Definiciones
Es importante conocer algunas definiciones rela-
cionadas con el tema para facilitar la compren-
sión del presente artículo.
Cuenca Hidrográfica
Una cuenca hidrográfica es el área de drenado
natural de agua hacia un embalse o reserva. ISA-
GEN monitorea sus aportes y reservas identifi-
cando puntos estratégicos en las cuencas para
medir diferentes variables como niveles, cauda-
les, precipitación, temperatura entre otras va-
riables fundamentales para la operación de sus
centrales hidroeléctricas. Entre más precisa sea
la información medida en las cuencas hidrográfi-
cas, es más eficiente el aprovechamiento del re-
curso hídrico para la operación de las plantas y la
oferta diaria en la bolsa de energía.
Estaciones hidrológicas
Los puntos estratégicos donde ISAGEN recopila Figura 1: Estación Hidrológica
información son denominados estaciones hidro-
lógicas y su arquitectura depende de la variable a Telemetría
medir. Para el caso de niveles y caudales, las es- La telemetría es una tecnología utilizada para
taciones reciben el nombre de estaciones hidro- transmitir información de un lugar a otro. Una
métricas y es allí donde son ejecutadas las medi- red de telemetría es el conjunto de estaciones
ciones más importantes aplicando otra rama de que son operadas desde un centro de control en
la ciencia denominada la hidrometría. las Centrales Hidroeléctricas con el apoyo de un
Adicionalmente, existen estaciones climatológi- software especializado que ayuda a obtener in-
cas donde es registrada información relaciona- formación de un sitio remoto de forma automá-
da con el clima como la precipitación, humedad tica.
43
GENERACIÓN
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móviles su precisión dependía de calibraciones El nuevo sistema de telemetría radial estaba com-
en canales hidráulicos certificados (frecuencia puesto por radios de comunicación que normal-
trimestral) y requerían un mantenimiento mayor. mente eran usados en vehículos y en las mismas
Estos equipos brindaban una precisión cuestio- centrales hidroeléctricas para comunicaciones
nable pero era la tecnología disponible y era usa- por voz. Con esta experiencia, en las estaciones
da utilizando tiempo y recursos adicionales para hidrológicas fueron instaladas las unidades re-
disminuir los errores. motas de transmisión (RTU) conectadas al radio
mediante un modem. Estas plataformas no lma-
Estas tecnologías aún son utilizadas por algunas
cenaban datos de forma local pero si permitían
entidades en el país en vista de los altos costos
la comunicación en tiempo real con la estación
de la nueva tecnología y también de acuerdo con
maestra en las Centrales Hidroeléctricas. Estos
la precisión que requieran los usuarios.
equipos también contaban con sensores de nivel
tipo presión y pluviómetros para medir las princi-
pales variables de nivel y precipitación. La infor-
mación era solicitada de forma automática por la
estación maestra cada 10 minutos.
45
GENERACIÓN
requerían mayor atención y cuidado. Ante esto, al desarrollo de la hidrología, el grupo a cargo de
ISAGEN decidió aliarse con empresas contratistas esta actividad inició el proceso de adaptación del
de la región para contar con personal entrenado almacenamiento y transmisión de datos en el cual,
para la operación y mantenimiento de los mismos como ya fue mencionado anteriormente, paso
con el fin de garantizar el óptimo funcionamiento de observadores en sitio y registro en libretas de
campo a sistemas de almacenamiento y transmi-
Como ventaja adicional del sistema radial, ISAGEN
sión automática en periodicidad horaria y hasta en
instaló una red de alertas tempranas en puntos
tiempo real.
estratégicos de las cuencas con el fin de activar
sirenas de forma remota o automática que avisa- La Central Miel I en su análisis encontró que para
ban a la comunidad cercana en caso de grandes alcanzar los objetivos relacionados con la calidad
crecientes por los ríos afluentes a los embalses. de la información no solo basta con los equipos
de última tecnología sino también hacen falta re-
cursos humanos con el entrenamiento apropiado
4.Evolución de la Hidrología e y un alto grado de sensibilización con el trabajo,
el medio ambiente y el destino final de la infor-
Hidrometría en la Central Miel I mación medida. Para ISAGEN y particularmente
para la Central Miel I es un gran reto conseguir en
Después de definir la hidrometría e hidrología en el mercado laboral personal con la formación aca-
ISAGEN como pieza fundamental para la ope- démica que pueda abarcar todo el tema de la ges-
ración de las centrales y de presentar un corto tión hidrológica por la cantidad de conocimientos
resumen de cómo estas prácticas y tecnologías que se requieren en materia de análisis de infor-
fueron desarrolladas en ISAGEN, el siguiente paso mación, hidrometría, obras civiles, equipos elec-
es presentar el estado actual de estas prácticas y tromecánicos, telecomunicaciones y otras mate-
como han sido enfrentados los problemas parti- rias. Ante esto, ISAGEN optó por formar alianzas
cularmente en la Central Miel I. con contratistas de la región y consolidar grupos
Hidrometría e hidrología en la con diferentes formaciones y capacitar de forma
Central Miel I permanente con el fin de fortalecer el conocimien-
Ante la necesidad para obtener información opor- to y hacerlo colectivo. Ver Figura 4.
tuna y confiable, ISAGEN ha conformado varios
equipos de trabajo con el fin de dedicar sus es-
fuerzos a adaptar la hidrometría, hidrología y la
transmisión de datos a las necesidades que la
empresa enfrenta. Un ejemplo de esto ha sido el
desarrollo efectuado en la Central Hidroeléctrica
Miel I, en la cual, desde el año 2002 el grupo en-
cargado empezó un proceso de aprendizaje que
inició entendiendo el comportamiento básico de
la cuenca, definiendo sitios para las estaciones de
medición y adaptando el estado del arte a las con-
diciones de la Central. Figura 4: Personal entrenado realizando trabajos en campo.
Adicionalmente, la Central Miel I fue el primer cen-
tro productivo de ISAGEN que debía cumplir un Trabajo de campo
caudal ecológico lo que significó enfrentar nuevos Una estación hidrométrica debe estar ubicada
retos para los encargados de la gestión hidrológica. en un punto estratégico siguiendo criterios de la
Organización Meteorológica Mundial con el fin de
La Central Miel I enfrentó la necesidad de reevaluar que el flujo constante del agua y las crecientes no
los procedimientos definidos en ISAGEN bajo el afecten de manera significativa la sección del río.
concepto de costo-beneficio, lo que llevo al grupo Sin embargo encontrar lugares apropiados no es
encargado de estas actividades a buscar nuevas tan fácil en ríos de montaña obligando a construir
alternativas y llenar los baches encontrados para estaciones en lugares con las características más
las condiciones de la Central Miel I. Paralelamente similares a lo requerido.
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Con este panorama, todas las mediciones hidro- que la Central Miel I cuanta con un número impor-
métricas por lo general son realizadas en lugares tante de estaciones hidrométricas.
remotos con condiciones extremas de acceso Esta es la razón por la cual la hidrometría e hidro-
por lo que es necesario definir una logística téc- logía es una actividad permanente por la misma
nica, seguridad y salud ocupacional para todos dinámica de los ríos y su degradación por el paso
los involucrados en el trabajo de campo. Cómo constante del agua y las crecientes recurrentes.
esta actividad es permanente, ISAGEN con apo-
yo de contratistas y profesionales de la región vi-
sitan las estaciones hidrométricas y realizan me-
diciones con periodicidad bimensual siguiendo
criterios de calidad y compromiso definidos para
estas tareas.
Aforos de caudal y topografía
de la sección
La actividad más común ejecutada en una esta-
ción son los aforos de caudal. Los aforos consisten
en medir la cantidad de agua que está pasando
por la sección del río en un tiempo determinado Figura 5: Seguimiento topográfico a la sección de un río.
y con un nivel del río definido. Por lo general, los
resultados son obtenidos en caudal con unidades Equipos de Aforos. Actualización
de m³/s para los ríos grandes y en l/s para las co- de tecnología
rrientes más pequeñas. Los ríos en respuesta al Como fue ilustrado en puntos anteriores, los
ciclo del agua y fenómenos climáticos suben y ba- equipos y procedimientos para hace medicio-
jan sus niveles en diferentes épocas del año sien- nes en las estaciones tenían varias limitaciones.
do necesario hacer aforos de caudal en diferentes La misma necesidad de los usuarios de equipos
alturas para poder obtener una herramienta lla- hidrométricos llevó a las empresas pioneras de
mada curva de calibración la cual sirve para poder la industria a desarrollar tecnologías más ami-
calcular el caudal con tan solo tomar la lectura del gables, livianas y precisas. Este es el caso de los
nivel del río. perfiladores acústicos de efecto Doppler (ADP)
Para tener una curva de calibración precisa se re- los cuales se están dando a conocer en el mer-
quiere una gran cantidad de aforos en campo y cado y están teniendo gran impacto positivo en
un análisis detallado en oficina. Adicionalmente es la calidad información. Ver Figura 6. ISAGEN
necesario complementar las mediciones con la to- como empresa innovadora adquirió equipos de
pografía de la sección del río. Esta actividad consis- aforo de última tecnología para sus centrales
te en medir con precisión la forma geométrica de hidroeléctricas haciendo un salto tecnológico
toda la sección del rio para conocer su área y poder enorme que ahora está brindando información
realizar un procedimiento llamado extrapolación de hidrométrica de mejor calidad y con un recorte
curvas y así poder calcular caudales altos de cre- considerable de recursos que implicaba la tecno-
cientes que pueden presentarse. Ver Figura 5. logía anterior para la operación del negocio y el
cumplimiento legal.
El principio básico de medición es simple; consiste
en conocer el área de la sección de un río a deter-
minada altura y la velocidad a la cual se desplaza el
flujo y el producto de estas dos variables da como
resultado el caudal. (Caudal m³/s = Area m² x Ve-
locidad m/s)
Estas variables son extremadamente sensibles a
los cambios en la sección del río por lo que las cur-
vas de calibración pierden precisión en el tiempo
Detectar estos cambios es un gran reto para man-
tener la precisión de la información considerando Figura 6: Perfilador Acústico Doppler (ADP).
47
GENERACIÓN
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REVISTA - CIER | Edición 64
la cuenca lo que permite la comunicación con las esto abre las posibilidades a crear herramientas
estaciones más lejanas. En las estaciones remo- de medición y análisis de acuerdo con las necesi-
tas existen obras civiles con diseños específicos y dades de cada usuario.
la función principal es proteger los equipos de tele-
Adicionalmente, para medir las variaciones de
metría. El mantenimiento de obras civiles, equipos
nivel, dato utilizado en conjunto con las ecuacio-
electromecánicos y las actividades de hidrometría
nes definidas con los aforos de caudal y sección
son combinados para optimizar los recursos apro-
topografía, son utilizados sensores tipo radar los
vechando los desplazamientos a los sitios remotos.
cuales envían una onda que rebota en la superfi-
La nueva telemetría radial cie del agua y con precisión miden el nivel del río.
En el año 2007 el sistema de telemetría radial ya Ver Figura 9 y 10. En el transcurso del tiempo,
se encontraba obsoleto y los repuestos para las los sensores de nivel tipo radar han demostrado
unidades remotas de transmisión no era posible ser más confiables por no tener contacto direc-
adquirirlos, fue entonces cuando surgió la nece- to con el agua a diferencia de los sensores tipo
sidad de un nuevo sistema de telemetría radial. presión hidrostática que funcionan sumergidos y
su precisión es afectada por la calidad del agua y
El equipo principal y cerebro de una estación hi- niveles de sedimentación.
drológica es el Datalogger, el cual maneja un al-
goritmo de programación capaz de interpretar
señales eléctricas y hacer cálculos matemáticos
para las diferentes variables. Ver Figura 8. Una de
las ventajas con relación al sistema anterior es el
almacenamiento de datos de forma local lo cual
permite seguir registrando datos en caso de que
se pierda la comunicación con la estación base.
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GENERACIÓN
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TRASMISIÓN
Trabajo:
Optimización del costo del
mantenimiento basado en la
priorización de la impedancia de
puesta a tierra para mejora de la
confiabilidad Autor:
Ricardo M. Arias Velásquez - Ingeniero electricista
E-mail: rarias@rep.com.pe
Empresa:
Red de Energía del Perú S.A.
Cargo: Coordinador de Evaluación del Sistema de Transmisiónl
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REVISTA - CIER | Edición 64
superficie) y el índice de fallas, pueden evaluarse energía requieren para la mejora de la impedan-
a través del análisis de componentes principales cia del sistema de puesta a tierra, se logra con el
clásico (PCA). No obstante, el análisis factorial, presente proyecto, innovando con eficiencia los
también es utilizado para comparar resultados recursos generando oportunidad con alta pro-
entre los mismos con cálculos medibles y favora- babilidad de éxito empleando las 2 técnicas de
bles en sistemas. optimización estadística para la intervención del
mantenimiento.
El procedimiento empleado encuentra los pesos
o ponderaciones para cada variable con el fin de Los resultados del proyecto en una análisis de
construir combinaciones lineales de variables 1243 torres en 220kV en la Línea de Transmisión
capaces de maximizar la varianza entre los sitios SE Mantaro - Cotaruse - Socabaya, ha demostra-
de muestreo. Las combinaciones lineales obteni- do determinar el Plan de Mantenimiento Prioriza-
das (CPs) son ortogonales (independientes) y en do para las torres críticas, mostrando resultados
conjunto explican toda la variabilidad de los datos favorables al obtener los re cierres exitosos en
originales. los tramos intervenidos, mejorando el sistema de
protección y permitiendo planificar óptimamente
Se dividen los resultados de acuerdo a los com- el presupuesto con un Costo/Efectividad de 99.4
ponentes existentes en los sistemas de transmi- % permitiendo optimizar el presupuesto y desti-
sión, para nuestro caso para optimizar e impac- narlo a actividades complementarias o emplearlo
tar en la efectividad de la resistencia del sistema como utilidad al finalizar el periodo anual.
de puesta a tierra ante descargas atmosféricas,
la técnica factorial nos divide los datos en 2 com-
ponentes: La primera componente (CP1) expli-
ca la variación total en el conjunto de datos y la 2. Objetivos
segunda (CP2), la variabilidad remanente o no Este trabajo busca determinar el plan de man-
explicada por la CP1. La variabilidad construida tenimiento priorizado para las torres críticas de
para nuestro caso de análisis en la línea de trans- las Líneas de Transmisión, mediante la aplicación
misión 220kV SE Mantaro – Socabaya, a partir del Análisis de Componentes Principales PCA y
de la primera componente de ambas técnicas, Análisis Factorial (Factor) con puntos de medida
PCA y factorial, fue similar; y nos identificó una asociados al elemento a evaluar. De este modo,
segunda componente que determina el éxito de se prioriza la atención de torres y líneas con pro-
la implementación para mejorar la confiabilidad babilidad de falla ante descarga atmosférica para
del sistema, constituyendo una herramienta líneas en servicio, determinando los puntos críti-
importante para el mapeo de la variabilidad y la cos de las redes de energía y disminuir el impac-
identificación de zonas que pueden ser: homogé- to mejorando la confiabilidad y desempeño ante
neas, críticas o con características que influyen este evento.
de forma directa sobre las diferentes regiones,
ubicadas a lo largo de las líneas de transmisión.
53
TRASMISIÓN
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REVISTA - CIER | Ediciónn 64
4.- Metodología
4.1.- Datos
Se trabajó con los resultados obtenidos de las
mediciones del sistema de puesta a tierra de la
interconexión eléctrica Mantaro – Cotaruse –
Socabaya.
Se tomaron un total de 1243 torres, siendo 32 ob-
servadas por superar el límite máximo permisible
de resistencia de puesta a tierra para programar
su intervención en mantenimiento.
Gráfico 4: Estrategia piramidal en la optimización del tiempo requerido
para evaluar condición de equipos (Fuente: REP.) Las mediciones fueron realizadas por telurome-
tro de alta precisión +/- 0.001 del valor de resis-
Para la aplicación emplearemos la Técnica esta-
tencia y resistividad del terreno; así mismo las
dística multivariante cuyo principal propósito de
torres fueron ubicadas mediante coordenadas
sintetizar relaciones reservadas entre un conjun-
WGS 84, y se considera para el estudio las altu-
to de variables como una ayuda a la construcción
ras sobre el nivel del mar de cada una de ellas.
de nuevos conceptos y teorías para ello utiliza un
conjunto de variables aleatorias inobservables
que llamaremos factores comunes de forma que
toda la covarianza y correlaciones son explicadas
por dichos factores y cualquier porción de la va-
rianza no explicada por los factores comunes se
asigna a términos de error residuales que llama-
remos factores únicos o específicos, el análisis
factoría puede ser exploratorio o confirmatorio:
El exploratorio caracteriza porque no se conoce
a priori el número de factores y es en la aplicación
empírica donde se determina este número, por el
contrario el confirmatorio los factores están fija- Gráfico 5: Telurómetro empleados (Fuente: Medición del sistema de PAT
2013, LT Mantaro – Socabaya)
dos a priori utilizando los contrastes de hipótesis
para su comprobación. El historial de desconexión de la línea de trans-
misión desde el 2004 al 2013 fue considerando
Finalmente la verificación la realizamos con el
dentro del análisis para determinar las fallas en
método de Análisis de componentes principales, el sistema interconectado; dentro del historial
la cual encuentra los pesos o ponderaciones para se determinan registro de desconexión por des-
cada variable con el fin de construir combinacio- cargas atmosféricas y otras fallas resultado del
nes lineales de variables capaces de maximizar la viento y/u otra condición atmosférica; siendo de
varianza entre los sitios de muestreo. mayor implicancia las primeras fallas.
Los resultados del proyecto en una análisis de
1243 torres en 220kV en la Línea de Transmisión
SE Mantaro – Cotaruse – Socabaya, ha demos-
trado determinar el Plan de Mantenimiento Prio-
rizado para las torres críticas, mostrando resulta-
dos favorables al obtener los re cierres exitosos en
los tramos intervenidos, mejorando el sistema de
protección y permitiendo planificar óptimamente
el presupuesto con un Costo/Efectividad de 99.4
% permitiendo optimizar el presupuesto y desti-
narlo a actividades complementarias o emplearlo Gráfico 6: Evolución de la priorización de actividades del mantenimiento
como utilidad al finalizar el periodo anual. (Fuente: REP.)
55
TRASMISIÓN
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REVISTA - CIER | Ediciónn 64
Es correcto relacionar dicha reducción a los efec- tre un conjunto de variables como una ayuda a la
tos de las medidas adoptadas para mejorar la construcción de nuevos conceptos y teorías para
confiabilidad de las líneas. La mejora en lo que se ello utiliza un conjunto de variables aleatorias in-
refiere a las fallas polifásicas es estadísticamente observables que llamaremos factores comunes
significativa con confianza 85%, valor ligeramen- de forma que toda la covarianza y correlaciones
te menor a cuanto normalmente aceptado usual- son explicadas por dichos factores y cualquier
mente (90% o 95% ). porción de la varianza no explicada por los facto-
En conclusión, la mejora para fallas monofásicas, res comunes se asigna a términos de error resi-
tanto en una terna como en ambas, es del 46%. duales que llamaremos factores únicos o especí-
Para las fallas polifásicas es igual al 28%. La me- ficos, el análisis factoría puede ser exploratorio ó
jora de la tasa global es del 43%. confirmatorio: El exploratorio caracteriza porque
De otro lado dicho documento expresa la exigen- no se conoce a priori el número de factores y es
cia de evaluar acciones correctivas a realizarse en la aplicación empírica donde se determina
tras examinar los resultados de la operación. este número, por el contrario el confirmatorio los
La figura N° 09, 10 y 11 se indica como ejemplo el factores están fijados a priori utilizando los con-
4.4% delas torres (aquellas con valor de resistencia trastes de hipótesis para su comprobación.
de puesta a tierra mayor o igual a 100 Ohm) contri-
buye al 26,7% de las fallas. Considerando las fallas
múltiples este porcentaje alcanza casi el 50%.
5. Resultados
Se ha establecido un procedimiento de prioriza-
ción corroborada por dos técnicas ampliamente
empleadas, en base de las fuentes de datos ex-
ternas, la carga en el modelo y la emisión de un
reporte de fácil atención e implementación.
57
TRASMISIÓN
Gráfica 11: Frecuencia de fallas en el sistema calificado por la resistencia (Fuente: REP)
Gráfica 12-b: Proceso calificación para la priorización (Fuente: elabora- Gráfica 15: Gráfico de Correlaciones (FUENTE: Simulación en STATISTICA
ción propia) 7)
En la Matriz de Correlaciones obtenida, pue- Basándonos en el ángulo que forman los vec-
de observarse que hay una mayor correla- tores de la gráfica anterior vemos la alta corre-
ción entre la resistencia (2002 y 2013) y la
lación entre los elementos de cada componen-
resistividad, además la altitud, también es un
te del análisis factorial, siendo el componente
parámetro a considerar. Por otro lado el nú-
1 resistencia 2002, resistencia 2013, resistivi-
mero de fallas y la dureza, no son parámetros
dad del terreno y altura sobre el nivel del mar,
que presenten alta correlación para lo que
en relación directa; la componente 2 está de-
queremos (optimización del mantenimien-
to para las líneas de transmisión respecto a terminado por las fallas y la dureza del terreno
la prioridad, para mejora de la confiabilidad también en proporción directa.
ante descargas atmosféricas) por lo que el
modelo de simulación se verá mejor explica-
do por los parámetros realmente representa-
tivos.
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REVISTA - CIER | Ediciónn 64
Gráfica 13: Matriz de Correlaciones Obtenida en el SPSS a partir de la base de datos del Reporte Mensual del Índice de fallas – REP (FUENTE: Simulación
en el SPSS)
Finalmente comprobando que el problema de
las descargas atmosféricas en la línea de trans-
misión tiene como componentes la falla dureza
y la resistividad
59
TRASMISIÓN
en el sistema eléctrico, las cuales deben estar limitación de zonas homogéneas en sentido
priorizadas para una intervención en un corto multivariado que podría ser utilizado en el ma-
plazo, lo cual evitará una falla funcional del sis- peo de la variabilidad conjunta de variables de
tema. suelo y descargas atmosféricas y sistemas que
eviten una posible falla.
6. Discusión
La determinación del mantenimiento para prio- 7. Conclusiones y recomendaciones
rizar las torres a intervenir requiere del empleo Se observó la reducción de los eventos que im-
de nuevas técnicas de análisis, entre las que plican la perdida completa de la interconexión:
se encuentran combinaciones de análisis geo 11.6%, 28.2% y 51.6% por limitación del valor
estadísticos y multivariados para capturar la de resistencia respectivamente a 200, 100 y
naturaleza de la observación espacial multiva- 50 Ohm.
riada (análisis factorial). La medida de la limitación de la resistencia de
puesta a tierra de las torres es potencialmente
En este trabajo se aplicaron un método, men-
eficaz. Para lograr beneficios importantes se
cionado líneas arriba, para analizar datos es-
debería limitar las resistencias a 200 Ohm. No
paciales multivariados en una base de datos
parecería realista pensar que eso se pueda lo-
derivada del uso de telurómetros , y como mo-
grar con la simple medida de añadir contrape-
nitores de la tasa de falla por sector se tuvo
sos. El aumento en longitud de los contrapesos
registros. Estas variables del tipo de terre-
no y fallas en el sistema impactan altamente existentes es poco eficaz en cuanto aumenta la
en la priorización de atención para evitar una inductancia. El aumento del número de los con-
posible falla funcional; por tanto al detectarse trapesos es poco eficiente en cuanto aumenta
y evaluarse cada componente del problema la mutua resistencia entre los contrapesos.
principal se logra verificar las torres a atender
para un mejoramiento y las otras que podrán En conclusión, la reducción de la resistencia
realizarse con mayor holgura al no ser un fac- de puesta a tierra de las torres probablemen-
tor de falla en el sistema. te puede aportar beneficios solamente en una
medida parcial o en medida parcial con respec-
Con estos ajustes espaciales se detectó la to a cuanto indicado. Por lo tanto dicha medida
covariancia entre Resistencia del sistema de no debe aplicarse en forma extensiva sino en
puesta a tierra 2002 y 2013; así mismo la resis- todos aquellos casos donde las condiciones lo-
tividad del terreno, altura. Desde un punto de cales que permita una mejora optima que miti-
vista eléctrico se supone que es más probable gue el impacto por confiabilidad.
que ambas variables (resistencia del terreno y En términos económicos nuestro caso modelo
dureza) estén correlacionadas a que no lo es- permite optimizar el presupuesto en una rela-
tén. Se trata de una clasificación geológica que ción Beneficio/costo de 1.515, con un VAN USD
presenta características asociadas de una mis- 315,685.26 a una COK de 6.25%; siendo una
ma variable pero en un mismo sitio. Otros auto- importante solución en el sistema.
res han mostrado que estas variables pueden
estar correlacionadas. Finalmente los principales resultados:
Los resultados observados en la presente -Con el presente procedimiento se brinda un
aplicación sostienen que la altura influye en la mayor agregado a la priorización del manteni-
resistencia del terreno y resistividad, pero las miento, logrando establecer los lineamientos y
fallas dependen de condiciones en la vecindad pautas para generar el cumplimiento con el fin
del terreno, no necesariamente en el sitio de la de cumplir con la confiabilidad de diseño opti-
torre, lo cual provocaría una mayor incidencia mizando plazos y realizando un mantenimiento
de descargas atmosféricas. más efectivo, detallando directamente la nece-
El método de análisis factorial constituye una sidad del mantenimiento, con esto se permite
herramienta estadística promisoria para la de- una mejor planificación y prevé la atención ante
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REVISTA - CIER | Ediciónn 64
una probable falla en el sistema en un corto pe- [4] Registro de fallas sistema CTM L2051/
riodo. L2052, 2004-2013. 2013.
- Se ha logrado determinar el Plan de Manteni- [5] ANSI/IEEE 81-1983, Guide for measuring
miento Priorizado para las torres críticas de las earth resistivity, ground impedance, and ear-
Líneas de Transmisión en 220 KV SE Mantaro th surface potentials of a ground system.
- SE Cotaruse, mediante la aplicación del Análi- 1984.
sis Mediante el análisis de resultados obtenidos [6] ANSI/IEEE std. 81.2-1991, Guide for mea-
de las técnicas en Mención. surement of impedance and safety characte-
ristics of large, extended or interconnected
- Al priorizar la atención de torres y líneas en
falla para los puntos críticos de las redes de grounding system. 1991
energía, se ha disminuido el impacto de las [7] UNE 21 185, Protección de las estructuras
mismas no solo para el caso en mención, sino contra el rayo y principios generales, julio
también a nivel del Sistema Interconectado 1995.
Nacional.
Referencias
[1] Lic. Nel Quezada L. Técnicas de optimiza-
ción [Compendio], Arequipa - Perú 2013.
[2] Lic. Nel Quezada L. Estadística con SPSS
20 [Editorial Macro] Lima – Perú, Enero 2012.
[3] Informe registro medición puesta a tierra,
CTM L2051/L2052, mayo 2013.
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