1) Qual o tipo de defesa a ser apresentada (exceção de pré-executividade ou
embargos à execução fiscal). Justificar qual motivo da sua opção e artigos de lei que embasam uma destas defesas;
R: No meu entendimento, por tratar-se de caso em que será primeiramente atacada a
validade do título executivo, bem como falta dos requisitos para execução fiscal, tal como citação válida, antes mesmo de entrar no meandro do mérito da questão, ou seja, se é ou não devido o ITCMD ao Estado de São Paulo, a defesa cabível é a Exceção de pre-executividade (súmula 393 STJ), é importante também ressaltar que, caso fosse tomada medida relativa a embargos de execução, seria necessário calcionar o juízo, que o caso prático já deixou claro ser impossível, o que demandaria outra medida, no tocante a permitir a defesa sem que fosse garantida a execução.
2) Quanto ao mérito, quais argumentos serão utilizados na defesa para não
efetuar o pagamento do débito na execução;
R: O ITCMD tem previsão no artigo 155 CF, é regulado pelo CTN, que nos dá a competência territorial deste, qual seja:
“Art. 41: O imposto compete ao Estado da situação do imóvel
transmitido...”
Portando, como mencionado no caso em tela, “Os imóveis inventariados
estavam localizados no Estado do Ceará.”, e como também é bastante objetivo o problema prático, “A Fazendo Pública do Ceará se, manifestou em petição de fls. 92 nos autos do inventário concordando com o valor recolhido a título de ITCMD e não se opondo ao formal de partilha” foi pago a quem de direito era credor o valor referente ao ITCMD dos referidos imóveis, e não há que se manifestar a Fazenda de São Paulo, sendo absurdamente abusiva e ilegal tal cobrança.