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Resumo
Objetivou-se tratar da sustentabilidade e das áreas afins que esta permeia. Para tanto, foi
descrito e retratado o Meio Ambiente e suas interpretações no sentido de tentar
restringir a sua complexidade. Na sequência, interligou-se o conjunto natural e artificial
a outras vertentes relevantes para uma melhor qualidade de vida da humanidade. Como
resultado, tudo se adequa ao equilíbrio por intermédio do Desenvolvimento Sustentável,
que proporciona a real e efetiva revitalização transformadora para gerações futuras. Por
fim, a crise ambiental só será atenuada com o investimento global em educação
ambiental no sentido de criar a cultura da consciência de defesa.
Abstract
The aim of the sustainability and the related areas that this permeates. It was described
and portrayed the environment and their interpretations to try to restrict your
complexity. As a result, interfaced the natural and artificial set the other aspects relevant
to the quality of life of mankind. As a result, everything fits to balance through
sustainable development that provides real and effective manufacturing revitalization
for future generations. Finally, the environmental crisis will only be mitigated with
global investment in environmental education in order to create a culture of conscience.
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Advogado e Cientista Político, Mestre em Ciências Humanas pela UNISA e Doutorando em
Comunicação Social pela UMESP. Autor da obra: A construção e desconstrução imagética dos políticos
nas campanhas eleitorais, publicado e lançado pela Editora Lumen et Virtus.
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Introdução
Nesse contexto, temos um conflito de atos humanos que vão de encontro aos
naturais. Desse embate surgem o caso fortuito2 e a força maior3. Nesse sentido, o
homem é o fator preponderante, é o centro das atenções, seja pelos seus atos positivos
ou pelos negativos, que resultarão em algo que pode ser benéfico ou maléfico a si ou a
natureza ou a ambos.
SANCHES e GUIZA (1989) definem o Meio Ambiente como tudo aquilo que
rodeia o ser humano e que compreende os elementos naturais, tanto físicos como
biológicos; elementos artificiais; elementos sociais e as interações de todos os
elementos entre si. Tal definição atrela, de fato, esse conjunto de condições naturais
com vários setores que se encontram interligados por vários campos de ação, afastando
aquelas ideias interpretativas de que a sustentabilidade deve estar apenas ligada a
concepção ecológica apenas, ou seja, vai muito além.
2
É o evento proveniente de ato humano, imprevisível e inevitável, que impede o cumprimento de uma
obrigação, tais como: a guerra, por exemplo.
3
É um evento previsível ou imprevisível, porém inevitável, decorrente das forças da natureza, tais como:
a tempestade, o raio e o terremoto, por exemplo.
2
A partir do momento que o Meio Ambiente sofre baixa em vários de seus setores,
também se reflete a colisão com os sistemas econômico e financeiro dos países
violadores das leis em defesa da natureza. Esse nexo de causalidade negativo
proporciona várias outras crises estruturais nas sociedades globais, como o desemprego,
queda da renda, queda no consumo, carência de recursos naturais, desequilíbrio
ambiental e falta de planejamento social dentre outras.
Desenvolvimento sustentável
3
norueguesa Gro Haalen Brundtland, no processo preparatório a
Conferência das Nações Unidas – também chamada de “Rio 92” foi
desenvolvido um relatório que ficou conhecido como “Nosso Futuro
Comum”. Tal relatório contém informações colhidas pela comissão ao
longo de três anos de pesquisa e análise, destacando-se as questões
sociais, principalmente no que se refere ao uso da terra, sua ocupação,
suprimento de água, abrigo e serviços sociais, educativos e sanitários,
além de administração do crescimento urbano. Neste relatório está
exposta uma das definições mais difundidas do conceito: “o
desenvolvimento sustentável é aquele que atende as necessidades do
presente sem comprometer as possibilidades de as gerações futuras
atenderem suas próprias necessidades” (BARBOSA, 2008, p.1).
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O mesmo se dá na renovação das estratégias para melhorar o desenvolvimento
sustentável das nações ricas e hegemônicas, no intuito de reequilibrar seus processos de
industrializações, atenuando o desgaste do Meio Ambiente, controlando a emissão de
resíduos industriais com a reciclagem desses materiais, bem como inspecionando a
emissão de produtos poluentes nos mares e afluentes dos rios, elaborando projetos de
compensação ecológica, com plantios de árvores em locais devastados pelo
desmatamento ilegal.
Sustentabilidade efetiva
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debates sobre o futuro do desenvolvimento global (EDWARDS, 2014
p.10).
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- Tomada de decisões: Requisito de cunho político tomado por uma autoridade pública
ou privada. Tem como escopo visar o favorecimento e integração de fatores que
impactam os setores socioeconômicos e ambientais por meio de atos que direcionam a
solução dos problemas de acordo com as necessidades sociais.
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O bem estar da humanidade
Além da significante ajuda do PNUD que realiza estudos e pesquisas profundos para
fixação de indicadores que servem como base e parâmetros para melhorar o
desenvolvimento humano e erradicação da pobreza extrema, outros como a Iniciativa
Bellagio que auxiliam na mudança das estruturas anteriores já superadas, também
8
colaboram pesadamente por intermédio de um sistema construído e interconectado entre
profissionais e nações.
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suficientes para debelar a miserabilidade, haja vista, os procedimentos são lentos nas
periferias globais.
Porque são lentos? Porque são ainda deficientes. Os diagnósticos desse crescimento
econômico e financeiro mundial sempre são atingidos por crises econômicas sucessivas
que acabam sendo implacáveis com aqueles processos já implantados. Quando se acha
que vão emplacar os atos concatenados já aplicados ou em vias de aplicação, sofrem o
impacto negativo.
Quando isso acontece, os reflexos são desanimadores, vide no âmbito social com o
aumento da pobreza, onde a miserabilidade fica concentrada em sua maior parte no Sul
do Continente asiático e na África subsaariana, paralelamente, o aumento da desnutrição
e da desigualdade e o crescimento demográfico descontrolado.
Outros pontos ainda devem ser acrescentados nessa esfera, como a poluição, a
erosão do solo e a seca, sendo esta um verdadeiro flagelo para as comunidades locais, as
intensas elevações marítimas, oriundas das mudanças climáticas regulares por
desobediências aos Tratados e Protocolos Internacionais e a extração insana do solo na
busca de minérios e combustíveis fósseis que refletem no efeito estufa acelerado.
O uso inconsciente da água doce, muitas vezes sem projetos locais e regionais de
conservação e reuso resulta no seu esgotamento ou diminuição para níveis baixíssimos
para uso, além das contaminações frequentes e intensas desses recursos hídricos e
marítimos, estes por práticas culposas ou dolosas de grandes empresas públicas e
privadas com fluxos de navios que despejam dejetos (quando não deixam vazar óleos e
combustíveis) matando a biodiversidade que lá se encontra.
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Desenvolvimento do Milênio e Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável
em Johannesburgo de 2002, onde se pautou os assuntos sobre a garantia e renovação de
compromissos políticos para com o desenvolvimento sustentável; tratar dos avanços de
transição da economia tradicional para economia ecológica, fixar marco institucional
como ponto de partida para favorecer o desenvolvimento sustentável, bem como avaliar
os avanços dos vários assuntos acordados em âmbitos internacionais com o próprio
Desenvolvimento Sustentável destacando novos desafios dentre outros pontos.
Referencial teórico
Além disso, também foram consultados órgãos públicos e privados, como também
plataformas internacionais para verificação do conteúdo de Tratados e Reuniões de
cúpulas que retrataram sobre o tema como, a Organização das Nações Unidas-ONU, o
Painel Intergovernamental sobre a Mudança do Clima-IPCC o Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), as cúpulas do Rio 92 e Rio +20, e a Iniciativa
Billagio e a Cúpula do milênio de Desenvolvimento Sustentável.
No que toca aos avanços gerais no século XXI, EDWARDS (2014), relata o desafio
dos profissionais juntamente com os legisladores das sociedades locais e regionais do
globo, que estão atentos às mudanças mundiais e aproveitam o ensejo para realizar
revisões das políticas inseridas no momento.
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Já CORONEL (2010), acrescenta técnicas que podem auxiliar no domínio do
ambiente, gerando melhor funcionalidade da sustentabilidade efetiva, dentro do
requisito da sustentabilidade: Investimento em tecnologia como ponto fundamental para
alterar a estrutura desejada, seja ela natural ou artificial.
Considerações finais
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Referências bibliográficas
https://nemrisp.wordpress.com/2015/09/28/brasil-e-a-implantacao-de-politicas-publicas-
ambientais-conjuntas/#more-870
CORONEL, D. A.; ALVES DA SILVA, J.M. O conceito de tecnologia, Álvaro Vieira Pinto.
Revista da Universidade Federal do Paraná-UFPR, Economia & Tecnologia – Ano 06 Vol. 20, –
Janeiro/Março de 2010, p.181.
––––––––––– p.16.
SANCHEZ, V.; GUIZA, B. Glosario de Términos sobre Medio Ambiente. Santiago, Chile:
Ed. UNESCO, Oficina Regional de Educación para América Latina y el Caribe (OREALC).
VELASCO, Sirio Lopez. “algumas reflexões sobre a PNEA (Política Nacional de Educação
Ambiental, lei nº 9.795 de 27.04.1999)”. Revista eletrônica... Volume 8, p.12 – 20.
http://www.um.org/documents/ga/conf151/spanish/aconf15126-1annex1s.htm
http://www.rio20.gov.br/sobre_a_rio_mais_20.html
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Conceito do PNUD sobre Desenvolvimento Humano:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Desenvolvimento_humano
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