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NEUROLÉPTICOS
COMPONENTES:
Ingrid Alves
Taissia Cristina
Ana Silvana
Ana beatriz
Andrielly
Eugenia Patricia
Para o entendimento do seguinte assunto, é preciso citar que são usados primariamente
no tratamento da esquizofrenia, mas são também eficazes, em outros estados psicóticos, como
os de mania e delírio. Sendo assim pode-se dizer sobre esquizofrenia .
A esquizofrenia é um tipo de psicose, ou seja, uma doença mental causada por alguma
disfunção cerebral intrínseca. Ela se caracteriza por ilusões, alucinações (frequentemente na
forma de vozes) e distúrbios cognitivos e da fala. Esta doença mental é frequente, ocorrendo
em cerca de 1% da população, ou seja, numa incidência semelhante à do diabetes mellitus. A
doença frequentemente acomete as pessoas durante a adolescência e é crônica e incapacitante.
A esquizofrenia tem um forte componente genético e provavelmente reflete alguma
anormalidade bioquímica fundamental, possivelmente uma hiperatividade dos neurônios
dopaminérgicos mesolímbicos.
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NEUROLÉPTICOS
Os fármacos neurolépticos podem ser divididos em cinco grandes grupos, com base em sua
estrutura química. Esta classificação não é de grande importância, porque diferentes cadeias
laterais propiciam grandes modificações na potência dos fármacos. O controle das desordens
psicóticas pode ser obtido, no mais das vezes, em se familiarizando com os efeitos de um ou
dois fármacos de cada classe.
Mecanismo de Ação
Ações
As ações antipsicóticas dos fármacos neurolépticos refletem o bloqueio de receptores
dopaminérgicos e/ou serotoninérgicos. Entretanto, muitos desses agentes bloqueiam
também receptores colinérgicos, adrenérgicos e histaminérgicos, causando uma
quantidade de efeitos colaterais.
Utilizações Terapêuticas
Clozapina (Leponex®)
foi o primeiro antipsicótico atípico também conhecidos como novos neurolépticos, sendo
comercializado nos EUA desde 1990. Atua inibindo diversos receptores de
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neurotransmissores, especialmente o receptor dopaminérgico tipo 4 e serotoninérgico
tipo 2. Seu nome comercial pode ser Clozaril®, Fazacol®, dentre outros.
DOSAGEM
INDICAÇÃO
CONTRA- INDICAÇÃO
EFEITOS COLATERAIS
Confusão mental;
Desmaio;
Dor de cabeça;
Mal estar;
Boca seca;
Constipação;
Tremor;
Cansaço;
Convulsão.
Levomepromazina
A levomepromazina , também conhecida como metotrimeprazina , é
um fármaco neuroléptico fenotiazínico . As marcas incluem Nozinan, Levoprome,
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Detenler, Hirnamin, Levotomin e Neurocil. É um antipsicótico de baixa potência
(aproximadamente metade tão potente quanto a clorpromazina ) com fortes
propriedades analgésicas , hipnóticas e antieméticas que são usadas principalmente
em cuidados paliativos .
INDICAÇÃO
Ele pode ser usado como um analgésico para dor moderada a grave em
não ambulantes pacientes (sendo este último por causa das suas fortes efeitos
sedativos).
A levomepromazina também é usada em doses menores para o tratamento
de náusea e insônia .
A levomepromazina é freqüentemente prescrita e valorizada mundialmente em medicina
de cuidados paliativos por sua ação multimodal, para tratar náusea ou vômito intratável,
e por delirium / agitação grave nos últimos dias de vida. Médicos de cuidados paliativos
prescrevê-lo comumente por via oral ou por meio de condutores de seringas
subcutâneas em combinação com analgésicos opioides, como a hidromorfona.
Levomepromazine é usado para o tratamento da psicose , particularmente os
da esquizofrenia e fases maníacas do transtorno bipolar. Deve ser utilizado com cautela
somente no tratamento de depressões agudas , pois pode causar acatisia como efeito
colateral, o que poderia piorar a agitação ] Uma revisão sistemática de 2010 comparou a
eficácia da levomepromazina com drogas antipsicóticas atípicas:
EFEITOS COLATERAIS
Clorpromazina
Clorpromazina é um fármaco antipsicótico clássico ou típico, sendo protótipo no
tratamento de pacientes esquizofrénicos. Foi sintetizada pelo químico Paul
Charpentier em 11 de dezembro de 1950. Os primeiros testes farmacológicos foram feitos
por Simone Courvoisier. Coube ao cirurgião francês Henri Laborit em 1947 as primeiras
aplicações clínicas da substância. A primeira referência do uso de clorpromazina na
literatura médica surgiu num trabalho de Laborit e Huguenard em 13 de fevereiro de 1952:
"Um novo estabilizador neurovegetativo, o 4560 R.P." Não era uma indicação para
tratamento das psicoses. Esse uso se deve a Deniker que, após conseguir amostras do
4.560 R.P. decidiu experimentá-lo em pacientes psicóticos. Na França o seu nome
comercial é Largactil, nos EUA, Thorazine e no Brasil recebeu o nome de Amplictil. Esse
composto causou surpresa quando percebeu-se que atuava como tranquilizante sem
causar sedação, isto é, mantinha o paciente acordado, o que sugeriu sua utilização em
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pacientes psquiátricos. O mais curioso foi ver que foi criado para ser um anti-histamínico.
Bloqueia os impulsos gerados pela dopamina nas sinapses, parecendo ser esse este o
mecanismo antipsicótico. Tem também fortes efeitos antieméticos, anticolinérgicos,
hipotensão e sedativo; tem efeito extrapiramidal fraco ou médio. As fenotiazinas diminuem
o limiar convulsivo, suprimem o reflexo da tosse e aumentam a concentração de
prolactina.
INDICAÇÕES
Esquizofrenia
Tratamento sintomático contra os efeitos induzidos por drogas de abuso em
geral - estados maníacos/psicóticos.
Tratamento de náuseas e vômitos
Tratamento da hiperexcitabilidade em crianças.
Tratamento da cefaleia tipo tensional com componente emocional importante.
EFEITOS COLATERAIS
Haloperidol
O haloperidol é um fármaco utilizado pelo corpo de saúde como neuroléptico,
pertencente ao grupo das butirofenonas. Pode ser utilizado também para evitar enjoos
e vômitos, para o controle de agitação, agressividade, estados maníacos, psicose
esteroidea e para tratar a distúrbio de Gilles La Tourette.
INDICAÇÕES
CONTRA- INDICAÇÃO
EFEITOS COLATERAIS
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O fármaco produz intensos efeitos extrapiramidais, tais como mal estar agudo,
contrações involuntárias, tremor das pernas e rigidez nos músculos. Em pacientes
geriátricos, além destes efeitos, pode ocorrer hipotensão ortostática.
Olanzapina
Olanzapina é um medicamento antipsicótico utilizado para o tratamento de
esquizofrenia. A olanzapina é um antipsicótico atípico de segunda geração, sendo
estruturalmente similar a clozapina e classificado como tienobenzodiazepina. Sua
patente expirou em 2011, podendo ser encontrada na forma genérica em todo o mundo.
Seus nomes comerciais incluiam: Axonium,Midax, Zyprexa Zydis, Zap, Zalasta, Zolafren,
Olzapin, Rexapin e Simbiax (combinado com fluoxetina). É um dos neurolépticos mais
usados no mundo.
INDICAÇÃO
FARMACODINÂMICA
EFEITOS COLATERAIS
Aumento de peso,
Dislipidemia,
Dores de cabeça,
Sonolência,
Insônia,
Agitação,
Nervosismo,
Irritabilidade,
Ouvir zumbidos,
Sensibilidade a luz.
De forma menos comum podem surgir contrações musculares, enrijecimento dos
músculos, inquietação. Raramente causa síndrome neuroléptica maligna.
CONTRA- INDICAÇÃO
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Pacientes com problemas cardiovasculares e de epilepsia devem usar com precaução, e
pacientes com glaucoma devem evitá-lo. Ao contrário de outros antipsicóticos, a
olanzapina não deve ser utilizada por pacientes idosos ou com demência, pois aumenta
o risco de infarto. Como todos os antipsicóticos é preferível evitá-lo durante o primeiro
trimestre da gestação.
OBSERVAÇÃO FINAL:
Todo e quaisquer medicamento deve ser indicado pelo médico. Assim como dosagem.
REFERÊNCIAS
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https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/farmacos-neurolepticos/26976
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