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M. SAO MARCOS CF ne Marcie” do. IMPLEMENTO DE TECNICA VIOLONISTICA ESCALAS eoirOnes DEDICATORIA A minha espésa, Mariana Brenha Ribeiro de Séo Marcos Ao mestre e amigo, Isaias Savio A minha filha e aluna, Maria Livia Ao amigo e aluno, Prof. Joio Baptista Vernatha ELUCIDAGAO © enriquecimento da literatura do viol@o, por uma imensidade de obras mo- dernas — algumas com acompanhamento de orquestra — a revivescéncia da ci de Fernando Sor, em que exuberam dificuldades, ¢ as transcrigdes da da_proveniéneia abriam perspectivas novas ao instrumento, impondo, por isso, ampla renovagio nos elementos da sua Didética. Conta, sem divida, o violfo com apreciével nimero de métodos, para dirimir as dificuldades normais do estudo, todos de comprovada eficiéneia, contendo cada qual elementos irrefutveis, mas tudo quanto podemos compulsar, no Brasil, lida de forma generalizada com o instrumento, faltando, assim, o estudo particularizado das escalas — base da técnica em todos os instrumentos — adaptando-as exclu vamente A indole e & estrutura do violéo: Um estudo sistematico e harmonioso, visando propriamente a desenvoltura dos dedos, sem a preocupagéo da ordem cro- nolégica nem teérica. Essa tarefa, a nosso ver inadiével, nés a colocemos sob os nossos olhos © a ela nos ajudamos modestamente, procurando dar-Ihe téda a expressiio de nosso mérito e competéncia, téda a experiéneia haurida no curso do tempo € na afin dade que nos enleia a ésse magnifico instrumento. Consubstanciamos, pois, neste “[MPLEMENTO DE TECNICA VIOLONISTICA” os elementos inerentes a0 trato com as escalas, nelas aproveitando detalhes importantes referentes & soltura da técnica, que a experiéneia nos provou serem de alta valia na aquisicio de possibi- lidades que permitam executar as obras dificeis com a maciez e robusticidade exi- gidas, em face do viol& Nada cridmos, nada trazemos de novidade, apenas nos limitamos a equiparar, tanto quanto possivel, 0 estudo do violio ao dos demais instrumentos que nio dis- pensam, de maneira nenhuma, o estudo acurado das escalas, dando-lhe e necessé~ rio relévo em conexiio com os objetivos que pretendemos colimar. Convidamos 08 Senhores Profess6res a usarem éste Implemento, ficando-Ihes 0 direito de alterar a digitagio, se necessirio, para atender as necessidades de alunos especiais; contudo, recomendamos aquela que marcamos, pois visa ela, na sua fei- co por vézes intencionalmente forcada, desenvolver a maleabilidade das maos, 0 alargamento dos dedos ¢ sua plasticidade, virtudes indispensdveis A formacio de bons exccutantes. Contamos com a lucidez de espfrito de todos aquéles que possam ver nesta pequena obra um item completivo, que é quanto podemos realizar, neste momento, em favor de nosso violio, e assim a adotem com entusiasmo. Quanto a nés, t@- mo-la usado com grande proveito, pois foi com ela que levamos, ao cenirio da arte, nossa filha, Maria Livia Sio Marcos, a primeira violonista feminina, na his- t6ria do viollio, no Brasil. Se “todo o obreiro é digno de seu saldrio”, nés apenas rogamos pelo nosso, a boa vontade dos Mestres e dos Estudantes, para que nos acreditem e oucam, dando guarida & nossa recomendacio: Trabalhemos confiantes com afinco, para que se consuma a excelsa promessa, e sejamos todos bons violonistas, quer execu- tando quer ensinando. ‘Aos Estudantes © Mestres a nossa homenagem simples, mas sincera, que re- servamos para término destas palavras. O AUTOR EXERCI{CIOS SOBRE A ESCALA DE D6 MAIOR Além das virtudes naturais inerentes ao estudo das escalas, éstes exercicios dao a mao-diieita faci. lidade de passar de uma a outra corda, com precisao, a intervalos de 2,3 e 4 cordas. O seu estudo ¢ in. dispensavel. © Copyright 1961 by Irmaos Vitale S/A. Ind. Com.-Sio Paulo-Rio de Janeiro- Brasil Todos os direitos antorais reservados ava todos ns fatses-All rights veserved. 2ttm 4 tee == = ie Fa Sa eebiebeotitias 2 jppteed ees te atm SOL MAIOR (0) Aptiquo.so esta digitagzo com pestana ha oscalas do R64, Mib, Mi Ne PS. 2t1-m 40 LA MAIOR 2m 2tt-m 12 FA # MAIOR EXERCICIOS SOBRE ESCALAS EM UMA SO CORDA Sio proprios para desenvolver 0 deslocamento da mao esquerda ao longo do brago do instrumento. eee tee EXERCICIOS SOBRE ESCALAS MAIORES EM TERGAS Devem ser executados sem apdio e com energia; desta forma, proveitosos para ambas as maos. DO MAIOR , 2it-m 4 MI MAIOR = f ae ee FF — pe a == ao * eS weer esses sss gS 9g ge a SS aaa RE MAIOR 2 ee pp eee sisigisil bps aataee ; 8 5 LA MAIOR ipig piste? Bis: = = = E = eS Stee FA, MAIOR nome a a) =| We 2tt-m MI MAIOR HooripteeeP EL EE EP Et P et ite SESS LA MAIOR — — 7 ——_ = == — = = 16 EXERCICIOS SOBRE ESCALAS MAIORES EM SEXTAS Execute-se sem apdio, com movimentos curtos € incisivos, So favordveis as duas maos. EXERCICIOS SOBRE ESCALAS MAIORES EM OITAVAS A digitacdo que aplicamos dao mais flexibilidade e decisao nos saltos. atime 7 Fit ptns pip Pie AHR Appetit sigi) EXERCICIOS SOBRE ESCALAS EM DECIMAS Depois de bem estudados na forma simples, aplique-se os modelos ritmicos anexos, get rt rp rrr rp Heiss adda ay ; ee a rRer RE etm EXERCICIOS SOBRE ESCALAS MENORES MELODICAS A variedade de ritmos permite que a acentuagao recaia ora sob um, ora sob outro dedo de ambas as mos, tornando-os mais ageis e incisivos $y MI_MENOR __ ae = Ppusisinele RE_MENOR. DO _MENOR. atm EXERCICIOS SOBRE ESCALAS MENORES EM TERGAS O seu estudo favorece as duas maos, tornando mais répidas e firmes as articulagies sem apdio. LA MENOR »» mint MI MENOR 2t1-m RE MENOR aa aa : “tebe: = SS __SOL MENOR ple Tsee Gert Ho et eect beet tees ee, fe fe _DO MENOR q 22 EXERCICIOS SOBRE ESCALAS MENORES EM SEXTAS Avariedade de ritmos, no conjunto, aliados 4 natureza das escalas menores ddo aos exercicios propri edades especiais, de resultados proveitosos para as duas maos. 2t1-m = =) SS] i hee — Rf ——| a es | apmliie= || ae =F) = ray|||me : 7 * Pr =| le [alien 7) a |-yike = I es |) id q a = oe a tT tf = = Pratique -se também com modelos ritmicos anexos. =Sa= rT FF eit rrr Fs rt rr a rR RT R St fa rR RE cy yd EXERCICIOS SOBRE ESCALAS MENORES EM DECIMAS i o “ ei e = SOL 6 FA MI MI SI RE EXERCICIOS DE LIGADOS Damos-Ihe uma digitagao de forma a ressaltar os ligados de uma a outra corda, devendo, por isso, ser observada rigorosamente. 1 2tt-m. EXERCICIOS DE LIGADOS Além de conter ligados duplos, oferece, ainda, oportunidade ao exercicio das aberturas. Devendo executar-se somente com os dedos da mao esquerda, éste exercicio desenvolve a flexibi- lidade do pulso tornando a mao mais leve. Exercite-se em todas as cordas. 4. Taster ite EXERCICIO EM OITAVAS COM SALTOS DE TERGA Se TE fen? 1 TT 2tt-m 26 EXERCICIO EM DECIMAS COM SALTOS DE TERA ESTUDOS CROMATICOS Dentre os muitos que se podem organizar, damos éstes cinco que contém combinagdes em que se e- xercitam todos os dedos, pormenorizadamente . fie ef te fie ad. 48 ate 2 tt elt ep ite sie ee fe fe sept Fire 2ti-m S = ea eegoeens teers : SS = banana — = _ aay Deadagietaa:. tee 4 0 i ade e igs pride pen See FE EERE = feieaa = y 28 , aaa ssa ree be abe pg bs 3 a2 | Layopspe sys 2, at — fle-babe_s-4e- tt be tebe tate es 5 ——— aaa Pte eR IRB 2t-m erg EXERCICIOS SOBRE ESCALAS MENORES NATURAIS Enquanto habitua o ouvido a escala menor natural o estudante faz dela excelente estudo de ligados Podem ser executados como se fdssem um sé exercicio. 2t-m at EXERCICIO SOBRE A ESCALA MENOR BACHIANA Pode ser executado em fragdes proporcionais a cada ténica ou em seguida. saad Berkey EXERCICIOS AUXILIARES DE ABERTURAS Aplique-se a mesma digitagdo em tddas as cordas, dando-Ihe como tonica a nota de cada corda sélta. 2th SEQUENCIAS EM DO MAIOR E MENOR Este exercicio visa mais particularmente a mao direita; contudo, oferece ensejo, também, & mio esquer- da, Aplique-se-Ihe os modelos anexos . pie ees SS c= SEQUENCIAS EM SOL MAIOR E MENOR E um complemento do anterior. Aplique-se-the os modelos anexos. of 2u-m

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