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DIDUP / GEPAD
SUMÁRIO
1 Introdução................................................................................................................................ 5
2 Objetivo.................................................................................................................................... 7
5.2 Exigências quanto aos blocos de cerâmicos com função estrutural ............................ 12
preenchimento de vazios.............................................................................................. 16
6.2 Exigências construtivas quanto aos métodos e técnicas de execução de lajes .......... 23
e corte de paredes........................................................................................................ 25
Componentes........................................................................................................................... 30
1. INTRODUÇÃO
não se constitui em uma inovação tecnológica recente. Na realidade até o início deste
século a alvenaria era o mais utilizado, seguro e durável material estrutural e o único
aceito na estruturação de edificações de grande porte. Em São Paulo o exemplo mais
destacado desta utilização é o Teatro Municipal, inaugurado em 1911 e totalmente
estruturado em paredes de alvenaria resistente.
Ocorre que, infelizmente, no Brasil, estes preceitos não têm sido utilizados
corretamente e milhares de edifícios têm sido construídos nos últimos 20 anos, utilizando
a parede de alvenaria como único elemento estrutural, com níveis de segurança
absurdamente perigosos. Os recentes desmoronamentos de prédios na Região de
Recife, são apenas um reflexo de uma situação calamitosa.
2. OBJETIVOS
3. DEFINIÇÕES E CONCEITOS
determinável;
• Ter um alto nível de organização de produção de modo a possibilitar projetos e
construção racionais.
catastrófico, sem aviso) e em todos os PCAE como reforço para ligações entre paredes,
reforço de cintas, vergas, contravergas e coxins e como armadura de dissipação e
distribuição de tensões. Os componentes pré-fabricados são empregados para
racionalizar e aumentar a produtividade na execução das paredes de alvenaria e lajes. As
exigências que são feitas em relação a estes componentes são:
desempenho estrutural . Neste item são feitas exigências específicas apenas quanto aos
aspectos considerados essenciais e, que por isto, devem ser o foco prioritário do controle
contínuo do processo de produção.
No item 6.1 são feitas exigências genéricas em relação aos métodos de elevação
de paredes e, quando for o caso, exigências específicas para uma das quatro tipologias
objeto do documento (PCAE-NA-CER; PCAE-PA-CER; PCAE-NA-CON e PCAE-PA-
CON). As abreviaturas CER e CON são relativas as alvenarias de blocos cerâmicos e de
blocos vazados de concreto, respectivamente.
a ≥ d/10
e
b ≥ d/5 e c ≥ 1,5 b
b ≥ 30 cm
• [EX-6.3.5] É proibido o corte posterior de vãos com área maior que a área
de três blocos ou de comprimento superior a 1,5 vez o comprimento do
medida dimensão
a ≤ 3 cm
b ≤ t/3
d ≤ C/5
h ≤ H/3
s ≤ t
m ≥ 20 cm
As exigências da CAIXA para estes controles estão estabelecidas nos itens 7.2 a 7.4.
A construtora deverá contratar o controle tecnológico com uma empresa especializada,
a qual deverá apresentar um relatório mensal de controle à construtora ( Relatório
Mensal de Controle Tecnológico – RMCT). Este relatório deve ser arquivado no
escritório da obra disponivel para consulta, e é documento obrigatório para se proceder
a liberação dos recursos financeiros. O primeiro relatório a ser apresentado (1 ° RMCT)
inclui algumas características adicionais em relação aos demais, (ver adiante).
As características que devem ser objeto de controle obrigatório durante toda a etapa
de construção estão relacionadas a seguir. A periodicidade do controle, a definição dos
lotes, os métodos de ensaio e as tolerâncias admitidas estão descritas nas exigências
respectivas. Estão, também, relacionadas às características que devem constar da
documentação inicial a ser apresentada à CAIXA quando da solicitação do
financiamento e as que devem constar do primeiro relatório do controle tecnológico
(ver item 7.1). Estas últimas características são exigidas apenas uma única vez porém,
isto não deve ser entendido que é dispensável o seu controle contínuo, mas tão
somente, que elas não serão exigidas pela CAIXA nos relatórios mensais.
A) Características de controle obrigatório (por lote)
resistência à compressão característica dos blocos (f bk) e respectivo CV (por
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lote e pelo conjunto dos lotes) [EX-7.2.2];
características dimensionais e geométricas dos blocos [EX-7.2.3];
uniformidade de produção de argamassas [EX-7.2.4];
resistência à compressão característica (f ck) e abatimento dos concretos
estruturais [EX-7.2.5];
resistência à compressão característica dos prismas de alvenaria oco e cheio
[EX-7.3.2];
características geométricas da parede [EX-7.4.1], e
prumo da estrutura do edifício [EX-7.4.2].
O controle de recebimento dos blocos deve ser feito continuamente durante toda a
execução da alvenaria. As seguintes características devem ser avaliadas: resistência à
compressão característica do bloco e coeficiente de variação da resistência à
compressão dos blocos [EX-7.2.2] e as características dimensionais e geométricas dos
blocos [EX-7.2.3]. Todas estas características devem ser avaliadas por lotes, definidos
na exigência [EX-7.2.1]. A liberação de lotes de blocos deve ser feita em acordo com o
descrito na mesma exigência [EX-7.2.1].
constituído por pelo menos 12 blocos e de cada caminhão deve ser retirado
pelo menos um bloco. Os lotes de blocos não poderão ser utilizados até
que sejam liberados pelo controle tecnológico, devendo permanecer
estocados com identificação clara de sua condição (liberados, com data e
responsabilidade pela liberação, ou não). Para avaliação das
características dimensionais e geométricas dos blocos todo caminhão de
entrega é um lote e os ensaios devem ser feitos com pelo menos 10
blocos por lote. Recomenda-se que os lotes sejam ensaiados antes da
descarga e, se recusados, devolvidos. Se a carga tiver sido descarregada
os blocos não poderão ser utilizados, devendo permanecer estocados com
identificação clara desta sua condição, até a devolução.
3mm para ambos os tipos de blocos, ensaiados segundo a NBR 7186, para
bloco de concreto e a ASTM C67, para bloco cerâmico) e a espessura das
paredes dos blocos (devem atender em 100% dos corpos de prova as
exigências descritas em [EX-5.1.3] e [EX-5.2.3]). É recomendável que o
não atendimento destas exigências seja motivo suficiente para recusa do
lote.
• [EX-7.2.4] A produção de argamassas durante a obra deve ser feita de
modo a garantir uma adequada uniformidade das suas características, seja
quando ela é produzida inteiramente no canteiro, como quando é produzida
em usina ou com o emprego de argamassas pré-misturadas. É exigido
como medida de uniformidade o estabelecimento de um limite superior para
a dispersão dos resultados de resistência à compressão axial. Esta
dispersão deve ser avaliada pelo Coeficiente de Variação (valor, em
porcentagem, da divisão do desvio padrão pela resistência média, de um
conjunto de corpos de prova). O limite superior admitido, quando a
argamassa for ensaiada segundo a NBR 7215, é CV ≤ 20%, em uma
• [EX-7.3.1] A estrutura de cada edifício deve ser dividida em lotes. Cada lote
deve corresponder a: uma semana calendário de produção de alvenaria;
um pavimento; 200 m² de área (em planta) construída, ou 500 m² de
alvenaria, prevalecendo a menor quantidade. A amostra representativa do
lote deve constituir-se de no mínimo 6 exemplares de prismas ocos, na
PCAE-NA e de, no mínimo, 6 exemplares de prismas ocos e 6 exemplares
de prismas cheios, na PCAE-PA. Cada exemplar deve constituir-se de um
ou mais prismas, preparados aleatoriamente durante a execução do
estrutura, aceito sub judice pela CAIXA. Nesta última hipótese a construtora
deverá encaminhar para a CAIXA um parecer técnico do projetista da
estrutura, com as justificativas para a liberação. A CAIXA, a seu exclusivo
critério, poderá submeter, ou não, este parecer a sua assessoria técnica
para análise e tomada de decisão definitiva.
8. BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA
sampling
ASTM and testing brick and structural clay tile. ASTM C 67. Annual Book of
Standards.
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. Standard test methods for
flexural bond strength of masonry. ASTM E-518. Annual Book of ASTM Standards.