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São consideradas ações possessórias: as ações de reintegração, de manutenção e o interdito

proibitório.

A ação de reintegração de posse caberá quando houver esbulho à posse, ou seja, já houve a
perda , razão pela qual o possuidor terá o direito de ser reintegrado.

A ação de manutenção caberá quando houver à posse turbação, ou seja, quando existir um
impedimento ao exercício pleno da posse pelo possuidor.

Já o interdito proibitório deverá ser proposto quando houver ameaça à posse, um risco
iminente, seja de esbulho ou turbação.

Concessão de Liminar acerca das ações Possessórias:

Art. 562. preceitua que Estando a petição inicial devidamente instruída, Nos termos do artigo
561 do cpc. O juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção
ou de reintegração, caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado,
citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada.

Importante salientar que A data de turbação ou esbulho devem ser demonstradas na


inicial para se pleitear o pedido Liminarmente, Ou seja, se a agressão ocorreu a menos de 1 ano
e dia o rito será especial e possibilitará o pleito liminarmente da proteção da posse.

Essa providência, em termos de posse, é providência antecipatória, satisfativa, não


cautelar.

Na ação reintegratória de posse, a eficácia preponderante da liminar, como como


da sentença, é execucional, em sentido amplo, à exata medida em que é antecipatória do
mérito.

Na ação de manutenção de posse há uma liminar de cunho mandamental.

 As ações ajuizadas dentro de um ano e um dia, ou seja, força nova continuarão


seguindo o procedimento especial, que se encontra previsto na Seção II do Capítulo
dedicado às possessórias do CPC.

Já as ações ajuizadas após um ano e um dia da data do esbulho ou turbação, ações estas de
força velha, seguirão o procedimento ordinário, sem, contudo, perder o seu caráter
possessório.

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