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CEE CONSELHO : ‘ESTADUAL DE GOVERNO DO ESTADO DO PARA _ EDUCACKO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAGAO 05. 03. 3010 Officio n°. 3.905/2009 — CEE Belém, 22 de dezembro de 2009. Senhor(a) Direto(a), * Encaminhamos a V.Sa. em anexo, a Resolugao n° 489/2009 -CEE, que concede Aprovagao de Regimento Escolar Unificado para as Escolas Publicas Municipais de Novo Repartimento/PA. Atenciosamente & UL AA Ac 7) Saud - {AIDA MARIA MATNI DE SOUSA Secretéria Geral Umo(a). Sr(a. GENIVAL PEREIRA MATTOS Secretétio Municipal de Educagao Secretaria Municipal de Educagio de Novo Repartimento End. Av. Aguia, Qd. 27 - Cs. 20— Parque Uirapuru — Bairro Centro CEP. 68.473-000 ‘Novo Repartimento/PA Isb fice A. ito. Rua; Arcipreste Manoel Teodoro, 862 ~ (Entre Ferreira Canto e Gama Abreu) ~ Campina, Cep: 66.015-040. Fone: (091) 3223-2899 - Fone/Fax: (091) 3241-5519 GOVERNO DO ESTADO DO PARA _ CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO RESOLUCAO N° 489 de 18 de dezembro 2009 O PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAGAQ, usando de suas atribuiges e, de acordo com a decisdo do Plenério em sesso realizada no dia 17/12/2009 (Processo n° 747/07 — CEE), RESOLVE PROMULGAR A SEGUINTE RESOLUGAO: EMENTA: Aprovagio de Regimento Escolar Unificado para as Escolas Puiblicas do Municipio de Novo Repartimento/PA. Art. 1°— Fica aprovado para vigorar a partir do ano letivo de 2008, 0 Regimento Escolar Unificado para as Escolas Publicas Municipais de Novo Repartimento/PA, que normatiza, através de seus 112 (cento e doze dias) artigos, a Educagio Infantil, Ensino Fundamental e a Educago de Jovens ¢ Adultos, a luz da Lei n® 9.394 de 20 de dezembro de 1996 — Lei de Diretrizes ¢ Bases da Educagdo Nacional. Art, 2° - Esta Resolugiio entra em vigor, na data de sua aprovagiio, revogadas as disposigdes em contrério. CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACAO DO PARA, em Belém, 18 de dezembro 2009. ROBER} RAZ BARRETO fente isd ay PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVO REPARTII SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO ‘ REGIMENTO UNIFICADO DAS ESCOLAS PUBLICAS MUNICIPAIS DE NOVO REPARTIMENTO TITULOI DA IDENTIFICACAO CAPITULO T DA ENTIDADE MANTENEDORA ‘Art. 1° As Escolas Municipais mantidas pela Prefeitura Municipal de Novo Repartimento, reger-se-0 técnica e administrativamente pela Secretaria Municipal de Educagao, Cultura e Desporto, sediada a Av. Aguia, Qd 27, Cs 20, Parque Uirapuru, Centro, Novo Repartimento - PA CEP. 68.473-000 - FONE(94) 3785-1160 Cadastrada no Ministério da Fazenda sob n° 34.626.416/0001-31 Pardgrafo nico — A organizagio administrativa, didética e disciplinar das unidades de Ensino da rede pibtica do municipio de Novo Repartimento € regulamentada pelo presente Regimento, nos termos da legislagao vigente. CAPITULO I DA INSTITUICAO EDUCACIONAL ‘Art. 2°— Todas as Escolas Municipais que esto situadas no municipio de Novo Repartimento. TITULO 1 DAS FINALIDADES E OBJETIVOS DA INSTITUICAO EDUCACIONAL CAPITULO T DAS FINALIDADES ‘Art. 3° — A Educag&o Escolar Rede Pablica Municipal tem como finalidade oferecer a Educago Infantil, o Ensino Fundamental e a Educagao de Jovens e Adultos, visando o pleno desenvolvimento do educando, preparando para o exercicio da cidadania qualificagéio para 0 trabalho. CAPITULO IL DOS OBJETIVOS ‘Art. 4° — Para a consecusSo das finalidades as unidades escolares da rede municipal terdo como objetivos: I= promover o desenvolvimento social do educando, bem como a capacidade de aprendi 4 aquisigdo de conhecimento e habilidades; ee Z II — favorecer a compreensio do ambiente natural e social do sistema politico, da tectiologiéy das artes ¢ ddos valores em que se fundamenta a sociedade; III — oportunizar condigSes favoréveis a0 desenvolvimento da consciéncia critica do educando na cconstrugao de sua histéria, TV - promover atividades com a finalidade de favorecer a integragao da unidade escolar com a familia e a comunidade; \V — suprir a escolarizagio regular para jovens ¢ adultos que ndo tenham realizado seus estudos na idade propria e serd desenvolvide através de Educaglo de Jovens ¢ Adultos. TITULO II CAPITULOI _ DA CONSTITUIGAO ‘Art, $°- A administragao das Escolas Municipais de Novo Repartimento teré a seguinte constituigao: 1. Diregio; IL. Consetho Escolar; III, Servigos Pedagégicos, IV. Corpo docente; 'V. Corpo Discente; VI. Conselho de Classe; VIL. Secretaria; VIL. Sala de Leitura; IX. Servigos Auxili X. Representagves. CAPITULO II DA DIRECAO Art. 6° — A administragao das escolas & exercida pelo Diretor, legalmente habilitado pelo érgio competente do sistema de ensino, que coordenaré todas as atividades administrativas, pedagogicas © civieas sociais, bem como, as de integrago com a comunidade. Pariigrafo tinico ~ De acordo com as normas estabelecidas pela Secretaria Municipal de Educagiio, as escolas poderio ter ainda um vice-diretor, legalmente habilitado que além de substituir ou representar 0 diretor em sua auséncia ou impedimento legal, coordenaré o turno sob sua responsabilidade. Art, 7? - Sto atribuigdes do Diretor: I cumprir fazer cumprir as determinagées deste Regimento, ¢ da Secretaria Municipal de Educagio € a legislagao vigente; Tl ~exercer 0 poder disciplinar que Ihe & conferido por este Regimento; UL ~assinar os livros e escrituragio escolar e demais documentos da unidade escolar; IV — encaminhar a Coordenagio de Documentagéo Escolar (CODOE/SEDUC), Relatérios de Aproveitamento Final, até noventa dias apés 0 término do ano letivo; \V ~ despachar com brevidade os requerimentos encaminhados & Secretaria Municipal de Educagio; Vi — observar 0 cumprimento do regime didético, especialmente no que conceme ao horério ¢ as atividades de professores e alunos; 2 VII ~ estabelecer normas para a estrutura dos servigos adminstativos, pédagbgi unidade escolar; Sth ‘VIII - organizar juntamente com o servigo pedagégico anualmente o calendario escolar e horério dos professores, conforme as determinagdes da SEMEC; IX — elaborar juntamente com a comunidade escolar, os planos e projetos a serem desenvolvidos na escola; X —encaminhar ao Juizado da Infincia e da Adolescéncia e ao Conselho Tutelar a relagdo nominal dos menores de quatorze anos que se ausentarem da escola por mais de tr dias a fim de evitar a evasto ea eprovagao, conforme a legislagao em vigor; XI propor a entidade mantenedora substituigdo de professores ¢ demais servidores quando necessério, observando os preceitos legais XII ~ exercer as demais atribuigdes que the couberem nos termos deste Regimento e quaisquer outros que decorram do érgo municipal e da prépria natureza do cargo em virtude da lei; XIHI— promover interedmbio com outras unidades escolares e a integragto da escola com a comunidade, CAPITULO UI DO CONSELHO ESCOLAR Art. 8 — Os Conselhos Escolares sto organismos consultivos e deliberativos, vinculados as escolas piblicas municipais de Novo Repartimento, que atuam em regime de co-gestfo participativa junto as unidades escolares, visando: a aconselhar, fiscalizar e avaliar 0 seu sistema de ensino. Art. 9% © Conselho Escolar terd por finalidade: I — promover a integragio entre varias categorias que participam do pracesso educativo, viabilizando a pritica democritica nas unidades escolares; Il ~ consolidar 0 processo educativo, buscando a socializacao das d escola, es quanto ao plano global da Pardgrafo inico - O funcionamento do Conselho Escolar obedeceré A legislago e instrugdes normativas em vigor, que esto explicitadas em documento proprio. CAPITULO IV DOS SERVICOS PEDAGOGICOS Art. 10 ~ O Servigo Pedagégico da unidade escolar, de acordo com as normas deste Regimento, ser Servigos de Orientasio, Supervisio Educacional ¢ Especializados em Educacao Especial, apoiados © supervisionados pela Diregdo Pedagégica, que serd responsivel pela dinamizagio do processo educativo, promovendo e assessorando as atividades de natureza técnico-cientifica e pedagégica em a¢do integrada ‘com a comunidade escolar, SECAOI DA ORIENTACAO EDUCACIONAL Art. 11 ~ 0 servigo de Orientagio Educacional sera exercido por um profssional legalmente habilitedo & quem compete: | participar com os demais membros da comunidade escolar, na construgtio do projeto pedagégico; Tl atender aos educandos individualmente ou em grupo, utilizando técnicas psico-pedagégicas que Ihes permitam diagnosticar, prevenir e solucionar os problemas que resultem em baixo rendimento escolar; Sie IIl ~ informar aos pais ou responsiveis sobre a freqUéncia e 0 rendimento dos aliiasg-bem como a ‘execugio da proposta pedagégica da escola; TV ~ organizar e manter 0 arquivo da documentago pertinente sua érea, bem como apresentar 0 relatério anual de atividades V — promover cursos © palestras para a comunidade escolar, visando a integragdo entre vérios seguimentos da unidade escolar, VI- orientar, acompanhar e avaliar em conjunto com o supervisor escolar, as ati na unidade escolar; VII ~ colaborar na elaboragdo do plano de atividades curriculares da escola; VIII — acompanhar a aprendizagem das criangas zero (0) a quatorze (14) anos de idade e atender as suas caractristicas etirias,sociais e psicol6gicas; TX — manter-se constantemente atualizado sobre téenicas e dinimicas de ensino e legislagdo referente & orientaglo educacional; X-—investigr causa de comportamento inadequado individual e em grupo; X1—exercer as demais atividades vinouladas ao cargo. jdades desenvolvidas SECAO II DOS SERVICOS DE SUPERVISAO EDUCACIONAL Art. 12 ~ servigo de supervisio seri desenvolvido por um profissional habilitado na forma da lei a quem compete: | ~ assegurar a unidade no Sistema de Ensino, participative da construgiio do Projeto Pedagégico da Escola; I-coordenar, supervisionar e avaliar o planejamento das atividades didatico-pedagégico da escola; Il —elaborar diretrizes e acompanhar a execugao do plano de orientagao dos alunos, juntamente com os orientadores; IV - participar do processo de adaptaeao curricular; centivar o aperfeicoamento a atualizago do corpo docente; Vi-coordenar 0 trabalho dos professores, fornecendo orientagdes técnico-pedagégicas; Vil ~ desenvolver atividades integradas com todos os servigos existentes na escola, para garantir a eficécia do processo ensino aprendizagem; Vill — cooperar em atividades escolares que objetivem a eficiéneia do processo educativo e a integraglo aluno, professor e familia; IX —acompanhar os registros de informagdes nos didrios de classe; X —participar, juntamente com os professores, da selegao dos livros didéticos a serem adotados; X1—acompanhar 0 desempenho dos discentes, por turma mediante Avaliagio Diagnéstica; XII elaborar e aplicar teses classificatdrias em conjunto com os professores, quando se tratar de escola autorizada e/ou reconhiecida; XIII —exercer as demais atividades increntes a0 cargo. SECAO IIT DO SERVICO ESPECIALIZADO EM EDUCAGAO ESPECIAL ‘Art, 13 — Caberd a Secretaria Municipal de Educagao, garantir 0 assessoramento ¢ 0 acompanhamento nas unidades escolares, aos alunos com necessidades educativas especiais. Art, 14 —0 servigo especializado em educagio especial seré desenvolvido por um profissional habilitado nna forma da lei a quem compete: | — pereeber as necessidades especiais e educacionais dos discentes implementando respostas educativas a essas necessidades; 4 Il flexibilidade a ago pedagégica nas diferentes dreas do conhecimento; If] - apoiar o docente da classe comum no processo de desenvolvimento e apt en TV —avaliar continuamente a eficdcia do processo edueati ‘ CAPITULO V DO CORPO DOCENTE ‘Art, 15 ~ O corpo docente da unidade escolar & constituido por professores legalmente habilitados nos termos da legislacdo em vigor. SECAOI DOS DIREITOS DOS DOCENTES Art. 16 ~ So direitos do docente: -ser respeitado na sua autoridade ¢ prestigio e no desempenho de suas fungSes; IL set atendido com presteza na solicitaglo de material didético necessério para melhorar o rendimento de seu trabalho escolar; Ill — propor medidas que visem a maior efi responsabilidade; IV — receber capacitagao para atendimento de alunos do ensino fundamental e portadores de necessidades educativas especiais; ‘V — gozar férias na forma da leis VI-—ser liberado para si qualificar, sem prejudicar 0 ano letivo. cia ¢ eficécia no desenvolvimento da disciplina sob sua SECAO IL DOS DEVERES DOS DOCENTES Art. 17 - Constituirdo deveres dos docentes: 1 ~participar do projeto pedagégico da escola; If —elaborar e cumprir o plano de trabalho segundo projeto pedagégico da escola; TI —desenvolver metodologias adequadas facilitadora da aprendizagem dos alunos; TV—estabelecer esiratégias de recuperacio para os alunos de menor rendimento escolar; ‘\V — permanecer no estabelecimento, o tempo necessario para o cumprimento de suas obrigagOes; ‘VI ministrar aulas de recuperagdo que Ihes sejam confiadas em perfodo préprio, em conformidade com a legislagao vigente; VII— manter a ética profissional; VIII--verificar e anotar a freqiiéncia dos alunos, assim como dar exemplo de assiduidade, pontualidade © ccumprimento dos seus deveres; 1X — comunicar ao servigo pedagdgico os casos de alunos com dificuldades especificas; X — responsabilizar-se pelo uso manutengdo € conservaglo de equipamentos ¢ materiais didéticos ‘colocados a sua disposiso; XI-~ respeitar a hierarquia ¢ as diretrizes da escola; XI1— preencher o didrio de classe conforme orientago pedagégica; XIII elaborar e cumprir o seu plano de trabalho segundo o projeto pedagogico da escola; XIV — ministrar os dias letivos e as horas de aulas estabelecidas, além de_participar integralmente dos periodos dedicados ao planejamento, a avaliagdo ¢ ao desenvolvimento profissional;, XV — o professor que tiver até trés dias de falta por més, podera justificé-las conforme,o/qiie-estabelece a legislagio om vigor, mas deverd repor as aulas faltantes para cumprir o qué-dispées"A legislagio do ensino; XVI-~ as faltas cometidas apés trés dias somente serdo justificadas si estiverem amparadas por licenga médica concedida por instituigdo autorizada; XVII ~ proceder a revisio de prova e realizar a prova de segunda chamada quando solicitada pelo aluno ou responsével; XVIII - realizar a avaliagiio de acordo com 0 contetido ministrado e compativel com o nivel de aprendizagem do aluno, explicando e discutindo democraticamente, os critérios de corregio de provas © atividade de avaliagao; XIX ~ apresentar-se as aulas condignamente vestido; XX —exercer a demais atividade inerentes ao cargo. SECAO IIT DOS IMPEDIMENTOS Art. 18-E vedado ao professor 1 ~ servir-se da aula para propagar doutrina contréria aos interesses nacionais, aos prinefpios morais ¢ civicos, bem como insuflar atitudes de indisciplina e agitacdo; I ~suspender alunos das devidas atividades, sem autorizagdo da diregiio; II] ~exercer suas fungdes docentes com trajes inadequados; TV ~ fumar em sala de aula; V —ministrar aula alcoolizado; VI ~atrasar-se na entrada ou adiantar-se na saida da aula, sem motivo justificado; Vil -manter relagdes amorosas com seus alunos nas instalagdes da unidade escolar; VIII — lecionar aulas particulares individualmente ou em grupo, aos alunos de turma sob sua regéncia, quando remuneradas. CAPITULO VI DO CORPO DISCENTE Art. 19 - © corpo discente & constituido por todos os alunos regularmente matriculados na unidade escolar. SECAOTL DOS DIREITOS DOS DISCENTES Art. 20 - Sao direitos do aluno: I-receber em igualdade de condigdes a orientagdo necesséria para realizago de suas atividades escolares, bem como usufiuir de todos os beneficios de cardter religioso, educativo, cultural ¢ recreativo que a escola oferece; I1—receber atendimento especializado quando portador de necessidades educativas especiais; Ul — nfo sofrer qualquer discriminagto em fun¢ao de suas convicgées politicas ou religiosas, classe social, sexo, idade, raga ou cor; IV ~ promover com a apreciagao ¢ deliberagao da diregdo da escola, festas, reunides, debates de carater civico, religioso, esportivo e local; V — requerer revisdo e/ou segunda chamada de qualquer avaliago do processo de aprendizagem, no prazo de quarenta ¢ oito (48) horas; we Vi-~recorrer aos érgflos competentes da escola para o encaminhamento de suas reivinticapses; VIL = ser tratado com urbanismo e respeito; Ree Since G ‘VIII - tomar conhecimento via boletins ou outros instrumentos equivalentes, de idainiente: pelos dirigentes do setor competente, do seu rendimento escolar e de sua freqiiénc IX — receber educagaio de qualidade, protecao e cuidado por parte do poder puiblico; X —no inicio do ano letivo tomar conhecimento do regimento escolar. SECAO IL DOS DEVERES DISCENTES ‘Art, 21 ~ Sito deveres do discente: I -respeitar a hierarquia as diretrizes da escola; I1— ser assiduo ¢ pontual em todas as atividades escolares de que participar; IIL — permanecer em sala de aula durante todo 0 horério de aulas, mantendo itudes dignas de respeito e TV ~ contribuir para a preservagao das instalagbes fisicas da escola, bem como de todos os materiais de so coletivo ou individual; \V ~ tratar colegas ¢ demais membros da comunidade escolar com urbanidade e respeito; ‘YI — justificar eventuais auséncias; Vit — freqtientar as aulas devidamente uniformizado, nfo descuidando de sua higiene pessoal ¢ na auséncia deste, condignamente vestido; Vill ~ indenizar prejuizos quando for responsavel por danos materias a escola e a terceiros. SECAO It DOS IMPEDIMENTOS DISCENTES Art. 22 E vedado ao aluno: 1 — portar material ou utensflio que represente perigo para sua sade, seguranga e integridade fisica de outrem; Tl consumir, portar, receber ou entregar a terceiros substincias que determine dependéneia fisica ou psiqui If —rasurar ou adulterar qualquer documento escolar; IV — desacatar professores, diretores e demais servidores na unidade escolar; \V-— fumar nas dependéncias da escola; VI - fica vedado 0 uso do uniforme escolar fora do estabelecimento de ensino; VII sair da sala de aula, sem autorizagao do professor e da unidade escolar sem autorizagao da direrio. SECAO IV DO REPRESENTANTE DISCENTE ‘Art. 23 ~ Cada turma em funeionamento na unidade escolar clegeré anualmente, um representante ¢ um suplente aos quais compete: 1 ~zelar pelo interesse da turma; Il ~ representar a turma junto aos professores nas reunides do Conselho de Classe; Ill — incentivar em seus colegas, atitudes que concorram para a melhoria do comportamento social, da limpeza em geral, da freqincia e pontualidade aos trabalhos escolares e observancia das disposi¢oes rogimentais. ‘Art. 24—Os suplentes substituirdo os representantes em seus impedimer CAPITULO VII DO CONSELHO DE CLASSE ‘Ant. 25 — O Conselho de Classe funcionaré como érgfo de anilise ¢ deliberagio sobre questtes relacionadas ao processo ensino aprendizagem. Art. 26 ~ 0 Conselho de Classe devers ser constituido por: I~ todos os professores de uma turma; I1—representantes de turma; IL —representacio do servigo pedagézico; IV —diretor ou seu representante. Pardgrafo tinieo — A coordenasao do Conselho de Classe é de responsabilidade do diretor da escola. Art. 27 Ao Conselho de Classe compete I~ decidir em casos especiais sobre a aprovarao ou reprovago dos alunos mediante avaliaglio dos resultados obtidos, Tl — analisar e decidir sobre a responsebilidade de recuperagdo dos alunos em face das informagdes aluidas no inciso anterior; I1l—apresentar, debater e defender as reivindicagdes do aluno junto ao professor, IV — incentivar 0 bom relacionamento do professor/aluno’¢ alunofaluno num clima de amizade © respeito;, 'V — decidir pela aplicagao, repetigao ou anulagdo de provas, testes ou outros instrumentos de avaliag#o do rendimento escolar, nos quais ocorram irregularidades ou diividas quanto aos resultados. Art. 28 - © Conselho de Classe deverd reunir-se ordinariamente, pelo menos apés a realizaglo das avaliagdes bimestrais e extraordinariamente, de acordo com a necessidade pedagdgica da escola ou por solicitapao dos membros que o compe. CAPITULO VIII DA SECRETARIA Art, 29 ~ A secretaria escolar seré dirigida por um profissional legalmente habilitado ¢ autorizado pelo 6rgio competente e desenvolverd a administragdo académica da escola relativa aos corpos docente © discente sob a orientagdo da diresao. Art, 30 — Compete ao secretirio: | —organizar e manter atualizado toda a escrituragao € os arquivos; 11 —coordenar todos os servigos da secretaria; IIT ~ assinar juntamente com 0 diretor, os documentos escolares dos alunos, bem com toda a documentagio pertinente ao trabalho da secretaria; IV — elaborar relatérios de aproveitamento final dos alunos ¢ envié-los a Coordenagdo de Documentagéo Escolar (CODOE) até noventa dias apés o término do ano letivo: \V ~ registrar em livros proprios os certificados dos alunos concluintes da escola; VI- participar das reunides do conselho de classe; Vit — exercer as demais atividades vinculadas ao cargo, conforme deterniinagto iy conformidade com a Secretaria Municipal de Educagao. $ SALA DE LEITURA CAPITULO IX ’ of [2 iH ‘Art. 31 ~ Compete ao responsavel pela sala de leitura: 1 subsidiar ou orientar as atividades de leitura e pesquisa bibliogréfica ou cientifica; I~ proveder a0 levantamento anual das nevessidades de ampliagdo do acervo bibliogréfico, junto & comuidade escolar e propor a aquisigao de livros; III ~ claborar o inventario do acervo bibliogratico; TV — promover em conjunto com @ comunidade escolar, campanhas visando ampliaglo do acervo existente. Pardgrafo tinico — A sala de Icitura da escola ser dirigida por profissional indieado pelo diretor da unidade escolar. CAPITULO X DOS SERVICOS AUXILIARES ‘Art. 32 — A unidade escolar manterd servigos auxiliares que respondam pelas atividades de apoio, ‘manutengo e conservagao de suas dependéncias, equipamentos e méveis. ‘Art. 33 Compete ao profissional dos servigos auxiliares: 1-obedecer as normas de disciplina, ordem, hierarquia e compostura; TI—controlar entrada e saida de pessoas no prédio escolar; 11 —auxiliar a dirego da escola nos servigos externos; IV — preparar e distribuir a merenda escolar; V —\permanecer no servigo durante © horério ordinério, executando os trabalhos que Thes forem distribuidos; Vi inspecionar as instalagées, os equipamentos ¢ todos os demais bens que componham © patrim6nio da unidade escolar e proceder conforme orientagdo recebida da direglo, caso constate qualquer problema de conservagio ou funcionamento; VIL - exercer outras atividades inerentes ao cargo. CAPITULO XI DAS REPRESENTACOES. ‘Art. 34 — As associngdes escolares terdo por finalidade congregar a comunidade escolar, visando 0 entendimento escola/familia/comunidade, como fator necessério para o desenvolvimento do proceso educativo. ‘Art. 35 — As associagSes escolares sero dirigidas por estatuto proprio aprovado em assembléia geral, TITULOIV | DA ORGANIZAGAO DIDATICA. ‘Art. 36 — O ensino ministrado nas unidades escolares da rede municipal de Novo Repartimento seré organizado de acordo com a legislagdo em vigor, que fxa diretrizes para a Educagdo Bésica, e 0 disposto neste Regimento. CAPITULO! | DO PROJETO PEDAGOGICO ‘Art. 37 ~ 0 projeto politico-pedagégico constitui-se num instrumento de planejamento elaborado pela Comunidade escolar ¢ deverd conter os pressupostos filoséficos, a linha pedagégica e metodolégica ¢ as fagdes bisicas a serem desenvolvidas pela unidade escolar, visando & melhoria da educago, ‘Art 38 — A unidade escolar deverd elaborar o set projeto pedagégico, com a participagdio de todos os semtimentos da comunidade escolar, devendo encaminhé-lo & Secretaria Municipal de Edueagso no inicio do ano letivo. ‘Art, 39 — A comunidade escolar deveré reunir-se periodicamente para avaliar 0s resultados das apes, realizadas, previstas no Projeto Pedag6gico, suas contribuigdes para o desenvolvimento da unidade Escolar, bem como, as dificuldades a fim de corrigi-las e aperfeigod-las permanentemente. Pardgrafo ‘nico — a Secretaria Municipal de Educagio deveré auniliar as unidades escolares na elaboracdo e execugao do projeto politico-pedagégico, CAPITULO IL DOS NIVEIS E MODALIDADES DE ENSINO ‘Art. 40 — As escolas que compdem a rede municipal de ensino ministrarfio os seguintes niveis ¢ ‘modalidades da educagio basica: 1 Educagdo Infantil; I{— Ensino Fundamental; III — Educagao de Jovens e Adultos em nivel de Ensino Fundamental; IV ~ Educago Especial SECAOT DA EDUCAGAO INFANTIL. ‘Art. 41 —A Educagio Infantil tem como finalidade desenvolvimento integral da crianga até 0 cinco (G5) anos de idade, em seu aspecto fsico, psicolégieo, intelectual e social, complementando a ago da familia e da comunidade. ‘Art. 42-— A organizago da educacao infantil compreende: creche ¢ equivalentes para criangas de até trés (03) anos de idade; I] pré-escola para crianga com quatro (04) cinco (05) anos. 10 SECAO II DO ENSINO FUNDAMENTAL ‘Ant, 44 — © Ensino Fundamental destina-se & formagdo da erianga de seis (06) a quatorze (14) anos, favorecendo 0 desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisigdo de conhecimentos da leitura, da escrita ¢ do célculo, proporcionando a compreensto do ambiente natural € social, do sistema politico, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade. Art. 45 ~O Ensino Fundamental com duragio de nove (09) anos obrigatério ¢ gratuito na escola piblica tem como objetivo a formagio basica do cidadaio. Art. 46 ~ Teré direito a matricula no ensino fundamental de nove (09) anos as criangas que: | —tiverem completado seis (06) anos de idade até o inicio do ano letivo; Il — demonstrarem capacidade de aprendizagem de acordo com avaliagio pedagégica da escola que as recebem, ‘Art. 47 ~ Os curriculos do Ensino Fundamental devem ter uma base nacional comum € composta por uma base diversificada. Art, 48 - A Educagdo Fisica integrada a proposta pedagdgica da escola, é componente curricular ‘obrigatério da educagao basica sendo sua prética facultativa ao aluno conforme legislago em vigor. Art. 49—O Ensino Fundamental terd duragio de nove (09) anos letivos e compreenderd anualmente, pelo menos duzentos (200) dias letivos, assegurados pela lei vigente, excluindo os dias reservados a recuperagao final. SECAO III DA EDUCACAO DE JOVENS E ADULTOS ‘Art. 50 — A Educagdo de Jovens ¢ Adultos destina-se a escolaridade em nivel supléncia do Ensino Fundamental, para aqueles que nio tiveram acesso ou continuidade de estudos na idade fixada 20 ensino regular. Art, 51 — A Educagdo de Jovens ¢ Adultos seré ministrada sob forma sistemética e com avaliago no processo, deverd ser obedecida uma carga horéria minima de trés mil ¢ duzentas (3.200) horas e duzentos (200) dias letivos de efetivo trabalho, tendo a seguinte equivaléncia com ensino regular: I= 1° Etapa corresponde ao 1%, 2°e 3° anos do Ensino Fundamental; II 2" Etapa corresponde a0 4" e 5° anos do Ensino Fundamental; IM —3* Etapa corresponde ao 6° ¢ 7° anos do Ensino Fundamental; TV ~4* Etapa corresponde ao 8° ¢ 9° anos do Ensino Fundamental. Pardgrafo nico — A idade minima para o ingresso na Educagdo de Jovens ¢ Adultos é de quinze (15) anos completos no inicio do ano letivo. rt SECAO IV DA EDUCACAO ESPECIAL ‘Art. 52 — A Educagdo Especial destina-se aos individuos aos portadores de necessidades educacionais especiais, seré oferecida em classes comuns da educagao infantil ou ensino fundamental da rede de censino municipal. CAPITULO DL DOS CURRICULOS E PROGRAMAS SECAOT DOS CURRICULOS ‘Art. 53 ~ O curriculo & composto por uma Base Nacionalmente Unificada e uma parte diversificada, estinada a tender as caracteristicas regionais locais, ‘Art. $4 — As proposta curriculares, com matérias e contetidos especifico, respeitadas a legislapdo as determinagdes oficiais vigentes, poderio ser modificadas ou alteradas, toda vez que as conveniencia do tensino e as necessidades da comunidade local assim exigirem. Parigrafo tinico — As modificagdes ou alterapses de que trata o caput deste artigo, milo poderto ser efetivadas no decorrer do ano letivo e deverio ser encaminhadas aos érgos competentes do sistema de tensino para a devida aprovaglo, passando a vigorar no ano subseqiente ao ano de sua aprovagio. ‘Art. $5 — O curriculo da Educagio de Jovens ¢ Adultos compreende as disciplina da Base Nacional Comum. ‘Art 56 —O curriculo da Educago Infantil considera na sua concepgio, o grau de desenvolvimento da crianga em seus aspetos psicomotor, afetivo linguistico e cognitive. SECAO IL DOS PROGRAMAS ‘Art. 57 ~ A organizagio dos programas ou plano de curso de cada diseiplina eaberé ao corpo docente com orientagio do servigo pedagégico da unidade escolar, respeitando os objetivos da educago nacional. ‘Art. 58 — Sempre que as experiéncias indicarem, e com a finalidade de atender as experiéncias didaticas pedagOgieas, os programas poderBo ser ajustados adaptando-se ao nivel de desenvolvimentos dos alunos e a evolugao do meio social TITULOV DO REGIME DE FUNCIONAMENTO CAPITULO DO PERIODO LETIVO ‘Art. 59-0 ano letivo abrange um minimo de duzentos (200) dias de efetivo trabalho escolar e uma carga horéria minima oitocentas (800) horas. 12 eee | WM Se § 1° - No Ensino Fundamental a jomada escolar didria compreende o minifii'de quatro. {04) horas. trabalho efetivo em sala de aula; No eu § 2° As paralisagdes que por ventura ocorrerem, quaisquer que seja 0s motivos ds eccola do Comprimento do niimero de dias letivos e das horas aulasfixadas neste artigo; § 3° - No perfodo das atividades de avaliagiio do aproveitamento escolar, as aulas niio poderdo ser suspensas. caPiTULO TL DO CALENDARIO ESCOLAR ‘Art, 60 ~ Calendario Escolar compreende a distribuigo temporal do planejamento da unidade escolar. § 1° - 0 calendario escolar seré organizado sob as orientagées da Secretaria Municipal de Educagto, ¢ com consondneia com a legislacao do ensino em vigor. § 2° - Nas escolas situadas na Zona Rural do municipio, o Calendério Escolar poderd adequar-se as peculiaridades locais, devendo neste caso ser encaminhado a Secretaria Municipal de Educag#o para analise e aprovacdo, respeitados a carga hordtia ¢ 0s dias letivos exigidos por lei. CAPITULO III DA MATRICULA ‘Art, 61 — O aluno é vinculado a uma unidade escolar no ato em que nela se matricula, sendo renovado a cada inicio de ano letivo. § 1° A efetivagdio da matricula ocorrerd no periodo previsto no calendirio escolar, através de formulirio especifico, sob a responsabilidade do aluno, quando maior de idade ou pelo seu responsivel, quando ‘menor, obedecendo as normas da Secretaria Municipal de Educagdo. § 2° = A nfo renovagéo da matricula, ressalvada a hipétese de cancelamento interromperd 0 vinculo do aluno com a unidade escolar. ‘Art, 62 ~ Seré assegurada a matricula de alunos com necessidades educativas especiais em todos os niveis de educagio existentes na unidade escolar. ‘Art, 63 — O processamento da matricula obedecerd as seguintes norma: para o aluno da escola & vista dos resultados obtidos no ano anterior; II para o aluno que vai ingressar na Educagéo Bésica, deverd apresentar o Registro de Nascimento; TIL para o aluno oriundo de outro estabelecimento escolar, mediante a apresentagio de transferénci. ‘Art, 64 — A matricula podera ser cancelada até 0 iiltimo dia do terceiro bimestre letivo, por iniciativa do aluno, quando maior, ou pot seu responsavel legal quando menor. Parigrafo tinico ~ E considerado abandono de estudos, a auséncia do aluno as atividades escolares por mais de quarenta e cinco dias consecutivos sem motivo justificado. 13 SECAOI DA CLASSIFICAGAO Art. 65 —A classificago do aluno, em qualquer ano ou etapa, exceto 0 primeiro ano ou etapa do Ensino Fundamental serd feita: 1 por promogdio para os alunos que cursaram com aproveitamento o ano ou etapa anterior na propria escola; Tl — por transferéncia mediante apreciagdo do histérico escolar em que se registrou o aproveitamento dos conteiidos da Base Nacional Comum e da parte diversificada, III ~ independente de escolarizagdo anterior, mediante avaliagio feita pela instituigdo para situé-lo no ano ou etapa adequado, para a qual demonstre prontidao. Pariigrafo dinico — A classificagio do aluno adequada poderd ser realizada mediante 0 processo de avaliagao procedida por banca examinadora constituida pela prépria escola e coordenada pela Secretaria Municipal de Educagso, com observiincia da legislago em vigor. SUBSECAO I DOS TESTES CLASSIFICATORIOS ‘Art. 66 ~ © aluno do Ensino Fundamental, ministrado sob forma de regular ou na modalidade da Educagao de Jovens e Adultos, que nio apresentar documentos comprobatérios dos estudos anteriores deverao ser submetidas a Testes Classificatérios considerando 0 elenco curricular da base nacional comum, que abrange as éreas fundamentais dos conhecimentos da Lingua Portuguesa, Matemética, Ciéncias, Histéria ¢ Geografia. § 1° - Os Testes Classificatérios somente poderilo ser aplicados por unidade escolar que possua 0 curso autorizado, reconhecido pelo Conselho Estadual de Educacao. § 2°- Os professores, juntamente com o Servigo PedagSgico, elaborarto 0s Testes Classificatorios. § 3° Apés a aplicagio dos Testes Classificatérios a escola procederd a devida classificagio do aluno no ano ot ha etapa para qual demonstre prontidao, efetivando sua matricula no proprio estabelecimento escolar. Parigrafo ‘nico — As notas obtidas no Teste Classificatério deverdo constar dos documentos que integram a vida escolar do aluno. SECAO IT DA RECLASSIFICACAO “Art. 67 —A reclassificagao dos alunos, em ano ou etapa mais avangado do Ensino Fundamental ocorrer a partir de: I —proposta apresentadas pelos professores do aluno com base nos resultados de avaliagao diagnostica; IU — solicitagao do proprio aluno ou seu responsavel mediante 0 requerimento dirigido ao diretor da escola, ‘Art. 68 — A reclassificago definiré 0 ano ou etapa adequando ao prosseguimento de estudos dos alunos, tendo como referente a correspondéncia idade/ano/etapa e avaliagio de competéncia na disciplinas da Base Nacional Comum do curriculo. 14 a) .apos a solicipagtio do th § 1° — A avaliagdo de competéncias deverd ser realizada, ate quinze (15) teressado, por docente (s) da unidade escolar indicado (s) pelo diretor da escol § 2° ~ Os resultados das avaliagdes serio abalizados, conjuntamente, pelo Conselho de Classe © pela Equipe Pedagogica da Secretaria Municipal de Educaglo, que indicardo o ano ou etapa em que o aluno devera ser reclassificado. § 3° — 0 parecer conclusive seré registrado em livro de ata especifico, devidamente assinado © ihomologado pelo Diretor da Escola, com cépia anexada ao prontuério do aluno. § 4°— Para o aluno da propria escola a reclassificago devera ocorrer no maximo até o final do primeiro bimestre. § 5° 0 aluno no deverd ser reclssifiado em ano ou etapa inferior aquela em que foi classificado em sua escola de origem. SECAO IV DAS ADAPTAGOES DE ESTUDOS ‘Art. 69 ~ Estaré sujeito adaptagdo de estudos o aluno que vier transferido de outro estabelecimento escolar, com plano curricular diferente. ‘Art, 10 — © processo de adaptago poderd ser feito de mancira metédica e progressiva, podendo ser sir pinado diversos. procedimentos pedagogicos capazes de permitir a0 aluno as exigéncias de freqiléncia e aproveitamento, CAPITULO V DA TRANSFERENCIA ‘Art 71 A transferéncia seré concedida ao aluno durante 0 ano letivo, mediante soliitagao por escrito, devidamente assinado pelo aluno ou pelo responsivel legal, quando menor. § 19-0 aluno s6 poderd ser transferido apés 0 término das atividades de avaliagdo do bimestre, salvo em casos excepcionais a serem analisados; §2°— A transferéncia far-se-4 pela Base Nacional Comum e Parte Diversificadas; § 3° — 0 aluno matriculado no ensino regular s6 podera ser transferido para a Educapto de Jovens © ‘Adultos ou para o Sistema Modular de Ensino ou vice-versa, no inicio do ano letivo, de acordo com as normas estabelecidas pela legislagio em vigor. ‘Art 72 ~ No documento de transferéncia, além da transcrigo das notas, constaré uma das seguintes declaragoes: Aprovado, Reprovado, Cursando ou em Recuperagao. ‘Art. 73-0 diretor da escola, ouvido 0 Conselho de Classe, poderd dar transferéneia em qualquer época ‘do ano, a0 aluno que infringir os dispositivos deste Regimento ou que tenha cometido falta grave. Art, TA A.unidade escolar poderd receber transferéncia de alunos de outros estabelecimentos de ensino, desde que autorizados e/ou reconhecides pelo Srgo competente © nas transferéncias oriundas do exterior, deverd ser feita a equivaléncia de estudos conforme o disposto na legislagao vigente 15 TITULO VI DA VERIFICACAO DO RENDIMENTO ESCOLAR CAPITULO I DO SISTEMA DE AVALIACAO ‘Art, 75 ~ A verificagdo do rendimento escolar compreende a avaliagto do aproveitamento e a apurago da assidvidade do aluno e deve acompanhar seu crescimento como um todo, nas dimensbes cognitivas, afetivas e psicomotora, ‘Art. 76 ~ A avaliago de desempenho escolar do discente com necessidades educativas especiais deve ser tum provesso continuo e flexivel, envolvendo os docentes da sala de aula, atendimento especializado, cequipe pedagégica da unidade escolar e a colaborago da familia Parigrafo tinico — Serlo registrados em relatério proprio os resultados constatados nos avangos académicos durante o processo ensino aprendizagem. __SECAOT DA AVALIAGAO DO APROVEITAMENTO ‘Art. 17—A verificagtio do rendimento escolar observard a avaliagdo continua ¢ cumulativa do desempenho do aluno com prevaléncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Art. 78 — Em cada disciplina, 0 aluno deve ser avaliado tantas vezes quantas forem as oportunidades desejadas pelo professor ¢ constante de seu planejamento. Pardgrafo Gnico - Os professores reduzirdo suas avaliagées em quatro (#) notas bimestrais, cada uma representando a avaliago do total das atividades até entio desenvolvidas e deverfo ser graduadas em zero (0) a dez (10), admitindo a variagao de cinco em cinco décimos. ‘Art, 79 ~ As quatro avalingbes bimestrais (AV1, AV2, AV3, AV) serd atribuido respeetivamente o peso tim (Ot), dois (02), te8s (03) e quatro (04), para efeito de célculo da média de aprovagio, que deverd obedecer a seguinte formula: Médias = AVxt + AVx2 + AVx3 + AVx4 40 § 1° — No Ensino Fundamental considera-se- aprovado o aluno que obtiver no minimo seis (6,0) na média ponderada das quatto (4) notas bimestrais e um percentual minimo de setenta ¢ cinco por cento (75%) de freqiiéncia anual. § 2° — Mesmo que o aluno alcance a média de aprovacio nas trés primeiras avaliages o mesmo deverd FreqUentar o quarto bimestre e submeter-se a todas as atividades de avaliago, para cumprimento dos dias letivos e integralizagdo dos conteiidos programéticos, conforme a legislagdo vigente; § 3°— Ficard sem nota o aluno que faltar a qualquer atividade de avaliagdo sem apresentar justificativa, no prazo de quarenta e oito (48) horas apds a realizagHo da referida atividade; 16 SECAO II DA APURAGAO E ASSIDUIDADE idades escolares do estabelesimestites ‘Art. 80—A frequéncia ¢ obrigatéria as aulas e demais ‘Art. 81 — 0 controle da freqiléncia sera efetuado sobre o total de horas letivas, exigida a frequéncia minima de setenta e cinco por cento (75%) para prom ‘Art, 82 — Serdo dispensadas da freqiléncia as aulas ou sessbes praticas de Educagao Fisica, o Aluno que apresentar problema de saiide, devidamente atestado pelo médico, de acordo com a legislagdo em vigor. SECAO I DA RECUPERAGAO DE ESTUDOS ‘Art. 83 O processo de recuperagéo tera cariter de reforgo de aprendizagem com o objetivo de proporcionar a0 aluno nova oportunidade de rever conhecimentos no assimilados no decorrer dos semestres letivos, § 1° — Os estudos de recuperago dar-se-do em regime semestral, sendo realizados durante perfodo Tetivo; no primeiro semestre e no segundo semestre fora do periodo letivo § 2° permitido ao aluno realizar estudos de recuperagio em todas as disciplinas no primeiro semestre, eno maximo em quatro, no segundo semestre; § 3°-O periodo de recuperagao sera de quinze (15) dias letivos, por semestre, sendo que de 6° ano ao 9° ano e nas 3* e 4 etapas da Educagio de Jovens ¢ Adultos, deverd ser obedecida a carga hordria semanal da disciplina, multiplicando-se esta por trés, o que corresponderd a trés semanas letivas; § 4° — As disciplinas motivadoras de estudos de adaptagdo, nfo farto parte dos blocos das disciplinas em recuperagdo. Art, 84—No primeiro semestre todos os alunos deverdo freqlentar as aulas de recuperago. § 1° —Estardo sujeitos a novas atividades de avaliagdo e substituiglo de nota, 0s alunos com nota inferior aseis (6,0); § 2°~ Seré facultado ao aluno, com nota igual ou superior a seis (6,0) 0 direito de substitui-las, apés os estudos de recuperacao; § 8° — A nota resultante da avaliago do aproveitamento desses estudos de recuperagao Substituira a menor das notas bimestrais ou a de maior peso se as notas bimestrais forem iguais, desde que seja superior a estas; ‘Art. 85 — Ao final do segundo semestre, ter4 direito aos estudos de recuperagio 0 aluno que, no célculo da média ponderada das quatro avaliag6es bimestrais, nao aleangar média minima seis (6.0). ‘Art, 86 ~ O aluno em estudo de adaptago poderé ficar em recuperagao na disciplina motivadora desses estudos e terd tratamento diferenciado quanto ao seu resultado, (") CAPITULO II ( DOS CERTIFICADOS ‘Art, 87 — Caberd a escola expedir certificados de conclusdo aos alunos concluit Ensino Fundamental. Paragrafo tinieo — Sé poderiio ser expedido se o curso for autorizado ou / ¢ reconhecida pelo C-E.E. TITULO Vi DO REGIME DISCIPLINAR CAPITULO I DAS FINALIDADES Art, 88 ~ O Regime Disciplinar ter a finalidade de aprimorar a formagdo do educando, o bom funcionamento dos trabalhos escolares e o respeito miituo entre os membros da comunidade escolar, para obtengdo dos objetivos previstos neste Regimento, Art. 89 — O Regime inar seré 0 decorrente as disposicdes legais aplicaveis em cada caso, determinagées deste, dos regulamentos especificos e das decisdes emanadas dos érgaos competentes da Secretaria Municipal de Educagto. CAPITULO II DAS PENALIDADES ‘Art, 90 — As penalidades a serem aplicadas ao pessoal docente administrative e pedagégico sero as preceituadas no Estatuto do Funcionério Piblico Municipal de Novo Repartimento e demais legislagses especificas apés analise do relatério encaminhado pelo diretor da unidade escolar. ‘Art. 91 — Ao aluno conforme a gravidade ou reiteragdo da falta ou infragdes cometidas as disposigbes lento, ou da legislagao especifica, serdo aplicadas as seguintes penalidades: 1—adverténcia oral; IL adverténcia por escrita; III — suspensio temporéria de todas as atividades ou disciplinas, variando de dois (2) a cinco (5) dias lteis, de acordo com gravidade da falta; TV — transferéncia, apés ouvido o Conselho de Classe ou na auséncia o Consetho Escolar. ‘Art, 92.~ Toda punigio aplicada ao aluno, seré comunicado & seus pais ou responsével legal, ‘Art, 93 — Ficard resguardado o direito do aluno ser ouvido, antes da aplicagao das penalidades dos incisos I, Me lv. ‘Art. 94 Os casos mencionades nos incisos do Artigo 91 nio poderio conflitar com a legislagdo vigente, ‘sempre resguardando o direito da pessoa implicada, Art, 95 — A matricula que se fizer com documento falso ou adulterado, seré nula de pleno direito sem qualquer responsabilidade para a unidade escolar, estando o responsdvel passivo das penalidades que a lei determina. 18 CAPITULO HL q DA COMPETENCIA DE APLICAGOES ' NS. sa 96 Acompeéacin pa pial ds penaidades 6 dc, devendo 20 GA, ‘Conselho Escolar e/ou Conselho de’ ‘Classe. ‘ TITULO VOI DAS DISPOSIGOES GERAIS E TRANSITORIAS ‘art. 97 ~ Nenhuma publicagdo oficial, ou que envolva responsabilidad de ‘unidade escolar pode ser feita sem autorizagao prévia ¢ expressa da entidade mantenedora ‘Art, 98 ~ £ vedado a unidade escolar toda ¢ qualquer manifestagéo discriminatéria em rela portador de necessidades educativas especiais ‘Art. 99 —E vedada a manifestagdo politico-partidiria de qualquer rl de Ensino devera garantir a Educaydo Indigena de acor igo ao aluno natureza do interior da unidade escolar. ‘Art. 100- O Sistema Municip do com a legislagao & ‘igente. ‘are 101-A lotago de recursos humanos de ensino deverécbedecer a portaia de Jotagdo anual da Secretaria ‘Municipal de Educagéo. : ‘Art, 102 ~ Os casos omissos a este Regimento serdo resolvides pela Seeretaria Municipal de Educagdo tuz da legislagdo vigente. ‘Art, 103 ~ Este Regimento poderd ser alterado sempre que neces para aprovagdo pelo Grgio competent e passar a vigorar no ano ‘em vigor apés sua aprovagio pelo Conselho Estadual de Educasio. ssirio, devendo, deste caso, ser encaminhado Tetivo de sua aprovacéo. Art. 104~ Este Regimento entraré Novo Repartimento/PA, 05 de Outubro de 2009. Secretirio Municipal de Educagao. 2 des

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