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NOVAS TECNOLOGIAS E EDUCAÇÃO ESCOLAR: O QUE REVELA A PRODUÇÃO

ACADÊMICA BRASILEIRA.
NEW TECHNOLOGIES AND SCHOOL EDUCATION: WHAT UNVEILS BRAZILIAN ACADEMIC
PRODUCTION.
Grupo Temático 1. Ensino e aprendizagem por meio de/para o uso da TDIC
Subgrupo 1.1 Aprender por meio das diferentes tecnologias – da educação básica á pós-
graduação.
Fabienne Valença da Rocha. UERJ.FEBF. fabi.valenca4@gmail.com.
Profa.Dra.Amélia Escotto.do A. Ribeiro. UERJ-FEBF. febf.gelcs@gmail.com.

Resumo:
É consenso reconhecer que a sociedade sofre paulatinamente
transformações significativas nos modos de comunicação e informação,
inaugurando o que hoje se denomina Novas Tecnologias - TICs (Tecnologia da
Informação e Comunicação). Como integrante da sociedade, a educação também
é fortemente impactada pela disseminação dessas tecnologias. Especialmente no
contexto da escola pública, embora a presença das tecnologias seja
incontestável, estas são utilizadas ainda de forma tímida e permeada por
contradições. Nesse cenário, desperta curiosidade os modos como a produção
acadêmica tem contribuído com essa discussão. Este trabalho, a partir de uma
perspectiva qualitativa (LÜDKE; ANDRÉ, 1986), inspirada na análise documental
(PIMENTEL, 2001), propõe-se a verificar se e como a questão das novas
tecnologias na alfabetização tem sido tomada como na produção acadêmica
brasileira, do período de 1999 a 2018 E, com bases nesses dados, identificar
tendências e concepções. Utilizam-se como eixos organizadores: questões
relacionadas ao impacto das novas tecnologias na dinâmica da vida da sociedade
contemporânea; a influência da tecnologia na educação escolar; e as formas
como professores alfabetizadores se relacionam com as novas tecnologias. Os
resultados indicam a constatação da presença maciça das novas tecnologias na
sociedade. E, no âmbito da escola, o predomínio das dimensões de uso e
produção.
Palavras-chave: Produção acadêmica; alfabetização; novas tecnologias.

Abstract:
It is a consensus to recognize that society gradually undergoes significant 1
transformations in the modes of communication and information, inaugurating
what today is called New Technologies - ICTs (Information and Communication
Technology). As a member of society, education is also strongly impacted by the
dissemination of these technologies. Especially in the context of public schools,
although the presence of technologies is undeniable, they are still used in a timid
way and permeated by contradictions. In this scenario, the ways in which
academic production has contributed to this discussion arouses curiosity. This
work, from a qualitative perspective (LÜDKE; ANDRÉ, 1986), inspired by
documentary analysis (PIMENTEL, 2001), aims to verify whether and how the
question of new technologies in literacy has been taken as in Brazilian academic
production , from 1999 to 2018 And, based on these data, identify trends and
concepts. The following are used as organizing axes: issues related to the impact
of new technologies on the dynamics of life in contemporary society; the
influence of technology on school education; and the ways in which literacy
teachers relate to new technologies. The results indicate the confirmation of the
massive presence of new technologies in society. And, within the school, the
predominance of the dimensions of use and production.
Keywords: Academic production; literacy; new Technologies.

1. Introdução

É inegável o fato de que as novas tecnologias vêm sendo incorporadas à dinâmica da


vida humana e da dinâmica da vida em sociedade em todas as esferas, do individual ao
social. Seus recursos são múltiplos e a intimidade das novas gerações com as mídias nos é
surpreendente a julgar pela maestria com que utilizam, por exemplo, celulares e jogos on-
line. Isso faz refletir sobre a rapidez com que sociedades e sujeitos são impactados por essa
avalanche de possibilidades. BRITO E PURIFICAÇÃO (2008), A partir do que se tem dito sobre
as novas tecnologias e a Internet admite-se que principalmente a internet possui infinitas
possibilidades em atividades diversas, e que seus e critérios e formas de uso, bastante
sedutoras buscam sempre a aplicabilidade destas nas atividades e na interação tanto com
as pessoas quanto com os dados; como pesquisas e informações no âmbito geral.

Com esse crescente avanço vale ressaltar as diversas realidades e variantes sociais
que este novo universo tecnológico trouxe; que mesmo com as dificuldades
socioeconômicas que persistem quanto ao acesso às novas tecnologias, o acesso as
ferramentas e aos recursos se dissemina amplamente. Nesse contexto, todas as esferas da
sociedade são, de certo modo, afetadas. Dentre estas, a esfera educacional tem chamada a
atenção. De um lado observam-se avanços que se materializam, sobretudo, através da
educação à distância. Modalidade esta que vem ganhando espaço de forma quase
avassaladora. Várias universidades têm aderido, de forma exitosa, a esse modelo de ensino.
Também os espaços corporativos têm investido em estratégias como e-learning, e outras.
Atualmente, destacando-se o momento atual da sociedade, são muito recorrentes reuniões
organizadas utilizando diferentes plataformas on-line. MORAN (2013). E, ainda, mesmo em 2
se tratando do cidadão individual, a ele são disponibilizadas múltiplas formas de uso, dos
cursos online a diferentes modalidades de entretenimento.

Chama a atenção no contexto brasileiro que o celular é o equipamento mais utilizado


para o acesso à internet. Dados revelam que:
Em 98,7% dos domicílios em que havia acesso à Internet, o telefone móvel celular
era utilizado para este fim. Em seguida, estava o microcomputador (52,3%).[...] A
televisão foi usada em 16,1% dos domicílios em que havia acesso à Internet, e o
tablet em 15,5%. [...] em relação a 2016, na porcentagem de domicílios que
acessam por meio de celular e de televisão, bem como a diminuição na
porcentagem daqueles em que o acesso é feito por meio de microcomputador e
por tablet. Consulta feita em 01/06/20 (https://educa.ibge.gov.br/jovens/materias-
especiais/20787-uso-de-internet-televisao-e-celular-no-brasil.html.).

Reafirma-se, portanto, o quanto as novas tecnologias precisam ser consideradas nas


discussões sobre, por exemplo, formação de professores. Nesse particular, cabe enfatizar a
estreita relação entre uso das tecnologias, formação de professores e processo pedagógico.
Estas relações tornam-se mais relevantes quando se trata de professores dos anos iniciais da
escolaridade. É possível observar que os professores dos anos iniciais embora utilizem, por
exemplo, da internet como estratégia de autoformação e como recurso de busca de
sugestões de atividades (observe-se a profusão de blogs de sugestões de atividades), são os
que maior dificuldade apresentam para um uso mais efetivo das novas tecnologias.

Especificamente em relação à educação básica, pública, observam-se alguns


movimentos ainda tímidos quanto à utilização das novas tecnologias. Em boa parte das
vezes observa-se certa resistência em relação ao uso enquanto ferramenta e recurso
pedagógico. A esse respeito pode-se acrescentar:

A Internet, as redes, o celular, a multimídia estão revolucionando nossa vida no


cotidiano. Cada vez resolvemos mais problemas conectados, a distância. Na
educação, porém, sempre colocamos dificuldades para a mudança, sempre
achamos justificativas para a inércia ou vamos mudando mais os equipamentos do
que os procedimentos. As tecnologias são só apoio, meios. Mas elas nos permitem
realizar atividades de aprendizagem de formas diferentes às de antes. Podemos
aprender estando em juntos em lugares distantes, sem precisamos estar sempre
juntos numa sala para que isso aconteça. (MORAN, 2013.p.1)

Apesar desses argumentos, no contexto escolar, especialmente os professores


demonstram preocupação com a efetividade das novas tecnologias no âmbito das relações
de ensino e de aprendizagem. Essa preocupação é recorrente embora a maioria das
instituições de ensino façam uso de salas de informática (termo comumente usado),
internet, aparelhos de TV e projetores multimídia, softwares educativos, e diversas
ferramentas e recursos que podem apoiar as aulas. 3

Nesse cenário, parece oportuno assinalar que o entendimento de que as novas


tecnologias sinalizam, mesmo que de forma indireta, para a substituição do professor pelas
tecnologias ainda é recorrente nos meios educacionais. E, como consequência, se
potencializam as posturas de recusa ou de insegurança diante do uso ou das possibilidades
de uso das ferramentas e recursos tecnológicos enquanto possíveis facilitadores da
aprendizagem.

Se considerado o que se apresentou até aqui, especialmente em termos das tensões


e contradições que envolvem concepções e usos das novas tecnologias no âmbito da
educação escolar, principalmente nos anos iniciais da escolarização, parece oportuno
questionar de que modo a produção acadêmica têm tomado esta questão como objeto de
estudo. Acredita-se que a análise da produção acadêmica permite identificar focos e
tendências das discussões sobre este tema.

Este trabalho, portanto, se inscreve no campo das discussões sobre os modos como
as novas tecnologias têm sido tratadas pela produção acadêmica brasileira, especialmente
quanto às concepções e às apropriações no contexto da alfabetização. MERCADO(2007). A
partir de uma perspectiva qualitativa (LÜDKE; ANDRÉ, 1986), inspirada na análise
documental (PIMENTEL, 2001), propõe-se a verificar se e como a questão das novas
tecnologias na alfabetização tem sido tomada como na produção acadêmica brasileira, do
período de 1999 a 2018. E, com bases nesses dados identificar tendências e concepções.

Tomam-se como eixos organizadores deste texto, questões relacionadas ao impacto


das novas tecnologias na dinâmica da vida da sociedade contemporânea; a influência da
tecnologia na educação, destacando a educação escolar; e as formas como professores se
relacionam com as novas tecnologias. Enfatiza-se, em especial, na perspectiva da produção
acadêmica brasileira, as formas como as novas tecnologias são utilizadas (ou não) no
contexto da alfabetização.

3. O impacto das novas tecnologias na dinâmica da vida da sociedade


contemporânea.

É consenso reconhecer que a sociedade sofre paulatinamente grandes


transformações nos modos de comunicação e informação, encaminhando-se para o que
hoje se denomina como Novas Tecnologias hoje chamadas de TICs (Tecnologia da
Informação e Comunicação). Dentre os adventos que exerceram maior impacto,
promovendo transformações na dinâmica da vida em sociedade citam-se, em uma
perspectiva histórica, a descoberta da escrita, o advento da imprensa, a máquina a vapor, da
eletricidade o telégrafo, o telefone. Na verdade, é surpreendente perceber a rapidez com
que a sociedade avançou. É possível identificar, por exemplo, alguns dos marcos iniciais 4
desse processo evolutivo. São eles:
[...] as primeiras experiências com eletricidade em 700 a.C. na Grécia; a prensa
para impressão tipográfica desenvolvida por Johann Gutenberg (1400-1468),
iniciou um processo em cadeia de publicação de conhecimentos; [...] em 1830, [...]
o primeiro aparelho telegráfico registrador de apenas um fio; a produção e
distribuição de energia, em 1879, [...] o fonógrafo, a lâmpada elétrica, o
gramofone, o teletipo, [...] o telefone de Graham Bell; em 1890 [...] o filme
perfurado e o cinetoscópio, uma máquina de projeção interna de filmes que
possibilitava a visualização de imagens por apenas um espectador de cada vez.
(CURY, COPABIANCO, 2011.p.3,4).

Nesse conjunto de descobertas, observa-se especificamente o telefone. Este se


aperfeiçoa de tal sorte, dando margem a criatividades múltiplas como fala em qualquer local
sem restrição, captura e armazenamento de imagem e dados, vídeo e fotografia, gravação
de áudio, acesso á internet e arquivos de dados mais complexos , expressas em aparelhos,
como celulares, smartphones, tablets e agora “Smartwatch”.
Este item apresenta alguns pontos relacionados ao impacto das novas tecnologias na
dinâmica da sociedade contemporânea. Considera-se importante no contexto das discussões
sobre a efetividade e as possibilidades do uso das tecnologias nas diferentes esferas da vida
em sociedade, incluindo nestas á própria esfera familiar. Essas novas tecnologias têm sido
entendidas sob diferentes aspectos. A esse respeito, considera-se importante destacar que:

Na perspectiva dos entendimentos que se vem construindo sobre a concepção e a


inclusão de novos instrumentos de comunicação. Instrumentos estes, se
considerados em conjunto, assumem uma configuração mais abrangente sob a
denominação de novas tecnologias. Conhecimento se constrói não e dado. O
conhecimento é um processo dinâmico e interativo através do qual a informação
externa é interpretada pela mente. Isto significa que conhecemos a realidade
através dos modelos que construímos para explicá-la, e que estes modelos sempre
são susceptíveis de ser melhorado e transformados. Por outro lado, cada sujeito
tem que construir e reconstruir de forma permanente seu próprio conhecimento
de si mesmo e do mundo. (CADAVIDI, 2000, p. 113).

Em relação à tecnologia, portanto, não cabendo mais questionamentos em termos da


sua presença maciça na sociedade, mas, sim, sobre as formas como são incorporadas ao
cotidiano pessoal e coletivo. Assim, “Esse novo cidadão do mundo insere-se cada vez mais
na sociedade das tecnologias [...] Contudo, ele deve estar consciente das potencialidades
dessas tecnologias e do seu uso” [...] (BRITO, PURICAÇÃO, 2008, p.25).

Em termos das análises que se tem feito sobre a presença das tecnologias no
cotidiano, estas se agrupam, basicamente, em dois grandes eixos: um que aponta para uma
perspectiva mais negacionista sobre a presença e uso; e um ou em outro que aponta para
uma perspectiva mais prospectiva. O primeiro eixo, negacionista, organiza seus argumentos
em termos da necessidade de ponderar e discutir, e não fechar os olhos para alguns 5
aspectos sócio políticos e econômicos, e de acordo com esse modo de perceber as
tecnologias atenta-se para:
[...] versão neoliberal da globalização, [...] É como se as TIC fossem dotadas de
poder miraculoso! [...] A expansão uniformizada de aparatos tecnológicos não
elimina a diversidade das relações sociais entre indivíduos, assim como das
relações desses indivíduos com o conhecimento, com o dinheiro e com seus
corpos. Tampouco propicia o desaparecimento de desigualdades econômicas.[...] É
nesse panorama que a fetichização das novas tecnologias [...] insiste em
perdurar.(MOREIRA,KRAMER, 2017, p. 5,6).

Pelo exposto, esse modo de perceber as tecnologias tem como fundamento para as
suas críticas á influência dos modelos neoliberais e da globalização nas dimensões sociais,
políticas e econômicas das sociedades e de seus sujeitos. Chama a atenção para o fato de
que a expansão das novas tecnologias e dos aparatos a ela relacionados por si só não
contribuem para diminuição das desigualdades econômicas e sociais entre sujeitos
pertencentes a diferentes extratos da sociedade.

O Segundo eixo, organizado em torno de argumentos mais propositivos, busca


formas de demonstrar positivamente as contribuições das Novas Tecnologias. Associam-nas
à busca pelo conhecimento mais expansivo, acessível, amplo, popular, compartilhado,
partilhado, grupal, moderador, interativo dentre outras variantes. Destacam que suas
aplicabilidades se tornam evidentes, através das ferramentas que permeiam o mundo,
tanto no pessoal, profissional quanto no escolar como os, celulares, computadores, tablets,
caixa eletrônico, Internet dentre outros. Parte-se da ideia de uma sociedade pós-moderna,
atravessada pela ciência, pautadas em concepções que seguem diretrizes que não admitem
o retrocesso. Essa sociedade “Encontra-se em um processo de transição na busca por uma
civilização mais harmoniosa, que se preocupe com as novas gerações e se responsabilize por
elas. (BRITO, PURIFICAÇÃO, 2008, p.24).
A pressão para a aceitação da mudança, anunciada pela inovação e sua potencialidade,
indica uma realidade baseada nos resultados ou atualizações dos recursos já conhecidos. Em
outras palavras, “no momento atual todos devemos (re) aprender, a conhecer, a comunicar,
a ensinar, a integrar o humano e o tecnológico” (BRITO E PURIFICAÇÃO, 2008, p.24). O
tecnológico é parte da rotina humana, faz parte do todo, abrindo-se mão de uma ferramenta
aqui e ali, mas não do todo, pois todos com ela convivem. Pode-se acrescentar que:
Esse novo cidadão do mundo insere-se cada vez mais na sociedade das tecnologias,
portanto, faz-se necessário propiciar-lhe o acesso a elas. Contudo, ele deve estar
consciente das potencialidades dessas tecnologias e do seu uso o bem de todos
(BRITO,PURICAÇÃO, 2008, p.25).

O excerto chama a atenção para dois aspectos fundamentais relacionados à


tecnologia. O das possibilidades e do uso destas para o bem de todos, assinalando, aqui,
uma dimensão ética implicada em ambos os casos. Essa dimensão ética é fundamental e se
aplica a todos os campos profissionais e das relações estabelecidas nas diferentes instâncias
da vida em sociedade.
Quanto à aplicabilidade e uso de recursos e das ferramentas tecnológicas que já
6
existem no cotidiano, cabe assinalar que: “Não podemos permanecer em uma ou em outra
forma de lidar com a informação; podemos utilizar todas em diversos momentos, mas
provavelmente teremos maior repercussão se começarmos pela multimídia”. (MORAM,
2000, p. 21).
Ainda em relação à aplicabilidade e ao uso das tecnologias nas diferentes
esferas da vida em sociedade, pode-se afirmar que as tecnologias, em suas múltiplas
configurações, têm colocado à disposição uma variedade de informação, de acesso de
formas diversas, com espaços e ferramentas também diversos. É nesse contexto que se
observam diferentes entendimentos, quer no campo da aplicabilidade quanto do uso, por
parte das instituições que compõem a sociedade. Por exemplo, no campo da educação, as
instituições educacionais, da Universidade à escola básica, chamam especial atenção no
trato com as novas tecnologias.

4. A influência da tecnologia na educação escolar.

A educação escolar também está inserida nesta dinâmica de mudanças


provocadas pela tecnologia. Como parte da sociedade, os atores que atuam no universo
escolar utilizam-na, sob diferentes formas. Especificamente em relação ao universo escolar,
há que se considerar a inevitável presença/inserção destas no espaço da sala de aula, e nas
relações de ensino e de aprendizagem.
Em se tratando da influência da tecnologia na educação escolar, o que se
observa, na maioria das vezes, é uma percepção da tecnologia como uma ferramenta ou
como um recurso pedagógico. Isto porque o “[...] professor deve injetar nos alunos interesse
pelo estudo e pela pesquisa individual ou grupal” (MERCADO, 2005, p. 121. ). Nesse sentido,
é recorrente o uso indistinto dos termos ferramenta e recurso, principalmente por
professores.
Considera-se relevante no âmbito deste texto, apresentar os conceitos de um
e de outro termo. Assim, de acordo com o Dicionário Oxford Language:
1ª.Ferramenta: Substantivo feminino, qualquer apetrecho de metal us. em artes e
ofícios."enxada, pá e martelo são f."2.POR METONÍMIA: o conjunto desses
apetrechos. "nenhum artífice pode trabalhar sem f." 3.FIGURADO POR EXTENSÃO:
qualquer instrumento necessário à prática profissional. "o livro é a f. do intelectual"
4.FIGURADO (SENTIDO)•FIGURADAMENTE:meio para alcançar um fim,
lat. ferramēnta 'conjunto de instrumentos ou utensílios de ferro', pl . do
neutro ferramēntum,ī 'instrumento ou utensílio de ferro'.
2ª. Recurso: Substantivo masculino ato ou efeito de recorrer. Invocação de auxílio,
pedido de socorro. 5.JURÍDICO (TERMO): meio para provocar a revisão de uma
decisão judicial desfavorável. 6.aptidões naturais; dons, talentos, dotes."r.
estilísticos" 7.meios pecuniários, bens materiais; posses, riquezas.
FIGURADAMENTE:riquezas, fundos, meios de que se pode dispor. Origem: ETIM
lat. recūrsus,us 'possibilidade de voltar'.

Considerando as definições apresentadas pelo dicionário, observa-se ser


possível associar a ideia de ferramenta, na perspectiva do universo tecnológico, ao
computador, ao tablet e ao celular, pois estes podem desempenhar a função de apetrecho 7
no auxílio, se circunscrito às atividades escolares, num modelo simplificado e já conhecido
pelas crianças. Já a ideia de recursos se relaciona com a finalidade de recorrer, lembrar,
amarrar, atrelar trazer a lembrança, investigar tal como as atividades criadas e produzidas
pelos professores através das atividades realizadas em sala de aula.
As definições atribuídas a esses termos pelo campo educacional se alinham
às apontadas acima. Considera-se que “recurso didático é todo material utilizado como
auxílio no ensino-aprendizagem do conteúdo proposto para ser aplicado pelo professor a
seus alunos” (SOUZA, 2007,p.111). Portanto, “os recursos didáticos são de fundamental
importância no processo de desenvolvimento cognitivo do aluno”. (COSTOLDI e POLINARSKI,
2009, p.2). Ou, ainda, na perspectiva das tecnologias, ferramentas podem ser entendidas
como;
[...] itens que facilitam a resolução de atividades cotidianas, [...] que trazem mais
interatividade e praticidade para dentro das salas de aula, atraindo a atenção de
alunos, principalmente os que nasceram no contexto dessa revolução tecnológica;
que facilitam o aprendizado por meio de novas formas de ensino [...] de
compartilhar o conhecimento e formar cidadãos.
https://www.provafacilnaweb.com.br/blog/ferramentas-tecnologicas-para-
educacao/

Assim, independentemente das definições e das associações que se possam


estabelecer do ponto de vista conceitual, enfatiza-se a necessidade de:
Pensar na importância de um trabalho pedagógico em que o professor reflita sobre
sua ação escolar e efetivamente elabore e operacionalize projetos educacionais
com a inserção das novas tecnologias da informação e da comunicação (doravante,
NTIC) no processo educacional, buscando integra-las na ação pedagógica na
comunidade intraescolar e explicitá-las claramente na proposta educativa da
escola. (BRITO; PURIFICAÇÃO, 2008, p.26).

Pode-se estabelecer, pelo exposto, uma relação estreita entre a ação


pedagógica, o professor e sua formação, e o uso das novas tecnologias em sala de aula.
Assim, o uso das ferramentas tecnológicas e ou de recursos tecnológicos na sala de aula
implica a necessidade da interação entre tecnologia e conhecimento formal. Também, a
clareza da aplicabilidade e adequação das novas tecnologias às realidades das escolas e de
seus diferentes atores. Há que se considerar que nem sempre:
A escola não oferece estrutura para a realização de um trabalho voltado à
realidade, dificultando a formação do aluno e futuras oportunidades de concorrer a
bons empregos. Não há um acompanhamento efetivo da família nos deveres
escolares, embora a nova LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) enfatize a
importância dessa função. E, além dessas deficiências no espaço escolar e familiar,
tanto alunos como professores não são preparados para novas tecnologias.
(SANTOS, 1999, p 1. Site)

Às questões indicadas no excerto, acrescentam-se as relacionadas


especificamente quanto à aplicabilidade e uso das novas tecnologias em sala de aula. Sobre
este ponto, merece destaque o fato de que:
A escola pode ser um espaço de inovação, de experimentação saudável de novos
caminhos. Não precisamos romper com tudo, mas implementar mudanças e
supervisioná-las com equilíbrio e maturidade. [...] Manter o currículo e as normas,
tal como estão, na prática é insustentável.[...]São muitos os recursos a nossa
disposição para aprender e para ensinar. A chegada da Internet, dos programas 8
que gerenciam grupos e possibilitam a publicação de materiais estão trazendo
possibilidades inimagináveis vinte anos atrás. A resposta dada até agora ainda é
muito tímida, deixada a critério de cada professor, sem uma política institucional
mais ousada, corajosa, incentivadora de mudanças. Está mais do que na hora de
evoluir, modificar nossas propostas, aprender fazendo. (MORAN, 2013, p.1,2 ).
Acredita-se que essa resposta ainda tímida das escolas e a centralidade do professor
nesse processo de implementação e uso das novas tecnologias na educação aponta para um
cenário educacional, sobretudo na educação básica. Nesta destacam-se os anos iniciais da
escolarização, onde ainda se vê com certa restrição a presença e o uso da dessas novas
tecnologias no cotidiano escolar, do Projeto Político Pedagógico ao planejamento de
experiências de ensino e de aprendizagem. Sem dúvida, ainda parece ser algo, ao mesmo
tempo, novo e impactante que implica uma evolução da ideia de reorganização dos
ambientes presenciais escolares para uso dos recursos e ferramentas tecnológicas. Isso
pressupõe a transposição para um novo espaço, que não somente físico. Sobre esse ponto:
A sala de aula como ambiente presencial tradicional precisa ser redefinida. Até
agora identificamos ensinar com ir regularmente para este ambiente, mas aos
poucos, ele se tornará um local de começo e de finalização de atividades de ensino-
aprendizagem, intercalado com outros tempos em que frequentaremos outros
ambientes. como regra geral, nos encontraremos na sala de aula para
conhecermo-nos, organizar os procedimentos didáticos, motivar os alunos,
instrumentá-los sobre as etapas de pesquisa, sobre a alternância com outros
ambientes. Depois de um tempo maior ou menor, voltaremos a ela para a
apresentação dos resultados, para uma troca de experiências, para a
contextualização e generalização da aprendizagem individual e coletiva. E, assim,
iremos intercalando novas situações presenciais com atividades fora da sala de
aula. (MORAN, 2013,p.5).

Para que essa necessidade de reorganização se torne viável, a Universidade


desempenha um papel essencial em termos de “[...] possibilitar que os alunos trabalhem os
conhecimentos científicos e tecnológicos, desenvolvendo habilidades para operá-los, revê-
los e reconstruí-los com sabedoria”. (SILVA, 2010, p.276). Sobre o papel da Universidade,
considera-se importante pontuar aspectos quanto à formação do professor. Sobre os modos
de formação dos professores para o uso das ferramentas e dos recursos tecnológicos
observa-se que:
[...] uma das principais queixas dos estudantes refere-se ao fato de que os cursos,
não preparam para a realidade dos problemas que irão enfrentar depois de
formados. [...] O conhecimento que é produzido na universidade nem sempre
acompanha esse dinamismo. Ao contrário, não raras vezes é tratado como dogma
e de forma descontextualizada. O resultado é o distanciamento da teoria, que é
produzida na academia, da realidade em que é aplicada. (CUNHA, 1988, p.83)

Evidencia-se, portanto, certo despreparo do professor quanto ao uso de


recursos e ferramentas tecnológicas, tanto em termos do manuseio quanto na produção.
Observa-se, por exemplo, dificuldade em produzir atividades que não somente a exibição de
vídeos e buscas de imagem na internet. Essa busca nem sempre é orientada por critérios que
permitam escolhas mais adequadas.
9
Sem dúvida, tanto para o professor quanto para o aluno, quando uma
ferramenta ou recurso são utilizados adequadamente, promove formas de relações mais
efetivas com o objeto do conhecimento/aprendizagem apresentado.
Do ponto de vista das resistências do professor ao uso das novas tecnologias,
estes se devem muitas vezes ao desconhecimento das possibilidades, vergonha, falta de
incentivo, falta de tempo. Além destes fatores, em boa parte dos casos, essa resistência se
deve às escassas oportunidades de treinamento e acompanhamento contínuo quanto às
possibilidades que lhe são permitidos produzir usando as novas tecnologias.
Na perspectiva dos alunos, cabe destacar que, na prática, as crianças, quando
do ingresso na escola, já têm contato com os recursos tecnológicos como mais uma forma
de interação e comunicação e sob o contexto atual compreende-se que:
[...] os alunos, cada vez mais cedo, utilizam recursos tecnológicos de forma natural
e autônoma. A limitação da leitura e da escrita não parece se caracterizar como
obstáculo para o uso da internet, pois são criadas estratégias baseadas no que
parece ser um tipo de “protoleitura” a partir de associações e símbolos. A aparente
familiaridade com a tecnologia e a naturalidade com que se recorre aos recursos
midiáticos para atender a pequenas necessidades cotidianas correspondem ao
novo perfil de sujeito, que Prensky (2001) denominou “nativos digitais”. (SANTOS,
ALMEIDA, ZANOTELLO, 2018, p.9).

Com a representação deste novo perfil de aluno/sujeito já presente nas escolas,


parece possível pensar em formas alternativas de aplicabilidade de conteúdo e de como
produzir conteúdo neste contexto. Certamente, ”São muitos os desafios [...] Desafios são
oportunidades de transformar nossa forma de ensinar, de propor alternativas diferenciadas,
de ousar e fazer melhor com menos recursos [...] vale a pena” (MORAN, 2017,p. 1). Nesta
perspectiva cabe acrescentar que:
Esses novos saberes se estabelecerão se a apropriação educacional da tecnologia
se der tal como em seus demais usos sociais: de forma natural e atendendo às
necessidades conforme elas se evidenciam. Proporcionar oportunidades para que a
tecnologia seja incorporada aos processos educacionais da mesma forma como ela
é utilizada no cotidiano social, mobilizando conhecimentos, atendendo demandas,
contribuindo para a resolução de problemas e incentivando a autonomia e o
protagonismo do aluno e do professor, somente é possível quando o ambiente
educativo se encontra bem equipado tecnologicamente. (SANTOS,ALMEIDA,
ZANOTELLO, 2018, p.3).

Sobre os modos de utilização das novas tecnologias por professores, o que se


tem percebido é que os usos das novas tecnologias, nestas predomina o uso do computador
e o tablet, principalmente nas aulas de Língua Portuguesa, e mais especificamente, na
produção do texto.

5. Encaminhamento metodológicos, dados e resultados.

Entendendo a pesquisa como essencial para a “aproximação e um


entendimento da realidade a investigar. [...] realizado com o objetivo de resolver um
10
problema, recorrendo a procedimentos científicos” (SILVEIRA, CÓRDOVA, 2009, p. 31), este
trabalho se caracteriza como um estudo qualitativo (LÜDKE; ANDRÉ, 1986), inspirado na
análise documental (PIMENTEL, 2001).
Tendo em vista os objetivos deste trabalho de investigar se e como a questão do uso
das novas tecnologias, voltadas especificamente para o contexto da alfabetização, têm sido
contemplada, como objeto de estudo, na produção acadêmica recente. Tomou-se como
fonte de referência o catálogo de teses e dissertações disponível no Portal da CAPES,
acessado de 07 de maio a 18 de maio 2020. Mapearam-se os trabalhos relativos ao período
do ano de 1999 a 2018. A opção pelo Portal da CAPES se deve ao fato de esse portal ser um
dos depositários da produção acadêmica brasileira, cujo banco de dados está disponível e
facilmente acessível a pesquisadores, sendo alimentado pelas universidades brasileiras.
Após a realização de uma busca ampla, optou-se por tomar como referência para a
análise, a produção da UFPE, por considerá-la como referência importante no campo da
alfabetização.
Em se tratando especificamente da produção acadêmica sobre o uso de tecnologias
no contexto da alfabetização, conseguiu-se identificar apenas um trabalho especificamente
voltado para os anos iniciais, e um voltado para o ensino da Língua Portuguesa no final do
ensino fundamental. Estes, serão analisados a seguir, considerando-se: foco, objetivos,
questões norteadoras e conclusões.
Em relação ao foco, a análise dos resumos dos trabalhos selecionados para esse
estudo permite identificar que os eixos organizadores das discussões se referem às relações
entre uso das tecnologias, formação e concepções de professores, e à produção de e-mail
por crianças da 2a série, do ensino fundamental I. A dimensão do uso das tecnologias e dos
modos, são apropriadas na e pela a escola assim como a estrita relação desta com a
formação e os modos como os professores se relacionam com elas, foi apontado pelos
autores utilizados como referência neste estudo. (MERCADO, 2007). Especialmente em
relação às concepções de professores, o que os dados revelam se alinha às considerações de
(CADAVID , 2000) quando reafirma os impactos na sociedade e nos sujeitos da inclusão de
novos instrumentos ou meios de comunicação. Quanto ao uso chama a atenção que este se
relaciona com disciplinas específicas, por exemplo, pela língua portuguesa, e com finalidades
circunstanciadas. Certamente isso representa, embora tímido, um passo significativo no que
diz respeito ao entendimento das novas tecnologias como possibilidade. Daí a importância
de se considerar de que forma a formação de professores, inicial e continuada, tem se
mostrado aberta para a inclusão desses conhecimentos em suas pautas de ação.

Em termos dos objetivos propostos pelos trabalhos, encontram-se investigar o


processo pedagógico que envolve o discurso e as práticas dos professores de LP, e como eles
utilizam as novas tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC). Também, se
propõem à produção de e-mail por crianças da 2a série, do ensino fundamental I.
Consideram-se importante apontar as ideias chave em torno das quais os objetivos se
estruturam. Assim, processo pedagógico, discurso e prática de professores aparecem nesse
cenário, estreitamente relacionadas com os modos como as novas tecnologias são utilizadas
pelos professores (MORAN, 2013). A articulação desses elementos tem ganhado amplitude
nas discussões que consideram o professor como um elemento chave no ambiente escolar, 11
especificamente da sala de aula, para o processo de ressignificação de conceitos e práticas
(MORAN, 2000). Acredita-se que o processo pedagógico a partir da disseminação das
diferentes ferramentas e recursos tecnológicos entre os alunos tem provocado que os
professores sejam confrontados com suas crenças, percepções e, ainda, com os diferentes
discursos que circundam sobre as tecnologias e seus usos.
De acordo com os resumos analisados, as questões norteadoras das pesquisas
selecionadas referem-se à utilização das novas tecnologias digitais e informação e
comunicação no ensino de LP, e à produção e leitura de email pessoal e formal. Sobre as
questões investigadas, estas estão em estreita relação com o foco e os objetivos.
Novamente se evidenciam a utilização e produção de novas tecnologias, por professores,
especificamente em Língua Portuguesa. As aprendizagens de leitura e produção de textos
aparecem como relevo. A produção de texto e a leitura mediada pelo uso das novas
tecnologias já é admitida propositivamente e, de certo modo, recorrentemente (BRITO e
PURIFICAÇÃO, 2008; MELLO, 2004).
Conforme os resumos, as conclusões a que os trabalham chegaram assinalam
basicamente dois pontos essenciais: à necessidade da instituição escolar contemplar tanto
no PPP quanto nos currículos de LP as novas TDIC, e a possibilidade da contribuição da
tecnologia no processo de ensino aprendizagem na escola pública. Fica evidente, aqui, a
necessidade de ultrapassar as concepções que reduzem as novas tecnologias a meros
recursos ou ferramentas que têm uma finalidade em si mesma. Ao ultrapassar essa
percepção reducionista e simplista das novas tecnologias provoca, em boa parte das vezes,
juízos que se polarizam entre usar ou não usar (CUNHA, 1988), A verdade, a questão
principal é como essas novas tecnologias podem ser incorporadas à proposta pedagógica da
escola. Esse sentido mais amplo e educativo, teria a prerrogativa de transformar as novas
tecnologias em termos das suas contribuições para uma relação de ensino de aprendizagem
mais significativa, mais motivadora (MORAN, 2013).
6. Considerações finais
As considerações apresentadas neste texto partem da reflexão sobre o fato de que as
novas tecnologias já fazem parte da vida humana comum ao cotidiano. Levando-se em
consideração a intimidade que os sujeitos estabelecem com e através do celular,
especialmente através do uso da internet, cujo conteúdo atrativo- mídias e jogos eletrônicos
disseminados entre jovens e crianças, transformam as formas de comunicação e interação.
Se considerado o conjunto do que apresentou, das referências teóricas aos dados e
resultados, permitem identificar pontos relevantes para as reflexões sobre o uso e
apropriação das novas tecnologias pela educação escolar, especificamente no processo
pedagógico nos anos iniciais da escolarização. Dentre esses pontos, observa-se a que a
maioria das análises se ancora na constatação da presença maciça das novas tecnologias na
sociedade. E, curiosamente, identifica-se que embora isso seja, de certa forma,
incontestável, a educação escolar ainda se mostra reticente quanto as questões
tecnológicas. Cabe aqui um parêntese para dizer que as instituições de ensino superior já
vêm utilizando, de forma cada vez mais ampla, projetos e modelos de educação à distância.
Retomando ao contexto da educação escolar, referindo-se especialmente ao
professor e sua formação, verifica-se que o discurso pedagógico ainda é impregnado por 12
uma visão, marcada pela insegurança frente ao desconhecido, na qual se admite, ainda que
sob argumentos infundados, a possibilidade de os professores serem substituídos pelas
novas tecnologias. Talvez essa ideia justifique as questões de uso e produção como foco.
Acrescentam-se, ainda, dois aspectos. O que se refere aos referenciais teóricos
disponíveis no contexto brasileiro. Os trabalhos nesse utilizam recorrentemente autores
como (MORAN,2013), (MERCADO, 2002), (BRITO E PURIFICAÇÃO, 2008), dentre outros. O
outro diz respeito à produção acadêmica. Surpreende, contraditoriamente, a profusão de
trabalhos sobre as novas tecnologias. No entanto, trabalhos que tratem especificamente da
relação entre novas tecnologias, formação de professores e alfabetização ainda são bastante
incipientes.
Assim, este texto convida à reflexão e aprofundamento sobre esse tema.

7. Referências.

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DICIONÁRIO OXFORD LANGUAGE disponível em:
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rio+oxford+language&aqs=chrome..69i57j0.12781j0j8&sourceid=chrome&ie=UTF-8 Consulta
feita em 30/05/20.

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