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Instruções:
Em 2016, a juíza da 5ª Vara Criminal de Campinas, Lissandra Reis Ceccon, realizou a seguinte
afirmação em uma sentença de um processo criminal no qual o réu foi acusado pela prática do
crime de latrocínio: "Vale anotar que o réu não possui o estereótipo padrão de bandido, possui
pele, olhos e cabelos claros, não estando sujeito a ser facilmente confundido" (Fonte:
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/03/juiza-diz-que-reu-nao-parece-bandido-por-
ter-pele-olhos-e-cabelos-claros.shtml).
A análise da evolução dogmática do Direito Penal nos apresenta uma importante Escola de
pensamento: o Positivismo Criminológico. Tal Escola defendia a existência de um “criminoso
nato”, ou seja, para o Positivismo há pessoas que nascem criminosas em razão de um
condicionamento genético, havendo, inclusive, características físicas que demonstrariam um
perfil do “indivíduo delinquente”.
Assim, como atividade da disciplina, propõe-se que os alunos produzam um texto (de uma a
duas laudas) discutindo as seguintes questões: nos dias atuais, a ideia de “criminoso nato” ainda
persiste? É possível afirmar que determinadas características individuais são vistas pela
sociedade como características próprias de um criminoso?