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DESEMPENHO ACÚSTICO DE ESQUADRIAS:


COMPARATIVO ENTRE ESQUADRIAS DE ALUMINIO COM VIDRO
LAMINADO E ESQUADRIAS DE VIDRO TEMPERADO.
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HORUS FACULDADE
ENGENHARIA CIVIL

DESEMPENHO ACÚSTICO DE ESQUADRIAS:


COMPARATIVO ENTRE ESQUADRIAS DE ALUMINIO COM VIDRO
LAMINADO E ESQUADRIAS DE VIDRO TEMPERADO.

Ana Carolina Wicheneski Martins

Pinhalzinho-SC
2021
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO – TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO...............................4


2. JUSTIFICATIVA.................................................................................5
3. OBJETIVOS........................................................................................6
3.1 GERAL..................................................................................................................6
3.2 ESPECÍFICOS.......................................................................................................6
4. REFERENCIAIS TEÓRICOS.............................................................7
4.1 HISTÓRIA DO VIDRO.........................................................................................7
4.2 HISTÓRIA DO VIDRO NO BRASIL.....................................................................8
4.3 DEFINIÇÃO DO VIDRO.......................................................................................9
4.4 DEFINIÇÃO DO VIDRO LAMINADO E TEMPERADO.....................................11
4.5 VIDRO LAMINADO............................................................................................11
4.6 VIDRO TEMPERADO........................................................................................13
4.7 FABRICAÇÃO DE ESQUADRIAS DE ALUMINIO............................................16
5. METODOLOGIA DA PESQUISA.....................................................16
6. CRONOGRAMA...............................................................................17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................18
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1. INTRODUÇÃO – TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO

A construção civil está interligada a diversas empresas que, no entanto, nos últimos
anos vem crescendo muito e novas tecnologias de construção, além disso buscando inovações
para as obras. As esquadrias de alumínio estão presentes nas etapas da construção e fazendo
parte dos elementos das novas tecnologias. São fundamentais para os projetos, trazem muitos
benefícios para a obra, sendo no quesito designer ou acústico, térmico e lumínico.
Um comparativo de desempenho entre as esquadrias de alumínio com vidro temperado
e vidro laminado, apresentando o desempenho acústico entre elas e a forma correta de
especificar as esquadrias em um projeto de acordo com a NBR 15575:2013 (Edificações
Habitacionais – Desempenho).
A elaboração desse projeto, busca mostrar a diferença entre as esquadrias de vidro
temperado e vidro laminado, seu desempenho acústico, qualidade e segurança. Assim, quais
os requisitos mínimos para atender o conforto e segurança da sua residência? E o que os
consumidores precisam para escolher a esquadria adequada para a sua residência?
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2. JUSTIFICATIVA

As esquadrias são importantes para as edificações, através delas que permitimos a


passagem de luz e vento para os ambientes residenciais, comerciais ou industriais. Em
algumas situações as esquadrias desempenham papel estrutural, dessa forma tem uma função
importante em uma edificação, e precisa ser muito bem projetada e executada para que não
haja problemas estruturais.
A especificação em projeto das esquadrias é de extrema importância para as empresas
de esquadrias, assim que a esquadria é definida pelo projetista, a empresa especializada
executa conforme a solicitação, dessa forma, a fabricação precisa ser feita por profissionais
qualificados para não gerar problemas na instalação e muito menos durante o uso das pessoas
que iram usufruir desse produto.
O alumínio se tornou mais presente na fabricação de esquadrias, além da sua alta
resistência à corrosão é um material sustentável, associado ao vidro, que por sua vez, existem
uma infinidade de espessuras, cores, seja ele temperado ou laminado. O vidro temperado é
considerado de segurança, sua fabricação é feita em uma têmpera, possui uma resistência de
até cinco vezes maior que o vidro comum, e quando quebrado é fragmentado em pedaços
menores, o que diminui os ricos de acidentes. E o vidro laminado, considerado um vidro de
segurança também, possui uma película de PVB entre os vidros, e essa película que faz com
que o vidro se torne laminado, assim, apresentando conforto acústico em um ambiente em que
seja de vidro laminado.
Este trabalho teve como objetivo apresentar as definições das esquadrias com o vidro
ideal para determinadas obras, de acordo com a solicitação do usuário, as duas formas de
esquadrias trazem benefícios, porém podem ser usadas em diversas situações, e quando se
trata de segurança e conforto acústico ao usuário o vidro laminado é o indicado. Dessa forma,
para que o projetista e construtores especifiquem a esquadria e vidro a ser usado, para
minimizar ou evitar patologias futuras.
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3. OBJETIVOS

3.1GERAL

Este trabalho tem como objetivo analisar o desempenho acústico das esquadrias, e
avaliar qual é a melhor opção para as obras em questão de conforto e segurança.

3.2 ESPECÍFICOS

 Entender os processos do vidro temperado e vidro laminado;


 Processo de fabricação e instalação de uma esquadria com vidro temperado e de vidro
laminado;
 Analisar o desempenho acústico do vidro nas esquadrias.
 Avaliar de acordo com as qualidades qual a melhor esquadria.
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4. REFERENCIAIS TEÓRICOS

4.1 HISTÓRIA DO VIDRO

As esquadrias de alumínio estão cada mais presentes na construção civil, e é de


extrema importância para o fechamento e segurança da residência, além do alumínio o vidro
tem um papel importantíssimo para a esquadria, e saber usá-lo de forma correta lhe traz
muitos benefícios.
Embora não tenha dados precisos sobre sua origem, foram descobertos objetos de
vidro nas necrópoles egípcias, por isso, imagina-se que o vidro já era conhecido há pelo
menos 4.000 anos antes da Era Cristã. Alguns autores apontam os navegadores fenícios como
os precursores da indústria do vidro. Ancorados em uma praia da costa da Síria, os Fenícios
improvisaram uma fogueira utilizando blocos de salitre e soda e, algum tempo depois,
notaram que do fogo escorria uma substancia brilhante que se solidificava imediatamente,
assim formando o vidro (CEBRACE ,2015).
Próximo ao ano 100 a.C., as técnicas de fabricação começaram a se desenvolver. Foi
quando os romanos passaram a utilizar o sopro, dentro de moldes, na fabricação do vidro, o
que possibilitou sua produção em série. O apogeu desse processo se deu no século XIII, em
Veneza. Após incêndios provocados pelos fornos de vidro, a indústria de vidros foi transferida
para Murano, ilha próxima de Veneza. As vidrarias de Murano produziam vidros em diversas
cores, um marco da história do vidro, e a fama de seus cristais e espelhos duram até hoje. Até
1900, a produção dessa matéria-prima ainda era considerada uma arte quase secreta
(CEBRACE ,2015).
A França já fabricava o vidro desde a época dos romanos. No entanto, só no final do
século XVIII foi que a indústria progrediu e alcançou um grau de perfeição extraordinário. O
rei francês Luís XIV reuniu alguns mestres vidreiros e montou a Companhia de Saint-Gobain,
para que fabricassem os espelhos do Palácio de Versalhes na França, uma das mais antigas
empresas do mundo, que hoje, é uma companhia privada (CEBRACE, 2015).
Com a criação do vidro ao longo dos anos começou a surgir novas técnicas de
produção e cada vez mais enraizando na cultura das pessoas, um exemplo no meio da
construção civil são vitrais e janelas de templos e residências. O seguimento do vidro nesse
estudo está relacionado a esquadrias de alumínio, no qual o vidro é de suma importância para
o fechamento de uma residência.
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4.2 HISTÓRIA DO VIDRO NO BRASIL

A história do vidro no Brasil teve início com a invasão holandesa entre 1624 e 1635,
na cidade de Olinda Recife (PE), onde quatro artesões montaram a primeira oficina de vidro,
que acompanhavam o príncipe Maurício e Nassau. A oficina fabricava vidros para janelas,
copos e frascos. Após a saída dos holandeses, a oficina fechou (CEBRACE, 2015).
Em 1810 o vidro voltou para a economia do país, em 12 de janeiro o português
Francisco Ignácio da Siqueira Nobre recebeu uma carta autorizando a indústria de vidro no
Brasil. A indústria se instalou na Bahia, sua fabricação era ampla, produzia vidros lisos, de
cristal branco, frascos, garrafões e garrafas. Porém em 1825, fechou por questões financeiras
(CEBRACE, 2015).
No ano de 1839, o italiano Folco, fundou no Rio de Janeiro a fábrica Nacional de
Vidros São Roque, seu processo era inteiramente manual. Em 1878 Francisco Antônio
Esberard funda a fábrica de Vidros e Cristais do Brasil em São Cristóvão (RJ). A fábrica
trabalhava com quatro grandes fornos e três menores, e com máquinas a vapor e elétrica
(CEBRACE,2015)
Em 1983 foi criada a Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio
(AFEAL) com o intuito de resgatar a qualidade das esquadrias de alumínio e defender os
interesses de seus fabricantes. A ABNT publicou em 1989 NBR 10821 (Esquadrias Externas
para Edificações) terminologia, classificação e desempenho, e métodos de ensaio. No presente
trabalho a pesquisa é de acordo com a última atualização da norma publicada em 2017 ABNT
10821:2017 (Esquadrias para Edificações) e ABNT NBR 15575:2013 (Edificações
Habitacionais – Desempenho).
Até o século XX, a produção de vidro era artesanal, utilizando os processos de sopro e
de prensagem, sendo as peças produzidas uma a uma. Após o século XX que a indústria do
vidro se desenvolveu com a introdução de fornos contínuos a recuperação de calor e
equipados com máquinas semi ou totalmente automáticas para produções em massa
(CEBRACE, 2015)
Em 1982, a indústria francesa Saint-Gobain e a inglesa Pilkington se uniram para
construir a primeira fábrica de vidro float do Brasil, a Cebrace, na região do Vale do Paraíba,
no estado de São Paulo (CEBRACE,2015).
Em 2013, a Cebrace inaugura a primeira linha de espelhos da América Latina capaz de
produzir em jumbo e o investimento no maior coater dos grupos NSG/Pilkington e Saint-
Gobain agora no Brasil, responsável pela produção de vidros de proteção solar e seletivos
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(CEBRACE, 2015).

4.3 DEFINIÇÃO DO VIDRO

Segundo Pinheiro (2007), o vidro é uma substância inorgânica, homogênea e amorfa,


obtida através do resfriamento de uma massa em fusão. Suas principais qualidades são a
transparência e a dureza.
O vidro distingue-se de outros materiais por várias características: não é poroso nem
absorvente e é ótimo isolador (dielétrico). Possui baixo índice de dilatação e condutividade
térmica. Na Figura 1 estão sendo representado através do gráfico os principais componentes
químicos do vidro.
Figura 1: Componentes químicos do vidro

Autor Cebrace, 2015


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Figura 2: Legenda da figura 1

Autor Cebrace, 2015

De acordo com Pinheiro (2007), a sucata de vidro, limpa e selecionada, é usada para
auxiliar a fusão, pois diminuem o consumo energético, aumentam a capacidade de extração e
também aumentam a vida útil dos fornos. Os vidros coloridos são produzidos acrescentando-
se à composição corantes como o Selênio (Se), Óxido de Ferro (Fe2O3) e Cobalto (Co3O4)
para atingir as diferentes cores.

4.4 DEFINIÇÃO DO VIDRO LAMINADO E TEMPERADO

Através do vidro float, pode-se produzir o vidro laminado e temperado, objetivando


minimizar riscos em caso de acidentes e quebra acidental. O vidro laminado quanto o
temperado são considerados vidros de segurança definidos pela ABNT, sendo eles vidros que
quando quebram produzem fragmentos com menor risco de causar ferimentos graves
(CEBRACE, 2015).
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4.5 VIDRO LAMINADO

O laminado é um vidro de segurança composto de duas ou mais lâminas de vidro


fortemente interligadas, sob calor e pressão, por uma ou mais camadas de polivinil butiral
(PVB) ou resina (ABRAVIDRO, 2021).
Os vidros laminados podem ser fabricados de diversas cores. Variam de acordo com a
combinação das cores dos vidros, número de películas de PVB e cores dessas películas ou
resinas (ABRAVIDRO, 2021).
No caso de quebra da placa laminada, os cacos de vidro permanecem presos na
película. Sendo assim, com a aplicação do laminado, os riscos de ferimentos são evitados.
Conforme a necessidade de segurança de pessoas e/ou de bens materiais, o laminado pode
resistir a diferentes níveis de impacto e ataques por vandalismo (ABRAVIDRO, 2021).
Em caso de quebra da placa laminada, os cacos permanecem presos. Com a aplicação
do laminado, eventuais ferimentos são evitados. Conforme a necessidade da proteção
segurança de pessoas e/ou de bens patrimoniais, o laminado pode resistir a diferentes níveis
de impacto e ataques por vandalismo.
Além de segurança, a laminação confere ao vidro função termoacústica. O conforto
acústico se dá em função da espessura da camada intermediária (PVB). Quando produzidos
com placas de vidro de controle solar, os vidros laminados se torna eficientes para manter o
conforto térmico (ABRAVIDRO, 2021).
Segundo Pinheiro (2007), a laminação com PVB é utilizada há mais tempo e é adotada
pelas grandes empresas do ramo para aplicação nos setores da construção civil e
automobilístico. A Figura 4 ilustra a montagem do vidro laminado com PVB.
Figura 3: Esquema de Montagem do Vidro Laminado com PVB
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Autor: Pinheiro, 2007.

O vidro quando é laminado são eficazes na redução do nível de ruídos indesejáveis,


pois as vibrações sonoras são absorvidas pelo PVB e pelo próprio vidro. Barreira contra raios
UV: Os vidros laminados com PVB e alguns tipos de resina filtram os raios ultravioletas,
minimizando o desbotamento e o envelhecimento de móveis e objetos interiores, sem
interferir no crescimento das plantas (PINHEIRO, 2007).
A fabricação do vidro laminado (FIGURA 04) se dá mediante a introdução da lâmina
de vidro, juntamente com sua camada de ligação, em uma estufa, fazendo a colagem e
posteriormente o conjunto é passado por uma pré-laminação.
Figura 4: Processo de Fabricação do Vidro Laminado

Autor: Silva, 2017.


De acordo com a Vidro Impresso (2019), descreve nos itens abaixo o processo de
fabricação do vidro laminado.
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 1-Corte das lâminas e acabamento de bordas;

 2- Lavagem das lâminas com água desmineralizada para o controle da adesão e


secagem;

 3- Se curvo segue para o forno de curvação, se plano para a sala de montagem;

 4- Montagem (sala limpa) - se for PVB a sala deve estar com o ar desumidificado e
temperatura controlada, no caso do Poliuretano ou EVA deve ter a temperatura
controlada;

 5- Pré-Selagem das bordas para eliminação do ar entre as lâminas, através de vácuo


por bolsa ou anel de silicone, ou rolos pressores (calandra);

 6- Finalização do conjunto através de temperatura e pressão (positiva ou negativa);

 PVB, Sentryglas e Poliuretano: Pressão positiva, temperatura e tempo através de


autoclavagem;

 EVA:  Estufa específica, dotada de sistema de vácuo, aquecimento e resfriamento;

 7- Inspeção final da qualidade conforme norma vigente.  


https://www.lindevidros.com.br/vidro-laminado (PESQUISAR MAIS)

4.6 VIDRO TEMPERADO

O vidro temperado é considerado um vidro de segurança, ele recebe um tratamento


térmico é aquecido e resfriado rapidamente que o torna mais rígido e mais resistente à quebra.
Em caso de quebra produz pontas e bordas menos cortantes, fragmentando-se em pequenos
pedaços arredondados. (PINHEIRO,2007).
O processo na tempera pode ser realizado de duas formas, vertical ou horizontal. No
forno vertical o vidro é suspenso por pinças metálicas, no processor de aquecimento as pinças
penetram no vidro, e pelo seu peso próprio se desforma. O resultado é o surgimento das
“marcas de pinças” que geram distorções na visibilidade, atrasando alguns tipos de utilização
do produto. Já no forno horizontal, o vidro é suportado por rolos especiais que eliminam as
marcas de pinça, assim como as deformações causadas pelo próprio peso. (PINHEIRO,2007).
As diferenças de temperatura entre dois pontos de um mesmo vidro provocam sobre
ele tensões que podem acarretar a chamada “quebra térmica”. Quando essa alteração de
temperatura for maior que 25ºC será necessário o uso de vidro temperado, uma vez que esse
pode sofrer diferenças de temperatura de até 200ºC (PINHEIRO,2007).
O vidro é cortado e recebe os acabamentos necessários, como recortes e furos de
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acordo com o projeto. Somente após esses processos ele vai para a têmpera. Após a têmpera,
não é possível fazer cortes, lapidações ou furos. Podem ser feitos desenhos e aplicações leves,
mas isto reduz a resistência do vidro (PINHEIRO, 2007).

Algumas questões práticas devem ser analisadas para qualificar o desempenho


acústico de uma janela, considerando-se os diferentes componentes utilizados em sua
fabricação, pode-se indicar os principais como o vidro (tipo e espessura), o tipo de abertura da
janela (garantia de estanqueidade, sistema de fechamento) e o material do caixilho (HASSAN,
2009).
4.2. C

O comportamento acústico de um painel, vidro simples, apresenta variações de acordo


com a frequência do som incidente. Pode ser classificado esse comportamento em diferentes
regiões por faixa de frequência. Em baixas frequências, antes de ocorrerem as principais
ressonâncias do painel da partição, a rigidez desempenha um papel importante no aumento do
isolamento acústico. Na região de transição entre baixas e médias frequências, ocorrem as
ressonâncias do painel, para o qual o amortecimento reduzirá a amplitude da vibração de
ressonância e, portanto, aumentará o isolamento. Nas médias frequências a massa do painel é
o fator mais importante, e o acréscimo da massa da partição melhora o isolamento sonoro,
com o aumento de 6 dB para cada duplicação da massa. Em frequências mais elevadas, outro
tipo de ressonância ocorre, decorrente de ondas de flexão na partição. O efeito dessas ondas
no índice de redução de ruído é chamado de efeito coincidência, com a queda no isolamento
acústico (região de coincidência), as quais começam acima da frequência crítica. Os efeitos do
amortecimento são importantes nessa região, para limitar as amplitudes de vibração de
ressonância e minimizar a queda do isolamento pela coincidência. Nas baixas frequências,
região da ressonância, varia conforme Peters (2013).
O comportamento acústico dos vidros varia conforme sua espessura e composição. Os
sistemas constituídos por mais de um painel de vidro apresentam resultados superiores de
isolamento acústico. Os vidros duplos utilizam um sistema massa-mola-massa, cujo
amortecimento da vibração é dado pelo ar. O som incidente em um elemento duplo é
transmitido através da primeira superfície para o sistema de amortecimento, que reduz a
transmissão sonora para a outra superfície (HARRIS, 1997).
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O vidro laminado, composto de painéis de vidro unidos por uma película de


polivinilbutiral (PVB), pode ser fabricado em diferentes espessuras de película, mas maior
espessura do PVB não assegura a melhora no desempenho acústico da janela (HASSAN,
2009). O vidro laminado apresenta desempenho acústico superior ao vidro temperado, por
proporcionarem um acoplamento elástico entre os painéis de vidro.

Vidro temperado: considerado vidro de segurança, é submetido a tratamento o qual


introduz tensões adequadas que se, fraturado em qualquer ponto, desintegra-se em
pequenos pedaços menos cortantes que em vidros recozidos. •Vidro laminado:
também avaliado como vidro de segurança, é manufaturado com duas ou mais
chapas de vidro firmemente unidas e alternadas com uma ou mais películas de
material aderente, de maneira que, quando quebrado, tende a manter os estilhaços
colados nesta película.

4.7 FABRICAÇÃO DE ESQUADRIAS DE ALUMINIO


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5. METODOLOGIA DA PESQUISA

Metodologia mostra o caminho a ser percorrido em uma investigação, ou seja,


como se responderá aos problemas estabelecidos. Deve estar de acordo com os
objetivos específicos, abrangendo a definição de como será feito o trabalho.
A metodologia deve apresentar: o tipo de pesquisa; universo e amostra (se a
pesquisa tiver dado empírico); instrumentos de coletas de dados; método de análise.
Para os trabalhos que serão uma revisão de literatura, por exemplo, o aluno
pode descrever a metodologia da seguinte forma:
A metodologia deste trabalho será uma revisão da literatura. Lembrando
que uma revisão da literatura não é uma bibliografia anotada na qual o aluno resume
brevemente cada artigo que revisou. Embora um resumo do que você leu esteja
contido na revisão de literatura, ela vai muito além de meramente resumir a literatura
profissional. Ela se concentra em um tópico específico de seu interesse e inclui uma
análise crítica da relação entre diferentes trabalhos, além de relacionar essa
pesquisa ao seu trabalho.
Limite máximo – 1 página.
(Tamanho 12 arial ou 12 times new roman)

6. CRONOGRAMA

O cronograma é a representação gráfica do tempo que será utilizado


para a confecção de um trabalho ou projeto. Serve para ajudar no controle do
andamento do trabalho. As atividades a serem cumpridas devem constar no
cronograma. Segue abaixo apenas um exemplo. Limite máximo – 1 página.

Atividades Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov
Pesquisa do
17

tema
Pesquisa
bibliográfica
Coleta de
Dados (se for o
caso)
Apresentação e
discussão dos
dados
Elaboração do
trabalho
(Tamanho 12 arial ou 12 times new roman)
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CEBRACE. A HISTÓRIA DO VIDRO O vidro é uma das descobertas mais


surpreendentes do homem e sua história é cheia de mistérios. Disponível em:
http://www.cebrace.com.br/#!/enciclopedia/interna/a-historia-do-vidro
Acesso em: maio 2021

PINHIERO, Fábio Carlos. Evolução do uso do vidro como material de Construção civil.
Trabalho de Conclusão de Curso, do Curso de Engenharia Civil da Universidade São
Francisco de Itatiba – 2007. Disponível em:
http://lyceumonline.usf.edu.br/salavirtual/documentos/1045.pdf
Acesso em: maio 2021

SILVA, Jéssica Paloma Vale dos Santos. Vidro estrutural: caracterização do material e
estudo de caso. Trabalho de Conclusão de Curso, do Curso de Engenharia Civil, na
Universidade Federal da Paraíba – UFPB, João Pessoa. Disponível em:
http://ct.ufpb.br/ccec/contents/documentos/tccs/2017.1/vidro-estrutural-caracterizacao-do-
material-e-estudo-de-caso.pdf
Acesso em: maio 2021

VIDRO IMPRESSO. Vidro laminado: como é feito e suas aplicações. Disponível em:
https://vidroimpresso.com.br/noticia-setor-vidreiro/-vidro-laminado:-como-e-feito-e-suas-
aplicacoes
Acesso em: maio 2021

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