Você está na página 1de 1

Teorias Psicodinâmicas II 20.04.

2012

MELANIE KLEIN

POSIÇÃO DEPRESSIVA

É a etapa do desenvolvimento na qual o bebê reconhece um objeto total e se


relaciona com ele.

O bebê nessa etapa reconhece sua mãe e, logo em seguida, irá reconhecer o
pai.

O bebê relaciona cada vez mais não apenas com o seio, mãos, face, olhos da
mãe como objetos separados, mas com ela própria como uma pessoa total, que as
vezes pode ser boa e as vezes pode ser má, presente ou ausente, que pode ser tanto
amada quanto odiada. Começa a perceber que suas experiências boas e más não
procedem de um seio ou mãe bons e maus, mas da mesma mãe que é igualmente
fonte do que é bom e do que é mau. O ego está mais integrado e sua percepção da
realidade mais realista.

A ansiedade nessa posição é a depressiva; a ansiedade que provem da fantasia


de que a própria agressividade tenha aniquilado a mãe, o bebê sente-se depressivo,
pois em sua fantasia ao aniquilar a mãe, ela não se encontrará mais “disponível” no
mundo externo, surge com isso o sentimento de culpa.

Essa experiência faz com que o bebê busque reparar seu objeto aniquilado, ele
fantasia que seu próprio amor poderá reparar o dano causado à mãe.

A posição depressiva nunca substitui totalmente a esquizoparanóide, a


integração alcançada nunca é completa. O que se espera que ocorra é que a ansiedade
esquizoparanóide se modifique de modo a tornar menos grave e aceitável.

Você também pode gostar