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FICHA DE LEITURA DE HISTORIA 11ª CLASSE I TRIMESTRE

Tema: Noções História e Historiografia


 Conceito da História
 Conceito de Historiografia
 Diferença entre história e historiografia

Conceito de História

É comum encontrar inúmeros conceitos de história, segundo vários historiadores com Marc
Bloc, Lucien Febvre e outros, porém é concensual que se defina a históia como a ciência
social que estuda a vida do homem num periodo de tempo e determinado espaço geográfico.

No estudo da história, interessam ao historiador, as realizações do homem de natureza


económica, socio-cultural e político.

Conceito de Historiografia

É o conjunto de obras concernentes a um assunto histórico, produzidas numa determinada


época e local.

Assim, quando se diz historiografia africana, refere-se as obras escritas sobre a história de
áfrica. Enquanto que, quando se diz Historiografia Cristã Medieval, refere-se a obras escritas
sobre a vida (social, política e económica) dos homens durante o período medieval que vai do
sec.V até o séc. XV.

Diferença entre história e historiografia

Existe diferença entre a história e historiografia, na medida em que para que exista a
historiografia é necessário que antes se produza a história. Daí que não historiografia sem
história.

O Surgimento da história: As Cosmogonias e Mitografias

Durante vários milénios de existência humana, o passado foi sendo transmitido de geração em
geração por via da oralidade e a experiência.

O registo do passado dos seres humanos começou por volta do IV milénio a.C, com a
invenção da escrita. O aparecimento da escrita permitiu aos sacerdotes fixar por escrito o
passado religioso, de guerrar e outros eventos sociais, dando inicio às primeiras formas de
literatura histórica que se conhecem, as cosmogonias e mitografias.

Cosmogonias – são os registos das primeiras tentativas pré- científicas de explicação do


universo. Essa explicação inclui tanto elementos naturais como sobrenaturais.

Mitografias – é a narração de factos com recurso a seres sobrenaturais.

Elaborada por dr. Maereles Ribeiro (Jurista e Historiador)


Tema: Historiografia Judáica
 Contexto histórico e periodização;
 Principais Caracteristica.

Contexto histórico e periodização

A historiografia judaica é um dos exemplos de historiografia antiga. Baseada na bíblia (velho


testamento), a biblia constitui maior fonte da história do povo judaico.

Principais Caracteristica.

Baseada na bíblia, a principal caracteristica da historiografia judaica era a incapacidade de


aceder a uma concepção universalistta do homem, ou seja, a limitação do homem ao homem
judeu.

Tema: A Historiografia Grega


 Contexto Histórico e periodização
 Herodoto como pai da Historia
 Principais representantes da historiografia grega

Contexto Histórico e periodização

Na Grécia antiga a abordagem da história era mítica e teocrática. Dos ários mitos destaca-se o
mito das cinco idades, que considerava que a humanidade tinha passado por cinco etapas de
evolução, nomeadamente, a Idade do ouro, da prata, do bronze, dos herois e do ferro,
destacando que de todas estas, a idade deouro era a melhor porque não havia preocupações,
sofrimento, velhice, etc. Enquanto a ultima, a do ferro era a pior.

Porém, a verdade é que a cientificação da história teve o início na Grécia classica, mercé da
abertura da vida nacional a todos os cidadãos pois, até ao séc. V a.C a Grecia já era uma
sociedade democrática fruto de reformas iniciadas por Dracon.

Esta abertura levou a Grécia a se destacar no domínio do pensamento, permitindo assim o


desenvolvimento de várias ciências incluindo a história.

Herodoto como pai da Historia

Heródoto de Ali Carnasso (484-424) e considerado o pais da história, mercé a grande


contribuição ainda que embrionaria da cientificação da históra. Foral algumas das suas
contribuições, as seguintes:

 Para além de escrever sobre os gregos, escreveu sobre os barbaros (início de uma
história universal)
 Passou a explicar a razão dos factos que descrevia
 Procurou ter por base testemunhos fidedignos, procurando sempre usar a tradição oral.

Elaborada por dr. Maereles Ribeiro (Jurista e Historiador)


 Alargou a noção de fonte histórica passando a considerar também testemunhos
oculares
 Criou metodologias que incluia a recolha de dados, reflexão, análise critica e
comparação das fontes e finalmente a síntese.

Características da Historiografia grega

Assim, na Grécia Clássica deu-se início à uma história humanista, científica, auto reveladora
e pragmática.

Tema: A Historiografia Romana


 Contexto Histórico e periodização
 Caracteristicas da historiografia
 Representantes da historiografia Romana

Contexto Histórico e periodização

A historiografia romana, remonta da formação do Império Romano, fase de maior


desenvolvimento político, económico e social. Coroado pelas conquistas ramanas de vários
estados na Europa, Asia e Norte de Africa.

Caracteristicas da historiografia

No que diz respeito a historiografia, os rmanos tiveram influencia da lingua e métodos gregos,
que já tinham avançado neste campo de saber.

 Forte ligação com o passado, considerado o centro das virtudes nacionais


 História predominantemente política, que abordava assuntos políticos e com fins
políticos.
 Para os romanos a história em geral era uma exaltação da cidade e do império, o que
leva a assumir um caracter nacional e patriótico.

Representantes da historiografia Romana

 Políbio (203 a.C – 120 a.C) – grego, a sua maior contribuição foi a aplicação do
modelo de ciclos a história conduzindo a concepção de que a história é o
conhecimento geral daquilo que se repete, que obedece leis e é susceptivel de
previsão.
 Tito Lívio (59 a.C – 17 d.C) – intelectual a serviço da política imperial, tinha como
principal preocupação elevar bem alto o imperador, não exitando sacrificar a verdade.
 Tácito (55 d.C – 120 d.C) – era um político homem de letras com vasta obra histórica.

Elaborada por dr. Maereles Ribeiro (Jurista e Historiador)


Tema: A Historiografia Cristã antiga- A concepção cristã da história
 A Concepçao cristã da História
 As fontes da História cristã;
 Os historiadores cristãos

A Concepçao Cristã da História

A historiografia crístã teve sempre teve a sua base ideologica n a religião cristã, ou seja no
cristianismo. O cristianismo surgiu na Palestina aquando da conquista daquele território pelos
romanos, e propagou-se pelo mundo, carregando consigo uma mensagem social e ecuménica
condenando a escravatura.

Segundo a concepção cristã, a história é um combate constante entre o Lúcifer (o mal) e Deus
(o bem) e tem a tragetória irreversível que começa com o pecado original, passa pela redenção
e termina com o juizo final.

A ideia principal que se extrai da concepção cristã da historia é de que devido ao pecado
original (cometido por Adão e Eva), o homem espalhou sobfre a terra o pecado e Jesus Cristo
veio ao mundo para reestabelecer a ordem e fazer triunfar a igreja, numa luta que terminará
com o juizo final.

Fontes da Históriografia Cristã Antiga

Para o estudo da historiografia cristã, recorria-se tanto as fontes doutrinárias como as fontes
históricas. Assim para além da doutrina foram úteis as fontes orais, e documentais.

Os Representantes da Historiografia Cristã

Na estudo da historiografia cristã antiga, destacam-se historiadores tais como:

 Eusébio Cesareia (265-339) – autor de uma crónica composta por uma cronografia e
por cânones cronológico1.
 Santo Agostinho (354 – 430) –Teólogo e filosofo, foi autor do que se poderá
considerar a primeira filosofia cristã da história.
 Paulo Orósio (385 – 420) – Escreveu sete lívros de história contra os pagãos, onde
tenta mostrar que os tempos anteriores a Cristo tinham sido mais duros e sombrios do
que os posteriores.

Elaborada por dr. Maereles Ribeiro (Jurista e Historiador)


Tema: A historiografia cristã medieval
 A Sociedade medieval e suas características;
 Fontes da Historiografia Cristã Medieval
 As características da historiografia dos séculos XIV a XV

A Sociedade Medieval e suas Características

A historiografia cristã medieval tem como marco histórico início do período medieval, o qual
emerge com a queda do Império Romano do Ocidente em 476 devido as invasões dos povos
barbaros2.

Como consequência dessa invasão, houve o abandono das cidades e a consequênte formação
de pequenas comunidades rurais baseadas na identidade religiosa. Houve tambem, a
implantação do cristianismo no ocidente como forma de pensamento dominante.

Assim a sociedade medieval foi dominada pelo cristianismo e a concepção da história,


sustentava-se na ideia de que:
 A acção humana é movida pelos designios de Deus e como tal a sabedoria da história
era a sabedoria divina;
 Acima da vontade dos homens está a vontade de Deus e o seu designio sobre o mundo.
 O objectivo da história é o cumprimento desses designios por todos os povos;
 A história era universalista, começando com Adão e terminando na época do
Historiador, repetitiva e cíclica, apologética e apocalíptica (que prevê o fim do
mundo).

Fontes da Historiografia Cristã Medieval

Foram fontes dominantes para o estudo da historiografia cristã medieval, as seguintes:


literatura histórica, as hagiografias, actas de sínodos e concílios, bulas e outros diplomas de
origem papal, as obras de clerigos seculares, os manuais de confessores, entre outras de
caracter eclesiástico, documentos oficiais tais como diplomas régios, e o folclore das diversas
regiões.

Características da Historiografia Cristã Medieval

 A historiografia cristã medieval tem como principal caracterista o facto de ser


teocentrica, isto é centrada em Deus.
 A interpretação dos dogmas divinos sobrepunha-se a investigação das razões humanas.
 Eram géneros predominantes: os anais3 e as cronicas.

2
Povos que viviam fora das fronteiras do império Romano e não dominavam a civilização romana.
3
Narrativas de factos político-militares divididos em períodos de um ano, relatando secamente os factos.
Elaborada por dr. Maereles Ribeiro (Jurista e Historiador)
Tema: Historiografia Humanista (Séculos XV a XVI)
 Contexto e Periodização
 Representantes

A historiografia humanista, emerge no contexto do renascimento 4 europeu, período em que a


burguesia europeia anseava a formação de mercados nacionais, política e economicamente
integrado, por forma a assegurar a livre circulação dos seus produtos, numa clara ruptura com
o modo de produço Feudal (caracteristico da Idade Média).

Dinamizado por Nicolau Maquiavel (1469 -1527)5, este defendeu uma nova concepção de
Estado; Estado temporal, Soberano, Independente da Igreja, Centralizado e Unico.

Historiadores Humanistas

 Lorenzo Valla (1407-1457) –escritor de “De falso credita et emeritita Constantine”


marcou o surgimento de um dos maiores instrumentos de crítica histórica: a filosofia
humanistica (comparação de estilos documentais e erros de tradução).
 Francis Bacon (1561 – 1626) – defendia que as ciências deviam ser renovadas e
colocadas ao serviço do progresso da humanidade através das leis da natureza.
 Jean Bodin (1530 – 1569) – defendeu que a história deve ser uma espécie de tábua da
verdade e dos acontecimentos, e quem a ela se dedica nao pode começar pela história
de Deus, mas sim pela dos homens.

Características da Historiografia Humanista

 A historiografia humanista caracteriza-se essencialmente por devolver o homem para


o centro dos acontecimentos e como o maior protagonista dos eventos históricos.

 Contribuiu para a formulação da regra de ouro da história, a de que aquele que escreve
história de acontecimentos deve conhecer e encadear os factos, datas, os projectos e os
resultados.

4
Movimento social, político e cultural que marca a ruptura com o modo de vida medieval
5
Filósofo italiano
Elaborada por dr. Maereles Ribeiro (Jurista e Historiador)
Tema: O Iluminismo (Séc. XVII – XVIII)
 Origem do Iluminismo
 A historiografia racionalista e seus representantes

Origem do Iluminismo

Os séculos XVII e XVIII caracterizaram-se fundamentalmente pela contínua implantação do


capitalismo na maior parte dos paises da Europa.

Neste período, na Inglaterra já se registavam grandes avanços com a emergencia do


capitalismo industrial, cujo expoente foi a revolução industrial (1740), enquanto já se
constituiam os impérios coloniais juntamente com a França e Holanda, que também já
detinham supremacia nos mares, tendo suplantado os portugueses e espanhois.

Todos estes factores condicionaram o surgimento de um pensamento novo que pretendia


tomar como critério da verdade apenas a razão, oposto deste modo a ideologia medieval
dominante. Este era o iluminismo, baseado na razão esclarecida.

A historiografia racionalista

A historiografia racionalista desenvolveu-se no séc. XVII, tendo como base ideológica o


iluminismo.

Características da Historiografia Racionalista

 Deixa de interpretar os fenómenos históricos apenas no seu aspecto dogmático,


admitindo a intervenção do homem no processo hitórico.
 No campo metodológico iniciou um tratamento mais cuidadoso e profundo das
ciências auxiliares, começa com a investigação dos factos, sua classificação por
épocas e temas, a crítica filológica e a organização em repertórios ou dicionários.
 Alargamento do campo da história, passando a abarcar as grandes linhas da evolução
da história (política, economia e cultura, etc). A história deixa de se limitar ao campo
político-militar.
 A história passa a servir a burguesia e os seus ideiais sociais e políticos, deixando
somente de servir as pessoas importantes e poderosas.

Representantes da Historiografia Racionalista

 Charles-Louis Cecondat (1689 – 1755) – Conhecido por Montesquieu, preocupou-se


com o estudo da filosofia política que tentou explicar a base do determinismo
científico. Teve como uma das principais obras “O Espírito das leis” que constituiu
um grande contributo para o desenvolvimento da ciência jurídica.

 François-Marie Arouet (1694-1778) – conhecido por Voltaire inaugurou uma história


verdadeiramente humana debruçando-se sobre a política, economia, finanças, religiào
e aspectos demográficos.

Elaborada por dr. Maereles Ribeiro (Jurista e Historiador)


 Jean Jacques Rosseau (1712 – 1778) – oposto aos valores católicos-feudais, defendia a
valorização da sensibilidade e da personalidade livre e natural do homem,
contribuindo assim para uma compreensão profunda da realidade histórica.

Tema: A Historiografia dos Sec XIX a XX


 O Romantismo sua evolução e representantes;
 Positivismo sua evolução e representantes
 Evolução,Caracteristicas e Representantes

O Romantismo e sua evolução

A doutrina afirma que foi no século XIX que a história adquiriu o real estatuto de ciência, na
concepção do termo.

Esta elevação deveu-se em parte a eventos como a revolução industrial e a revolução francesa
que teva grandes consequências na vida política, económica, socio-cultural e idológica. Estas
mudanças significaram o estabelecimento difinitivo do capitalismo.

Ao nível do pensamento, a euforia do principio do séc. XIX, levou ao surgimento de várias


correntes de pensamento, tais como: Romantismo, Positivismo, Historicismo e o Marxismo.

Romantismo

O romantismo como movimento intelectual, baseava-se na ideia da liberdade, partindo do


pensamento de Jean Jacques Rosseau que defendeu a ideia do “Bom Selvagem” que vive de
acordo com instintos, regeitando formulas pre-concebidas.

O romantismo desenvolveu-se em três versões de acordo com as principais tendências face a


revolução francesa:

 Romantismo conservador – dfendido pelos aristocratas que se opunham a revolução


que consideram-na num retrocesso.
 Romantismo liberal – defendido pela burguesia (classe mais beneficiada com a
revolução) que considerava que a revolução alcansou os seus objectivos,
 Romantismo socialista ou socialismo utópico – defensido pelos sans-coloutes (classe
dos desfavorecidos) os que foram carne para canhão durante a revolução, mas não
obtiveram benefícios com a mesma.

Caracteristicas do Romantismo

 Alargamento da investigaçào histórica, com o historiador no centro das atenções.


 Alteração do objecto da história: além dos factos políticos e individuais, a história
passa a interessar-se pelos factos ideologicos e mentais bem como pelas sociedades e
suas instituiçes e ainda pelos diversos povos e civilizações e respectivos costumes.
 Adopção do método científico: que defende uma cuidadosa observação dos factos e só
fazendo generalizações lentamente à medida que os factos vao sendo conhecidos.

Elaborada por dr. Maereles Ribeiro (Jurista e Historiador)


Representantes do Romântismo

François Guizot (1787-1874) – defensor de um novo conceito de facto histórico que não
assentasse apenas no acontecimento, mas tambem na relação entre os acontecimentos.

Augustin Thierry (1798 – 1874) – defendeu uma história das massas e não apenas dos grandes
homens, passa a criticar as fontes.

Jules Michelet (1799 - 1875) – foi precurso da história total, que procurou debruçar sobre
todos aspectos da vida da sociedade.

Alexandre Herculano (1810 – 1877) – Seguidor de Guizot em suas obras deu importãncia ao
povo trabalhador e as origens da burguesia.

Tema: Positivismo sua evolução e representantes


 Origem do Positivismo
 Caracteristicas do Positivismo
 Historiadores Positivistas

Origem do Positivismo

O positivismo surgiu e se desenvolveu a partir da contribuição de Auguste Comte (1798-


1857) que estabelece a lei de três estados.

Para explicar a evolução intelectual da humanidade, Comte formulou a lei dos três estados,
segundo a qual o conhecimento humano passa por três estados sendo o primeiro, o Estado
Teológico ou fictício, Estado Metafísico ou Abstracto e o Estado Científico ou Positivo.

Assim, os defensores do positivismo entendiam que as ciências humanas deviam seguir os


mesmos métodos das ciências exatas.

Caracteristicas do Positivismo

 Defesa de uma crítica exigente as fontes tal como acontece nas ciências exatas;
 Rejeição do papel interpretativo do historiador e a defesa de objectividade absoluta. O
importante para o historiador era descrever os factos tal como eles aconteceram, não
devia haver algum juizo pois os factos falam por si.
 A linitação da noção de documento histórico ao documento escrito.
 O objectivo do historiador era obter do passado uma imagem mais fiel possivel da
realidade e não propriamente conhecer o passado.
 Defendia dois generos de narrativa, nomeadamente a história episódica e a história
quadro.

Historiadores Positivistas
 Ernest Renan – tentou explicar racionalmente os milagres descritos na bíblia.
 Hippolyte Taine – dedicou-se nos seus escritos aos factos económicos.

Elaborada por dr. Maereles Ribeiro (Jurista e Historiador)


 Fustel de Coulanges – defendeu o estudo minuncioso e imparcial dos documentos
escritos para aferir a credibilidade e proveniência dos mesmos.

Criticas à Historiografia Positivista


 Ansia de encontrar leis
 Preferencia pelos aspectos institucionais e políticos
 Ausência do papel interpretativo do historiador
 A precaridade do facto histórico

Tema: O Historicismo
 Origem do Historicismo
 Caracteristicas do Historicismo
 Representantes do Historicismo

Origem do Historicismo

Desenvolvido pelo alemão Leopold Von Ranke, o historicismo herdou ideias positivistas.
Porem diferentemente dos positivistas, os historicistas entendiam que as ciências exactas que
formulam leis gerais e abstractas sào diferentes da ciência histórica que descreve factos
individuais, particulares e únicos e que por isso nao devia existir a generalização da lei.

Para os historicistas, o conehcimento histórico presupunha a crítica histórica com recurso a


crítica de interpretação e a hermenêutica.

Crítica ao Historicismo

 Abertura ao subjectivismo e ao relativismo ao privilegiar a intuição e personalidade do


historiador.
 Defedia a singularidade dos factos históricos opondo-se a generalização e defendendo
uma historia atomizada. E a negação a história o estatuto de ciência.

Elaborada por dr. Maereles Ribeiro (Jurista e Historiador)


Tema: Materialismo Histórico ou Marxismo
 Surgimento do Materialimo Histórico
 Caracteristicas do Materialismo Histórico
 Representantes do Materialismo Histórico;

Surgimento do Materialimo Histórico

O Materialismo histórico surgiu em meados do séc. XIX, período mrcado pela Revolução
Industrial e o Capitalismo e o triunfo dos movimentos nacionalistas e do sindicalismo.

Teve como principais percursores ou teóricos pensadores como Karl Max e Friedrich Engels,
pensadores estes inspirados pelos ideiais do filósofo G.W Friedrich Hegel.

Sobre a concepção do processo histórico, Hegel entendia que este é uma transformação ou
seja, dialéctica das vontades humanas que se exprimem pela acção, já para Marx, entendia que
as formas de vida que expressam as ideias se transformam modificado o processo histórico.

Portanto na optica de Marx e Engels, as transformações sociais são essencialmente motivadas


pela realidade exterior, e às realidades económicas cabe o papel motor da história, visto que é
arealidade económica que determina as relações de produção.

Concepções Marxistas da História

 A história das sociedades humanas revela a sucessão de modos de produção


(Esclavagismo, Feudalismo e Capitalismo). E em cada modo de produçào económica
se sobrepõe a superestrutura jurídica, política e ideológica, embora haja acção e reaçào
desses factores conjugados.
 A passagem de um modo de produção económica para outro resulta da oposição,
contradição existênte na infra-estrutura económica, quando forças produtivas entram
em confronto com as relações de produção.
 Do processo histórico extraem-se leis de evolução que permitem prever o futuro da
humanidade.

Contribuições do Materialismo Histórico/ Marxismo para a História

Com os Marxista, a história registou notáveis progressos, tanto no objecto como a nível
metodológico tais como:

 A história passou a se debruçar sobre as massas e nào somenta a protagonistas da vida


política, privilegiando as estruturas económicas.

Elaborada por dr. Maereles Ribeiro (Jurista e Historiador)


 Houve o incremento da investigação histórica ao proporem a interdisciplinaridade, a
problematização e crítica das fontes.

Elaborada por dr. Maereles Ribeiro (Jurista e Historiador)

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