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ATIVIDADE DE FIXAÇÃO

Nome: Kelly Maize Nogueira de Souza.


Objeto:
Um edifício comercial e corporativo de seis pavimentos, com 5.884,95 m² de área
construída. A edificação, foi projetada em 1987, começou a ser executada no
ano de 1988 e concluída já na década de noventa, no ano de 1993, passando a
exercer as especificações do projeto plenamente ao mesmo ano. Trata-se de um
edifício executado em concreto armado, moldado in loco, com elementos de
vedação externos em alvenaria de tijolos maciços e elementos de vedação
interna mista de alvenaria de tijolos cerâmicos vazados e divisórias de chapas
de madeira compensada com vidros. A edificação ainda conta com três
auditórios no segundo, terceiro e quinto pavimentos, com especificações de
desempenho térmico, acústico e lumínico diferentes dos demais ambientes.
Recentemente foi construído um empreendimento de multipavimentos em uma
de suas divisas próximo ao edifício objeto.
Detecção de manifestações patológicas em visitas técnicas:

Fig. 01: Pilar 5º Pav. Fig. 02: Viga 4º Pav.

Fig. 03: Viga Pav.Térreo. Fig. 16: Pilar 4º Pav.


Fig. 15: Vista Inferior Laje (2º Pavimento)

Análise das situações acima: Nas situações expostas acima


percebemos a corrosão das armaduras. Corrosão essa que pode ter origem na
visível exposição das armaduras como podemos perceber, ou também por uma
das principais responsáveis pela corrosão, a oxidação da armadura através da
interação destrutiva com o meio exposto (exposição a umidade, gases nocivos
ou demais intempéries). Essa exposição pode ter ocorrido pelo destacamento
do concreto, a deterioração que se explicaria bem, devido a idade do edifício,
com cerca de 27 anos de construção, sem informações a respeito de
manutenções preventivas. Pontua-se também, a ocorrência de rachaduras e
eflorescência no pilar do 5° pavimento, eflorescência na viga do pavimento
térreo. Exposição grave da armadura positiva da laje do 2º pavimento, que
deve ser tratada com urgência já que a armadura está sendo solicitada sem
apoio do concreto.
A origem de tais patologias pode ser dar tanto na fase de projeto,
execução ou nos pós-obra. Na execução deve-se atentar tanto ao lançamento
do concreto quanto na relação água/cimento que se desrespeitada pode não
chegar à resistência de projeto solicitada.
As possíveis intervenções a ser realizadas vai depender da complexidade
do problema, deve-se delimitar a região atacada, escarificar o concreto o
concreto deteriorado, realizar tratamento nas armaduras com produtos
indicados a fim de paralisar a corrosão, bem como o tratamento do concreto
aparente, dando um bom acabamento a superfície... assim é possível aumentar
a vida útil da estrutura. Outra opção que deve ser estudada para cada caso, é a
recuperação estrutural dos elementos que ameaçarem a resistência de
trabalho.
Fig. 04: Fachada Lateral Fig. 05: Guarda Corpo (Sacada)

Figura 08: Escritório (Térreo) Figura 17: Sacada Frontal

Figura 10: Pintura Teto Figura 11: Vista Inferior Sacada

Análise das situações acima: Nas imagens acima, observa-se fissuras


provenientes da retração do concreto. Ao aplicar a argamassa, bem como no
processo de emboço e reboco é preciso respeitar o processo de cura, pois
durante o período de cura ocorre a perda muita rápida de água que causa a
retração, e consequentemente as fissuras. Em algumas práticas executivas há
também o uso de aditivos para evitar a ocorrência de tais manifestações.
No encontro do guarda corpo da sacada, nota-se fissuras proveniente
das solicitações de tensões entre os dois elementos, deve-se suspeitar da
inexistência de uma tela na execução da ligação entre os dois elementos.
Na fachada lateral, sacada frontal, a dilatação térmica e a condensação
existente devido água externa também está atuando.
Para reparar tais danos, é necessário buscar corrigir principais fatores,
como possíveis infiltrações (como no escritório, térreo), retirar o reboco e
aplicar novamente, e realizar o processo de pintura observando detalhes
construtivos. Seguir corretamente o processo e usar materiais de qualidade e
materiais que visam evitar tais manifestações (aditivos, telas metálicas de
ligação) é muito importante.

Fig. 06: Parede Externa Figura 13: Platibanda

Figura 12: Parede Alvenaria (Entrada) Fig. 14: Parede Corredor (2º Pav.)

Análise das situações acima: Fissuras como as vistas acima em parede com
aberturas causadas pela deformação dos componentes estruturai são bem
comuns e causam grandes transtornos. Esses problemas se devem a falta de
simples elementos de construção, que podem impedir a movimentação, bem
como problemas de recalques (recalque e recalque diferencial).
Cada caso deve ser analisado, na Fig. 06 a fissura vertical que se
apresenta pode ter a ver com a amarração mal executada dos tijolos, falta de
verga e contra verga, argamassa com resistência insuficiente ou bloco e
argamassa com resistência insuficiente. Se a fissura se dá devido ao peso da
alvenaria em si, é preciso refazer toda. Caso, nã haja evolução da fissura é
preciso remover os revestimentos até acessar a camada da alvenaria, indica
usar verga e contra verga também uma tela bem ancorada seria interessante e
por fim um bom acabamento.
Na platibanda deve se analisar a amarração existente bem como na
parede do segundo andar.
Na trinca da entrada além de analisar a existência de verga, devemos
estudar o local para verificar algum tipo de recalque proveniente de alguma
movimentação do solo, vibração da estrutura etc.

Fig. 11: (Vista Inferior Sacada)

Análise das situações acima: Processo de lixiviação ocorrendo em viga


devido a infiltração chegando nas peças de concreto causando prejuízos
estéticos.
Sugere-se procurar infiltração existente e realizar tratamento na peça.
Figura 17: Telhado

Análise das situações acima: Exposição do telhado metálico ao ambiente por


falta de tratamento adequado na execução, assim apresenta-se acoberto por
corrosão da estrutura.
Verificar se há corrosão profunda, realizar impermeabilização nesse momento
talvez seria apenas paliativo, o ideal é realizar a troca seguindo o processo de
tratamento adequado da superfície.

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