confinamento, vivi numa realidade atípica. Os meus hábitos mudaram, as ruas estão vazias…tudo se transformou. A rotina passou a ser o meu pior inimigo, a falta de socializar começou a sufocar-me e os milhares de notícias, horripilantes, começaram a assustar- me. Consigo imaginar que, brevemente, tudo vai melhorar. Com os avanços da tecnologia, foi possível criar vacinas, que possibilitarão alcançar a imunidade. No entanto, não podemos facilitar! Depois da pandemia e das ordens de distanciamento social, surgirá a vontade de proximidade dos outros. O receio da doença e da morte, vai dar lugar ao desejo da vida, do prazer e de alguns excessos. Teremos de continuar a ser responsáveis. Com a pandemia aprendemos que a saúde é o maior bem, e tornamo-nos mais solidários, empáticos e resilientes, connosco e com os outros. Devemos aproveitar a vida como se fosse um “diamante”, agradecendo o presente, tendo esperança no futuro.