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Combate ao Desperdício - Requalificação das Instalações Sanitárias do

Edificio Administrativo - RM

CADERNO DE ENCARGOS

INDICE

1. INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS ................................................................................... 4


2. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS .................................................................................... 5
2.1 Condicionantes ......................................................................................................... 5
i. Ruido ..................................................................................................................... 5
ii. Faseamento ............................................................................................................ 5
iii. Avaliação da condição existente ................................................................................ 6
2.2 Trabalhos de Construção Civil .................................................................................... 6
2.2.1 Demolição de paredes ............................................................................................ 6
2.2.1 Construção de paredes de alvenaria ........................................................................ 6
2.2.2 Remoção de revestimento cerâmico ........................................................................ 7
2.2.3 Aplicação de novo revestimento cerâmico ................................................................ 7
2.2.4 Aplicação de espelhos ............................................................................................ 8
2.2.5 Aplicação de tetos falsos ........................................................................................ 8
2.3 Instalação de redes .................................................................................................. 9
2.3.1 Redes de drenagem de aguas residuais domésticas (ARD) ........................................ 9
2.3.2 Redes de abastecimento de água (AA) .................................................................. 10
2.3.3 Instalação de equipamentos elétricos .................................................................... 10
2.4 Móveis e divisórias .................................................................................................. 11
2.5 Loiças sanitárias e válvulas ...................................................................................... 12
2.6 Outros ................................................................................................................... 12
3 – CARACTERISTICAS DO EDIFICIO ............................................................................. 13
4. TRABALHOS A EFECTUAR ......................................................................................... 13
4.1. AMBIENTE, QUALIDADE, HIGIENE E SEGURANÇA E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ........... 13
4.2. DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................... 13
4.3. TRABALHOS A EFECTUAR ...................................................................................... 14
4.4. ANDAIMES ............................................................................................................ 16
4.5. ENSAIOS .............................................................................................................. 16
4.5.1. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS ............................................................................. 17
4.5.2. ENSAIOS E MEDIDAS .......................................................................................... 17
5. CONDIÇÕES DE TRABALHO....................................................................................... 17
5.1 GESTÃO DE RESÍDUOS ........................................................................................... 17
5.2 PROLONGAMENTO DO ESTALEIRO........................................................................... 18
5.3 REPARAÇÃO DE ESTRAGOS ..................................................................................... 18
5.4 INTERVENÇÃO DE COLABORADORES PETROGAL ...................................................... 18
5.5 INTERRUPÇÕES ..................................................................................................... 18
5.6 ALTERAÇÕES AO ÂMBITO DO TRABALHO ................................................................. 19
5.7 FISCALIZAÇÃO PELA PETROGAL OU OUTRA ENTIDADE ............................................. 19
5.8 TRABALHOS FORA DA REFINARIA ........................................................................... 19
5.9 EXTRAVIOS ............................................................................................................ 19
5.10 FUNCIONAMENTO DO EQUIPAMENTO DO EMPREITEIRO ......................................... 19
5.11 ESTRUTURAS E OBRAS PROVISÓRIAS .................................................................... 20
5.12 CUIDADOS ESPECIAIS .......................................................................................... 20
5.12.1 MEIOS TÉCNICOS .............................................................................................. 20
5.12.2 MEIOS DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL ................................................................... 20
5.14 DESMONTAGEM .................................................................................................... 21
5.15 RECOMENDAÇÕES E NORMAS APLICÁVEIS ............................................................. 21
5.16 PROTECÇÃO DE POEIRAS OU DE PARTÍCULAS INCANDESCENTES ............................ 21
5.17 ESPAÇO PARA MANOBRAS DO EQUIPAMENTO ........................................................ 21

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5.18 PROTECÇÃO CONTRA AS CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS ............................................ 21


5.19 LIMPEZA DO LOCAL .............................................................................................. 22
5.20 DECAPAGENS ....................................................................................................... 22
6 QUALIDADE, CONTROLO E GARANTIAS ...................................................................... 22
6.1. GARANTIA DA QUALIDADE .................................................................................... 22
6.2 INSPECÇÃO E CONTROLO DE QUALIDADE ............................................................... 23
6.3 GARANTIAS DO TRABALHO EXECUTADO .................................................................. 23
6.4 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA ..................................................................................... 24
6.4.1ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E PROCEDIMENTOS .................................................... 24
7. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO ........................................................................ 25
7.1 OBRIGAÇÕES GERAIS DO EMPREITEIRO (EE) ........................................................... 25
7.2 ELABORAÇÃO DO PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE .................................................. 27
7.3 SISTEMAS DE GESTÃO DE SEGURANÇA NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES GRAVES
(SGSPAG) .................................................................................................................... 28
7.4. RESPONSÁVEL DE SEGURANÇA E HIGIENE .............................................................. 28
7.5. INDUÇÃO DE SEGURANÇA E ACESSO À ÁREA INDUSTRIAL ....................................... 28
7.6. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DE TRABALHO .......................................................... 29
7.7. SUBEMPREITEIROS E TRABALHADORES INDEPENDENTES ........................................ 29
7.8. ACIDENTES DE TRABALHO ..................................................................................... 30
7.9. NORMAS E REGRAS DE SEGURANÇA DA PETROGAL ................................................. 30
7.10. TRANSPORTE DE PESSOAL E MOVIMENTO DE VIATURAS........................................ 30
7.11. CONDIÇÕES DE ACESSO E CIRCULAÇÃO DE VIATURAS........................................... 31
7.12 CONDIÇÕES DE ENTRADA E PERMANÊNCIA NAS INSTALAÇÕES DE PESSOAL ............ 31
7.13. REPORTE DE INCIDENTES .................................................................................... 32
7.14. REGISTOS EM OBRA ............................................................................................ 32
7.15. CONDIÇÕES PARTICULARES DE SEGURANÇA ......................................................... 32
7.16. ACTIVIDADES SIMULTÂNEAS ................................................................................ 33
7.17. REQUISITOS MÍNIMOS SSA .................................................................................. 33
7.18. HAZID/ REUNIÃO PREVIA DE PREPARAÇÃO COM A ÀREA DE SEGURANÇA ............... 33
8. MEIOS E MATERIAIS ................................................................................................ 34
8.1. FORNECIMENTO DE MATERIAIS ............................................................................. 34
8.2. MATERIAIS A APLICAR ........................................................................................... 34
8.3. MÉTODOS DE APLICAÇÃO ...................................................................................... 34
8.4. PROIBIÇÃO DA APLICAÇÃO DE AMIANTOS .............................................................. 34
8.5. QUALIDADE DOS MEIOS E MATERIAIS DO EMPREITEIRO......................................... 34
8.6. REGISTO DE MATERIAIS E FERRAMENTAS .............................................................. 35
8.7. MANGUEIRAS E CABOS ELÉCTRICOS....................................................................... 35
8.8. MATERIAL, ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS ELECTRICOS ........................................ 35
8.9. EQUIPAMENTO DE ILUMINAÇÃO E ALIMENTAÇÃO ................................................... 35
8.10. MEIOS NÃO ESPECIFICADOS ................................................................................ 36
8.11. MEIOS/EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ............................................................... 36
8.12. ANDAIMES .......................................................................................................... 37
8.13. SINALIZAÇÃO DE ANDAIMES ................................................................................ 39
8.14. UTILIZAÇÃO DOS ANDAIMES................................................................................ 40
8.15. EQUIPAMENTO DE ELEVAÇÃO .............................................................................. 40
8.16. EQUIPAMENTOS ESPECIAIS.................................................................................. 40
8.17. ENERGIA E ÁGUA ................................................................................................. 41
9. PLANEAMENTO E PRAZOS ......................................................................................... 41
9.1. PRAZO .................................................................................................................. 41
9.2. ALTERAÇÃO DO PRAZO .......................................................................................... 41
9.3. IMPLICAÇÕES DOS ATRASOS ................................................................................. 41
9.4. ANTECIPAÇÃO DA CONCLUSÃO .............................................................................. 42

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9.5. PROGRAMAS ......................................................................................................... 42


9.6. PLANO METODOLÓGICO ........................................................................................ 42
9.7. HORÁRIO DE ESTALEIRO ....................................................................................... 42
9.8. RESIDUOS ............................................................................................................ 42
10. PREÇO ................................................................................................................... 42
11. RECEPÇÃO PROVISÓRIA DA OBRA ........................................................................... 43

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1. INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS

O objeto deste caderno é a Requalificação das Instalações Sanitárias do Edifício


Administrativo sito no complexo industrial de Leça (Refinaria de Matosinhos), assim como a
implementação de um conjunto de medidas que visam o combate ao desperdício,
essencialmente no que concerte a consumos de água e energia.

As intervenções a realizar serão efetuadas com o edifício administrativo em funcionamento,


estando previstas um conjunto de medidas, restrições e faseamentos para diminuir todos
inconvenientes causados pelos trabalhos previstos aos utilizadores do edifício.
Assim sendo, o empreiteiro deverá contemplar todos os meios ou serviços necessários a
realizar, de forma a minimizar esses tempos de indisponibilidade e o impacto dos trabalhos
no funcionamento normal dos serviços desta instalação.
Os concorrentes deverão ler atentamente todos os pontos do presente caderno de encargos.
Os concorrentes ao responderem a esta consulta, aceitam sem reservas as condições deste
Caderno de encargos. Eventuais alterações só serão válidas quando acordadas por escrito
com a PETROGAL. Estes trabalhos serão executados de acordo com os códigos e
especificações aplicáveis, recomendações indicadas, desenhos e documentos anexos.

A PETROGAL, aquando da execução dos trabalhos, poderá:

Efetuar auditorias à empreitada em questão;


Contratar uma entidade para fiscalizar a obra.

Causas:

Degradação dos revestimentos;


Falta de ventilação dos espaços;
Frequente ocorrência de maus cheiros nas instalações;
Necessidade de criação de uma instalação sanitária para pessoas de mobilidade reduzida;
Necessidade de inclusão de duches em todas as instalações sanitárias;
Criação de um espaço de cacifos que permita a mudança de roupa dos funcionários;

A descrição dos trabalhos e das condições técnicas é pormenorizada, mas não exaustiva,
cabendo sempre ao Empreiteiro a responsabilidade de executar todos os pormenores e

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tarefas preparatórias ou acessórias correntes, necessárias ao completo e eficaz desempenho


dos materiais, dos elementos construtivos e do próprio edifício.

O presente CE é composto por:


- Caderno de encargos, presente documento;
- Desenhos do existente (estrutura, rede ARD, AA e eletricidade), de notar que não há
qualquer garantia que esteja atualizados;
- Plantas, alçados e cortes do edifício, atualizadas e em formato vetorial;
- Peças desenhadas dos novos layouts, e redes a executar.
- Articulado Base.

2. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

As seguintes condições técnicas serão apresentadas em quatro campos distintos:


- Trabalhos de Construção civil;
- Trabalhos de instalações de redes;
- Mobiliário e divisórias;
- Loiças sanitárias.

2.1 Condicionantes

i. Ruido

A intervenção ocorre num edifício de escritórios, pelo que todos trabalhos que impliquem
ruidam considerável devem ocorrer em horário pós laboral e ao fim de semana, para evitar
causar transtorno aos seus utilizadores.
Os trabalhos sensíveis de causar ruído são por exemplo:
- Demolição de paredes de alvenaria;
- Mistura de argamassas;
- Todo tipo de trabalhos com impactos mecânicos;
- Remoção de revestimento cerâmico de paredes e tetos;
- Carotagens;
- etc…

ii. Faseamento

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Uma vez que toda empreitada decorre com o edifício em serviço, a intervenção deverá ser
faseada e acertada com o DO, sugerindo-se um faseamento, do género:
- Intervenção da IS da Cave, guiando os utilizadores da cave, homens, para a IS do R/C;
- Intervenção na IS homens do R/C, guiando os utilizadores para a IS da Cave;
- Intervenção da IS mulheres do R/C, guiando os utilizadores para a IS do 1ºandar;
- Intervenção da IS homens 1ºandar, guiando os utilizadores para a IS do R/C;
- Intervenção da IS mulheres 1ºandar, guiando os utilizadores para a IS do R/C.

Caso o tempo de interrupção das IS seja prolongado, superior ao aceitável pelo DO, deve ser
prevista a colocação de IS temporárias no exterior do edifício, com um nível de qualidade
semelhante ao existente, não sendo por isso aceitável as instalações sanitárias em pvc
portáteis.

iii. Avaliação da condição existente


Dado a idade do edifício, cabe á entidade executante a análise das peças desenhadas
existentes, para compreender as limitações construtivas existentes, ponderando a
possibilidade de otimizar alguma das soluções apontadas. Deve portanto avaliar com cuidado
a existência de “coretes técnicas”, instalações elétricas, tubagens de aquecimento, redes de
dados, etc, de forma a garantir que não haverá nenhum tipo de intervenção que coloque em
causa o funcionamento das redes existentes.
Deve ser tida particular atenção á sala da caldeira existente sob a IS Homens do R/C.

2.2 Trabalhos de Construção Civil

2.2.1 Demolição de paredes

De acordo com as peças desenhadas, estão descritas paredes que serão demolidas. A
demolição de paredes tem de ocorrer em horário pós laboral, ou ao fim de semana,
conforme descrito no item das condicionantes;

2.2.1 Construção de paredes de alvenaria

A construção de paredes de alvenaria de tijolo de barro, com espessura variável, deve seguir
as regras da boa arte, com aplicação de elementos devidamente rececionados e verificados
quanto às suas dimensões e características geométricas. A aplicação deve respeitar o

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número máximo e fiadas por dia, assim como a espessura máxima e mínima de argamassa
de assentamento.
Todas as paredes de alvenaria serão devidamente rebocadas, desempenadas e pintadas,
com cor a definir, e com um acabamento liso.
Deve ser dada especial atenção às paredes que contemplem portas de correr, sendo dado
sempre preferência á utilização de cassetes tipo, que incluam toda estrutura de suporte da
porta, sendo ainda necessário uma armadura de controlo de fissuração eficaz nas faces
rebocadas.

2.2.2 Remoção de revestimento cerâmico

Após executada a demolição das paredes necessárias, deve ser realizada a remoção de todo
revestimento cerâmico aplicado, incluído a cola de aplicação.
Todas as instalações existentes (eventualmente elétricas, tendo em conta a remodelação da
rede elétrica em obra aprovada no edifício) devem ser devidamente isoladas e removidas,
sendo expectável que sejam substituídas integralmente ou parcialmente, com elementos a
propor ao DO.

2.2.3 Aplicação de novo revestimento cerâmico

Todo revestimento cerâmico previsto é da Cinca, séria Nova Arquitetura, em formato 20x20,
com corres e pré-cortes a definir pelo DO.

Deve ainda ser escolhido da mesma séria um material para o pavimento com classe de anti-
derrapância adequado ao espaço e utilização prevista.

Todo material deve ser solicitado ao fornecedor, com conjugação de lotes e cores, em
1ªclasse para evitar variações de tonalidades e dimensionais que comprometam o resultado
final.

A distribuição de material deve ser ainda conjugada entre paredes e pavimento para que as
juntas estejam alinhadas.

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O cerâmico deve ser aplicado com cola adequada do tipo Weber col flex M, e o material de
selagem de juntas, deve ser do tipo Weber.color flex, com cor a definir.

2.2.4 Aplicação de espelhos

Todas as IS têm previsto a aplicação de um espelho na zona dos lavatórios, que deverá ficar
facejado com o revestimento cerâmico. O espelho deve ser de 6mm de espessura mínima, e
colado com matéria inerte que não provoque degradação do espelho. Está ainda prevista a
aplicação de um espelho adicional das IS de mulheres, vertical, cuja localização será definida
após medidas finais das divisórias e mobiliário.

O espelho a instalar na IS de mobilidade reduzida, não será embutido no revestimento


cerâmico, deve ter uma moldura e ser rebatido, com um angulo de cerca de 5 a 15º com o
plano vertical, ajustável e instalado sobre o lavatório.

2.2.5 Aplicação de tetos falsos

Teto modelar, formado por estrutura metálica de canto reto e respetivos acessórios e painéis
de gesso cartonado modelar amovível, dimensões 600x600x20mm, tipo “Armstrong ULTIMA
OP MICROLOOK”, incluindo todas as peças e acessórios e trabalhos necessários para um
bom acabamento, conforme indicações e condições técnicas dos fabricantes.

Deve ser prevista a inclusão de iluminação, do tipo Led Integrado, a definir em estudo
luminotécnico a apresentar ao DO. O sistema de iluminação deve ser munido de células de
deteção de movimento e fotossensíveis, de forma a evitar o consumo em períodos em que a
luminosidade no interior das IS seja suficiente. Esta aplicação só será efetuada caso, o
projeto de “Reabilitação da Instalação elétrica do edifício administrativo”, seja desadequada
à pretensão desta Obra. Será assim de considerar a iluminação em trabalhos a executar ou
não.

Dado a solução de drenagem de ARD, deve ser incluída sobre o teto falso a inclusão de
isolamento acústico, e diminua o ruido provocado pelas descargas.

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2.3 Instalação de redes

2.3.1 Redes de drenagem de águas residuais domésticas (ARD)

A instalação de ARD, será realizada segundo o seguinte princípio:


- Instalação de uma rede nova independente da existente, até á caixa exterior ao edifício
mais próxima;
- A rede deve ser instalada sob o pavimento a que diz respeito, sendo ocultada pela
aplicação de um teto falso no respetivo compartimento;
- A execução de carotes para passagem de tubagem, deve ser antecedida de análise de
peças desenhadas e sondagens realizadas in situ para evitar a destruição de instalações
embebidas na laje;
- Deve ser feito o atravessamento das lajes nas zonas aligeiradas;
- O atravessamento de paredes vai acontecer frequentemente em paredes maciças de betão,
pelo que deve ser contemplado a pesquisa de armaduras de forma não destrutiva para evitar
danificar as armaduras;
- Todo sistema deve ser concebido em tubagem Geberit silent PP, seguindo as instruções do
fabricante;
- O diâmetro dos ramais de descarga é o indicado no RGSPPDADAR;
- O diâmetro dos tubos de queda deve ser 110mm;
- O diâmetro dos coletores horizontais que recolhem efluente de mais do que um aparelho
deve ser do diâmetro 90mm;
- Deve ser prevista a instalação de válvulas de admissão de ar, nos ramais mais compridos;
- Todos aparelhos devem ser sinfonados;
- A interceção da laje de cobertura implica o encamisamento dos tubos de ventilação e
queda com um tubo de maior diâmetro em zinco, com campânula e uma aba inferior que
permita o recobrimento com tela asfáltica com acabamento em xisto;
- A fixação de tubagem com braçadeiras em AISI 304, deve ser feita com braçadeiras com
material resiliente que faça a correção de pontes acústicas;
- Antes de entrar em serviço a rede ser se colocada á carga para verificação de existência de
fugas;
- Carotagens a realizar nas fachadas, devem ser feitas com inclinação para o exterior, e deve
ser submetido á aprovação o esquema de selagem do negativo aberto, assim como de todas
as carotes em lajes;

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2.3.2 Redes de abastecimento de água (AA)

A instalação de AA será realizada em tubos multicamada, Geberit Mepla, segundo o seguinte


princípio:
- A rede de água quente restringe-se á ligação do termoacumulador elétrico á base de
duche, em cada IS;
- A rede deve iniciar num ponto de rede existente, e seguir o restante percurso pelo teto,
com uma derivação em cada ponto de abastecimento vertical, reduzindo assim ao mínimo o
número de acessórios ocultos e embebidos na parede;
- Os ramais devem ter o diâmetro indicado no RGSPPDADAR, e as linhas de distribuição
principal devem ser de 25 a 32mm de diâmetro;
- Devem ser instaladas válvulas de corte em cada equipamento e um conjunto em cada IS,
que permita o secionamento de cada aparelho individualmente, assim como de cada IS;
- Toda a rede deve ser testada e colocada á carga durante todos os restantes trabalhos
previstos, até ao momento em que a IS é colocada em serviço;

2.3.3 Instalação de equipamentos elétricos

Cada IS deve ser munida de um ventilador, que permita uma renovação de ar, evitando a
acumulação de humidades e cheiros. Deve ser instalado um ventilador do tipo S&P Silent
Ecowatt, devidamente dimensionado para a área em questão.
Deve ser analisada a rede elétrica existente, de forma a compatibilizar a linha de alimentação
a este equipamento com o quadro existente, solicitando o apoio do DO.
O ventilador deve ser munido de sensor de movimento, termo higrómetro e temporizador.
A sua instalação pode ser realizada numa nova abertura a executar na parede, ou por
aproveitamento de um vão de caixilharia desde que devidamente ajustado, a propor ao DO.

Todas as IS serão munidas de um aquecedor de parede elétrico de baixo consumo,


devidamente compatibilizado com o espaço a aquecer, e a rede existente, nomeadamente
pela análise de potências disponíveis, e prevendo uma linha de abastecimento direta ao
quadro, a propor ao DO.

O abastecimento de água quente aos duches serão garantido pela instalação de um


termoacumulador elétrico do tipo Prime Aqua da Vulcano de 35 a 50L de capacidade, munido

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de válvula misturadora á saída que permita otimizar o consumo. Novamente deve ser
analisada a rede elétrica existente, e compatibilizada a instalação deste equipamento, com
as potências disponíveis, assim como prevista a montagem da sua alimentação até ao
quadro.

Todos os interruptores, e fichas existentes serão substituídos por modelos idênticos e


escolher pelo DO.
Conforme descrito em 2.2.5, deve ser prevista a inclusão, nos tetos falsos de iluminação, do
tipo Led Integrado, a definir em estudo luminotécnico a apresentar ao DO.

O sistema de iluminação deve ser munido de células de deteção de movimento e


fotossensíveis, de forma a evitar o consumo em períodos em que a luminosidade no interior
das IS seja suficiente.

Deve ser cumprido a classe de IP para cada tipo de espaço a equipar, assim como todos os
regulamentos aplicáveis.

Nota: Relativamente ao sistema de Iluminação, Interruptores, fichas e sistema de


iluminação, far-se-á a sua substituição ou não. Dependemos do projeto de “Reabilitação da
Instalação elétrica do edifício administrativo”, a decorrer para tomar a decisão de substituir
ou não, as existentes. A avaliação da necessidade de substituir Lâmpadas, Interruptores e
fichas serão ajustados durante a Obra.

2.4 Móveis e divisórias

Cada IS será munida de cacifos, moveis sob os lavatórios, banco de apoio ao duche e
divisórias. Todos estes materiais serão compostos por termolaminado compacto de 12mm de
espessura, revestido em ambas as faces, com acabamento a escolher pelo DO, materiais
apropriados á classe de exposição a que estarão sujeitos.

As ferragens serão em alumínio (calha U) e restantes em AISI304.

O móvel sob os lavatórios deve ter dois compartimentos pivotantes, para colocação de
toalhas de papel.

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Toda configuração destes elementos deve seguir o indicado nas peças desenhadas, devendo
ser proposto ao DO para aprovação.

Devem ser incluídos ganchos de suporte de toalha/roupa nas portas das cabines de duche e
sanitas;

Todas as portas de acesso às IS devem ser substituídas, por elementos novos, com
acabamento em cinza, igual às restantes portas instaladas nos escritórios (nomeadamente os
elementos que foram renovados recentemente), do tipo Divilux Eucatex.

2.5 Loiças sanitárias e válvulas

As loiças sanitárias e válvulas estão descritas no articulado, estando incluídos no artigo todos
os meios e acessórios necessários á instalação dos mesmos, incluindo dos depósitos,
embebidos nas paredes, de abastecimento às sanitas.

Deverão ser todos materiais propostos à aprovação do DO, previamente á realização de


qualquer encomenda.

Considera-se incluído todos os meios acessórios e necessários á instalação e colocação em


funcionamentos de todas as loiças, válvulas, sensores e dispositivos de acordo com as
instruções do fabricante de cada um dos elementos.

2.6 Outros
Na IS destinada a utilizadores com mobilidade reduzida, está prevista a instalação de apoios
laterais na sanita, devendo ser em AISI304, prevendo-se um fixo e um móvel.

As portas de correr devem ser instaladas com sistema tipo “cassete”, apropriado às
dimensões necessárias, e á classe de exposição existente.

As caixas de ligação de ARD existentes no exterior do edifício às quais serão ligadas as novas
redes a instalar, deverão ser totalmente limpas e revestidas interiormente com um
barramento do tipo Sikatop Seal 107.

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3 – CARACTERISTICAS DO EDIFICIO

Trata-se de um edifício cuja construção remonta aos anos 60, é constituído por: cave, rés-
do-chão e 1º andar. Compreende na cave uma IS, para homens, e nos restantes pisos duas
IS, uma para homens e uma para mulheres.

Está previsto no âmbito do presente CE a requalificação de todas as IS existentes e a criação


de uma nova apropriada a pessoas com mobilidade reduzida.

A estrutura do edifício é em betão armado, com lajes aligeiradas, e paredes em alvenaria,


com exceção de algumas que são em betão armado.

As IS do 1º andar, tanto homens como mulheres, estão sobre as IS correspondentes do R/C.


A IS mulheres R/C está sobre uma zona de arrecadação na cave, sendo expedita a sua
intervenção, já a IS homens do R/C está sobre a sala da caldeira, dendo por isso ser
tomadas medidas de precaução adicionais em todos trabalhos de carotagens e passagem de
instalações.

4. TRABALHOS A EFECTUAR

4.1. AMBIENTE, QUALIDADE, HIGIENE E SEGURANÇA E EFICIÊNCIA


ENERGÉTICA

1. O EMPREITEIRO obriga-se a cumprir as normas técnicas e as Boas Práticas em matéria de


Ambiente, Qualidade, Higiene e Segurança, designadamente, as estabelecidas pela legislação
nacional e comunitária, pelas autoridades do sector, pela PETROGAL e pela comunidade em
geral, por forma a garantir a segurança de pessoas e bens.

2. O EMPREITEIRO garantirá o cumprimento do disposto no número anterior por quaisquer


seus representantes, mandatários, agentes e/ou subcontratados.

3. O desempenho energético do bem ou serviço a ser contratado será um dos critérios de


avaliação a ser considerado na fase de avaliação das propostas técnicas.

4.2. DISPOSIÇÕES GERAIS

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1. O EMPREITEIRO obriga-se a cumprir, integral e pontualmente, as obrigações estabelecidas


no Contrato.

2. Sem prejuízo da execução dos trabalhos, o EMPREITEIRO sujeitar-se-á as instruções que


lhe forem transmitidas pela PETROGAL, com vista a coordenar os diversos trabalhos da sua
responsabilidade, com a realização simultânea de outro tipo de trabalhos.

3. O EMPREITEIRO suprirá as lacunas do Contrato, pela aplicação da legislação vigente e


boas práticas em uso nesta atividade

4.3. TRABALHOS A EFECTUAR

O pacote de trabalhos adjudicado deverá ser considerado como um chave na mão e o


empreiteiro deverá considerar como sua responsabilidade:

O cumprimento integral de todos os trabalhos mencionados no capitulo 2 do presente


documento, assim como de todos trabalhos acessórios necessários á execução dos mesmos,
tais como a analise das redes existentes no edifício, de abastecimento de água, drenagem de
águas residuais, distribuição elétrica, entre outros, no sentido de causar o mínimo de
entropia possível do existente.

A proposta servirá de base à adjudicação da Empreitada, sendo esta peça fundamental para
a avaliação técnica.

Deve ainda apresentar uma memória descritiva:

Pressupõe-se por Memória descritiva e justificativa, a apresentação detalhada da solução


proposta, explicando a razão da sua adoção e apresentação de todos os argumentos
técnicos e económicos que a justifiquem, apresentação de cálculos e plantas e métodos
construtivos, catálogos e especificações técnicas que entendam ser relevantes para a sua
compreensão e valorização. Este deve ser apresentado suficientemente desenvolvido e com
a indicação do calendário de cada uma das fases da obra. Este plano ficará sujeito à
aprovação da Galp.

Controlo de Gestão e Serviços Gerais – Combate ao Desperdício e Requalificação IS Página 14


Combate ao Desperdício - Requalificação das Instalações Sanitárias do
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Após a adjudicação poderão ser introduzidas pequenas correções em tempo previamente


fixado e devidamente justificado.

Se porventura as duas partes não chegarem a acordo no ajuste dos preços das alterações a
executar, a Galp reserva-se o direito de fazer executar esses trabalhos pelo Prestador em
regime de administração, sendo o seu pagamento feito em face das importâncias constantes
das folhas de despesa, verificadas e aprovadas pela Fiscalização da Galp. Nestas folhas não
serão incluídas horas de trabalho de encarregado e capatazes, a não ser em casos especiais
aceites pela Galp atendendo a que aqueles são e devem ser os mesmos que acompanham
os trabalhos da empreitada

O Prestador poderá, por sua vez, propor modificações que julgue úteis à obra, devendo para
esse fim apresentar todos os elementos de carácter técnico e administrativo, necessários à
sua apreciação. Tais modificações só poderão ser executadas depois de autorizadas por
escrito.

O empreiteiro deve ainda considerar na sua proposta:

Limpeza Recolha de Resíduos / separação e envio para sucata.


Trabalhos Prévios / Estaleiro/ Agua e Eletricidade
Garantir todos os meios humanos e materiais necessários à correta execução da sua
prestação e serviços.
Garantir a qualidade do serviço conforme solicitado.
Garantir e respeitar as especificações técnicas mínimas exigidas;

Os ensaios a realizar na obra ou em parte dela, para verificação das suas características e
comportamento, são os exigíveis pela Galp, nos termos regulamentares em vigor e
constituem encargo do Prestador, tais como ensaios de carga em redes de AA, ensaios de
fugas em redes ARD, ensaios de medição de potenciais em redes elétricas.

Quando a Galp tiver dúvidas sobre a qualidade dos trabalhos, pode tornar obrigatória a
realização de quaisquer outros ensaios para além dos previstos.

Se os resultados dos ensaios anteriormente referidos não se mostrarem satisfatórios e as


deficiências encontradas forem da responsabilidade do Prestador, as despesas com os

Controlo de Gestão e Serviços Gerais – Combate ao Desperdício e Requalificação IS Página 15


Combate ao Desperdício - Requalificação das Instalações Sanitárias do
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mesmos ensaios e com a reparação daquelas anomalias constituirão encargo seu, sendo, no
caso contrário, de conta da Galp.

· Todos e quaisquer trabalhos provisórios necessários à execução do trabalho, de forma a


garantir que os trabalhos:

Sejam executados com boas práticas de segurança, ambiente, qualidade eficiência


energética e dando cumprimento a todas as Normas e procedimentos internos da RM e da
Galp energia
Tenham uma execução com boa qualidade técnica;
São realizados de acordo com as normas e procedimentos internos da RM e da Galp
energia.
Minimizem os tempos de indisponibilidade dos serviços do edifício administrativo.

Nota: Independente de estarem ou não omissos no presente CE e seus anexos, é da


responsabilidade do empreiteiro a realização de todos os trabalhos, ensaios e a emissão de
toda a documentação necessária a garantir o cumprimento da legislação vigente e das
normas de certificação AQSE a que a RM está sujeita e que sejam aplicáveis.

4.4. ANDAIMES

É da responsabilidade do EMPREITEIRO, criar as condições de acesso necessárias à


execução dos trabalhos, nomeadamente o fornecimento, montagem e desmontagem de
andaimes. O EMPREITEIRO poderá propor outro tipo de acessos, como por ex.: Plataformas
Elevatórias ou outros, desde que autorizados pela Área de Segurança do DO

O EMPREITEIRO é responsável pela montagem/desmontagem de andaimes que venham a


ser necessários para a execução de trabalhos, ou ainda, pontualmente, quando solicitados
pela Entidade Inspetora da PETROGAL.

4.5. ENSAIOS

A realização dos ensaios será sempre aprovado por elementos da PETROGAL e ou um


organismo de Inspeção por ela designado.
O EMPREITEIRO deverá providenciar uma ficha de ensaio, por cada ensaio realizado, que
deve ser aprovada na altura da realização do mesmo pelo EMPREITEIRO e pela PETROGAL
ou seu representante.

Controlo de Gestão e Serviços Gerais – Combate ao Desperdício e Requalificação IS Página 16


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No final da obra o EMPREITEIRO deverá apresentar um dossier completo das intervenções e


ensaios realizados, a PETROGAL ficará na posse dos originais.
É necessária a emissão de todos os relatórios de forma a garantir o cumprimento da
legislação vigente e das normas de certificação AQSE a que a RM está sujeita.

Deve contemplar aquando do fim da execução das redes de drenagem de aguas residuais e
de abastecimento de aguas ensaios de estanquidade e de pressão respetivamente, conforme
previsto no RGSPPDADAR;

Os sistemas de ventilação forçada devem ser testados, garantindo assim boas condições de
funcionamento.

4.5.1. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

Todos os equipamentos de medida e de verificação e todos os materiais necessários para os


ensaios são fornecidos pelo empreiteiro, sem mais expensas para o dono da obra.

4.5.2. ENSAIOS E MEDIDAS

Deverão ser apresentados os relatórios associados a esses ensaios e medidas que indiquem:
· Os dados obtidos, análise desses dados
· Conclusões obtidas
· Recomendações

5. CONDIÇÕES DE TRABALHO

5.1 GESTÃO DE RESÍDUOS

O EMPREITEIRO é obrigado a remover do local todos os resíduos por ele produzidos ou


consequentes do trabalho efetuado, devendo proceder em conformidade com o descrito na
NPI-RP-347.02 – Rev. 1 – Gestão de Resíduos, (nesta NPI onde se lê Decreto-Lei nº152/2002
de 23 de Maio deve-se ler Decreto-Lei nº 183/2009 de 10 de Agosto, dado que o mesmo foi
revogado e substituído pelo indicado) e com o documento “Procedimentos de gestão de

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resíduos produzidos nos estaleiros, oficinas e durante a execução de trabalhos de


manutenção, paragens, empreitadas e investimentos na Refinaria de Matosinhos” em anexo.
De acordo com o estabelecido na NPI-347.02 – Rev1, o transporte e a eliminação de resíduos
De construção e demolição (RCD) e de materiais inertes, resultantes das atividades
desenvolvidas, para instalações licenciadas (Portaria n.º 335/97, de 16 de Maio e Decreto-Lei
n.º 178/2006, de 5 de Setembro) são sempre da responsabilidade do EMPREITEIRO.
Todos os resíduos resultantes deste trabalho não darão entrada no Parque de Resíduos mas
serão eliminados pelo empreiteiro mas devem ser pesados e devidamente acompanhados
pelo Mod. RP-2001 com o respetivo talão de pesagem anexado.

5.2 PROLONGAMENTO DO ESTALEIRO

A PETROGAL não suportará quaisquer encargos relativos aos custos dum eventual
prolongamento do estaleiro para além do prazo/horário acordado qualquer que sejam as
causas, mesmo os resultantes do aumento do volume de trabalho.

5.3 REPARAÇÃO DE ESTRAGOS

O EMPREITEIRO deverá reparar, terraplenar ou reconstruir todos os estragos provocados nos


equipamentos, nos arruamentos, ainda que para tal tenha obtido autorização.

5.4 INTERVENÇÃO DE COLABORADORES PETROGAL

Se for necessária a intervenção do pessoal técnico da PETROGAL na execução ou orientação


dos trabalhos adjudicados, o custo destes serão debitados ao EMPREITEIRO conforme a
tabela interna da Empresa.

5.5 INTERRUPÇÕES

Quando o EMPREITEIRO julgar que está a sofrer atrasos na execução da obra por motivos
que ultrapassem a sua responsabilidade e não sejam consequência direta ou indireta das
condições previstas neste Contrato, deverá apresentar a reclamação por escrito no prazo de
24 horas a contar da ocorrência. As interrupções inferiores a 2 horas não serão
consideradas.

Controlo de Gestão e Serviços Gerais – Combate ao Desperdício e Requalificação IS Página 18


Combate ao Desperdício - Requalificação das Instalações Sanitárias do
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5.6 ALTERAÇÕES AO ÂMBITO DO TRABALHO

O EMPREITEIRO não pode, sem autorização do dono da obra, fazer alterações ao plano
convencionado.
A obra alterada sem autorização é considerada como defeituosa; mas, se o dono da obra
quiser aceitá-la tal como foi executada, não fica obrigado a qualquer suplemento de preço
nem a indemnização por enriquecimento sem causa.

5.7 FISCALIZAÇÃO PELA PETROGAL OU OUTRA ENTIDADE

A PETROGAL reserva o direito de, em qualquer das fases da execução dos trabalhos, o fazer
inspecionar pelos seus Serviços Técnicos, ou por terceira entidade por ela designada.

O não acompanhamento dos trabalhos por parte da PETROGAL não isenta o EMPREITEIRO
de qualquer responsabilidade por eventuais erros de execução.

5.8 TRABALHOS FORA DA REFINARIA

A PETROGAL terá de ser informada do início e do local de execução de qualquer trabalho a


realizar fora das instalações da Refinaria, devendo o EMPREITEIRO estar sempre disponível
para acompanhar os representantes da PETROGAL ao local da sua realização.

A PETROGAL reserva o direito de debitar ao EMPREITEIRO as despesas de deslocação dos


seus colaboradores para controlo de qualidade e/ou coordenação de trabalhos que entender
convenientes e resultantes de erros imputáveis ao EMPREITEIRO.

5.9 EXTRAVIOS

A PETROGAL não assume qualquer responsabilidade pelo desaparecimento de qualquer


ferramenta, máquina ou material que seja propriedade do EMPREITEIRO ou que a este
tenha sido entregue.

5.10 FUNCIONAMENTO DO EQUIPAMENTO DO EMPREITEIRO

Os equipamentos instalados ou utilizados pelo EMPREITEIRO só poderão estar em carga ou


em funcionamento quando na presença do respetivo operador. O equipamento terá de ter

Controlo de Gestão e Serviços Gerais – Combate ao Desperdício e Requalificação IS Página 19


Combate ao Desperdício - Requalificação das Instalações Sanitárias do
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uma qualidade e estado de conservação que não comprometa a segurança de pessoas ou


das instalações.

5.11 ESTRUTURAS E OBRAS PROVISÓRIAS

Todas as obras provisórias necessárias à execução do trabalho, serão da responsabilidade do


EMPREITEIRO.
Incluem-se neste ponto os trabalhos impostos por razões de segurança: selagem e
tamponamento de drenos, limpezas, lavagens, proteções, etc.
O EMPREITEIRO deve apresentar à PETROGAL o processo de execução do trabalho com os
desenhos de eventuais estruturas provisórias que julgue necessárias à boa execução do
trabalho, para garantir a estabilidade e evitar eventuais deformações no equipamento.
A não apresentação ou a aprovação pela PETROGAL do processo de execução não diminui as
responsabilidades do EMPREITEIRO nas eventuais deformações ou outras anomalias que se
venham a verificar.

5.12 CUIDADOS ESPECIAIS

O EMPREITEIRO antes de efeituar qualquer corte deverá certificar-se que com o


consequente enfraquecimento da estrutura a estabilidade do equipamento não será afetado.

5.12.1 MEIOS TÉCNICOS

As ferramentas a utilizar, em todas as atividades previstas, devem ser adequadas as


características dos trabalhos.

O EMPREITEIRO deve considerar para estes trabalhos os seguintes meios contra incêndios:

Extintores (colocados em vários pontos estratégicos), mangueiras ligadas ao hidrante e


outros meios que a Área de Segurança considere adequados e necessários.

5.12.2 MEIOS DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL

Durante os trabalhos de corte e soldadura a efeituar, todas as pessoas envolvidas têm de


estar equipadas com meios de proteção respiratória (máscara com filtro) e com vestuário

Controlo de Gestão e Serviços Gerais – Combate ao Desperdício e Requalificação IS Página 20


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adequado (fatos de trabalho de proteção individual anti-químicos), atendendo às,


características do trabalho.

Antes do início dos trabalhos serão feitas análises de riscos com as pessoas envolvidas.

5.14 DESMONTAGEM

A obra será entregue ao EMPREITEITRO tal como se encontra e este obriga-se a fazer a sua
desmontagem de acordo com o estipulado e não poderá fazer qualquer corte ou demolição
sem estar expressamente autorizado e mesmo assim, terá de proceder à sua perfeita
reconstrução, se necessário.

5.15 RECOMENDAÇÕES E NORMAS APLICÁVEIS

Todas as normas, documentação e procedimentos aplicáveis quer sejam internas da RM e da


Galpenergia quer sejam impostas pela legislação em vigor.

5.16 PROTECÇÃO DE POEIRAS OU DE PARTÍCULAS


INCANDESCENTES

O EMPREITEIRO deverá tomar os cuidados necessários para que as poeiras ou faíscas


provenientes das decapagens, pinturas, soldaduras, rebarbagens ou cortes não se
propaguem e não comprometam a segurança das instalações ou de outros trabalhos em
curso no local.

5.17 ESPAÇO PARA MANOBRAS DO EQUIPAMENTO

Como referido na carta-consulta, o EMPREITEIRO deverá verificar antes da apresentação da


proposta, o espaço que dispõe no local para manobras e movimentação do equipamento a
utilizar.

5.18 PROTECÇÃO CONTRA AS CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS

Controlo de Gestão e Serviços Gerais – Combate ao Desperdício e Requalificação IS Página 21


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O EMPREITEIRO deverá montar as proteções convenientes para que o trabalho se possa


realizar independentemente das condições atmosféricas, considerando que a sua variação
não pode ser razão para alteração do programa.

5.19 LIMPEZA DO LOCAL

O local dos trabalhos tem de se manter limpo e arrumado devendo os resíduos ser retirados
diariamente e os materiais a aplicar só ser colocados junto do trabalho 24 horas antes da
sua aplicação.

Devem ser aprovisionados atempadamente os meios necessários para acondicionamento e


segregação dos resíduos no local de trabalho. Os resíduos nunca poderão ser depositados
diretamente sobre o solo (dando cumprimento ao estabelecido na NPI-RP-347.02 da
Refinaria

– Neste documento onde se lê DL n.º152/2002 deve ser lido DL n.º 182/2009 - e com o
documento “Procedimentos de gestão de resíduos produzidos nos estaleiros, oficias e
durante a execução de trabalhos de manutenção, paragens, empreitadas e investimentos, na
refinaria do Porto”, em anexo).

5.20 DECAPAGENS

Os trabalhos de decapagem no local só serão permitidos para equipamento fixo e deverão


ser sempre feitos no período noturno, salvo nos casos em que haja autorização expressa da
PETROGAL.

6 QUALIDADE, CONTROLO E GARANTIAS

O EMPREITEIRO é responsável pela Garantia da qualidade dos trabalhos a seu cargo, que
será antes do inicio dos trabalho desde logo avaliado pela apresentação de um Manual de
Garantia de Qualidade, que compreenderá os procedimentos de execução e os respetivos
planos de inspeção e ensaio para cada tipologia de tarefa a executar.

6.1. GARANTIA DA QUALIDADE

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O empreiteiro tem que Estabelecer e agir segundo um programa de garantia de qualidade de


acordo com o Manual de Garantia de Qualidade e em conformidade com as normas ISO EN
9001:2000. Implementar um processo de garantia da qualidade dos trabalhos realizados
assegurando rastreabilidade no que respeita às equipas de trabalho responsáveis pela sua
realização bem como no que concerne aos equipamentos usados.

Para todos trabalhos previstos, o EMPREITEIRO terá de apresentar um Manual de Garantia


de Qualidade para aprovação, contendo não menos que:
- Planeamento;
- Procedimentos de execução para as tarefas previstas;
- Planos de inspeção e ensaio correspondentes aos PE’s acima;
- Modelos dos registos a usar em cada PIE.
- Fichas técnicas dos materiais propostos;

6.2 INSPECÇÃO E CONTROLO DE QUALIDADE

O EMPREITEIRO é responsável pelas atividades de controlo de qualidade que devem estar


refletidas no plano de qualidade.

A PETROGAL reserva o direito de recusar a aceitação de qualquer trabalho que não respeite
os requisitos deste contrato. Todo o trabalho recusado deve ser reposto ou corrigido para um
nível de acordo com o especificado.

6.3 GARANTIAS DO TRABALHO EXECUTADO

A garantia será por 5 anos a contar da receção provisória, que será feita logo que os
trabalhos sejam aceites como concluídos de acordo com este Projeto.

O prazo de garantia para as pinturas é de cinco (5) anos ao grau Re 0 das Normas Europeias
para os esquemas de raiz com decapagem.

Para as reparações é de dois (2) anos ao grau Re 0.

A PETROGAL apreciará e valorizará outros prazos de garantia superiores que os


EMPREITEITROS apresentem.

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A receção da prestação do serviço será realizada logo após, a assinatura do auto de receção
de prestação de serviços que dependerá da conferência da realização dos trabalhos
adjudicados e da evidência de que toda a documentação foi entregue;

O empreiteiro deve comprometer-se a prestar gratuitamente toda a assistência técnica


julgada conveniente, bem como a fazer, também gratuitamente, durante o mesmo prazo, a
conservação de todos os elementos construtivos e instalações, devendo atender
prontamente a toda e qualquer reclamação de mau funcionamento ou deterioração precoce.

6.4 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

6.4.1ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E PROCEDIMENTOS

Em toda e qualquer intervenção onde tal necessidade se verifique, a PETROGAL colocará à


disposição do EMPREITEIRO as especificações técnicas e as normas de procedimentos
internas existentes, tais como:

Especificações técnicas dos materiais e componentes utilizados nos equipamentos da


Refinaria do Matosinhos;

Especificações técnicas da especialidade, de pintura e outras disponíveis;

Procedimentos e Manuais de Manutenção homologados. O EMPREITEIRO tem que respeitar


escrupulosamente todos os Procedimentos e Manuais de Manutenção.

NPG’s e NPI’s (Normas de Procedimento GALP e Normas de Procedimento Interno)


homologadas.

Recomendações técnicas de fabricantes, projetistas ou da PETROGAL.

Nota 1: O Empreiteiro tem que respeitar escrupulosamente todos os documentos acima


referidos, quer sejam homologados antes ou depois da entrada em vigor da adjudicação.

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Nota 2: Durante qualquer intervenção do EMPREITEIRO, a PETROGAL poderá intervir no


desenvolvimento do trabalho em causa, para garantir a sua qualidade ou a integridade do
equipamento.

7. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

O EMPREITEIRO tem que cumprir e fazer cumprir pelos seus contratados todos os requisitos
de SSA estabelecidos no contrato e que forem identificados durante a execução do mesmo.
As informações constantes deste capítulo não eximem o EMPREITEIRO do conhecimento da
legislação aplicável, nomeadamente o Regime Jurídico da Promoção da Segurança e Saúde
no Trabalho (Lei 102/2009), o Código do Trabalho (Lei 7/2009), as Regras Gerais de
Planeamento, Organização e Coordenação para a Promoção da Segurança, Higiene e Saúde
no Trabalho em Estaleiros de Construção (DL273/2003), o Regulamento da Segurança no
Trabalho na Construção Civil (Decreto 41821) e dos Regulamentos Internos da Refinaria de
Matosinhos entregues com este Caderno de Encargos (CE).

A PETROGAL e o EMPREITEIRO têm a obrigação de criarem locais de trabalho seguros e


também de protegerem a segurança e a saúde de todos os colaboradores envolvidos. O
presente capítulo tem por finalidade criar uma dinâmica que permita:

Melhorar a segurança e bem-estar de todos os colaboradores envolvidos;


Aumentar a qualidade e produtividade das entidades envolvidas, de facto, a execução de
intervenções seguras exigem grande treino nas tarefas a executar;
Diminuir o nº de incidentes;
Minimizar custos atribuídos aos incidentes – património do dono da obra.

O EMPREITEIRO deve organizar as atividades de Segurança Higiene e Saúde no Trabalho,


num contexto de prevenção de riscos profissionais e acidentes de trabalho e de promoção da
vigilância da saúde dos trabalhadores, de acordo com o determinado no CT1.

7.1 OBRIGAÇÕES GERAIS DO EMPREITEIRO (EE)

A EE deve zelar, de forma continuada e permanente, pelo exercício da atividade em


condições de segurança e saúde para o trabalhador, tendo em conta os princípios gerais da
prevenção:

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Combate ao Desperdício - Requalificação das Instalações Sanitárias do
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Identificação dos riscos previsíveis em todas as atividades da empresa;

Integração da avaliação de riscos para a segurança e saúde do trabalhador, devendo adotar


as medidas adequadas de proteção;

Combate aos riscos na origem, de forma a eliminar ou reduzir a exposição e aumentar os


níveis de proteção;

Assegurar nos locais de trabalho que as exposições aos agentes químicos, físicos e biológicos
e aos fatores de risco psicossociais não constituem risco para a segurança e saúde do
trabalhador;

Adaptação do trabalho ao homem,

Substituição do que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos perigoso;

Priorização das medidas de proteção coletiva em relação às medidas de proteção individual;

Elaboração e divulgação de instruções compreensíveis e adequadas á atividade desenvolvida


pelo trabalhador;

Sempre que confiadas tarefas a um trabalhador, devem ser considerados os seus


conhecimentos e as suas aptidões em matéria de segurança e saúde no trabalho, cabendo à
EE fornecer informações e a formação necessárias ao desenvolvimento da atividade em
condições de segurança e saúde;
Sempre que seja necessário aceder a zonas de risco elevado, a EE deve permitir o acesso
apenas ao trabalhador com aptidão e formação adequadas, pelo tempo mínimo necessário

A EE deve adotar medidas e dar instruções que permitam ao trabalhador, em caso de perigo
grave e iminente que no possa ser tecnicamente evitado, cessar a sua atividade ou afastar-
se imediatamente do local de trabalho, sem que possa retomar a atividade enquanto persistir
esse perigo, salvo em casos excecionais e desde que assegurada a proteção adequada.

Controlo de Gestão e Serviços Gerais – Combate ao Desperdício e Requalificação IS Página 26


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A EE deve ter em conta, na organização dos meios de prevenção, não só o trabalhador como
terceiros suscetíveis de serem abrangidos pelos riscos na realização dos trabalhos, quer nas
instalações quer no exterior.

A EE deve assegurar a vigilância da Saúde do trabalhador em função dos riscos a que estiver
potencialmente exposto no local de trabalho.

A EE deve estabelecer em matéria de primeiros socorros, de combate a incêndios e de


evacuação as medidas que devem ser adotadas e a identificação dos trabalhadores
responsáveis pela sua aplicação, bem como assegurar os contactos necessários com as
entidades externas competentes para realizar aquelas operações e as de emergência médica.

Na aplicação das medidas de prevenção, o empregador deve organizar os serviços


adequados, internos ou externos empresa, estabelecimento ou serviço, mobilizando os meios
necessários, nomeadamente nos domínios das atividades técnicas de prevenção, da
formação e da informação, bem como o equipamento de proteção que se torne necessário
utilizar.

7.2 ELABORAÇÃO DO PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

O EMPREITEIRO deverá, no cumprimento do disposto na legislação vigente, apresentar um


Plano de Segurança e Saúde (em fase de Projeto), de acordo com a estrutura definida no
anexo I do DL273/2003, para as atividades a executar. Este documento constitui um
elemento de avaliação das propostas apresentadas.
Após adjudicação o EMPREITEIRO deverá proceder ao desenvolvimento e especificação do
Plano de Segurança e Saúde (PSS) para execução da obra satisfazendo a estrutura
preconizada nos anexos II/III do DL273/2003, com particular detalhe nas informações
relativas aos condicionalismos e avaliação e hierarquização dos riscos reportados ao processo
construtivo.
O PSS de execução de obra será submetido à validação técnica pelo Coordenador de
Segurança em Obra (CSO) e aprovação pelo Dono da Obra (DO).
Neste caso particular, desta obra tendo em conta as especificidades desta obra, o PSS a
apresentar em fase de projeto e de execução poderá ser substituído por um Dossier de
Segurança e respetivos anexos de acordo com modelo em vigor na RM apresentado nos
anexos da presente memória Descritiva.

Controlo de Gestão e Serviços Gerais – Combate ao Desperdício e Requalificação IS Página 27


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7.3 SISTEMAS DE GESTÃO DE SEGURANÇA NA PREVENÇÃO DE


ACIDENTES GRAVES (SGSPAG)

Tratando-se da realização de uma obra numa instalação integrada na Diretiva SEVESO


(Diretiva 2003/105/CE), as atividades devem satisfazer os requisitos impostos no Sistema de
Gestão de Segurança na Prevenção de Acidentes Graves (SGSPAG) em vigor na Refinaria de
Matosinhos, do qual se anexa uma cópia. (consultar anexos).

7.4. RESPONSÁVEL DE SEGURANÇA E HIGIENE

A EMPREITEIRO terá de propor um Responsável pela Segurança e Higiene e devidamente


habilitado de acordo com o Decreto-Lei nº 110/2000 de 30 de Junho, com experiência neste
tipo de trabalhos e que acompanhará em permanência a execução de todos os trabalhos.

Este Técnico deverá comparecer a todas as reuniões e outras atividades para as quais seja
convocado pela PETROGAL. Verificando-se a sobreposição entre as situações atrás descritas
e trabalhos em obra que se revistam de particular perigosidade, a EMPREITEIRO deve
diligenciar no sentido de se fazer representar por pessoa igualmente competente.
O Responsável pela Segurança e Higiene do EMPREITEIRO tem de até 4ªfeira, de cada
semana, para apresentar uma listagem das Autorizações de Trabalho para as atividades com
execução prevista na semana seguinte.

7.5. INDUÇÃO DE SEGURANÇA E ACESSO À ÁREA INDUSTRIAL

Todo o pessoal a envolver na obra tem de assistir antecipadamente a uma sessão de indução
sobre os requisitos de segurança a cumprir nas instalações da Refinaria de Matosinhos, pelo
que terão de se deslocar à Refinaria em dia e hora a acordar com o Responsável pelo
Projeto, tendo que previamente constituir um processo individual de cada trabalhador a
validar pelo Responsável do projeto e CSO.
A entrada de pessoas nas instalações só é permitida após emissão do Cartão de
Identificação e Acesso às Instalações, o qual será entregue ao próprio, após aproveitamento
na ação de indução.
Após obtenção das respetivas autorizações de acesso, o pessoal deverá apresentar-se na
Portaria Principal devidamente equipado (fato de trabalho com identificação da Entidade
Empregadora).

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Todos os colaboradores do EMPREITEIRO têm que possuir o Passaporte de Segurança


atualizado, consultar a NPI-RM-008.00 (consultar anexos).
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) considerados mínimos, como condição para
entrada na área industrial, são: óculos de proteção, calçado de proteção, cinto de segurança
com duplo sistema de fixação e capacete de Segurança, não podendo este último ser de cor
branca nem vermelha. O EMPREITEIRO tem que possuir detetores multigases em
quantidade suficiente para a realização de trabalhos em zonas classificadas ATEX. Os
trabalhadores devem complementarmente utilizar os EPI específicos de acordo com as
Fichas de Avaliação e Controlo de Riscos elaboradas para as atividades.

Nota: Trabalhadores que já tenham frequentado a ação de indução mas que não realizem
trabalhos na Refinaria há mais de um ano têm de repetir a referida ação.

7.6. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DE TRABALHO

As máquinas e equipamentos de trabalho devem satisfazer os requisitos estabelecidos nos


DL103/2008 e DL50/2005, devendo o EMPREITEIRO constituir um dossier técnico de cada
equipamento, a manter em estaleiro de acordo com o preconizado no PSS.
A entrada de máquinas e equipamentos de trabalho está sujeita a prévia autorização da Área
de Segurança e CSO após verificação do dossier técnico e apólices de seguro.
A entrada e a utilização de máquinas, equipamentos, aparelhos equipamentos elétricos estão
sujeito à NPI-RM-015.23 - Entrada e Utilização de Equipamento Elétrico na Refinaria

7.7. SUBEMPREITEIROS E TRABALHADORES INDEPENDENTES

Sempre que a entidade executante subcontrate outros prestadores de serviços ou


trabalhadores independentes, será responsável pela observação de todos os requisitos
referidos no presente contrato, inclusive os requisitos AQES (Ambiente, Qualidade e
Segurança e Eficiência Energética).

Toda a subcontratação tem de ser efetuada diretamente pelo EMPREITEIRO. Os


subempreiteiros do EMPREITEIRO apenas podem subcontratar mão-de-obra temporária
desde que esta não se destine a execução de trabalhos com riscos especiais/elevados,
nomeadamente trabalhos em altura / espaços confinados (art.7 do DL273/2003 e Lei
102/2009).

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Qualquer subcontratação tem de cumprir obrigatoriamente os seguintes requisitos:

a) Autorização prévia da PETROGAL;


b) O EMPREITEIRO principal será sempre responsável perante a PETROGAL em caso de
incumprimento contratual não podendo, salvo nos limites legais, eximir-se da sua
responsabilidade invocando o incumprimento dos seus subcontratados, fornecedores ou
outros auxiliares.
c) EMPREITEIRO principal deve facultar à PETROGAL toda a informação referente à entidade
a subcontratar nomeadamente:
- Cópias dos contratos entre fornecedor e subcontratado
- Comprovativos descontos para a segurança social, com apresentação de declaração da sua
situação perante a segurança social e cópia dos mapas de descontos
- Comprovativo de seguros (declarações e recibos)
- Fichas de aptidão médica dos trabalhadores
- Prova de entrega da declaração de inscrição na Segurança Social para todo o trabalhador
que entre ao seu serviço durante a vigência do contrato, desde que não conste dos mapas
de descontos

7.8. ACIDENTES DE TRABALHO

Todos os acidentes que assumam particular gravidade na perspetiva da segurança no


trabalho devem ser de imediato comunicados à Área da Segurança e à ACT, de acordo com o
definido no art.º 24 do mesmo Dec. Lei 273/2003 de 29 de Outubro e NPI-RP-330.20.
(consultar anexos).

7.9. NORMAS E REGRAS DE SEGURANÇA DA PETROGAL

A PETROGAL, após a adjudicação a empreitada mas, antes do seu arranque, vai transmitir
aos responsáveis e colaboradores da firma adjudicatária quais as regras de segurança
básicas para que qualquer trabalhador do EMPREITEIRO possa trabalhar em segurança na
Refinaria de Matosinhos.

7.10. TRANSPORTE DE PESSOAL E MOVIMENTO DE VIATURAS

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O transporte do pessoal para dentro das instalações, será da responsabilidade do


EMPREITEIRO.
A deslocação do pessoal deve, obrigatoriamente, ser feita em viatura e em condições de
segurança, devidamente sentado e protegido contra intempéries.
Todos os veículos destinados ao transporte do pessoal, materiais ou máquinas, sujeitam-se
ao regime de obtenção prévia de Autorização de Acesso e de Circulação, que será apreciado
caso a caso.
Todas as viaturas com acesso às instalações são obrigadas a dispor de extintor de tipo e
capacidade adequados, sujeito à aprovação da Área de Prevenção e Segurança, para fazer
face a qualquer princípio de incêndio, que possa ocorrer nas mesmas.
Só é permitida a circulação de viaturas desde que possuidoras de seguro de
Responsabilidade Civil Ilimitada.
É intenção da PETROGAL limitar a circulação de veículos a um máximo de duas viaturas por
EMPREITEIRO, excluindo as destinadas a transporte de materiais e máquinas. Os casos
excecionais serão analisados mediante proposta escrita e poderão ser considerados
efetivamente como exceção.

7.11. CONDIÇÕES DE ACESSO E CIRCULAÇÃO DE VIATURAS

O acesso e a circulação de viaturas nas Instalações são condicionados. Deve ser enviada à
PETROGAL, com a antecedência de 24 horas (excluindo Sábados, Domingos e Feriados), o
pedido de Autorização de Acesso e Circulação de Viaturas, fundamentando a necessidade de
circulação no interior das Instalações e indicando os locais a que se destinam, bem como o
nome da firma e o dos condutores.
Todas as viaturas com acesso à área industrial são, entre outros, obrigadas a dispor de
extintor de tipo e capacidade adequados, bem como seguro de Responsabilidade Civil
Ilimitada e proteção de escape.

7.12 CONDIÇÕES DE ENTRADA E PERMANÊNCIA NAS INSTALAÇÕES


DE PESSOAL

A entrada de pessoal nas instalações só será permitida, após obtidas as respetiva as


autorizações de acesso, se o pessoal se apresentar na Portaria devidamente equipado com o
respetivo vestuário de trabalho, contendo a identificação da Empresa a que pertence, bem
como com óculos de proteção, calçado e capacete de Segurança, não podendo este ser de

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cor branca nem vermelha. O equipamento individual e o de proteção e segurança deverão


ser aprovados pela PETROGAL.

Só é permitida a entrada na Refinaria a trabalhadores com contrato de trabalho sem prazo


ou a termo, com a duração mínima do período previsto para o trabalho.
A saída, durante o seu período de trabalho só será permitida, desde que sejam portadores
de modelo de autorização de saído devidamente assinado pelo responsável do
EMPREITEIRO.

7.13. REPORTE DE INCIDENTES

Toda e qualquer ocorrência não prevista, independentemente de daí resultarem danos


materiais ou pessoais, tem de ser comunicada, registada e alvo de medidas corretivas. Em
caso de acidentes graves o EMPREITEIRO, para além de dar cumprimento ao estabelecido
no art.º 24 do DL 273/2003, tem ainda de comunicar de imediato ao Responsável do
projeto, cumprindo os requisitos da NPI-330.20, que se anexa a este CE (consultar anexos).

7.14. REGISTOS EM OBRA

O EMPREITEIRO deve manter um registo atualizado relativamente a cada subempreiteiro ou


trabalhador independente por si contratado nos termos do art.º 21 do DL273/2003. Deve
ainda elaborar e manter atualizado um registo relativo a todos os trabalhadores de acordo
com o artigo atrás mencionado.
De acordo com o preconizado no PSS o EMPREITEIRO deve manter atualizado o registo
relativo a máquinas e equipamentos de trabalho.
O registo do trabalho suplementar deve estar de acordo com a Lei 7/2009 e o contrato
coletivo de trabalho do sector da atividade.

7.15. CONDIÇÕES PARTICULARES DE SEGURANÇA

Neste trabalho a EMPREITEIRO deverá tomar especiais precauções para as seguintes


atividades:
a) Entrada e execução de trabalhos em espaços confinados;

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b) Trabalhos em equipamentos que possam conter hidrocarbonetos e/ou resíduos dos


mesmos (dessalificadores, tanques, colunas, acumuladores, entre outros);
c) Trabalhos em ambientes inertizados e/ou com resíduos pirofóricos, como por exemplo
trabalhos em reatores;
d) Trabalhos em reservatórios que possam conter resíduos de produtos sob o revestimento
ou chapas do fundo (tanques e poços de enxofre);
e) Atividades incompatíveis ou com impacto, quer no planeamento quer nas condições de
segurança, da obra em curso ou de outra a realizar na envolvente.

7.16. ACTIVIDADES SIMULTÂNEAS


Quando várias empresas desenvolvam simultaneamente atividades com os seus
trabalhadores no mesmo local de trabalho, devem os respetivos empregadores, tendo em
conta a natureza das atividades que cada um desenvolve, cooperar no sentido da proteção
da segurança e da saúde. Esta cooperação pode assumir diversas formas (interrupção
temporária de trabalhos, atividades condicionadas) pelo que se torna preponderante um
efetivo e real planeamento dos trabalhos, para que a boa coordenação das atividades seja
efetiva.

7.17. REQUISITOS MÍNIMOS SSA

O EMPREITEIRO tem de, obrigatoriamente cumprir, no âmbito do presente CONTRATO, um


conjunto de requisitos mínimos de SSA. O conjunto de requisitos mínimos SSA está listado
nos anexos.

7.18. HAZID/ REUNIÃO PREVIA DE PREPARAÇÃO COM A ÀREA DE


SEGURANÇA

O Empreiteiro terá que participar numa reunião prévia com a área de segurança, o
enquadramento e outros intervenientes onde será preparada toda a prestação de serviços no
âmbito AQSE.

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8. MEIOS E MATERIAIS

8.1. FORNECIMENTO DE MATERIAIS

Todos os materiais e meios necessários à boa execução dos trabalhos serão fornecidos pelo
EMPREITEIRO por conta do preço da empreitada.
A utilização dos materiais referenciados, ou de outros equivalentes, pressupõe também o
cumprimento dos procedimentos apresentados pelo fabricante, nomeadamente o
cumprimento das regras de Segurança e Saúde no Trabalho e da metodologia de aplicação.

8.2. MATERIAIS A APLICAR

Todos os materiais da responsabilidade do Empreiteiro terão de ser de 1ª qualidade e


sujeitos a aprovação antes do início dos trabalhos à PETROGAL.

Todos produtos a aplicar deverão ter características técnicas iguais ou superiores aos
indicados no capitulo 2 do presente documento.

É da responsabilidade do EMPREITEIRO a apresentação das fichas técnicas, fichas de


segurança e certificados de qualidade dos materiais a aplicar no âmbito da adjudicação.

8.3. MÉTODOS DE APLICAÇÃO

É da responsabilidade do EMPREITEIRO a utilização das técnicas mais adequadas a cada


situação, não sendo aceites métodos alternativos que não garantam o resultado final
previsto.

8.4. PROIBIÇÃO DA APLICAÇÃO DE AMIANTOS

Não é permitida a aplicação de materiais compostos por amianto.


Os materiais à base de amianto têm de ser substituídos por fibra cerâmica ou outros aceites
pela PETROGAL.

8.5. QUALIDADE DOS MEIOS E MATERIAIS DO EMPREITEIRO

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A PETROGAL reserva o direito de recusar qualquer ferramenta, materiais, equipamento de


teste, equipamento de proteção individual e outros que não estejam de acordo com standard
requisitados ou normais.

8.6. REGISTO DE MATERIAIS E FERRAMENTAS

Todos os materiais e ferramentas que o EMPREITEIRO tenha de aplicar ou utilizar na


execução da empreitada, deverão ser registados na Portaria aquando da sua entrada na
REFINARIA.
Caso contrário não poderão sair das instalações.

8.7. MANGUEIRAS E CABOS ELÉCTRICOS

O EMPREITEIRO deverá possuir mangueiras e cabos com as adaptações convenientes, para


ligação às tomadas fixas da PETROGAL, com uma qualidade que não comprometa a
segurança do pessoal ou do equipamento. As fichas a utilizar terão de ser do modelo
"Schuko" ou equivalente para trabalhos fora de áreas classificadas. EM áreas classificadas é
obrigatório o uso de tomadas, fichas e uniões com certificação ATEX, de modelos
compatíveis com as tomadas fixas existentes nas instalações.

8.8. MATERIAL, ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS ELECTRICOS

O EMPREITEIRO deverá possuir todo o equipamento elétrico de alimentação e iluminação


(transformadores, extensões, gambiarras e adaptações para as tomadas da Refinaria)
necessário para a execução do trabalho de acordo com a norma NPI-RM-015-23.
Por motivos de segurança a iluminação no interior do equipamento deverá ser 24 V.
Deve também possuir quadros para distribuição, com proteção diferencial de 30 mA de
acordo com a potência que vier a ser instalada. O EMPREITEIRO tem que ter um técnico
responsável pelo equipamento elétrico, de acordo com a norma NPI-RM-015-23, que garanta
que o equipamento está em condições de segurança. (consultar anexos).

8.9. EQUIPAMENTO DE ILUMINAÇÃO E ALIMENTAÇÃO

O EMPREITEIRO deverá possuir todo o equipamento de iluminação, (transformadores,


extensões e gambiarras) necessário para a execução do trabalho. Por motivos de segurança,
a iluminação no interior do equipamento deverá ser 24 V.

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Deve também possuir um ou mais quadros móveis para distribuição, com proteção
diferencial, e devidamente certificados para zonas ATEX II G – IIB T3.

8.10. MEIOS NÃO ESPECIFICADOS

O EMPREITEIRO deverá fornecer também outros meios e equipamento não especificado em


quantidade e qualidade suficiente à boa execução do trabalho.

8.11. MEIOS/EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

a) É da responsabilidade do EMPREITEIRO o fornecimento aos seus colaboradores dos


equipamentos de proteção individual, dentro os quais:
- Luvas de proteção;
- Fardamento com características anti estáticas, ignífugas e de alta visibilidade de acordo
com as normas EN1149-5; EN11612; EN471, devendo ainda possuir o nome da firma bem
visível;
- Capacete;
- Fato de chuva completo;
- Botas de água;
- Calçado com proteção adequada;
- Óculos de proteção;
- Auriculares;
- Máscaras de ar fresco.

b) É da responsabilidade do Empreiteiro o fornecimento/utilização de equipamento de


proteção respiratória adequados para a realização das atividades onde seja necessário seu
uso (por ex.: Subida a chaminés em operação; abertura de juntas de linhas que possam
conter ou libertar produtos perigosos, etc.).

c) O EMPREITEIRO é responsável pelo fornecimento e utilização de sistemas de bloqueio de


segurança que permitam o encravamento efetivo de todas as fontes de energia que se
possam libertar de forma inadvertida durante a realização do trabalho (por exemplo: energia
elétrica; válvulas, juntas cegas etc.).
d) O EMPREITEIRO é responsável pelo fornecimento e utilização de EPI adequados a todos
os tipos de trabalhos a realizar no âmbito do presente Projeto inclusive para trabalhos na

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proximidade de tensão (por exemplo: acrílicos de separação e proteção, viseiras, luvas,


tapete ou banco, etc.);

8.12. ANDAIMES

Competirá ao EMPREITEIRO a montagem de todos os andaimes necessários, que serão


objeto de faturação de acordo com a tabela de pontos em vigor na Refinaria (Bordeaux de
Prix de andaimes).

Todos os andaimes terão de ser montados de acordo com a legislação vigente e com o
“Regulamento de Prevenção e Segurança” da PETROGAL. Os andaimes montados devem ser
aprovados pela Área de Segurança antes da sua utilização.

É da responsabilidade da Entidade Executante criar as condições de acesso necessárias à


execução dos trabalhos de montagem e desmontagem de andaimes.

A Entidade Executante é responsável pela montagem/desmontagem de andaimes e por


eventuais adaptações/alterações que venham a ser necessárias para permitir a execução
segura dos trabalhos. A Entidade Executante deve reunir todos os elementos necessários à
boa montagem, utilização e manutenção dos andaimes (condicionalismos do local, peças
desenhadas, entre outros).

Todos os andaimes a utilizar na Refinaria de Matosinhos devem ser do tipo “encaixe”,


compostos por elementos modulares multidireccionais tipo “LAYHER”, “RUX” ou similares. Em
situações particulares e desde que autorizadas pela Área da Segurança da Refinaria de
Matosinhos, poderão ser utilizadas uniões do tipo “tubo e abraçadeira”. Em todas as
situações, devem ser seguidas as instruções de montagem do fabricante.

Todos os andaimes a utilizar na Refinaria de Matosinhos devem cumprir os seguintes


requisitos:

Rigoroso respeito pela legislação e normalização aplicável a este tipo de estruturas;


Para além do cumprimento das regras de segurança previstas na legislação, nas regras de
boas práticas ou outras expressamente solicitadas pela Refinaria de Matosinhos, todos os
trabalhadores envolvidos na montagem e desmontagem de andaimes devem adotar todas as

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medidas de autoproteção contra quedas, através da utilização de equipamentos de proteção


individual anti quedas adequados à atividade, independentemente da existência de medidas
de proteção coletiva;
A montagem de andaimes no interior de equipamentos deve ter em consideração os
requisitos de segurança relativos à entrada e realização de trabalhos em espaços confinados;
Na montagem de andaimes deve ser tida em consideração a necessidade de fazer face a
situações de emergência, em particular a criação de acessos que permitam a evacuação de
eventuais sinistrados;
A Entidade Executante deve informar na sua proposta qual o tipo de andaime que pretende
utilizar na execução dos trabalhos e facultar informação técnica atualizada sobre os mesmos
(ex.: catálogos e fichas técnicas);
Não é permitida a utilização de materiais de diferentes fabricantes ou marcas no mesmo
andaime;
Os andaimes só poderão ser montados/desmontados por pessoas competentes (categoria
profissional/função: Montador de Andaimes);
h) Andaimes com altura superior a 25m serão previamente calculados pelo técnico
responsável, dando cumprimento ao estipulado legalmente Deve também ser apresentado
Termo de Responsabilidade emitido por pessoa competente e inscrita na respetiva Ordem
Profissional. Proceder de acordo com o “ Regulamento de Segurança no Trabalho de
Construção Civil” Titulo I, Capitulo I, Secção I, artigo 5º, § 2º (Decreto-Lei nº 41821 de 11
de Agosto de 1958);
No caso de andaimes com altura inferior a 25m, mas cuja montagem se revista de particular
complexidade, devem também ser apresentados os elementos referidos no ponto anterior;
j) Se a complexidade do andaime o exigir deve ser elaborado um plano que defina os
procedimentos gerais da sua montagem, utilização e desmontagem, completado, se
necessário, com instruções precisas sobre detalhes específicos do andaime; k) Deve ser
elaborada uma lista de verificação para a montagem e desmontagem onde estejam previstas
situações especiais resultantes p. ex. de alterações decorrentes da realização dos trabalhos;
l) Os andaimes só podem ser utilizados após a emissão de lista de verificação onde se ateste
a sua aprovação, por parte da empresa responsável pela montagem. O preenchimento da
lista de verificação deve ser efetuada na presença de um elemento da Área da Segurança da
Refinaria de Matosinhos. Concluída esta fase, deve ser aposta no andaime sinalização
indicando essa mesma aprovação;
m) A sinalização a aplicar tem que ser previamente aprovada pela Área da Segurança da
Refinaria de Matosinhos.

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n) A Entidade Executante deve manter um registo atualizado em formato digital relativo a


todos os andaimes montados, em montagem ou desmontagem. Este registo deve ser
enviado sempre que existam alterações para a Área da Segurança da Refinaria de
Matosinhos. Este registo deve conter no mínimo os campos indicados no exemplo
identificado nos presentes anexos do presente Contrato; o) Rigoroso respeito pela Legislação
Específica aplicável a este tipo de estruturas (Regulamento Geral, Norma Portuguesa EN
10025 e Documento de Harmonização HD 1000, da Comissão Europeia de Normalização;
p) Os andaimes suspensos só podem ser utilizados, e em complemento com os requisitos
dos pontos anteriores, após prévia autorização por escrito dos serviços de inspeção (IDICT)
e verificação por técnico responsável, de acordo com o “ Regulamento de Segurança no
Trabalho de Construção Civil” Titulo I, Capitulo II, Secção I, artigo 27º,e artigo 29º;

q) O pessoal envolvido na montagem ou desmontagem de andaimes deverá tomar todas as


medidas de segurança contra quedas e terá de utilizar cintos de segurança ou “arnês”
aprovados;
r) Os andaimes interiores, deverão ficar montados nas 24 horas imediatas à autorização de
entrada do equipamento.

A desmontagem dos andaimes deverá iniciar-se imediatamente a seguir às indicações da


PETROGAL e, deverá ficar concluída nas 12 horas seguintes.

8.13. SINALIZAÇÃO DE ANDAIMES


A Entidade Executante deve cumprir escrupulosamente os requisitos abaixo indicados,
relativos à sinalização da montagem, desmontagem e utilização de andaimes.
Ser-lhe-ão fornecidos pela Área da Segurança da Refinaria de Matosinhos “caixilhos” para
colocação de dísticos que devem conter no mínimo a seguinte informação:
“Andaime em Montagem/Desmontagem/”Scaffold Under Erection/Dismounting” / Proibida a
Utilização/”Do not use” (De acordo com documentação anexa);
“Andaime APROVADO” (De acordo com documentação anexa).
A Entidade Executante deve preencher completamente e sem rasuras os campos existentes
nos dísticos;
Será confirmada periodicamente a realização por parte da Entidade Executante, das
verificações periódicas dos andaimes, de acordo com a informação existente nos dísticos.
Estas verificações deverão ter uma periodicidade máxima de 7 dias. A não realização das

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verificações periódicas conduzirá a que a Área da Segurança da Refinaria de Matosinhos


proceda à retirada do dístico do caixilho, ficando o andaime automaticamente reprovado,
sendo proibida a sua utilização até ser feita prova da realização de verificação por parte da
empresa responsável. A Entidade Executante será alvo de um inquérito e/ou eventual ação
de advertência pela Área da Segurança da Refinaria de Matosinhos.

Características dos dísticos a colocar nos caixilhos:

Possibilidade de registar informação na frente e no verso;


Plastificados;
Permitirem a escrita com marcadores do tipo “acetato”;
A sinalização e informação de segurança devem estar postas na frente;
Dimensões: 148 x 210 (mm) – formato A5.

8.14. UTILIZAÇÃO DOS ANDAIMES

Os andaimes montados para a execução deste trabalho, poderão ser utilizados pela
PETROGAL ou outros EMPREITEIROS para trabalhos que se desenvolvam no mesmo local no
período programado.

8.15. EQUIPAMENTO DE ELEVAÇÃO

As gruas ou outros equipamentos de elevação só serão autorizadas a trabalhar nas


instalações da PETROGAL quando possuírem certificado de inspeção emitido por uma
entidade oficial com validade e satisfaçam os D.L. 286/91 e 41820.
Qualquer equipamento necessário a esta atividade, como por exemplo:
Plataforma móvel motorizada.
Viatura com braço articulado com cesta com alcance necessário.
Ou outros
São da Responsabilidade do Empreiteiro

8.16. EQUIPAMENTOS ESPECIAIS

O EMPREITEIRO é obrigado a possuir os equipamentos especiais necessários à boa execução


da obra.

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8.17. ENERGIA E ÁGUA

A PETROGAL fornecerá os seguintes meios:


- Água doce de 4 a 7 Kg / cm2
- Energia elétrica de 220/ 380 v 50hz

O EMPREITEIRO deve informar a PETROGAL antes da montagem do estaleiro a potência e o


caudal que pretende utilizar.
Estes meios são fornecidos em local a indicar pela PETROGAL e o seu transporte para o local
de trabalho compete ao EMPREITEIRO.

9. PLANEAMENTO E PRAZOS

9.1. PRAZO

O prazo de execução será um fator determinante na decisão para adjudicação da


empreitada.
Deverá ser pormenorizadamente planeada toda intervenção, de forma a permitir a sua
execução rápida e eficaz causando o mínimo de transtorno aos utilizadores do edifício.

9.2. ALTERAÇÃO DO PRAZO

Depois da adjudicação o prazo só poderá ser ajustado em consequência de novas indicações


fornecidas pela PETROGAL.

9.3. IMPLICAÇÕES DOS ATRASOS

Se no decurso dos trabalhos se verificarem atrasos em relação ao programa acordado, para


além da multa que eventualmente possa vir a ser aplicada no final dos mesmos, o
EMPREITEIRO obriga-se ao recurso imediato aos meios extraordinários exigidos, cujos
encargos serão da sua responsabilidade.
Caso contrário, poderá a PETROGAL rescindir o contrato, tendo direito a ser ressarcida pelo
EMPREITEIRO de todos os custos que daí advierem.

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9.4. ANTECIPAÇÃO DA CONCLUSÃO

Se a PETROGAL por sua conveniência solicitar ao EMPREITEIRO o recurso a trabalho


suplementar naqueles em que foi acordado preço fixo, só pagará o excesso de encargos se
no final se verificar a correspondente antecipação em relação ao programa previsto.

9.5. PROGRAMAS

O EMPREITEIRO deverá apresentar em conjunto com a proposta, um programa


pormenorizado de acordo com o indicado pela Petrogal após a adjudicação.

9.6. PLANO METODOLÓGICO

O EMPREITEIRO deverá também apresentar, em conjunto com a proposta, um estudo que


evidencie os métodos como se propõe executar o trabalho, a metodologia, a forma de
organização e coordenação.

9.7. HORÁRIO DE ESTALEIRO

O horário de estaleiro na RM será das 08h30 às 17h00, de Segunda a Sexta.

9.8. RESIDUOS

Os resíduos gerados durante a prestação do serviço nas instalações do Dono de Obra,


devem ser corretamente separados e enviados para os locais previamente acordados com o
Dono de Obra.
A empreitada só é considerada concluída quando se comprovar que todos os resíduos
tiveram o seu destino adequado.

O Empreiteiro, no final da obra, terá de remover do local de trabalhos os restos de materiais,


equipamentos ou elementos de construção, e tudo o mais que tenha servido para a sua
execução.

10. PREÇO

As empresas consultadas deverão apresentar os preços de acordo com:

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Estudo e Projeto
Preço da realização dos ensaios e diagnósticos solicitados assim como, outros que o
empreiteiro achar necessários para complementação dos resultados obtidos.
De acordo com o articulado base que faz parte integrante do presente documento,
adicionando sempre que considere pertinente artigos;

Nota: As empresas consultadas devem marcar uma visita para verificação do Edifício e
recolha de elementos necessários à execução do projeto e empreitada.

11. RECEPÇÃO PROVISÓRIA DA OBRA

Concluídos os trabalhos que constituem a empreitada e dentro dos 15 (quinze) dias


seguintes à data em que o Prestador comunique a conclusão da obra, proceder-se-á à sua
Recepção provisória, desde que em presença do Prestador ou representante seu, para o
efeito devidamente credenciado, se reconhecer que os trabalhos foram executados e se
encontram concluídos de harmonia com o projeto aprovado e o presente Caderno de
Encargos.

Se no ato da Recepção provisória se constatar que a obra não se encontra, no todo ou em


parte, nas condições estabelecidas, não será recebida e o Prestador ficará obrigado a
proceder, no prazo que lhe for indicado, às correções necessárias para eliminar as
deficiências encontradas.

Só depois de se verificar que todos os trabalhos se encontram concluídos nas condições


devidas, será a obra aceite provisoriamente para o que se lavrará o competente auto, no
qual ficará expressa a data de conclusão dos trabalhos.

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