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Aula 01

Arquivologia p/ Polícia Federal (Escrivão)


- 2020

Autor:
Carlos Xavier
Aula 01

6 de Fevereiro de 2020

27441921805 - Valter Celso Almeida


Carlos Xavier
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Sumário

1. CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS: TEORIA DAS 3 IDADES ................................................... 4

1.1. VALOR DOS DOCUMENTOS DE ARQUIVO ............................................................................. 13

Valor primário ......................................................................................................................................... 13

Valor secundário .................................................................................................................................... 13

1.2. CONTESTAÇÕES ÀS 3 IDADES .................................................................................................. 15

2. PROTOCOLO ......................................................................................................................................... 17
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2.1. ROTINAS DE PROTOCOLO: RECEBIMENTO ........................................................................... 18

2.2. ROTINAS DE PROTOCOLO: REGISTRO E AUTUAÇÃO ......................................................... 19

2.3. ROTINAS DE PROTOCOLO: CLASSIFICAÇÃO ........................................................................ 19

2.4. ROTINAS DE PROTOCOLO: MOVIMENTAÇÃO (EXPEDIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO) ............ 19

2.5. ROTINAS DE PROTOCOLO: CONTROLE DA TRAMITAÇÃO ............................................... 20

3. AVALIAÇÃO DE DOCUMENTOS, PLANO DE CLASSIFICAÇÃO, TABELA DE


TEMPORALIDADE E DESTINAÇÃO .......................................................................................................... 24

3.1. PLANO DE CLASSIFICAÇÃO ....................................................................................................... 25

3.2. TABELA DE TEMPORALIDADE E PLANO DE DESTINAÇÃO ................................................ 28

3.3. ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS .............................................................................................. 30

4. CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS .................................................................................................... 35

4.1. CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS: NATUREZA DOS DOCUMENTOS ............................... 35

4.2. CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS: EXTENSÃO DE ATUAÇÃO ........................................... 36

4.3. CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS: ESTÁGIOS DE EVOLUÇÃO .......................................... 37

4.4. CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS: ENTIDADES MANTENEDORAS ................................. 37

5. CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE ARQUIVO .................................................................. 41

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5.1. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO GÊNERO ................................................................................. 41

5.2. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ESPÉCIE E TIPO........................................................................ 43

5.3. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À NATUREZA DO ASSUNTO ..................................................... 43

Informações pessoais ............................................................................................................................ 45

5.4. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA ...................................................................................... 46

5.5. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO FORMATO ............................................................................. 46

5.6. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À CATEGORIA DOCUMENTAL ................................................. 47

5.7. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AOS ELEMENTOS DOS DOCUMENTOS PÚBLICOS


(SCHELLENBERG): FUNCIONAL, ORGANIZACIOANAL E POR ASSUNTOS ................................. 47

6. ASPECTOS ESSENCIAIS PARA A PROVA ......................................................................................... 51

7. QUESTÕES COMENTADAS ................................................................................................................ 58

8. LISTA DE QUESTÕES ........................................................................................................................... 99

9. GABARITO ............................................................................................................................................ 123

10. BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL ............................................................................................................. 124

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PALAVRAS INICIAIS
Oi!
Hoje estudaremos vários assuntos que eu classifico como os mais importantes assuntos de arquivologia em
concursos públicos.
Como sempre, teremos algumas questões ao longo da teoria para “quebrar o estresse” da aprendizagem e,
ao final, veremos várias questões das mais diversas bancas!
Abraço e bons estudos!
Prof. Carlos Xavier
www.facebook.com/professorcarlosxavier
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Instagram: @Professorcarlosxavier

Observação importante:
Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que
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1. CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS: TEORIA DAS


3 IDADES
A teoria das 3 idades é, muito provavelmente, o assunto mais importante de arquivologia para o seu
concurso. Além de ser o mais importante, é também um dos mais simples, pois tem uma lógica inerente
que é relativamente fácil de aprender, não sendo assunto para simplesmente decorar.
Esta teoria, também conhecida como ciclo de vida dos documentos, ou ciclo vital, afirma que os
documentos possuem um ciclo de vida que diz respeito, sobretudo, ao grau de frequência de sua utilização.
Apesar de ter 3 idades, o ciclo de vida dos documentos é um pouco diferente do nosso, pois nós passamos
pela terceira idade e depois bye bye... Já os documentos, embora possam ser eliminados, também podem
ser guardados por toda a eternidade!
De qualquer forma, um bom paralelo com a teoria das três idades é a sua relação com essas aulas de
arquivologia: num primeiro momento você quer manter a aula pertinho de você para consultar o tempo
inteiro, pois o concurso está chegando e você precisa aprender o assunto para acertar as questões; num
segundo momento, quando já estudou todo o assunto de arquivologia, você deixa os PDFs um pouco de
lado, porém facilmente acessíveis para sua revisão; num terceiro momento, quando o concurso passar,
você deixa o PDF guardado de maneira permanente em alguma pasta remota... é uma mera lembrança do
que você precisou estudar para conseguir sua aprovação! =)
Com os documentos de arquivo é igual, há três idades definidas por Jean-Jacques Valette, em 1973:

• Arquivo corrente: é o arquivo de primeira idade, a primeira fase do ciclo de vida documental. Todos
os documentos de arquivo passam, necessariamente, pelo arquivo corrente. Trata-se de
documentos de uso frequente e, por isso, devem permanecer muito próximos aos seus produtores
e serem fáceis de serem acessados, pois só assim podem cumprir suas funções, sendo essenciais ao
exercício das funções de quem está acumulando (pessoa, setor, órgão, etc.). Por esta razão, afirma-
se que eles possuem valor primário. Sua consulta é restrita ao produtor.

Os documentos de arquivo que estão no arquivo corrente podem ser TRANSFERIDOS para o arquivo
intermediário (cuidado com a linguagem, o termo é transferência para o intermediário), caso haja
necessidade, RECOLHIDOS ao arquivo permanente (cuidado com a linguagem, o termo é
recolhimento para o permanente), ou ELIMINADOS, caso não sejam mais necessários.

A esta altura você já entendeu a teoria sobre o que são os arquivos correntes, mas como a banca
pode cobrar simplesmente uma definição “oficial”, resolvi apresentar duas:

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Art. 8º - Os documentos públicos são identificados como correntes, intermediários e


permanentes.

§ 1º - Consideram-se documentos correntes aqueles em curso ou que, mesmo sem


movimentação, constituam objeto de consultas frequentes.

(Lei 8.159/1991)

Arquivo corrente

1. Conjunto de documentos, em tramitação ou não, que, pelo seu valor primário, é objeto de
consultas frequentes pela entidade que o produziu, a quem compete a sua administração.

2. Arquivo responsável pelo arquivo corrente

(Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística)

Vejamos agora um exemplo: imagine que você foi aprovado no concurso público e passou a integrar
uma comissão permanente de licitações. Durante o processo de licitação para compra de
equipamentos eletrônicos, várias empresas submetem suas propostas. Esses documentos,
acumulados para fins funcionais e que precisam ser analisados com cuidado no dia-a-dia para que
suas atividades sejam bem desempenhadas, são considerados arquivos correntes. É como o
dinheiro em conta corrente: está lá para ser utilizado no dia a dia... se você não for utilizar, você
investe em alguma coisa!

• Arquivo intermediário: este é o arquivo de segunda idade (“pré-arquivo”, “limbo”, ou


“purgatório”), representando a segunda fase do ciclo de vida dos documentos. Ele é resultado da
transferência de documentos que estavam no arquivo corrente, uma vez que os mesmos já não são
consultados com tanta frequência. Eles continuam possuindo valor primário, pois podem ser
solicitados a qualquer momento para uso, sendo conservados por ordem administrativa, legal ou
financeira, mas o valor primário dos documentos em arquivo intermediário perde valor com o
tempo. Os documentos não precisam estar tão perto do produtor, e por isso costumam ser
armazenados em local um pouco mais distante do escritório, com custo de armazenagem um pouco
mais baixo.

Sua consulta é restrita ao produtor ou por quem ele autorizar. Para evitar a proliferação de
depósitos, afirma-se que o arquivo intermediário deve ser subordinado ao permanente (que
estudaremos já já).

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Após o seu prazo de guarda no arquivo intermediário, os documentos de arquivo que estão no
arquivo intermediário podem ser recolhidos para o arquivo permanente ou eliminados, caso não
possuam valor de guarda permanente.

Vejamos como a Lei 8.159/1991 e o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística definem o


arquivo intermediário:

Art. 8º - Os documentos públicos são identificados como correntes, intermediários e


permanentes.

(...)

2º - Consideram-se documentos intermediários aqueles que, não sendo de uso corrente nos
órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a sua eliminação ou
recolhimento para guarda permanente.

(Lei 8.159/1991)

Arquivo intermediário

1. Conjunto de documentos originários de arquivos correntes, com uso pouco frequente, que
aguarda destinação.

2. Arquivo responsável pelo arquivo intermediário. Também chamado de pré-arquivo.

3. Depósito de arquivos intermediários.

(Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística)

Vamos continuar com o exemplo anterior...


Imagine agora que a licitação que você estava fazendo para compra de equipamentos eletrônicos já
emitiu sua decisão pela realização da compra com um determinado fornecedor. Toda a
documentação produzida durante aquela licitação já não é mais necessária no dia-a-dia, mas pode
ser solicitada por órgãos de controle para verificar a legalidade do processo. Esses documentos
seriam transferidos para um arquivo intermediário, com localização um pouco mais distante
(imagine, a sua sala não comporta ter todos esses documentos!!!), com custo de armazenagem um
pouco mais baixo, mas que ainda tenha acessibilidade caso necessário. Pode ser um arquivo do
órgão no fundo da repartição, um arquivo em outro endereço, mais distante do centro da cidade,
ou mesmo num arquivo terceirizado.

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• Arquivo permanente: é a terceira (e última) fase do ciclo de vida dos documentos. Os documentos
de arquivo que compõem o arquivo permanente são oriundos do arquivo corrente ou do arquivo
intermediário, tendo passado pelo recolhimento para o permanente (cuidado com a linguagem, o
termo é recolhimento para o permanente). O documento é recolhido para o arquivo permanente
quando ele perde o valor primário, ou seja, não possui mais nenhum valor para as atividades da
administração. Esses documentos, por outro lado, possuem valor secundário: histórico, cultural,
probatório e informativo e são guardados para fins científicos, sociais e culturais. Como seu valor é
permanente, esses documentos não devem ser eliminados.

São guardados em local de fácil acesso pelo público, normalmente junto a centros culturais, de
informação, Universidades, etc.. Como a consulta é liberada ao público (no caso de arquivos
públicos), é importante também que possuam salas de consulta adequadas.

Atenção: antigamente este arquivo era chamado de “arquivo-morto”, mas esse nome não é mais
considerado na literatura contemporânea!

Um documento de valor permanente pode voltar a ser corrente caso, por alguma razão,
volte a se tornar útil no dia a dia da organização por razões funcionais, administrativas,
etc.

Vejamos como a Lei 8.159/1991 e o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística definem o


arquivo permanente:

Art. 8º - Os documentos públicos são identificados como correntes, intermediários e


permanentes.

(...)

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§ 3º - Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor histórico, probatório e


informativo que devem ser definitivamente preservados.

(...)

Art. 10º - Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis.

(Lei 8.159/1991)

Arquivo permanente

1. Conjunto de documentos preservados em caráter definitivo em função do seu valor.

2. Arquivo responsável pelo arquivo permanente. Também chamado de arquivo histórico.

(Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística)

(STM/TJAA) O ciclo vital dos documentos de arquivo compreende três idades. A primeira delas é a idade
corrente, durante a qual os documentos têm localização física mais próxima ao acumulador do documento.
Comentário:
De fato, as três idades envolvem a corrente a intermediária e a permanente. Na corrente, que é explorada
pela questão em mais detalhes, temos valor primário, uso frequente e localização física próxima.
GABARITO: Certo.

(CLDF/Técnico Legislativo – Secretário) Os arquivos correntes têm, entre outras características, a de abrigar
documentos
a) cuja vigência já se esgotou.
b) frequentemente consultados.
c) desprovidos de todo e qualquer grau de sigilo.
d) de valor histórico.
e) correspondentes apenas às atividades-fim.
Comentário:

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Os documentos são mantidos nos arquivos correntes por possuírem valor primário e grande possibilidade
de frequência de uso, mesmo que não haja movimentação.
GABARITO: B

(SEGEP-MA/Auxiliar de Fiscalização Agropecuária) O arquivo corrente distingue-se dos demais arquivos


(intermediário e permanente) pela presença de documentos
a) vigentes e de uso frequente.
b) gerados pelos órgãos superiores da administração.
c) destinados a fundamentar pareceres jurídicos.
d) confidenciais e de acesso restrito.
e) que não serão descartados no processo de avaliação.
Comentário:
Os arquivos correntes são compostos por documentos que possuem valor primário e uso recorrente. Os
arquivos intermediários possuem valor primário e baixo uso. Os arquivos permanentes possuem valor
apenas secundário.
Assim, a diferença dos correntes para os demais é que eles possuem uso recorrente, conforme alternativa
A.
GABARITO: A.

(Câmara Legislativa do Distrito Federal/Técnico Legislativo – Arquivo e Biblioteca) O arquivo intermediário


é um conjunto de documentos originários de arquivos correntes, com uso pouco frequente, que aguarda
destinação.
Verifica-se que a afirmativa está
a) incorreta; esse arquivo reúne documentos que se encontram no seu período final de vigência que serão
avaliados.
b) correta; a destinação será o arquivo permanente ou o retorno ao arquivo corrente, dependendo da
frequência de uso.
c) incorreta; chamado pré-arquivo, reúne documentos já avaliados e destinados.
d) incorreta; o uso é controlado em função do seu valor histórico ou administrativo.
e) correta; são também conhecidos como documentos de segunda idade.
Comentário:
A afirmativa está correta para os arquivos intermediários, também conhecidos como de segunda idade,
limbo ou purgatório. As destinações a partir dele são, normalmente, o arquivo permanente ou a
eliminação.
GABARITO: E.

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(CFO-DF/Técnico em Arquivo) Para que o documento faça parte do arquivo corrente, ele precisará
apresentar valor secundário.
Comentário:
O documento em arquivo corrente possui valor primário, e não secundário (como no arquivo permanente).
GABARITO: Errado.

(CFO-DF/Técnico em Arquivo) A organização dos acervos arquivísticos é fundamentada na teoria das três
idades.
Comentário:
A teoria das 3 idades aponta as diferentes idades de um arquivo em função da sua importância e grau de
consulta. A organização dos acervos, por sua vez, é feita por respeito aos princípios arquivísticos (em
especial o da proveniência/respeito aos fundos).
GABARITO: Errado.

(AL-RO/Analista Legislativo – Arquivologia) Os conjuntos de documentos estreitamente vinculados aos


objetivos imediatos para os quais foram produzidos ou recebidos no cumprimento de atividades-fim e
atividades-meio e que se conservam junto aos órgãos produtores em razão de sua vigência e da frequência
com que são por eles consultados, são denominados
a) arquivos intermediários.
b) acervos de protocolo.
c) fundos de arquivo.
d) arquivos correntes.
e) pré-arquivos.
Comentário:
Os arquivos com documentos de valor primário, alta consulta e guarda próxima são os correntes!
GABARITO: D.

(COMPESA/Assistente de Saneamento e Gestão – Assistente de Gestão e Serviços Comerciais) Em uma


organização pública, durante a avaliação de arquivos correntes, com base na tabela de temporalidade, foi
definida a parte dos documentos que deveria ser destinada ao arquivo permanente.
Assinale a opção que indica o nome desse procedimento.
a) Alocação.
b) Transferência.
c) Translado.
d) Recolhimento.
e) Repasse.

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Comentário:
A operação de mudança de um documento de arquivo do corrente ou intermediário para o permanente é
conhecida como “recolhimento”.
GABARITO: D.

Seguindo em frente...

A identificação dos documentos de arquivo como correntes, intermediários ou permanentes depende do


seu tipo e função, obedecendo a uma tabela de temporalidade.
Bellotto (2006, p.24) apresenta alguns prazos como regra geral:

Arquivos correntes (...) a permanência de tais documentos nesse tipo de arquivo depende
de sua tipologia/função e, principalmente, de sua vigência, mas pode ser generalizada em
um ano; podem passar dali a um arquivo central do respectivo órgão gerador, onde
permanecerão de cinco a 10 anos (sem que isso seja considerado uma outra idade).

(...)

A do arquivo intermediário (...) permanecerão em um arquivo que já centraliza papeis de


vários órgãos, porém sem misturá-los ou confundi-los, pelo prazo aproximado de 20 anos.

(...)

Abre-se a terceira idade aos 25 ou 30 anos (segundo a legislação vigente no país, estado
ou município), contados a partir da data de produção do documento ou do fim de sua
tramitação.

Esses prazos são apenas para se ter uma noção pois, na prática, em cada órgão, entidade, empresa, etc., os
documentos deverão respeitar prazos distintos, dependendo também de sua tipologia, função e vigência
previstas na tabela de temporalidade estabelecida por cada uma dessas entidades coletivas (ou mesmo por
uma pessoa).
A eliminação, por outro lado, se dará apenas se o documento de arquivo perder todo e qualquer valor,
seja primário, histórico, cultural, etc.
Uma importante regra existe especificamente para a eliminação para os arquivos públicos, sendo
apresentada pela Lei 8.159/1991:

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Art. 9º - A eliminação de documentos produzidos por instituições públicas e de caráter público


será realizada mediante autorização da instituição arquivística pública, na sua específica esfera
de competência.

Assim, nenhum documento de arquivo público poderá ser eliminado sem autorização da instituição
arquivística pública correspondente à sua esfera de competência.

Arquivo Arquivo
Arquivo permanente
corrente intermediário

Idade 1ª idade 2ª idade 3ª idade

Valor dos Primário Primário Secundário


documentos de Administrativo Histórico
arquivo Imediato Mediato

Local de guarda Próximo Mais distante, por ser Viável ao acesso público
mais barato

Uso Frequente Menos frequente Eventual/raro

Acesso Acumulador Acumulador Público em geral


+
autorizados

Principais sinônimos 1ª fase vital 2ª fase vital 3ª fase vital


Arquivo ativo; Arquivo semiativo Arquivo inativo
Arquivo de gestão Arquivo no limbo Arquivo histórico
Arquivo de movimento Purgatório
Arquivo temporário

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1.1. VALOR DOS DOCUMENTOS DE ARQUIVO

É fundamental que possamos entender um pouco mais profundamente o valor dos documentos de
arquivo, seja o valor primário ou o secundário.

Valor primário

Como já falamos, o valor primário de um documento refere-se ao seu valor como possibilidade de apoio às
atividades do dia-a-dia organizacional. Está ligado diretamente à utilidade imediata para a qual os
documentos foram criados e, por isso, possuem valor transitório.
O Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística apresenta a seguinte definição para valor primário:

Valor primário

Valor atribuído a documento em função do interesse que possa ter para a entidade
produtora, levando-se em conta a sua utilidade para fins administrativos, legais e fiscais.

Note que o valor primário é atribuído em função da utilidade para fins administrativos, legais e fiscais.
Assim, como o próprio Dicionário também fala em “valor administrativo”, “valor legal” e “valor fiscal”,
vamos detalhar um pouco mais...

Valor Primário
Valor administrativo Valor Legal Valor fiscal

Valor que um documento possui Valor que um documento possui Valor atribuído a documentos ou
para a atividade administrativa perante a lei para comprovar um arquivos para comprovação de
de uma unidade produtora, na fato ou constituir um direito. operações financeiras ou fiscais
medida em que informa,
fundamenta ou prova seus atos.
Fonte: organizado pelo autor com base no Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística

Valor secundário

Como já falamos, o valor secundário de um documento refere-se ao seu valor histórico, servindo como
fonte de informações de pesquisa, tendo caráter permanente.
O Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística apresenta a seguinte definição para valor secundário:

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Valor secundário

Valor atribuído a um documento em função do interesse que possa ter para a entidade
produtora e outros usuários, tendo em vista a sua utilidade para fins diferentes daqueles
para os quais foi originalmente produzido.

O mesmo Dicionário apresenta ainda o que seria o valor permanente:

Valor permanente

Valor probatório ou informativo que justifica a guarda permanente de um documento em


um arquivo. Também chamado de valor arquivístico ou valor histórico.

Valor Permanente
Valor probatório Valor Informativo

Valor intrínseco (em razão do seu conteúdo, Valor que um documento possui pelas
circunstâncias de produção, assinaturas ou selos) informações nele contidas, independentemente
que permite a um documento de arquivo servir de seu valor probatório.
de prova legal.

Fonte: organizado pelo autor com base no Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística

Alguns documentos já nascem com valor secundário como, por exemplo, o Contrato
Social de uma empresa. Esses documentos são documentos que passam
instantaneamente pelo arquivo corrente no momento em que são criados, mas não
possuem valor primário a não ser por um instante. Assim, já nascem com valor
secundário, servindo para consulta histórica geral, devendo ser recolhido ao arquivo
permanente.

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1.2. CONTESTAÇÕES ÀS 3 IDADES

Infelizmente, como ciência social aplicada, a arquivologia é sujeita a várias interpretações de diferentes
autores.
Importante conhecer, por conta de sua cobrança em concursos, a teoria das quatro idades de Lodolini,
para quem o arquivo teria 4 idades, e não 3 (e com prazos relativamente rígidos para as três idades
iniciais):

• 1ª idade: arquivos correntes, formados por acervos de zero a cinco anos que estejam sob guarda de
quem os produziu e sob a vigilância da administração arquivística;
• 2ª idade: arquivos de depósito, formados por acervos que possuam de 5 a 15-20 anos;
• 3ª idade: os chamados “pré-arquivos”, de 20 a 40-50 anos da elaboração do documento;
• 4ª idade: “arquivos”, cuja responsabilidade recai direta e exclusivamente sobre a administração
arquivística. Nesse caso específico, apenas os documentos de arquivo com mais de 50 anos estão
incluídos.

(EMAP/Assistente Portuário – Área Administrativa) Transferência é a atividade de passagem dos


documentos ao arquivo permanente.
Comentário:
Transferência é a passagem do arquivo corrente para o intermediário.
GABARITO: Errado.

(CGM de João Pessoa – PB/Técnico Municipal de Controle Interno) No arquivo corrente, prevalece o valor
secundário, isto é, probatório e informativo.
Comentário:
O valor probatório e informativo prevalece no arquivo permanente, com valor secundário. O valor primário
é funcional, administrativo, legal, etc., prevalecendo no arquivo primário.
GABARITO: Errado.

(CGM de João Pessoa – PB/Técnico Municipal de Controle Interno) O arquivo corrente caracteriza-se pela
existência de uso em grande frequência ou de possibilidade de uso em um conjunto documental.

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Comentário:
O arquivo corrente caracteriza-se pelo valor primário e grande uso, devendo estar próximo aos seus
acumuladores.
A pergunta é: e essa história de “possibilidade de uso em um conjunto documental”, faz sentido? Faz sim!
Trata-se da possibilidade de uso, considerando o fundo do qual é proveniente. Em outras palavras, é blá-
blá-blá para dizer que um documento pode ser corrente por seu uso ser muito provável no contexto do
fundo do qual provém.
GABARITO: Certo.

(CGM de João Pessoa – PB/Técnico Municipal de Controle Interno) O arquivo intermediário, por sua
natureza, deve ser descentralizado e ficar localizado próximo do usuário direto.
Comentário:
O arquivo intermediário, por sua natureza, fica mais distante do usuário e costuma ser vinculado à gestão
do arquivo permanente, já que é menos utilizado, para evitar a proliferação de depósitos na organização.
GABARITO: Errado.

(IPHAN/Auxiliar Institucional – 2) Os arquivos permanentes devem ser preservados apenas se ficar


constatado o seu uso específico, imediato ou remoto.
Comentário:
Errado. Os arquivos permanentes devem ser preservados se possuírem valor secundário, como referência
histórica sobre a organização e seus documentos.
GABARITO: Errado.

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2. PROTOCOLO
Protocolo é um serviço/setor da organização que exerce as atividades de recebimento, registro, autuação,
classificação, movimentação (expedição e distribuição) e controle da tramitação, sendo atividade típica do
arquivo corrente.
O mesmo termo (protocolo) também se refere ao número do registro que é dado ao documento (pela
atividade de protocolo) ou até ao livro de registro desses documentos.
Daqui em diante, vamos nos concentrar nas atividades centrais desempenhadas pelo setor de protocolo,
também chamadas de “rotinas de protocolo”:

A organização desse fluxo de atividades pode variar um pouco dependendo do autor consultado. Há quem
agregue ou desagregue essas atividades, mas compreendê-las do jeito que está aqui é o melhor que você
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pode fazer para efeitos de prova (mas lembrando que pode haver pequenas variações, então se apegue à
essência do conteúdo, mas não aos detalhes).
Sabendo disso, vamos estudar cada uma dessas rotinas.

2.1. ROTINAS DE PROTOCOLO: RECEBIMENTO

O recebimento é a atividade que consiste em recepcionar os documentos e separá-los em dois tipos: oficial
e particular.
Sim, a separação em oficial e particular é parte das rotinas de recebimento, pois os documentos
particulares devem ser enviados para o seu destinatário sem ser abertos pelo serviço de protocolo. Em
alguns órgãos da administração pública federal há disposição expressa de que as correspondências
particulares serão distribuídas sem registro no protocolo. Outros são omissos. Para efeito de prova,
marque que a documentação particular não é registrada, apenas enviada ao destinatário.
Imagine, por exemplo, que alguém te envie uma carta de amor no endereço do órgão onde você trabalha...
os correios vão entregar a cartinha no setor de protocolo, que irá verificar tratar-se de um remetente
particular para um destinatário particular (nesse caso, você), e, por isso, não cabe à repartição conhecer
seu conteúdo. Você pode estar se perguntando: como o setor de protocolo sabe que a carta é particular?
Ele “detecta” pela ausência de papel timbrado no envelope, pelo encaminhamento particular (e não para
um setor), pela ausência de referência a cargos de origem e destino, etc.
Digamos que o protocolo já identificou que se trata de documento oficial, ou seja, não particular. Agora,
cabe ao protocolo identificar se o documento é ostensivo ou sigiloso. Os que forem identificados como
sigilosos (por conterem menção nesse sentido), serão encaminhados diretamente para o destinatário,
enquanto os ostensivos serão abertos e analisados, para que se verifique se há registros a serem feitos ou
relacionamentos com outros documentos a serem apontados.

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Em essência, a recepção recebe o documento e verifica se pode abrir ou não. Se abrir, verifica o que está
contido ali (inclusive a presença de anexos) para posterior registro.

2.2. ROTINAS DE PROTOCOLO: REGISTRO E AUTUAÇÃO

O registro é a formalização do recebimento de um documento arquivístico nos formulários e sistemas


utilizados para isso, incluindo a aposição do número de identificação (útil para posterior controle) e
identificação dos metadados (dados sobre os documentos que ajudam na sua identificação e organização),
tais como: o nome do remetente, destinatário, especificações do documento, data do encaminhamento,
assunto, etc.
Assim, quando o protocolo recebe um documento, independentemente da sua natureza, deve registrá-lo
antes de enviar para o destinatário.
A autuação, por sua vez, é o processo pelo qual um documento avulso se transforma em um processo,
sendo fundamental quando os documentos requerem análises, informações, despachos, pareceres ou
decisões.
Quando documentos não digitais são transformados em processo (como no recebimento de uma
correspondência oficial, por exemplo), apenas o setor de protocolo do órgão poderá proceder com a
autuação. Quanto aos documentos natodigitais (ou seja, que já nasceram digitais), a autuação pode ser
feita por qualquer usuário do sistema informatizado, desde que autorizado para tal pela unidade de
protocolo.

2.3. ROTINAS DE PROTOCOLO: CLASSIFICAÇÃO

A classificação do documento é consequência de sua análise e identificação do conteúdo, que devem ser
comparados às categorias presentes no plano de classificação previamente elaborado, para saber em qual
classe o documento analisado se inclui.
A partir da classificação, é possível (mas não obrigatório) atribuir uma numeração correspondente à classe
do documento analisado.

2.4. ROTINAS DE PROTOCOLO: MOVIMENTAÇÃO


(EXPEDIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO)

A movimentação/tramitação nada mais é do que o envio do documento ao seu correto destinatário, sendo
necessário verificar se não faltam folhas ou anexos.
A movimentação pode ser de dois tipos:

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• Expedição: é a movimentação de documentos e processos para destinatários externos (EXpedição


EXterna). Geralmente é feita por serviços de correios/transporte, malote ou “em mão” (entregue
diretamente ao destinatário).
• Distribuição: é a movimentação de documentos e processos para destinatários internos do órgão ou
entidade (Distribuição = Interna).

2.5. ROTINAS DE PROTOCOLO: CONTROLE DA


TRAMITAÇÃO

O serviço de protocolo também precisa mapear o andamento do documento desde o momento em que foi
produzido/recepcionado até o cumprimento de sua função administrativa, sendo bastante útil a utilização
de um número de identificação único para cada documento ou processo, sem controles paralelos para que
o acompanhamento não vire uma bagunça.
O controle da tramitação faz exatamente isso: permite, através de registros eletrônicos ou não, saber
exatamente onde está o documento na organização, além de possibilitar o acompanhamento das datas de
movimentação em cada setor, identificação da pessoa que fez a movimentação, o horário e a data de envio
e recebimento, etc.
Para que isso funcione bem, é fundamental que a tramitação de documentos de arquivo e processos seja
registrada absolutamente sempre em sistema informatizado disponível ou formulário próprio.

(Polícia Federal/Papiloscopista Policial Federal) O protocolo é uma atividade que se inicia nos arquivos
correntes e finaliza suas ações no arquivo permanente.
Comentário:
O protocolo é uma atividade que faz parte dos arquivos correntes!
GABARITO: Errado.

(ABIN/OTI – 10) O protocolo providencia a tramitação dos documentos de arquivo e toma decisões sobre
as demandas contidas neles.
Comentário:
O protocolo realmente faz a tramitação de documentos, via distribuição (para destinatários internos) e
expedição (para destinatários externos), mas quem decide sobre o conteúdo é a área responsável, e não o
serviço de protocolo.
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GABARITO: Errado.

(IPHAN/Auxiliar institucional – Área 2) Ao receber uma correspondência ostensiva, o protocolo deve abri-la
imediatamente.
Comentário:
De fato, ao receber uma correspondência sem classificação de sigilo (classificada, quanto à natureza do
assunto, como ostensiva), o protocolo deve abrir o documento e encaminhá-la para a área responsável.
GABARITO: Certo.

(IPHAN/Auxiliar Institucional – Área 2) No protocolo, a documentação oficial e a documentação particular


recebem o mesmo tratamento, tanto na fase de recebimento quanto na de distribuição.
Comentário:
No protocolo, a documentação oficial e a particular recebem tratamento distinto: a particular é enviada
para os destinatários sem ser aberta. A oficial é aberta e registrada (se ostensiva) e enviada ao seu
destinatário final.
GABARITO: Errado.

(IPHAN/Auxiliar Institucional – Área 2) A distribuição de documentos é realizada de acordo com o teor da


documentação.
Comentário:
A distribuição de documentos é a tramitação para destinatários internos, e realmente é feita a depender
do teor da documentação. Se a documentação for particular, a distribuição é feita sem abertura. Se for
oficial, será feita após abertura. Além disso, é preciso identificar o destinatário ou o assunto em uma
documentação oficial (teor da mesma) para que se possa saber para quem vai a distribuição.
GABARITO: Certo.

(SEGEP-MA/Auxiliar de Fiscalização Agropecuária) De acordo com o Manual de padronização da


organização de escritórios, publicado pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão em
outubro de 2017, os documentos técnicos e administrativos gerados pelos escritórios de atendimento
devem ser repassados aos chefes das Unidades Regionais. Estes, por sua vez, devem encaminhá-los para a
Unidade Central, onde serão distribuídos aos respectivos destinatários pelo serviço de
a) almoxarifado.
b) protocolo.
c) marketing.
d) cadastramento.
e) fiscalização.
Comentário:

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Você não precisava conhecer o respectivo manual para saber que os documentos são recebidos e
encaminhados para os destinatários por meio do serviço de protocolo – bastava conhecer o que é o serviço
de protocolo em sua essência!
GABARITO: B.

(AL-RO/Assistente Legislativo) Assinale a opção que indica, dentre as atividades realizadas em um órgão
público, as que são exercidas pelo Setor de Protocolo.
a) Recebimento, autuação e eliminação.
b) Recebimento, registro e arquivamento.
c) Recebimento, registro e autuação.
d) Registro, classificação, digitalização.
e) Registro, autuação, arquivamento.
Comentário:
O protocolo possui várias atividades, tais como o recebimento, registro, autuação, classificação, expedição,
distribuição e controle da movimentação. Como o registro realmente é uma das atividades, a afirmativa
está correta.
GABARITO: C.

(MPE-AL/Técnico do Ministério Público) O setor de protocolo tem a função de controlar a tramitação dos
documentos de uma entidade, acompanhando seu andamento e prestando informação aos interessados.
Em um protocolo, a abertura de um processo é conhecida como
a) avaliação.
b) recebimento.
c) expedição.
d) autuação
e) classificação.
Comentário:
Em um protocolo, a “abertura” ou criação de um processo é parte da atividade de autuação em processo.
GABARITO: D

(CLDF/Técnico Legislativo) O ato pelo qual determinado documento passa a formar processo, depois de
recebido no setor de protocolo de uma instituição, é conhecido como
a) autuação.
b) anexação.
c) juntada.
d) apensamento.
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e) aditamento.
Comentário:
Questão simples, para a qual bastava você saber que a criação de um processo em um serviço de protocolo
é resultado da atividade de autuação.
GABARITO: A.

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3. AVALIAÇÃO DE DOCUMENTOS, PLANO DE


CLASSIFICAÇÃO, TABELA DE TEMPORALIDADE
E DESTINAÇÃO
Dado que é impossível arquivar tudo pela vida inteira, é preciso que a gestão de arquivos realize a
avaliação para estabelecer qual o prazo de guarda de cada documento em cada uma das fases do ciclo de
vida (corrente, intermediário e permanente).
Assim, a avaliação consegue reduzir o volume de documentos na organização aos que são realmente
necessários, reduzir gastos de armazenagem, facilitar que se localizem os documentos no arquivo e
contribuir para que os documentos permanentes sejam adequadamente preservados. Além disso, a
avaliação busca estabelecer qual a destinação de cada tipo de documento a partir de um plano de
classificação e uma tabela de temporalidade a ele associado.
Todas essas atividades e contribuições da avaliação de documentos são feitas por uma Comissão
Permanente de Avaliação de Documentos (CPAD), composta por equipes técnicas multidisciplinares
incluindo arquivistas, servidores das unidades envolvidas, historiador, profissional jurídico, profissional do
campo de conhecimento relacionado com os documentos, entre outros.
Para não passar nada em branco, vamos ver o que o Decreto 4.073/1991 estabelece sobre as CPADs:

Art. 18. Em cada órgão e entidade da Administração Pública Federal será constituída comissão
permanente de avaliação de documentos, que terá a responsabilidade de orientar e realizar o
processo de análise, avaliação e seleção da documentação produzida e acumulada no seu
âmbito de atuação, tendo em vista a identificação dos documentos para guarda permanente e
a eliminação dos destituídos de valor.

§ 1o Os documentos relativos às atividades-meio serão analisados, avaliados e selecionados


pelas Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos dos órgãos e das entidades
geradores dos arquivos, obedecendo aos prazos estabelecidos em tabela de temporalidade e
destinação expedida pelo CONARQ.

§ 2o Os documentos relativos às atividades-meio não constantes da tabela referida no § 1o


serão submetidos às Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos dos órgãos e das
entidades geradores dos arquivos, que estabelecerão os prazos de guarda e destinação daí
decorrentes, a serem aprovados pelo Arquivo Nacional.

§ 3o Os documentos relativos às atividades-fim serão avaliados e selecionados pelos órgãos ou


entidades geradores dos arquivos, em conformidade com as tabelas de temporalidade e
destinação, elaboradas pelas Comissões mencionadas no caput, aprovadas pelo Arquivo
Nacional.

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A essa altura você já notou que existe uma tabela-padrão para as atividades-meio da administração pública
(voltaremos a falar dela nas próximas páginas). É fundamental que saiba também que é preciso criar
tabelas de temporalidade para as atividades-fim, e que cada organização deve organizar a sua em função
de suas próprias atividades.
Para efeitos de estudo para concurso, o melhor é separar o estudo dos principais pontos ligados à avaliação
em subtópicos, conforme faremos a partir de agora.

3.1. PLANO DE CLASSIFICAÇÃO

O plano de classificação é o documento que apresenta o plano segundo o qual os documentos de arquivo
serão organizados (tipicamente no arquivo corrente), para que se torne mais fácil a recuperação da
informação contida nos mesmos.
Ele permite a classificação com base nas atividades, funções e estrutura realmente existentes na
organização, definindo a organização física dos documentos de arquivo na prática. Assim, ele é a base para
a ordenação dos documentos no arquivo.
Segundo o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística:

Plano de classificação

Esquema de distribuição de documentos em classes, de acordo com métodos de


arquivamento específicos, elaborado a partir do estudo das estruturas e funções de uma
instituição e da análise do arquivo por ela produzido. Expressão geralmente adotada em
arquivos correntes.

O plano de classificação geralmente apresenta códigos específicos para facilitar ainda mais a recuperação
de informações. Os códigos, vale informar, são geralmente formados por meio de letras e números para
estabelecer uma convenção sobre os elementos do plano de classificação.

- Achou confuso?! Vamos simplificar com um exemplo retirado do Código de Classificação de Documentos
de Arquivos para a Administração Pública – Área meio (elaborado pelo CONARQ – MJ):

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Fonte: Classificação, Temporalidade e Destinação de documentos de Arquivo Relativo às Atividades-Meio


da Administração Pública

Com um exemplo ficou mais fácil, certo?


No Plano de classificação de documentos da administração pública para a área meio (sim, há um plano
para isso, construído com base em códigos), quando você vai arquivar um documento sobre realização de
concursos públicos (como o seu), deve arquivá-lo no código 021.2, ordenando os documentos pelo tipo de
exame e título de concurso, em ordem alfabética!

Note que todas essas classificações se dão com base em agrupamentos, que são feitos com base em:

• Classe
• Subclasse
• Grupo
• Subgrupo

No caso específico que investigamos, o código 021.2. (exames de seleção) é um subgrupo ligado ao grupo
Recrutamento e seleção (código 021), que é ligado à subclasse de “pessoal” (código 020), que é ligado à
classe “administração geral” (código 000), conforme complemento de códigos de classes e subclasses
abaixo:

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Fonte: Classificação, Temporalidade e Destinação de documentos de Arquivo Relativo às Atividades-Meio


da Administração Pública

Veja mais um exemplo de agrupamentos de classe, subclasse, grupo e subgrupo:

Fonte: Classificação, Temporalidade e Destinação de documentos de Arquivo Relativo às Atividades-Meio


da Administração Pública

- Carlos de Deus!!! Eu preciso decorar isso para o meu concurso?!


- Normalmente não!

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Apesar disso, como nunca sabemos o que o examinador vai fazer, eu recomendo uma leitura simples do
documento, logo após o estudo do próximo tópico.

3.2. TABELA DE TEMPORALIDADE E PLANO DE


DESTINAÇÃO

A tabela de temporalidade é um importante instrumento por definir prazos de guarda (em anos) e
destinação final de documentos (recolhimento ao arquivo permanente ou a eliminação, criando um plano
de destinação).
Os prazos de guarda serão estabelecidos ao considerarem-se a frequência de uso, as normas, eventuais
outras fontes de informações e prazos prescricionais sendo, em essência, correlacionados com as ideias da
teoria das três idades para os documentos: corrente, intermediário.
A destinação também apontará o recolhimento (para o arquivo permanente) ou a eliminação (destruição
dos documentos), o que também está totalmente conectado com a teoria das três idades.
Vamos voltar ao nosso exemplo prático?
Na Tabela de Temporalidade para área meio do Poder Público, aprovada pela Resolução 14/2001 do
Conarq, verifica-se:

Fonte: Classificação, Temporalidade e Destinação de documentos de Arquivo Relativo às Atividades-Meio


da Administração Pública

Observe esse exemplo com cuidado, pois sua prova pode cobrar onde fica cada um dos elementos!
Entenda melhor o exemplo:
Os documentos em geral referentes a provas e títulos, por exemplo, devem ficar no arquivo corrente por 6
anos e, logo após, devem ser eliminados.

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Os documentos relativos à constituição de bancas examinadoras, por sua vez, devem permanecer no
arquivo corrente por 6 anos, serem transferidos para o arquivo intermediário (onde passarão mais 5 anos)
e serem finalmente recolhidos ao arquivo permanente, onde ficarão em definitivo.

Faça um intervalo, tome um café, e faça uma leitura completa do documento chamado
“Classificação, Temporalidade e Destinação de documentos de Arquivo Relativo às
Atividades-Meio da Administração Pública”, disponível no link abaixo:

http://conarq.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes_textos/Codigo_de_classificaca
o.pdf

Serve tanto para aprender mais sobre arquivologia quanto para ter um contato com os
códigos de classificação e tabela de temporalidade do poder público para a área meio.

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3.3. ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS

A eliminação de documentos arquivísticos deve seguir alguns procedimentos, no que diz respeito aos
documentos de arquivo do Poder Público (nos termos dos normativos do Conarq, em especial da Resolução
40/2014).
Um roteiro básico para a eliminação envolve, com base na Resolução CONARQ 40/2014 (com adaptações:
1. Avaliação e seleção dos documentos a serem eliminados pela Comissão Permanente de Avaliação
de Documentos (CPAD) do órgão ou entidade;
2. Registro de documentos a serem eliminados por meio da elaboração de Listagem de Eliminação de
Documentos;
3. Aprovação da Listagem anterior pela CPAD e autoridades competentes;
4. Submissão da Listagem de Eliminação de Documentos à instituição arquivística pública, na sua
respectiva esfera de competência, para autorização da eliminação. O encaminhamento deve ser
feito em duas vias assinadas e rubricadas;
5. Autorização pela instituição arquivística pública, na respectiva esfera de competência;
6. Elaborar e publicar o Edital de Ciência de Eliminação de Documentos, em periódico oficial, sendo
que na ausência destes, os municípios poderão publicá-los em outro veículo de divulgação local,
para dar publicidade ao fato de que serão eliminados os documentos relacionados na Listagem de
Eliminação de Documentos;
7. Os órgãos e entidades deverão encaminhar, obrigatoriamente, para a instituição arquivística
pública, na sua específica esfera de competência, uma cópia da página do periódico oficial ou do
veículo de divulgação local no qual o Edital de Ciência de Eliminação de Documentos foi publicado;
8. Eliminar os documentos. A eliminação de documentos arquivísticos públicos e de caráter público
será efetuada por meio de fragmentação manual ou mecânica, pulverização, desmagnetização ou
reformatação, com garantia de que a descaracterização dos documentos não possa ser revertida. É
fundamental evitar a incineração, por conta da poluição que esta causa ao ambiente. A eliminação
dos documentos deverá, obrigatoriamente, ocorrer com a supervisão de responsável designado
para acompanhar o procedimento. A escolha do procedimento a ser adotado para a
descaracterização dos documentos deverá observar as normas legais em vigor em relação à
preservação do meio ambiente e da sustentabilidade;
9. Após efetivar a eliminação, os órgãos e entidades deverão elaborar o Termo de Eliminação de
Documentos, que tem por objetivo registrar as informações relativas ao ato de eliminação, não
sendo obrigatório dar publicidade em periódico oficial, devendo ser dada publicidade em boletim
interno ou, ainda, no próprio portal ou sítio eletrônico;
10. Encaminhando uma cópia do Termo de Eliminação de Documentos para a instituição arquivística
pública, na sua específica esfera de competência, para ciência de que a eliminação foi efetivada.

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A incineração de originais de documentos microfilmados é prevista na legislação


brasileira, especificamente no Art. 1º parágrafo 2º da Lei 5.433/1968, que diz que:

§ 2º Os documentos microfilmados poderão, a critério da autoridade competente, ser


eliminados por incineração, destruição mecânica ou por outro processo adequado que
assegure a sua desintegração.

Se a questão estiver tratando de microfilmagem, aceite a incineração para eliminação dos


originais como resposta correta!

Para que você conheça a norma exatamente como foi feita, assim como alguns modelos para cada um
desses pontos, recomendo que leiam a norma completa no QRCode abaixo:

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(Polícia Federal/Escrivão) A classificação de documentos de arquivo é realizada com a aplicação do código


de classificação, instrumento que é preparado a partir das funções e atividades que gerem os documentos.
Comentário:
O código de classificação realmente é aplicado para a classificação dos documentos, nos termos do plano
de classificação e considerando as funções e atividades da organização.
GABARITO: Certo.

(EMAP/Assistente Portuário – Área Administrativa) A teoria das três idades é utilizada para configurar a
tabela de temporalidade.
Comentário:
A teoria das 3 idades realmente é basilar para o estabelecimento da tabela de temporalidade, pois esta
aponta o destino dos diferentes tipos de arquivo a partir de determinados prazos e eventos.
GABARITO: Certo.

(EMAP/Assistente Portuário – Área Administrativa) A tabela de temporalidade é formada, exclusivamente,


pelos documentos da atividade-fim, que são os mais importantes e a razão de ser da própria instituição.
Comentário:
É preciso ter uma tabela de temporalidade tanto para as atividades-fim quanto para as atividades-meio.
GABARITO: Errado.

(EMAP/Assistente Portuário – Área Administrativa) A classificação dos documentos de arquivo é feita por
meio do plano denominado plano de destinação.
Comentário:
O Plano de Destinação aponta a destinação dos documentos (eliminação ou recolhimento). O plano de
classificação é que aponta a classificação.
GABARITO: Errado.

(EMAP/Assistente Portuário – Área Administrativa) São duas as possíveis destinações dos documentos: a
guarda permanente ou a eliminação.
Comentário:
De fato, essas são as duas destinações finais possíveis aos documentos de arquivo: recolhimento para
guarda permanente ou eliminação.
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GABARITO: Certo.

(CLDF/Técnico Legislativo – Arquivo e Biblioteca) Entre os principais instrumentos utilizados visando a


apoiar operações e procedimentos técnicos da gestão arquivística de documentos eletrônicos ou
convencionais encontram-se:
a) plano de classificação e tabela de temporalidade.
b) manual de gestão e Classificação Decimal Universal.
c) vocabulário controlado e estrutura da organização.
d) sistema informatizado de gestão e tesauro.
e) normas de descrição arquivística e glossário.
Comentário:
Sem dúvidas, dois dos principais instrumentos são o plano de classificação e a tabela de temporalidade,
conforme gabarito.
Você não precisa se preocupar com os outros elementos que estão na questão nesse momento – são
desnecessários nesse momento do seu estudo.
GABARITO: A.

(AL-RO/Assistente Legislativo) Avaliação é o processo de análise documental utilizado para definir os prazos
de guarda e destinação final dos documentos.
Assinale a opção que contém instrumento originado a partir do processo de avaliação.
a) Tabela de decisão.
b) Tabela de materialidade.
c) Tabela de temporalidade.
d) Tabela de regimento.
e) Tabela de relevância.
Comentário:
Os principais instrumentos originados a partir da avaliação são: plano de classificação e tabela de
temporalidade.
Como só um deles está dentre as respostas possíveis (letra C), trata-se do gabarito.
GABARITO: C.

(MPE-AL/Técnico do Ministério Público – Geral) Uma possível destinação de um documento público é sua
eliminação, que só poderá ocorrer caso
a) tenha autorização judicial da autoridade competente.
b) esteja previsto no prazo da tabela de temporalidade.
c) mantenha-se ocioso por período superior a 1 ano.
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d) seja considerado um documento intermediário.


e) receba por lei o status de confidencial.
Comentário:
A eliminação possui previsão na tabela de temporalidade e possui uma sequência de ritos a serem seguidos
(vários detalhes, que não compete trazer todos aqui).
Como a questão já apontou o ponto sobre a tabela de temporalidade, trata-se da resposta.
GABARITO: B.

(Câmara de Maringá/Técnico) O instrumento utilizado pelos arquivistas, definido por um esquema de


distribuição de documentos em classes, de acordo com métodos de arquivamento específicos, elaborado a
partir do estudo das estruturas e funções de uma instituição e da análise do arquivo por ela produzido, é
denominado
A) planificação.
B) plano de armazenamento.
C) plano de classificação.
D) plano de emergência.
E) plano de destinação.
Comentário:
O documento que apresenta a distribuição do documento em classes é o plano de classificação.
GABARITO: C.

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4. CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS


Os arquivos podem ser classificados em função de diferentes critérios. O mais comum é que se
classifiquem os arquivos em relação a:
1. Natureza dos documentos;
2. Extensão de atuação;
3. Estágios de evolução;
4. Entidades mantenedoras.

Vejamos cada uma dessas possibilidades para classificar os arquivos.

4.1. CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS: NATUREZA DOS


DOCUMENTOS

Quanto à natureza dos documentos, os arquivos podem ser classificados como especiais ou especializados.

Arquivos especiais são aqueles relativos a documentos especiais, definidos pelo Dicionário Brasileiro de
Terminologia Arquivística como “documento em linguagem não textual, em suporte não convencional, ou,
no caso de papel, em formato e dimensões excepcionais, que exige procedimentos específicos para seu

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processamento técnico, guarda e preservação, e cujo acesso depende, na maioria das vezes, de
intermediação tecnológica”.
Essa classificação, na verdade, propõe que os arquivos são especiais em função do tratamento especial que
deve ser dado à sua guarda e conservação em função das características físicas do suporte.
Assim, você pode ter um arquivo especial de CDs, de DVDs, de fotografias, de microfilmes, de papiros, etc.
O que determina se o arquivo é especial é a natureza do suporte e tratamento diferenciado em função
dela.

Arquivos especializados, também conhecidos como arquivos técnicos, são aqueles constituídos por
documentos resultantes do desenvolvimento de atividades específicas de uma área do conhecimento
humano. Para classificação como um arquivo especializado, a natureza do suporte não é determinante.
Assim, você pode ter um arquivo especializado de fichas funcionais de servidores, análises sobre letras de
música, etc.
Como a natureza do suporte não é o que determina um arquivo especializado, você pode ter diferentes
misturas entre arquivos especiais e especializados, por exemplo:

• Um arquivo especializado em análise de música, todos registrados em disquete (especial).


• Um arquivo especializado em análise de músicas, utilizando vários suportes distintos.

Como são critérios distintos, misturas podem acontecer!

4.2. CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS: EXTENSÃO DE


ATUAÇÃO

Quanto à extensão, os arquivos podem acumular documentos correntes dos mais diferentes órgãos da
organização ou de apenas alguns órgãos operacionais específicos da mesma, resultando, respectivamente,
em um arquivo central/geral ou um arquivo setorial.
Assim, em resumo:

• Arquivo central é aquele que recebe documentos correntes dos diversos órgãos da instituição e,
com isso, passam a centralizar as atividades de arquivos correntes na mesma.
• Arquivo setorial é o arquivo de um órgão operacional qualquer, arquivando documentos correntes
de forma descentralizada.

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4.3. CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS: ESTÁGIOS DE


EVOLUÇÃO

Quanto ao estágio de evolução, os arquivos são classificados em:

• Arquivo corrente: arquivos de documentos que, mesmo sem movimentação, são objeto de
consultas frequentes. Trata-se da primeira idade dos arquivos.
• Arquivo intermediário: são os arquivos que não são de uso corrente, mas que possuem valor
primário, pois podem ser necessários para consulta por razões administrativas, legais, etc.
• Arquivo permanente: são constituídos por documentos de valor histórico que devem ser guardados
permanentemente pela organização.

Veremos mais detalhes sobre essa classificação quando estudarmos a teoria das 3 idades.

4.4. CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS: ENTIDADES


MANTENEDORAS

Trata-se da classificação em função da entidade/pessoa que mantém o funcionamento do arquivo.

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Enquanto a Lei 8.159/1991 classifica os arquivos apenas em “públicos” ou “privados” (vale a pena uma
leitura completa da Lei), Paes (2004, p.21) apresenta uma classificação mais detalhada, apontando a
existência de arquivos:

• Públicos
o Federal
▪ Central
▪ Regional
o Estadual
o Municipal
• Institucionais
o Instituições educacionais
o Igrejas
o Corporações não lucrativas
o , associações
• Comerciais
o Firmas
o Corporações
o Companhias
• Familiais ou pessoais.
Vale lembrar alguns aspectos essenciais da Lei 8.159/1991 que nós já estudamos. Vejamos de maneira mais
resumida do que já estudamos anteriormente:
Os arquivos públicos são todos aqueles cujos documentos sejam produzidos e recebidos por estruturas da
administração pública federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções,
sejam administrativas, legislativas ou judiciárias. Além desses, também são considerados públicos os
arquivos de instituições privadas encarregadas da gestão de serviços públicos.
- E por que é importante saber quais arquivos são públicos?
- Bem... Primeiro, porque isso cai na prova. Segundo, porque todos têm direito de receber as informações
de seu interesse particular e de interesse coletivo ou geral que estejam nos arquivos públicos, ressalvadas
aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, bem como à inviolabilidade
da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas.

Os arquivos privados, por sua vez, são aqueles cujos documentos são produzidos ou recebidos por pessoas
físicas ou jurídicas em geral (exceto as da definição de arquivo público).
É preciso que você saiba que os arquivos privados podem ser identificados pelo Poder Público como de
interesse público e social, desde que sejam considerados como conjuntos de fontes relevantes para a
história e desenvolvimento científico nacional.
Caso um arquivo privado seja identificado como de interesse público e social, seu dono só poderá vender
ou alienar o arquivo com a manutenção de sua unidade documental, ou seja, não será possível vender cada
documento isoladamente. Além disso, o arquivo privado de interesse público e social não poderá ser

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transferido para o exterior. Mesmo que o proprietário resolva vender o arquivo como um todo, o Poder
Público poderá exercer a preferência na compra.
Ainda assim, mesmo que um arquivo privado seja declarado de interesse público e social, o proprietário ou
possuidor poderá autorizar (ou não) o acesso público aos seus documentos.
Por outro lado, se seu arquivo privado for declarado de interesse público e social, você pode depositá-lo
em instituições arquivísticas públicas para a guarda e conservação. Como os arquivos continuam sendo
seus, você pode revogar isso a qualquer momento e pegar os seus documentos de volta. Pode, ainda, fazer
uma doação definitiva para uma instituição arquivística pública, se preferir.

(MPE-PI/Técnico Ministerial – Área Administrativa) Conjuntos de documentos acumulados por entidades


privadas encarregadas da gestão de serviços públicos são considerados documentos privados.
Comentário:
Arquivos acumulados por entidades privadas que realizam serviços públicos são considerados arquivos
públicos, e não privados.
GABARITO: Errado.

(IPHAN/Técnico I – Área 4) Os arquivos privados identificados pelo Estado como de interesse público e
social não podem ser transferidos para o exterior.
Comentário:
Exatamente o que é previsto pela Lei 8.159/1991: eles realmente não podem ser transferidos para o
exterior!
GABARITO: Certo.

(AL-RO/Assistente Legislativo) Assinale a opção que, conforme explícito na terminologia arquivística,


apresenta um exemplo de arquivo especializado.
a) Arquivo Central.
b) Arquivo Setorial.
c) Arquivo Privado.
d) Arquivo Médico.
e) Arquivo de Microfilmes.
Comentário:

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O arquivo especializado é aquele baseado em determinada área de especialização do conhecimento, e era


isso que você precisaria buscar nas alternativas.
Assim, como a única alternativa que traz uma área de especialização do conhecimento é a que fala em
“arquivo médico”, trata-se da resposta.
GABARITO: D.

(AL-RO/Analista Legislativo – Arquivologia) Sobre os arquivos privados, com base na Lei nº 8.159/91,
analise as afirmativas a seguir.
( ) Os arquivos privados podem ser identificados pelo Poder Público como de interesse público e social.
( ) O acesso aos documentos de arquivos privados identificados como de interesse público e social é
ostensivo.
( ) Os arquivos privados identificados como de interesse público e social são recolhidos aos arquivos
públicos.
Assinale a opção que apresenta a sequência correta, segundo a ordem apresentada.
a) F – V – F.
b) F – V – V.
c) V – F – F.
d) V – V – F.
e) F – F – V.
Comentário:
Vejamos:
I) verdadeiro. Está perfeita.
II) Falsa. O acesso a documentos privados identificados como de interesse público e social pode se dar por
autorização legal ou do proprietário. Os documentos não se tornam ostensivos automaticamente.
III) Falsa. Os arquivos privados podem, nesse caso específico, ter sua guarda transferida para os arquivos
públicos, caso seja do interesse do proprietário, sendo tal transferência revogável. Como isso não é o
mesmo que criar uma situação em que os arquivos são necessariamente recolhidos aos arquivos públicos
(como afirmado pela assertiva), está errada.
GABARITO: C.

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5. CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE


ARQUIVO
Você já estudou como os arquivos como um todo são classificados e estudou também a existência de um
plano para a classificação de documentos com base na natureza da organização (especialmente nos
termos propostos pelo Conarq), sendo uma importante fonte para a construção da tabela de
temporalidade.
Agora, é fundamental entender também quais os principais critérios utilizados para classificar os
documentos em um arquivo.
Lembre-se, desde já, que a regra geral é que os documentos sejam classificados, para fins de organização e
recuperação, com base nas funções de cada documento (princípio da proveniência e ordem original).
Apesar disso, na Arquivologia, como uma ciência social aplicada, é possível o estabelecimento de vários
critérios diferentes de classificação, dependendo do autor que a preparou (e há muitos!).
Veremos, nos próximos subtópicos, as principais classificações relevantes para efeito de provas.

5.1. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO GÊNERO

Segundo o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística (DBTA), gênero documental é a “reunião de


espécies documentais que se assemelham por seus caracteres essenciais, particularmente o suporte e o
formato, e que exigem processamento técnico específico e, por vezes, mediação técnica para acesso, como
documentos audiovisuais, documentos bibliográficos, documentos cartográficos, documentos eletrônicos,
documentos filmográficos, documentos iconográficos, documentos micrográficos, documentos textuais”.
Em outras palavras, a classificação por gênero diz respeito à configuração do documento em relação a
como ele comunica sua informação em termos de signos, suporte e formato. Vejamos cada um dos
gêneros de documentos segundo o DBTA:

Documento audiovisual

Gênero documental integrado por documentos que contêm imagens, fixas ou em


movimento, e registros sonoros, como filmes e fitas videomagnéticas.

Documento bibliográfico

Gênero documental integrado por impressos, como livros, folhetos e periódicos.

Documento cartográfico

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Gênero documental integrado por documentos que contêm representações gráficas da


superfície terrestre ou de corpos celestes e desenhos técnicos, como mapas, plantas,
perfis e fotografias aéreas.

(...)

Documento digital

Documento codificado em dígitos binários, acessível por meio de sistema computacional.

Documento eletrônico

Gênero documental integrado por documentos em meio eletrônico ou somente


acessíveis por equipamentos eletrônicos, como cartões perfurados, disquetes e
documentos digitais.

(...)

Documento filmográfico

Gênero documental integrado por documentos que contêm imagens em movimento, com
ou sem som, como filmes e fitas videomagnéticas. Também chamado de documento
cinematográfico.

(...)

Documento iconográfico

Gênero documental integrado por documentos que contêm imagens fixas, impressas,
desenhadas ou fotografadas, como fotografias e gravuras.

(...)

Documento micrográfico

Gênero documental integrado por documentos em microforma, como cartões-janela,


microfilmes e tab-jacks.

(...)

Documento textual

Gênero documental integrado por documentos manuscritos, datilografados ou impressos,


como atas de reunião, cartas, decretos, livros de registro, panfletos e relatórios.

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5.2. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ESPÉCIE E TIPO

A Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE) apresenta o termo “espécie documental” como:

Divisão de gênero documental que reúne tipos documentais por suas características
comuns de estruturação da informação. São exemplos de espécies documentais ata,
carta, decreto, disco, filme, fotografia, memorando, ofício, planta, relatório.

A mesma norma estabelece que os tipos documentais são desdobramentos das espécies, da seguinte
forma:

Divisão de espécie documental que reúne documentos por suas características comuns
no que diz respeito à fórmula diplomática, natureza de conteúdo ou técnica do registro,
tais como cartas precatórias, cartas-régias, cartas-patentes, decretos sem número,
decretos-leis, decretos legislativos, daguerreótipos, litogravuras, serigrafias, xilogravuras.

5.3. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À NATUREZA DO ASSUNTO

Segundo a Resolução CONARQ 1/1995, os órgãos públicos deverão classificar seus arquivos correntes com
base em métodos de classificação que considerem a natureza dos assuntos dos documentos resultantes de
suas atividades e funções.
Em outras palavras, independentemente do uso de outras classificações, a classificação quanto à natureza
do assunto é obrigatória para os órgãos públicos.
Quanto à natureza do assunto, um documento pode ser:

• Sigiloso: é o documento que deve ter acesso restrito e, por isso, requer medidas especiais em sua
custódia, divulgação e acesso.
• Ostensivo ou ordinário: é o documento que não possui sigilo e, por isso, em sua tramitação, a regra
é o acesso livre.

Dado que a regra na administração pública é a liberdade de acesso à informação, é preciso entender que
apenas algumas informações serão classificadas como sigilosas. Nos termos da Lei 12.527/2011 (Lei de
Acesso à informação):

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Art. 23. São consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado e, portanto,


passíveis de classificação as informações cuja divulgação ou acesso irrestrito possam:

I - pôr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do território nacional;

II - prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as relações internacionais do País,


ou as que tenham sido fornecidas em caráter sigiloso por outros Estados e organismos
internacionais;

III - pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população;

IV - oferecer elevado risco à estabilidade financeira, econômica ou monetária do País;

V - prejudicar ou causar risco a planos ou operações estratégicos das Forças Armadas;

VI - prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento científico ou


tecnológico, assim como a sistemas, bens, instalações ou áreas de interesse estratégico
nacional;

VII - pôr em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades nacionais ou estrangeiras


e seus familiares; ou

VIII - comprometer atividades de inteligência, bem como de investigação ou fiscalização em


andamento, relacionadas com a prevenção ou repressão de infrações.

Notou que apenas alguns casos é que possibilitam a classificação como sigilosas?

Com a classificação, as informações sigilosas terão atribuição de um grau de sigilo específico, conforme
apontado pela Lei 12.527/2011, com prazos específicos para guarda do sigilo:

ULTRASSECRETA SECRETA RESERVADA

PRAZO 25 anos 15 anos 5 anos


MÁXIMO (sendo possível uma única (não há previsão legal de (não há previsão legal de
renovação) renovação) renovação)
Fonte: organizado pelo autor com base na Lei 12.527/2011

Apesar da existência desses prazos, a lei faculta à Administração o estabelecimento de sigilos até
determinado evento, desde que o evento seja antes do prazo.
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Imagine que algumas informações sobre possíveis atentados terroristas tenham sido classificadas em 2015,
considerando-se fundamental seu sigilo até as olimpíadas de 2016. Uma ressalva pode ser posta para que,
antes de findar o prazo da classificação (seja ultrassecreta, secreta ou reservada), as informações podem se
tornar de acesso público, desde que transcorridas normalmente as olimpíadas, sem nenhum atentado.
Há ainda um caso específico: o de informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente
da República, do Vice-Presidente e de seus cônjuges e filhos. Nesse caso, as informações serão classificadas
como reservadas até o fim do mandato (atual ou próximo, em caso de reeleição)

- talvez você esteja se perguntando: e qual o critério para classificar em reservada, secreta ou
ultrassecreta?
A regra é que deverá ser observado o critério menos restritivo possível (já que a regra da administração
pública é a transparência), considerando-se (Lei 12.527/2011, Art. 24, § 5o ):

I - a gravidade do risco ou dano à segurança da sociedade e do Estado; e

II - o prazo máximo de restrição de acesso ou o evento que defina seu termo final.

Informações pessoais

A Lei 12.527/2011 estabelece que o tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma
transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às
liberdades e garantias individuais.
Tais informações terão acesso restrito, independentemente de receberem classificação de sigilo em função
dos critérios estabelecidos em lei, pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção.
Neste caso, apenas a própria pessoa e os agentes públicos legalmente autorizados (podendo, tal servidor,
ser responsabilizado no caso de utilização indevida) poderão ter acesso às informações, a não ser que a
divulgação seja autorizada por lei ou pela própria pessoa a que se referem.
Existem algumas exceções, casos nos quais o consentimento previsto não será exigido. Essas situações
excepcionais incluem as situações nas quais as informações forem necessárias:

• Para prevenção e diagnóstico médico, quando a pessoa estiver física ou legalmente incapaz, e para
utilização única e exclusivamente para o tratamento médico;
• Para a realização de estatísticas e pesquisas científicas de evidente interesse público ou geral,
previstos em lei, sendo vedada a identificação da pessoa a que as informações se referirem;
• Para o cumprimento de ordem judicial;
• Para a defesa de direitos humanos;
• Para a proteção do interesse público e geral preponderante;

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Por fim, aponta o legislador que (Lei 12.527/2011, Art. 31, § 4o )::

§ 4o A restrição de acesso à informação relativa à vida privada, honra e imagem de pessoa não
poderá ser invocada com o intuito de prejudicar processo de apuração de irregularidades em
que o titular das informações estiver envolvido, bem como em ações voltadas para a
recuperação de fatos históricos de maior relevância.

Em outras palavras, ninguém poderá se esconder atrás do manto da restrição de acesso à informação para
praticar irregularidades ou esconder fatos históricos relevantes.

5.4. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA

Quanto à forma documental (também chamado de classificação quanto à tradição), os documentos podem
ser:

• Minutas: texto anterior ao original, sem rasuras ou modificações, faltando-lhe apenas a validação
final para se tornar o texto original.
o Atenção: rascunhos não são minutas - são redações preparatórias para se chegar a um texto
original, podendo ter correções, rasuras, supressões, etc., sendo anterior à minuta.
• Texto original: é a versão final de um documento, sendo uma matriz acabada, limpa e perfeita para
cumprir seus objetivos.
• Cópia: é um documento idêntico ao original no que diz respeito à forma, diferindo principalmente
por não ser o primeiro, a matriz com subscrição dos autores. Suas finalidades incluem a reprodução
de originais e a substituição de originais perdidos.

5.5. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO FORMATO

Segundo o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística (DBTA), o formato é o conjunto de


características físicas de apresentação, das técnicas de registro e da estrutura da informação e conteúdo de
um documento. Exemplos: livros, cadernos, pergaminhos, fichários, etc.

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5.6. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À CATEGORIA


DOCUMENTAL

Trata-se da configuração do documento de acordo com a disposição (formato) e a natureza das


informações contidas. Segundo Belloto (2006, p.49) os documentos podem ser:

• Atos normativos: são manifestações da vontade de autoridades supremas, sendo de cumprimento


obrigatório. São os que emanam do Poder Legislativo ou de autoridade administrativa competente
em qualquer órgão e incluem: leis, decretos-leis, decretos, estatutos, regimentos, regulamentos,
resoluções, portarias, instruções normativas, ordens de serviço, decisões, acórdãos, despachos
decisórios;
• Atos enunciativos: oferecem opiniões e esclarecem informações que já estão em outros
documentos, visando fundamentar resoluções de assuntos. Incluem: pareceres, informações,
relatórios, votos, despachos interlocutórios;
• Atos de assentamento: registram fatos ou ocorrências e incluem atas, termos, apostilas, autos de
infração;
• Atos comprobatórios: são derivados dos atos de assentamento e os comprovam, incluindo
certidões, traslados, atestados, cópias autenticadas;
• Atos de ajuste: são acordos de vontade entre partes (pactos) e incluem tratados, convênios,
contratos, ajustes, termos;
• Atos de correspondência: são os que, em geral, derivam de atos normativos, determinando-lhes a
execução, como alvarás, circulares, avisos, cartas, memorandos, mensagens, editais, imitações e
exposições de motivos.

5.7. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AOS ELEMENTOS DOS


DOCUMENTOS PÚBLICOS (SCHELLENBERG): FUNCIONAL,
ORGANIZACIOANAL E POR ASSUNTOS

Schellenberg (2006, p.84-94) apresenta três elementos principais a serem considerados nos sistemas de
classificação de documentos públicos, a saber: as ações a que os documentos se referem, a estrutura do
órgão que produz o documento e os assuntos do documento.
Com base nisso, o referido autor aponta a classificação dos documentos públicos em três critérios:

• Funcional: classificação de acordo com a função/atividades desempenhadas;


• Organizacional: classificação de acordo com a estrutura da organização que criou o documento
(utilizado primordialmente por meio da descentralização do arquivo);
• Por assunto: classificação de acordo com o assunto do documento (sendo este último tipo a
exceção). Incluem-se aqui as pastas de referências de referência e informações (que são muito
numerosas na administração pública dos dias de hoje).

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(ABIN/OTI) Transcorrido o prazo de classificação dos documentos ou consumado o evento que defina o
seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.
Comentário:
É exatamente o que é previsto pela lei de acesso à informação. Quando o documento é classificado como
sigiloso, recebe um grau de sigilo nos termos da LAI e, após transcorrido o prazo, torna-se de acesso
público.
GABARITO: Certo.

(EBSERH/Assistente Administrativo) Realizar o estudo de um documento mediante a leitura do assunto


tratado é um procedimento adotado para realizar a classificação documental.
Comentário:
Em outras palavras, uma forma de classificar é baseada no assunto, o que está correto segundo a
classificação de Schellenberg (2006).
GABARITO: Certo.

(EMAP/Assistente Portuário – Área Administrativa) Os documentos de arquivo são classificados de acordo


com a sua função.
Comentário:
É exatamente essa a regra geral: funções/atividades geram um plano de classificação.
GABARITO: Certo.

(EMAP/Assistente Portuário – Área Administrativa) A ordenação numérica dos processos administrativos


torna a classificação desses processos desnecessária.
Comentário:
A classificação dos documentos é que deve ser base para a ordenação!
GABARITO: Errado.

(IFF/Arquivista) Para Schellenberg, os métodos de classificação podem ser divididos em três tipos:
funcional, organizacional e por assuntos. O método de classificação por assuntos deve ser utilizado para
agrupar documentos por

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a) atos.
b) pastas de referência.
c) estrutura orgânica.
d) transações.
e) descentralização.
Comentário:
A classificação proposta por Schellenberg para os documentos públicos realmente inclui as três:
• Funcional: classificação de acordo com a função/atividades desempenhadas;
• Organizacional: classificação de acordo com a estrutura da organização que criou o documento
(utilizado primordialmente por meio da descentralização do arquivo);
• Por assunto: classificação de acordo com o assunto do documento (sendo este último tipo a
exceção). Incluem-se aqui as pastas de referências de referência e informações (que são muito numerosas
na administração pública dos dias de hoje).
GABARITO: B

(AL-RO/Analista Legislativo – Arquivologia) Relacione as características dos documentos de arquivo, listadas


a seguir, às suas respectivas definições.
1 - Natureza do assunto
2 - Tipo
3 - Espécie
4 - Gênero
( ) Os documentos se assemelham por seus caracteres essenciais, particularmente suporte e formato, e
exigem processamento técnico específico e, algumas vezes, mediação técnica para acesso.
( ) Os documentos assemelhados por seu formato devem ser reunidos. Podem ser semelhanças definidas
tanto em razão da natureza dos atos que lhes deram origem, quanto pela forma de registro dos fatos.
( ) Os documentos são classificados por suas características comuns no que diz respeito à fórmula
diplomática, natureza de conteúdo ou técnica de registro.
( ) Os documentos podem ser ostensivos ou sigilosos.
Assinale a opção que apresenta a sequência correta, segundo a ordem apresentada.
a) 1, 3, 2 e 4.
b) 1, 4, 2 e 3.
c) 4, 2, 3 e 1.
d) 2, 4, 3 e 1.
e) 4, 3, 2 e 1.
Comentário:

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A questão é bem direta sobre cada um dos itens, apresentando a única ordem correta na letra E. Por ser
super objetiva e sem espaços para interpretações, não há muito o que discutir sobre ela...
GABARITO: E

(Câmara de Maringá-PR/Técnico) Um memorando, do ponto de vista documental, é um exemplo de


A) espécie documental.
B) formato.
C) temporalidade.
D) categoria.
E) histórico.
Comentário:
Trata-se de claro exemplo de espécie documental, já que é uma forma comum de estruturação da
informação, conforme definição e exemplo presente na NOBRADE.
GABARITO: A.

Abraço!
Prof. Carlos Xavier
www.youtube.com/profcarlosxavier
Instagram: @Professorcarlosxavier

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6.ASPECTOS ESSENCIAIS PARA A PROVA

Teoria das três idades

Arquivo
Arquivo intermediário Arquivo permanente
corrente
Idade 1ª idade 2ª idade 3ª idade

Valor dos documentos Primário Primário Secundário


de arquivo Administrativo Histórico
Imediato Mediato

Local de guarda Próximo Mais distante, por ser Viável ao acesso público
mais barato

Uso Frequente Menos frequente Eventual/raro

Acesso Acumulador Acumulador Público em geral


+
autorizados

Principais sinônimos 1ª fase vital 2ª fase vital 3ª fase vital


Arquivo ativo Arquivo semiativo Arquivo inativo
Arquivo de gestão Arquivo no limbo Arquivo histórico
Arquivo de movimento Purgatório
Arquivo temporário

Valor dos documentos de arquivo


O valor primário de um documento refere-se ao seu valor como possibilidade de apoio às atividades do
dia-a-dia organizacional. Está ligado diretamente à utilidade imediata para a qual os documentos foram
criados e, por isso, possuem valor transitório.

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Valor Primário

Valor administrativo Valor Legal Valor fiscal

Valor que um documento possui Valor que um documento possui Valor atribuído a documentos ou
para a atividade administrativa perante a lei para comprovar um arquivos para comprovação de
de uma unidade produtora, na fato ou constituir um direito. operações financeiras ou fiscais
medida em que informa,
fundamenta ou prova seus atos.
Fonte: organizado pelo autor com base no Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística

O valor secundário de um documento refere-se ao seu valor histórico, servindo como fonte de
informações de pesquisa, tendo caráter permanente.
O Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística apresenta a seguinte definição para valor secundário:

Valor secundário

Valor atribuído a um documento em função do interesse que possa ter para a entidade
produtora e outros usuários, tendo em vista a sua utilidade para fins diferentes daqueles para
os quais foi originalmente produzido.

O mesmo Dicionário apresenta ainda o que seria o valor permanente:

Valor permanente

Valor probatório ou informativo que justifica a guarda permanente de um documento em um


arquivo. Também chamado de valor arquivístico ou valor histórico.

Valor Permanente

Valor probatório Valor Informativo

Valor intrínseco (em razão do seu conteúdo, Valor que um documento possui pelas
circunstâncias de produção, assinaturas ou selos) informações nele contidas, independentemente
que permite a um documento de arquivo servir de seu valor probatório.
de prova legal.

Fonte: organizado pelo autor com base no Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística

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Protocolo
Protocolo é um serviço/setor da organização que exerce as atividades de recebimento, registro, autuação,
classificação, movimentação (expedição e distribuição) e controle da tramitação, sendo atividade típica do
arquivo corrente.
O mesmo termo (protocolo) também se refere ao número do registro que é dado ao documento (pela
atividade de protocolo) ou até ao livro de registro desses documentos.
Rotinas de protocolo:

• Recebimento: O recebimento é a atividade que consiste em recepcionar os documentos e separá-


los em dois tipos: oficial (ostensivo e sigiloso) e particular.
• Registro e autuação: O registro é a formalização do recebimento de um documento arquivístico nos
formulários e sistemas utilizados para isso, incluindo a aposição do número de identificação (útil
para posterior controle) e identificação dos metadados (dados sobre os documentos que ajudam na
sua identificação e organização). A autuação, por sua vez, é o processo pelo qual um documento
avulso se transforma em um processo, sendo fundamental quando os documentos requerem
análises, informações, despachos, pareceres ou decisões.
• Classificação: a classificação do documento é consequência de sua análise e identificação do
conteúdo, que devem ser comparados às categorias presentes no plano de classificação
previamente elaborado, para saber em qual classe o documento analisado se inclui.
• Movimentação: expedição (externa) e distribuição (interna).
• Controle da tramitação: permite, através de registros eletrônicos ou não, saber exatamente onde
está o documento na organização, além de possibilitar o acompanhamento das datas de
movimentação em cada setor, identificação da pessoa que fez a movimentação, o horário e a data
de envio e recebimento, etc.

Avaliação de documentos, plano de classificação, tabela de temporalidade e destinação


A avaliação de documentos é feita por uma Comissão Permanente de Avaliação de Documentos (CPAD),
composta por equipes técnicas multidisciplinares incluindo arquivistas, servidores das unidades envolvidas,
historiador, profissional jurídico, profissional do campo de conhecimento relacionado com os documentos,
entre outros.
Plano de classificação
O plano de classificação é o documento que apresenta o plano segundo o qual os documentos de arquivo
serão organizados (tipicamente no arquivo corrente), para que se torne mais fácil a recuperação da
informação contida nos mesmos.
Ele permite a classificação com base nas atividades, funções e estrutura realmente existentes na
organização, definindo a organização física dos documentos de arquivo na prática. Assim, ele é a base para
a ordenação dos documentos no arquivo.
Segundo o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística:
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Plano de classificação

Esquema de distribuição de documentos em classes, de acordo com métodos de arquivamento


específicos, elaborado a partir do estudo das estruturas e funções de uma instituição e da
análise do arquivo por ela produzido. Expressão geralmente adotada em arquivos correntes.

Tabela de temporalidade e plano de destinação


A tabela de temporalidade é um importante instrumento por definir prazos de guarda (em anos) e
destinação final de documentos (recolhimento ao arquivo permanente ou a eliminação, criando um plano
de destinação).
Os prazos de guarda serão estabelecidos ao considerarem-se a frequência de uso, as normas, eventuais
outras fontes de informações e prazos prescricionais sendo, em essência, correlacionados com as ideias da
teoria das três idades para os documentos: corrente, intermediário.
A destinação também apontará o recolhimento (para o arquivo permanente) ou a eliminação (destruição
dos documentos), o que também está totalmente conectado com a teoria das três idades.

Eliminação de documentos
A eliminação de documentos arquivísticos deve seguir alguns procedimentos, no que diz respeito aos
documentos de arquivo do Poder Público (nos termos dos normativos do Conarq, em especial da Resolução
40/2014).
Um roteiro básico para a eliminação envolve (Resolução CONARQ 40/2014):
1. Avaliação e seleção dos documentos a serem eliminados pela Comissão Permanente de Avaliação
de Documentos (CPAD) do órgão ou entidade;
2. Registro de documentos a serem eliminados por meio da elaboração de Listagem de Eliminação de
Documentos;
3. Aprovação da Listagem anterior pela CPAD e autoridades competentes;
4. Submissão da Listagem de Eliminação de Documentos à instituição arquivística pública, na sua
respectiva esfera de competência, para autorização da eliminação. O encaminhamento deve ser
feito em duas vias assinadas e rubricadas;
5. Autorização pela instituição arquivística pública, na respectiva esfera de competência;
6. Elaborar e publicar o Edital de Ciência de Eliminação de Documentos, em periódico oficial, sendo
que na ausência destes, os municípios poderão publicá-los em outro veículo de divulgação local,
para dar publicidade ao fato de que serão eliminados os documentos relacionados na Listagem de
Eliminação de Documentos;
7. Os órgãos e entidades deverão encaminhar, obrigatoriamente, para a instituição arquivística
pública, na sua específica esfera de competência, uma cópia da página do periódico oficial ou do
veículo de divulgação local no qual o Edital de Ciência de Eliminação de Documentos foi publicado;
8. Eliminar os documentos. A eliminação de documentos arquivísticos públicos e de caráter público
será efetuada por meio de fragmentação manual ou mecânica, pulverização, desmagnetização ou
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reformatação, com garantia de que a descaracterização dos documentos não possa ser revertida. A
eliminação dos documentos deverá, obrigatoriamente, ocorrer com a supervisão de responsável
designado para acompanhar o procedimento. A escolha do procedimento a ser adotado para a
descaracterização dos documentos deverá observar as normas legais em vigor em relação à
preservação do meio ambiente e da sustentabilidade;
9. Após efetivar a eliminação, os órgãos e entidades deverão elaborar o Termo de Eliminação de
Documentos, que tem por objetivo registrar as informações relativas ao ato de eliminação, não
sendo obrigatório dar publicidade em periódico oficial, devendo ser dada publicidade em boletim
interno ou, ainda, no próprio portal ou sítio eletrônico;
10. Encaminhando uma cópia do Termo de Eliminação de Documentos para a instituição arquivística
pública, na sua específica esfera de competência, para ciência de que a eliminação foi efetivada.

Classificação dos arquivos


Os arquivos podem ser classificados em função de diferentes critérios. O mais comum é que se
classifiquem os arquivos em relação a:
1. Natureza dos documentos;
2. Extensão de atuação;
3. Estágios de evolução;
4. Entidades mantenedoras.

Classificação quanto à natureza dos documentos


Quanto à natureza dos documentos os arquivos podem ser classificados como especiais ou especializados.
Arquivos especiais são aqueles relativos a documentos especiais, definidos pelo Dicionário Brasileiro de
Terminologia Arquivística como “documento em linguagem não textual, em suporte não convencional, ou,
no caso de papel, em formato e dimensões excepcionais, que exige procedimentos específicos para seu
processamento técnico, guarda e preservação, e cujo acesso depende, na maioria das vezes, de
intermediação tecnológica”.
Arquivos especializados, também conhecidos como arquivos técnicos, são aqueles constituídos por
documentos resultantes do desenvolvimento de atividades específicas de uma área do conhecimento
humano. Para classificação como um arquivo especializado, a natureza do suporte não é determinante.

Classificação quanto à extensão da atuação


Quanto à extensão, os arquivos podem acumular documentos correntes dos mais diferentes órgãos da
organização ou de apenas alguns órgãos operacionais específicos da mesma, resultando, respectivamente,
em um arquivo central/geral ou um arquivo setorial.
Assim, em resumo:

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• Arquivo central é aquele que recebe documentos correntes dos diversos órgãos da instituição e,
com isso, passam a centralizar as atividades de arquivos correntes na mesma.
• Arquivo setorial é o arquivo de um órgão operacional qualquer, arquivando documentos correntes
de forma descentralizada.

Classificação quanto aos estágios de evolução


Quanto ao estágio de evolução, os arquivos são classificados em:

• Arquivo corrente: arquivos de documentos que, mesmo sem movimentação, são objeto de
consultas frequentes. Trata-se da primeira idade dos arquivos.
• Arquivo intermediário: são os arquivos que não são de uso corrente mas que possuem valor
primário, pois podem ser necessários para consulta por razões administrativas, legais, etc.
• Arquivo permanente: são constituídos por documentos de valor histórico que devem ser guardados
permanentemente pela organização.

Classificação quanto às entidades mantenedoras


Trata-se da classificação em função da entidade/pessoa que mantém o funcionamento do arquivo.
Enquanto a Lei 8.159/1991 classifica os arquivos apenas em “públicos” ou “privados” (vale a pena uma
leitura completa da Lei), Paes (2004, p.21) apresenta uma classificação mais detalhada, apontando a
existência de arquivos:

• Públicos
o Federal
▪ Central
▪ Regional
o Estadual
o Municipal
• Institucionais
o Instituições educacionais
o Igrejas
o Corporações não-lucrativas
o Sociedades, associações
• Comerciais
o Firmas
o Corporações
o Companhias
• Familiais ou pessoais.

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Classificação dos documentos de arquivo


Quanto ao gênero: “reunião de espécies documentais que se assemelham por seus caracteres essenciais,
particularmente o suporte e o formato, e que exigem processamento técnico específico e, por vezes,
mediação técnica para acesso, como documentos audiovisuais, documentos bibliográficos, documentos
cartográficos, documentos eletrônicos, documentos filmográficos, documentos iconográficos, documentos
micrográficos, documentos textuais”.
Quanto à espécie e tipo: A Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE) apresenta o termo
“espécie documental” como:

Divisão de gênero documental que reúne tipos documentais por suas características
comuns de estruturação da informação. São exemplos de espécies documentais ata,
carta, decreto, disco, filme, fotografia, memorando, ofício, planta, relatório.

A mesma norma estabelece que os tipos documentais são desdobramentos das espécies, da seguinte
forma:

Divisão de espécie documental que reúne documentos por suas características comuns
no que diz respeito à fórmula diplomática, natureza de conteúdo ou técnica do registro,
tais como cartas precatórias, cartas-régias, cartas-patentes, decretos sem número,
decretos-leis, decretos legislativos, daguerreótipos, litogravuras, serigrafias, xilogravuras.

Quanto à natureza do assunto: ostensivo ou sigiloso.


Quanto à forma: minutas, textos originais, cópia.
Quanto ao formato: Segundo o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística (DBTA) o formato é o
conjunto de características físicas de apresentação, das técnicas de registro e da estrutura da informação e
conteúdo de um documento. Exemplos: livros, cadernos, pergaminhos, fichários, etc.
Quanto à categoria: atos normativos, enunciativos, assentamento, comprobatórios, ajuste,
correspondência.
Quanto aos elementos dos documentos públicos (Schellenberg): funcional (atividade/função da
organização); organizacional (estrutura), por assunto.

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7.QUESTÕES COMENTADAS

QUESTÕES SOBRE TEORIA DAS 3 IDADES

1. (CESPE/EMAP/Assistente Portuário – Área Administrativa/2018) Transferência é a atividade de


passagem dos documentos ao arquivo permanente.
Comentário:
Transferência é a passagem do arquivo corrente para o intermediário.
GABARITO: Errado.

2. (CESPE/IFF/Arquivista/2018) Um dos motivos para a manutenção dos documentos nos arquivos


correntes é
a) o valor informativo.
b) o prazo precaucional.
c) o encerramento da tramitação.
d) a destinação final.
e) a grande possibilidade de uso dos documentos.
Comentário:
Os documentos são mantidos nos arquivos correntes por possuírem valor primário e grande possibilidade
de frequência de uso, mesmo que não haja movimentação.
GABARITO: E.

3. (CESPE/CGM de João Pessoa – PB/Técnico Municipal de Controle Interno/2018) Os documentos


existentes no arquivo permanente podem retornar aos arquivos correntes.
Comentário:

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A regra geral é clara: os arquivos permanentes são “permanentes”. Apesar disso, há exceções sob as quais
os documentos existentes no arquivo permanente podem retornar aos arquivos correntes: caso sejam
novamente necessários enquanto documentos administrativos.
Assim, ao meu ver, a banca errou com esse gabarito. Deveria ter anulado a questão, por múltipla
possibilidade de entendimento.
GABARITO considerado: errado.

4. (CESPE/CGM de João Pessoa – PB/Técnico Municipal de Controle Interno/2018) No arquivo


corrente, prevalece o valor secundário, isto é, probatório e informativo.
Comentário:
O valor probatório e informativo prevalecem no arquivo permanente, com valor secundário. O valor
primário é funcional, administrativo, legal, etc., prevalecendo no arquivo primário.
GABARITO: Errado.

5. (CESPE/CGM de João Pessoa – PB/Técnico Municipal de Controle Interno/2018) No O arquivo


corrente caracteriza-se pela existência de uso em grande frequência ou de possibilidade de uso em um
conjunto documental.
Comentário:
O arquivo corrente caracteriza-se pelo valor primário e grande uso, devendo estar próximos ao seus
acumuladores.
A pergunta é: e essa história de “possibilidade de uso em um conjunto documental”, faz sentido? Faz sim!
Trata-se da possibilidade de uso, considerando o fundo do qual é proveniente. Em outras palavras, é blá-
blá-blá para dizer que um documento pode ser corrente por seu uso ser muito provável no contexto do
fundo do qual provém.
GABARITO: Certo.

6. (CESPE/CGM de João Pessoa – PB/Técnico Municipal de Controle Interno/2018) O arquivo


intermediário, por sua natureza, deve ser descentralizado e ficar localizado próximo do usuário direto.
Comentário:
O arquivo intermediário, por sua natureza, fica mais distante do usuário e costuma ser vinculado à gestão
do arquivo permanente, já que é menos utilizado, para evitar a proliferação de depósitos na organização.
GABARITO: Errado.

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7. (CESPE/IPHAN/Auxiliar Institucional – 2/2018) Os arquivos permanentes devem ser preservados


apenas se ficar constatado o seu uso específico, imediato ou remoto.
Comentário:
Errado. Os arquivos permanentes devem ser preservados se possuírem valor secundário, como referência
histórica sobre a organização e seus documentos.
GABARITO: Errado.

8. (CESPE/IPHAN/Auxiliar Institucional – 2/2018) A teoria das três idades documentais é um


princípio arquivístico, na medida em que é um conceito geral aplicável a qualquer realidade documental
arquivística e plenamente aceito pela comunidade científica da área.
Comentário:
A teoria das três idades não é um princípio arquivístico. Trata-se do ciclo de vida dos documentos.
GABARITO: Errado.

9. (CESPE/IPHAN/Auxiliar Institucional – 2/2018) O trajeto da documentação, que inclui sua


tramitação até sua destruição ou destinação à guarda permanente, de acordo com suas funções,
corresponde ao ciclo vital do documento.
Comentário:
Este trajeto, na visão do Cespe, seria a criação de um documento e estabelecimento no arquivo corrente,
sua transferência para o intermediário e recolhimento para o permanente (ou eliminação anterior).
GABARITO: Certo.

10. (CESPE/IPHAN/Auxiliar Institucional – 1/2018) A O arquivo permanente é destinado à guarda de


documentos que perderam seu valor administrativo, mas que ainda possuem valor legal ou histórico.
Comentário:
É exatamente isso! O arquivo permanente realmente guarda os documentos de arquivo que possuem valor
histórico, probatório, informativo, legal, etc., mas que perderam o valor primário/administrativo/funcional.
GABARITO: Certo.

11. (CESPE/STM/TJAA/2018) O ciclo vital dos documentos de arquivo compreende três idades. A
primeira delas é a idade corrente, durante a qual os documentos têm localização física mais próxima ao
acumulador do documento.
Comentário:

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De fato, as três idades envolvem a corrente a intermediária e a permanente. Na corrente, que é explorada
pela questão em mais detalhes, temos valor primário, uso frequente e localização física próxima.
GABARITO: Certo.
12. (CESPE/IFF/Arquivista/2018) O segundo momento do ciclo de vida dos documentos de arquivos
inicia-se na fase de
a) recolhimento.
b) eliminação.
c) transferência.
d) expurgo.
e) reformatação.
Comentário:
O segundo momento do ciclo de vida de documentos é o arquivo intermediário. Ele começa na
transferência dos documentos de arquivo do corrente para o intermediário!
GABARITO: C.

13. (CESPE/SEDF/Técnico de Gestão Educacional – Apoio Administrativo/2017) De acordo com a


teoria das três idades, arquivos podem ser correntes, intermediários ou permanentes.
Comentário:
Questão certeira: as três idades são a corrente (primeira), intermediária (segunda) e permanente (terceira).
GABARITO: Certo.

14. (FCC/CLDF/Técnico Legislativo – Secretário/2018) Os arquivos correntes têm, entre outras


características, a de abrigar documentos
a) cuja vigência já se esgotou.
b) frequentemente consultados.
c) desprovidos de todo e qualquer grau de sigilo.
d) de valor histórico.
e) correspondentes apenas às atividades-fim.
Comentário:
Os documentos são mantidos nos arquivos correntes por possuírem valor primário e grande possibilidade
de frequência de uso, mesmo que não haja movimentação.

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GABARITO: B

15. (FCC/SEGEP-MA/Auxiliar de Fiscalização Agropecuária/2018) O arquivo corrente distingue-se dos


demais arquivos (intermediário e permanente) pela presença de documentos
a) vigentes e de uso frequente.
b) gerados pelos órgãos superiores da administração.
c) destinados a fundamentar pareceres jurídicos.
d) confidenciais e de acesso restrito.
e) que não serão descartados no processo de avaliação.
Comentário: ==dbbd7==

Os arquivos correntes são compostos por documentos que possuem valor primário e uso recorrente. Os
arquivos intermediários possuem valor primário e baixo uso. Os arquivos permanentes possuem valor
apenas secundário.
Assim, a diferença dos correntes para os demais é que eles possuem uso recorrente, conforme alternativa
A.
GABARITO: A.

16. (FCC/Câmara Legislativa do Distrito Federal/Técnico Legislativo – Arquivo e Biblioteca/2018) O


arquivo intermediário é um conjunto de documentos originários de arquivos correntes, com uso pouco
frequente, que aguarda destinação.
Verifica-se que a afirmativa está
a) incorreta; esse arquivo reúne documentos que se encontram no seu período final de vigência que serão
avaliados.
b) correta; a destinação será o arquivo permanente ou o retorno ao arquivo corrente, dependendo da
frequência de uso.
c) incorreta; chamado pré-arquivo, reúne documentos já avaliados e destinados.
d) incorreta; o uso é controlado em função do seu valor histórico ou administrativo.
e) correta; são também conhecidos como documentos de segunda idade.
Comentário:
A afirmativa está correta para os arquivos intermediários, também conhecidos como de segunda idade,
limbo ou purgatório. As destinações a partir dele são, normalmente, o arquivo permanente ou a
eliminação.
GABARITO: E.
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17. (FCC/Câmara Legislativa do Distrito Federal/Técnico Legislativo – Arquivo e Biblioteca/2018) Um


usuário solicita a consulta de documentos administrativos referentes à inauguração de Brasília. Então, o
Técnico de Arquivo e Biblioteca lhe indica uma série de documentos
a) históricos.
b) intermediários.
c) permanentes.
d) classificados.
e) funcionais.
Comentário:
Os documentos, nesse caso, já não possuem mais valor primário, apenas valor secundário (valor histórico)
– trata-se dos documentos permanentes.
Note que não há “documentos históricos” no nosso estudo, mas sim “documentos permanentes” de valor
histórico – cuidado com isso!
GABARITO: C.

18. (Quadrix/CFO-DF/Técnico em Arquivo/2017) Quando se envia documentos dos arquivos


correntes para o arquivo intermediário, realiza-se atividade de transferência.
Comentário:
Perfeito. Revisando: a transferência é do arquivo corrente para o intermediário. O recolhimento é para o
permanente. A eliminação é a destruição do arquivo.
GABARITO: Certo.

19. (Quadrix/CFO-DF/Técnico em Arquivo/2017) Para que o documento faça parte do arquivo


corrente, ele precisará apresentar valor secundário.
Comentário:
O documento em arquivo corrente possui valor primário, e não secundário (como no arquivo permanente).
GABARITO: Errado.

20. (Quadrix/CFO-DF/Técnico em Arquivo/2017) O recolhimento consiste na saída de documentos


dos arquivos correntes ou intermediários e em seu envio ao arquivo permanente.
Comentário:

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O recolhimento realmente é a operação na qual os documentos de arquivo passam para o arquivo


permanente, conforme afirmado pelo examinador na questão em análise.
GABARITO: Certo.

21. (Quadrix/CFBio/Agente Administrativo/2018) O recolhimento é a passagem de documentos de


um arquivo corrente para o arquivo intermediário, onde aguardarão sua destinação final: eliminação ou
recolhimento para guarda permanente.
Comentário:
Recolhimento, na verdade, é a passagem para o arquivo permanente!
GABARITO: Errado.

22. (Quadrix/CFO-DF/Técnico em Arquivo/2017) A organização dos acervos arquivísticos é


fundamentada na teoria das três idades.
Comentário:
A teoria das 3 idades aponta as diferentes idades de um arquivo em função da sua importância e grau de
consulta. A organização dos acervos, por sua vez, é feita por respeito aos princípios arquivísticos (em
especial o da proveniência/respeito aos fundos).
GABARITO: Errado.

23. (Quadrix/CFO-DF/Secretariado Executivo/2017) Para facilitar a gestão da informação nas


organizações, costuma-se adotar a teoria das três idades. Segundo essa teoria, os arquivos
intermediários são os arquivos que não são mais acessados frequentemente, mas, pelo pouco tempo de
arquivamento, ainda podem ser solicitados.
Comentário:
Os arquivos intermediários realmente possuem valor primário mas o uso não é tão frequente. Como eles
ainda podem ser utilizados (já que não passou um tempo completo para ele perder todo o valor primário),
pode-se afirmar exatamente o que a questão disse.
GABARITO: Certo.

24. (IESES/CEGÁS/Assistente Técnico Administrativo/2017) O tipo de arquivo que se caracteriza pela


guarda de documentos e papéis que oferecem baixa frequência de uso, consulta ou referência é
denominado:
a) Arquivo permanente.
b) Arquivo corrente.
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c) Arquivo morto.
d) Arquivo intermediário.
Comentário:
O arquivo que possui documentos que ainda são usados pela organização, mas cuja frequência de uso é
baixa, é o arquivo intermediário.
GABARITO: D.

25. (FGV/AL-RO/Analista Legislativo – Arquivologia/2018) Os conjuntos de documentos


estreitamente vinculados aos objetivos imediatos para os quais foram produzidos ou recebidos no
cumprimento de atividades-fim e atividades-meio e que se conservam junto aos órgãos produtores em
razão de sua vigência e da frequência com que são por eles consultados, são denominados
a) arquivos intermediários.
b) acervos de protocolo.
c) fundos de arquivo.
d) arquivos correntes.
e) pré-arquivos.
Comentário:
Os arquivos com documentos de valor primário, alta consulta e guarda próxima são os correntes!
GABARITO: D.

26. (FGV/AL-RO/Analista Legislativo – Arquivologia/2018) A unidade arquivística responsável pelo


processamento técnico de documentos com uso pouco frequente, aguardando pelo cumprimento do
valor primário estabelecido pelo instrumento de avaliação, no âmbito da gestão de documentos, é
denominada
a) pré-arquivo.
b) arquivo setorial.
c) arquivo intermediário.
d) arquivo central.
e) serviço de arquivo.
Comentário:
A unidade arquivística ligada aos arquivos que possuem valor primário mas que já não possuem muito uso
é a de arquivo intermediário.

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GABARITO: C.

27. (FGV/COMPESA/Assistente de Saneamento e Gestão – Assistente de Gestão e Serviços


Comerciais/2018) Em uma organização pública, durante a avaliação de arquivos correntes, com base na
tabela de temporalidade, foi definida a parte dos documentos que deveria ser destinada ao arquivo
permanente.
Assinale a opção que indica o nome desse procedimento.
a) Alocação.
b) Transferência.
c) Translado.
d) Recolhimento.
e) Repasse.
Comentário:
A operação de mudança de um documento de arquivo do corrente ou intermediário para o permanente é
conhecida como “recolhimento”.
GABARITO: D.

28. (FGV/AL-RO/Analista Legislativo – Arquivologia/2018) Dentro do conceito de gestão de


documentos, sobre os tipos de arquivo, assinale (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a falsa.
( ) Arquivo corrente é o conjunto de documentos, em tramitação ou não, que, por seu valor primário, é
objeto de consulta frequente pelo órgão ou entidade que o produziu e ao qual compete sua administração.
( ) Arquivo intermediário é o conjunto de documentos originários de arquivos correntes com uso muito
frequente pelo órgão ou entidade que o produziu e que aguarda eliminação.
( ) Arquivo permanente é o conjunto de documentos preservados em caráter definitivo em função de seu
valor secundário.
Assinale a opção que apresenta a sequência correta, segundo a ordem apresentada.
a) F – V – F.
b) F – V – V.
c) V – F – V.
d) V – V – F.
e) F – F – V.
Comentário:

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Vejamos:
I) certa. Está perfeita, não há o que comentar
II) errada. O arquivo intermediário possui uso muito frequente e aguarda destinação, que pode ser o
recolhimento ou eliminação.
III) certa. Está perfeita, não há o que comentar.
GABARITO: C.

29. (FGV/MPE-AL/Técnico do Ministério Público – Geral/2018) Segundo a classificação do estágio de


evolução, pautada na teoria das três idades, um arquivo pode ser
a) histórico.
b) permanente.
c) textual.
d) setorial.
e) privado.
Comentário:
O arquivo pode ser, com base na teoria das 3 idades: corrente, intermediário e permanente. Desses três, o
único que se apresenta na questão é o permanente.
GABARITO: B.

30. (FGV/Câmara de Salvador – BA/Analista Legislativo Municipal – Arquivista/2018) Visando


racionalizar a guarda dos documentos e economizar o custo com espaço físico e equipamentos,
documentos que aguardam por um grande prazo para serem eliminados devem ser enviados para o
arquivo:
a) corrente;
b) intermediário;
c) permanente;
d) especial;
e) especializado.
Comentário:
Se o documento de arquivo já não é mais utilizado com frequência, ele deve seguir para o arquivo
intermediário, onde pode ficar mais distante do produtor e gerar economias para a organização com
espaço físico e equipamentos.

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O detalhe: se eles vão ser eliminados depois de um longo prazo, eles não podem estar no arquivo
permanente, pois não há eliminação a partir dali!
GABARITO: B.

31. (FGV/SEPOG-RO/Técnico em Políticas Públicas e Gestão Governamental/2017) Em relação à


gestão de documentos, analise as afirmativas a seguir.
I. Consideram-se documentos correntes aqueles em curso ou os que, mesmo sem movimentação,
constituam consultas frequentes.
II. Consideram-se documentos intermediários aqueles que, não sendo de uso corrente nos órgãos
produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a sua eliminação ou recolhimento para
guarda permanente.
III. Consideram-se documentos permanentes os conjuntos de documentos de valor histórico, probatório e
informativo que devem ser definitivamente preservados.
Está correto o que se afirma em
a) II, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Comentário:
As três assertivas estão perfeitamente apresentadas, totalmente aderentes à teoria. Diria que parece até
que foram tiradas do nosso curso! =)
Não há o que comentar sobre elas...
GABARITO: E.

32. (IADES/Fundação Hemocentro de Brasília – DF/2017) Assinale a alternativa que apresenta o valor
predominante encontrado nos documentos que compõem o arquivo corrente.
a) Informativo.
b) Probatório.
c) Primário.
d) Pesquisa retrospectiva.
e) Histórico.

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Comentário:
O valor predominante dos arquivos correntes e intermediários é o primário. O valor dominante dos
arquivos permanentes é o secundário.
GABARITO: C.

33. (IADES/Fundação Hemocentro de Brasília – DF/Arquivologia/2018) A respeito dos arquivos


intermediários, assinale a alternativa correta.
a) Todos os documentos acumulados deverão passar pelo arquivo intermediário.
b) No último ano de guarda dos documentos nos arquivos intermediários, os documentos deverão ser
digitalizados.
c) O valor primário dos documentos dos arquivos intermediários vai diminuindo com o tempo até o
completo esgotamento.
d) Os documentos transferidos dos arquivos correntes deverão receber uma nova classificação.
e)Somente os documentos em suporte papel deverão ser transferidos para os arquivos intermediários.
Comentário:
Vejamos:
a) errado. Nem todos os documentos precisam passar pelo arquivo intermediário, sendo possível seu
recolhimento direto do corrente para o permanente, ou sua eliminação ainda na fase corrente.
b) errado. Isso simplesmente não existe...
c) está perfeito!
d) errado. A classificação não muda.
e) errado. Documentos em qualquer suporte passam pelas diferentes idades.
GABARITO: C.

34. (CS-UFG/UFG/Assistente em Administração/2018) Os acervos são extremamente importantes no


serviço público. De acordo com Lodolini (1984), os que são formados por acervos de cinco a 15-20 anos,
ainda sob a guarda dos órgãos que os produziram e com a mesma vigilância, são
a) os arquivos.
b) os pré-arquivos.
c) os arquivos correntes.
d) os arquivos de depósito.
Comentário:
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Questão “do mal”. Cobrou uma visão menos conhecida: a teoria das 4 idades de Lodolini, para a qual:
1ª idade: arquivos correntes, formados por acervos de zero a cinco anos que estejam sob guarda de quem
os produziu e sob a vigilância da administração arquivística;
2ª idade: arquivos de depósito, formados por acervos que possuam de 5 a 15-20 anos;
3ª idade: os chamados “pré-arquivos”, de 20 a 40-50 anos da elaboração do documento;
4ª idade: “arquivos”, cuja responsabilidade recai direta e exclusivamente sobre a administração
arquivística. Nesse caso específico, apenas os documentos de arquivo com mais de 50 anos estão incluídos.
GABARITO: D

35. (COSEAC/UFF/Técnico em Arquivo/2017) A Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, dispõe sobre a


política nacional de arquivos públicos e privados, classificando os documentos públicos como correntes,
intermediários e permanentes. Os arquivos correntes são aqueles destinados aos documentos com valor
primário, que podem ser distinguidos pelo(a):
a) capacidade de gerar controvérsias.
b) facilidade de entendimento.
c) obsolescência prevista.
d) baixo nível de complexidade.
e) alto índice de uso.
Comentário:
Na essência, o valor primário, alto índice de uso e proximidade da guarda documental é que distinguem o
arquivo corrente dos demais.
GABARITO: E.

36. (CONSULPLAN/Câmara de Belo Horizonte – MG/Arquivista/2018) Analise as afirmativas a seguir a


respeito do ciclo de vida dos documentos.
I. A tabela de temporalidade registra o ciclo de vida dos documentos.
II. A teoria das três idades é baseada no ciclo de vida dos documentos.
III. A eliminação de documentos pode ocorrer em todas as fases do ciclo de vida.
Estão corretas as afirmativas
a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
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d) II e III, apenas.
Comentário:
I e II estão perfeitas, pois o ciclo de vida realmente é representado pelas três idades, que constam na
tabela de temporalidade.
III está errada, pois documentos do arquivo permanente não podem ser eliminados.
GABARITO: B.

37. (AOCP/Câmara de Maringá/Técnico/2017) O arquivista de uma instituição considera um


documento em sua mesa como sem uso imediato, porém podendo ser consultado eventualmente. A
qual idade esse documento se refere?
A) Secundária.
B) Histórica.
C) Permanente.
D) Intermediária.
E) Corrente.
Comentário:
Em resumo, as três idades são: primária (uso frequente), intermediária (uso não imediato/consulta
eventual), permanente (valor histórico).
GABARITO: D.

38. (AOCP/Câmara de Maringá/Técnico/2017) No âmbito da arquivística, o procedimento de


passagem dos documentos da fase corrente para a fase intermediária e o procedimento de passagem
dos documentos da fase corrente ou da fase intermediária para a fase permanente são denominados,
respectivamente:
A) transferência e recolhimento.
B) acumulação e descarte.
C) transferência e acondicionamento.
D) guarda e recolhimento.
E) guarda e descarte.
Comentário:
Questão bem direta, ou você tinha memorizado ou não. A transferência ocorre para o arquivo
intermediário e o recolhimento ocorre para o arquivo permanente.

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GABARITO: A.

39. (AOCP/CASAN/Secretária/2016) Quais são as etapas que compõem a “Teoria das Três Idades”,
modelo de sistema de organização de arquivos?
A) Arquivo de Idade Permanente, Arquivo de Idade Antiga e Arquivo de Idade Moderna.
B) Arquivo Corrente, Arquivo Temporário e Arquivo Permanente.
C) Arquivo Ativo, Arquivo Inativo e Arquivo Morto.
D) Arquivo de 1ª Idade, Arquivo de 2ª Idade e Arquivo Morto.
E) Arquivo Corrente, Arquivo Inativo e Arquivo Permanente.
Comentário:
Relembremos as três idades:

ARQUIVO
ARQUIVO CORRENTE ARQUIVO PERMANENTE
INTERMEDIÁRIO

IDADE 1ª idade 2ª idade 3ª idade


VALOR DOS Primário; Primário Secundário;
DOCUMENTOS DE
Administrativo; Histórico;
ARQUIVO
Imediato Mediato
LOCAL DE GUARDA Próximo Mais distante, por ser Viável ao acesso público.
mais barato
USO Frequente Menos frequente Eventual/raro
ACESSO Acumulador Acumulador Público em geral
+
autorizados
PRINCIPAIS SINÔNIMOS 1ª fase vital; 2ª fase vital; 3ª fase vital;
Arquivo ativo; Arquivo semiativo; Arquivo inativo;
Arquivo de gestão Arquivo no limbo; Arquivo histórico

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Arquivo de movimento Purgatório;


Arquivo temporário

GABARITO: B.

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QUESTÕES SOBRE PROTOCOLO


40. (CESPE/Polícia Federal/Papiloscopista Policial Federal/2018) O protocolo é uma atividade que se
inicia nos arquivos correntes e finaliza suas ações no arquivo permanente.
Comentário:
O protocolo é uma atividade que faz parte dos arquivos correntes!
GABARITO: Errado.

41. (CESPE/ABIN/OTI – 10/2018) O protocolo providencia a tramitação dos documentos de arquivo e


toma decisões sobre as demandas contidas neles.
Comentário:
O protocolo realmente faz a tramitação de documentos, via distribuição (para destinatários internos) e
expedição (para destinatários externos), mas quem decide sobre o conteúdo é a área responsável, e não o
serviço de protocolo.
GABARITO: Errado.

42. (CESPE/IPHAN/Auxiliar institucional – Área 2/2018) Ao receber uma correspondência ostensiva, o


protocolo deve abri-la imediatamente.
Comentário:
De fato, ao receber uma correspondência sem classificação de sigilo (classificada, quanto à natureza do
assunto, como ostensiva) o protocolo deve abrir o documento e encaminhá-la para a área responsável.
GABARITO: Certo.

43. (CESPE/IPHAN/Auxiliar Institucional – Área 2/2018) No protocolo, a documentação oficial e a


documentação particular recebem o mesmo tratamento, tanto na fase de recebimento quanto na de
distribuição.
Comentário:
No protocolo, a documentação oficial e a particular recebem tratamento distinto: a particular é enviada
para os destinatários sem ser aberta. A oficial é aberta e registrada (se ostensiva) e enviada ao seu
destinatário final.
GABARITO: Errado.

44. (CESPE/IPHAN/Auxiliar Institucional – Área 2/2018) A distribuição de documentos é realizada de


acordo com o teor da documentação.

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Comentário:
A distribuição de documentos é a tramitação para destinatários internos, e realmente é feita a depender
do teor da documentação. Se a documentação for particular, a distribuição é feita sem abertura. Se for
oficial, será feita após abertura. Além disso, é preciso identificar o destinatário ou o assunto em uma
documentação oficial (teor da mesma) para que se possa saber para quem vai a distribuição.
GABARITO: Certo.

45. (CESPE/IPHAN/Auxiliar Institucional – Área 2/2018) Na expedição, o protocolo deve separar os


documentos originais de suas cópias.
Comentário:
Não é papel do protocolo a preparação de cópias e sua separação. Cabe apenas, na expedição, a
verificação se faltam folhas e anexos e o seu correto envio.
GABARITO: Errado.

46. (CESPE/IPHAN/Auxiliar Institucional – Área 2/2018) A existência de controles paralelos de


tramitação de documentos contribui para agilizar a localização da documentação.
Comentário:
Ao contrário, o ideal é que se evite a existência de controles paralelos, para que o acompanhamento não
fique bagunçado!
GABARITO: Errado.

47. (CESPE/IPHAN/Auxiliar Institucional – Área 2/2018) A utilização de sistemas de protocolo


informatizados torna dispensável a utilização dos controles de tramitação tradicionais.
Comentário:
Segundo o Cespe/UnB, “a implantação de um sistema informatizado de gestão arquivística de documentos
não torna desnecessária a manutenção das atividades típicas de um protocolo” – sendo essa a justificativa
para alteração do gabarito originalmente posto como “certo” para “errado” no definitivo.
GABARITO: Errado.

48. (CESPE/STM/TJAA/2018) Depois de receber um ofício, a atividade seguinte do setor de protocolo


é a de registrar o documento, o que pode ser feito manualmente ou diretamente em um sistema
informatizado.
Comentário:

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O setor de protocolo, ao receber um documento, deve registrá-lo, seja em um sistema informatizado ou


em formulários tradicionais, conforme seja o uso próprio da organização.
GABARITO: Certo.

49. (CESPE/MPI-PI/Técnico Ministerial – Área Administrativa/2018) A classificação de um documento


de arquivo deve ser feita no momento em que ele chega ao arquivo permanente.
Comentário:
A classificação de um documento deve ser feita no protocolo!
GABARITO: Errado.
50. (CESPE/STM/TJAA/2018) A eliminação de documentos deve ser feita diretamente pelo setor de
protocolo.
Comentário:
O setor de protocolo recebe, registra, tramita, etc. o documento para as áreas. Não cabe ao protocolo a
eliminação de documentos.
GABARITO: Errado.

51. (CESPE/CGM de João Pessoa – PB/Técnico Municipal de Controle Interno/2018) Uma das
atividades que podem ser realizadas no protocolo é o registro dos documentos.
Comentário:
O protocolo possui várias atividades, tais como o recebimento, registro, autuação, classificação, expedição,
distribuição e controle da movimentação. Como o registro realmente é uma das atividades, a afirmativa
está correta.
GABARITO: Certo.

52. (CESPE/EBSERH/Assistente Administrativo/2018) As atividades de protocolo, expedição e


arquivos correntes são similares, motivo pelo qual devem funcionar de forma integrada.
Comentário:
As atividades de protocolo fazem parte dos arquivos correntes. As atividades de expedição fazem parte das
atividades de protocolo. Trata-se da decomposição de uma em outra, e não de sinônimos uma da outra.
Assim, apesar do funcionamento de forma integrada, não devemos entende-las como similares!
GABARITO: Errado.

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53. (CESPE/IFF/Arquivista/2018) O protocolo realiza várias atividades, entre as quais está a


identificação dos metadados, que é conhecida como
a) registro.
b) expedição.
c) tramitação.
d) distribuição.
e) recebimento.
Comentário:
A identificação e aposição das informações sobre o documento (metadados) se dá na atividade de registro.
GABARITO: A.

54. (CESPE/MPE-PI/Técnico Ministerial – Área Administrativa/2018) Depois de recebidos no


protocolo, os documentos devem ser registrados e, em seguida, distribuídos aos destinatários.
Comentário:
Perfeita! Os documentos realmente devem ser registrados e distribuídos pelo protocolo!
Atenção: a questão não exige que você saiba todas as rotinas do protocolo, mas apenas se as mencionadas
estão corretas, e se acontecem depois da recepção do documento.
GABARITO: Certo.

55. (CESPE/IPHAN/Auxiliar Institucional – 2/2018) A verificação da presença ou ausência de anexos


nos documentos não é atribuição do protocolo.
Comentário:
Ao contrário, o protocolo deve verificar se há ou não anexos no documento na recepção, para que o
mesmo possa ser adequadamente registrado.
GABARITO: Errado.

56. (CESPE/IPHAN/Auxiliar Institucional – 1/2018)A avaliação de documentos é uma das atividades


precípuas da área de protocolo, visto que subsidia a criação da tabela de temporalidade dos
documentos.
Comentário:
A atividade de avaliação é separada e distinta da atividade de protocolo. Por não possuir relação, a questão
está errada.

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GABARITO: Errado.

57. (CESPE/Técnico de Gestão Educacional – Secretário/2017) As atividades de protocolo se


desenvolvem na fase do arquivo intermediário.
Comentário:
Não! Protocolo faz parte dos arquivos correntes!
GABARITO: Errado.

58. (FCC/SEGEP-MA/Auxiliar de Fiscalização Agropecuária/2018) De acordo com o Manual de


padronização da organização de escritórios, publicado pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária do
Maranhão em outubro de 2017, os documentos técnicos e administrativos gerados pelos escritórios de
atendimento devem ser repassados aos chefes das Unidades Regionais. Estes, por sua vez, devem
encaminhá-los para a Unidade Central, onde serão distribuídos aos respectivos destinatários pelo serviço
de
a) almoxarifado.
b) protocolo.
c) marketing.
d) cadastramento.
e) fiscalização.
Comentário:
Você não precisava conhecer o respectivo manual para saber que os documentos são recebidos e
encaminhados para os destinatários por meio do serviço de protocolo – bastava conhecer o que é o serviço
de protocolo em sua essência!
GABARITO: B.

59. (FGV/AL-RO/Analista Legislativo – Arquivologia/2018) Assinale a opção que indica a denominação


do serviço arquivístico encarregado do recebimento, registro, classificação, distribuição, controle da
tramitação e expedição de documentos, dentro de um programa de gestão de documentos.
a) Arquivo corrente.
b) Protocolo.
c) Arquivo central.
d) Arquivo setorial.
e) Pré-arquivo.
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Comentário:
Questão bastante objetiva. Bastava você lembrar das atividades essenciais do protocolo e você já iria direto
à resposta.
GABARITO: B.

60. (FGV/AL-RO/Assistente Legislativo/2018) Assinale a opção que indica, dentre as atividades


realizadas em um órgão público, as que são exercidas pelo Setor de Protocolo.
a) Recebimento, autuação e eliminação.
b) Recebimento, registro e arquivamento.
c) Recebimento, registro e autuação.
d) Registro, classificação, digitalização.
e) Registro, autuação, arquivamento.
Comentário:
O protocolo possui várias atividades, tais como o recebimento, registro, autuação, classificação, expedição,
distribuição e controle da movimentação. Como o registro realmente é uma das atividades, a afirmativa
está correta.
GABARITO: C.

61. (FGV/MPE-AL/Técnico do Ministério Público/2018) O setor de protocolo tem a função de


controlar a tramitação dos documentos de uma entidade, acompanhando seu andamento e prestando
informação aos interessados.
Em um protocolo, a abertura de um processo é conhecida como
a) avaliação.
b) recebimento.
c) expedição.
d) autuação
e) classificação.
Comentário:
Em um protocolo, a “abertura” ou criação de um processo é parte da atividade de autuação em processo.
GABARITO: D.

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62. (FGV/MPE-AL/Técnico do Ministério Público – Geral/2018) Assinale a opção que indica a atitude
correta a ser tomada pelo protocolo, caso receba um documento considerado sigiloso.
a) Descartar o item e informar a autoridade superior.
b) Descartar o item, após o registro oficial.
c) Encaminhar diretamente ao destinatário.
d) Encaminhar ao destinatário, após a abertura e o registro do documento.
e) Produzir uma cópia do documento e encaminhar ao destinatário.
Comentário:
O documento sigiloso deve ser identificado e enviado diretamente ao destinatário, sem ser aberto.
GABARITO: C.

63. (FCC/CLDF/Técnico Legislativo/2018) O ato pelo qual determinado documento passa a formar
processo, depois de recebido no setor de protocolo de uma instituição, é conhecido como
a) autuação.
b) anexação.
c) juntada.
d) apensamento.
e) aditamento.
Comentário:
Questão simples, para a qual bastava você saber que a criação de um processo em um serviço de protocolo
é resultado da atividade de autuação.
GABARITO: A.

64. (FGV/Câmara de Salvador – BA/Analista Legislativo Municipal – Informação Legislativa/2018)


Uma das funções do protocolo é saber exatamente onde estão os documentos que se encontram em
tramitação.
Para atingir esse objetivo, o profissional da informação deve proceder ao registro do documento em um
sistema de controle, atribuindo-lhe um(a):
a) assunto;
b) prazo;
c) número;

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d) espécie;
e) data.
Comentário:
No protocolo, é fundamental o registro de um número para o documento ou processo, para posterior
controle da tramitação.
GABARITO: C.

65. (Quadrix/CRMV-DF/Agente Administrativo/2017) As atividades de protocolo são desenvolvidas


nos arquivos correntes.
Comentário:
Questão simples, bastava você se lembrar que, de fato, protocolo é um conjunto de atividades de arquivos
correntes.
GABARITO: Certo.

66. (COMPERVE/UFRN/Técnico em Arquivo/2017) Os serviços de protocolo ou unidades


protocolizadoras são essenciais na administração pública, sobretudo no âmbito dos arquivos correntes,
já que são responsáveis pela autuação e controle do fluxo dos documentos. São atividades essenciais
desenvolvidas nos serviços de protocolo:
a) recebimento, classificação, distribuição e expedição.
b) arranjo, acesso, destinação e recebimento.
c) descrição, arranjo, acesso e destinação.
d) expedição, descrição, classificação e distribuição.
Comentário:
Protocolo é um serviço/setor da organização que exerce as atividades de recebimento, registro, autuação,
classificação, movimentação (expedição e distribuição) e controle da tramitação, sendo atividade típica do
arquivo corrente.
Assim, considerando todas as possibilidades, a única realmente possível de constar como resposta é a letra
A.
GABARITO: A.

67. (IADES/Fundação Hemocentro de Brasília – DF/Arquivista/2017) As atividades de protocolo são


de responsabilidade dos arquivos
a) intermediários.
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b) permanentes.
c) centrais.
d) correntes.
e) gerais.
Comentário:
Questão bem objetiva: protocolo está no arquivo corrente!
GABARITO: D.

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QUESTÕES SOBRE AVALIAÇÃO, PLANO DE CLASSIFICAÇÃO, TABELA DE TEMPORALIDADE E ELIMINAÇÃO

68. (CESPE/Polícia Federal/Escrivão/2018) A classificação de documentos de arquivo é realizada com


a aplicação do código de classificação, instrumento que é preparado a partir das funções e atividades que
gerem os documentos.
Comentário:
O código de classificação realmente é aplicado para a classificação dos documentos, nos termos do plano
de classificação e considerando as funções e atividades da organização.
GABARITO: Certo.

69. (CESPE/EMAP/Assistente Portuário – Área Administrativa/2018) A teoria das três idades é


utilizada para configurar a tabela de temporalidade.
Comentário:
A teoria das 3 idades realmente é basilar para o estabelecimento da tabela de temporalidade, pois esta
aponta o destino dos diferentes tipos de arquivo a partir de determinados prazos e eventos.
GABARITO: Certo.

70. (CESPE/EMAP/Assistente Portuário – Área Administrativa/2018) A tabela de temporalidade é


formada, exclusivamente, pelos documentos da atividade-fim, que são os mais importantes e a razão de
ser da própria instituição.
Comentário:
É preciso ter uma tabela de temporalidade tanto para as atividades-fim quanto para as atividades-meio.
GABARITO: Errado.

71. (CESPE/EMAP/Assistente Portuário – Área Administrativa/2018) A classificação dos documentos


de arquivo é feita por meio do plano denominado plano de destinação.
Comentário:
O Plano de Destinação aponta a destinação dos documentos (eliminação ou recolhimento). O plano de
classificação é que aponta a classificação.
GABARITO: Errado.

72. (CESPE/EMAP/Assistente Portuário – Área Administrativa/2018) São duas as possíveis


destinações dos documentos: a guarda permanente ou a eliminação.
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Comentário:
De fato, essas são as duas destinações finais possíveis aos documentos de arquivo: recolhimento para
guarda permanente ou eliminação.
GABARITO: Certo.

73. (CESPE/STM/TJAA/2018) De acordo com a tabela de temporalidade, um documento destinado à


eliminação deve ser previamente digitalizado.
Comentário:
Eliminação é a destruição completa, e não a digitalização, que pode se dar, por exemplo, para a guarda
permanente.
GABARITO: Errado.

74. (CESPE/STM/TJAA/2018) O instrumento utilizado para a classificação de documentos de arquivo é


o inventário analítico.
Comentário:
Errado. O instrumento para isso é o plano de classificação.
GABARITO: Errado.

75. (CESPE/STM/TJAA/2018) Após a classificação do documento, é necessário ordená-lo, ou seja,


determinar a posição em que esse documento vai ser disposto em uma unidade de classificação.
Comentário:
De fato, a ordenação é uma atividade que será feita com base na classificação observada no plano de
classificação.
GABARITO: Certo.

76. (CESPE/CGM João Pessoa – Paraíba/Técnico Municipal de Controle Interno/2018) É dispensável


submeter documentos arquivísticos digitalizados ou natodigitais ao plano de classificação ou à tabela de
temporalidade.
Comentário:
Não é dispensável submeter qualquer documento digital ao plano de classificação ou à tabela de
temporalidade – estes são instrumentos arquivísticos fundamentais para o bom funcionamento da
atividade de arquivo na organização.
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Em tempo: documentos “natodigitais” são aqueles que já nasceram em forma digital, não precisaram
passar por digitalização.
GABARITO: Errado.

77. (CESPE/CGM João Pessoa – Paraíba/Técnico Municipal de Controle Interno/2018) O instrumento


que operacionaliza a avaliação de documentos é a tabela de temporalidade.
Comentário:
Está perfeita, já que a tabela de temporalidade permite a avaliação de cada documento e sua destinação
na prática!
GABARITO: Certo.

78. (CESPE/EBSERH/Assistente Administrativo/2018) A tabela de temporalidade do arquivo de uma


instituição pública deve contemplar informações relativas à eliminação ou à guarda permanente dos
documentos, além dos prazos de permanência em cada fase de arquivamento.
Comentário:
A tabela de temporalidade deve conter todas as informações apontadas pela questão para que possa
cumprir sua finalidade.
GABARITO: Certo.

79. (CESPE/MPE-PI/Técnico Ministerial – Área Administrativa/2018) Os documentos de arquivo


devem ser avaliados a partir da aplicação da tabela de temporalidade ou do plano de destinação.
Comentário:
De fato, os documentos podem ser avaliados por plano de destinação e tabela de temporalidade, conforme
apresentado pela questão.
GABARITO: Certo.

80. (CESPE/IFF/Arquivista/2018) Na tabela de temporalidade, a indicação do prazo de guarda no


arquivo intermediário deve ser feita
a) pelo tempo de vigência.
b) pela relação com a emulação.
c) pela quantidade de anos.
d) pela existência do valor informativo.

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e) pela indicação de reformatação.


Comentário:
O prazo de guarda de um documento está indicado na tabela de temporalidade em anos.
GABARITO: C.

81. (CESPE/ABIN/OTI – 10/2018) Classe de documentos é a unidade de base para a elaboração e para
a aplicação da classificação de documentos.
Comentário:
A unidade de base em um plano de classificação é o subgrupo. Relembre a ordem dos agregadores: classe,
subclasse, grupo, subgrupo.
GABARITO: Errado.

82. (FCC/CLDF/Técnico Legislativo – Arquivo e Biblioteca/2018) Entre os principais instrumentos


utilizados visando a apoiar operações e procedimentos técnicos da gestão arquivística de documentos
eletrônicos ou convencionais encontram-se:
a) plano de classificação e tabela de temporalidade.
b) manual de gestão e Classificação Decimal Universal.
c) vocabulário controlado e estrutura da organização.
d) sistema informatizado de gestão e tesauro.
e) normas de descrição arquivística e glossário.
Comentário:
Sem dúvidas, dois dos principais instrumentos são o plano de classificação e a tabela de temporalidade,
conforme gabarito.
Você não precisa se preocupar com os outros elementos que estão na questão nesse momento – são
desnecessários nesse momento do seu estudo.
GABARITO: A.

83. (FGV/AL-RO/Assistente Legislativo/2018) Avaliação é o processo de análise documental utilizado


para definir os prazos de guarda e destinação final dos documentos.
Assinale a opção que contém instrumento originado a partir do processo de avaliação.
a) Tabela de decisão.
b) Tabela de materialidade.
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c) Tabela de temporalidade.
d) Tabela de regimento.
e) Tabela de relevância.
Comentário:
Os principais instrumentos originados a partir da avaliação são: plano de classificação e tabela de
temporalidade.
Como só um deles está dentre as respostas possíveis (letra C), trata-se do gabarito.
GABARITO: C.

84. (FGV/MPE-AL/Técnico do Ministério Público – Geral/2018) Uma possível destinação de um


documento público é sua eliminação, que só poderá ocorrer caso
a) tenha autorização judicial da autoridade competente.
b) esteja previsto no prazo da tabela de temporalidade.
c) mantenha-se ocioso por período superior a 1 ano.
d) seja considerado um documento intermediário.
e) receba por lei o status de confidencial.
Comentário:
A eliminação possui previsão na tabela de temporalidade e possui uma sequência de ritos a serem seguidos
(vários detalhes, que não compete trazer todos aqui).
Como a questão já apontou o ponto sobre a tabela de temporalidade, trata-se da resposta.
GABARITO: B.
85. (Quadrix/CFBio/Agente Administrativo/2018) A tabela de temporalidade define os prazos de
guarda dos documentos nos arquivos corrente e intermediário.
Comentário:
A tabela de temporalidade realmente define prazos de guarda e destinação dos documentos a partir dos
arquivos correntes e intermediários.
GABARITO: Certo.

86. (Quadrix/CFBIO/Agente Administrativo/2018) Os documentos devem passar pelos arquivos


corrente e intermediário e a duração em cada etapa deve ser indicada.
Comentário:

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Boa questão. A pegadinha é a seguinte: nem todos os documentos precisam passar pelos arquivos
intermediários. Eles podem ser eliminados diretamente dos arquivos correntes, ou serem recolhidos
diretamente do arquivo corrente para o permanente.
GABARITO: Errado.

87. (Quadrix/CFO-DF/Técnico em Arquivo/2017) A organização dos documentos nos arquivos


correntes é feita com base no plano de destinação.
Comentário:
A organização dos arquivos correntes é feita com base no plano de classificação.
GABARITO: Errado.

88. (IADES/Fundação Hemocentro de Brasília-DF/Arquivista/2017) No que se refere ao local da tabela


de temporalidade no qual aparece a indicação para eliminação de documentos, assinale a alternativa
correta.
a) Arquivo corrente
b) Arquivo intermediário.
c) Destinação final.
d) Arquivo permanente.
e) Observações.
Comentário:
Na tabela de temporalidade a eliminação, transferência ou recolhimento aparecem na destinação final.
GABARITO: C.

89. (CONSULPLAN/Câmara de Belo Horizonte – MG/Arquivista/2018) “A classificação é a atividade


mais importante do processo de gestão de documentos de arquivo, e esta inclui procedimentos e rotinas
específicas que possibilitam maior eficiência e agilidade no gerenciamento e controle das informações.”
(Arquivo Nacional (Brasil). Gestão de documentos: curso de capacitação para os integrantes do Sistema
de Gestão de Documentos de Arquivo – SIGA, da administração pública federal. Rio de Janeiro: Arquivo
Nacional, 2011, p. 25.)
Com relação à classificação de documentos, assinale a alternativa INCORRETA.
a) A classificação é o processo de inserção dos documentos em classes.
b) O plano de classificação retrata as funções e as atividades de um órgão.

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c) O código de classificação dos documentos digitais difere dos convencionais.


d) A classificação mantém a relação orgânica de um documento com os demais.
Comentário:
A única alternativa errada é a letra C, já que os códigos de classificação e o plano de classificação são os
mesmos para os documentos da organização, independente de serem digitais ou não.
GABARITO: C.

90. (AOCP/SUSIPE-PA/Assistente Administrativo/2017) A avaliação é uma função importantíssima no


processo de classificação de documentos. Um procedimento para avaliação de documentos consiste em
conhecer e aplicar a Tabela de Temporalidade de Documentos. De acordo com essa tabela, qual é o
prazo legal de guarda ou tempo de arquivo de uma Nota Fiscal?
A 10 anos.
B 05 anos.
C 02 anos.
D 01 ano.
E 15 anos.
Comentário:
Questão esquisita, cheira a fraude, afinal de contas, é impossível que alguém se proponha a decorar toda
uma tabela de temporalidade para uma prova.
De qualquer forma, trouxe a questão e apresento o gabarito (letra B) caso o examinador resolva repetir o
absurdo...
GABARITO considerado: B

91. (AOCP/Câmara de Maringá/Técnico/2017) O instrumento utilizado pelos arquivistas, definido por


um esquema de distribuição de documentos em classes, de acordo com métodos de arquivamento
específicos, elaborado a partir do estudo das estruturas e funções de uma instituição e da análise do
arquivo por ela produzido, é denominado
A) planificação.
B) plano de armazenamento.
C) plano de classificação.
D) plano de emergência.
E) plano de destinação.

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Comentário:
O documento que apresenta a distribuição do documento em classes é o plano de classificação.
GABARITO: C.

92. (AOCP/Câmara de Maringá/Técnico/2017) A Tabela de temporalidade é um instrumento,


aprovado por autoridade competente dentro de uma instituição, no âmbito documental de
A) notação.
B) acumulação.
C) destinação.
D) produção.
E) descrição.
Comentário:
A tabela de temporalidade aponta a destinação dos arquivos após certo tempo, seja para eliminação,
transferência ou recolhimento.
GABARITO: C.

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QUESTÕES SOBRE CLASSIFICAÇÃO DE ARQUIVOS

93. (CESPE/MPE-PI/Técnico Ministerial – Área Administrativa/2018) Conjuntos de documentos


acumulados por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos são considerados
documentos privados.
Comentário:
Arquivos acumulados por entidades privadas que realizam serviços públicos são considerados arquivos
públicos, e não privados.
GABARITO: Errado.

94. (CESPE/IPHAN/Técnico I – Área 4/2018) Os arquivos privados identificados pelo Estado como de
interesse público e social não podem ser transferidos para o exterior.
Comentário:
Exatamente o que é previsto pela Lei 8.159/1991: eles realmente não podem ser transferidos para o
exterior!
GABARITO: Certo.

95. (CEPS-UFPA/UFPA/Arquivista/2018) De acordo com a teoria arquivística, o arquivo especializado


é o que tem sob sua custódia os documentos resultantes da experiência humana num campo específico,
independentemente da forma física que apresentem. Essa é uma classificação que diz respeito
a) à natureza dos documentos.
b) à natureza do assunto.
c) aos estágios da sua evolução.
d) à extensão da sua atuação.
e) ao gênero.
Comentário:
A questão mistura classificação de arquivos e classificação de documentos.
Na classificação de arquivos temos apenas a letra A (que é a resposta) e a letra C (que se refere as arquivos
permanentes, intermediários e correntes).
GABARITO: A.

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96. (FGV/AL-RO/Assistente Legislativo/2018) Assinale a opção que, conforme explícito na


terminologia arquivística, apresenta um exemplo de arquivo especializado.
a) Arquivo Central.
b) Arquivo Setorial.
c) Arquivo Privado.
d) Arquivo Médico.
e) Arquivo de Microfilmes.
Comentário:
O arquivo especializado é aquele baseado em determinada área de especialização do conhecimento, e era
isso que você precisaria buscar nas alternativas.
Assim, como a única alternativa que traz uma área de especialização do conhecimento é a que fala em
“arquivo médico”, trata-se da resposta.
GABARITO: D.

97. (FGV/AL-RO/Analista Legislativo – Arquivologia/2018) Sobre os arquivos privados, com base na


Lei nº 8.159/91, analise as afirmativas a seguir.
( ) Os arquivos privados podem ser identificados pelo Poder Público como de interesse público e social.
( ) O acesso aos documentos de arquivos privados identificados como de interesse público e social é
ostensivo.
( ) Os arquivos privados identificados como de interesse público e social são recolhidos aos arquivos
públicos.
Assinale a opção que apresenta a sequência correta, segundo a ordem apresentada.
a) F – V – F.
b) F – V – V.
c) V – F – F.
d) V – V – F.
e) F – F – V.
Comentário:
Vejamos:
I) verdadeiro. Está perfeita.
II) Falsa. O acesso a documentos privados identificados como de interesse público e social pode se dar por
autorização legal ou do proprietário. Os documentos não se tornam ostensivos automaticamente.
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III) Falsa. Os arquivos privados podem, nesse caso específico, ter sua guarda transferida para os arquivos
públicos, caso seja do interesse do proprietário, sendo tal transferência revogável. Como isso não é o
mesmo que criar uma situação em que os arquivos são necessariamente recolhidos aos arquivos públicos
(como afirmado pela assertiva), está errada.
GABARITO: C.

98. (QUADRIX/CRP2/Assistente Administrativo/2018) De acordo com a entidade mantenedora, a


bibliografia arquivística divide os arquivos em públicos ou privados. Com relação aos arquivos públicos,
julgue os próximos itens.
I Os arquivos públicos são mantidos pelos órgãos públicos em todas as suas esferas (federal, estadual e
municipal) e em todos os Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário).
II Os arquivos públicos são mantidos por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos.
III Arquivos públicos organizam e conservam informações não orgânicas (que não refletem as atividades da
instituição).
IV Arquivos públicos priorizam a informação para fins culturais.
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas o item II está certo.
c) Apenas os itens I e II estão certos.
d) Apenas os itens I e III estão certos.
e) Apenas os itens I, II e IV estão certos.
Comentário:
Em vez de a banca definir os arquivos públicos ela afirma algo sobre os arquivos públicos, exemplificando
(mas com linguagem de definição). É impreciso, mas era possível se chegar à resposta. Vejamos:
I) certo. Os arquivos mantidos por órgãos públicos realmente são arquivos públicos.
II) certo. Os arquivos mantidos por entidades privadas que prestam serviços públicos realmente são
arquivos públicos.
III) errado. Todo arquivo possui documentos orgânicos.
IV) errado. Informações de arquivo são tipicamente funcionais/administrativas/legais, e não culturais
(como em museus).
GABARITO: C

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QUESTÕES SOBRE CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS E CRITÉRIOS

99. (CESPE/ABIN/OTI – 10/2018) Transcorrido o prazo de classificação dos documentos ou


consumado o evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de
acesso público.
Comentário:
É exatamente o que é previsto pela lei de acesso à informação. Quando o documento é classificado como
sigiloso, recebe um grau de sigilo nos termos da LAI e, após transcorrido o prazo, torna-se de acesso
público.
GABARITO: Certo.

100. (CESPE/EBSERH/Assistente Administrativo/2018) Realizar o estudo de um documento mediante a


leitura do assunto tratado é um procedimento adotado para realizar a classificação documental.
Comentário:
Em outras palavras, uma forma de classificar é baseada no assunto, o que está correto segundo a
classificação de Schellenberg (2006).
GABARITO: Certo.

101. (CESPE/EMAP/Assistente Portuário – Área Administrativa/2018) Os documentos de arquivo são


classificados de acordo com a sua função.
Comentário:
É exatamente essa a regra geral: funções/atividades geram um plano de classificação.
GABARITO: Certo.

102. (CESPE/EMAP/Assistente Portuário – Área Administrativa/2018) A ordenação numérica dos


processos administrativos torna a classificação desses processos desnecessária.
Comentário:
A classificação dos documentos é que deve ser base para a ordenação!
GABARITO: Errado.

103. (CESPE/PC-MA/Escrivão de Polícia/2018) A classificação de documentos de arquivo, para fins de


organização e recuperação, é realizada com base na

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a) espécie do documento.
b) expedição do documento.
c) tramitação do documento.
d) reformatação do documento.
e) função do documento.
Comentário:
Apesar das várias possibilidades distintas de critérios de classificação, a regra geral é que, para fins de
organização e recuperação, a classificação se dê com base na função do documento (respeito aos princípios
da proveniência e ordem original).
GABARITO: E.

104. (CESPE/IFF/Arquivista/2018) Para Schellenberg, os métodos de classificação podem ser divididos


em três tipos: funcional, organizacional e por assuntos. O método de classificação por assuntos deve ser
utilizado para agrupar documentos por
a) atos.
b) pastas de referência.
c) estrutura orgânica.
d) transações.
e) descentralização.
Comentário:
A classificação proposta por Schellenberg para os documentos públicos realmente inclui as três:

• Funcional: classificação de acordo com a função/atividades desempenhadas;

• Organizacional: classificação de acordo com a estrutura da organização que criou o documento


(utilizado primordialmente por meio da descentralização do arquivo);

• Por assunto: classificação de acordo com o assunto do documento (sendo este último tipo a
exceção). Incluem-se aqui as pastas de referências de referência e informações (que são muito
numerosas na administração pública dos dias de hoje).
GABARITO: B

105. (QUADRIX/CFBio/Agente Administrativo/2018) Os órgãos públicos deverão organizar seus


arquivos correntes com base em métodos de classificação que considerem a natureza dos assuntos dos
documentos resultantes de suas atividades e funções.

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Comentário:
Está perfeita. É exatamente o que está previsto na Resolução Conarq 1/1995!
GABARITO: Certo.

106. (FGV/AL-RO/Analista Legislativo – Arquivologia/2018) Relacione as características dos


documentos de arquivo, listadas a seguir, às suas respectivas definições.
1 - Natureza do assunto
2 - Tipo
3 - Espécie
4 - Gênero
( ) Os documentos se assemelham por seus caracteres essenciais, particularmente suporte e formato, e
exigem processamento técnico específico e, algumas vezes, mediação técnica para acesso.
( ) Os documentos assemelhados por seu formato devem ser reunidos. Podem ser semelhanças definidas
tanto em razão da natureza dos atos que lhes deram origem, quanto pela forma de registro dos fatos.
( ) Os documentos são classificados por suas características comuns no que diz respeito à fórmula
diplomática, natureza de conteúdo ou técnica de registro.
( ) Os documentos podem ser ostensivos ou sigilosos.
Assinale a opção que apresenta a sequência correta, segundo a ordem apresentada.
a) 1, 3, 2 e 4.
b) 1, 4, 2 e 3.
c) 4, 2, 3 e 1.
d) 2, 4, 3 e 1.
e) 4, 3, 2 e 1.
Comentário:
A questão é bem direta sobre cada um dos itens, apresentando a única ordem correta na letra E. Por ser
super objetiva e sem espaços para interpretações, não há muito o que discutir sobre ela...
GABARITO: E

107. (AOCP/FUNPAPA/Assistente em Administração/2018) Documento é toda informação registrada


em um suporte material, suscetível de consulta, estudo, prova e pesquisa. Assinale a alternativa que
apresenta como podem ser caracterizados os documentos de acordo com seus diversos elementos,
formas e conteúdos.

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A Podem ser caracterizados segundo o tempo, o local e a instituição.


B Podem ser caracterizados segundo o parecer, a decisão e o órgão.
C Podem ser caracterizados segundo o gênero, a espécie e a natureza.
D Podem ser caracterizados segundo o fato, o fenômeno e a produção.
E Podem ser caracterizados segundo o estilo, a elaboração e a finalidade.
Comentário:
São várias as formas distintas de caracterizar documentos, incluindo:
Quanto ao gênero
Espécie/tipo
Natureza do assunto
Forma
Formato
Categoria
Outros.

Só com isso você já nota que a única possibilidade real de resposta está na letra C.
GABARITO: C.

108. (AOCP/SUSIPE-PA/Assistente Administrativo/2017) Foi solicitado a um assistente administrativo


de uma penitenciária estadual que arquivasse alguns documentos referentes à vacinação dos
encarcerados, utilizados com frequência pelo setor médico da entidade. Como ele deve classificar esses
documentos, levando em consideração: a natureza da entidade que os criou, o estágio de sua evolução, a
extensão da sua atenção e a natureza desses documentos?
A) Público/corrente/setorial/especializado.
B) Público/corrente/setorial/especial.
C) Institucional/permanente/central/especial.
D) Institucional/corrente/setorial/especializado.
E) Institucional/corrente/setorial/especial.
Comentário:
Vejamos:
Quanto à natureza da entidade: a penitenciária é pública.
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Quanto ao estágio da evolução: documentos de uso atual e frequente: corrente (primeira idade).
Quanto a sua extensão: do setor, ou setorial.
Quanto à natureza: documento especializado.
GABARITO: A.

109. (AOCP/Câmara de Maringá-PR/Técnico/2017) Assinale a alternativa que apresenta exemplos de


espécie documental encontrados em arquivos administrativos:
A) Livro e pergaminho.
B) Ata e certidão.
C) Rascunho e minuta.
D) Certidão de nascimento e relatório de reunião.
E) Caderno e fichas catalográficas.
Comentário:
A Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE) apresenta o termo “espécie documental” como:
Divisão de gênero documental que reúne tipos documentais por suas características comuns de
estruturação da informação. São exemplos de espécies documentais ata, carta, decreto, disco, filme,
fotografia, memorando, ofício, planta, relatório.
Assim, percebemos que a única alternativa que traz exemplo de classificações quanto à espécie é a letra B.
GABARITO: B.

110. (AOCP/Câmara de Maringá-PR/Técnico/2017) Um memorando, do ponto de vista documental, é


um exemplo de
A) espécie documental.
B) formato.
C) temporalidade.
D) categoria.
E) histórico.
Comentário:
Trata-se de claro exemplo de espécie documental, já que é uma forma comum de estruturação da
informação, conforme definição e exemplo presente na NOBRADE.
GABARITO: A.

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8. LISTA DE QUESTÕES

QUESTÕES SOBRE TEORIA DAS 3 IDADES

1. (CESPE/EMAP/Assistente Portuário – Área Administrativa/2018) Transferência é a atividade de


passagem dos documentos ao arquivo permanente.

2. (CESPE/IFF/Arquivista/2018) Um dos motivos para a manutenção dos documentos nos arquivos


correntes é
a) o valor informativo.
b) o prazo precaucional.
c) o encerramento da tramitação.
d) a destinação final.
e) a grande possibilidade de uso dos documentos.

3. (CESPE/CGM de João Pessoa – PB/Técnico Municipal de Controle Interno/2018) Os documentos


existentes no arquivo permanente podem retornar aos arquivos correntes.

4. (CESPE/CGM de João Pessoa – PB/Técnico Municipal de Controle Interno/2018) No arquivo


corrente, prevalece o valor secundário, isto é, probatório e informativo.

5. (CESPE/CGM de João Pessoa – PB/Técnico Municipal de Controle Interno/2018) No O arquivo


corrente caracteriza-se pela existência de uso em grande frequência ou de possibilidade de uso em um
conjunto documental.

6. (CESPE/CGM de João Pessoa – PB/Técnico Municipal de Controle Interno/2018) O arquivo


intermediário, por sua natureza, deve ser descentralizado e ficar localizado próximo do usuário direto.

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7. (CESPE/IPHAN/Auxiliar Institucional – 2/2018) Os arquivos permanentes devem ser preservados


apenas se ficar constatado o seu uso específico, imediato ou remoto.

8. (CESPE/IPHAN/Auxiliar Institucional – 2/2018) A teoria das três idades documentais é um


princípio arquivístico, na medida em que é um conceito geral aplicável a qualquer realidade documental
arquivística e plenamente aceito pela comunidade científica da área.

9. (CESPE/IPHAN/Auxiliar Institucional – 2/2018) O trajeto da documentação, que inclui sua


tramitação até sua destruição ou destinação à guarda permanente, de acordo com suas funções,
corresponde ao ciclo vital do documento.

10. (CESPE/IPHAN/Auxiliar Institucional – 1/2018) A O arquivo permanente é destinado à guarda de


documentos que perderam seu valor administrativo, mas que ainda possuem valor legal ou histórico.

11. (CESPE/STM/TJAA/2018) O ciclo vital dos documentos de arquivo compreende três idades. A
primeira delas é a idade corrente, durante a qual os documentos têm localização física mais próxima ao
acumulador do documento.

12. (CESPE/IFF/Arquivista/2018) O segundo momento do ciclo de vida dos documentos de arquivos


inicia-se na fase de
a) recolhimento.
b) eliminação.
c) transferência.
d) expurgo.
e) reformatação.

13. (CESPE/SEDF/Técnico de Gestão Educacional – Apoio Administrativo/2017) De acordo com a


teoria das três idades, arquivos podem ser correntes, intermediários ou permanentes.

14. (FCC/CLDF/Técnico Legislativo – Secretário/2018) Os arquivos correntes têm, entre outras


características, a de abrigar documentos
a) cuja vigência já se esgotou.
b) frequentemente consultados.

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c) desprovidos de todo e qualquer grau de sigilo.


d) de valor histórico.
e) correspondentes apenas às atividades-fim.

15. (FCC/SEGEP-MA/Auxiliar de Fiscalização Agropecuária/2018) O arquivo corrente distingue-se dos


demais arquivos (intermediário e permanente) pela presença de documentos
a) vigentes e de uso frequente.
b) gerados pelos órgãos superiores da administração.
c) destinados a fundamentar pareceres jurídicos.
d) confidenciais e de acesso restrito.
e) que não serão descartados no processo de avaliação.

16. (FCC/Câmara Legislativa do Distrito Federal/Técnico Legislativo – Arquivo e Biblioteca/2018) O


arquivo intermediário é um conjunto de documentos originários de arquivos correntes, com uso pouco
frequente, que aguarda destinação.
Verifica-se que a afirmativa está
a) incorreta; esse arquivo reúne documentos que se encontram no seu período final de vigência que serão
avaliados.
b) correta; a destinação será o arquivo permanente ou o retorno ao arquivo corrente, dependendo da
frequência de uso.
c) incorreta; chamado pré-arquivo, reúne documentos já avaliados e destinados.
d) incorreta; o uso é controlado em função do seu valor histórico ou administrativo.
e) correta; são também conhecidos como documentos de segunda idade.

17. (FCC/Câmara Legislativa do Distrito Federal/Técnico Legislativo – Arquivo e Biblioteca/2018) Um


usuário solicita a consulta de documentos administrativos referentes à inauguração de Brasília. Então, o
Técnico de Arquivo e Biblioteca lhe indica uma série de documentos
a) históricos.
b) intermediários.
c) permanentes.
d) classificados.
e) funcionais.
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18. (Quadrix/CFO-DF/Técnico em Arquivo/2017) Quando se envia documentos dos arquivos


correntes para o arquivo intermediário, realiza-se atividade de transferência.

19. (Quadrix/CFO-DF/Técnico em Arquivo/2017) Para que o documento faça parte do arquivo


corrente, ele precisará apresentar valor secundário.

20. (Quadrix/CFO-DF/Técnico em Arquivo/2017) O recolhimento consiste na saída de documentos


dos arquivos correntes ou intermediários e em seu envio ao arquivo permanente.

21. (Quadrix/CFBio/Agente Administrativo/2018) O recolhimento é a passagem de documentos de


um arquivo corrente para o arquivo intermediário, onde aguardarão sua destinação final: eliminação ou
recolhimento para guarda permanente.

22. (Quadrix/CFO-DF/Técnico em Arquivo/2017) A organização dos acervos arquivísticos é


fundamentada na teoria das três idades.

23. (Quadrix/CFO-DF/Secretariado Executivo/2017) Para facilitar a gestão da informação nas


organizações, costuma-se adotar a teoria das três idades. Segundo essa teoria, os arquivos
intermediários são os arquivos que não são mais acessados frequentemente, mas, pelo pouco tempo de
arquivamento, ainda podem ser solicitados.

24. (IESES/CEGÁS/Assistente Técnico Administrativo/2017) O tipo de arquivo que se caracteriza pela


guarda de documentos e papéis que oferecem baixa frequência de uso, consulta ou referência é
denominado:
a) Arquivo permanente.
b) Arquivo corrente.
c) Arquivo morto.
d) Arquivo intermediário.

25. (FGV/AL-RO/Analista Legislativo – Arquivologia/2018) Os conjuntos de documentos


estreitamente vinculados aos objetivos imediatos para os quais foram produzidos ou recebidos no
cumprimento de atividades-fim e atividades-meio e que se conservam junto aos órgãos produtores em
razão de sua vigência e da frequência com que são por eles consultados, são denominados

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a) arquivos intermediários.
b) acervos de protocolo.
c) fundos de arquivo.
d) arquivos correntes.
e) pré-arquivos.

26. (FGV/AL-RO/Analista Legislativo – Arquivologia/2018) A unidade arquivística responsável pelo


processamento técnico de documentos com uso pouco frequente, aguardando pelo cumprimento do
valor primário estabelecido pelo instrumento de avaliação, no âmbito da gestão de documentos, é
denominada
a) pré-arquivo.
b) arquivo setorial.
c) arquivo intermediário.
d) arquivo central.
e) serviço de arquivo.

27. (FGV/COMPESA/Assistente de Saneamento e Gestão – Assistente de Gestão e Serviços


Comerciais/2018) Em uma organização pública, durante a avaliação de arquivos correntes, com base na
tabela de temporalidade, foi definida a parte dos documentos que deveria ser destinada ao arquivo
permanente.
Assinale a opção que indica o nome desse procedimento.
a) Alocação.
b) Transferência.
c) Translado.
d) Recolhimento.
e) Repasse.

28. (FGV/AL-RO/Analista Legislativo – Arquivologia/2018) Dentro do conceito de gestão de


documentos, sobre os tipos de arquivo, assinale (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a falsa.
( ) Arquivo corrente é o conjunto de documentos, em tramitação ou não, que, por seu valor primário, é
objeto de consulta frequente pelo órgão ou entidade que o produziu e ao qual compete sua administração.

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( ) Arquivo intermediário é o conjunto de documentos originários de arquivos correntes com uso muito
frequente pelo órgão ou entidade que o produziu e que aguarda eliminação.
( ) Arquivo permanente é o conjunto de documentos preservados em caráter definitivo em função de seu
valor secundário.
Assinale a opção que apresenta a sequência correta, segundo a ordem apresentada.
a) F – V – F.
b) F – V – V.
c) V – F – V.
d) V – V – F.
e) F – F – V.

29. (FGV/MPE-AL/Técnico do Ministério Público – Geral/2018) Segundo a classificação do estágio de


evolução, pautada na teoria das três idades, um arquivo pode ser
a) histórico.
b) permanente.
c) textual.
d) setorial.
e) privado.

30. (FGV/Câmara de Salvador – BA/Analista Legislativo Municipal – Arquivista/2018) Visando


racionalizar a guarda dos documentos e economizar o custo com espaço físico e equipamentos,
documentos que aguardam por um grande prazo para serem eliminados devem ser enviados para o
arquivo:
a) corrente;
b) intermediário;
c) permanente;
d) especial;
e) especializado.

31. (FGV/SEPOG-RO/Técnico em Políticas Públicas e Gestão Governamental/2017) Em relação à


gestão de documentos, analise as afirmativas a seguir.

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I. Consideram-se documentos correntes aqueles em curso ou os que, mesmo sem movimentação,


constituam consultas frequentes.
II. Consideram-se documentos intermediários aqueles que, não sendo de uso corrente nos órgãos
produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a sua eliminação ou recolhimento para
guarda permanente.
III. Consideram-se documentos permanentes os conjuntos de documentos de valor histórico, probatório e
informativo que devem ser definitivamente preservados.
Está correto o que se afirma em
a) II, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

32. (IADES/Fundação Hemocentro de Brasília – DF/2017) Assinale a alternativa que apresenta o valor
predominante encontrado nos documentos que compõem o arquivo corrente.
a) Informativo.
b) Probatório.
c) Primário.
d) Pesquisa retrospectiva.
e) Histórico.

33. (IADES/Fundação Hemocentro de Brasília – DF/Arquivologia/2018) A respeito dos arquivos


intermediários, assinale a alternativa correta.
a) Todos os documentos acumulados deverão passar pelo arquivo intermediário.
b) No último ano de guarda dos documentos nos arquivos intermediários, os documentos deverão ser
digitalizados.
c) O valor primário dos documentos dos arquivos intermediários vai diminuindo com o tempo até o
completo esgotamento.
d) Os documentos transferidos dos arquivos correntes deverão receber uma nova classificação.
e)Somente os documentos em suporte papel deverão ser transferidos para os arquivos intermediários.

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34. (CS-UFG/UFG/Assistente em Administração/2018) Os acervos são extremamente importantes no


serviço público. De acordo com Lodolini (1984), os que são formados por acervos de cinco a 15-20 anos,
ainda sob a guarda dos órgãos que os produziram e com a mesma vigilância, são
a) os arquivos.
b) os pré-arquivos.
c) os arquivos correntes.
d) os arquivos de depósito.

35. (COSEAC/UFF/Técnico em Arquivo/2017) A Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, dispõe sobre a


política nacional de arquivos públicos e privados, classificando os documentos públicos como correntes,
intermediários e permanentes. Os arquivos correntes são aqueles destinados aos documentos com valor
primário, que podem ser distinguidos pelo(a):
a) capacidade de gerar controvérsias.
b) facilidade de entendimento.
c) obsolescência prevista.
d) baixo nível de complexidade.
e) alto índice de uso.

36. (CONSULPLAN/Câmara de Belo Horizonte – MG/Arquivista/2018) Analise as afirmativas a seguir a


respeito do ciclo de vida dos documentos.
I. A tabela de temporalidade registra o ciclo de vida dos documentos.
II. A teoria das três idades é baseada no ciclo de vida dos documentos.
III. A eliminação de documentos pode ocorrer em todas as fases do ciclo de vida.
Estão corretas as afirmativas
a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas..

37. (AOCP/Câmara de Maringá/Técnico/2017) O arquivista de uma instituição considera um


documento em sua mesa como sem uso imediato, porém podendo ser consultado eventualmente. A
qual idade esse documento se refere?

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A) Secundária.
B) Histórica.
C) Permanente.
D) Intermediária.
E) Corrente.

38. (AOCP/Câmara de Maringá/Técnico/2017) No âmbito da arquivística, o procedimento de


passagem dos documentos da fase corrente para a fase intermediária e o procedimento de passagem
dos documentos da fase corrente ou da fase intermediária para a fase permanente são denominados,
respectivamente:
A) transferência e recolhimento.
B) acumulação e descarte.
C) transferência e acondicionamento.
D) guarda e recolhimento.
E) guarda e descarte.

39. (AOCP/CASAN/Secretária/2016) Quais são as etapas que compõem a “Teoria das Três Idades”,
modelo de sistema de organização de arquivos?
A) Arquivo de Idade Permanente, Arquivo de Idade Antiga e Arquivo de Idade Moderna.
B) Arquivo Corrente, Arquivo Temporário e Arquivo Permanente.
C) Arquivo Ativo, Arquivo Inativo e Arquivo Morto.
D) Arquivo de 1ª Idade, Arquivo de 2ª Idade e Arquivo Morto.
E) Arquivo Corrente, Arquivo Inativo e Arquivo Permanente.

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QUESTÕES SOBRE PROTOCOLO

40. (CESPE/Polícia Federal/Papiloscopista Policial Federal/2018) O protocolo é uma atividade que se


inicia nos arquivos correntes e finaliza suas ações no arquivo permanente.

41. (CESPE/ABIN/OTI – 10/2018) O protocolo providencia a tramitação dos documentos de arquivo e


toma decisões sobre as demandas contidas neles.

42. (CESPE/IPHAN/Auxiliar institucional – Área 2/2018) Ao receber uma correspondência ostensiva, o


protocolo deve abri-la imediatamente.

43. (CESPE/IPHAN/Auxiliar Institucional – Área 2/2018) No protocolo, a documentação oficial e a


documentação particular recebem o mesmo tratamento, tanto na fase de recebimento quanto na de
distribuição.

44. (CESPE/IPHAN/Auxiliar Institucional – Área 2/2018) A distribuição de documentos é realizada de


acordo com o teor da documentação.

45. (CESPE/IPHAN/Auxiliar Institucional – Área 2/2018) Na expedição, o protocolo deve separar os


documentos originais de suas cópias.

46. (CESPE/IPHAN/Auxiliar Institucional – Área 2/2018) A existência de controles paralelos de


tramitação de documentos contribui para agilizar a localização da documentação.

47. (CESPE/IPHAN/Auxiliar Institucional – Área 2/2018) A utilização de sistemas de protocolo


informatizados torna dispensável a utilização dos controles de tramitação tradicionais.

48. (CESPE/STM/TJAA/2018) Depois de receber um ofício, a atividade seguinte do setor de protocolo


é a de registrar o documento, o que pode ser feito manualmente ou diretamente em um sistema
informatizado.

49. (CESPE/MPI-PI/Técnico Ministerial – Área Administrativa/2018) A classificação de um documento


de arquivo deve ser feita no momento em que ele chega ao arquivo permanente.

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50. (CESPE/STM/TJAA/2018) A eliminação de documentos deve ser feita diretamente pelo setor de
protocolo.

51. (CESPE/CGM de João Pessoa – PB/Técnico Municipal de Controle Interno/2018) Uma das
atividades que podem ser realizadas no protocolo é o registro dos documentos.

52. (CESPE/EBSERH/Assistente Administrativo/2018) As atividades de protocolo, expedição e


arquivos correntes são similares, motivo pelo qual devem funcionar de forma integrada.

53. (CESPE/IFF/Arquivista/2018) O protocolo realiza várias atividades, entre as quais está a


identificação dos metadados, que é conhecida como
a) registro.
b) expedição.
c) tramitação.
d) distribuição.
e) recebimento.

54. (CESPE/MPE-PI/Técnico Ministerial – Área Administrativa/2018) Depois de recebidos no


protocolo, os documentos devem ser registrados e, em seguida, distribuídos aos destinatários.

55. (CESPE/IPHAN/Auxiliar Institucional – 2/2018) A verificação da presença ou ausência de anexos


nos documentos não é atribuição do protocolo.

56. (CESPE/IPHAN/Auxiliar Institucional – 1/2018)A avaliação de documentos é uma das atividades


precípuas da área de protocolo, visto que subsidia a criação da tabela de temporalidade dos
documentos.

57. (CESPE/Técnico de Gestão Educacional – Secretário/2017) As atividades de protocolo se


desenvolvem na fase do arquivo intermediário.

58. (FCC/SEGEP-MA/Auxiliar de Fiscalização Agropecuária/2018) De acordo com o Manual de


padronização da organização de escritórios, publicado pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária do
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Maranhão em outubro de 2017, os documentos técnicos e administrativos gerados pelos escritórios de


atendimento devem ser repassados aos chefes das Unidades Regionais. Estes, por sua vez, devem
encaminhá-los para a Unidade Central, onde serão distribuídos aos respectivos destinatários pelo serviço
de
a) almoxarifado.
b) protocolo.
c) marketing.
d) cadastramento.
e) fiscalização.

59. (FGV/AL-RO/Analista Legislativo – Arquivologia/2018) Assinale a opção que indica a denominação


do serviço arquivístico encarregado do recebimento, registro, classificação, distribuição, controle da
tramitação e expedição de documentos, dentro de um programa de gestão de documentos.
a) Arquivo corrente.
b) Protocolo.
c) Arquivo central.
d) Arquivo setorial.
e) Pré-arquivo.

60. (FGV/AL-RO/Assistente Legislativo/2018) Assinale a opção que indica, dentre as atividades


realizadas em um órgão público, as que são exercidas pelo Setor de Protocolo.
a) Recebimento, autuação e eliminação.
b) Recebimento, registro e arquivamento.
c) Recebimento, registro e autuação.
d) Registro, classificação, digitalização.
e) Registro, autuação, arquivamento.

61. (FGV/MPE-AL/Técnico do Ministério Público/2018) O setor de protocolo tem a função de


controlar a tramitação dos documentos de uma entidade, acompanhando seu andamento e prestando
informação aos interessados.
Em um protocolo, a abertura de um processo é conhecida como
a) avaliação.

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b) recebimento.
c) expedição.
d) autuação
e) classificação.

62. (FGV/MPE-AL/Técnico do Ministério Público – Geral/2018) Assinale a opção que indica a atitude
correta a ser tomada pelo protocolo, caso receba um documento considerado sigiloso.
a) Descartar o item e informar a autoridade superior.
b) Descartar o item, após o registro oficial.
c) Encaminhar diretamente ao destinatário.
d) Encaminhar ao destinatário, após a abertura e o registro do documento.
e) Produzir uma cópia do documento e encaminhar ao destinatário.

63. (FCC/CLDF/Técnico Legislativo/2018) O ato pelo qual determinado documento passa a formar
processo, depois de recebido no setor de protocolo de uma instituição, é conhecido como
a) autuação.
b) anexação.
c) juntada.
d) apensamento.
e) aditamento.

64. (FGV/Câmara de Salvador – BA/Analista Legislativo Municipal – Informação Legislativa/2018)


Uma das funções do protocolo é saber exatamente onde estão os documentos que se encontram em
tramitação.
Para atingir esse objetivo, o profissional da informação deve proceder ao registro do documento em um
sistema de controle, atribuindo-lhe um(a):
a) assunto;
b) prazo;
c) número;
d) espécie;
e) data.

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65. (Quadrix/CRMV-DF/Agente Administrativo/2017) As atividades de protocolo são desenvolvidas


nos arquivos correntes.

66. (COMPERVE/UFRN/Técnico em Arquivo/2017) Os serviços de protocolo ou unidades


protocolizadoras são essenciais na administração pública, sobretudo no âmbito dos arquivos correntes,
já que são responsáveis pela autuação e controle do fluxo dos documentos. São atividades essenciais
desenvolvidas nos serviços de protocolo:
a) recebimento, classificação, distribuição e expedição.
b) arranjo, acesso, destinação e recebimento.
c) descrição, arranjo, acesso e destinação.
d) expedição, descrição, classificação e distribuição.

67. (IADES/Fundação Hemocentro de Brasília – DF/Arquivista/2017) As atividades de protocolo são


de responsabilidade dos arquivos
a) intermediários.
b) permanentes.
c) centrais.
d) correntes.
e) gerais.

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QUESTÕES SOBRE AVALIAÇÃO, PLANO DE CLASSIFICAÇÃO, TABELA DE TEMPORALIDADE E ELIMINAÇÃO

68. (CESPE/Polícia Federal/Escrivão/2018) A classificação de documentos de arquivo é realizada com


a aplicação do código de classificação, instrumento que é preparado a partir das funções e atividades que
gerem os documentos.

69. (CESPE/EMAP/Assistente Portuário – Área Administrativa/2018) A teoria das três idades é


utilizada para configurar a tabela de temporalidade.

70. (CESPE/EMAP/Assistente Portuário – Área Administrativa/2018) A tabela de temporalidade é


formada, exclusivamente, pelos documentos da atividade-fim, que são os mais importantes e a razão de
ser da própria instituição.

71. (CESPE/EMAP/Assistente Portuário – Área Administrativa/2018) A classificação dos documentos


de arquivo é feita por meio do plano denominado plano de destinação.

72. (CESPE/EMAP/Assistente Portuário – Área Administrativa/2018) São duas as possíveis


destinações dos documentos: a guarda permanente ou a eliminação.

73. (CESPE/STM/TJAA/2018) De acordo com a tabela de temporalidade, um documento destinado à


eliminação deve ser previamente digitalizado.

74. (CESPE/STM/TJAA/2018) O instrumento utilizado para a classificação de documentos de arquivo é


o inventário analítico.

75. (CESPE/STM/TJAA/2018) Após a classificação do documento, é necessário ordená-lo, ou seja,


determinar a posição em que esse documento vai ser disposto em uma unidade de classificação.

76. (CESPE/CGM João Pessoa – Paraíba/Técnico Municipal de Controle Interno/2018) É dispensável


submeter documentos arquivísticos digitalizados ou natodigitais ao plano de classificação ou à tabela de
temporalidade.

77. (CESPE/CGM João Pessoa – Paraíba/Técnico Municipal de Controle Interno/2018) O instrumento


que operacionaliza a avaliação de documentos é a tabela de temporalidade.
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78. (CESPE/EBSERH/Assistente Administrativo/2018) A tabela de temporalidade do arquivo de uma


instituição pública deve contemplar informações relativas à eliminação ou à guarda permanente dos
documentos, além dos prazos de permanência em cada fase de arquivamento.

79. (CESPE/MPE-PI/Técnico Ministerial – Área Administrativa/2018) Os documentos de arquivo


devem ser avaliados a partir da aplicação da tabela de temporalidade ou do plano de destinação.

80. (CESPE/IFF/Arquivista/2018) Na tabela de temporalidade, a indicação do prazo de guarda no


arquivo intermediário deve ser feita
a) pelo tempo de vigência.
b) pela relação com a emulação.
c) pela quantidade de anos.
d) pela existência do valor informativo.
e) pela indicação de reformatação.

81. (CESPE/ABIN/OTI – 10/2018) Classe de documentos é a unidade de base para a elaboração e para
a aplicação da classificação de documentos.

82. (FCC/CLDF/Técnico Legislativo – Arquivo e Biblioteca/2018) Entre os principais instrumentos


utilizados visando a apoiar operações e procedimentos técnicos da gestão arquivística de documentos
eletrônicos ou convencionais encontram-se:
a) plano de classificação e tabela de temporalidade.
b) manual de gestão e Classificação Decimal Universal.
c) vocabulário controlado e estrutura da organização.
d) sistema informatizado de gestão e tesauro.
e) normas de descrição arquivística e glossário.

83. (FGV/AL-RO/Assistente Legislativo/2018) Avaliação é o processo de análise documental utilizado


para definir os prazos de guarda e destinação final dos documentos.
Assinale a opção que contém instrumento originado a partir do processo de avaliação.
a) Tabela de decisão.

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b) Tabela de materialidade.
c) Tabela de temporalidade.
d) Tabela de regimento.
e) Tabela de relevância.

84. (FGV/MPE-AL/Técnico do Ministério Público – Geral/2018) Uma possível destinação de um


documento público é sua eliminação, que só poderá ocorrer caso
a) tenha autorização judicial da autoridade competente.
b) esteja previsto no prazo da tabela de temporalidade.
c) mantenha-se ocioso por período superior a 1 ano.
d) seja considerado um documento intermediário.
e) receba por lei o status de confidencial.

85. (Quadrix/CFBio/Agente Administrativo/2018) A tabela de temporalidade define os prazos de


guarda dos documentos nos arquivos corrente e intermediário.

86. (Quadrix/CFBIO/Agente Administrativo/2018) Os documentos devem passar pelos arquivos


corrente e intermediário e a duração em cada etapa deve ser indicada.

87. (Quadrix/CFO-DF/Técnico em Arquivo/2017) A organização dos documentos nos arquivos


correntes é feita com base no plano de destinação.

88. (IADES/Fundação Hemocentro de Brasília-DF/Arquivista/2017) No que se refere ao local da tabela


de temporalidade no qual aparece a indicação para eliminação de documentos, assinale a alternativa
correta.
a) Arquivo corrente
b) Arquivo intermediário.
c) Destinação final.
d) Arquivo permanente.
e) Observações.

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89. (CONSULPLAN/Câmara de Belo Horizonte – MG/Arquivista/2018) “A classificação é a atividade


mais importante do processo de gestão de documentos de arquivo, e esta inclui procedimentos e rotinas
específicas que possibilitam maior eficiência e agilidade no gerenciamento e controle das informações.”
(Arquivo Nacional (Brasil). Gestão de documentos: curso de capacitação para os integrantes do Sistema
de Gestão de Documentos de Arquivo – SIGA, da administração pública federal. Rio de Janeiro: Arquivo
Nacional, 2011, p. 25.)
Com relação à classificação de documentos, assinale a alternativa INCORRETA.
a) A classificação é o processo de inserção dos documentos em classes.
b) O plano de classificação retrata as funções e as atividades de um órgão.
c) O código de classificação dos documentos digitais difere dos convencionais.
d) A classificação mantém a relação orgânica de um documento com os demais.

90. (AOCP/SUSIPE-PA/Assistente Administrativo/2017) A avaliação é uma função importantíssima no


processo de classificação de documentos. Um procedimento para avaliação de documentos consiste em
conhecer e aplicar a Tabela de Temporalidade de Documentos. De acordo com essa tabela, qual é o
prazo legal de guarda ou tempo de arquivo de uma Nota Fiscal?
A 10 anos.
B 05 anos.
C 02 anos.
D 01 ano.
E 15 anos.

91. (AOCP/Câmara de Maringá/Técnico/2017) O instrumento utilizado pelos arquivistas, definido por


um esquema de distribuição de documentos em classes, de acordo com métodos de arquivamento
específicos, elaborado a partir do estudo das estruturas e funções de uma instituição e da análise do
arquivo por ela produzido, é denominado
A) planificação.
B) plano de armazenamento.
C) plano de classificação.
D) plano de emergência.
E) plano de destinação.

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92. (AOCP/Câmara de Maringá/Técnico/2017) A Tabela de temporalidade é um instrumento,


aprovado por autoridade competente dentro de uma instituição, no âmbito documental de
A) notação.
B) acumulação.
C) destinação.
D) produção.
E) descrição.

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QUESTÕES SOBRE CLASSIFICAÇÃO DE ARQUIVOS

93. (CESPE/MPE-PI/Técnico Ministerial – Área Administrativa/2018) Conjuntos de documentos


acumulados por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos são considerados
documentos privados.

94. (CESPE/IPHAN/Técnico I – Área 4/2018) Os arquivos privados identificados pelo Estado como de
interesse público e social não podem ser transferidos para o exterior.

95. (CEPS-UFPA/UFPA/Arquivista/2018) De acordo com a teoria arquivística, o arquivo especializado


é o que tem sob sua custódia os documentos resultantes da experiência humana num campo específico,
independentemente da forma física que apresentem. Essa é uma classificação que diz respeito
a) à natureza dos documentos.
b) à natureza do assunto.
c) aos estágios da sua evolução.
d) à extensão da sua atuação.
e) ao gênero.

96. (FGV/AL-RO/Assistente Legislativo/2018) Assinale a opção que, conforme explícito na


terminologia arquivística, apresenta um exemplo de arquivo especializado.
a) Arquivo Central.
b) Arquivo Setorial.
c) Arquivo Privado.
d) Arquivo Médico.
e) Arquivo de Microfilmes.

97. (FGV/AL-RO/Analista Legislativo – Arquivologia/2018) Sobre os arquivos privados, com base na


Lei nº 8.159/91, analise as afirmativas a seguir.
( ) Os arquivos privados podem ser identificados pelo Poder Público como de interesse público e social.
( ) O acesso aos documentos de arquivos privados identificados como de interesse público e social é
ostensivo.

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( ) Os arquivos privados identificados como de interesse público e social são recolhidos aos arquivos
públicos.
Assinale a opção que apresenta a sequência correta, segundo a ordem apresentada.
a) F – V – F.
b) F – V – V.
c) V – F – F.
d) V – V – F.
e) F – F – V.

98. (QUADRIX/CRP2/Assistente Administrativo/2018) De acordo com a entidade mantenedora, a


bibliografia arquivística divide os arquivos em públicos ou privados. Com relação aos arquivos públicos,
julgue os próximos itens.
I Os arquivos públicos são mantidos pelos órgãos públicos em todas as suas esferas (federal, estadual e
municipal) e em todos os Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário).
II Os arquivos públicos são mantidos por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos.
III Arquivos públicos organizam e conservam informações não orgânicas (que não refletem as atividades da
instituição).
IV Arquivos públicos priorizam a informação para fins culturais.
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas o item II está certo.
c) Apenas os itens I e II estão certos.
d) Apenas os itens I e III estão certos.
e) Apenas os itens I, II e IV estão certos.

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QUESTÕES SOBRE CLASSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS E CRITÉRIOS

99. (CESPE/ABIN/OTI – 10/2018) Transcorrido o prazo de classificação dos documentos ou


consumado o evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de
acesso público.

100. (CESPE/EBSERH/Assistente Administrativo/2018) Realizar o estudo de um documento mediante a


leitura do assunto tratado é um procedimento adotado para realizar a classificação documental.

101. (CESPE/EMAP/Assistente Portuário – Área Administrativa/2018) Os documentos de arquivo são


classificados de acordo com a sua função.

102. (CESPE/EMAP/Assistente Portuário – Área Administrativa/2018) A ordenação numérica dos


processos administrativos torna a classificação desses processos desnecessária.

103. (CESPE/PC-MA/Escrivão de Polícia/2018) A classificação de documentos de arquivo, para fins de


organização e recuperação, é realizada com base na
a) espécie do documento.
b) expedição do documento.
c) tramitação do documento.
d) reformatação do documento.
e) função do documento.

104. (CESPE/IFF/Arquivista/2018) Para Schellenberg, os métodos de classificação podem ser divididos


em três tipos: funcional, organizacional e por assuntos. O método de classificação por assuntos deve ser
utilizado para agrupar documentos por
a) atos.
b) pastas de referência.
c) estrutura orgânica.
d) transações.
e) descentralização.

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105. (QUADRIX/CFBio/Agente Administrativo/2018) Os órgãos públicos deverão organizar seus


arquivos correntes com base em métodos de classificação que considerem a natureza dos assuntos dos
documentos resultantes de suas atividades e funções.

106. (FGV/AL-RO/Analista Legislativo – Arquivologia/2018) Relacione as características dos


documentos de arquivo, listadas a seguir, às suas respectivas definições.
1 - Natureza do assunto
2 - Tipo
3 - Espécie
4 - Gênero
( ) Os documentos se assemelham por seus caracteres essenciais, particularmente suporte e formato, e
exigem processamento técnico específico e, algumas vezes, mediação técnica para acesso.
( ) Os documentos assemelhados por seu formato devem ser reunidos. Podem ser semelhanças definidas
tanto em razão da natureza dos atos que lhes deram origem, quanto pela forma de registro dos fatos.
( ) Os documentos são classificados por suas características comuns no que diz respeito à fórmula
diplomática, natureza de conteúdo ou técnica de registro.
( ) Os documentos podem ser ostensivos ou sigilosos.
Assinale a opção que apresenta a sequência correta, segundo a ordem apresentada.
a) 1, 3, 2 e 4.
b) 1, 4, 2 e 3.
c) 4, 2, 3 e 1.
d) 2, 4, 3 e 1.
e) 4, 3, 2 e 1.

107. (AOCP/FUNPAPA/Assistente em Administração/2018) Documento é toda informação registrada


em um suporte material, suscetível de consulta, estudo, prova e pesquisa. Assinale a alternativa que
apresenta como podem ser caracterizados os documentos de acordo com seus diversos elementos,
formas e conteúdos.
A Podem ser caracterizados segundo o tempo, o local e a instituição.
B Podem ser caracterizados segundo o parecer, a decisão e o órgão.
C Podem ser caracterizados segundo o gênero, a espécie e a natureza.
D Podem ser caracterizados segundo o fato, o fenômeno e a produção.

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E Podem ser caracterizados segundo o estilo, a elaboração e a finalidade.

108. (AOCP/SUSIPE-PA/Assistente Administrativo/2017) Foi solicitado a um assistente administrativo


de uma penitenciária estadual que arquivasse alguns documentos referentes à vacinação dos
encarcerados, utilizados com frequência pelo setor médico da entidade. Como ele deve classificar esses
documentos, levando em consideração: a natureza da entidade que os criou, o estágio de sua evolução, a
extensão da sua atenção e a natureza desses documentos?
A) Público/corrente/setorial/especializado.
B) Público/corrente/setorial/especial.
C) Institucional/permanente/central/especial.
D) Institucional/corrente/setorial/especializado.
E) Institucional/corrente/setorial/especial.

109. (AOCP/Câmara de Maringá-PR/Técnico/2017) Assinale a alternativa que apresenta exemplos de


espécie documental encontrados em arquivos administrativos:
A) Livro e pergaminho.
B) Ata e certidão.
C) Rascunho e minuta.
D) Certidão de nascimento e relatório de reunião.
E) Caderno e fichas catalográficas.

110. (AOCP/Câmara de Maringá-PR/Técnico/2017) Um memorando, do ponto de vista documental, é


um exemplo de
A) espécie documental.
B) formato.
C) temporalidade.
D) categoria.
E) histórico.

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9.GABARITO

1. E 23. C 45. E 67. D 89. C


2. E 24. D 46. E 68. C 90. B
3. E 25. D 47. E 69. C 91. C
4. E 26. C 48. C 70. E 92. C
5. C 27. D 49. E 71. E 93. E
6. E 28. C 50. E 72. C 94. C
7. E 29. B 51. C 73. E 95. A
8. E 30. B 52. E 74. E 96. D
9. C 31. E 53. A 75. C 97. C
10. C 32. C 54. C 76. E 98. C
11. C 33. C 55. E 77. C 99. C
12. C 34. D 56. E 78. C 100. C
13. C 35. E 57. E 79. C 101. C
14. B 36. B 58. B 80. C 102. E
15. A 37. D 59. B 81. E 103. E
16. E 38. A 60. C 82. A 104. B
17. C 39. B 61. D 83. C 105. C
18. C 40. E 62. C 84. B 106. E
19. E 41. E 63. A 85. C 107. C
20. C 42. C 64. C 86. E 108. A
21. E 43. E 65. C 87. E 109. B
22. E 44. C 66. A 88. C 110. A

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10. BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL


ARQUIVO NACIONAL. Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística. Disponível em:
<http://www.arquivonacional.gov.br/images/pdf/Dicion_Term_Arquiv.pdf>. Acesso em: 25/09/2018.

BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental. 4. Ed. Rio de Janeiro: Editora
FGV, 2006.

BRASIL. Lei 8.159/1991. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8159.htm> . Acesso


em: 02/10/2018.

CONARQ. Diretrizes para a presunção de autenticidade de documentos arquivísticos digitais. Disponível


em: <
http://conarq.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes_textos/conarq_presuncao_autenticidade_compl
eta.pdf>. Acesso em: 04/10/2018.

CONARQ. Classificação, Temporalidade e Destinação de documentos de Arquivo Relativo às Atividades-


Meio da Administração Pública. Disponível em: <
http://conarq.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes_textos/Codigo_de_classificacao.pdf > Acesso
em: 08/10/2018.

Norma Brasileira de Descrição Arquivística (NOBRADE).


Disponível em: <
http://www.siga.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes/nobrade.pdf> Acesso em 11/10/2018.

PAES, Marilena Leite. Arquivo: teoria e prática. 3. Ed. Ver. Ampl. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004.

RONDINELLI, Rosely C. Gerenciamento Arquivístico de Documentos Eletrônicos. 4. Ed. Rio de Janeiro:


Editora FGV, 2005.

SCHELLENBERG, Theodore R. Arquivos Modernos: princípios e técnicas. 6. Ed. Rio de Janeiro: Editora FGV,
2006.

SENAC. Práticas Administrativas em Escritório/ Ateneia Feijó; Elias Fajardo; Cláudio Ferreira Coelho. 16.
Reimpr. Rio de Janeiro: Senac, 2013.

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