Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Alberto Shintaku
nov/2005
Tratamento do caldo
Vap or par a t ur bi nas e pr oc es s o
de f ab ri cação d e á
lco ol e açú
c ar
Setor de M oenda s
Água de l avag em de g ua de
Á
ca na em bebi ção Sob r a de
P enei r as de Setor de Ca ldeira s B agaço
B a g a ço a
d p e n ei r a
co let a de b agaci l ho
C ana
M e sa 5 0 °
De s f r i b
a C a l de i r a 0 1 C a l de i r a 0 2 C a l de ir a 0 3 C a l de i r a 0 4 C al d ei r a 05 C al d ei r a 06
Me s a 5 1 ° Me s a 4 5 ° Me s a 4 5 °
M e sa 3 5 ° E s t e ir a d e c a n a Rol o
Me s a 1 5 ° Me s a 1 5 °
p i c a d a e i n
t e i r a P ic a d o r E nt r ada de á
g ua
R o l o de la vagem
do s g as es
1 t° er n o 2 ° te r n o 3 ° te r n o 4 t° e rn o 5 ° t er n o 6 t° er n o
Pen eir a R ot at iv a
C i clo ne de
s ep ar ação Lavado r d e
g as es
T r ocad or es a de
Ca m i n hã o d e ca na C al do Cal do pl acas Ca
ix a d e c a
l d
o
T a n
q u e e
d
lac r if ic a
d o
Água pa ra as
p r im ári o m is t o c a l d o Cal do clari f i cado p ara
B agaci l ho para o t anq ue cal dei r as
mi s t o d es t i lari a ( p reparo d o
de prepa ro de lo do Saí da deágua de
lava gem do gas es e
S ul f it ação do cal do Ba l ã o de G as es ( C O ) G as es ( CO 2 )
P r ep ar o de p o l ím er o Tr oca dor es d eca lo r 2
g ua
Á
f l a sh Tor r es d e
Sul f i ta ção 01 Ág ua fria
l avag em d os
Á g u a s da aí gas es
Enxof r es óli do T r o cad or es d e Cal do M o s t o r es f r i ado
ca lo r
For no de cl ari f ica do Água
g u a
Á
e nxof r e
g ua
Á
Mo s t o q uent e
Mel f i nal
D i st r i bu i do r
( Tanq ue de me l) D i s t r ib u i d o r
d e ca l do D i s t ri b u i d o
r
Ág ua para as
Sul f i ta ção 02 Dec ant ado r p ar aaçú
c ar N ° 0 1 De cant ado r p ar a açú
car N ° 0 2 De cant ado r p ar aa çú
car N ° 0 3
do rn as vol ant e
g u a s a íd a
Á
Enxo fr e s ólid o V ap or d e es cap e ci do s ulf ú
Á r i co
F or node Va po r Lodo Do r n a D or n a D o r na D o r na D o rn a Do r n a D or n a Á ua
g
Á g
u a
Lo do Lo do
veg et a l A2
enxof r e 04 0 5 02 03 V ol a nt A1
B al ão de
f la s h
Lei t ed e cal P enei r as es t á
t ic as C uba 02 C ub a 03
Co ndens ado
P enei r as es t ática s g u a
Á
en t r a
d a
p ar aa s c ald ei ra s
Sul f it ação 0 3 e s a íd
a
Tr oc ador es d ec alo r
Á g u a s da aí
P r ep a r o d o pé
Enxof r es óli do De cant ado r p ar a álco ol N ° 0 4
Ca i x a d e D o r na D o r na D or n a D or n a D or n a D or na D or na d e cu ba
For no de
g u a
Á c a l d o
03 06 0 1 04 R eser v B1 B2
e nxof r e c la r i f ic a d o
Que n
t e Des c ol or ant
g u a
Á
F l ot a do r
e n t ra d a
Lei t ede le vedur a
e s ad ía
Ae r a d o r
Bomba
e
d á cu o
V 01 02 0 4
B or r a par a a
Co nden s ado s ( 1 °) D o r na D o r na D or n a
cai xa de dos agem D or n a Vi nho f er m ent ado
- Pr és e 1°
c aix as : par a cal dei r a
01
Pol ím er o 08 07 08
Pr é - E va po r a do r es - 2°, 3°e 4° : de us o n af ab r ic ad e g u a
Á
C al d o c la r i f i ca do açú
car B agaci l ho M oega d e
F r ia
C al do f i lt r ad o
Água S e p a
r a d
o r d e t or t a
S e p ra a o
d r d e Fr i a a r ra s te Lei t e de cal par a as col unas 0 3 07
a r ar s et Pol ímer o 0 5
C x - 05 Cx - 06 Cx - 07 C x- 08 d e s ulf i t ação
Cx - 01 Cx - 02 C x- 03 C x - 04
- Álc ool r ecupr ad o
V apo r Tan que de pr ep ar o T or t a d e f i lt r o - Água de l avag em do óleo
Cai xa de
veg et al g u a
Á
x ar ope de lo do fús el
Água
- Água de l avag em do s
Q u e n te Que n t e f l ot ad o
Do r n a Do r n a D o r na D o r na
X ar op e f l ot a do 08 09 06 gas es
V apor V o la n t V ol a nt - F leg ma ça
veget a p ar a os v ác uo s 0 9 09
Á g u a Á g u a Á g u a
Ág
u a g u a
Á
Águ
a
C ai xa de Água g u a
Á Água g u a
Á
Ág u a Qu e n t e Ág u a Qu e n t e Ág u a Qu e n t e
Q u e n te Q u e n te F r ia F r i a F r i a
Que n t e m el po br e Que n t e Q u en t e Que n t e Q u en t e
R R R E E R R E E R R E E
3
0 0
1
Conde ns ado( 1°) V apo r Seca dor de açú
car 01 Ág u
a Ág u a 0 1 0 2
De p ó
s i to e
d
par a cald eir as veget al Q u e n te Q u e n te T a n q u es p u lmã o
s e m e n te
H H H H
C ondens ado ( 1° )
Co l u n a s d e
par a cal dei r as
d ei o n i z a
ç ã o
Á g u a
Ág u a
Fri a
Fri a
C ai xa de Vap or
Gr an el S acos de B ig B ag
R a d i a d o
r I I1 I I1
m el r i co
50 K g . 20 0 Kg
1
01 02 03 04 05 06 07 0 8 Sec ador de açú
ca r 0 2 Arm azenag e
K- 12 K- 12
Xarope flota do Aç úc a r Vi n h
a ç a V i n h a ça V in h a ç a Ág u a
m
par a vá c uos S a íd a
A B C a í d
S a
A B C I Ág u a
S a íd a A B Q e n t e
u de ál coo l
P I P
Q u e n te J
K K K Ág u a
Açúca r
Fri a
B ic ad e A r ma z enage m de açú
car Ág u a
Água Ág u a V i n h a ça V i n h a ça
V in h a ç a Qu e n t e
jo go E n tr a d a
Qu e n t e Ent r a d
a Ent r a d
a
J J
El evad or es
Ta nque de Ma ss a B d ec anecas
Ág u a
J J
F le g ma ç a
Ág u a
F le g ma ç a
me l f i nal Mel f in al
Se tor de Cozim e nto M as sa A Vapor d e
e s c a p e
Co n d e n s a d o
F l e g ma ça
Fri a
Va p o r d e
e s c a p e
C o n d en s a d o
Fri a
Á l c o o l p a ra
Va p o r d e
e s c a p e
C o n d en s a d o Á l co ol
para
M el r i co M el p obr e
Se tor de Sec age m e Ensa que de Aç úca r Ap a r el ho - 0 1
Ál c o l p a r a
Ap a r el h o - 0 2
d o r n a v o l a n te
A p ar el ho - 0 3
d o r n a v o l a n
t e Se tor de De stila çã o
Sul f at o A s per s o r es
Água
d e Cl o ro
F uli gem V apo r d ir et o fria gu a
Á
a lum i nio Ág u a qu en t e da
Á g ua pa r a a s E nt r ada de á
gu a deca nt ada T ur bo ge ra dor 01 q uent e
i nd u st r i a ( e nt r a da ) Vent i la dor es co m f ui gem
ca l de ir as Saída d eá g ua
f r i ap ar a a
En rt ad a de á gua Ener g ia el étr i ca
quent e d a ef m
r ent ação e d es t il ar i a P er ns a de Vap or de es cap e
ger ad a pa ra o
f er me nt ação e des t i l ar ia f uli ge m
Cas a de p r oces s o
Á gu a B r u t a bom ba02
Água
Vap or Tur b o ger ad or 0 2
D es a er ad or T ub ul ação
E. T. A. - 01 E. T. A.- 02 E.T . A. - 03 C as ad e
D os ag em d ep r odu to s
g ua
Á
S áid ad e á
gua par a
bom ba01 qumí i cos par a q uent e
la vagem dos ga s es
t r at am ent o P i n e l d e d i s tr i b u i ção
a
Á gu a f r i a pa r a a i n du st r i a d e e n e r g ia
( sa í da ) g ua de
Á
r epo s i ção
V apo r d ee s cape
par a o
En er gi a el ét r ic a
pr o ces s o
par a i ndus t r i a
Sistem a de tra ta m ento de á gua para as ca ldeira s S is tem a de res friam e nto de á guas industria is ( as pe rsore s ) Siste m a de r es fr ia m ento de á gua s indus triais (Torre de re sfria me nto) De c antador de á guas de lav age m dos ga se s ( fulige m )
Setor de ge raç ã ode ene rgia e le tric a
Lege nda
Caldo de c ana Va por Á lcool
Fluxograma de Processo - Açúcar e Álcool Co 2
Xa rope e mé is
Lev edura
Produtos químic os
Água s indus triais e condens ados
Ba gaç o
Tratamento do caldo
Tratamento do caldo
Di str i bu i do r
d e ca l do
En x o fr e V a p o r d e es c a p e
Fo rn o d e Á g ua Vap o r Lo d o Lo d o Lo d o
en x o f r e v eg et al
B a lã o d e
fla s h
Le it e d e c a l P e n e ira s es t á t ic a s
Pe n e ir a s e s tá t ic a s
S u lf ita ç ã o 0 3
T ro c ad o r e s d e c a lo r
Á gu a s aí d a
C o n d e n sa d o p a ra a s
En x o f re c a l d e ir a s
D e c a n ta d o r p a ra á lc o o l N ° 04 C ai x a d e
Ág u a ca l d o
Fo rn o d e C a ld o c la r if ic a d o
c l a ri f i c ad o
e n x o fr e p a ra
C ondens ado ( 2° ) par a Lo d o o s tr o c a d o re s a
S e t o r d e c a la g e m á g u a d e e m b e b iç ã o Lo d o p a r a o s f ilt ro s Ca ld o c l ar if ic a d o p a r a e v a p o r a ç ã o
f ilt ro s e p is o
L eg en d a
Ág u as in d ust r ia i s e c on d en sa d o Va p or
Tratamento do caldo
Controle de pH
• controle mais rigoroso do residual de sulfito no
açúcar;
• Valores de pH do sulfitado normalmente na faixa
de: 4,4 – 4,5.
( anteriormente na faixa de 3,6 – 4,2)
• Utilização de P2O5.
Tratamento do caldo
Tratamento do caldo
Tratamento Físico
Etapa preliminar de remoção de impurezas
grosseiras.
Vantagens:
• Evitar desgaste de rotores de bombas, tubulações,
válvulas e equipamentos;
• Menor sobrecarga nos decantadores e filtros
[melhor qualidade do produto final]
Tratamento do caldo
Tratamento Físico
Equipamentos.
1.Peneiras;
2.Hidrociclone.
• Peneiras:
• Estáticas (DSM, 45º, 30º, etc.)
• Vibratórias
• Rotativas
Tratamento do caldo
Peneira DSM
Abertura Capacidade
1,0 mm 80 m³/m
0,70 mm 64 m³/m
0,50 mm 56 m³/m
0,35 mm 48 m³/m
Tratamento do caldo
Peneira vibratória
• Inclinação 15 a 35% em relação a horizontal;
• Superfície instalada: 0,03 a 0,06 m²/tc;
• Acionamento: 2 a 5 cv
• Vibração aproximada: 600 vibrações/minuto
Tratamento do caldo
Peneira Rotativa
• Cilindro rotativo inclinado;
• Superfície instalada: 0,13 a 0,15 m²/tc;
• Acionamento: 1 a 2 cv
• Rotação: 10 rpm.
Tratamento do caldo
Peneira Rotativa
Tratamento do caldo
Peneira Rotativa
Tratamento do caldo
Turbo filtro
Tratamento do caldo
Hidrociclones
Utiliza o principio de separação centrífuga
• Partículas mais pesadas são lançadas contra a
parede e removidas no fundo (underflow);
• O caldo adquire movimento ascendente pelo
centro, saindo pela parte superior (overflow);
• Normalmente compõe-se de módulos com 2
estágios.
Tratamento do caldo
Hidrociclone
Tratamento do caldo
Tratamento químico
• Durante a clarificação, as impurezas insolúveis
são removidas e uma grande parte das
substâncias coloidais e alguns compostos
solúveis são também removidos.
• O caldo de cana possui pH que pode variar de 4,7
a 5,6. As canas sadias, maduras e recentemente
cortadas apresentam pH do caldo entre 5,2 e 5,6.
Tratamento do caldo
Tratamento químico
• Os controles de pH dos caldos na clarificação
deve ser compatível com o processo utilizado,
com as condições de decantação e ainda
adequado de forma a minimizar destruição de
açúcares e a formação de cor durante a
decantação e etapas posteriores.
Tratamento do caldo
Tratamento químico
Etapas
• Adição de fósforo (P2O5);
• Aquecimento;
• Sulfitação (multijato, ejetores ou coluna);
• Calagem (leite de cal ou sacarato de cálcio);
• Dosagem de polímero.
Tratamento do caldo
Finalidades da Sulfitação
• Redução do pH do caldo para atingir o ponto
isoelétrico, precipitando e eliminando
substâncias coloidais;
• Diminuição da viscosidade do caldo e
conseqüentemente de massas, xarope e méis;
• Formação de complexos com A.R., impedindo a
sua decomposição, controlando a formação de
cor.
Tratamento do caldo
Finalidades da Sulfitação
• Concordância geral: o mais importante efeito da
sulfitação é a sua ação inibidora na formação de
cor.
Tratamento do caldo
Sulfitação
• Adição de dióxido de enxofre (SO2) no caldo;
• Posterior adição de cálcio, obtém-se o sulfito de
cálcio que precipita;
• Temperatura ideal para sulfitação está entre 70 e
75ºC;
• A formação de bissulfito de cálcio deve ser
evitada, pois este é solúvel.
Tratamento do caldo
Sulfitação
• SO2 + OH- HSO3-
• HSO3 - SO3-2 + H +
• SO3-2 + Ca +2 CaSO3 (sulfito de
cálcio)
• Ca +2 + 2HSO3- Ca(HSO3)2 (bissulfito
de cálcio)
Tratamento do caldo
Fornos de enxofre
• Falta de ar a combustão do enxofre é incompleta;
• Excesso de ar reduz a concentração do gás SO2;
• Controle da temperatura dos gases na saída do
forno na faixa de 400º C;
• Controlar a temperatura dos gases na saída do
resfriador na faixa de 200º C.
Tratamento do caldo
Câmara de combustão
• Volume recomendado: 1,7 m³/T de enxofre/dia;
• Consumo de enxofre: 300 g/tc;
Consumo de enxofre verificado em 25 usinas
Médio 182,18 g/saco de açúcar
Mínimo 100,86 g/saco de açúcar
Máximo 279,47 g/saco de açúcar
Tratamento do caldo
Finalidades da calagem
• Eleva-se o pH do caldo a valores próximos de 7.0
a 7.2;
• Adiciona-se Ca+2 ( hidróxido de cálcio ou
sacarato de cálcio) em quantidade suficiente para
neutralizar os ácidos orgânicos presentes,
formando sais insolúveis (aconitato e oxalato de
cálcio);
Tratamento do caldo
Preparo e
dosagem
de polímero
Tratamento do caldo
Finalidades da calagem
• Os flocos formados, floculação primária, irão
sedimentar arrastando partículas em suspensão,
compostos coagulados, além de diferentes
proporções de gorduras, ceras, graxas, gomas,
etc.
Tratamento do caldo
Tratamento do caldo
Fosfato
• Fosfatos inorgânicos (solúveis) aparecem no
caldo como íons livres, enquanto os fosfatos
orgânicos (insolúveis) aparecem na forma de
fosfolipídeos, fosfoproteínas, fosfato-nucletídeos
e fosfato-hexoses
Tratamento do caldo
Fosfato
• Apenas íons livres de fosfato tomam parte na
clarificação, pois são estes que reagem com ions
Ca+2, que formam sais de fosfato de cálcio
insolúveis.
• Teor de fosfato necessário para uma boa
clarificação: 200 ppm no mínimo.
Tratamento do caldo
Dosagem de fosfato
• Cana refratária é indispensável a utilização de
ácido fosfórico para melhorar a qualidade do
caldo clarificado.
• Quantidade a ser adicionada
• Depende do teor de P2O5 presente na cana.
• Ideal entre 200 e 300 ppm (existente na cana
mais o adicionado
Tratamento do caldo
Dosagem de fosfato
• Preparo
• Tanque de aço carbono revestido com epóxi,
fibra de vidro ou inox.
• Ponto de adição
• Antes da dosagem. De preferência antes da
sulfitação.
Tratamento do caldo
Dosagem de fosfato
• Vantagens da aplicação
• Caldo mais claro;
• Alta taxa de sedimentação;
• Melhor filtrabilidade do lodo;
• Melhor trabalho na massa C;
• Menor cor no açúcar
• No global açúcar de melhor qualidade.
Tratamento do caldo
Controle de pH
• Falsa leitura pode ser ocasionado por fatores
operacionais
• Eletrodos sujos falso controle ajustado
Incrustação reduz sensibilidade do sinal de pH
• Redução do comprimento da linha de
amostragem[menor volume entre ponto de
dosagem e o eletrodo] menor tempo de resposta.
(T<10 segundos)
Tratamento do caldo
Controle de pH
• Flutuações na vazão e concentração de leite de
cal e vazão de caldo dificultam o controle.
• Sacarato de cálcio a quente contribui muito para
minimizar flutuações de pH em virtude de uma
reação + rápida e uma composição mais
constante de sacarato. [Ca++ na forma iônica]
Tratamento do caldo
Tratamento do caldo
Calagem
registros
de pH
Tratamento do caldo
Tratamento do caldo
Tratamento do caldo
Tratamento do caldo
Características do floculante
Desempenho do polímero depende de:
• Grau de hidrólise;
• Carga elétrica;
• Peso molecular;
• Quantidade adicionada;
• Cuidados no preparo e dosagem.
Tratamento do caldo
Tratamento do caldo
Quantidade
excessiva
Tratamento do caldo
Tratamento do caldo
Tratamento do caldo
Decantador
Fluxo interno
Tratamento do caldo
Decantação Fibras
• Excesso de fibra prejudica a floculação
• Relação fibra/sólidos na alimentação.
• Fibra/sólidos totais <0,5
• Fibra/sólidos minerais <1,0
• No lodo
• Fibra/sólidos minerais <0,35 (aprox.)
Tratamento do caldo
Tratamento do caldo
Tratamento do caldo
Tratamento do caldo
Tratamento do caldo
Decantação Paradas
• Conservação do caldo/Procedimentos
• Elevar o pH do caldo clarificado a 7.3-7.5
aproximadamente 3 horas antes da parada
prevista;
• Redução na temperatura do caldo na saída dos
aquecedores para 84-85ºC aproximadamente 3
horas antes;
Tratamento do caldo
Decantação Paradas
• Conservação do caldo/Procedimentos
• Acelerar a remoção e filtração do lodo para
deixar a mínima quantidade possível no
decantador;
• Evitar manter o caldo no decantador por mais
de 24 h.
Tratamento do caldo
Tratamento do caldo
Decantador fluxograma
Tratamento do caldo
Decantador
Alimentação
Filtração
Filtração
Fi lt ro s ro t a t iv o s
S i s t e m a d e p r o d uç ã o
d e v á cu o Ág u a q u e n te Ág u a q u e n te Á g u a q u e n t e Á g u a q u e n t e
B omb a
d e V á c uo
Lo d o d o s d e c a n t ad o r e s
B a g a c ilh o M o eg a d e t o r t a
C a ld o f il t r ad o
Le it e d e c a l Po lí me r o p ar a a s c o lu na s
d e s u lf it a ç ã o
Ta n q ue d e p r e p ar o T or ta d e filtro
de l od o
Legenda
Fluxogr am a de P rocesso - Setor de filtros Ág uas in dustr i ais Bagacilho
Lod o e ca ldo fi ltra do
Filtração
• Pol da torta;
• Retenção de sólidos;
• Umidade da torta.
Filtração
Esquema
de
instalação.
Filtração
Ciclo de
filtração
Filtração
Filtração
Filtração
Filtração
Filtração
Paradas do filtro.
Curtas interrupções:
1.Fechar admissão de lodo;
2.Desligar o filtro, bomba de vácuo, sistema de
lavagem e bomba de filtrado;
3.O agitador deve permanecer em movimento.
Filtração
Paradas do filtro.
Interrupções prolongadas:
1.Fechar admissão de lodo;
2.Continuar a operação até que haja perda de
vácuo no filtro e a torta descarregada;
3.Desligar o filtro, bomba de vácuo, sistema de
lavagem e bomba de filtrado;
4.Drenar a bacia;
Filtração
Paradas do filtro.
Interrupções prolongadas:
4.Drenar a bacia;
5.Desligar o agitador;
6.Ligar novamente o filtro e fazer a limpeza.
Filtração
Filtração
Operação de Evaporadores
Evaporação
Operação de Evaporadores
Á gu a
S e p ar a do r d e
Va por de V a p o r v e g e t a l p a ra : a r r as t e
Fr i a
C ai xa d e
e sca pe Pr é - 0 2 Pr é - 0 3 - e v a p o ra d o re s Cx - 01 Cx - 02 Cx - 03 C x - 04 x a r o pe M is tu r a d o r
P r é - 01
- v á c uo s
- a q ue c e d o V
reas p o r d e
V a p or
v e ge t al Á gua
Q u e nt e De sc o lo ra nt
Flota dor
A e r a do r
Cx - 0 1 Cx - 02 Cx - 03 Cx - 04 Cx- 01 Cx - 02 Cx - 03 Cx - 04
Vapo r Caixa d e
v e g e t al Á gua x a ro p e
Ág u a
Q ue nt e Qu e n t e f l o t ad o
X a r ope flot a do
Va p o r
pa r a os vá c uos
ve g e t a
Le genda
Fluxograma de Processo - Setor de evaporação do caldo Água s industr ia i s e P rodut os quí mi cos
conde
Ca l do nsa do Xa r ope Va por
Operação de Evaporadores
Abordagem:
- Princípios básicos da evaporação
- Parâmetros operacionais necessários
Motivo:
Evaporador é o principal equipamento para
otimizar o uso do vapor de escape e economia de
bagaço na indústria.
Operação de Evaporadores
SACARO SE 14% GLICOSE 0,4% FRUTOSE 0,3% ORG ÂNICOS 1% INORG ÂNICOS 0,3%
Operação de Evaporadores
Á G UA
S A CA RO S E
A ÇÚC A RE S RE D UT O RE S
NÃ O A ÇÚ CA RE S
S O L ID O S I N S O L Ú V E IS
Operação de Evaporadores
Evaporação
Objetivo: Eliminar a água presente no caldo
clarificado a fim de que o açúcar se concentre até
a formação de cristais.
Duas etapas:
- evaporação propriamente dita - 15º a 55-70º brix
- cozimento - 55 a 70º a 92 a 95º brix
Operação de Evaporadores
Evaporação
Quantidade de água a ser evaporada:
- evaporação: ~ 750 kg/TC (~ 88%)
- cozimento : ~100 kg/TC
Para evaporador:
- energia
- meio de transferência de calor
Operação de Evaporadores
Operação de Evaporadores
Histórico
Um múltiplo efeito é formado por caixas de
evaporação, normalmente em número de 4 ou 5,
ligadas em série, de maneira que o caldo passa
por uma concentração progressiva da primeira a
última.
Para isto, é necessário alimentar vapor somente na
primeira caixa, pois, a água evaporada irá
aquecer o caldo nas caixas seguintes.
Operação de Evaporadores
Operação de Evaporadores
Múltiplo efeito
A utilização do múltiplo efeito apresenta uma série
de vantagens e algumas delas estão listadas a
seguir:
- Economia de vapor - em um múltiplo efeito 1 kg
de vapor de escape é suficiente para evaporar,
aproximadamente 1 kg de água em cada efeito
(figura 5)
Operação de Evaporadores
Múltiplo efeito
Exemplo: Concentrar 100.000 kg/h de caldo de 15 a 60º brix
Operação de Evaporadores
Múltiplo efeito
- aumento da diferença de temperatura entre vapor
e caldo.
- diminui o tempo de residência do caldo a
elevadas temperaturas, evitando inversão e
caramelização da sacarose.
Operação de Evaporadores
Operação de Evaporadores
Operação de Evaporadores
Operação de Evaporadores
Operação de Evaporadores
Brix de xarope
- entre 60º - 70º brix
Vantagens:
- economia de vapor
- menor tempo de operação no cozimento
- menor volume de xarope
Operação de Evaporadores
Brix de xarope
Exemplo para visualização:
* brix de 50º ao invés de 70º
- consumo de vegetal no cozimento aumenta em ~121,6%
- consumo de escape no pré aumenta em ~22,1%
* brix de 50º ao invés de 60º
- consumo de vegetal no cozimento aumenta em ~50,7%
- consumo de escape no pré aumenta em ~9,2%
Operação de Evaporadores
Operação de Evaporadores
Operação de Evaporadores
Operação de Evaporadores
Operação de Evaporadores
Operação de Evaporadores
Operação de Evaporadores
Operação de Evaporadores
Recomendações:
- checar periodicamente a eficiência do
condensador
- altura da coluna barométrica: minímo = 11m
- coluna selada em um tanque no piso inferior
- medir constantemente a temperatura da água de
alimentação do condensador
Operação de Evaporadores
Recomendações:
- volume de V igual A, no mínimo, 5 vezes o volume da coluna
Operação de Evaporadores
Circulação do caldo
*Entre os corpos de um múltiplo efeito:
- devido ao diferencial de pressão
Conexão:
- sifão invertido
Operação de Evaporadores
Operação de Evaporadores
Operação de Evaporadores
Operação de Evaporadores
Operação de Evaporadores
Operação de Evaporadores
Recomendações:
- instalar indicadores de nível
- instalação de sifões entre as circulações do caldo entre
caixas
- funil coletor de caldo no tubo central deve ser
posicionado a 1/3 da altura dos tubos (Webre)
- ideal seria instrumentar a instalação, com controle em:
alimentação do caldo clarificado, circulação de caldo
entre corpos e retirada de xarope
Operação de Evaporadores
Recomendações:
- na utilização de indicadores de nível, é importante mantê-
los em boas condições. Recomenda-se ácido acético
para limpeza;
- na falta de outro recurso, observar sempre a ebulição do
caldo pelas lunetas.
Operação de Evaporadores
Operação de Evaporadores
Nível do caldo
Deve ser mantido em ~1/3 da altura dos tubos
Objetivos:
- diminuir o efeito da pressão hidrostática no P.eb. do
caldo.
- aumentar a circulação do caldo.
- reduzir incrustação
- obter máxima taxa de evaporação.
Operação de Evaporadores
Operação de Evaporadores
Operação de Evaporadores
Operação de Evaporadores
Retirada de condensados
O calor transmitido do vapor ao caldo, através da
calandra, corresponde ao calor latente de
vaporização do vapor. Todo vapor de
aquecimento se transforma em água condensada,
devendo, portanto, ser expulsa para evitar o seu
acúmulo na calandra, ocupando parte da
superfície de troca térmica utilizada para
transferência de calor entre o vapor e o caldo
Operação de Evaporadores
Retirada de condensados
- Sistemas de retirada
A) calandra sob pressão - purgador
B) calandra sob vácuo - caixa selada (Marais)
C) calandra sob pressão ou vácuo-
- bomba
- Michaellis
- sifão
- sifão com balão de flash
Operação de Evaporadores
Operação de Evaporadores
Operação de Evaporadores
Separadores de arraste
Durante a evaporação, a ebulição lança ao ambiente (vapor do
corpo) finas gotículas de caldo. Estas gotículas, na forma de
bolhas, são muito leves e a corrente de vapor as leva facilmente
para a calandra do corpo seguinte, ou em direção ao condensador
barométrico.
Quanto maior for o vácuo, maior será a incidência de arraste (perdas
de açúcar) e portanto, são mais críticos no último corpo.
Para evitar essas perdas de açúcar é indispensável instalar nos
evaporadores os equipamentos chamados: separadores de arraste.
Operação de Evaporadores
Separadores de arraste
Estes equipamentos utilizam-se de vários princípios:
mudanças bruscas de velocidade ou direção, força
centrífuga, impacto sobre uma parede ou obstáculo, etc.
Atualmente os mais comumente utilizados são os
chamados separadores centrífugos.
Operação de Evaporadores
Separador centrífugo
Operação de Evaporadores
Separadores de arraste
Cuidados a serem tomados:
- todos os tipos de separadores devem ter uma instalação
que permita sua frequente limpeza com água ou vapor.
Principal atenção deve ser dada às tubulações de retorno
de material coletado ao corpo, pois estas são obstruídas
com muita facilidade.
- atenção especial deve também ser dada ao desempenho
do separador do último efeito pois a contaminação da
água do circuito de colunas barométricas pode causar
um desiquilíbrio no balanço hídrico da Usina.
Operação de Evaporadores
Separadores de arraste
Cuidados a serem tomados:
- evitar trabalhar com vácuos muito exagerados
- alimentar sempre o caldo por baixo da calandra e nunca
por cima do espelho superior
- evitar trabalhar com múltiplo efeito além de sua
capacidade normal
- evitar trabalhar com nível muito alto e com grandes
variações
- evitar paradas frequentes.
Operação de Evaporadores
Extração do xarope
A extração do xarope do último corpo de evaporação é
normalmente feita por meio de bombas, geralmente
bombas centrífugas. A extração por coluna barométrica
só é possível se o desnível for da ordem de 10m.
A operação de um múltiplo efeito deve ser contínua, desde
a alimentação do caldo clarificado, passagem entre as
caixas até a retirada de xarope.
Para obter mais facilmente uma correta extração de xarope
é recomendada a instalação de controladores de nível em
todas as caixas.
Operação de Evaporadores
Extração do xarope
Como citado anteriormente, a extração do xarope é
regularmente feita através de bombas centrífugas, e a
seguir são descritos alguns problemas frequentemente
observados com esta operação:
- brix muito alto, aumenta a densidade e a viscosidade do
xarope, dificultando o bombeamento
- a checagem na vedação da bomba deve ser feita
regularmente para evitar vazamento de xarope ou a
entrada de ar na bomba, prejudicando o bombeamento.
Operação de Evaporadores
Extração do xarope
- a válvula instalada na sucção da bomba deve estar
completamente aberta enquanto o xarope estiver sendo
bombeado. A regulagem do fluxo de xarope deve ser
realizada pela válvula instalada no recalque da bomba e
nunca pela válvula da sucção, pois o uso desta, facilita a
ocorrência de cavitação diminuindo a vida útil do rotor.
Operação de Evaporadores
Extração do xarope
- retirada por gravidade: a instalação mais recomendada
para retirada de xarope é aquela que, existindo altura
suficiente, o xarope desce pela tubulação até uma
pequena caixa que mantém selo e a qual está acoplada a
bomba.
Desta forma a bomba não está ligada diretamente à
tubulação e pode ser facilmente regulada reduzindo as
flutuações de nível no último corpo.
Operação de Evaporadores
Operação de Evaporadores
Isolamento
Costuma-se dizer que a evaporação é o coração da fábrica
quando se trata do consumo de energia em processo. A
literatura cita que perdas de calor por radiação, quando
os evaporadores não estão propriamente isolados,
podem chegar a 5 - 10%.
Portanto é muito importante que o isolamento exista e que
esteja sempre em boas condições.
Operação de Evaporadores
Operação de Evaporadores
Instrumentação
Para uma correta operação de um múltiplo efeito é
necessário que o operador tenha todas as informações
disponíveis para agilizar as decisões. Estas informações
são fornecidas por instrumentos instalados no múltiplo
efeito. A seguir são listadas as informações básicas para
mais segura operação:
- indicador de nível no tanque de caldo clarificado
- pressão e temperatura na linha de vapor de escape
entrando no pré-evaporador
Operação de Evaporadores
Instrumentação
- pressão ou vácuo e temperatura em todos os corpos e calandras do
conjunto.
- visor de nível de caldo e condensado em todos os corpos e
calandras
- temperatura e pressão da água na cabeça do multijato. Se for só
condensador, a medida da temperatura é suficiente
- temperatura da água na coluna barométrica
- instrumento para medir o brix do xarope
É muito importante a manutenção desses instrumentos, mantendo-os
em boas condições de operação, pois a situação é pior quando os
instrumentos estão fornecendo informações errôneas
Operação de Evaporadores
Operação de Evaporadores
Incrustação
- depósitos ocorrem internamente e externamente
aos tubos, sendo aqueles do lado do caldo os
mais problemáticos.
- no processo evaporativo com a concentração
gradativa do caldo da primeira à última caixa,
materiais presentes tornam-se menos solúveis
precipitando e posteriormente depositando.
Operação de Evaporadores
Incrustação
- incrustação crescente reduz a taxa de
transferência de calor e consequentemente o brix
do xarope, levando a necessidade de interromper
o processo e efetuar a limpeza dos tubos.
- a incrustação mais severa é extremamente
aderente, de natureza cristalina e altamente
isolante.
Operação de Evaporadores
Efeitos da incrustação
As principais implicações são:
- redução do coeficiente de transmissão de calor
- diminuição da taxa evaporativa
- redução do brix do xarope
- aumento no consumo de vapor
Operação de Evaporadores
Efeitos da incrustação
Ocasionando:
- redução da capacidade de moagem.
- paradas para limpeza e consequente aumento do período de safra.
- custo de mão de obra, equipamentos e/ou produtos químicos.
- necessidade da redução na taxa de embebição em detrimento da
extração.
- custo adicional com equipamento reserva.
- superdimensionamento dos equipamentos.
Operação de Evaporadores
Parte 2
Cozimento
Cozimento
Cozimento
De p ó s i t o d e ma g ma
Á gua
Á gu a Ág u a Á gu a Á gua Á gua Á gua Fr i a
Vapor Fr i a Fr ia Fr i a Fria Fr i a Fr i a
V e g e t al V- 01 V - 02 V - 03 V- 04 V - 05 V - 06
V - 07
M el p o b re
p a ra d e s t i l ar ia
Á gua Á gua
Á g ua C a i xa d e Á gu a Á gua Á gua Á gua
Q u e nt e Qu e n t e Q ue nt e Q u e n te Q u e n te Qu e n t e Q u e n te
me l p o b r e
C o n de n s a d o ( 1 ° ) Vapo r
p a r a c al d e i r a s
v e g et al
Co n d en s ad o ( 1° )
p a r a c a ld e i r a s
C a i xa d e
me l ri c o
01 02 03 04 05 06 07 08
K -1 2 K- 1 2 X a ro p e fl o t a d o
p a ra v ác uo s A çúcar
B ic a d e
Á gu a
jo g o
M assa A
Ta nq ue d e M assa B
me l f ina l Me l fi na l
pa ra M e l ri c o M e l p o b re
Lege nda
X a r ope e a çúc a r Va por
Fluxogram a de Processo - Setor de cozim ento Água s i ndust ri a is e condensa do
Cozimento
Cozimento
Zona insaturada
Insaturada é uma solução, na qual qualquer cristal de
açúcar for jogado no seu interior irá dissolver.
A solução é dita saturada quando a solução não
conseguir mais dissolver açúcar.
Cozimento
Cozimento
Cozimento
Granagem espontânea
- Quando se concentra a solução de sacarose no vácuo,
passando pela zona meta estável e em seguida atingindo
a zona intermediária, já é possível o aparecimento de
cristais espontaneamente. A velocidade de surgimento é
maior quanto mais próximo estiver do ponto de SS 1,3.
E se passar da SS 1,3 os novos cristais aparecem em
grande quantidade.
Cozimento
Cozimento
Operação de granagem
Dificuldades
– Utilização da experiência do operador;
• Escolha do ponto de introdução das sementes;
• Ocorrência de sementes sem qualidade;
• Falta de vapor;
• Vácuo pode estar sujo;
• Pode ocorrer mudança de turno;
• Vácuo pode estar “lerdo”, etc.
Cozimento
Operação de granagem
Dificuldades
– Utilização da experiência do operador;
• Risco de efetuar a granagem em outra zona
diferente da meta estável;
• Neste caso ocorrência de aparecimento de novos
cristais (falso grão) pelo efeito da SS elevada;
Conseqüência
– Produção de açúcar irregular e de má
qualidade.
Cozimento
Técnica operacional
– Manter o vácuo constante de forma a garantir a
temperatura entre 65º - 68ºC.
– Iniciar a concentração até o ponto de semeamento,
que deve estar na faixa de 82 – 84ºBrix.
Cozimento
Cristalização de massa de 2ª
1.1 aproximadamente, 81 a 82%.
1.2 Colocar 500 ml de semente. Tomar cuidado
para que não entre ar no vácuo durante a
colocação da semente.
Obs.: Após colocar a semente no vácuo, o
cozimento entra em sua fase mais delicada,
onde é necessária toda a atenção do operador
no vácuo.
Cozimento
Cristalização de massa de 2ª
1.3 Aguardar 1 minuto para iniciar a lavagem.
1.4 Iniciar a lavagem com água até que a
viscosidade diminua e os cristais apareçam.
2. Alimentação com xarope ou mel (rico ou
pobre).
2.1 A temperatura deve ser de 65-68ºC para
iniciar a alimentação. Até 50% do volume
Cozimento
Cristalização de massa de 2ª
do vácuo, a temperatura se mantém nestes
valores. Acima de 50% do volume do vácuo, a
temperatura começa a cair.
Nesta fase o operador deve manter a
temperatura em torno de 62-65ºC.
Cozimento
Cristalização de massa de 2ª
2.2 Alimentar o vácuo com mel pobre,
mantendo sempre a pureza da massa em 76-
77%. O brix da massa cresce durante o
cozimento. No final do cozimento, o brix da
massa deve ser o mais alto possível desde que
não prejudique a transferência de um vácuo
Cozimento
Cristalização de massa de 2ª
para outro. Caso contrário corrigir a pureza, o
operador deve utilizar xarope ou mel rico.
Cozimento
Cozimento da massa de 2ª
para outro. Caso contrário corrigir a pureza, o
operador deve utilizar xarope ou mel rico.
Cozimento
Cozimento
Cozimento
Cozimento
Cozimento
Cozimento
Centrifugação
Centrifugação
De p ó s i t o d e ma g ma
Á gua
Á gu a Ág u a Á gu a Á gua Á gua Á gua Fr i a
Vapor Fr i a Fr ia Fr i a Fria Fr i a Fr i a
V e g e t al V- 01 V - 02 V - 03 V- 04 V - 05 V - 06
V - 07
M el p o b re
p a ra d e s t i l ar ia
Á gua Á gua
Á g ua C a i xa d e Á gu a Á gua Á gua Á gua
Q u e nt e Qu e n t e Q ue nt e Q u e n te Q u e n te Qu e n t e Q u e n te
me l p o b r e
C o n de n s a d o ( 1 ° ) Vapo r
p a r a c al d e i r a s
v e g et al
Co n d en s ad o ( 1° )
p a r a c a ld e i r a s
C a i xa d e
me l ri c o
01 02 03 04 05 06 07 08
K -1 2 K- 1 2 X a ro p e fl o t a d o
p a ra v ác uo s A çúcar
B ic a d e
Á gu a
jo g o
M assa A
Ta nq ue d e M assa B
me l f ina l Me l fi na l
pa ra M e l ri c o M e l p o b re
Lege nda
X a r ope e a çúc a r Va por
Fluxogram a de Processo - Setor de cozim ento Água s i ndust ri a is e condensa do
Centrifugação de açúcar
1 - Introdução
- Objetivo básico: separação de cristais do mel
- Capacidade da centrífuga é proporcional à força
centrífuga (fator gravitacional G)
- Antigamente = 400rpm
- Atualmente = 1200 a 1500rpm, até 2000rpm
Centrifugação de açúcar
2 - Força centrífuga
- proporcional - diretamente - massa em rotação
(velocidade)²
- inversamente - raio
Exemplo:
D = 1000mm ( 40’’)
N = 1200rpm
G = 1,0 x 1200² = 800
1800
F centrifuga = 800 x F gravidade
Centrifugação de açúcar
Cestos com:
- Diâmetros grandes / rotação elevada = quebra de cristais
- Diâmetros pequenos / rotação baixa = baixa eficiência
de separação
- Fabricantes otimizam relação diâmetro / rotação
- Centrífugas descontínuas modernas:
G = 1000 a 1250,
- D = 1350 a 1800mm,
- Rotação = 1000 a 1300 rpm
Centrifugação de açúcar
3 - Tipos de Centrífugas
- Cesto perfurado - cilíndrico ou cônico
- Sobre cesto - telas para passagem do mel
- Centrífugas utilizadas nas usinas:
. Manuais, semi-automáticas ou automáticas
. Contínuas ou descontínuas
Centrifugação de açúcar
4 - Centrífuga descontínua
Açúcar cristal
Massa A Demerara
Refinado
Centrifugação de Açúcar
H
R
Centrifugação de açúcar
H R
Centrifugação de açúcar
Centrifugação de açúcar
Centrifugação de açúcar
Centrifugação de açúcar
A
Centrifugação de Açúcar
Centrifugação de Açúcar
Centrífuga Automática DZ
Tabela 6 - Características Técnicas das Centrífugas da DZ
Centrifugação de Açúcar
T ip o F Z -65 0 F Z -1 0 0 0 F Z -1 3 0 0
C a p a c id a d e (k g m a s s a / c ic lo ) 65 0 1 00 0 1 30 0
R o t a ç ã o d e c e n tr i f u g a ç ã o (rp m ) 1 2 0 0 /1 4 5 0 1 2 0 0 /1 4 5 0 1 20 0
P o t ê n c ia d e a c io n a m e n t o (kW ) 11 0 15 0 2 20
D im e n s õ e s d o D iâ m e t ro 12 15 1 27 0 1 30 0
c e s t o (m m ) A lt u ra 80 0 1 00 0 1 15 0
A 17 50 1 75 0 1 75 0
B 35 50 3 55 0 3 55 0
D im e n s õ e s C 20 40 2 04 0 2 04 0
g e ra is C - A l te r n 28 70 2 87 0 2 87 0
(m m ) D 25 00 2 50 0 2 50 0
E 95 0 95 0 9 50
F 18 00 1 80 0 1 80 0
C a ra c t e r ís t ic a s c o n s t r u t iv a s
− A c i o n a m e n to :
X M o t o r tr i f á s ic o d e c o r r e n t e a l te r n a d a
X C o n v e r s o r d e fr e q u ê n c i a ti p o P W M
X C o n tr o l a d o r l ó g i c o p r o g r a m á v e l ( P L C )
X P a i n e l d e c o n tr o l e i n s t a la d o n o c a v a l e t e d a m á q u i n a
− C ab e çote :
X F r e i o p n e u m á t i c o ti p o s a p a ta s
X A c o p l a m e n t o f l e x ív e l
X C a i x a d e m a n c a is c o m 0 2 r o l a m e n t o s d e c o n t a t o a n g u l a r e 01 r o l a m e n to
de r o l o s c i l ín d r i c o s
X E i x o d e a ç o l a m in a d o S A E - 1 0 4 5 c o m p r o te ç ã o d e c r o m o d u r o
X D i s p o s i ti v o d e p e n d u l a ç ã o i n s ta l a d o n a c a ix a d e m a n c a i s
Centrifugação de açúcar
Ciclos de operação
• Variam muito, dependem de:
- tipo de centrífugas
- manual, semi-automática ou automática
- qualidade da massa cozida
- número de centrífugas instaladas
- qualidade do açúcar desejado
Centrifugação de açúcar
Ciclos de operação
• Composição típica de 1 ciclo:
- carregamento = 20s
- tempo de retirada de mel pobre = 20s
- lavagem com água = 15 a 30s
- lavagem com vapor = 15s a 2 min
- frenagem / carregamento = 1 min
Lavagem com água - durante aceleração
Lavagem com vapor - imediatamente após água
Centrifugação de açúcar
Ciclos de operação
• Subdivisão do ciclo de acordo com rotação do cesto
- carga +/- 20s
- aceleração +/- 35s
- centrifugação +/- 25s
- desaceleração +/- 35s
- descarga +/- 20s
+/- 2min e 15s
Centrifugação de açúcar
Ciclos de operação
Centrifugação de açúcar
Ciclos de operação
• Lavagem do açúcar
- água : fria (tratada) ,
água quente (80ºC a 90ºC)
- vapor: preferência 5kg/cm² (150 a 180ºC)
- água superaquecida: 110 a 115ºC,
pouco ou nenhum vapor
Centrifugação de açúcar
Centrifugação de açúcar
Procedimentos:
1 - Produção máxima = 13,8 ciclos/h x 24h x 10cent. x 6 scs /ciclo =
= 19.900 sacos/dia
Produção média = 19.900 x 0,8 = 15.900 sacos/dia
2 - Redução no tempo de centrifugação e lavagem com vapor.
Resultado - redução no ciclo total, mas temperatura do açúcar na
esteira é baixa
3 - Redução do tempo de entrada da água em 10s
Resultado - temperatura do açúcar = (1),
ciclo total = (2)
Centrifugação de açúcar
Procedimentos:
- Produção máxima = 17,1 ciclos/h x 24h x 10cent. x 6 sacos/ciclo =
= 24.700 sacos/dia
- Produção média = 24.700 x 0,8 = 19.700 sacos/dia
- Aumento de capacidade = 24%
Centrifugação de açúcar
Centrifugação de açúcar
(Exemplo 02)
Temperaturas:
-alimentação secador ( todas cent.) =64,2ºC
-ensaque =47,3ºC
-ar ambiente =32ºC
-açúcar entrada / saída =16,9ºC
Resultado: Redução temperatura alimentação secador =
= 56ºC - 16,9ºC = 39,1ºC no ensaque
Centrifugação de açúcar
Centrifugação de açúcar
Centrifugação de açúcar
H1/8U8010 1/8" 2,0 1,2 2,3 3,2 3,9 4,5 5,0 5,5 6,0 7,1 8,8 10,1 12,4 13,4 75°C 80°C 83°C 87°C
H1/4U8010 1/4" 2,0 1,2 2,3 3,2 3,9 4,5 5,0 5,5 6,0 7,1 8,8 10,1 12,4 13,4 75°C 80°C 83°C 87°C
H1/4U8015 1/4" 2,4 1,9 3,4 4,8 5,9 6,8 7,6 8,3 9,0 10,7 13,1 15,2 18,6 20 74°C 80°C 83°C 86°C
H1/8U8020 1/8" 2,8 2,5 4,5 6,4 7,8 9,0 10,1 11,1 11,9 14,3 17,5 20 25 27 74°C 80°C 83°C 86°C
H1/4U8020 1/4" 2,8 2,5 4,5 6,4 7,8 9,0 10,1 11,1 11,9 14,3 17,5 20 35 27 74°C 80°C 83°C 86°C
H1/8U8030 1/8" 3,6 3,7 6,8 9,6 11,7 13,5 15,1 16,6 17,9 21 26 30 37 40 75°C 80°C 84°C 86°C
H1/4U8030 1/4" 3,6 3,7 6,8 9,6 11,7 13,5 15,1 16,6 17,9 21 26 30 37 40 75°C 80°C 84°C 86°C
H1/8U8040 1/8" 4,0 4,9 9,0 12,8 15,6 18,1 20 22 24 29 35 40 50 53 76°C 80°C 85°C 85°C
80° H1/4U8040 1/4" 4,0 4,9 9,0 12,8 15,6 18,1 20 22 24 29 35 40 50 53 76°C 80°C 85°C 85°C
H1/4U8050 1/4" 4,4 6,2 11,3 16,0 19,5 23 25 28 30 36 44 51 62 67 78°C 80°C 85°C 85°C
H1/4U8060 1/4" 4,8 7,4 13,5 19,2 23 27 30 33 36 43 53 61 74 80 78°C 80°C 86°C 91°C
Centrifugação de açúcar
Centrifugação de açúcar
Centrifugação de açúcar
Centrifugação de açúcar
Centrifugação de açúcar
Centrifugação de açúcar
Centrifugação de açúcar
Centrífuga contínua
Centrifugação de açúcar
Centrífugas contínuas
• Cestos cônicos
- furos - 0,06 a 0,09mm (60 a 90 microns)
- angulo dos cestos - 30º Centrifugação
para Massa 2a de açúcar
34º para massa de 3a (usinas bras.)
• Centrífugas contínuas para massas de alta pureza >80%
- angulo do cesto 25º
- cestos maiores
- nº de rotações menores
Centrifugação de açúcar
5 - Centrífugas contínuas
• Bons resultados na centrifugação
- Vazão constante - altura do melaceiro 2 a 3 m, para
Centrifugação
minimizar efeito dode açúcar
nível
ou controle automático
- Viscosidade - aquecimento da massa no melaceiro
com água quente
Centrifugação de açúcar
Centrifugação de açúcar
Centrifugação de açúcar
Centrifugação de Açúcar
Centrifugação de açúcar
Telas Stork
Telas convencionais
Tipo Medida dos furos Espessura da tela Área aberta
40/10 0,09 x 1,68mm Centrifugação de9,5%
0,23mm açúcar
40/10 0,06 x 1,66mm 0,25mm 7,0%
Telas especiais
Tipo Medida dos furos Espessura da tela Área aberta
70/10 0,04 x 2,2mm 0,30mm 10%
70/10 0,06 x 2,2mm 0,30 mm 15%
70/10 0,09 x 2,2mm 0,30mm 22%
Centrifugação de açúcar
Centrifugação de açúcar
Centrifugação de açúcar
Centrifugação de açúcar
Centrifugação de açúcar
Centrifugação de açúcar
Centrífugas contínuas
• MAUSA
Capacidade em massa cozida (kg/h)
a
Massa 2Centrifugação 3a
de açúcar
Massa
Konti 6 4.000 - 6.000 2.000 - 4.000
Konti 8 5.000 - 7.000 2.000 - 5.000
Konti 10 9.000 - 14.000 5.000 - 9.000
Konti 10R 9.000 - 14.000 5.000 - 9.000
Konti 12 14.000 - 20.000 7.000 - 14.000
Secagem de Açúcar
Secagem
Secagem de Açúcar
C a i xa s d e l a v a ge m Á g u a e n t r a da
Á gu a p a r a
C a i x a d e l a v ag e m
do pó de aç ú c ar
l a v a g em d o a r
d o a r d e s e c ag e m
Á g u a d oc e
p a r a d os a g e m
Ar Á gua e n t r a d a
S i st em a d e
Imã M o e g as d e açú ca r l a v a g e m do p ó
R a d i ad o r
p a ra ensa q u e de aç ú c ar
V ap o r
S ec ad o r d e aç úc ar 0 1
V ap o r
R a d i a do r G r an el S a co s d e B ig B ag
A ç úc ar 5 0 Kg 1 .2 0 0 K g
umí d o S e ca d o r d e aç úc ar 0 2
A r maz en ag e m d e a çú ca r
Açúcar
Elev ad o r e s
d e ca ne ca s
Legenda
Fluxograma de Processo - Setor secagem e ensaque Águas industriais
Açúcar
Secagem de Açúcar
1 - Introdução
• Operação de secagem
- Redução da umidade - secagem
- Redução da temperatura - resfriamento
• Umidade do açúcar
- Centrífugas - 0,3 a 2,0%
- Saída do secador - 0,1 a 0,4% - demerara
0,03 a 0,04% - cristal
Secagem de Açúcar
1 - Introdução
• Temperatura do açúcar
- Centrífugas - 55 a 95ºC
- Saída do secador - ideal abaixo de 40ºC - para evitar
. empedramento
. amarelamento
Secagem de Açúcar
2 - Tipos de secadores
• Mais utilizados nas usinas brasileiras
- tambor rotativo simples
- vertical de bandejas
• Outros secadores
- Roto-Louvre
- tambor rotativo tipo BSH e BMA
- leito fluidizado (vibratório e verdadeiro)
Secagem de Açúcar
2 - Tipos de secadores
• Tambor rotativo convencional
- custo de aquisição baixo
- instalação simples
- eficiência menor que outros secadores
- funcionamento - cilíndrico rotativo horizontal, aletas,
ar em contra-corrente
Secagem de Açúcar
2 - Tipos de secadores
• Vertical de bandejas (turbo secador)
- bandejas sucessivas em camada de 25/35mm
- raspadores
- niveladores tipo pente
- ventiladores no compartimento central-circulação de ar
- vantagem - movimentação suave - mantem brilho,
evita quebra de cristais
- combinações - secador tambor rotativo
resfriador vertical de bandejas
Secagem de Açúcar
Secagem de Açúcar
Secagem de Açúcar
2 - Tipos de secadores
• Roto - Louvre
- cilíndro cônico central de venezianas
- combinações: 1 secador / resfriado
ou
1 secador + 1 resfriador
- vantagem: movimentação suave
eficiência elevada
Secagem de Açúcar
Secagem de Açúcar
2 - Tipos de secadores
• Tambor rotativo - tipo BSH
- secador e resfriador no mesmo tambor
- ar de secagem / resfriamento em contra-corrente
• Leito fluidizado
- combinação: secador - tambor rotativo
resfriador - leito fluidizado
Secagem de Açúcar
Secagem de Açúcar
Secagem de Açúcar
Secagem de Açúcar
2 - Tipos de secadores
• Tambor rotativo - tipo BMA
- secador e resfriador - no mesmo tambor
- ar secagem / resfriamento
contra- / -co -corrente
Secagem de Açúcar
3 - Processo de secagem
• Importante na secagem - para evitar empedramento e
amarelamento
- secagem completa
- resfriamento até temperatura -
próxima do ar ambiente,
remoção do excesso de umidade livre
• Ar servido do secador - sistema de coleta de pó
Secagem de Açúcar
Secagem de Açúcar
Secagem de Açúcar
Secagem de Açúcar
Secagem de Açúcar
FIM!
Muito obrigado!!
Secagem de Açúcar
Cristalização
Secagem de Açúcar
Cristalização