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MONTEIRO LOBATO VIN CIAL, icada as escolas. EDICAO ESP Sob forma de cartilha, dedi Colaboracao 4° \NSTITUTO MEDICAMENTA € na alfabetizacao da e cm | hme AQ BRA DE MAIOR DIVULGACAO EM TODO O BRASIL ONTOURA / | Garta as ecriangas do Bras Cian VE rande amigo das criancas do Brasi} Monteiro Lobato foi 0 &! Honreven, pars elas nidtGres marevilnesss se sempre lutow @) para que orescessem instruidac © ©o8 satide tim pais se mede "pelo traba eritor que Sa qualidade de sua gente” tuzinho, to carinnosamente or ‘ta Fontoura. tem em mira @ muito o ajudaré gerentiré 20 Eneinava o grande es: Tho que realiza e pe A presente edigdo do Jeca Ta ganizada pelo Institute Nedicamen teneejetive: dar a voc@iprecteea 1iGfo a% pote widabe fara’ ey orate: ier ainda Brasil um grande futuro NOME DA ESCOLA Se Se a oe et an NOME DO ALUNO/A SERIE PROFESSOR/A Pan ae CIDADE ESTADO RESPONSAVEL PELO/A ALUNO/A oa es * AS nen Jeca-Tatuzinho JECA-TATU era um pobre caboclo que morava no mato, numa casinha de sapé. Vivia na mmaior pobreza, em companhia da mulher, muito maara e feia, ¢ de varios filhinhos palidos ¢ tristes. Jeca-Tatu passava os dias de cécoras, pitando enormes cigarrdes de palha, sem animo de fazer coisa nenhuma, la ao mato cacar, tirar palmitos, cortar cachos de brejativa, mas ndo tinha déia de plantar um pé de couve atras da casa. Perto, corria um ribeirdo, onde éle pescava de quando em quando uns lambaris e um ou outro bagre. E, assim, ia vivendo. Dava pena ver a miséria do casebre. Nem méveis, nem roupas, nem nada que significasse —Gorrotidade, Um banquinho de trés pernas, umas peneiras furadas, a espingardinha de carregar pela béca, muito ordingria,€ 86. Todos, que passavam por ali, murmuravamm: = — Que grandessissimo preguicoso! Jeca-Tatu era do fraco que, quando ia lenhar, vinha com um feixinho que parecia brinca- deira. E vinha arcado, como se estivesse carregando um enorme péso. Por que nio traz de uma vez um feixe grande? perguntaram-Ihe um dia. N PASSE UM RISGO NA RESPOSTA CERTA 1 - Qual 6.0 nome do nosso personage Joao-Formiga Jeca-Tatu Zé-Galinha Juca-Pato l 2 - Jeca-Tatu era um homem: i rivo pobre pao-duro milionario 9 3 - Jeca-Tatu vivia numa casinha de tijolos madeira sapé barro i 4 - Jeca-Tatu passava os dias: trabalhando sem fazer nada plantando cantando 5 - Jeca-Tatu nunca pensou em plantar nem mesmo. = alface QD ey et | | couve rabanete 6 - Todos diziam que Jeca-Tatu era. trabalhador preguigoso estudioso vadio oe mais completo tortificante faz campeGes de satide! ‘egg ERE I NS) SENS ORD eee se Jeca-Tatu cogou a barbicha rala e respondeu: - N&O paga a pena. Tudo para éle nao pagava a pena. N&o pagava a pena consertar fem’a nem fazer uma horta, nem plantar arvores de fruta, nem remendar a roupa. 86 pagava a pena beber pinga. Por que voc bebe, Jeca? diziam-Ihe. — Bebo para esquecer. — Esquecer o qué? ~~ Esquecer as desgracas da vida. E os passantes murmuravam: —Além de vadio, bébedo Jeca possuia muitos alqueires de terra, mas nao sabia aprovei- tala. Plantava todos os anos uma rocinha de milho, outra de feijdo, uns pés de absbora e mais nada. Criava em redor da casa um ou outro porquinho e meia diizia de galinhas. Mae dng'c? © aS aves que cavassem a vida, porque deca nao thes dava o que comer. Por asse motivo 0 porquinho nunca en- gordava, ¢ as galinhas punham poucos ovos. jeca possuia ainda um cachorro, 0 Brinquinho, magro e As pessoas que viam aquilo, franziam o nariz: ~ Que criatura imprestAvel! Nao Serve nem para tirar ber- ne de cachorro. ., Jeca 6 queria beber pinga e espichar-se ac:soly:tio, terreiro. All ficava~horas, com 0 cachorrinho rente, cochilando, A vida que rodasse, 0 mato que crescesse na roca, a casa que caisse. Jeca nao queria saber de nada. PINTE AS COISAS QUE JECA-TATU PLANTAVA: ab6bora ZA cana Oc 1 - PINTE OS ANIMAIS QUE JECA-TATU CRIAVA: Wp roc, Pre NY velo S]) = WF ‘P 2- JECA-TATU TINHA UM AMIGUINHO: (risque © animal qué era seu amigo) cachorto passarinho gato pato a Trabalhar no era com éle. Perto, morava um italiano j4 bastante arranjado, mas que, ainda assim, trabalhava o dia inteiro. Porque Jeca nd fazia o mes- mo? Quando Ihe perguntavam isso, ale dizia: — No paga a pena plantar. } A formiga come tudo. ~ Mas como € que seu vizinho : italiano nao tem formiga no | sitio? E que éle mata. — E por que voc8 nfo faz 0 mesmo? Jeca cocava a cabeca. cuspia por entre os dentes, e vinha sempre com a mesma hist6ria: — Qué! Nao paga a pena. — Além de preguicoso, bébedo; e além de bébedo, idiota, era o que todos diziam. Um dia um doutor portou 14 por causa da chuva e espantou-se de tanta miséria. Vendo © caboclo to amarelo © magro, resolveu examind-lo. — Amigo Jeca, 0 que voc8 tem 6 doenca. — Pode ser. Sinto uma canseira sem fim, e dor de abeca, @ uma pontada aqui no peito, que responde na cacunda. Isso mesmo. Vocé sofre de ancilostomiase. —Anci... 0 qué? - Sofre de amareldo, entende? Uma doenca que muitos confundem com a maleita. Essa tal maleita nao ¢ sezdo? - Isso mesmo. Maleita, sezdo, febre palustre ou febre inter- mitente: tudo a mesma coisa. OLHE BEM PARA A FIGURA E RESPONDA AS PERGUNTAS: 1 = Que cbr 6 0 remendo da calca de Jeca-Tatu? 2 - Quam est no colo de Jeca-Tatu? ‘ 3 - Jeca-Taiu osté trabalhando? t 4 - O due Blo esté fazendo? - 5 - Que contém a garrafa que est a seu lado? 6 - De que cor 60 palet6 do Jeca-Tatu? 7 - Por que 0 Jeca-Tatu nao planta? ENGOV excessos pela comida, bebida e fumo desintoxica e faz vocé sentir-se névo em félha A sez&o também produz anemia, moleza e ésse desanimo do amarelao; mas é diferente. Conhece-se a maleita pelo arrepio ou calafrio que dé, pois é uma febre que vem sempre em horas certas ecom muito suor. Quem sofre de amarelao sara com a ANKILOSTOMINA FONTOURA. Eu vou curar voo8 © doutor receitou-Ihe um vidro de ANKILOSTOMINA FONTOURA, para tomar assim: seis comprimidos hoje pela manha e outros geis amanh’ de manh&. — Faca isso duas vézes, corn espaco de uma semana. E de cada vez tome também um. purgante de sal-amargo, se duas horas depois de ter ingeridoa ANKILOSTOMINA ndo tiver evacuado. E trate de comprar um par de botinas e alguns vidros de BIOTONICO ¢ nunca mais me ande descalco, nem beba pinga, ouviu? — Ouvi, sim, senhor! — Pois é isso, rematou 0 doutor, tomando o chapéu. A chuva j4 passou e vou-me em- bora. Faca o que mandei, que ficara forte, rijo e rico como 0 italiano. Na semana que vem estarei aqui de volta. — Até por 14\‘seudoutor! Jeca ficou cismando, Nao acreditava muito nas palavras da Ciéncia, mas por fim resolveu comprar os remédios, e tam- bém um par de botinas ringideiras. Nos primeiros dias foi um horror. Ele andava pisando em ovos. Mas acostumou-se, afinal. Quando o doutor voltou, Jeca estava bem melhor, gragas a ANKILOSTOMINA ¢ ao BIOTONICO. 0 doutor mostrou-lhe com uma lente o que tinha saido das suas tripas: — Veja, seu’Jeca, que bicharia tremenda estava vocé a criar na barrigal SZo os tais anciléstomos, uns bichinhos dos-lu~ gares Gmidos, que entrar pelos pés, Vao varando pela carne adentro até alcancarem os intestinos. Chegando |4, grudam- se nas, tripas é escangalham com o fregués. 1- Achou magro ¢ amarelo doutor 2-Esté vocé amigo deca doente. 3- Amarelio sofre de vocé deca. 4 - ANKILOSTOMINA FONTOURA amareléo quem sofre cura de. 5-BIOTONICO o doutor também deca ao receitou. 6 - Jeca pinga proibido foi do beber. muito o Jeca-Tatu. Tomando a ANKILOSTOMINA, voce bota fora todos os anciléstomos que tem no cor- po. E andando sempre calcado, nao deixa que entrem os que esto na terra. Fazendo Feso e fortalecendo-se com alguns vidros de BIOTONICO, ovos e leite, voo8 fica livre da doenga, para sempre. Jeca abriu a boca, maravilhadg: ~— Os anjos digam amém,‘seu doutor! Mas Jeca nao podia acreditar nu~ ma coisa: que 9s bichinhos entras- sem pelo pé. Ele era ‘‘positivo” dos tais que ‘4s6 vendo’’. O doutor resolveu abrir-Ihe os olhos. Levou-o a um lugar iimido, atras da casa, disse: — Tire a botina e ande um pouco por ai. vJeca obedeceu. ‘Agora venha cA. Sente-se. Bote 0 pé em cima do joeiho. Assim. Agora examine pelé com esta lente. Jeca tomou a lente, olhou e percebeu varios vermes pequeninos que jé estavam penetrando na sua pele, através dos poros. O pobre homem arregalou os olhos, assombrado. -E n&o 6 que 6 mesmo? Quem “ravera’’ de dizerl... __ pois é issot'seuJeca, ¢ daqui por diante ndo duvide mais do que disser a Ciéncia. Mtunca mais! Daqui por diante dona Cigncia est4 dizendo, Jeca esta jurando em cima! Tesconjuro! € pinga, entéo, nem pra.remédio!.... Tudo o que o doutor disse aconteceu direitinho! Trés meses depois ninguém mais co- nhecia o Jeca. : A ANKILOSTOMINA curou-o do amarelao. 0 BIOTONICO deixou-0 bonito, corado, forte como um touro. ASSINALE NO QUADRINHO A RESPOSTA CERTA: 2 - O doutor levou Jeca a um lugarumido e mandou-o tirar as: o 1 a o 3 - Agora examine a pele com esta: [ } ey a: aU nas sculle AIO tesocid lente oscoua RUT (Avis 4 - Jeca percebeu varios entrando na sua pele. a 7 5 vermes mosquitos formigas' borboleta 1 - Jeca nao acreditava que os bichinhos entras: pomada antiinfecciosa e cicatrizante RY: queimaduras, ferimentos, picadas de insetos A preguica desapareceu. Quando éle agarrava no macha- do, as 4rvores tremiam de pavor. Era pa, pa, pa... horas seguidas, e os maiores paus nao tinham remédio sendo cair. E Jeca, cheio de coragem, botou abaixo um capoeirdo, para fazer uma roga de trés alqueires. E plantou eucaliptos nas terras que nao se prestavam para cultura, E consertou todos os buracos da casa, E féz um chiqueiro para os porcos. E um galinheiro para as ave © homem ndo parava, vivia a trabalhar com furia que es- pantou até o seu vizinho italiano, Descanse um pouco, homem! Assim vocé arrebenta. . . diziam os passantes. Quefo ganhar 0 tempo perdido, respondia éle sem lar- gar do machado. Quero tirar a prosa do “intaliano”’. Jeca, que era um medroso, virou valente. Nao tinha mais médo de nada, nem de onca! Uma vez, ao entrarno mato, ouviu um miado estranho. Onga! exclamou éle. € onca e eu aqui sem nem uma faca.. . Mas nao perdeu a coragem. Esperou a ona, de pé firme. Quando a fera o atacou, éle ferrou-Ihe tamanho murro na cara que a bicha rolou no chao, tonta. Jeca avancou de névo, agarrou-a pelo pescogo e estrangulou-a. = Conheceu, papuda? Voce petisa entdo'gue esta lidando com algum pinguco opilado? “""Figue sabendo que tomei ANKILOSTOMINA e BIOTONICO e uso botina ringideira! A companheira da onca, ao ouvir essas palavras,ndo quis saber de histérias azulou Dizem que até hoje esta correndo... EXERCICIO VI A ANKILOSTOMINA curou 0 Jeca-Tatu do 2 - O BIOTONICO deixou Jeca-Tatu bonito, corado,___como um_ 3 - O Jeca-Tatu fez uma roca de__alqueires. 4 - Jeca-Tatu consertou todos os_ _da casa. 6. Féz um chiqueiro para os_ Féz um galinheiro para as__ Ele, que, antigamente, quando lenhava, s6 trazia trés pauzinhos, carregava agora cada feixe que metia médo. E carregava-os sorrindo, como se oenorme péso nao passasse de brincadeira. — Amigo Jeca, voce arrebenta! diziam-Ihe. Onde se viu carregar tanto pau de uma vez? JA no sou aquéle de dantes! Isto para mim agora é canja. . . respondia 0 caboclo, sor- rindo. Quando teve de aumentar a casa, foi a mesma coisa, Derrubou no mato grossas perobas, atorou-as, lavrou-as e tri uxe no muque para 0 terreiro as toras t6das. Sdzinho! Querp mostrar a esta paulama quanto vale um homem que tomou ANKILOSTOMINA e BIOTONICO, que usa botina cantadeira e que nado bebe nem um 86 martelinho de cachaca! O italiano via aquilo e cocava a cabeca: ‘Se eu n4o tropicar direito, éste diabo me passa na frente. ‘Per Bacco”’! Dava gésto ver suas rocas. Com- prou arados e bois, e ndo planta- ya nada sem primeiro afofar a terra. O resultado foi que os mi- Ihos vinham lindos e o feijao era uma beleza. italiano abria a boca, admira- do, e confessava nunca ter visto rocas assim. E Jeca j4 ndo plantava rocinhas, como antigamente. Sé queria saber de rocas grandes, cada vez maiores, que fizessem inveja no bairro. 1 - Pinte de azul o feixe que Jeca trazia antigamente. 2 - Pinte de verde o que éle carrega agora. 3 - Pinte de amarelo o que Jeca tornou para ficar forte. 4 ~ Pinte de préto o que Jeca nao bebe mais. tonico digestivo antianémico = & se alguém lhe perguntava: ~— Mas para que tanta roca, homem? — éle respondia: — & que agora quero ficar rico. Ndo me contento com traba- thar para viver. Quero cultivar tédas.as minhas-terras, e depois formar aqui duas enormes fazendas — a Fazenda Ankilosto- mina ea Fazenda Biot6nico. E hei de ser até coronel. E ninguém duvidava mais. 0 italiano dizia: —E forma mesmo! Evira mesmo coronell ‘‘Per laMadonna! Por ésse tempo'o doutor passou por Iée ficou admiradi com a transformacio do seu doente. Esperava que éle sarasse, mas nao contara com tal mudanca. imo Jeca 0 recebeu de bracos abertos e apresentou-o a mulher e aos filhos. ‘Os meninos cresciam vicosos e viviam brincando, contentes como passarinhos. E téda gente ali andava calcada. O caboclo ficara com tanta f€ no calcado, que metera botina até nos pés dos animais caseiros! Galinhas, patos, porcos, tudo de sapatinhos nos pés! O galo, __8sse andava de bota e esporal — Isso também 6 demais;‘seu’Jeca, disse 0 doutor. Isso & contra a natureza! — Bem sei. Mas quero dar um exemplo a essa caipirada bronca. Eles vém aqui, véem isso e nao se esquecem mais _da,historia. — 5 = 1- Rocas gésto suas dava ver. 2 - Joca-Tatu grandes queria rocas saber 36 de. 3- deca rico Tatu ficar quer 4-Contento nfo me para viver com trabalhar dizia Jeca. 5- Queria Jeca-Tatu duas formar fazondas enormes. 6- Ser sonho coronel era seu. aa TSE Se Em pouco tempo os resul- tados foram maravilhosos. A porcada aumentou de tal modo, que vinha gente de longe admirar aquilo. Jeca adquiriu um cami- nhZo, e,em vezde condu: 08 poreos ao mercado pelo sistema antigo, levava-os de auto num instantinho, buzinando pela cs acay a fora, fon-fon! fon-fon!. As estradas eram paairna mas tle consertou-as a sua custa. Jeca parecia um doido. 86 pensava em melhoramentos, progressos, coisas americanas. ‘Aprendeu logo a ler, encheu a casa de livros e por fim tomou um professor de inglés. ~ Quero falar a lingua dos bifes para ir aos Estados Unidos ver como 6 Ié a coisa. © seu professor dizia: -Q Jeca 86 fala inglés agora. Nao diz porco; 6 ‘‘pig"”. Nao diz galinha de dlcool, nada, Antes quer ver 0 deménio do que um copinho da “branca”’.. . | Jecas6 fumava charutos fabricados especialmente para éle, e s6 corria as rogas mon- } tado em cavalos 4rabes de puro sangue. — Quem oviu equem o vél Nem parece o mesmo. Esta um “estranja” legitimoaté na fala Na ‘Fazenda Biot6nico”, havia de tudo. Campos de alfafa. Pomares belissimos com quanta fruta ha no mundo. Até criag&o do bicho-da-séda; Jeca formou um amo- reiral que n&o tinha fim. ‘hen”...Mas | : ; PINTE A FIGURA QUE CORRESPONDE A RESPOSTA CERTA: 1 - Jeca sb fumava: mee CUP cree Pri Ferrer 2 = Corria as rogas montado num: re mason Ca mons porco EY cavalo aN 3- ae oriava até: moen gih formiga 37 bicho-da-séda © borboleta oe cobra prisdo-de-ventre? confle em LACTO-PURGA _ — Quero que tudo aqui ande na séda, mas’séda fabricada em casa. Até os sacos aqui da fazenda tém que ser de séda, para moer os invejosos. . . Eninguém duvidava de nada. — 0 homem & mégico, di- ziam os vizinhos. Quando as- senta de fazer uma coisa, faz mesmo, nem que seja um despropésito, A“Fazenda Biot6nico” tor- " nou-se famosa no Pais inteiro. Tudo ali era por meio do rédio @ da eletricidade. Jeca, de dentro do seu es. crit6rio, tocava num botdo, eo cBcho do chiqueiro se enchia automaticamente de racées muito bem dosadas. Tocava nou tro botdo, € um repuxo de milho atraia todo o galinhamel. . . Suas roca eram ligadas por telefones. Da cadeira de balanco, na varanda, 8le dava ordens aos feitores, I4 longe. Chegou a mandar buscar nos Estados Unidos um aparelhode televisio. — Quero, aqui desta varanda, ver tudo que se passa em minha fazenda. E tanto féz, que viu. Jeca instalou os aparelhos, e assim pode, da sua varanda, com ocharut&o na béca, no s6 falar por meio do radio para sualquer ponto da fazenda, comovainda ver, por ‘meio da televis8o, 0 que os camaradas estavam fazendo. ea ee PASSE UM RISCO NAS PALAVRAS, QUE REPRESENTAM OS MELHORAMENTOS QUE JECA-TATU INTRODUZIU NA FAZENDA BIOTONICO: eletricidadeL] televistoL) —igrejaX]~—automével ©] teatro C1 farmécia radio 0 telefone cinema] —_esaola 1 - COMO JECA USAVA A TELEVISAO: 7] para assistir a filmes de “cow-boy” ¥ para controlar os trabalhadores nas rocas para assistir a programas musicais 2+ JECA-TATU SE COMUNICAVA COM AS ROGAS ATRAVES DO: correio radio) cinema telefoneJ autombvel [) — pombo-correio! POSPATOSE (Or tonica do dérabrom athua Untelonoin % Rents Ficou rico e estimado, como era natural; mas no parou ai. Resol- veu ensinar o caminho da saude aos caipiras das redondezas. Para isso montou na fazenda e vilas pré- ximas varios POSTOS DE ANKI- LOSTOMINA, onde curava os do- entes de amarelao e outras vermi- noses. E quando algum empregado estava resfriado ou gripado, Jeca arrumava-lhe alguns comprimi- dos de Gripargil; se sentia dor de cabeca, alguns comprimidos de Fontol, e imedia- tamente o homem estava bom e pronto para todo servigo. © seu entusiasmo era enorme. “Hei de empregar téda a minha fortuna nesta obra de satide geral, dizia. O meu patrio- tismo é éste. Minha divisa: Curar gente, Abaixo a bicharia! Viva o Bioténico! Viva a ANKILOSTOMINA! Viva o Gripargil! Viva o Fontol!”, A éstes vivas 0 coronel Jeca aumentou mais um. Foi quando apareceu o grande “‘liquida- insetos”’ chamado DETEFON e le o experimentou na miucalha da fazenda: pulgas, percevejos, piolhos, baratas, pernilongos e méscas. Deixou aquilo l4 sem um sé bichinho para remédio. Nao contente com isso, Jeca tomou o habito de nunca sair a cavalo ou de automével sem levar a tiracolo a bornba de pulve- rizar o DETEFON. Entrava nos casebres de beira de caminhoe antes do “‘Bom-dia”’ punha-se fon, fon; fon, Detefon, a pulve- » rizar tudo, coisas e gentes. Quando acabava dizia: ~ Ninguém faz.a conta dos males que éstes bichinhos causam a humanidade como transmissores de moléstias...e dava mais umas bombadas de lambujem. JECA-TATU QUIS AJUDAR 0S OUTROS TAMBEM. MONTOU POSTOS DE ANKILOSTOMINA NA FAZENDA. 1 = Para o amarelao receitava 2 - Para o resfriado receitava 3 - Para dor de cabega receitava 4 - Para matar pulgas, percevejos, piclhos, baratas, pernilongos e méscas, dle dava troque sua gripe por alguns comprimidos de GRIPARGIL E a curar gente da roca passou Jeca toda a sua vida. Quando morreu, aos 8 anos, ndo teve estétua, nem grandes elogios nos jornais. Mas ninguém ainda morreu de cons. ciéncia mais tranqUila. Havia cumprido o seu dever até 0 fim. Meninos: nunca se esquecam desta histéria; e, quando crescerem, tratem de imitar 0 Jeca. Se forem fazendeiros. procurem curar os camaradas. Além de ser para éles um grande beneficio, é para vocés um alto negécio. Vocés verdo o trabalho dessa gente produzir trés vézes mais. Um pais nao vale pelo tamanho, nem pela quantidade de habitantes. Vale pelo trabalho que realiza e pela qualidade da sua gente. Ora, ter satide € a grande qualidade de um povo.Tudo o mais vem dai. Eo grande remédio gue combate o amarelao, ésse mal terrivel que tantos bracos preciosos rouba ao trabalho, € a ANKILOSTOMINA. Assim,como o grande conservador da sade, que produz ener, forca e vigor, chama-se BIOTONICO FONTOURA, 1 - Tratem imitar meninos quando de Jeca-Tatu o crescerem. 2-Pais tamanho nao vale um pelo habitantes quantidade de nem pela 3- Trabalho vale pelo realiza que pola e gente qualidade da sua. 4- Povo ter grande saide 6 qualidade a um de. 5- ANKILOSTOMINA rémédio combate que amareléo 0 grande 0. 6 - Conservador saide da o grande Biot6nico Fontoura 6. da b um calice de BIOTONICO FONTOURA 6 um calice de saiide. Gostoso de tomar, BIOTONICO FONTOURA faz as criancas coradas e sadias. Para os adultos, BIOTONICO FONTOURA. gura excelente forma fisica © Gtima disposi¢ao. Familia com BIOTONICO FONTOURA 6 familia com saide! BIOTON Eacu teve € © /) /[ESINO SORRINDO. : TSINO EELIZES ¢ QUE REFRESCANTE SENSAGAO NA ESPUMA PROTETORA DE Sorria feliz com a protegtio de KOI YNOS!.A espu- | ma de KOLYNOS clareia mais os ¢ fu boca ue agredvel sensngB0 .) Kolyrmos | ~ estar, Sorria confiante, com o hi X eg € perfumado. Sorria tranqiiilo, « ‘\—GREME DENTAL | tes protegidos contra as crleS, Usenew. =) 56 0 dentista pode culdar melhor de seus dentes. — MELHOR DO QUE NUNCA

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