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Guia Ilustrado de Identificação de Cetáceos e Sirênios do Brasil - ICMBio/CMA

Book · June 2019

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5 authors, including:

Adriana Miranda Fábia de Oliveira Luna


Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
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Glaucia Pereira de Sousa Pedro Fruet

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Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
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Guia Ilustrado
de Identificação
de Cetáceos
e Sirênios
do Brasil
ICMBio/CMA

Autores
ADRIANA VIEIRA DE MIRANDA
FÁBIA DE OLIVEIRA LUNA
GLAUCIA PEREIRA DE SOUSA
PEDRO FRIEDRICH FRUET
SOLANGE APARECIDA ZANONI

Ilustradores
ADRIANA VIEIRA DE MIRANDA
MAURÍCIO MARTINS LOMBARDI

2ª Edição
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
 
Presidente
JAIR MESSIAS BOLSONARO

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

Ministro
RICARDO SALLES

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

Presidente
HOMERO DE GIORGE CERQUEIRA

Diretor de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento de Biodiversidade


MARCOS AURÉLIO VENANCIO

Coordenação-geral de Pesquisa e Monitoramento de Biodiversidade


KEILA RÊGO MENDES

Coordenação de Pesquisa e Gestão da Informação sobre Biodiversdidade


IVAN SALZO

Coordenação de Monitoramento de Biodiversidade


TATHIANA CHAVES DE SOUZA

Coordenação-Geral de Estratégias para Conservação


DANIEL SANTANA LORENZO RAÍCES

Coordenação do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos


Aquáticos
FÁBIA DE OLIVEIRA LUNA
02
Autores
ADRIANA VIEIRA DE MIRANDA - Bióloga Msc - Bolsista GEF-Mar
FÁBIA DE OLIVEIRA LUNA - Analista Ambiental
GLAUCIA PEREIRA DE SOUSA - Analista Ambiental
PEDRO FRIEDRICH FRUET - Biólogo Dr. - Bolsista GEF-Mar
SOLANGE APARECIDA ZANONI - Analista Ambiental

Ilustradores
ADRIANA VIEIRA DE MIRANDA - Bióloga Msc - Bolsista GEF-Mar
MAURÍCIO MARTINS LOMBARDI - Publicitário - MKT

Design Gráfico e Diagramação


MAURÍCIO MARTINS LOMBARDI - Publicitário - MKT

Coordenadora da equipe
FÁBIA DE OLIVEIRA LUNA
COMO CITAR A OBRA:
MIRANDA, A.V.; LUNA, F.O.; SOUSA, G.P.; FRUET, P.F.; ZANONI, S.A. 2020. Guia de Ilustrado de Identificação de
Cetáceos e Sirênios do Brasil – ICMBio/CMA 2ª Edição-- Brasília, DF: ICMBio/CMA, 2020. 72 p. : il., color.

Ou

MIRANDA, Adriana Vieira; LUNA, Fábia de oliveira; SOUSA, Glaucia Pereira; FRUET, Pedro Friedrich; ZANONI, Solange
Aparecida. 2020. Guia de Ilustrado de Identificação de Cetáceos e Sirênios do Brasil –ICMBio/CMA 2ª Edição--
Brasília, DF: ICMBio/CMA, 72 p. : il., color.

Miranda, Adriana Vieira de; Luna, Fábia de Oliveira; Sousa, Glaucia Pereira de; Fruet, Pedro Friedrich;
Zanoni, Solange Aparecida.

Guia de Ilustrado de Identificação de Cetáceos e Sirênios do Brasil –


ICMBio/CMA 2ª Edição-- Brasília, DF: ICMBio/CMA, 2020.
72 p. : il., color.

ISBN: 978-65-5693-007-7

1. Mamíferos Aquáticos. 2. Baleias. 3. Golfinhos. 4. Peixe-boi. 5. Espécies,


marinha, aquática. 6. Monitoramento da Fauna. 7. Biodiversidade. 8. Conservação,
espécies. 9. Turismo. II. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
III. Título.

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade


EQSW 103/104, Bloco “C”, Complexo Administrativo - Setor Sudoeste.
CEP: 70670-350 Brasília - DF. 03
APRESENTAÇÃO

O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos -


ICMBio/CMA - elaborou este guia ilustrado com o intuito de facilitar a identificação dos
cetáceos e sirênios que ocorrem na costa brasileira por leigos amantes da natureza (turistas,
pescadores, mergulhadores, salva-vidas e outros). Por este motivo, o leitor irá encontrar nesta
obra uma combinação de arte e do saber científico sintetizado em ilustrações acompanhadas
de uma linguagem simples, técnica e direta. O guia também é destinado a Unidades de
Conservação Costeiras, Marinhas e de Águas Interiores e instituições que lidam com
mamíferos aquáticos, em diversas situações.
A elaboração e consolidação do guia recebeu apoio financeiro do Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio, do Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento - PNUD e do Projeto Áreas Marinhas e Costeiras Protegidas - GEF Mar,
projeto executado pelo ICMBio com apoio do Banco Mundial e os recursos geridos pelo Fundo
Brasileiro para a Biodiversidade - FUNBIO.
Neste sentido o “Guia Ilustrado de Identificação de Cetáceos e Sirênios do Brasil -
ICMBio/CMA”, foi elaborado com o esforço e dedicação de todos os envolvidos, que
empenharam-se em produzir um material gráfico que facilite a identificação desses animais
incríveis, e sensibilize as pessoas quanto a necessidade de sua conservação.
Muitos mamíferos aquáticos ocorrem em áreas costeiras e fluviais e, por
consequência, estão sujeitos a uma variedade de ameaças impostas por atividades
antrópicas. As principais ameaças estão relacionadas ao crescimento desordenado ou
irregular de atividades urbanas, pesqueiras, industriais, agrícolas e portuárias.

04 04
SUMÁRIO

Apresentação 04 Odontocetos 20
Cetáceos 07
Sirênios 08 Família Physeteridae
Manual de uso 09 Cachalote 21

Ordem Cetartiodactyla Família Kogiidae


Misticetos 10 Cachalote-pigmeu 22
Identificação sexual de Cetáceos 11 Cachalote-anão 23

Família Balaenidae Família Ziphiidae


Baleia-franca 12 Baleia-bicuda-de-Arnoux 24
Baleia-bicuda-do-sul 25
Família Balaenopteridae Baleia-bicuda-de-Cuvier 26
Baleia-azul 13 Baleia-bicuda-de-Blainville 27
Baleia-fin 14 Baleia-bicuda-de-Layard 28
Baleia-sei 15 Baleia-bicuda-de-Gervais 29
Baleia-de-bryde 16 Baleia-bicuda-de-Hector 30
Baleia-minke-anã 17 Baleia-bicuda-de-gray 31
Baleia-minke-antártica 18 Baleia-bicuda-de-True 32
Baleia-jubarte 19

05
SUMÁRIO

Família Delphinidae Família Phocoenidae


Orca 33 Boto-de-Burmeister 53
Falsa Orca 34 Boto-de-óculos 54
Orca-pigméia 35
Golfinho-cabeça-de-melão 36 Família Pontoporidae
Baleia-piloto-de-peitorais-longas 37 Toninha 55
Baleia-piloto-de-peitorais-curtas 38
Golfinho-de-Risso 39 Família Iniidae
Golfinho-nariz-de-garrafa-comum 40 Boto-vermelho 56
Boto-de-Lahille 41 Boto-do-Araguaia 57
Golfinho-de-dentes-rugosos 42 Boto-da-Bolívia 58
Boto-cinza 43
Tucuxi 44 Ordem Sirenia 59
Golfinho-pintado-do-Atlântico 45
Identificação sexual dos Sirênios 60
Golfinho-pintado-pantropical 46
Golfinho-rotador 47
Golfinho-de-Clymene 48
Família Thrichechidae
Peixe-boi-amazônico 61
Golfinho-listrado 49
Peixe-boi-marinho 62
Golfinho-comum 50
Golfinho-de-Fraser 51
Curiosidades 63
Golfinho-liso-do-sul 52
Animais em proporção 69
Referências bibliográficas 70

06 06
CETÁCEOS

Neste guia foram


Neste guiaincluídos todas as todas
foram incluídos espécies
as de pequenos
espécies e grandes ecetáceos,
de pequenos grandes
pertencentes à Ordem Cetartiodactyla, contemplando praticamente todas as espécies
cetáceos, pertencentes à Ordem Cetartiodactyla, contemplando praticamente
de misticetos e odontocetos que ocorrem no Brasil.
todas as espécies de misticetos e odontocetos que ocorrem no Brasil.
Os misticetos englobam o grupo das baleias. São animais de grande porte, uma de suas
Oscaracterísticas
principais misticetos englobam o grupo
é a presença das baleias.que
de barbatanas, Sãosão
animais de grande
estruturas porte,
de queratina
uma de suas
responsáveis principais
pela filtração ecaracterísticas é a presença
retenção de alimento. de barbatanas,
Existem quatro famílias e seisque são
gêneros
de 14 espécies. Exceto as famílias Eschrichtiidae e Neobalaenidae, as demais
estruturas de queratina responsáveis pela filtração e retenção de alimento. Existem ocorrem
no Brasil, oito espécies mais frequentes são representadas nesse Guia.
quatro famílias e seis gêneros de 14 espécies. Exceto as famílias Eschrichtiidae e
Neobalaenidae,
Os odontocetos assãodemais ocorrem
formados pelosno Brasil.das baleias-bicuda, botos, golfinhos e
grupos
cachalotes. São animais que além de habitarem todos os oceanos e mares internos do
planeta,Os odontocetos
também ocorrem são formados
em água doce,pelos grupos
ou seja, algumasdasespécies
baleias-bicuda, botos,
são fluviais. Uma
das principais
golfinhos características
e cachalotes. Sãoéanimais
a presença
quedealém
homodontia (todos os
de habitarem dentes
todos osapresentam
oceanos e
forma igual). Existem 10 famílias de odontocetos, compreendidas em 34 gêneros e 92
mares internos do planeta, também ocorrem em água doce, ou seja, algumas
espécies, as famílias Monodontidae, Platanistidae e Lipotidae não ocorrem no Brasil. No
espécies são 38fluviais.
litoral do Brasil espéciesUma das principais
que tiveram características
registros mais é a presença
significativos, sendo algumas com de
maior frequência
homodontia foram
(todos os representados no presente
dentes apresentam forma Guia.
igual). Existem 10 famílias de
odontocetos, compreendidas em 34 gêneros e 92 espécies, sendo que para o litoral
do Brasil já foram registradas até o momento 47 espécies. As famílias
Monodontidae, Platanistidae e Lipotidae não ocorrem no Brasil.

07
SIRÊNIOS

Os sirênios, que são divididos em dois grupos Trichechidae e


Dugongidae.
No Brasil só ocorrem duas espécies, ambas Trichechidae, conhecidas como
peixes-bois e contempladas no presente manual: o peixe-boi-marinho, que vive no
litoral entre os estados de Alagoas ao Amapá, e o peixe-boi-da-Amazônia, que vive
na bacia amazônica, frequentando também o litoral do Amapá.

08 08
MANUAL DE USO
Nome popular e 1. Características da cabeça Mapa de distribuição
científico da espécie e/ou rostro da espécie. da espécie no Brasil.

2. Características
da nadadeira
dorsal.
Comprimento máximo:
5. Características do 16 m (adulto)
aparelho bucal. 5 m (filhote - ao nascer)

3. Características
da nadadeira
caudal.

Hábito alimentar.

Peso do animal.
Potenciais
Ameaças
à espécie.

4. Características da Características
do borrifo. 09
*Informações exclusivas da espécie. nadadeira peitoral.
MISTICETOS

Orifício
Quilha central respiratório Flanco
mediana
Nadadeira dorsal
Olho
Maxila

Pedúnculo caudal

Mandíbula

Linha
da boca Pregas
ventrais Axila Nadadeira
Umbigo Fenda genital
peitoral e anal
Ventre

Nadadeira
Reentrância da
caudal
nadadeira caudal

10 10
IDENTIFICAÇÃO SEXUAL - CETÁCEOS

Vista ventral de um cetáceo, destacando as características externas que possibilitam a diferenciação entre os sexos. Notar que nas
fêmeas é possível observar de forma evidente as fendas das glândula mamárias e uma curta distância entre a fenda genital e o ânus. 11
Baleia-franca-austral
Eubalaena australis (Desmoulins, 1822)
Barbatanas: 1. Cabeça grande (podendo corresponder ¼ a 1/3 do
200-270 pares comprimento total) coberta por calosidades irregulares
podendo variar a coloração.
2. Nadadeira dorsal
ausente.

Comprimento máximo:
16 m (adulto)
5 m (filhote - ao nascer)

5. Linha da boca
bastante curvada.

* Manchas brancas irregulares


brancas na região ventral
4. Nadadeira peitoral algumas vezes presentes no
larga, em forma de "remo". queixo.

3. Nadadeira caudal larga, com borda


côncava, lisa, de contorno suave com
Alimentação: camarão “Krill” e pequenos reentrância mediana e pedúnculo largo.
copépodos.

Adulto: 40-50 toneladas.


Filhote: 1-3 toneladas.
Baleia à vista: Seu borrifo
tem forma da letra "V".
Captura acidental; Degradação e perda de
12 12
habitat; Poluição; Colisão com embarcação.
Baleia-azul
Balaenoptera musculus (Linnaeus, 1758)
Barbatanas: 1. Cabeça com apenas uma crista central e longa, em forma de
260-400 pares “U” ou “V” (dependendo da população) quando vista de cima,
Pregas ventrais: e relativamente achatada quando vista de perfil.
55-100 6. Coloração cinza-azulada
Orifício respiratório não uniforme, com várias
alto, fino e manchas claras dispersas pelo 2. Nadadeira dorsal bem
protuberante. corpo pequena, posicionada na
parte posterior.

Comprimento máximo:
33 m (adulto)
8 m (filhote - ao nascer)

4. Nadadeira peitoral longa (quase * Corpo esguio e de grande tamanho


1/7 do comprimento total), estreita e (maior espécie viva no planeta).
pontiaguda na extremidade.
3. Nadadeira caudal larga,
pedúnculo extremamente espesso.
Alimentação: “Krill” e pequenos copépodos
e anfípodos.

Adulto: 110-150 toneladas. Baleia à vista: Quando sai na


Filhote: 2-3 toneladas. superfície para respirar o
movimento é lento e seu
Captura acidental; Poluição; Colisão com borrifo é alto, de 6-12m de 13
embarcação; Sobrepesca de “Krill”. altura.
Baleia-fin
Balaenoptera physalus (Linnaeus, 1758)
Barbatanas: 1. Cabeça estreita e triangular, 2. Nadadeira dorsal pequena
260-480 pares com presença de apenas uma e falcada, geralmente com
Pregas ventrais: quilha central mediana na formas e cicatrizes que são
50-100 superfície superior da cabeça. únicas entre os indivíduos.

Comprimento máximo:
25 m (adulto)
6 m (filhote - ao nascer)

4. Nadadeira peitoral delgada


e relativamente pequena com
6. Coloração distinta nas maxilas 3. Nadadeira caudal
extremidade pontiaguda e de
inferiores: cinza-prateada no lado triangular, larga e
coloração cinza-clara na
esquerdo e branca do lado direito. delgada com superfície
superfície inferior.
ventral cinza-clara.

Alimentação: especialmente “Krill”.

Adulto: 50-90 toneladas. Baleia à vista: Quando sai a


Filhote: 2-3 toneladas. superfície para respirar sua
nadadeira caudal quase nunca
Captura acidental; Poluição; Colisão com é exposta, seu borrifo é alto
14 14
embarcação. chega a 6 m de altura.
Baleia-sei
Balaenoptera borealis Lesson, 1828
Barbatanas: 1. Cabeça pontiaguda 6. Coloração predominantemente cinza-
219-402 pares quando vista de cima, escuro com um sombreado branco na
Pregas ventrais: com única crista dorsal região ventral. Pintas mais claras e
32-65 longitudinal. ovaladas presentes ao longo do corpo.

2. Nadadeira dorsal falcada, de


tamanho médio, posicionada no
terço final do corpo.
Comprimento máximo:
20 m (adulto)
4,8 m (filhote - ao nascer)

4. Nadadeira peitoral
relativamente delgada e curta,
com extremidade pontiaguda.

3. Nadadeira caudal triangular e pequena


Alimentação: principalmente “Krill” e em relação ao comprimento total.
copépodos. Peixes e lulas, e outros
invertebrados também fazem parte de sua
dieta.
Baleia à vista: Quando sai a
Adulto: 20-40 toneladas. superfície pode expor a caudal
Filhote: 680-780 kg. fora da água tem seu borrifo
baixo com 3 m de altura. 15
Captura acidental; Caça; Poluição; Colisão
com embarcação.
Baleia-de-bryde
Balaenoptera brydei Anderson, 1878
Barbatanas: 1. A cabeça é proporcionalmente 2. Nadadeira dorsal
250-370 pares larga para um balaenopterídeo e relativamente grande,
Pregas ventrais: contém três cristas dorsais. falcada, posicionada no
40-70 terço final do corpo.
6. Coloração cinza-escuro
no dorso e cinza-claro na
região ventral.
Comprimento máximo:
16 m (adulto)
4 m (filhote - ao nascer)

4. Nadadeira peitoral
relativamente pontiaguda
estreita e pequena.
3. Nadadeira caudal larga com
uma distinta reentrância mediana.
Alimentação: pequenos peixes pelágicos e
crustáceos plantônicos.

Adulto: 17-20 toneladas. Baleia à vista: Quando sai a


Filhote: 700-900 kg. superfície é possível avistar as
três quilhas (principal
Captura acidental; Degradação e perda de característica de identificação).
16 16
habitat; Poluição; Colisão com embarcação.
Baleia-minke-anã
Baleia-minke-antártica
Balaenoptera
Balaenopteraacutorostrata
bonaerensisLacépède,
Burmeister,1804
1867
Barbatanas:
Barbatanas: 1. Cabeça trinagular
1. Cabeça e e
triângular 2. Nadadeira dorsal alta, com
2. Nadadeira dorsal
231-285
200-300pares
pares pontuda, com apenas
pontiaguda, umade “V”,
em forma tamanho variável, e falcada,
alta, falcada e afastada
Pregas ventrais:
Pregas ventrais: crista longitudinal.
quando em vista dorsal. afastada do centro do dorso.
do centro do dorso.
50-70
22-38
6. Coloração cinza-escuro,
com ventre branco ou creme.
Comprimento
Comprimento máximo:
máximo:
8 m11
(adulto)
m (adulto)
3 m2,9
(filhote - ao nascer)
m (filhote - ao nascer)

4. Nadadeira peitoral com


4.uma
Nadadeira peitoral
larga faixa estreita com uma coloração
branca. 3. Nadadeira caudal com
relativamente uniforme acinzentada ou cinza-claro, delicadacaudal
3. Nadadeira reentrância
com mediana
normalmente com uma distinta borda mais escura. e borda
delicada levemente
reentrância côncava.
mediana e
borda levemente côncava.
Alimentação: “Krill”
Alimentação: e copépodos.
“Krill”, copépodos e peixe.

Adulto: 4,5-6,4
Adulto: toneladas.
7,5-8,5 toneladas.
Filhote: 200-250
Filhote: kg. kg.
300-400
Baleia à vista:
Baleia SeuSeu
à vista: borrifo
borrifo
pouco evidente
pouco podendo
evidente podendo
Captura acidental;
Captura Degradação
acidental; e perda
Degradação de de
e perda
chegar a 2 am2de
chegar m altura.
de altura. 17
habitat; Poluição;
habitat; Colisão com embarcação.
Poluição.
Baleia-minke-antártica
Balaenoptera bonaerensis Burmeister, 1867
Barbatanas: 1. Cabeça triângular e 2. Nadadeira dorsal alta, com
200-300 pares pontiaguda, em forma de “V”, tamanho variável, e falcada,
Pregas ventrais: quando em vista dorsal. afastada do centro do dorso.
22-38

Comprimento máximo:
11 m (adulto)
2,9 m (filhote - ao nascer)

4. Nadadeira peitoral estreita com uma coloração 3. Nadadeira caudal com


relativamente uniforme acinzentada ou cinza-claro, delicada reentrância mediana
normalmente com uma distinta borda mais escura. e borda levemente côncava.

Alimentação: “Krill”, copépodos e peixe.

Adulto: 7,5-8,5 toneladas.


Filhote: 300-400 kg.
Baleia à vista: Seu borrifo
pouco evidente podendo
Captura acidental; Degradação e perda de
chegar a 2 m de altura. 18
habitat; Poluição.
Baleia-jubarte
Megaptera novaeangliae (Borowski, 1781)
Barbatanas: 1. Cabeça alongada. Presença de 2. Nadadeira dorsal
270-400 pares tubérculos na cabeça, mandíbulas pequena e baixa, posicinada
Pregas ventrais: inferiores e nadadeiras peitorais. no terço final do corpo.
14-35

Comprimento máximo:
18 m (adulto)
4,5 m (filhote - ao nascer)

4. Nadadeira peitoral
GRANDE. Há presença de 3. Nadadeira caudal
grandes tubérculos na borda larga e com bordas
anterior, estruturas recortadas. Padrões
morfológicas ÚNICAS. distintos de pigmentação
são visíveis na parte
Alimentação: invertebrados bentônicos e ventral, possibilitando a
pequenos peixes pelágicos. No hemisfério sul, identificação individual.
sua dieta é constituída essencialmente de “Krill”.

Adulto: 30-40 toneladas.


Filhote: 800 kg-1 tonelada.
Baleia à vista: Quando sai a
Captura acidental; Degradação e perda de superfície tem um borrifo mais
habitat; Poluição; Colisão com embarcação; “disperso”, coloração escura. 19
Contaminação.
ODONTOCETOS

Orifício Nadadeira
respiratório dorsal
Melão
Olho
Flanco
Maxia
Rostro Pedúnculo da
nadadeira caudal

a Reentrância
mediana
Mandíbula

Linha
da boca
Comissura
bucal
Fenda
Axila Fenda anal
Umbigo genital
Nadadeira Ventre
peitoral
Nadadeira
caudal

20 20
Cachalote
Cachalote-pigmeu
Physeter macrocephalus
Kogia breviceps Linnaeus,
(Blainville, 1838)1758
Dentes:
Dentes: 1. Cabeça 1.grande e quadrangular. Nadadeira
Cabeça quadrangular, 2. A nadadeiradorsal pequena,
dorsal, pequena
18-29 de de
12-16 cada
cada lado
Corpo robusto, lateralmente achatado. triangular, baixa e afastada
semelhante a um tubarão e falciforme, é similar a forma
lado da
da mandíbula A superfície do corpo tende a ficar do "gancho"
centro doedorso. Presença
de está posicionada
mandíbula enrugada atrás da cabeça. Coloração ou ausência de calos na
no terço final do corpo.
predominantemente preta a corcunda dorsal ajudam a
acastanhada, com áreas brancas ao diferenciar o sexo.
redor da boca e, muitas vezes, na Comprimento máximo:
barriga. É a maior espécie de Comprimento
3,5 m (adulto)máximo:
odontoceto. 1,2(macho
19 m m (filhote - ao nascer)
adulto)
12 m (fêmea adulta)
4,5 m (filhote - ao nascer)

5. Boca pequena posicionada


ventralmente, com uma mandíbula
inferior estreita e saliente. Uma 4. Nadadeira peitoral
marcação esbranquiçada, 4. Nadadeira peitoral curta,
larga, pequena e com
5. Mandíbula estreita e menor do“falsa 3. Nadadeira caudal
freqüentemente descrita como mas larga e espatulada.
extremidade arredondada
queguelra",
a maxila. larga e com borda
é vista atrás de cada olho. localizada bem na frente côncava possui uma
do corpo, próximo a tênue reentrância
Alimentação: especialmente
Alimentação: de cefalópodes
essencialmente lula e polvo.e Peixes e cabeça.
peixes.
mediana.com
3. Nadadeira caudal larga e triangular,
camarões também podem fazer parte de sua dieta.
borda reta e arredondada na extremidade
Adulto: 16-57
Adulto: toneladas.
300-450 kg. possui uma distinta reentrância.
Filhote: 1 tonelada.
Filhote: 53 kg.

Captura acidental
Captura em em
acidental redes de emalhe
redes e pesca
de emalhar; Ruídos
de espinhel; contaminantes;
antropogênicos Colisão
altos (sonar militarcom
ativo e 21
embarcações;
exploração Ingestão
sísmica); de resíduos
Ingestão desólidos.
resíduos sólidos.
Cachalote-pigmeu
Kogia breviceps (Blainville, 1838)
Dentes: 1. Cabeça quadrangular, 2. A nadadeira dorsal, pequena
12-16 de cada lado semelhante a um tubarão e falciforme, é similar a forma
da mandíbula
de "gancho" e está posicionada
no terço final do corpo.

Comprimento máximo:
3,5 m (adulto)
1,2 m (filhote - ao nascer)

5. Boca pequena posicionada


ventralmente, com uma mandíbula
inferior estreita e saliente. Uma 4. Nadadeira peitoral
marcação esbranquiçada, larga, pequena e com 3. Nadadeira caudal
freqüentemente descrita como “falsa extremidade arredondada larga e com borda
guelra", é vista atrás de cada olho. localizada bem na frente côncava possui uma
do corpo, próximo a tênue reentrância
Alimentação: essencialmente lula e polvo. Peixes e cabeça. mediana.
camarões também podem fazer parte de sua dieta.

Adulto: 300-450 kg.


Filhote: 53 kg.

Captura acidental em redes de emalhar; Ruídos


antropogênicos altos (sonar militar ativo e 22
exploração sísmica); Ingestão de resíduos sólidos.
Cachalote-anão
Baleia-bicuda-de-Arnoux
Kogia sima (Owen,
Berardius 1866)
arnuxii Duvernoy, 1851
Dentes: 1. Cabeça quadrangular, 2. Nadadeira dorsal alta, localizada
7-12
1. de cada pequena
Cabeça e o rostro
semelhante a éum
longo e
tubarão. Em 2.mais
Nadadeira dorsal
próxima pequena
ao centro e falcada,
do dorso do
lado da
tubular. Melão bulboso e proeminente.
comparação com o cachalote- posicionada no terço final do corpo.
que no cachalote-pigmeu.
mandíbula pigmeu, possuí a extremidade
da cabeça mais pontiaguda,
com aparência mais cônica.
Comprimento
Comprimento máximo:
máximo:
2,7 10 m (adulto)
m (adulto)
1,3 4mm(filhote
(filhote- -ao
aonascer)
nascer)

5. Um par de sulcos em forma de “V” 4. Nadadeira peitoral é


localizados na garganta. Dois pares de arredondada e pequena.
dentes
5. Boca triangulares
pequena estãoventralmente.
posicionada presentes naUma marcação
ponta da mandíbula inferior; eles como “falsa guelra", é 4. Nadadeira peitoral
esbranquiçada, freqüentemente descrita
larga e curta, localizada
vistasurgem
atrás deem ambos
cada olho.os
umsexos
par dee são visíveis
sulcos curtos, semelhantes
bem a frente do corpo
3. Nadadeira caudal larga,
aosfora da boca
das baleias fechada.
bicudas, está presente na garganta.
próximo a cabeça. normalmente sem reentrância
Alimentação: essencialmente
Alimentação: lulas e peixesdebentônicos
lulas e peixes.
e mediana, sendo que alguns
pelágicos. indivíduos podem apresentá-la.

Adulto: 240-275
Adulto: 6,5-9 kg.
toneladas. 3. Nadadeira caudal com
Filhote: 10-14
Filhote: kg.
desconhecido. reentrância mediana bem
desenvolvida, borda côncava
Captura acidental
Captura em em
acidental redes de emalhar;
pesca de grandeRuídos
escala e de extremidade pontiaguda.
antropogênicos
com redes dealtos (sonar
deriva; militar
Ruídos ativo e
antropogênicos 23
exploração sísmica);
altos (sonar Ingestão
militar de resíduos sísmica).
ativo e exploração sólidos.
Baleia-bicuda-de-Arnoux
Berardius arnuxii Duvernoy, 1851

1. Cabeça pequena e o rostro é longo e 2. Nadadeira dorsal pequena e falcada,


tubular. Melão bulboso e proeminente. posicionada no terço final do corpo.

Comprimento máximo:
10 m (adulto)
4 m (filhote - ao nascer)

5. Um par de sulcos em forma de “V” 4. Nadadeira peitoral é


localizados na garganta. Dois pares de arredondada e pequena.
dentes triangulares estão presentes na
ponta da mandíbula inferior; eles
surgem em ambos os sexos e são visíveis
fora da boca fechada. 3. Nadadeira caudal larga,
normalmente sem reentrância
Alimentação: lulas e peixes bentônicos e mediana, sendo que alguns
pelágicos. indivíduos podem apresentá-la.

Adulto: 6,5-9 toneladas.


Filhote: desconhecido.

Captura acidental em pesca de grande escala


com redes de deriva; Ruídos antropogênicos 24
altos (sonar militar ativo e exploração sísmica).
Baleia-bicuda-do-sul
Baleia-bicuda-de-Cuvier
Hyperoodon planifrons
Ziphius cavirostris (G. Flower,
Cuvier, 1882
1823)

1. Cabeça relativamente pequena. Bico curto e 2. Nadadeira dorsal pequena


1. Melão bulbosoeeboca
mal definido, bemcurvada para trás. Presença
2. Nadadeira dorsal pequena,
e falciforme, posicionada no
demarcado. Rostro tubular.
de uma leve concavidade no topo da cabeça. posicinada no terço
terço final do corpo.
final do corpo.

Comprimento máximo:
7,8 Comprimento
m (adulto) máximo:
3,5 7mm(filhote - ao nascer)
(adulto)
2,7 m (filhote - ao nascer

4. Nadadeira peitoral
5. Um par de pregas ventrais na garganta, em forma de “V”,4. Nadadeira
pequena epeitoral
arredondada.
5. Um
quepar de pregasmas
convergem, ventrais superficiais
não se encontramlocalizados
anteriormente. pequena.
na Existe
garganta, em forma
um único par dededentes
“V”. Existe um apontando
cônicos único par depara a
dentes cônicos
frente na ponta
na ponta da mandíbula
da mandíbula inferior,
inferior; que
elas geralmente só
entra em erupção
surgem apenas
em machos em machos
adultos adultos e
e são expostas nãodaé boca
fora 3. Nadadeira caudal larga
visível fora da
fechada emboca fechada.
animais grandes. com ausência de reentrância
3. Nadadeira caudal relativamente
mediana ou em alguns
grande. Reentrância mediana
Alimentação: essencialmente
Alimentação: lulas.
essencialmente lulas, mas também comem casos, levemente perceptível
peixes e alguns crustáceos.
usualmente encontra-se ausente.
devido ao entalhe pequeno
ou pouco pronunciado.
Adulto: 6-82-3
Adulto: toneladas.
toneladas.
Filhote: desconhecido.
Filhote: 250-300 kg.

Captura acidental
Diminuição em redes
de presas; de deriva;
Capturas Ruídos em redes de
acidentais
antropogênicos altos
emalhe; Ruídos (sonar militar ativo
antropogênicos altos e
(sonar militar ativo e 25
exploração sísmica);
exploração Ingestão
sísmica); de resíduos
Ingestão sólidos.
de resíduos sólidos.
Baleia-bicuda-de-Cuvier
Ziphius cavirostris (G. Cuvier, 1823)

1. Cabeça relativamente pequena. Bico curto e 2. Nadadeira dorsal pequena


mal definido, e boca curvada para trás. Presença e falciforme, posicionada no
de uma leve concavidade no topo da cabeça. terço final do corpo.

Comprimento máximo:
7 m (adulto)
2,7 m (filhote - ao nascer)

4. Nadadeira peitoral
5. Um par de pregas ventrais na garganta, em forma de “V”, pequena e arredondada.
que convergem, mas não se encontram anteriormente.
Existe um único par de dentes cônicos apontando para a
frente na ponta da mandíbula inferior; elas geralmente só
surgem em machos adultos e são expostas fora da boca
fechada em animais grandes. 3. Nadadeira caudal relativamente
grande. Reentrância mediana
Alimentação: essencialmente lulas, mas também comem
peixes e alguns crustáceos.
usualmente encontra-se ausente.

Adulto: 2-3 toneladas.


Filhote: 250-300 kg.

Diminuição de presas; Capturas acidentais em redes de


emalhe; Ruídos antropogênicos altos (sonar militar ativo e 26
exploração sísmica); Ingestão de resíduos sólidos.
Baleia-bicuda-de-Blainville
Baleia-bicuda-de-Layard
Mesoplodon
Mesoplodondensirostris (Blainville,
layardii (Gray, 1865)1817)

1. Cabeça pequena.
1. Cabeça Rostro
pequena. tubular
Melão baixo e 2. Nadadeira proeminente,
2. Nadadeira triangular
dorsal pequena
moderadamente
pequeno, comcomprido nos adultos
uma inclinação mais e ou moderadamente falcada.
posicionada no terço final do corpo.
mais curto eque
íngrime atarracado em
os demais animais do
membros jovens. Baixa, falcada ou triangular.
gênero. Rostro comprido e delgado.

Comprimento máximo:
Comprimento máximo:
6,2 m (adulto)
4,6 2,4
m (adulto)
m (filhote - ao nascer)
2 m (filhote - ao nascer)

4. Nadadeira peitoral
5. A5.metade
Presença de um par
posterior de pregas ventrais
da mandíbula é superficiais 4.
naNadadeira peitoral pequena,
estreita e pequena.
garganta,
altamente em forma
curvada parade “V”.formando
cima, os dentesum dos machos estreita e arredondada.
adultos
arco. Uma são únicos.
enorme As achatada
presa longas presas emergem de perto
irrompe
do do meio
topo daarco
deste mandíbula
em machose se curvam
adultos.para trás e para
dentro, estendendo-se sobre a mandíbula superior. 3. Nadadeira caudal não
3. Nadadeira caudal
possui reentrância mediana
Alimentação: essencialmente
Alimentação: essencialmentelulas e peixes.
lulas. não possui reentrância
e sua extremidade é
mediana.
pontiaguda.
Adulto: 1-1,5
Adulto: toneladas.
1,2-2 toneladas.
Filhote: 60 kg.
Filhote: desconhecido.

Captura acidental;
Captura Poluição;
acidental Ingestão
em de redes de
de emalhar e espinhel;
resídos sólidos.
Ruídos antropogênicos altos (sonar militar ativo e 27
exploração sísmica); Ingestão de resíduos sólidos.
Baleia-bicuda-de-Layard
Mesoplodon layardii (Gray, 1865)

1. Cabeça pequena. Melão baixo e 2. Nadadeira dorsal pequena


pequeno, com uma inclinação mais posicionada no terço final do corpo.
íngrime que os demais membros do Baixa, falcada ou triangular.
gênero. Rostro comprido e delgado.

Comprimento máximo:
6,2 m (adulto)
2,4 m (filhote - ao nascer)

4. Nadadeira peitoral
5. Presença de um par de pregas ventrais superficiais na
estreita e pequena.
garganta, em forma de “V”. os dentes dos machos
adultos são únicos. As longas presas emergem de perto
do meio da mandíbula e se curvam para trás e para
dentro, estendendo-se sobre a mandíbula superior. 3. Nadadeira caudal não
possui reentrância mediana
Alimentação: essencialmente lulas.
e sua extremidade é
pontiaguda.
Adulto: 1,2-2 toneladas.
Filhote: desconhecido.

Captura acidental em de redes de emalhar e espinhel;


Ruídos antropogênicos altos (sonar militar ativo e 28
exploração sísmica); Ingestão de resíduos sólidos.
Baleia-bicuda-de-Gervais
Baleia-bicuda-de-Hector
Mesoplodon
Mesoplodoneuropaeus (Gervais,
hectori (Gray, 1871)1855)

1. Cabeça
1. Cabeçapequena
pequena. comAmelão malboca é
linha da 2. Nadadeira dorsaldorsal
2. Nadadeira pequena,
pequena,
definido. A linha da
relativamente boca tende
retilínea. a serque
O melão, triangular ou moderadamente falcada,
triangular e levemente falcada,
reta,
nãocom a porção
é muito posterior levemente
proeminente inclina-se posicionada no terço
posicionada final do
no terço corpo.
final do corpo.
inclinada
para o para
rostrocima.
que Rostro bem
é relativamente curto.
definido, relativamente longo.

Comprimento máximo:
5,2 Comprimento
m (adulto) máximo:
2,1 4,3 m (adulto)
m (filhote - ao nascer)
2 m (filhote - ao nascer)

4. Nadadeira peitoral
4. Nadadeira estreita.
peitoral
5. Presença
5. Presençade de
umumparpar
de de
pregas ventrais
pregas ventrais superficiais
superficiais na garganta, estreita e pequena.
na garganta, em formaem deforma
“V”. Odeúnico
“V”. par
Os de dentes
dentes de machos
triangulares adultos é
achatados são encontrados a um
moderadamente pequeno e
terço da distância entre a ponta do rostro e a
está localizado perto da ponta da mandíbula inferior;
boca.
elesEles são visíveis
surgem apenasfora
em da boca fechada.
machos adultos.
3. Nadadeira caudal com
3. Nadadeira caudal não possui
Alimentação: essencialmente
Alimentação: lulas
essencialmente e peixes.
lulas. borda suavemente côncava.
reentrância mediana (animais
Não possui reentrância
jovens podem apresentar um
mediana.
Adulto: 6001-2
Adulto: kg-1,2 toneladas.
toneladas. pequeno entalhe).
Filhote: desconhecido.
Filhote: desconhecido.

Captura acidental
Captura em em
acidental de redes de emalhar
de redes de emalhar e espinhel;
e espinhel;
Ruídos antropogênicos
Ruídos antropogênicosaltos (sonar
altos militar
(sonar ativo
militar e e
ativo 29
exploração sísmica);
exploração Ingestão
sísmica); de resíduos
Ingestão sólidos.
de resíduos sólidos.
Baleia-bicuda-de-Hector
Mesoplodon hectori (Gray, 1871)

1. Cabeça pequena. A linha da boca é 2. Nadadeira dorsal pequena,


relativamente retilínea. O melão, que triangular e levemente falcada,
não é muito proeminente inclina-se posicionada no terço final do corpo.
para o rostro que é relativamente curto.

Comprimento máximo:
4,3 m (adulto)
2 m (filhote - ao nascer)

4. Nadadeira peitoral
5. Presença de um par de pregas ventrais superficiais
estreita e pequena.
na garganta, em forma de “V”. O único par de dentes
triangulares achatados é moderadamente pequeno e
está localizado perto da ponta da mandíbula inferior;
eles surgem apenas em machos adultos.
3. Nadadeira caudal não possui
Alimentação: essencialmente lulas.
reentrância mediana (animais
jovens podem apresentar um
Adulto: 1-2 toneladas. pequeno entalhe).
Filhote: desconhecido.

Captura acidental em de redes de emalhar e espinhel;


Ruídos antropogênicos altos (sonar militar ativo e 30
exploração sísmica); Ingestão de resíduos sólidos.
Baleia-bicuda-de-Gray
Baleia-bicuda-de-True
Mesoplodon
Mesoplodongrayi von
mirus Haast,
True, 1876
1913

1. Cabeça
1. Cabeçapequena, bicoA linha da boca é
pequena. 2. Nadadeira dorsal pequena,
2. Nadadeira dorsal pequena,
extremamente longo e estreito.
retilínea ou levemente curva. Melão triangular levemente
e levemente falcada,
falcada, posicionada
ligeiramente saliente e rostro proeminente. posicionadanono terço
terço final
final dodo corpo.
corpo.

Comprimento máximo:
5,7 Comprimento
m (adulto) máximo:
5,3 m (adulto)
2,2 m (filhote - ao nascer)
2,2 m (filhote - ao nascer)

4. Nadadeira peitoral
4. Nadadeira peitoral
5. Presença
5. Presençade de
umum
parpar
de de
pregas ventrais
pregas superficiais
ventrais superficiais na estreita e pequena.
estreita e pequena.
na garganta, em forma de “V”. Os Existem dois pequenos
dentes da posicionados
dentes triangulares da
na extremidade colocados no meio
mandíbula dasão
inferior mandíbula
ovais em
inferior,
secção transversal, inclinados para a frente ae 22
que surgem apenas em machos, e 17 visíveis do
pares
ladodedepequenos dentes
fora da boca na mandíbula
fechada em machos superior.
adultos.
3.Pedúnculo
3. Nadadeiradacaudal não
nadadeira
Alimentação: essencialmente
Alimentação: lulas e peixeslulas
mesoe alguns peixes.
e bati-pelágicos.
possui reentrância mediana.
caudal comprimido lateralmente,
apresenta uma fina crista dorsal.

Adulto: 1,1-1,5
Adulto: toneladas.
1,5 toneladas.
Filhote: desconhecido.
Filhote: desconhecido.

Captura acidental
Captura em em
acidental de redes de emalhar
de redes de emalhar e espinhel;
e espinhel;
Ruídos antropogênicos
Ruídos antropogênicosaltos (sonar
altos militar
(sonar ativo
militar e e
ativo 31
exploração sísmica);
exploração Ingestão
sísmica); de resíduos
Ingestão sólidos.
de resíduos sólidos.
Baleia-bicuda-de-True
Mesoplodon mirus True, 1913

1. Cabeça pequena. A linha da boca é 2. Nadadeira dorsal pequena,


retilínea ou levemente curva. Melão levemente falcada, posicionada
ligeiramente saliente e rostro proeminente. no terço final do corpo.

Comprimento máximo:
5,3 m (adulto)
2,2 m (filhote - ao nascer)

4. Nadadeira peitoral
5. Presença de um par de pregas ventrais superficiais na estreita e pequena.
garganta, em forma de “V”. Os dentes da posicionados
na extremidade da mandíbula inferior são ovais em
secção transversal, inclinados para a frente e visíveis do
lado de fora da boca fechada em machos adultos.
3. Pedúnculo da nadadeira
Alimentação: lulas e peixes meso e bati-pelágicos. caudal comprimido lateralmente,
apresenta uma fina crista dorsal.

Adulto: 1,5 toneladas.


Filhote: desconhecido.

Captura acidental em de redes de emalhar e espinhel;


Ruídos antropogênicos altos (sonar militar ativo e 32
exploração sísmica); Ingestão de resíduos sólidos.
Orca
Falsa Orca
Orcinus
Pseudorca
orcacrassidens
(Linnaeus,(Owen,
1758) 1846)
Dentes:
Dentes:
2. A nadadeira dorsal,2.posicionada próximode
Nadadeiras dorsais
48-52
7–11
noem
total.
cada lado da maxila.
ao centro do dorso, émachos
proeminente,
duas vezes o
8-12 em cada lado da mandíbula.
tamanho das fêmeas,
falciforme e esbelta, e geralmente que
um pouco
arredondada na ponta. é mais mais curva. Atrás
1. Cabeça arredondada
1. Cabeça arredondadae relativamente
e relativamente da nadadeira possui uma
pequena. Rostro
pequena. curto,
Rostro arredondado
curto, arredondadoe e “seddle patch” de cor
malmal
definido.
definido. cinza escuro.
Comprimento máximo:
Comprimento
6 m (adulto)máximo:
9 m2,1m
(adulto)
(filhote - ao nascer)
2,6 m (filhote - ao nascer)

4. Nadadeira peitoral estreita, curta e


5. Dentes muito fortes
5. Normalmente emerge pontiaguda, com
4. Nadadeiras uma protuberância
peitorais grandes e
e mandíbulas capazes
com a boca aberta, distinta na borda
arredondadas, dianteira
lembrando da
pás,nadadeira.
com
de revelando
exerceremseus
umadentes. as dos machos significativamente
mordida poderosa. maiores que as das fêmeas.
3. Nadadeira caudal
Alimentação:
Alimentação: peixes,
peixes, lulas, polvos
cefalópodes, e mamíferos
mamíferos marinhos 3. Nadadeira
pequena caudal
e delicadamente
marinhos.
e ocasionalmente tartarugas e aves marinhas. larga e reta na
pontiaguda levemente
extremidade.
convexa nas bordas
Presença da reentrância
Macho
Adulto:
adulto:
1-2 5,2
toneladas.
toneladas. com notável
mediana.
Fêmea adulta:
Filhote: 3,5 toneladas.
desconhecido.
reentrância mediana.
Filhotes: 180 kg.
Captura incidental em diversos tipos de pescarias
Captura acidental
(emalhe, cerco e intencional; Contaminação
espinhel); Captura por
intencional; 33
organoclorado;
Contaminação Degradação
por PCBs; e perda de habitat;
Sobrepesca.
Colisão com embarcação; ruído ambiental.
Falsa Orca
Pseudorca crassidens (Owen, 1846)
Dentes:
2. A nadadeira dorsal, posicionada próximo
7–11 em cada lado da maxila.
ao centro do dorso, é proeminente,
8-12 em cada lado da mandíbula.
falciforme e esbelta, e geralmente um pouco
arredondada na ponta.
1. Cabeça arredondada e relativamente
pequena. Rostro curto, arredondado e
mal definido. Comprimento máximo:
6 m (adulto)
2,1m (filhote - ao nascer)

4. Nadadeira peitoral estreita, curta e


5. Normalmente emerge pontiaguda, com uma protuberância
com a boca aberta, distinta na borda dianteira da nadadeira.
revelando seus dentes.
3. Nadadeira caudal
Alimentação: peixes, lulas, polvos e mamíferos pequena e delicadamente
marinhos. pontiaguda na extremidade.
Presença da reentrância
Adulto: 1-2 toneladas.
mediana.
Filhote: desconhecido.

Captura incidental em diversos tipos de pescarias


(emalhe, cerco e espinhel); Captura intencional; 34
Contaminação por PCBs; Sobrepesca.
Orca-pigmeia
Golfinho-cabeça-de-melão
Feresa
Peponocephala
attenuata Gray,
electra
1874
(Gray, 1846)
Dentes:
Dentes:
8–11
21–25
em cada
no total.
lado da maxila.
11-13 em cada lado da mandíbula.
2. Nadadeira2. Nadadeira
dorsal dorsal alta, com
alta, falcada
e posicionadaextremidade
ao centro dopontiaguda.
dorso.
1. Cabeça pequena e cônica. O perfil
1. Cabeça arredondada,
da cabeça rostro
parece a forma de um
indefinido
melão. (exceto em alguns
Rostro curto e mal juvenis.
definido. Comprimento
Comprimento máximo:
máximo:
2,7 2,8
m (adulto)
m (adulto)
1,1 (filhote
80 cm m (filhote
- ao- ao nascer)
nascer)

5. Dentes grandes. 4. Nadadeira


Os 5. "Máscara
lábios e triangular 4. peitoral
Nadadeiraalongada
peitorale longa,
arredondada
arcadana
preta" na face. Lábios extremidadeeformando
pontiaguda na extremidade. na
um ângulo convexo
extremidade do rostro porção anterior e côncava na sua porção posterior.
brancos.
são às vezes brancos.

Alimentação:
Alimentação: essencialmente
peixes, lulas e marinhos.
lulas e mamíferos pequenos peixes. 3. 3. Nadadeirada
Extremidade caudal larga,
nadadeira
com uma pequena
caudal pontiaguda e presença
dereentrância mediana
uma delicada e
reentrância
Adultos:
Macho 210-275
adulto: 170-222 kg.Kg extremidade
mediana. pontiaguda.
Filhotes:
Fêmea 15-20
adulta: kg. Kg
150-200 Pedúnculo delgado.
Filhotes: desconhecido.
Sobrepesca de presas; Captura acidental e intencional;
Ruídos
Captura antropogênicos
acidental (redes dealtos (sonare militar
emalhe) ativo(pesca
intencional e com 35
exploração
arpão); sísmica);por
Contaminação Ingestão de resíduos
mercúrio; sólidos.
Ruídos antropogênicos
altos (sonar militar ativo e exploração sísmica).
Golfinho-cabeça-de-melão
Peponocephala electra (Gray, 1846)
Dentes:
21–25 no total.
2. Nadadeira dorsal alta, com
extremidade pontiaguda.
1. Cabeça pequena e cônica. O perfil
da cabeça parece a forma de um
melão. Rostro curto e mal definido. Comprimento máximo:
2,8 m (adulto)
1,1 m (filhote - ao nascer)

5. "Máscara triangular 4. Nadadeira peitoral longa, arcada


preta" na face. Lábios e pontiaguda na extremidade.
brancos.

Alimentação: essencialmente lulas e pequenos peixes. 3. Nadadeira caudal larga,


com uma pequena
reentrância mediana e
Adultos: 210-275 kg. extremidade pontiaguda.
Filhotes: 15-20 kg. Pedúnculo delgado.
Sobrepesca de presas; Captura acidental e intencional;
Ruídos antropogênicos altos (sonar militar ativo e 36
exploração sísmica); Ingestão de resíduos sólidos.
Baleia-piloto-de-peitorais-longas
Baleia-piloto-de-peitorais-curtas
Globicephala
Globicephalamelas
macrorhynchus
(Traill, 1809)
Gray, 1846
Dentes:
Dentes:
2.2.ANadadeira
nadadeira dorsal
dorsal baixa,
é falciforme ouampla
de base curva e é
10–11
8–9 em
pares
cada
emlado
cadadalado da
larga e grossa.
e falcada, Mede cerca
posicionada bem deà30 centímetros
frente do de
maxila
maxila
e da
e da
mandíbula.
mandíbula.
altura
dorso,e próximo
fica bemààcabeça.
frente do corpo, geralmente
alinhando-se com as barbatanas peitorais.
1. Cabeça globosa,
1. Cabeça comcom
globosa, uma boca
uma boca
ascendente. Rostro pouco perceptível.
ascendente. Rostro pouco perceptível.
Comprimento
Comprimento máximo:
máximo:
6,7 4mm(adulto)
(adulto)
2 m1,5
(filhote
m (filhote
- ao nascer)
- ao nascer)

5. Linha da da
5. Linha boca comcom
boca o o 4. A
4. A nadadeira
nadadeira peitoral,
peitoral, posicionada próxima à
contorno inclinado
contorno para
inclinado cima.
para cima. cabeça, é extremamente
posicionada comprida, esguia e
próxima à cabeça,
écom extremidade
curvada como uma pontiaguda.
foice,
estreita e afilada, medindo
Alimentação:
Alimentação:
essencialmente
essencialmentelulas
lulas. cerca de um quinto a um sexto
e pequenos peixes. 3. Nadadeira caudal
do comprimento do corpo. possui uma distinta
3. Nadadeira caudal possui
reentrância mediana
uma distinta reentrância
Fêmea adulta:
Fêmea 1-1,8
adulta: 2-3toneladas.
toneladas. comeasua
extremidade
mediana extremidade
Macho
Macho
adulto:
adulto:
2-31-1,8
toneladas.
toneladas. pontiaguda.
é pontiaguda. Pedúnculo
Filhote:
Filhote:
10060-80
kg. kg.
Pedúnculo
espesso espesso.
e alongado.
Captura de
Sobrepesca acidental;
presas; Contaminação;
Captura acidentalRuídos antropogênicos
e intencional; 37
altosantropogênicos
Ruídos (sonar militar ativo
altos e(sonar
exploração
militarsísmica).
ativo e
exploração sísmica); Ingestão de resíduos sólidos.
Baleia-piloto-de-peitorais-curtas
Globicephala macrorhynchus Gray, 1846
Dentes:
2. A nadadeira dorsal é falciforme ou curva e é
8–9 pares em cada lado da
larga e grossa. Mede cerca de 30 centímetros de
maxila e da mandíbula.
altura e fica bem à frente do corpo, geralmente
alinhando-se com as barbatanas peitorais.
1. Cabeça globosa, com uma boca
ascendente. Rostro pouco perceptível.
Comprimento máximo:
4 m (adulto)
1,5 m (filhote - ao nascer)

5. Linha da boca com o 4. A nadadeira peitoral,


contorno inclinado para cima. posicionada próxima à cabeça,
é curvada como uma foice,
estreita e afilada, medindo
Alimentação: essencialmente lulas. cerca de um quinto a um sexto 3. Nadadeira caudal
do comprimento do corpo. possui uma distinta
reentrância mediana
Fêmea adulta: 2-3 toneladas. com a extremidade
Macho adulto: 1-1,8 toneladas. pontiaguda.
Filhote: 60-80 kg.
Pedúnculo espesso.
Captura acidental; Contaminação; Ruídos antropogênicos 38
altos (sonar militar ativo e exploração sísmica).
Golfinho-de-Risso
Golfinho-nariz-de-garrafa-comum
Grampus
Tursiopsgriseus (G.(Montagu,
truncatus Cuvier, 1812)
1821)
Dentes:
Dentes:
2. A
Nadadeira
nadadeiradorsal alta
dorsal, e falcada,
alta e falcada,
3-420–24
(podendo variarlado
em cada de 2-7), dispostos
da maxila.
posicionada
é nono
posicionada centro
centrodododorso.
dorso.
na 18–24
extremidade da maxila.
em cada lado da mandíbula.

1. Cabeça globosa, mas com perfil mais


1. Cabeça arredondada. Rostro curto,
quadrangular que arredondado.
truncado e largo. Uma nítida dobra
Presença de prega vertical a frente do melão.
separa o rostro do melão. Comprimento
Comprimento máximo:
máximo:
7 m4(adulto)
m (adulto)
1,9 1,4
m (filhote - ao- nascer)
m (filhote ao nascer)

4. Nadadeira
4. Nadadeira peitoral
peitoral longa,
5. A maxila
5. Linha da bocaé levemente
com o contorno inclinado pontiaguda e recurvada.
recurvada e algumas vezes
mais curta que a mandíbula.
para cima. Área branca em forma de âncora pontiaguda na extremidade.
entre os peitorais e ao redor da boca.
Alimentação: essencialmente
Alimentação: peixes, lulas,lulas e crustáceos.
polvos e camarões. 3. Nadadeira caudal
grande possui
3. Nadadeira caudaluma notória
possui
Macho adulto:
Macho 400-500
adulto: kg. kg.
200-350 uma reentrância
reentrância mediana.
distinta Sua
Filhote: 18-25 kg. kg. extremidade
mediana. também
Pedúnculo é
é espesso.
Filhote: 15-30
pontiaguda.
Captura
Capturaacidental e intencional;
acidental Contaminação;
e intencional; Ruídos
Poluição; Colisão com
antropogênicos
embarcação;altos (sonar militar
Contaminação; ativo e exploração
Degradação e perda de 39
sísmica).
habitat; Ingestão de resíduos sólidos.
Golfinho-nariz-de-garrafa-comum
Tursiops truncatus (Montagu, 1821)
Dentes:
20–24 em cada lado da maxila. 2. A nadadeira dorsal, alta e falcada,
18–24 em cada lado da mandíbula. é posicionada no centro do dorso.

1. Cabeça arredondada. Rostro curto,


truncado e largo. Uma nítida dobra
separa o rostro do melão. Comprimento máximo:
4 m (adulto)
1,4 m (filhote - ao nascer)

4. Nadadeira peitoral
5. A maxila é levemente recurvada e algumas vezes
mais curta que a mandíbula. pontiaguda na extremidade.

Alimentação: peixes, lulas, polvos e camarões.


3. Nadadeira caudal possui
Macho adulto: 200-350 kg. uma reentrância distinta
Filhote: 15-30 kg. mediana. Pedúnculo é espesso.

Captura acidental e intencional; Poluição; Colisão com


embarcação; Contaminação; Degradação e perda de 40
habitat; Ingestão de resíduos sólidos.
Boto-de-Lahille
Golfinho-de-dentes-rugosos
Tursiops gephyreus Lahille,
Steno bredanensis 1908in Lesson, 1828)
(G. Cuvier
Dentes:
Dentes: 2. A nadadeira dorsal é dorsal
mais triangular (mais
2. Nadadeira proeminente,
20–24 emem
20–24 cada lado
cada da da
lado maxila.
maxila. baixa, base mais larga aoe menos
posicionada centro falcada)
do dorso, com
18–24 em cada lado da mandíbula.
18–24 em cada lado da mandíbula. quando comparada
base larga,a eT.moderadamente
truncatus. falcada.

1. Cabeça
1. Cabeça estreita, alongada
arredondada. e rostro
Rostro curto,
moderadamente comprido sem
largo e nitidamente distinto do melão.separação
nítida do melão, conferindo um aspecto cônico.
Comprimento
Comprimento máximo:
máximo:
3,8 2,8
m (adulto)
m (adulto)
1,3 1mm(filhote
(filhote- -ao
aonascer)
nascer)

4.4.Nadadeira
Nadadeirapeitoral
peitoralgrande
mais e
5. Linha da boca comprida. larga e arredondada
pontiaguda, quando
posicionada pouco mais
5. Alábios
maxila é levemente
e grande parte da comparada a T.dotruncatus.
posteriormente que a maioria das
mais curta quesão
mandíbula a mandíbula.
brancos/rosados. outras espécies de delfinídeos.

Alimentação: essencialmente
Alimentação: peixes, lulas piscívora.
e polvos.
3. Nadadeira caudal possui
uma reentrância
3. Nadadeira distinta
caudal grande e
Macho adulto:
Macho 250-450
adulto: kg. kg.
130-155 mediana.
moderadamente pontiaguda na
Filhote: 20-30
Filhote: kg. kg.
20-30
extremidade, com uma distinta
Captura acidental, especialmente em redes de emalhe e
reentrância mediana.
cerco; Poluição;
Captura Contaminação;
acidental Degradação
(emalhe, cerco e perda
e espinhel) e de 41
habitat; Doenças
intencional; de pele; Ingestão de resíduos sólidos.
Contaminação.
Golfinho-de-dentes-rugosos
Steno bredanensis (G. Cuvier in Lesson, 1828)
Dentes: 2. Nadadeira dorsal proeminente,
20–24 em cada lado da maxila. posicionada ao centro do dorso, com
18–24 em cada lado da mandíbula. base larga, e moderadamente falcada.

1. Cabeça estreita, alongada e rostro


moderadamente comprido sem separação
nítida do melão, conferindo um aspecto cônico.
Comprimento máximo:
2,8 m (adulto)
1 m (filhote - ao nascer)

4. Nadadeira peitoral grande e


5. Linha da boca comprida. pontiaguda, posicionada pouco mais
lábios e grande parte da posteriormente do que a maioria das
mandíbula são brancos/rosados. outras espécies de delfinídeos.

Alimentação: peixes, lulas e polvos.

3. Nadadeira caudal grande e


Macho adulto: 130-155 kg. moderadamente pontiaguda na
Filhote: 20-30 kg.
extremidade, com uma distinta
reentrância mediana.
Captura acidental (emalhe, cerco e espinhel) e 42
intencional; Contaminação.
Boto-cinza
Tucuxi
Sotalia guianensis
Sotalia fluviatilis (Van Bénéden,
(Gervais 1864)
& Deville, 1853)
Dentes:
Dentes: 2. Nadadeira2.dorsal posicionada
Nadadeira dorsalno centro e
pequena
30–34 emem
28–31 cada lado
cada da da
lado maxila.
maxila do dorso, sendo pequena e triangular, com
triangular, com base larga,
30–38 em cada lado
e da mandíbula. da mandíbula. base larga com relação a no
suacentro
altura.do dorso.
posicionada

1. Cabeça estreita, alongada e rostro


1. Melão levemente arredondado.
moderadamente comprido sem
Rostro moderadamente alongado,
separação nítida do melão, conferindo
estreito e bem definido. Comprimento
Comprimento máximo:
máximo:
um aspecto cônico.
2,102,1
1,5 mm(adulto)
(adulto)
m (adulto)
80 cm
1 m(filhote
(filhote- -ao
aonascer)
nascer)

5. A mandíbula é 4. Nadadeira peitoral larga e


5. A mandíbula
ligeiramente maior é ligeiramente 4. Nadadeira
pontiaguda peitoral mais larga do
na extremidade.
quemaior que a maxila.
a maxila. que as dos golfinhos marinhos costeiros
e pontiaguda na extremidade.

Alimentação: peixes,
Alimentação: lulas, camarões,
essencialmente polvos, outros
piscívora.
invertebrados bentônicos e/ou pelágicos. 3. Nadadeira caudal larga e
com extremidade arredondada
Macho adulto:
Macho 65-121
adulto: kg.kg.
45-53 3. Nadadeira
possui caudalreentrância
uma distinta é larga com
Filhote: 15-30
Filhote: kg.
desconhecido. extremidade
mediana. arredondada e possui
uma distinta reentrância mediana.
Captura acidental
Captura e intencional;
acidental Contaminação;
e intencional; Colisão
Contaminação;
comDegradação
embarcação; Degradação
e perda e perda
de habitat, de habitat; pela
especialmente 43
Ingestão de resíduos
construção sólidos.
de hidroelétricas; Ingestão de resíduos sólidos.
Tucuxi
Sotalia fluviatilis (Gervais & Deville, 1853)
Dentes: 2. Nadadeira dorsal pequena e
28–31 em cada lado da maxila triangular, com base larga,
e da mandíbula. posicionada no centro do dorso.

1. Melão levemente arredondado.


Rostro moderadamente alongado,
estreito e bem definido. Comprimento máximo:
1,5 m (adulto)
2,1 (adulto)
1 m (filhote - ao nascer)

5. A mandíbula é ligeiramente 4. Nadadeira peitoral mais larga do


maior que a maxila. que as dos golfinhos marinhos costeiros
e pontiaguda na extremidade.

Alimentação: essencialmente piscívora.

Macho adulto: 45-53 kg. 3. Nadadeira caudal é larga com


Filhote: desconhecido. extremidade arredondada e possui
uma distinta reentrância mediana.
Captura acidental e intencional; Contaminação;
Degradação e perda de habitat, especialmente pela 44
construção de hidroelétricas; Ingestão de resíduos sólidos.
Golfinho-pintado-do-Atlântico
Golfinho-pintado-pantropical
Stenella frontalis
Stenella (G. (Gray,
attenuata Cuvier,1846)
1829)
Dentes:
Dentes: 2. Nadadeira dorsal posicionada ao no
centro
2. Nadadeira dorsal posicionada
32–42 emem
35-40 cada lado
cada da da
lado maxila.
maxila do centro
dorso. do
Altadorso,
e falcada. Presença
estreita, alta e de “spinal
falcada.
30–40 em cada lado
e da mandíbula. da mandíbula. blaze” no dorso, abaixo da nadadeira dorsal.

1. Animais
1. Rostro delgados e aerodinâmicos.
moderadamente longo, Possuem
um bico fino e longo que
mas pouco robusto. Uma nítida é separado do melão
por separa
dobra uma nítida dobra.
o rostro do melão. Comprimento
Comprimento máximo:
máximo:
2,3 2,6
m (adulto)
m (adulto)
1 m85(filhote - ao nascer)
cm (filhote - ao nascer

5. Linha
5. Linha da da boca
boca retilínea.
retilínea. 4. Nadadeira
4. Nadadeira peitoral
peitoral delgada
relativamente
A mandíbula é ligeiramente
A mandíbula é ligeiramente e fortemente recurvada.
comprida, delgada e com ponta recurvada.
maior
maior queque a maxila.
a maxila.

3. Nadadeira caudal
Alimentação: essencialmente
Alimentação: peixes
essencialmente ee
lulas lulas.
peixes epipelágicos. possui umacaudal
3. Nadadeira pequena
com
reentrância
extremidade mediana e
pontiaguda
extremidade
possui pontiaguda.
uma pequena
Macho adulto:
Macho 80-130
adulto: kg. kg.
90-120
Filhote: 15-20 kg. kg. reentrância mediana.
Filhote: 10-15

Captura acidental e intencional; Contaminação; Colisão


comCaptura
embarcação; Degradação
acidental e perda de habitat;
e intencional. 45
Ingestão de resíduos sólidos.
Golfinho-pintado-pantropical
Stenella attenuata (Gray, 1846)
Dentes: 2. Nadadeira dorsal posicionada no
35-40 em cada lado da maxila centro do dorso, estreita, alta e falcada.
e da mandíbula.

1. Animais delgados e aerodinâmicos. Possuem


um bico fino e longo que é separado do melão
por uma nítida dobra.
Comprimento máximo:
2,6 m (adulto)
85 cm (filhote - ao nascer)

5. Linha da boca retilínea. 4. Nadadeira peitoral delgada


A mandíbula é ligeiramente e fortemente recurvada.
maior que a maxila.

3. Nadadeira caudal
Alimentação: essencialmente lulas e peixes epipelágicos. possui uma pequena
reentrância mediana e
extremidade pontiaguda.
Macho adulto: 90-120 kg.
Filhote: 10-15 kg.

Captura acidental e intencional. 46


Golfinho-rotador
Golfinho-de-Clymene
Stenella longirostris
Stenella (Gray,1850)
clymene (Gray, 1828)
Dentes:
Dentes: 2. O
2. formato da nadadeira
Nadadeira dorsal, que
dorsal posicionada no é
centro
45-65 emem
38-49 cada lado
cada da da
lado maxila
maxila posicionada
do dorso, no centro do dorso,
moderadamente varia de
falcada.
e da mandíbula.
e da mandíbula. levemente falcada a ereta e triangular.

1. É1.um golfinho esbelto,


Semelhante com um bico mas
ao golfinho-rotador,
extremamente longo
é menor e mais e fino. com
robusto, A cabeça é
um bico
muito delgada
muito no ápice
mais curto do melão.
e encorpado.
Comprimento
Comprimento máximo:
máximo:
2,3 2mm(adulto)
(adulto)
75 cm
1,1 (filhote - ao- ao
m (filhote nascer)
nascer)

4. 4.
Nadadeira peitoral
Nadadeira peitoral estreita
larga e pontiaguda.
com extremidade pontiaguda.
5. Linha da da
5. Linha boca retilínea.
boca A mandíbula
retilínea. é ligeiramente
A mandíbula é
maior que a maxila.
ligeiramente maiorPossui
que auma única linha
maxila.Os olhosescura
são que
vai circundados
desde os olhos
poraté
uma a nadadeira peitoral.
coloração cinza-escuro.
3. Nadadeira caudal
3. Nadadeira com
caudal com
Alimentação: essencialmente
Alimentação: lulas e peixes.
peixes e lulas.
pequena reentrância mediana
pequena reentrância mediana
e extremidade pontiaguda.
e extremidade pontiaguda.
Macho adulto:
Macho 65-80
adulto: kg. kg.
70-80
Filhote: desconhecido.
Filhote: desconhecido.

Captura acidental e intencional; Distúrbio por


embarcações de turismo
Captura acidental de observação em áreas de
e intencional. 47
descanso.
Golfinho-de-Clymene
Stenella clymene (Gray, 1850)
Dentes: 2. Nadadeira dorsal posicionada no centro
38-49 em cada lado da maxila do dorso, moderadamente falcada.
e da mandíbula.

1. Semelhante ao golfinho-rotador, mas


é menor e mais robusto, com um bico
muito mais curto e encorpado.
Comprimento máximo:
2 m (adulto)
1,1 m (filhote - ao nascer)

4. Nadadeira peitoral estreita


com extremidade pontiaguda.
5. Linha da boca retilínea. A mandíbula é
ligeiramente maior que a maxila.Os olhos são
circundados por uma coloração cinza-escuro.
3. Nadadeira caudal com
Alimentação: peixes e lulas.
pequena reentrância mediana
e extremidade pontiaguda.
Macho adulto: 70-80 kg.
Filhote: desconhecido.

Captura acidental e intencional. 48


Golfinho-listrado
Golfinho-comum
Stenella coeruleoalba
Delphinus (Meyen, 1758
delphis Linnaeus, 1833)
Dentes:
Dentes: 2.
2. Nadadeira
Nadadeira dorsal
dorsal posicionada
posicionado no
no centro do
43-50 emem
40-60 cada lado
cada da da
lado maxila
maxila centro
dorso édoalta
dorso, alta
e, em e falcada.
geral, de forma triangular.
e da mandíbula.
e da mandíbula.

1. Corpo relativamente
1. Corpo robusto em
delgado e grande.
comparação
Melão bem a outras espécies
demarcado. do gênero.
Rostro é
Rostro longo e bem demarcado
moderadamente longo. do melão.
Comprimento
Comprimento máximo:
máximo:
3 m2,7
(adulto)
m (adulto)
1 m80
(filhote - ao nascer)
cm (filhote - ao nacer)

4. Nadadeira peitoral recurvada


4. Nadadeira peitoral pequena
e pontiaguda na extremidade.
com extremidade pontiaguda.
5. Linha da boca retilínea. A mandíbula é ligeiramente maior
que5.a Os lábios são negros,
maxila.Presença e há
de uma umaescura
linha faixa escura
que se eextende
distinta
queovai
desde do ápice
rostro, do melão
passando pelo para
olho circundar o olho.
até a abertura anal.

Alimentação: essencialmente
Alimentação: lulas
essencialmente e peixes.
lulas e peixes.
3. 3.
Nadadeira caudal
Nadadeira com
caudal pequena
com
com reentrância
pequena mediana,
reentrância mediana
Macho adulto:
Macho 130-150
adulto: kg. kg.
100-140 pontiaguda na extremidade.
e extremidade pontiaguda.
Filhote: 11-12
Filhote: kg. kg.
10-15

Captura acidental
Captura e intencional;
acidental; Redução deContaminação por
presas; Contaminação. 49
organoclorados.
Golfinho-comum
Delphinus delphis Linnaeus, 1758
Dentes: 2. Nadadeira dorsal posicionado no centro do
40-60 em cada lado da maxila dorso é alta e, em geral, de forma triangular.
e da mandíbula.

1. Corpo delgado e grande.


Melão bem demarcado. Rostro é
moderadamente longo.
Comprimento máximo:
2,7 m (adulto)
80 cm (filhote - ao nacer)

4. Nadadeira peitoral recurvada


e pontiaguda na extremidade.

5. Os lábios são negros, e há uma faixa escura e distinta


que vai do ápice do melão para circundar o olho.

Alimentação: essencialmente lulas e peixes.


3. Nadadeira caudal com pequena
com reentrância mediana,
Macho adulto: 100-140 kg. pontiaguda na extremidade.
Filhote: 10-15 kg.

Captura acidental; Redução de presas; Contaminação. 50


Golfinho-de-Fraser
Golfinho-liso-do-sul
Logenodelphis hosei Fraser,
Lissodelphis peronii 19561804)
(Lacépède,
Dentes:
Dentes: 2. Nadadeira dorsal pequena, triangular e com
40–44 emem
43-49 cada lado
cada da da
lado maxila.
maxila base estreita, um pouco falcada na ponta.
39–43 em cada lado
e da mandíbula. da mandíbula.

1. São os mais esguios de todos os


2. Ausência da nadadeira dorsal.
cetáceos.pequeno
1. Golfinho Rostro pequeno e bem
e robusto. Rostro
demarcado,
curto, com clara
grosso e pouco separação do melão.
pronunciado.
Comprimento
Comprimento máximo:
máximo:
2,4 3mm(adulto)
(adulto)
1,1 1mm(filhote
(filhote- -ao
aonascer)
nascer)

4. Nadadeira peitoral pequena,


4. Nadadeira peitoral
com margem posterior cônica e
pequena e pontiaguda.
extremidade pontiaguda.
5. Linha da boca extende-se ao longo do
5. Linha
rostroda boca até
branco bemo estendida.
início da coloração negra.

3. Nadadeira caudal pequena


Alimentação: peixes,
Alimentação: lulas
peixes, e crustáceos.
lulas e krill, outros invertebrados 3. Nadadeira caudal pequena e
com borda côncava e distinta
bentônicos e/ou pelágicos. com curta reentrância mediana,
reentrância mediana. Pedúnculo
extremidade pontiaguda.
Macho adulto:
Macho 180-210
adulto: kg.kg.
90-115 muito estreito.
Filhote: 20 kg.
Filhote: 9 kg.

Captura acidental
Captura e intencional.
acidental; Poluição. 51
Golfinho-liso-do-sul
Lissodelphis peronii (Lacépède, 1804)
Dentes:
43-49 em cada lado da maxila
e da mandíbula.

1. São os mais esguios de todos os


2. Ausência da nadadeira dorsal.
cetáceos. Rostro pequeno e bem
demarcado, com clara separação do melão.
Comprimento máximo:
3 m (adulto)
1 m (filhote - ao nascer)

4. Nadadeira peitoral pequena,


com margem posterior cônica e
extremidade pontiaguda.
5. Linha da boca extende-se ao longo do
rostro branco até o início da coloração negra.

3. Nadadeira caudal pequena


Alimentação: peixes, lulas e krill, outros invertebrados
bentônicos e/ou pelágicos.
com borda côncava e distinta
reentrância mediana. Pedúnculo
Macho adulto: 90-115 kg. muito estreito.
Filhote: 9 kg.

Captura acidental; Poluição. 52


Boto-de-Burmeister
Boto-de-óculos
Phocoena spinipinnis
Phocoena dioptrica Burmeister, 1865
Lahille, 1912
Dentes:
Dentes: 2.2.ANadadeira
nadadeira dorsal
dorsal,égrande e arredondada,
triangular e aponta
14–18 emem
17–23 cada lado
cada da da
lado maxila.
maxila. é para
posicionada nodomeio
trás mais que do dorso.
para cima. Localiza-
17–19 em cada lado da mandíbula.
16–20 em cada lado da mandíbula. se mais para trás do que em qualquer outro
golfinho. Presença de tubérculos ao longo
1. Cabeça pequena e arredondada. da extremidade da nadadeira.
1. Cabeça
Rostro ligeiramente
pequeno, cônica e
sem demarcação
pequena
nítida que o e sem rostro
separa definido.
do melão.
Comprimento
Comprimento máximo:
máximo:
2 m2,3
(adulto)
m (adulto)
90 cm (filhote
90 cm - ao- nascer)
(filhote ao nascer

4. Nadadeira
4. Nadadeira peitoralpeitoral pequena
com extremidade arredondada.
5. Linha da boca relativamente curta. Olhos negros largas arredondadas.
5. Linha da boca
com anéis relativamente
brancos ou óculoscurta. Manchas que dá
- característica
escuras
a estaaoespécie
redor dos
seu olhos
nomeecomum.
lábios escuros.
3. Nadadeira caudal com
Alimentação: peixes
Alimentação: e lulas.
essencialmente lulas e peixes, mas outros moluscos 3. Nadadeira
distintacaudal com distinta
reentrância mediana.
e alguns crustáceos também fazem parte de sua dieta. reentrância mediana.
Extremidade Extremidade
pontiaguda.
pontiaguda. Pedúnculo espesso
Adulto: 80-115
Adulto: kg. kg.
100-125
sendo mais pronunciado em
Filhote: 9-11
Filhote: kg.
desconhecido.
animais adultos.

Captura incidental.
Captura incidental. 53
Boto-de-óculos
Phocoena dioptrica Lahille, 1912
Dentes: 2. A nadadeira dorsal, grande e arredondada,
17–23 em cada lado da maxila. é posicionada no meio do dorso.
16–20 em cada lado da mandíbula.

1. Cabeça ligeiramente cônica e


pequena e sem rostro definido.
Comprimento máximo:
2,3 m (adulto)
90 cm (filhote - ao nascer)

4. Nadadeira peitoral pequena


com extremidade arredondada.
5. Linha da boca relativamente curta. Olhos negros
com anéis brancos ou óculos - característica que dá
a esta espécie seu nome comum.
3. Nadadeira caudal com
Alimentação: essencialmente lulas e peixes, mas outros moluscos distinta reentrância mediana.
e alguns crustáceos também fazem parte de sua dieta. Extremidade pontiaguda.
Adulto: 100-125 kg.
Filhote: desconhecido.

Captura incidental. 54
Toninha
Boto-vermelho
Pontoporia blainvillei
Inia geoffrensis (Gervais1817)
(Blainville, & d’Orbigny, 1844)
Dentes:
Dentes:
210-242
150 nonototal.
total.
2. Nadadeira dorsal pequena
1. Animal relativamente robusto, com tem2.uma
A nadadeira
base longadorsal,
e ponta
rostro longo e melão bulboso, que é embora baixa,
arredondada. é considerada
1. Cabeça
capaz deligeiramente cônicaatravés
mudar de forma e de longa (base larga).
pequena e sem rostro definido.Melão
contrações musculares.
arredondado, pequeno e bem definido.
Comprimento
Comprimento máximo:
máximo:
Rostro extremamente longo e fino. 1,7 2,5
m (adulto)
m (adulto)
80 cm (filhote
80 cm - ao- nascer)
(filhote ao nascer

5. Presença de 4. Nadadeiras peitorais muito


5. Rostro é o mais longo
heterodontia. 4. Nadadeira
grandes peitoral
e largas em grande,
comparação
de todos cetáceos. com larga, em forma
o tamanho de remo.
do corpo; porém,
estreitas na junção do corpo.

Alimentação: essencialmente
Alimentação: lulas de
ampla variedade e peixes,
peixes, crustáceos e até mesmo 3. Nadadeira caudal grande
mastartarugas
outros moluscos
fluviais.e alguns crustáceos 3. Nadadeira caudal ampla, grossa
com extremidade pontiaguda.
também fazem parte de sua dieta. e triangular com distinta
Apresenta uma pequena
Macho adulto: 190-210 kg. fortemente achatado lateralmente.
Adulto:
Fêmea100-125
adulta:kg.
140-160 kg. reentrância mediana.
reentrância mediana e borda
Filhote: desconhecido.
Filhote: 7-8 kg. côncava. Pedúnculo fortemente
achatado lateralmente.
Captura incidental.
Captura acidental e intencional; Degradação e perda de habitat; 55
Fragmentação populacional por represamento de rios
(hidroelétricas); Contaminação (organoclorados e metais pesados).
Boto-vermelho
Inia geoffrensis (Blainville, 1817)
Dentes:
150 no total.
1. Animal relativamente robusto, com 2. A nadadeira dorsal,
rostro longo e melão bulboso, que é embora baixa, é considerada
capaz de mudar de forma através de longa (base larga).
contrações musculares.
Comprimento máximo:
2,5 m (adulto)
80 cm (filhote - ao nascer)

5. Presença de
heterodontia. 4. Nadadeira peitoral grande,
larga, em forma de remo.

Alimentação: ampla variedade de peixes, crustáceos e até mesmo


tartarugas fluviais. 3. Nadadeira caudal ampla, grossa
e triangular com distinta
Macho adulto: 190-210 kg. fortemente achatado lateralmente.
Fêmea adulta: 140-160 kg. reentrância mediana e borda
Filhote: 7-8 kg. côncava. Pedúnculo fortemente
achatado lateralmente.
Captura acidental e intencional; Degradação e perda de habitat; 56
Fragmentação populacional por represamento de rios
(hidroelétricas); Contaminação (organoclorados e metais pesados).
Boto-do-Araguaia
Boto-da-Bolívia
Inia araguaiaensis
Inia Hrbek, Farias,
boliviensis d´Orbigny, 1834Dutra e da Silva 2014
Dentes:
Dentes: * Única espécie de mamífero aquático endêmica do
150150
no no
total.
total. Brasil e restrita aos Biomas Amazônico e do Cerrado.
1. Animal relativamente
1. Animal robusto,
relativamente comcom
robusto, 2. A barbatana dorsal,
2. A barbatana dorsal, embora de
rostro longo
rostro e melão
longo bulboso,
e melão queque
bulboso, é é embora de estatura curta, é
estatura curta, é considerada longa.
capaz de de
capaz mudar
mudar de de
forma através
forma de de
através considerada longa.
contrações musculares.
contrações musculares.
Comprimento
Comprimento máximo:
máximo:
2,5 2,5
m (adulto)
m (adulto)
80 cm (filhote
80 cm - ao- nascer)
(filhote ao nascer

5. Presença de de
5. Presença
heterodontia.
heterodontia. 4.4.
Nadadeira
Nadadeirapeitoral grande,
peitoral grande,
larga, em forma de remo.
larga, em forma de remo.

3. Nadadeira caudal ampla,


Alimentação: predominantemente
Alimentação: piscívora.
predominantemente piscívora. 3.grossa
Nadadeira caudal com
ampla,
e triangular
grossa e triangular
distinta com
reentrância mediana
Macho adulto: 190-210 kg. kg.
distinta
e bordareentrância mediana
côncava. Pedúnculo
Macho adulto: 190-210
Fêmea adulta:
Fêmea 140-160
adulta: kg. kg.
140-160 e fortemente
borda côncava. Pedúnculo
achatado
Filhote: 7-87-8
Filhote: kg. kg. fortemente achatado
lateralmente.
lateralmente.
Captura acidental;
Captura Degradação
acidental; e perda
Degradação de habitat;
e perda Fragmentação
de habitat; Fragmentação 57
populacional porpor
populacional represamento de rios
represamento (hidroelétricas);
de rios (hidroelétricas);
Contaminação (organoclorados
Contaminação e metais
(organoclorados pesados).
e metais pesados).
Boto-da-Bolívia
Inia boliviensis d´Orbigny, 1834
Dentes:
150 no total.
1. Animal relativamente robusto, com 2. A barbatana dorsal,
rostro longo e melão bulboso, que é embora de estatura curta, é
capaz de mudar de forma através de considerada longa.
contrações musculares.
Comprimento máximo:
2,5 m (adulto)
80 cm (filhote - ao nascer)

5. Presença de
heterodontia. 4. Nadadeira peitoral grande,
larga, em forma de remo.

3. Nadadeira caudal ampla,


Alimentação: predominantemente piscívora. grossa e triangular com
distinta reentrância mediana
Macho adulto: 190-210 kg.
e borda côncava. Pedúnculo
Fêmea adulta: 140-160 kg. fortemente achatado
Filhote: 7-8 kg. lateralmente.

Captura acidental; Degradação e perda de habitat; Fragmentação 58


populacional por represamento de rios (hidroelétricas);
Contaminação (organoclorados e metais pesados).
SIRÊNIOS
IDENTIFICAÇÃO SEXUAL - SIRÊNIOS

Presença de pelos sensoriais Ausência de


espalhados pelo corpo Nadadeira dorsal

Nadeira caudal em
formato de remo
Olhos
pequenos

Pêlos
Boca
sensitivos Pedúnculo da
Nadadeiras nadadeira caudal
peitorais

59
IDENTIFICAÇÃO SEXUAL - SIRÊNIOS
SOINÊRIS

ed aicnêsuA siairosnes solep ed açneserP


lasrod ariedadaN oproc olep sodahlapse

me laduac ariedaN
omer ed otamrof
sohlO
soneuqep

solêP
acoB
ad olucnúdeP sovitisnes
laduac ariedadan sariedadaN
siarotiep

95 60
Peixe-boi-marinho
Peixe-boi-amazônico
Trichechus manatus
Trichechus Linnaeus,
inunguis 1758
(Natterer, 1883)

1. A cabeça é pequena e2.pouco


Ausência de 2.
nadadeira
Ausênciadorsal. Coloração
de nadadeira cinza
dorsal. amarronzado,
Coloração escura e
diferenciada, mandíbulageralmente
muito semgeralmente
mancha branca no ventre,
com mancha corponofusiforme.
branca ventre.
1. Aalargada
cabeça grande
e rostroee a mandíbula
Apresentam pêlos sensitivospêlos
Apresentam espalhados peloespalhados
sensitivos corpo. pelo corpo.
pouco diferenciada
curvada para baixo.
do corpo.

Comprimento
Comprimento máximo:
máximo:
4,5 2,8
m (adulto)
m (adulto)
1,2 99
m (filhote - ao- nascer)
cm (filhote ao nascer

4. Nadadeiras peitorais
5. Possuem apenas achatadas, largas apresentando
5. Possuem apenas os dentes
os dentes molares. geralmente 4 unhas.
molares. Pêlos mais grossos e
Pêlos mais grossos e 4. Nadadeiras peitorais achatadas,
curtos (vibrisas).
curtos (vibrissas). largas e alguns dedos com unhas.

Alimentação: capim
Alimentação: agulha,
diversas folhasaquáticas
plantas de mangue, algas marinhas
encontradas ao
3. A nadadeira caudal é larga
e outras
longovegetações
dos rios daaquáticas.
Bacia amazônica, dentre elas aguapé,
3. A nadadeira
e arredondada, caudal é larga
em formato
canarana e baronesa.
Macho adulto: 800 kg. e arredondada, em formato
de remo.
Filhote:
Macho30adulto:
kg. 420 kg. de remo.
Filhote: 10 kg.
Captura intencional (caça); Atropelamento; A fragmentação e
modificação de habitat; (caça);
Captura intencional OutrasAtropelamento;
atividades antrópicas.
A fragmentação 61

e modificação de habitat; Outras atividades antrópicas.


Peixe-boi-amazônico
Trichechus inunguis (Natterer, 1883)

1. A cabeça é pequena e pouco 2. Ausência de nadadeira dorsal. Coloração escura e


diferenciada, mandíbula muito geralmente com mancha branca no ventre.
alargada e rostro e a mandíbula Apresentam pêlos sensitivos espalhados pelo corpo.
curvada para baixo.

Comprimento máximo:
2,8 m (adulto)
99 cm (filhote - ao nascer)

5. Possuem apenas os dentes


molares. Pêlos mais grossos e
curtos (vibrisas). 4. Nadadeiras peitorais achatadas,
largas e alguns dedos com unhas.

Alimentação: diversas plantas aquáticas encontradas ao


longo dos rios da Bacia amazônica, dentre elas aguapé,
3. A nadadeira caudal é larga
canarana e baronesa.
e arredondada, em formato
Macho adulto: 420 kg. de remo.
Filhote: 10 kg.

Captura intencional (caça); Atropelamento; A fragmentação 62


e modificação de habitat; Outras atividades antrópicas.
CURIOSIDADES
CURIOSIDADES

Você
Vocêsabe qualque
sabia a diferença
orcas e entre boto e golfinho?
cachalotes não são baleias
verdadeiras?
Não há diferença científica. Boto e golfinho são apenas termos populares utilizados para
Sim!!! Na realidade não é o tamanho que diferencia uma baleia de um golfinho e sim a
referenciar espécies de pequenos cetáceos em diferentes regiões do país. Geralmente o termo boto é
presença ou ausência de dentes. Tanto as orcas quanto as cachalotes possuem dentes, e portanto são
utilizado para denominar aquelas espécies que ocorrem em rios, estuários ou que vivem mais perto do
golfinhos. As baleias verdadeiras não possuem dentes, e sim, cerdas bucais, também conhecidas como
litoral como próximo a praias, ilhas e baías. Já o termo golfinho é geralmente utilizado para as espécies
barbatanas, utilizadas para filtrar o alimento.
que estão no mar.

A orca é muito confundida com baleias, pois é conhecida popularmente por baleia assassina,
Você
já quesabia que
é bem maior quealguns botos/golfinhos
os outros golfinhos estão
e se alimenta de animais ameaçados
grandes de
como outros mamíferos
marinhos (como focas), aves (pinguins), e até mesmo tartarugas marinhas.
extinção?
Já a cachalote é confundida pelo seu grande tamanho (maior que muitas baleias verdadeiras),
Pois
além de seré, relatada
a quantidade
comode animais
baleia em de algumas
famosas espécies
fábulas de botos
(Pinóquio e golfinhos
e Moby vem diminuindo
Dick). Assim no
como as baleias
mundo inteiro, as
verdadeiras, especialmente devido
cachalotes foram a caçadas
muito ação predatória
nos maresdodohomem sobre os recursos naturais e
mundo inteiro.
degradação ambiental. As principais ameaças aos botos e golfinhos são a captura incidental em redes
de pesca, caça intencional e a diminuição de suas presas devido a pesca industrial excessiva. Além
disso, atropelamento por embarcações, ruídos em excesso na água, derramamentos de óleo e de
outros produtos químicos nos oceanos e o lixo no mar também ameaçam a vida e reprodução destes
animais.

63
CURIOSIDADES

Você sabia que orcas e cachalotes não são baleias


verdadeiras?
Sim!!! Na realidade não é o tamanho que diferencia uma baleia de um golfinho e sim a
presença ou ausência de dentes. Tanto as orcas quanto as cachalotes possuem dentes, e portanto são
golfinhos. As baleias verdadeiras não possuem dentes, e sim, cerdas bucais, também conhecidas como
barbatanas, utilizadas para filtrar o alimento.

A orca é muito confundida com baleias, pois é conhecida popularmente por baleia assassina,
já que é bem maior que os outros golfinhos e se alimenta de animais grandes como outros mamíferos
marinhos (como focas), aves (pinguins), e até mesmo tartarugas marinhas.

Já a cachalote é confundida pelo seu grande tamanho (maior que muitas baleias verdadeiras),
além de ser relatada como baleia em famosas fábulas (Pinóquio e Moby Dick). Assim como as baleias
verdadeiras, as cachalotes foram muito caçadas nos mares do mundo inteiro.

64
CURIOSIDADES
CURIOSIDADES

Você
Vocêsabia
sabiaquequeasosbaleias
botos são enormes
ajudam mas se
os pescadores
alimentam
artesanaisde
noanimais muito pequenos?
sul Brasil?

As Em
baleias verdadeiras
Laguna, filtram seu
Santa Catarina, e naalimento da Mampituba
foz dos rios água, elas ebasicamente
Tramandaí, comem pequenos
Rio Grande do Sul, o
peixes ou krill (pequenos
boto-de-Lahille crustáceos,
(Tursiops gephyreus) parecidos com camarões).
desenvolveu uma táticaAlgumas
de pescapessoas têm medo
cooperativa depescadores
com os baleias,
pois pensam que
tradicionais elas
que podemtarrafas
utilizam atacar para pescar
se alimentar. NaQuando
tainhas. verdade,osabotos
entrada do esôfago
cooperam, (garganta) de
a quantidade
nãotainha
é larga o suficiente
pescada para engolir
aumenta um humano.e a comunidade pesqueira aumenta sua renda! Por esse
significativamente
motivo, esses botos também são conhecidos como botos-da-tainha. Em apenas outros dois locais do
mundo ocorre cooperação natural entre golfinhos/botos e pescadores: na Mauritânia, na África, e
Você sabia que muitas vezes ajudar uma baleia pode
em Myanmar, na Ásia.

ser perigoso?
No Brasil, historicamente, essa cooperação também ocorria na Lagoa dos Patos, no Rio
Grande do Sul; contudo, a degradação do habitat e das margens do estuário extinguiram os pontos de
cooperação
Chegare perto
hoje esta interação
de uma baleiararamente pode serdevido
pode ser perigoso observada.
ao seu enorme tamanho, são grandes e
pesadas. Elas são inofensivas, mas podem machucar as pessoas sem intenção já que qualquer
movimento pode ser fatal para uma pessoa. Então se você encontrar uma baleia precisando de ajuda
(encalhada na praia, nadando com dificuldade, com redes de pesca presas ao seu corpo, etc.) é
importante acionar as instituições que trabalham com esses animais, somente elas sabem resolver os
problemas com esses animais de forma segura para todos.

65
CURIOSIDADES

Você sabia que os botos ajudam os pescadores


artesanais no sul Brasil?

Em Laguna, Santa Catarina, e na foz dos rios Mampituba e Tramandaí, Rio Grande do Sul, o
boto-de-Lahille (Tursiops gephyreus) desenvolveu uma tática de pesca cooperativa com os pescadores
tradicionais que utilizam tarrafas para pescar tainhas. Quando os botos cooperam, a quantidade de
tainha pescada aumenta significativamente e a comunidade pesqueira aumenta sua renda! Por esse
motivo, esses botos também são conhecidos como botos-da-tainha. Em apenas outros dois locais do
mundo ocorre cooperação natural entre golfinhos/botos e pescadores: na Mauritânia, na África, e
em Myanmar, na Ásia.

No Brasil, historicamente, essa cooperação também ocorria na Lagoa dos Patos, no Rio
Grande do Sul; contudo, a degradação do habitat e das margens do estuário extinguiram os pontos de
cooperação e hoje esta interação raramente pode ser observada.

66
CURIOSIDADES
CURIOSIDADES

Você
Vocêsabia queque
sabia o peixe-boi não é já
o peixe-boi peixe?
foi confundido com
sereias?
Ele é um mamífero aquático, assim como os cetáceos, e mamam quando filhotes. Possuem
pulmões e por isso precisam ir a superfície para respirar. Apresentam alguns pêlos ao longo do corpo.
Navegadores antigos confundiam peixes-bois com sereias. Por terem um corpo arredondado,
seus filhotes mamarem por sucção bem abaixo das nadadeiras peitorais (parecendo braços), e ao
O nome
subirem peixe-boi
para respirar porvem da trazerem
vezes associaçãoalgas
com marinhas
dois outros animais:
e capins por serem
presos gordinhos
nas suas cabeças,e os
comerem apenasafirmavam
navegadores capim e plantas aquáticas,
ver sereias são chamados
de longos cabelos comde bebês
boi, mas por viveram
mamando na água,
em seus também
braços. O nome
sãoda
chamados de peixe.
ordem que classifica esses animais, Sirenia, já vem dessa lenda.

Você
Vocêsabia
sabeque oé
qual peixe-boi não
o feminino deprecisaria
peixe-boi?de dentista?

O peixe-boi
Segundo osódicionário
possui os Aurélio,
dentes de trás (molares)
a fêmea que são
do peixe-boi muito desgastados
se chama peixe-mulher.durante a
Entretanto,
alimentação. Por isso os trocam
muitos pesquisadores periodicamente
não estão por toda
de acordo com essasua vida. Os novos
denominação, dentes
pois nascemque
consideram na região
deve ser
de chamado
trás da boca e empurram
de peixe-boi os antigos
fêmea. até cairem,
Muita gente em um
acha que processo
o feminino decíclico. Com
peixe-boi dentes sempre novos,
é peixe-vaca.
estão liberados dos dentistas, ufaaaa!!!

67
CURIOSIDADES

Você sabia que o peixe-boi já foi confundido com


sereias?

Navegadores antigos confundiam peixes-bois com sereias. Por terem um corpo arredondado,
seus filhotes mamarem por sucção bem abaixo das nadadeiras peitorais (parecendo braços), e ao
subirem para respirar por vezes trazerem algas marinhas e capins presos nas suas cabeças, os
navegadores afirmavam ver sereias de longos cabelos com bebês mamando em seus braços. O nome
da ordem que classifica esses animais, Sirenia, já vem dessa lenda.

Você sabe qual é o feminino de peixe-boi?

Segundo o dicionário Aurélio, a fêmea do peixe-boi se chama peixe-mulher. Entretanto,


muitos pesquisadores não estão de acordo com essa denominação, pois consideram que deve ser
chamado de peixe-boi fêmea. Muita gente acha que o feminino de peixe-boi é peixe-vaca.

68
(m)
2,0 1,8 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0 69
REFERÊNCIAS

Bastida, R., Rodrig ́ uez, D., Secchi, E. R., Silva, V. (2018). Mamif́ eros aquat́ icos da Ameŕ ica do Sul e
Antaŕ tica. - 1aed. BuenosAires,Argentina:Vaź quezManziniEditores, 368p.

Folkens, P. A., & Reeves, R. R. (2002).  Guide to marine mammals of the world  (No. Sirsi)
i9780375411410). National Audubon Society.

ICMBio (2011). Plano de Ação Nacional para Conservação dos Mamíferos Aquáticos - Pequenos
Cetáceos.

IUCN (2015). IUCN Red List of Threatened Species Version 2015.2.


Available online at: http://www.iucnredlist.org/.

Lodi, L., & Borobia, M. (2013). Baleias, botos e golfinhos do Brasil: guia de identificação. Technical
Books Editora.

Ministério do Meio Ambiente – Portaria MMA nº 444, de 17 de dezembro de 2014. Disponível em:
https://www.icmbio.gov.br/cma/images/stories/Legislacao/Portarias/p_mma_444_2014_lista_espéci
es_ameçadas_extinção.pdf.

http://baleiafranca.org.br/a-baleia/caracteristicas/

http://www.projetotoninhas.org.br
70 70
Nossos agradecimentos a todos que de alguma forma tornaram possível a
Nossos
Nossos Nossosagradecimentos
agradecimentos
agradecimentos
Nossos a todos
a todos a que que
todos de
de que alguma
de
alguma alguma
formaforma tornaram
forma
tornaram tornaram possível
possível a a a a
possível
elaboração desteagradecimentos
Guia, em especial: a aotodos que
ex-diretor de alguma
Marcelo forma
Marcelino etornaram
ao diretorpossível
substituto
elaboração
elaboração deste
elaboração
deste Guia,
elaboração Guia,
desteem em
Guia, especial:
em
especial:
deste Guia, ao ao
especial: ex-diretor
ao
ex-diretor Marcelo
ex-diretor
Marcelo
em especial:Aaoequipe
ex-diretor Marcelino
Marcelo
Marcelino
MarceloMarcelino
e ao e ao e
diretor
Marcelino diretor
ao substituto
diretor
substituto substituto
Fernando Dal’Ava (ICMBio/DIBIO). técnica Leonardo Kenji eMiyashita
ao diretor(COMOB),
substituto
Fernando
Fernando FernandoDal’Ava
Dal’Ava
Fernando (ICMBio/DIBIO).
Dal’Ava (ICMBio/DIBIO).
(ICMBio/DIBIO).
Dal’Ava A equipe
A equipe
(ICMBio/DIBIO). técnica
A técnica
equipe
A equipe Leonardo
técnica
Leonardo
técnicaLeonardo
KenjiKenji Miyashita
Kenji
Miyashita
Leonardo KenjiMiyashita(COMOB),
(COMOB),
Miyashita (COMOB),
(COMOB),
Aline de Jesus Lobo, Camila Camargo Ataliba, Matheus Lopes Soares, Ana Carla Leão
AlineAline de
deAline
JesusJesus
deLobo,
Aline de Lobo,
Jesus Camila
Lobo,
Camila
Jesus Lobo, Camargo
Camila
Camargo
CamilaCamargo Ataliba,
Ataliba,
Camargo Matheus
Ataliba,
Matheus Matheus
Ataliba, LopesLopes
Matheus Soares,
Lopes
Soares,
LopesSoares,
Ana Ana
Carla
Soares, Carla
Ana Leão
Carla
Leão
Ana CarlaLeão
Leão
Filardi, Gabriel Nunesmaia Rebouças e Juan Pablo Torres-Florez (ICMBio/CMA). Equipe
Filardi,
Filardi, Gabriel
Filardi,
Gabriel Nunesmaia
Gabriel
Nunesmaia
Filardi, Gabriel Nunesmaia Rebouças
Rebouças
Nunesmaia e Juan
Rebouças
e Juan ePablo
e Juan
Pablo Torres-Florez
Pablo Torres-Florez
Torres-Florez (ICMBio/CMA).
(ICMBio/CMA).
(ICMBio/CMA). EquipeEquipeEquipe
administrativa Eleide Rosa Rebouças
Moura Aguiar, Juan Pablo
Fernanda Torres-Florez
Machado (ICMBio/CMA).
Paula Soares, Lorena Equipe
administrativa
administrativa
administrativa Eleide
Eleide
administrativa Rosa Rosa
Eleide Moura
Rosa
Moura
Eleide RosaMouraAguiar,
Aguiar,
Moura Fernanda
Aguiar,
Fernanda Fernanda Machado
Machado Machado
PaulaPaulaPaulaSoares,
Soares, Soares,
LorenaLorenaLorena
Cordeiro de Lima, José Batista Pessoa Aguiar, Fernanda
e Maria Helena MonteMachado
da Rocha Paula Soares,
(ICMBio/DIBIO). Lorena
Cordeiro
Cordeiro de de Lima,
Cordeiro
Lima,
Cordeirode
José
deJosé
Lima, Batista
José
Batista
Lima, Pessoa
Batista
Pessoa
José e Maria
ePessoa
Maria
Batista Pessoa e Helena
e Maria
Helena Monte
Maria Monte
Helena da da Rocha
Monte
Rocha (ICMBio/DIBIO).
da(ICMBio/DIBIO).
Rocha (ICMBio/DIBIO).
Os pesquisadores Gabriel Melo AlvesHelena Monte
de Santos, da Rocha
Juliana (ICMBio/DIBIO).
Couto Di Tullio, Ignacio
Os pesquisadores
OsOspesquisadores
Os pesquisadores Gabriel
Gabriel MeloMelo
GabrielAlves Alves
Melo de
deAlves Santos,
de de
Santos, Juliana
Santos,
Juliana Couto
Juliana
Couto DiCoutoDi Tullio,
Tullio, Ignacio
DiIgnacio
Tullio, Ignacio
Maria Benites Moreno e Waleska Gravena, que nos apoiaram na parte técnicaTullio,
pesquisadores Gabriel Melo Alves Santos, Juliana Couto Di deste Ignacio
guia.
MariaMaria Benites
Maria
Benites Moreno
Benites
Moreno
Maria Benites e Waleska
Moreno
e Waleska
Moreno Gravena,
e Waleska
Gravena,
e Waleska que que
Gravena,
Gravena, nos
nos que apoiaram
nos
apoiaram
que apoiaram
nos na na parte
parte
apoiaram na técnica
parte
técnica
na deste
parte deste
técnicaguia.
técnica guia.
deste
desteguia.
guia.

Apoio:
Apoio:
Apoio: Apoio:
Apoio:

Realização:
Realização:
Realização:
Realização: Realização:
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