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net/publication/341882735
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Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
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All content following this page was uploaded by Adriana Miranda on 11 December 2020.
Autores
ADRIANA VIEIRA DE MIRANDA
FÁBIA DE OLIVEIRA LUNA
GLAUCIA PEREIRA DE SOUSA
PEDRO FRIEDRICH FRUET
SOLANGE APARECIDA ZANONI
Ilustradores
ADRIANA VIEIRA DE MIRANDA
MAURÍCIO MARTINS LOMBARDI
2ª Edição
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Presidente
JAIR MESSIAS BOLSONARO
Ministro
RICARDO SALLES
Presidente
HOMERO DE GIORGE CERQUEIRA
Ilustradores
ADRIANA VIEIRA DE MIRANDA - Bióloga Msc - Bolsista GEF-Mar
MAURÍCIO MARTINS LOMBARDI - Publicitário - MKT
Coordenadora da equipe
FÁBIA DE OLIVEIRA LUNA
COMO CITAR A OBRA:
MIRANDA, A.V.; LUNA, F.O.; SOUSA, G.P.; FRUET, P.F.; ZANONI, S.A. 2020. Guia de Ilustrado de Identificação de
Cetáceos e Sirênios do Brasil – ICMBio/CMA 2ª Edição-- Brasília, DF: ICMBio/CMA, 2020. 72 p. : il., color.
Ou
MIRANDA, Adriana Vieira; LUNA, Fábia de oliveira; SOUSA, Glaucia Pereira; FRUET, Pedro Friedrich; ZANONI, Solange
Aparecida. 2020. Guia de Ilustrado de Identificação de Cetáceos e Sirênios do Brasil –ICMBio/CMA 2ª Edição--
Brasília, DF: ICMBio/CMA, 72 p. : il., color.
Miranda, Adriana Vieira de; Luna, Fábia de Oliveira; Sousa, Glaucia Pereira de; Fruet, Pedro Friedrich;
Zanoni, Solange Aparecida.
ISBN: 978-65-5693-007-7
04 04
SUMÁRIO
Apresentação 04 Odontocetos 20
Cetáceos 07
Sirênios 08 Família Physeteridae
Manual de uso 09 Cachalote 21
05
SUMÁRIO
06 06
CETÁCEOS
07
SIRÊNIOS
08 08
MANUAL DE USO
Nome popular e 1. Características da cabeça Mapa de distribuição
científico da espécie e/ou rostro da espécie. da espécie no Brasil.
2. Características
da nadadeira
dorsal.
Comprimento máximo:
5. Características do 16 m (adulto)
aparelho bucal. 5 m (filhote - ao nascer)
3. Características
da nadadeira
caudal.
Hábito alimentar.
Peso do animal.
Potenciais
Ameaças
à espécie.
4. Características da Características
do borrifo. 09
*Informações exclusivas da espécie. nadadeira peitoral.
MISTICETOS
Orifício
Quilha central respiratório Flanco
mediana
Nadadeira dorsal
Olho
Maxila
Pedúnculo caudal
Mandíbula
Linha
da boca Pregas
ventrais Axila Nadadeira
Umbigo Fenda genital
peitoral e anal
Ventre
Nadadeira
Reentrância da
caudal
nadadeira caudal
10 10
IDENTIFICAÇÃO SEXUAL - CETÁCEOS
Vista ventral de um cetáceo, destacando as características externas que possibilitam a diferenciação entre os sexos. Notar que nas
fêmeas é possível observar de forma evidente as fendas das glândula mamárias e uma curta distância entre a fenda genital e o ânus. 11
Baleia-franca-austral
Eubalaena australis (Desmoulins, 1822)
Barbatanas: 1. Cabeça grande (podendo corresponder ¼ a 1/3 do
200-270 pares comprimento total) coberta por calosidades irregulares
podendo variar a coloração.
2. Nadadeira dorsal
ausente.
Comprimento máximo:
16 m (adulto)
5 m (filhote - ao nascer)
5. Linha da boca
bastante curvada.
Comprimento máximo:
33 m (adulto)
8 m (filhote - ao nascer)
Comprimento máximo:
25 m (adulto)
6 m (filhote - ao nascer)
4. Nadadeira peitoral
relativamente delgada e curta,
com extremidade pontiaguda.
4. Nadadeira peitoral
relativamente pontiaguda
estreita e pequena.
3. Nadadeira caudal larga com
uma distinta reentrância mediana.
Alimentação: pequenos peixes pelágicos e
crustáceos plantônicos.
Adulto: 4,5-6,4
Adulto: toneladas.
7,5-8,5 toneladas.
Filhote: 200-250
Filhote: kg. kg.
300-400
Baleia à vista:
Baleia SeuSeu
à vista: borrifo
borrifo
pouco evidente
pouco podendo
evidente podendo
Captura acidental;
Captura Degradação
acidental; e perda
Degradação de de
e perda
chegar a 2 am2de
chegar m altura.
de altura. 17
habitat; Poluição;
habitat; Colisão com embarcação.
Poluição.
Baleia-minke-antártica
Balaenoptera bonaerensis Burmeister, 1867
Barbatanas: 1. Cabeça triângular e 2. Nadadeira dorsal alta, com
200-300 pares pontiaguda, em forma de “V”, tamanho variável, e falcada,
Pregas ventrais: quando em vista dorsal. afastada do centro do dorso.
22-38
Comprimento máximo:
11 m (adulto)
2,9 m (filhote - ao nascer)
Comprimento máximo:
18 m (adulto)
4,5 m (filhote - ao nascer)
4. Nadadeira peitoral
GRANDE. Há presença de 3. Nadadeira caudal
grandes tubérculos na borda larga e com bordas
anterior, estruturas recortadas. Padrões
morfológicas ÚNICAS. distintos de pigmentação
são visíveis na parte
Alimentação: invertebrados bentônicos e ventral, possibilitando a
pequenos peixes pelágicos. No hemisfério sul, identificação individual.
sua dieta é constituída essencialmente de “Krill”.
Orifício Nadadeira
respiratório dorsal
Melão
Olho
Flanco
Maxia
Rostro Pedúnculo da
nadadeira caudal
a Reentrância
mediana
Mandíbula
Linha
da boca
Comissura
bucal
Fenda
Axila Fenda anal
Umbigo genital
Nadadeira Ventre
peitoral
Nadadeira
caudal
20 20
Cachalote
Cachalote-pigmeu
Physeter macrocephalus
Kogia breviceps Linnaeus,
(Blainville, 1838)1758
Dentes:
Dentes: 1. Cabeça 1.grande e quadrangular. Nadadeira
Cabeça quadrangular, 2. A nadadeiradorsal pequena,
dorsal, pequena
18-29 de de
12-16 cada
cada lado
Corpo robusto, lateralmente achatado. triangular, baixa e afastada
semelhante a um tubarão e falciforme, é similar a forma
lado da
da mandíbula A superfície do corpo tende a ficar do "gancho"
centro doedorso. Presença
de está posicionada
mandíbula enrugada atrás da cabeça. Coloração ou ausência de calos na
no terço final do corpo.
predominantemente preta a corcunda dorsal ajudam a
acastanhada, com áreas brancas ao diferenciar o sexo.
redor da boca e, muitas vezes, na Comprimento máximo:
barriga. É a maior espécie de Comprimento
3,5 m (adulto)máximo:
odontoceto. 1,2(macho
19 m m (filhote - ao nascer)
adulto)
12 m (fêmea adulta)
4,5 m (filhote - ao nascer)
Captura acidental
Captura em em
acidental redes de emalhe
redes e pesca
de emalhar; Ruídos
de espinhel; contaminantes;
antropogênicos Colisão
altos (sonar militarcom
ativo e 21
embarcações;
exploração Ingestão
sísmica); de resíduos
Ingestão desólidos.
resíduos sólidos.
Cachalote-pigmeu
Kogia breviceps (Blainville, 1838)
Dentes: 1. Cabeça quadrangular, 2. A nadadeira dorsal, pequena
12-16 de cada lado semelhante a um tubarão e falciforme, é similar a forma
da mandíbula
de "gancho" e está posicionada
no terço final do corpo.
Comprimento máximo:
3,5 m (adulto)
1,2 m (filhote - ao nascer)
Adulto: 240-275
Adulto: 6,5-9 kg.
toneladas. 3. Nadadeira caudal com
Filhote: 10-14
Filhote: kg.
desconhecido. reentrância mediana bem
desenvolvida, borda côncava
Captura acidental
Captura em em
acidental redes de emalhar;
pesca de grandeRuídos
escala e de extremidade pontiaguda.
antropogênicos
com redes dealtos (sonar
deriva; militar
Ruídos ativo e
antropogênicos 23
exploração sísmica);
altos (sonar Ingestão
militar de resíduos sísmica).
ativo e exploração sólidos.
Baleia-bicuda-de-Arnoux
Berardius arnuxii Duvernoy, 1851
Comprimento máximo:
10 m (adulto)
4 m (filhote - ao nascer)
Comprimento máximo:
7,8 Comprimento
m (adulto) máximo:
3,5 7mm(filhote - ao nascer)
(adulto)
2,7 m (filhote - ao nascer
4. Nadadeira peitoral
5. Um par de pregas ventrais na garganta, em forma de “V”,4. Nadadeira
pequena epeitoral
arredondada.
5. Um
quepar de pregasmas
convergem, ventrais superficiais
não se encontramlocalizados
anteriormente. pequena.
na Existe
garganta, em forma
um único par dededentes
“V”. Existe um apontando
cônicos único par depara a
dentes cônicos
frente na ponta
na ponta da mandíbula
da mandíbula inferior,
inferior; que
elas geralmente só
entra em erupção
surgem apenas
em machos em machos
adultos adultos e
e são expostas nãodaé boca
fora 3. Nadadeira caudal larga
visível fora da
fechada emboca fechada.
animais grandes. com ausência de reentrância
3. Nadadeira caudal relativamente
mediana ou em alguns
grande. Reentrância mediana
Alimentação: essencialmente
Alimentação: lulas.
essencialmente lulas, mas também comem casos, levemente perceptível
peixes e alguns crustáceos.
usualmente encontra-se ausente.
devido ao entalhe pequeno
ou pouco pronunciado.
Adulto: 6-82-3
Adulto: toneladas.
toneladas.
Filhote: desconhecido.
Filhote: 250-300 kg.
Captura acidental
Diminuição em redes
de presas; de deriva;
Capturas Ruídos em redes de
acidentais
antropogênicos altos
emalhe; Ruídos (sonar militar ativo
antropogênicos altos e
(sonar militar ativo e 25
exploração sísmica);
exploração Ingestão
sísmica); de resíduos
Ingestão sólidos.
de resíduos sólidos.
Baleia-bicuda-de-Cuvier
Ziphius cavirostris (G. Cuvier, 1823)
Comprimento máximo:
7 m (adulto)
2,7 m (filhote - ao nascer)
4. Nadadeira peitoral
5. Um par de pregas ventrais na garganta, em forma de “V”, pequena e arredondada.
que convergem, mas não se encontram anteriormente.
Existe um único par de dentes cônicos apontando para a
frente na ponta da mandíbula inferior; elas geralmente só
surgem em machos adultos e são expostas fora da boca
fechada em animais grandes. 3. Nadadeira caudal relativamente
grande. Reentrância mediana
Alimentação: essencialmente lulas, mas também comem
peixes e alguns crustáceos.
usualmente encontra-se ausente.
1. Cabeça pequena.
1. Cabeça Rostro
pequena. tubular
Melão baixo e 2. Nadadeira proeminente,
2. Nadadeira triangular
dorsal pequena
moderadamente
pequeno, comcomprido nos adultos
uma inclinação mais e ou moderadamente falcada.
posicionada no terço final do corpo.
mais curto eque
íngrime atarracado em
os demais animais do
membros jovens. Baixa, falcada ou triangular.
gênero. Rostro comprido e delgado.
Comprimento máximo:
Comprimento máximo:
6,2 m (adulto)
4,6 2,4
m (adulto)
m (filhote - ao nascer)
2 m (filhote - ao nascer)
4. Nadadeira peitoral
5. A5.metade
Presença de um par
posterior de pregas ventrais
da mandíbula é superficiais 4.
naNadadeira peitoral pequena,
estreita e pequena.
garganta,
altamente em forma
curvada parade “V”.formando
cima, os dentesum dos machos estreita e arredondada.
adultos
arco. Uma são únicos.
enorme As achatada
presa longas presas emergem de perto
irrompe
do do meio
topo daarco
deste mandíbula
em machose se curvam
adultos.para trás e para
dentro, estendendo-se sobre a mandíbula superior. 3. Nadadeira caudal não
3. Nadadeira caudal
possui reentrância mediana
Alimentação: essencialmente
Alimentação: essencialmentelulas e peixes.
lulas. não possui reentrância
e sua extremidade é
mediana.
pontiaguda.
Adulto: 1-1,5
Adulto: toneladas.
1,2-2 toneladas.
Filhote: 60 kg.
Filhote: desconhecido.
Captura acidental;
Captura Poluição;
acidental Ingestão
em de redes de
de emalhar e espinhel;
resídos sólidos.
Ruídos antropogênicos altos (sonar militar ativo e 27
exploração sísmica); Ingestão de resíduos sólidos.
Baleia-bicuda-de-Layard
Mesoplodon layardii (Gray, 1865)
Comprimento máximo:
6,2 m (adulto)
2,4 m (filhote - ao nascer)
4. Nadadeira peitoral
5. Presença de um par de pregas ventrais superficiais na
estreita e pequena.
garganta, em forma de “V”. os dentes dos machos
adultos são únicos. As longas presas emergem de perto
do meio da mandíbula e se curvam para trás e para
dentro, estendendo-se sobre a mandíbula superior. 3. Nadadeira caudal não
possui reentrância mediana
Alimentação: essencialmente lulas.
e sua extremidade é
pontiaguda.
Adulto: 1,2-2 toneladas.
Filhote: desconhecido.
1. Cabeça
1. Cabeçapequena
pequena. comAmelão malboca é
linha da 2. Nadadeira dorsaldorsal
2. Nadadeira pequena,
pequena,
definido. A linha da
relativamente boca tende
retilínea. a serque
O melão, triangular ou moderadamente falcada,
triangular e levemente falcada,
reta,
nãocom a porção
é muito posterior levemente
proeminente inclina-se posicionada no terço
posicionada final do
no terço corpo.
final do corpo.
inclinada
para o para
rostrocima.
que Rostro bem
é relativamente curto.
definido, relativamente longo.
Comprimento máximo:
5,2 Comprimento
m (adulto) máximo:
2,1 4,3 m (adulto)
m (filhote - ao nascer)
2 m (filhote - ao nascer)
4. Nadadeira peitoral
4. Nadadeira estreita.
peitoral
5. Presença
5. Presençade de
umumparpar
de de
pregas ventrais
pregas ventrais superficiais
superficiais na garganta, estreita e pequena.
na garganta, em formaem deforma
“V”. Odeúnico
“V”. par
Os de dentes
dentes de machos
triangulares adultos é
achatados são encontrados a um
moderadamente pequeno e
terço da distância entre a ponta do rostro e a
está localizado perto da ponta da mandíbula inferior;
boca.
elesEles são visíveis
surgem apenasfora
em da boca fechada.
machos adultos.
3. Nadadeira caudal com
3. Nadadeira caudal não possui
Alimentação: essencialmente
Alimentação: lulas
essencialmente e peixes.
lulas. borda suavemente côncava.
reentrância mediana (animais
Não possui reentrância
jovens podem apresentar um
mediana.
Adulto: 6001-2
Adulto: kg-1,2 toneladas.
toneladas. pequeno entalhe).
Filhote: desconhecido.
Filhote: desconhecido.
Captura acidental
Captura em em
acidental de redes de emalhar
de redes de emalhar e espinhel;
e espinhel;
Ruídos antropogênicos
Ruídos antropogênicosaltos (sonar
altos militar
(sonar ativo
militar e e
ativo 29
exploração sísmica);
exploração Ingestão
sísmica); de resíduos
Ingestão sólidos.
de resíduos sólidos.
Baleia-bicuda-de-Hector
Mesoplodon hectori (Gray, 1871)
Comprimento máximo:
4,3 m (adulto)
2 m (filhote - ao nascer)
4. Nadadeira peitoral
5. Presença de um par de pregas ventrais superficiais
estreita e pequena.
na garganta, em forma de “V”. O único par de dentes
triangulares achatados é moderadamente pequeno e
está localizado perto da ponta da mandíbula inferior;
eles surgem apenas em machos adultos.
3. Nadadeira caudal não possui
Alimentação: essencialmente lulas.
reentrância mediana (animais
jovens podem apresentar um
Adulto: 1-2 toneladas. pequeno entalhe).
Filhote: desconhecido.
1. Cabeça
1. Cabeçapequena, bicoA linha da boca é
pequena. 2. Nadadeira dorsal pequena,
2. Nadadeira dorsal pequena,
extremamente longo e estreito.
retilínea ou levemente curva. Melão triangular levemente
e levemente falcada,
falcada, posicionada
ligeiramente saliente e rostro proeminente. posicionadanono terço
terço final
final dodo corpo.
corpo.
Comprimento máximo:
5,7 Comprimento
m (adulto) máximo:
5,3 m (adulto)
2,2 m (filhote - ao nascer)
2,2 m (filhote - ao nascer)
4. Nadadeira peitoral
4. Nadadeira peitoral
5. Presença
5. Presençade de
umum
parpar
de de
pregas ventrais
pregas superficiais
ventrais superficiais na estreita e pequena.
estreita e pequena.
na garganta, em forma de “V”. Os Existem dois pequenos
dentes da posicionados
dentes triangulares da
na extremidade colocados no meio
mandíbula dasão
inferior mandíbula
ovais em
inferior,
secção transversal, inclinados para a frente ae 22
que surgem apenas em machos, e 17 visíveis do
pares
ladodedepequenos dentes
fora da boca na mandíbula
fechada em machos superior.
adultos.
3.Pedúnculo
3. Nadadeiradacaudal não
nadadeira
Alimentação: essencialmente
Alimentação: lulas e peixeslulas
mesoe alguns peixes.
e bati-pelágicos.
possui reentrância mediana.
caudal comprimido lateralmente,
apresenta uma fina crista dorsal.
Adulto: 1,1-1,5
Adulto: toneladas.
1,5 toneladas.
Filhote: desconhecido.
Filhote: desconhecido.
Captura acidental
Captura em em
acidental de redes de emalhar
de redes de emalhar e espinhel;
e espinhel;
Ruídos antropogênicos
Ruídos antropogênicosaltos (sonar
altos militar
(sonar ativo
militar e e
ativo 31
exploração sísmica);
exploração Ingestão
sísmica); de resíduos
Ingestão sólidos.
de resíduos sólidos.
Baleia-bicuda-de-True
Mesoplodon mirus True, 1913
Comprimento máximo:
5,3 m (adulto)
2,2 m (filhote - ao nascer)
4. Nadadeira peitoral
5. Presença de um par de pregas ventrais superficiais na estreita e pequena.
garganta, em forma de “V”. Os dentes da posicionados
na extremidade da mandíbula inferior são ovais em
secção transversal, inclinados para a frente e visíveis do
lado de fora da boca fechada em machos adultos.
3. Pedúnculo da nadadeira
Alimentação: lulas e peixes meso e bati-pelágicos. caudal comprimido lateralmente,
apresenta uma fina crista dorsal.
Alimentação:
Alimentação: essencialmente
peixes, lulas e marinhos.
lulas e mamíferos pequenos peixes. 3. 3. Nadadeirada
Extremidade caudal larga,
nadadeira
com uma pequena
caudal pontiaguda e presença
dereentrância mediana
uma delicada e
reentrância
Adultos:
Macho 210-275
adulto: 170-222 kg.Kg extremidade
mediana. pontiaguda.
Filhotes:
Fêmea 15-20
adulta: kg. Kg
150-200 Pedúnculo delgado.
Filhotes: desconhecido.
Sobrepesca de presas; Captura acidental e intencional;
Ruídos
Captura antropogênicos
acidental (redes dealtos (sonare militar
emalhe) ativo(pesca
intencional e com 35
exploração
arpão); sísmica);por
Contaminação Ingestão de resíduos
mercúrio; sólidos.
Ruídos antropogênicos
altos (sonar militar ativo e exploração sísmica).
Golfinho-cabeça-de-melão
Peponocephala electra (Gray, 1846)
Dentes:
21–25 no total.
2. Nadadeira dorsal alta, com
extremidade pontiaguda.
1. Cabeça pequena e cônica. O perfil
da cabeça parece a forma de um
melão. Rostro curto e mal definido. Comprimento máximo:
2,8 m (adulto)
1,1 m (filhote - ao nascer)
5. Linha da da
5. Linha boca comcom
boca o o 4. A
4. A nadadeira
nadadeira peitoral,
peitoral, posicionada próxima à
contorno inclinado
contorno para
inclinado cima.
para cima. cabeça, é extremamente
posicionada comprida, esguia e
próxima à cabeça,
écom extremidade
curvada como uma pontiaguda.
foice,
estreita e afilada, medindo
Alimentação:
Alimentação:
essencialmente
essencialmentelulas
lulas. cerca de um quinto a um sexto
e pequenos peixes. 3. Nadadeira caudal
do comprimento do corpo. possui uma distinta
3. Nadadeira caudal possui
reentrância mediana
uma distinta reentrância
Fêmea adulta:
Fêmea 1-1,8
adulta: 2-3toneladas.
toneladas. comeasua
extremidade
mediana extremidade
Macho
Macho
adulto:
adulto:
2-31-1,8
toneladas.
toneladas. pontiaguda.
é pontiaguda. Pedúnculo
Filhote:
Filhote:
10060-80
kg. kg.
Pedúnculo
espesso espesso.
e alongado.
Captura de
Sobrepesca acidental;
presas; Contaminação;
Captura acidentalRuídos antropogênicos
e intencional; 37
altosantropogênicos
Ruídos (sonar militar ativo
altos e(sonar
exploração
militarsísmica).
ativo e
exploração sísmica); Ingestão de resíduos sólidos.
Baleia-piloto-de-peitorais-curtas
Globicephala macrorhynchus Gray, 1846
Dentes:
2. A nadadeira dorsal é falciforme ou curva e é
8–9 pares em cada lado da
larga e grossa. Mede cerca de 30 centímetros de
maxila e da mandíbula.
altura e fica bem à frente do corpo, geralmente
alinhando-se com as barbatanas peitorais.
1. Cabeça globosa, com uma boca
ascendente. Rostro pouco perceptível.
Comprimento máximo:
4 m (adulto)
1,5 m (filhote - ao nascer)
4. Nadadeira
4. Nadadeira peitoral
peitoral longa,
5. A maxila
5. Linha da bocaé levemente
com o contorno inclinado pontiaguda e recurvada.
recurvada e algumas vezes
mais curta que a mandíbula.
para cima. Área branca em forma de âncora pontiaguda na extremidade.
entre os peitorais e ao redor da boca.
Alimentação: essencialmente
Alimentação: peixes, lulas,lulas e crustáceos.
polvos e camarões. 3. Nadadeira caudal
grande possui
3. Nadadeira caudaluma notória
possui
Macho adulto:
Macho 400-500
adulto: kg. kg.
200-350 uma reentrância
reentrância mediana.
distinta Sua
Filhote: 18-25 kg. kg. extremidade
mediana. também
Pedúnculo é
é espesso.
Filhote: 15-30
pontiaguda.
Captura
Capturaacidental e intencional;
acidental Contaminação;
e intencional; Ruídos
Poluição; Colisão com
antropogênicos
embarcação;altos (sonar militar
Contaminação; ativo e exploração
Degradação e perda de 39
sísmica).
habitat; Ingestão de resíduos sólidos.
Golfinho-nariz-de-garrafa-comum
Tursiops truncatus (Montagu, 1821)
Dentes:
20–24 em cada lado da maxila. 2. A nadadeira dorsal, alta e falcada,
18–24 em cada lado da mandíbula. é posicionada no centro do dorso.
4. Nadadeira peitoral
5. A maxila é levemente recurvada e algumas vezes
mais curta que a mandíbula. pontiaguda na extremidade.
1. Cabeça
1. Cabeça estreita, alongada
arredondada. e rostro
Rostro curto,
moderadamente comprido sem
largo e nitidamente distinto do melão.separação
nítida do melão, conferindo um aspecto cônico.
Comprimento
Comprimento máximo:
máximo:
3,8 2,8
m (adulto)
m (adulto)
1,3 1mm(filhote
(filhote- -ao
aonascer)
nascer)
4.4.Nadadeira
Nadadeirapeitoral
peitoralgrande
mais e
5. Linha da boca comprida. larga e arredondada
pontiaguda, quando
posicionada pouco mais
5. Alábios
maxila é levemente
e grande parte da comparada a T.dotruncatus.
posteriormente que a maioria das
mais curta quesão
mandíbula a mandíbula.
brancos/rosados. outras espécies de delfinídeos.
Alimentação: essencialmente
Alimentação: peixes, lulas piscívora.
e polvos.
3. Nadadeira caudal possui
uma reentrância
3. Nadadeira distinta
caudal grande e
Macho adulto:
Macho 250-450
adulto: kg. kg.
130-155 mediana.
moderadamente pontiaguda na
Filhote: 20-30
Filhote: kg. kg.
20-30
extremidade, com uma distinta
Captura acidental, especialmente em redes de emalhe e
reentrância mediana.
cerco; Poluição;
Captura Contaminação;
acidental Degradação
(emalhe, cerco e perda
e espinhel) e de 41
habitat; Doenças
intencional; de pele; Ingestão de resíduos sólidos.
Contaminação.
Golfinho-de-dentes-rugosos
Steno bredanensis (G. Cuvier in Lesson, 1828)
Dentes: 2. Nadadeira dorsal proeminente,
20–24 em cada lado da maxila. posicionada ao centro do dorso, com
18–24 em cada lado da mandíbula. base larga, e moderadamente falcada.
Alimentação: peixes,
Alimentação: lulas, camarões,
essencialmente polvos, outros
piscívora.
invertebrados bentônicos e/ou pelágicos. 3. Nadadeira caudal larga e
com extremidade arredondada
Macho adulto:
Macho 65-121
adulto: kg.kg.
45-53 3. Nadadeira
possui caudalreentrância
uma distinta é larga com
Filhote: 15-30
Filhote: kg.
desconhecido. extremidade
mediana. arredondada e possui
uma distinta reentrância mediana.
Captura acidental
Captura e intencional;
acidental Contaminação;
e intencional; Colisão
Contaminação;
comDegradação
embarcação; Degradação
e perda e perda
de habitat, de habitat; pela
especialmente 43
Ingestão de resíduos
construção sólidos.
de hidroelétricas; Ingestão de resíduos sólidos.
Tucuxi
Sotalia fluviatilis (Gervais & Deville, 1853)
Dentes: 2. Nadadeira dorsal pequena e
28–31 em cada lado da maxila triangular, com base larga,
e da mandíbula. posicionada no centro do dorso.
1. Animais
1. Rostro delgados e aerodinâmicos.
moderadamente longo, Possuem
um bico fino e longo que
mas pouco robusto. Uma nítida é separado do melão
por separa
dobra uma nítida dobra.
o rostro do melão. Comprimento
Comprimento máximo:
máximo:
2,3 2,6
m (adulto)
m (adulto)
1 m85(filhote - ao nascer)
cm (filhote - ao nascer
5. Linha
5. Linha da da boca
boca retilínea.
retilínea. 4. Nadadeira
4. Nadadeira peitoral
peitoral delgada
relativamente
A mandíbula é ligeiramente
A mandíbula é ligeiramente e fortemente recurvada.
comprida, delgada e com ponta recurvada.
maior
maior queque a maxila.
a maxila.
3. Nadadeira caudal
Alimentação: essencialmente
Alimentação: peixes
essencialmente ee
lulas lulas.
peixes epipelágicos. possui umacaudal
3. Nadadeira pequena
com
reentrância
extremidade mediana e
pontiaguda
extremidade
possui pontiaguda.
uma pequena
Macho adulto:
Macho 80-130
adulto: kg. kg.
90-120
Filhote: 15-20 kg. kg. reentrância mediana.
Filhote: 10-15
3. Nadadeira caudal
Alimentação: essencialmente lulas e peixes epipelágicos. possui uma pequena
reentrância mediana e
extremidade pontiaguda.
Macho adulto: 90-120 kg.
Filhote: 10-15 kg.
4. 4.
Nadadeira peitoral
Nadadeira peitoral estreita
larga e pontiaguda.
com extremidade pontiaguda.
5. Linha da da
5. Linha boca retilínea.
boca A mandíbula
retilínea. é ligeiramente
A mandíbula é
maior que a maxila.
ligeiramente maiorPossui
que auma única linha
maxila.Os olhosescura
são que
vai circundados
desde os olhos
poraté
uma a nadadeira peitoral.
coloração cinza-escuro.
3. Nadadeira caudal
3. Nadadeira com
caudal com
Alimentação: essencialmente
Alimentação: lulas e peixes.
peixes e lulas.
pequena reentrância mediana
pequena reentrância mediana
e extremidade pontiaguda.
e extremidade pontiaguda.
Macho adulto:
Macho 65-80
adulto: kg. kg.
70-80
Filhote: desconhecido.
Filhote: desconhecido.
1. Corpo relativamente
1. Corpo robusto em
delgado e grande.
comparação
Melão bem a outras espécies
demarcado. do gênero.
Rostro é
Rostro longo e bem demarcado
moderadamente longo. do melão.
Comprimento
Comprimento máximo:
máximo:
3 m2,7
(adulto)
m (adulto)
1 m80
(filhote - ao nascer)
cm (filhote - ao nacer)
Alimentação: essencialmente
Alimentação: lulas
essencialmente e peixes.
lulas e peixes.
3. 3.
Nadadeira caudal
Nadadeira com
caudal pequena
com
com reentrância
pequena mediana,
reentrância mediana
Macho adulto:
Macho 130-150
adulto: kg. kg.
100-140 pontiaguda na extremidade.
e extremidade pontiaguda.
Filhote: 11-12
Filhote: kg. kg.
10-15
Captura acidental
Captura e intencional;
acidental; Redução deContaminação por
presas; Contaminação. 49
organoclorados.
Golfinho-comum
Delphinus delphis Linnaeus, 1758
Dentes: 2. Nadadeira dorsal posicionado no centro do
40-60 em cada lado da maxila dorso é alta e, em geral, de forma triangular.
e da mandíbula.
Captura acidental
Captura e intencional.
acidental; Poluição. 51
Golfinho-liso-do-sul
Lissodelphis peronii (Lacépède, 1804)
Dentes:
43-49 em cada lado da maxila
e da mandíbula.
4. Nadadeira
4. Nadadeira peitoralpeitoral pequena
com extremidade arredondada.
5. Linha da boca relativamente curta. Olhos negros largas arredondadas.
5. Linha da boca
com anéis relativamente
brancos ou óculoscurta. Manchas que dá
- característica
escuras
a estaaoespécie
redor dos
seu olhos
nomeecomum.
lábios escuros.
3. Nadadeira caudal com
Alimentação: peixes
Alimentação: e lulas.
essencialmente lulas e peixes, mas outros moluscos 3. Nadadeira
distintacaudal com distinta
reentrância mediana.
e alguns crustáceos também fazem parte de sua dieta. reentrância mediana.
Extremidade Extremidade
pontiaguda.
pontiaguda. Pedúnculo espesso
Adulto: 80-115
Adulto: kg. kg.
100-125
sendo mais pronunciado em
Filhote: 9-11
Filhote: kg.
desconhecido.
animais adultos.
Captura incidental.
Captura incidental. 53
Boto-de-óculos
Phocoena dioptrica Lahille, 1912
Dentes: 2. A nadadeira dorsal, grande e arredondada,
17–23 em cada lado da maxila. é posicionada no meio do dorso.
16–20 em cada lado da mandíbula.
Captura incidental. 54
Toninha
Boto-vermelho
Pontoporia blainvillei
Inia geoffrensis (Gervais1817)
(Blainville, & d’Orbigny, 1844)
Dentes:
Dentes:
210-242
150 nonototal.
total.
2. Nadadeira dorsal pequena
1. Animal relativamente robusto, com tem2.uma
A nadadeira
base longadorsal,
e ponta
rostro longo e melão bulboso, que é embora baixa,
arredondada. é considerada
1. Cabeça
capaz deligeiramente cônicaatravés
mudar de forma e de longa (base larga).
pequena e sem rostro definido.Melão
contrações musculares.
arredondado, pequeno e bem definido.
Comprimento
Comprimento máximo:
máximo:
Rostro extremamente longo e fino. 1,7 2,5
m (adulto)
m (adulto)
80 cm (filhote
80 cm - ao- nascer)
(filhote ao nascer
Alimentação: essencialmente
Alimentação: lulas de
ampla variedade e peixes,
peixes, crustáceos e até mesmo 3. Nadadeira caudal grande
mastartarugas
outros moluscos
fluviais.e alguns crustáceos 3. Nadadeira caudal ampla, grossa
com extremidade pontiaguda.
também fazem parte de sua dieta. e triangular com distinta
Apresenta uma pequena
Macho adulto: 190-210 kg. fortemente achatado lateralmente.
Adulto:
Fêmea100-125
adulta:kg.
140-160 kg. reentrância mediana.
reentrância mediana e borda
Filhote: desconhecido.
Filhote: 7-8 kg. côncava. Pedúnculo fortemente
achatado lateralmente.
Captura incidental.
Captura acidental e intencional; Degradação e perda de habitat; 55
Fragmentação populacional por represamento de rios
(hidroelétricas); Contaminação (organoclorados e metais pesados).
Boto-vermelho
Inia geoffrensis (Blainville, 1817)
Dentes:
150 no total.
1. Animal relativamente robusto, com 2. A nadadeira dorsal,
rostro longo e melão bulboso, que é embora baixa, é considerada
capaz de mudar de forma através de longa (base larga).
contrações musculares.
Comprimento máximo:
2,5 m (adulto)
80 cm (filhote - ao nascer)
5. Presença de
heterodontia. 4. Nadadeira peitoral grande,
larga, em forma de remo.
5. Presença de de
5. Presença
heterodontia.
heterodontia. 4.4.
Nadadeira
Nadadeirapeitoral grande,
peitoral grande,
larga, em forma de remo.
larga, em forma de remo.
5. Presença de
heterodontia. 4. Nadadeira peitoral grande,
larga, em forma de remo.
Nadeira caudal em
formato de remo
Olhos
pequenos
Pêlos
Boca
sensitivos Pedúnculo da
Nadadeiras nadadeira caudal
peitorais
59
IDENTIFICAÇÃO SEXUAL - SIRÊNIOS
SOINÊRIS
me laduac ariedaN
omer ed otamrof
sohlO
soneuqep
solêP
acoB
ad olucnúdeP sovitisnes
laduac ariedadan sariedadaN
siarotiep
95 60
Peixe-boi-marinho
Peixe-boi-amazônico
Trichechus manatus
Trichechus Linnaeus,
inunguis 1758
(Natterer, 1883)
Comprimento
Comprimento máximo:
máximo:
4,5 2,8
m (adulto)
m (adulto)
1,2 99
m (filhote - ao- nascer)
cm (filhote ao nascer
4. Nadadeiras peitorais
5. Possuem apenas achatadas, largas apresentando
5. Possuem apenas os dentes
os dentes molares. geralmente 4 unhas.
molares. Pêlos mais grossos e
Pêlos mais grossos e 4. Nadadeiras peitorais achatadas,
curtos (vibrisas).
curtos (vibrissas). largas e alguns dedos com unhas.
Alimentação: capim
Alimentação: agulha,
diversas folhasaquáticas
plantas de mangue, algas marinhas
encontradas ao
3. A nadadeira caudal é larga
e outras
longovegetações
dos rios daaquáticas.
Bacia amazônica, dentre elas aguapé,
3. A nadadeira
e arredondada, caudal é larga
em formato
canarana e baronesa.
Macho adulto: 800 kg. e arredondada, em formato
de remo.
Filhote:
Macho30adulto:
kg. 420 kg. de remo.
Filhote: 10 kg.
Captura intencional (caça); Atropelamento; A fragmentação e
modificação de habitat; (caça);
Captura intencional OutrasAtropelamento;
atividades antrópicas.
A fragmentação 61
Comprimento máximo:
2,8 m (adulto)
99 cm (filhote - ao nascer)
Você
Vocêsabe qualque
sabia a diferença
orcas e entre boto e golfinho?
cachalotes não são baleias
verdadeiras?
Não há diferença científica. Boto e golfinho são apenas termos populares utilizados para
Sim!!! Na realidade não é o tamanho que diferencia uma baleia de um golfinho e sim a
referenciar espécies de pequenos cetáceos em diferentes regiões do país. Geralmente o termo boto é
presença ou ausência de dentes. Tanto as orcas quanto as cachalotes possuem dentes, e portanto são
utilizado para denominar aquelas espécies que ocorrem em rios, estuários ou que vivem mais perto do
golfinhos. As baleias verdadeiras não possuem dentes, e sim, cerdas bucais, também conhecidas como
litoral como próximo a praias, ilhas e baías. Já o termo golfinho é geralmente utilizado para as espécies
barbatanas, utilizadas para filtrar o alimento.
que estão no mar.
A orca é muito confundida com baleias, pois é conhecida popularmente por baleia assassina,
Você
já quesabia que
é bem maior quealguns botos/golfinhos
os outros golfinhos estão
e se alimenta de animais ameaçados
grandes de
como outros mamíferos
marinhos (como focas), aves (pinguins), e até mesmo tartarugas marinhas.
extinção?
Já a cachalote é confundida pelo seu grande tamanho (maior que muitas baleias verdadeiras),
Pois
além de seré, relatada
a quantidade
comode animais
baleia em de algumas
famosas espécies
fábulas de botos
(Pinóquio e golfinhos
e Moby vem diminuindo
Dick). Assim no
como as baleias
mundo inteiro, as
verdadeiras, especialmente devido
cachalotes foram a caçadas
muito ação predatória
nos maresdodohomem sobre os recursos naturais e
mundo inteiro.
degradação ambiental. As principais ameaças aos botos e golfinhos são a captura incidental em redes
de pesca, caça intencional e a diminuição de suas presas devido a pesca industrial excessiva. Além
disso, atropelamento por embarcações, ruídos em excesso na água, derramamentos de óleo e de
outros produtos químicos nos oceanos e o lixo no mar também ameaçam a vida e reprodução destes
animais.
63
CURIOSIDADES
A orca é muito confundida com baleias, pois é conhecida popularmente por baleia assassina,
já que é bem maior que os outros golfinhos e se alimenta de animais grandes como outros mamíferos
marinhos (como focas), aves (pinguins), e até mesmo tartarugas marinhas.
Já a cachalote é confundida pelo seu grande tamanho (maior que muitas baleias verdadeiras),
além de ser relatada como baleia em famosas fábulas (Pinóquio e Moby Dick). Assim como as baleias
verdadeiras, as cachalotes foram muito caçadas nos mares do mundo inteiro.
64
CURIOSIDADES
CURIOSIDADES
Você
Vocêsabia
sabiaquequeasosbaleias
botos são enormes
ajudam mas se
os pescadores
alimentam
artesanaisde
noanimais muito pequenos?
sul Brasil?
As Em
baleias verdadeiras
Laguna, filtram seu
Santa Catarina, e naalimento da Mampituba
foz dos rios água, elas ebasicamente
Tramandaí, comem pequenos
Rio Grande do Sul, o
peixes ou krill (pequenos
boto-de-Lahille crustáceos,
(Tursiops gephyreus) parecidos com camarões).
desenvolveu uma táticaAlgumas
de pescapessoas têm medo
cooperativa depescadores
com os baleias,
pois pensam que
tradicionais elas
que podemtarrafas
utilizam atacar para pescar
se alimentar. NaQuando
tainhas. verdade,osabotos
entrada do esôfago
cooperam, (garganta) de
a quantidade
nãotainha
é larga o suficiente
pescada para engolir
aumenta um humano.e a comunidade pesqueira aumenta sua renda! Por esse
significativamente
motivo, esses botos também são conhecidos como botos-da-tainha. Em apenas outros dois locais do
mundo ocorre cooperação natural entre golfinhos/botos e pescadores: na Mauritânia, na África, e
Você sabia que muitas vezes ajudar uma baleia pode
em Myanmar, na Ásia.
ser perigoso?
No Brasil, historicamente, essa cooperação também ocorria na Lagoa dos Patos, no Rio
Grande do Sul; contudo, a degradação do habitat e das margens do estuário extinguiram os pontos de
cooperação
Chegare perto
hoje esta interação
de uma baleiararamente pode serdevido
pode ser perigoso observada.
ao seu enorme tamanho, são grandes e
pesadas. Elas são inofensivas, mas podem machucar as pessoas sem intenção já que qualquer
movimento pode ser fatal para uma pessoa. Então se você encontrar uma baleia precisando de ajuda
(encalhada na praia, nadando com dificuldade, com redes de pesca presas ao seu corpo, etc.) é
importante acionar as instituições que trabalham com esses animais, somente elas sabem resolver os
problemas com esses animais de forma segura para todos.
65
CURIOSIDADES
Em Laguna, Santa Catarina, e na foz dos rios Mampituba e Tramandaí, Rio Grande do Sul, o
boto-de-Lahille (Tursiops gephyreus) desenvolveu uma tática de pesca cooperativa com os pescadores
tradicionais que utilizam tarrafas para pescar tainhas. Quando os botos cooperam, a quantidade de
tainha pescada aumenta significativamente e a comunidade pesqueira aumenta sua renda! Por esse
motivo, esses botos também são conhecidos como botos-da-tainha. Em apenas outros dois locais do
mundo ocorre cooperação natural entre golfinhos/botos e pescadores: na Mauritânia, na África, e
em Myanmar, na Ásia.
No Brasil, historicamente, essa cooperação também ocorria na Lagoa dos Patos, no Rio
Grande do Sul; contudo, a degradação do habitat e das margens do estuário extinguiram os pontos de
cooperação e hoje esta interação raramente pode ser observada.
66
CURIOSIDADES
CURIOSIDADES
Você
Vocêsabia queque
sabia o peixe-boi não é já
o peixe-boi peixe?
foi confundido com
sereias?
Ele é um mamífero aquático, assim como os cetáceos, e mamam quando filhotes. Possuem
pulmões e por isso precisam ir a superfície para respirar. Apresentam alguns pêlos ao longo do corpo.
Navegadores antigos confundiam peixes-bois com sereias. Por terem um corpo arredondado,
seus filhotes mamarem por sucção bem abaixo das nadadeiras peitorais (parecendo braços), e ao
O nome
subirem peixe-boi
para respirar porvem da trazerem
vezes associaçãoalgas
com marinhas
dois outros animais:
e capins por serem
presos gordinhos
nas suas cabeças,e os
comerem apenasafirmavam
navegadores capim e plantas aquáticas,
ver sereias são chamados
de longos cabelos comde bebês
boi, mas por viveram
mamando na água,
em seus também
braços. O nome
sãoda
chamados de peixe.
ordem que classifica esses animais, Sirenia, já vem dessa lenda.
Você
Vocêsabia
sabeque oé
qual peixe-boi não
o feminino deprecisaria
peixe-boi?de dentista?
O peixe-boi
Segundo osódicionário
possui os Aurélio,
dentes de trás (molares)
a fêmea que são
do peixe-boi muito desgastados
se chama peixe-mulher.durante a
Entretanto,
alimentação. Por isso os trocam
muitos pesquisadores periodicamente
não estão por toda
de acordo com essasua vida. Os novos
denominação, dentes
pois nascemque
consideram na região
deve ser
de chamado
trás da boca e empurram
de peixe-boi os antigos
fêmea. até cairem,
Muita gente em um
acha que processo
o feminino decíclico. Com
peixe-boi dentes sempre novos,
é peixe-vaca.
estão liberados dos dentistas, ufaaaa!!!
67
CURIOSIDADES
Navegadores antigos confundiam peixes-bois com sereias. Por terem um corpo arredondado,
seus filhotes mamarem por sucção bem abaixo das nadadeiras peitorais (parecendo braços), e ao
subirem para respirar por vezes trazerem algas marinhas e capins presos nas suas cabeças, os
navegadores afirmavam ver sereias de longos cabelos com bebês mamando em seus braços. O nome
da ordem que classifica esses animais, Sirenia, já vem dessa lenda.
68
(m)
2,0 1,8 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0 69
REFERÊNCIAS
Bastida, R., Rodrig ́ uez, D., Secchi, E. R., Silva, V. (2018). Mamif́ eros aquat́ icos da Ameŕ ica do Sul e
Antaŕ tica. - 1aed. BuenosAires,Argentina:Vaź quezManziniEditores, 368p.
Folkens, P. A., & Reeves, R. R. (2002). Guide to marine mammals of the world (No. Sirsi)
i9780375411410). National Audubon Society.
ICMBio (2011). Plano de Ação Nacional para Conservação dos Mamíferos Aquáticos - Pequenos
Cetáceos.
Lodi, L., & Borobia, M. (2013). Baleias, botos e golfinhos do Brasil: guia de identificação. Technical
Books Editora.
Ministério do Meio Ambiente – Portaria MMA nº 444, de 17 de dezembro de 2014. Disponível em:
https://www.icmbio.gov.br/cma/images/stories/Legislacao/Portarias/p_mma_444_2014_lista_espéci
es_ameçadas_extinção.pdf.
http://baleiafranca.org.br/a-baleia/caracteristicas/
http://www.projetotoninhas.org.br
70 70
Nossos agradecimentos a todos que de alguma forma tornaram possível a
Nossos
Nossos Nossosagradecimentos
agradecimentos
agradecimentos
Nossos a todos
a todos a que que
todos de
de que alguma
de
alguma alguma
formaforma tornaram
forma
tornaram tornaram possível
possível a a a a
possível
elaboração desteagradecimentos
Guia, em especial: a aotodos que
ex-diretor de alguma
Marcelo forma
Marcelino etornaram
ao diretorpossível
substituto
elaboração
elaboração deste
elaboração
deste Guia,
elaboração Guia,
desteem em
Guia, especial:
em
especial:
deste Guia, ao ao
especial: ex-diretor
ao
ex-diretor Marcelo
ex-diretor
Marcelo
em especial:Aaoequipe
ex-diretor Marcelino
Marcelo
Marcelino
MarceloMarcelino
e ao e ao e
diretor
Marcelino diretor
ao substituto
diretor
substituto substituto
Fernando Dal’Ava (ICMBio/DIBIO). técnica Leonardo Kenji eMiyashita
ao diretor(COMOB),
substituto
Fernando
Fernando FernandoDal’Ava
Dal’Ava
Fernando (ICMBio/DIBIO).
Dal’Ava (ICMBio/DIBIO).
(ICMBio/DIBIO).
Dal’Ava A equipe
A equipe
(ICMBio/DIBIO). técnica
A técnica
equipe
A equipe Leonardo
técnica
Leonardo
técnicaLeonardo
KenjiKenji Miyashita
Kenji
Miyashita
Leonardo KenjiMiyashita(COMOB),
(COMOB),
Miyashita (COMOB),
(COMOB),
Aline de Jesus Lobo, Camila Camargo Ataliba, Matheus Lopes Soares, Ana Carla Leão
AlineAline de
deAline
JesusJesus
deLobo,
Aline de Lobo,
Jesus Camila
Lobo,
Camila
Jesus Lobo, Camargo
Camila
Camargo
CamilaCamargo Ataliba,
Ataliba,
Camargo Matheus
Ataliba,
Matheus Matheus
Ataliba, LopesLopes
Matheus Soares,
Lopes
Soares,
LopesSoares,
Ana Ana
Carla
Soares, Carla
Ana Leão
Carla
Leão
Ana CarlaLeão
Leão
Filardi, Gabriel Nunesmaia Rebouças e Juan Pablo Torres-Florez (ICMBio/CMA). Equipe
Filardi,
Filardi, Gabriel
Filardi,
Gabriel Nunesmaia
Gabriel
Nunesmaia
Filardi, Gabriel Nunesmaia Rebouças
Rebouças
Nunesmaia e Juan
Rebouças
e Juan ePablo
e Juan
Pablo Torres-Florez
Pablo Torres-Florez
Torres-Florez (ICMBio/CMA).
(ICMBio/CMA).
(ICMBio/CMA). EquipeEquipeEquipe
administrativa Eleide Rosa Rebouças
Moura Aguiar, Juan Pablo
Fernanda Torres-Florez
Machado (ICMBio/CMA).
Paula Soares, Lorena Equipe
administrativa
administrativa
administrativa Eleide
Eleide
administrativa Rosa Rosa
Eleide Moura
Rosa
Moura
Eleide RosaMouraAguiar,
Aguiar,
Moura Fernanda
Aguiar,
Fernanda Fernanda Machado
Machado Machado
PaulaPaulaPaulaSoares,
Soares, Soares,
LorenaLorenaLorena
Cordeiro de Lima, José Batista Pessoa Aguiar, Fernanda
e Maria Helena MonteMachado
da Rocha Paula Soares,
(ICMBio/DIBIO). Lorena
Cordeiro
Cordeiro de de Lima,
Cordeiro
Lima,
Cordeirode
José
deJosé
Lima, Batista
José
Batista
Lima, Pessoa
Batista
Pessoa
José e Maria
ePessoa
Maria
Batista Pessoa e Helena
e Maria
Helena Monte
Maria Monte
Helena da da Rocha
Monte
Rocha (ICMBio/DIBIO).
da(ICMBio/DIBIO).
Rocha (ICMBio/DIBIO).
Os pesquisadores Gabriel Melo AlvesHelena Monte
de Santos, da Rocha
Juliana (ICMBio/DIBIO).
Couto Di Tullio, Ignacio
Os pesquisadores
OsOspesquisadores
Os pesquisadores Gabriel
Gabriel MeloMelo
GabrielAlves Alves
Melo de
deAlves Santos,
de de
Santos, Juliana
Santos,
Juliana Couto
Juliana
Couto DiCoutoDi Tullio,
Tullio, Ignacio
DiIgnacio
Tullio, Ignacio
Maria Benites Moreno e Waleska Gravena, que nos apoiaram na parte técnicaTullio,
pesquisadores Gabriel Melo Alves Santos, Juliana Couto Di deste Ignacio
guia.
MariaMaria Benites
Maria
Benites Moreno
Benites
Moreno
Maria Benites e Waleska
Moreno
e Waleska
Moreno Gravena,
e Waleska
Gravena,
e Waleska que que
Gravena,
Gravena, nos
nos que apoiaram
nos
apoiaram
que apoiaram
nos na na parte
parte
apoiaram na técnica
parte
técnica
na deste
parte deste
técnicaguia.
técnica guia.
deste
desteguia.
guia.
Apoio:
Apoio:
Apoio: Apoio:
Apoio:
Realização:
Realização:
Realização:
Realização: Realização:
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