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CRIPTOGRAFIA E DE
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INFORMÁTICA
TEORIA E QUESTÕES
Thomas Sowell
Apresentação do Autor
Meu nome é João Antonio e sou professor de informática há mais de 20 anos. Destes,
18 especificamente dedicados ao ensino para Concursos Públicos. Este material foi
desenvolvido para abordar o assunto de Conhecimentos Iniciais de Informática, que
ministro em cursos que disponibilizo em diversos sites [no meu especialmente:
www.professorjoaoantonio.com ].
Meu E-mail:
professorjoaoantonio@yahoo.com
Este pequeno tópico introdutório não costuma cair em prova, por isso não se preocupe
em decorá-lo ou tentar guardar os dados aqui apresentados. Eu apenas o apresento
porque acredito que é bom ter conhecimento acerca do caminho que nos trouxe até
aqui: ou seja, acho importante você conhecer os "antepassados" dos conceitos de
informática, os "antepassados" dos nossos computadores.
Caro leitor, aqueles equipamentos que utilizam a energia elétrica apenas para
alimentação (para acionar seus motores e dar-lhes “vida”) são chamados elétricos. Ex:
ventilador, lâmpada, motores.
Naquela época, manipular a energia elétrica de forma adequada era trabalho para certos
componentes chamados válvulas (que, por sinal, ainda vimos aqui no Brasil em alguns
modelos antigos de TVs e rádios). Portanto, todo e qualquer equipamento eletrônico (os
computadores, por exemplo) tinham de ser construídos com essa tecnologia.
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mesmo: www.professorjoaoantonio.com (sem .br, ok?)
Ainda usamos chips para a construção de computadores hoje em dia, mas os chips atuais
são muito mais “densos” que os seus antecessores, ou seja, dentro dos chips atuais há
muito mais transistores e outros componentes que nos chips das gerações anteriores.
Nesta geração, pode-se encontrar chips com mais de 10 milhões de transistores em
sua composição.
Bem, esse assunto não será, precisamente, necessário para os concursos que você vai
enfrentar, mas serve de base para compreender o que virá por aí! Espero que tenha
gostado da Introdução... A parte boa vem agora!
Note bem, amigo leitor: já há algum tempo, basicamente, mainframes e outros tipos de
computadores “sumiram do mapa” e foram substituídos, com louvor, por micros...
mesmo em casos em que se exige grande poder de processamento.
Hoje, ainda é possível encontrar os Ultrabooks (notebooks muito finos e leves) que
normalmente consomem menos energia (ou seja, possuem muita autonomia de bateria,
permitindo que sejam usados por mais tempo sem que seja necessário recarregar a
bateria do equipamento). Normalmente, usam telas de 11 a 13 polegadas.
O maior representante deste segmento é, como não poderia deixar de ser, o iPad (marca
registradíssima), da empresa Apple. Ele serviu de “exemplo” e “sonho de consumo” para
a maioria dos outros produtos neste segmento.
Preste atenção, porém, que mais adiante, no tópico sobre dispositivos de entrada e saída
(periféricos), mais precisamente na parte que fala do mouse, eu explico sobre outro
equipamento que também pode receber o nome de “tablet”. Ou seja, esse tablet que
estamos vendo agora é um computador!
Ei, tem mais... Os Smartphones (telefones “espertos”) são dispositivos completos, que
fazem muitas coisas e ainda permitem que você ligue e atenda ligações (consulte sua
operadora – é necessário pagar a conta, ok?). Smartphones podem acessar a Internet,
enviar e receber e-mails, conectar em projetores para palestras e aulas, entre outras
coisas... Smartphones são, hoje, tão completos quanto tablets!
Apesar de bastante variados, nós vamos focar nosso estudo no funcionamento e nas
características dos microcomputadores pessoais mais comuns (desktops e laptops), pois
ainda são esses os mais cobrados em prova.
É bom lembrar, caro leitor, que aquela “caixa metálica” que faz um barulho danado e que
guarda os principais componentes funcionais do computador é chamada gabinete, e
não CPU, como gostam alguns técnicos de informática (e também os leigos)!
Sim, é errado falar CPU, pois existe um componente chamado CPU, que vamos conhecer
exatamente agora! Ele fica dentro do gabinete, assim como outros dispositivos.
“Ei João! Essa é fácil! A gente digita, aparece na tela. É como uma
daquelas antigas (como é mesmo o nome?) máquinas de datilografia!”
Para que você entenda melhor: Processador é o equipamento em si; CPU é a função que
ele desempenha quando conectado ao computador. Processador é uma coisa física,
comprável, quebrável... CPU é uma ideia, um conceito.
2.3.1.2. Memórias
Memória é, simplesmente, todo local no seu computador onde é possível armazenar
informações. Um computador possui diversos tipos de memórias, desde as que podem
guardar informações por dias, meses ou anos até aquelas que não duram muito tempo,
cada qual com sua função definida.
Sim, isso mesmo! Se você pensou em CDs, DVDs e pendrives, está certo. Todos eles são
memórias (não são considerados memória principal, mas são memórias). Há também o
disco rígido (HD) dentro do gabinete (e seu sucessor, o SSD) e as memórias RAM, ROM,
Cache etc. Vamos conhecê-las no momento certo!
“Tudo o que você vê na sua tela está na memória principal” – guarde isso!
Pergunto a você: “humano” e “aluno” são sinônimos? A resposta é NÃO! (Calma, não estou
dizendo que os alunos não são humanos... leia o resto.)
Aluno é uma função que pode ser desempenhada por indivíduos de natureza humana
(homo sapiens) – não são sinônimos, são relacionados. Humano é natureza, essência: é
“ser”. Aluno é função, ocupação: é “estar”.
Sim, leitor, os discos são memórias auxiliares! CDs, DVDs, HDs, disquetes, pendrives e
cartões de memória são considerados memórias auxiliares, pois mantêm as informações
gravadas por muito tempo (teoricamente, até que o usuário as apague).
2.3.1.6. Barramentos
Note, na figura que apresentou o “diagrama” do micro, que há uma “estrada” interligando
todos os componentes do micro. Essa via de comunicação compartilhada é chamada de
barramento.
Tem de existir uma cidade. E ela existe: a placa mãe. Os barramentos são parte
integrante da placa mãe.
Eu sei que você só precisa vê-la detalhadamente no capítulo de Hardware (se seu
concurso pedir esse assunto), mas não custa dizer que a placa mãe é a maior e mais
importante placa de circuitos do computador. Note bem, ela não é um circuito (chip), é
uma placa de circuitos (uma estrutura de resina e metal que permite a montagem de
diversos chips). Conheça a placa mãe – a “casa” de todos os barramentos:
Mas, o que significa ser digital? Um equipamento eletrônico pode ser analógico (como a
maioria das TVs e rádios antigos) ou digital (como os nossos computadores), mas quais
as diferenças entre estas duas classificações?
Como nossos computadores são máquinas digitais, vamos estudar como eles funcionam
e como a linguagem digital (também conhecida como binária) está organizada.
Pensando em tornar isso mais fácil de escrever e entender, foi desenvolvida a linguagem
binária ou linguagem digital, que utiliza apenas dois caracteres (dois símbolos) para
representar todas as informações possíveis. A linguagem binária é formada apenas por
0 (zero) e 1 (um). Que, combinados de maneiras diferentes, podem significar qualquer
letra ou número que conhecemos. A seguir, um exemplo.
A 01000001
h 01101000
Para cada caractere que existe em nossos idiomas (sim, os outros países também
contam!), existe um equivalente valor binário que o representa para o computador.
Um lembrete básico: a um conjunto de oito bits dá-se, também, o nome de octeto. Esse
termo, porém, é mais usado em certos assuntos de informática como redes de
computadores. A um conjunto de 4 bits (“meio byte”), dá-se o nome de nibble (ou
semiocteto). Esse aí, sinceramente, não sei para que serve (e provavelmente você nunca
vai precisar usar).
Para que bits e bytes são usados? No que eles podem ajudar? Esses termos representam
o quê? Bytes e bits são, na verdade, unidades de medida. Assim como metro mede
distância, litro mede capacidade, grama mede massa e grau Celsius mede temperatura,
bytes e bits medem informação digital.
Um exemplo simples: a palavra CASA tem quatro caracteres (letras). Em ASCII (o mais
comum código de caracteres mundialmente aceito), essa palavra é armazenada em 4
bytes distintos (ou seja, ocupa 4 Bytes). Cada caractere de texto é gravado em um único
byte, que pode ser visto no início da página a seguir:
A = 01000001
S = 01010011
A = 01000001
Um outro código passou a ser usado em conjunto com o ASCII com o passar dos anos: o
UNICODE. O UNICODE registra cada letra digitada com dois bytes (16 bits), o que
consome mais memória, mas permite que o código reconheça mais que apenas nossas
letras e números comuns, mas também contemple caracteres de outros idiomas, como
chinês, japonês, russo, coreano, hebraico, árabe etc.
Só falei dos dois por medo de aparecerem na prova... mas é bem provável que a banca
nem saiba que eles existem!
Pense um pouco comigo, caro leitor: as informações digitais nos computadores são
armazenadas nas memórias, não é? Portanto, todas as memórias de um computador
têm sua capacidade medida em bytes. Sim: discos rígidos, DVDs, cartões de memória das
máquinas fotográficas, a memória principal e até mesmo aquele seu pendrive têm suas
capacidades medidas em bytes!
32 bits = 4 Bytes
Dica:
Portanto, considerando os verdadeiros (oficiais) valores das palavras Kilo, Mega, Giga
etc., seria certo aceitar que 1 KB seria 1.000 bytes e não 1.024 bytes, como referido
anteriormente.
1 Petabyte (PB) = 1.000.000.000.000.000 Bytes (ou 1.000 TB), e assim por diante!
Para que os multiplicadores Kilo, Mega, Giga, etc., usados tradicionalmente (múltiplos de
1024) não fossem simplesmente esquecidos, o SI criou novos "prefixos" para serem se
adequarem ao uso do 1024. (já que Kilo, Mega e Giga viraram múltiplos de 1000)... aqui
vão eles:
1 TiB (Tebibyte) = 1.024 x 1.024 x 1.024 x 1.024 Bytes (ou 1.024 GiB)
1 PiB (Pebibyte) = 1.024 x 1.024 x 1.024 x 1.024 x 1.024 Bytes (ou 1.024 TiB);
E assim vai... Existem, claro, os EiB (Exbibyte), ZiB (Zebibyte) e YiB (Yobibyte).
Não. Kibi vem de “Kilo-binário”, ou seja, é o prefixo Kilo aplicado a unidades binárias
(como o byte). Claro que você deduziu que Mebi significa “Mega-binário” e que Gibi é
“Giga-binário”... Fácil de decorar, não?
Então, apesar de acreditarmos, pela tradição passada “de pai para filho”, que 1 Kilobyte
vale 1024 bytes, devemos ter em mente que esses 1024 bytes, na verdade, devem ser
chamados de 1 Kibibyte, pois 1 Kilobyte é o equivalente a 1.000 bytes (segundo a leitura
industrial/comercial do SI);
Na figura acima, percebe-se que o pendrive tem 3.999.223.808 Bytes de espaço, que
significam 3,99GB (arredondando, dá 4,0) se levarmos em consideração a interpretação
de que 1GB = 1 Bilhão de Bytes (ou seja, a "leitura comercial", a "leitura oficial da
indústria").
Mas o Windows lê cada GB como 1024 x 1024 x 1024 Bytes (o Windows lê conforme a
"leitura convencional", amplamente aceita nas "rodas" de informática). Se dividirmos os
3.999.223.808 por 1024 x 1024 x 1024, obteremos 3,72! Daí o Windows afirmar que o
pendrive tem 3,72GB de capacidade (e eu garanto: quando eu comprei, na embalagem
dizia 4GB!).
Isso acontece com TODAS AS MEMÓRIAS que você compra: pendrives, discos rígidos,
cartões de memória, CDs, DVDs etc. Sempre a capacidade ANUNCIADA do produto leva
em consideração os múltiplos de 1000 (leitura comercial). E o Windows (e os demais
sistemas operacionais de computadores) usa a leitura de múltiplos de 1024 (leitura
convencional, tradicional).
(se você preferir assim, caro leitor, é bom entender que os sistemas operacionais
Windows, Linux e outros tendem a chamar de Megabyte o que a indústria chama de
Mebibyte, e Gigabyte, o que os fabricantes chamam de Gibibyte!)
Desta forma, SEMPRE haverá essa diferença entre o que é anunciado e o que
efetivamente aparece na sua tela! (desista, portanto, daquela ideia de abrir uma
reclamação junto ao PROCON por propaganda enganosa!)
Sinceramente, caro leitor, essa é uma pergunta difícil! Digo isso porque há uma dualidade
aqui: o “tradicional” contra o “oficial”. E claro, até hoje, o tradicional tem vencido em
provas de concursos! Isso significa que em todas as questões de provas até hoje,
entendeu-se 1 Kilobyte como sendo 1024 bytes! Cespe/UnB, FCC, ESAF, Cesgranrio...
Todas elas, até hoje, demonstraram que interpretam Kilo, Mega, Giga etc. como
múltiplos de 1024 (ou seja, todas as bancas usam a leitura convencional, não a
industrial)! Espero que as bancas não resolvam mudar isso justamente na sua prova!
Com isso, caríssimo amigo leitor, terminamos o capítulo sobre a Introdução necessária
ao estudo da Informática.
Que tal experimentar seus novos conhecimentos com algumas questões propostas?
c) Ultrabooks são laptops mais finos e mais leves. Uma das principais características
desse tipo de equipamento é a ausência de drives de discos ópticos (DVD, Bluray)
e a substituição do tradicional HD, mais lento e normalmente mais volumoso, por
um SSD (disco sólido), mais fino, mais silencioso e bem mais rápido. (C/E)
a) Entre os laptops (também conhecidos como notebooks), são comuns telas com
tamanho de 13 a 17 polegadas. Os ultrabooks além de mais finos normalmente
apresentam apenas versões com telas pequenas, entre 11 e 13 polegadas. (C/E)
c) O termo Tablet pode ser utilizado para descrever outro equipamento além do
dispositivo computacional móvel que conhecemos. (C/E)
11) Julgue os itens a seguir acerca dos conceitos apresentados sobre as informações
em um computador.
a) Byte, junto com bit, é uma das unidades de medida de informação digital usadas
em informática. Um byte representa, nominalmente, um caractere de nossa
língua. Um byte é formado por exatamente 8 bits. (C/E)
b) 4 GB = 4 x 1024 MB (C/E)
c) 4 KB = 4096 b (C/E)
d) 160 b = 20 B (C/E)
1)
d) CERTO: Todos os elementos que, num desktop, são separados (monitor, gabinete,
teclado e mouse) encontram equivalentes dentro do corpo do laptop. No Laptop
há teclado, monitor e um "substituto" para o mouse (o Touchpad)... Os
componentes que ficam dentro do gabinete (no desktop), normalmente são
montados abaixo do teclado do laptop, dentro dele.
2)
a) ERRADO: você só marca esta assertiva como certa se você acredita, ainda, que
CPU é a mesma coisa que gabinete. Um Desktop All-in-One tem, dentro de um
mesmo chassi, o monitor e TODOS os componentes que viriam dentro do Gabinete
(num desktop normal). A CPU é o cérebro do computador, é uma das partes que
fica dentro do gabinete, logo, é uma das partes que entra no chassi do All-in-One.
Mas não é a única...
3)
4)
a) CERTO: aqui, apenas a transcrição do texto do material. Ultrabooks são mais finos,
mais leves e apresentam telas (consequentemente corpos inteiros) menores.
b) ERRADO: O único erro na questão está no fato de que o Tablets e Phablets NÃO
POSSUEM TECLADO FÍSICO. Nesses equipamentos, o teclado é virtual (lógico) - ele
aparece na tela, para que você toque das "teclas" apresentadas lá.
b) CERTO: apesar de a regra ser “desktops são mais rápidos que laptops” porque
podemos montá-los com peças especialmente projetadas para o desempenho
superior (especialmente os viciados em jogos), é possível encontrar laptops que
apresentem desempenho superior a certos desktops... tudo depende de quais
componentes formam os dois.
6)
7)
8)
9)
b) ERRADO DEMAIS: a memória RAM é volátil, sim... Mas isso significa justamente o
contrário do que alega a questão acima. Ser volátil significa "perder os dados
quando há perda de energia elétrica", logo, a RAM não consegue manter os dados
armazenados após um desligamento do computador.
10)
a) ERRADO: o texto desta assertiva não descreve a CPU, esse texto apresenta a
descrição da placa-mãe. A CPU é o cérebro, representado pelo processador... a
CPU, portanto, também se encaixa na placa-mãe.
11)
b) CERTO: essa descrição está perfeita. Ela diz respeito à linguagem binária (também
conhecida como linguagem digital).
13)
b) CERTO: quando não for mencionada a "forma de leitura" dos significados de Kilo,
Mega e Giga, consideramos o sentido "convencional", em que 1 KB é igual a 1024B.
Isso, claro, se estende aos demais múltiplos. Logo, 12MB é equivalente a 12 x
1024 x 1024 bytes... ou seja, MAIS de 12 milhões de bytes.
14)
a) CERTO.
c) ERRADO: note o "b" minúsculo no segundo número. 4KB é igual a 4096 B (bytes), e
não 4096 b (bits).