Você está na página 1de 64
CONTABILIDADE RURAL. Prezade [9] Aluno (a) ‘A aisciplina Contabiidade Rural, conforme pode-se imaginar, wé proporcionar ao aiune uma visGo de contablidade aplicada e esta drea de to impariante atuagéo social, além de muito fice de parlicularidades e também na sua grandiosidade financeira, Esta matéria esté dividicea em trés principals tépicos ~ contabiidade agricola, contablidade da pecusila € Imposto de renda da pessoa Juridica [voltado para a érea agropecuéria). Detaihamento dos avallagoes: 1° Avallagdo: 15,0 pontos de avatiagée / 15 pontos de trabalho interdisciplinar / 10 pontos de outros trabalhos, 2 Avallacio: 30.0 pontos. 2 Avallagdio: 20.0 pontos. (08S: Poderdo ser aplicacios trabaines, conforme determinagdo da institvigdo de ensino. PROGRAMAGAO - PRIMEIRO SEMESTRE 2010: v__ ATIVIDADE RURAL - CONCEIOS BASICOS; CULTURAS TEMPORARIAS E CULTURAS PERMANENTES; NOVOS PROJETOS AGROPECUARIOS E GASTOS DE MELHORIAS: DEPRECIAC AO NA AGROPECUARIA: PLANIFICAGAO CONTABIL NA ATIVIDADE AGRICOLA; CONTABILIDADE NA PECUARIA, CONTABILIZAGAO PELO METODO DE CUSTO! CUSTOS NA PECUARIA: METODO DE AVALIAGAO PELO PREGO DE MERCADO: IMPOSTO DE RENDA AGROPECUARIO — ME/EFP: IMPOSTO DE RENDA AGROPECUARIO—IRPJ: IMPOSTO DE RENDA AGROPECUARIO PF; PROCEDIMENTOS LEGAIS EM OUTROS ORGAOS. a a a aes at Mércio s. Amorim. marcloomorimacentershop.com.br MODULO | - CONTABILIDADE AGRICOLA. ATIVIDADE RURAL ~ CONCEITOS BASICOS ~ EMPRESAS RURAIS. Empresas rurais sao aquelas que exploram a capacidade produtiva do solo cuttivando a terra, criando animals ou entao transformando produtos agricolas. © campo de atuagao das empresas rurais esta divido em trés grupos: a) Producto vegetal - atividade agricola; b) Produgae animal - atividade zootécnica: ¢}_Indstrias rurais - atividade agroindustrial. Na atividade agricola, stio produzidos. dentre outros. os seguintes produtos - cerecis (aroz. felido, milho, etc.), hortaligas (verduras. tomate, etc,), tuberculos (mandioca, cenoura, etc.), pomares (manga, laranja, etc.) Na alividade zootécnica, ocome criacao de animals - avicultura (aves), pecuéria (criagao de gado}, piscicultura [peixes), etc. Sendo que, dentre estes, destaca-se no Brasil a criagao de gado com maior volume em movimentagéo produtiva ¢ econémica Na atividade agroindustrial, haverd o beneficiamento © transformagao de produtos agricolas (arroz, café, cana-de-agtcar em dlcoo!] ¢ zootécnicos (mel. laticinios. etc.]. 2. CONTABILIDADE RURAL. Acontabilidade rural é a contabilidade geral aplicada as empresas rurais. Além dela, mas ainda no campo rural. pode-se destacar a contabiidade agricola, zootécnica, pecudiria, agropecudria e da agroinddstria. 3-ANO AGRICOLA x EXERCICIO SOCIAL. Na contabllidade geral, 0 ano civil é sequide para a determinacae do exercicio social da empresa € a sua finalzagdo € coincidente: jG para a contabiidade rural. esta regra nao tem como ser exatamente seguida, jG que, neste caso, as despesas (Custos) € receitas ocorrem todas em toro de uma determinada safra ou proceso produtivo, caracterizando a sazonalidade. Neste caso, o encerramento do ano agricola deve se dar com o témino da colheita € sua comercializagao (caso nao esteja estocada). Este €. sem duvide, 0 methor momento para se medit (apurar} © resultado daquela empresa. Caso seja mantido ao mesmo tempo culturas com periodos de colheita diferentes, & recomendado que 0 ano agricola seja determinade conforme o ciclo daquele que tenha maior movimento financeiro. Neste caso, aquela plantagdio em andamento, UUNIPACT CIENCIAS CONTAWEIS - CONTARILIDADE RURAT PROF, MARCIO AMORIM setia classificada na contabilidade desta forma - semethante ao estoque em andamento nas demais empresas comercial. J6 na atividade pecudria, seguindo o mesmo raciocinio, a contabilidade deve seguir um fluxo operacional de um perfodo, normaimente, apes o nascimento do bezerro ov © desmame. Neste caso, é importante que haja © planejamento destes nascimentos, caso isto ndo ocorra € os nascimentos sejam constantes durante © ano, deve-se afixar um perfodo com maior concentragao para determinar 0 inicio fim do exercicio. Por outro lado, com ralagdio ao imposto de randa, somenta é aceito 0 ano civil, assim, © exarcicio deve ser encerrado para a apuragdio de resultados ao final do ano civil e neste momento deve ser apurado o imposto devido com base no resultado do ano. Diante disto, pode-se ver que sera adotado um critério para fins de contabilizagao e outro para fins de legisiagaio tributéria 4- FORMA JURIDICA DE EXPLORACAO NA AGROPECUARIA. As formas juridicas possivels de exploracao da atividade agropecudria sao - pessoa {fsica € pessoa juridica, No Brasil, prevalece a pessoa isica por ser menos onerosa € ter mais vantagens fiscais, principaimente quando se trata de pequenas atividades; a contabilizagdio da movimentagtio desta pessoa fsica é simpificada, sendo necessério apenas 0 livro caixa. ‘AS pessoas fisicas tidas como grandes produtores rurais, s80 assemelhadas as pessoas juridicas e entao tem as mesmas obrigacdes das demais pessoas juridicas: a forma de definigdo se € pequeno ov grande produtor rural esta diretamente ligada co seu faturamento. © atual cédigo civil define o termo empresétio como aquele que exerce profissionalmente atividade econémica organizada para produgdio au circulagtio de bens ou servigos. Assim, 0 produtor rural passa a ser chamado de empresério rural em fungiio da definigfio acima, desde que se inscreva na junta comercial. Nao se Inscrevendo na junta comercial, ele serG um produtor rural auténomo. Em relagdo & sociedade, 0 atual c6digo civil considera socledade empresdria quando pessoas celebram contrato € reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou servigos, para 0 exercicio da alividade econémica € a partilha, entre si, dos resultados. Assim, a expressdo sociedade empresdria substitu a expressdo anterior (sociedad comercial]. Dessa forma. a sociedade rural (quando houver a uni&o de duas ou mais pessoa) passa a ser vista como uma sociedade empreséria Para fins legois, © produtor rural que tenha os devidos registros na junta comercial é chamado de empresdrio rural, caso nao tenha tal registro, sera chamado de produtor rural auténomo. Ainda, a sociedade de duas ov mois pessoa, 6 chamada de UUNIPACT CIENCIAS CONTAWEIS - CONTARILIDADE RURAT PROF, MARCIO AMORIM sociedade empresdria. Assim, podemos visualzar as seguintes condictes para o exercicio da atividade rural: @)_ Autonom - nao tem registro na junta comercial )_Empreséiio individual - seu registro na junta comercial € optativo: ¢} Sociedade emprestria — tem registro obrigatério na junta comercial (sociedade limitada, S/A. etc.) ‘Analsando a exploragdo da atividade agropecuéria, podemos definir dois tipos de investimentos: ) Capital fundidrio - s0 os recursos fixes, vinculados & terra - terra, benfeitoria © melhoramento desta terra, etc. b) Capital de exercicio — € 0 instrumental necessdrio para o funcionamento do negécio - equipamentos, trator, gado, animais de trabalho, ete Com isto, podemos relacionar algumas modalidades de exploragdio na agropecusria: - Investidor acropecusrio com a propriedade da tera - 6 0 caso em que o proprietério da terra também a utiliza na condugdo do negocio agropecusrio. Parcetia - neste caso 0 proprietario da tera contribui no negécio com o capita fundidrio ¢ o capital de exercicio ¢ o outro sécio entra com a execugdio do trabalho. - Attendamento - neste caso, 0 propristério da tema a aluga a outro empresdrio, ‘ocorrendo a remuneragao pelo aluguel. Comodate - caso em que © capital fundiério é cedido sem énus financeiro ao empresério, sendo normalmente definidas regras de devolugao deste capital, normalmente ambos tem ganhos, como por exemplo. o melhoramento da terra. - Consorci - quando uma propriedade em comum € explorada por conta ¢ risco por todos os seus proprietdirios, havendo o repasse da parte que cabe a cada um deles no caso de apuragée de ganho. FLUXO CONTABIL NA ATIVIDADE RURAL. 1 - CULTURAS TEMPORARIAS. Sd0 aquelas culturas stjeitas ae replantio apés a colheita, sendo arrancadas do solo para que seja possivel este replantio. Ex: soja, milho, arroz, fejao. ©s gastos com o proceso de formag&o sto contabilzados na conta “culturas tempordrias” que tem finalidade semelhante & conta “estoque em andamento” nas demais empresas comerciais: esta conta deverd ser elaborada de maneira analfica por cada produto da cultura tempordria. No caso de mais de uma cultura com os mesmos custos. faz-se 0 rateio para cada produto produzido. UUNIPACT CIENCIAS CONTAWEIS - CONTARILIDADE RURAT PROF, MARCIO AMORIM Diferenciagto de custos & despesas: os custos sto considlerados como todos as gastos ditetamente relacionados com a cultura au produto - sementes, adubos, depreciacao de mdaquinas, etc. As despesas sdo os gastos nao ligados dietamente ao proceso produtivo tal como despesas com vendas (propaganda, comissOes. etc.), despesas administrativas, despesas financeiras, etc. AColheita: os gastos com colheita sao somados as contas “culturas tempordrias" &, ao final, 0 saido € transferido para “produtos agricolas” também em contas analticas por produto colhido. A esta conta, soma-se os custos com preparagtio dos produtos, armazenamento, ete. Quando ocorrer @ venda, a conta “produtos agricolas” terd seu saldo baixado pelo valor de estoque do produto vendide € apurado ao “custo do produto vendido” ~ resultado. Esta conta também seré analitica para que seja possivel apurar o resultado com cada produto em espectiica, 2~ CULTURAS PERMANENTES S00 aquelas vinculadas ao solo © proporcionam mais de uma colheita ou produgao normaimente, com duragtio minima de quatro anos. &x: cana-de-agticar, laranjas, caté, etc. Neste caso, os gastos para a formagdo da lavoura serdio contabilizados no “ativo permanente imobilzado". © critério para a avaliagao dos custos (ativos) © despesas serd o mesmo das culturas temporérias: a conta para contabilizagao destes custos seré “cultura permanente em formagtio" que também se subdivide por tipos de produg&o. Ao final da formagao © antes da primeira colheita, transtere-se 0 saldo desta conta pare “cultura permanente formada”” A Colheita: no estoque da cultura em fomagée, criase @ conta “colheita em andamento” na qual contabilizamos os gastos para tas colheitas (folha de Pagamento, produtos, servigos, etc.), ¢ a exaustdo da cultura permanente formada; {0 seu final, transfere 0 seu saido para @ conta “produtos agricolas” onde se langam ‘0s demais custos, tal como sllagem. etc. Na sua venda, balxames 0 saldo desta conta para o resultado - “custo dos produtos vendidos” que seré analica para cada produto. 3- ALGUNS COMENTARIOS SOBRE CULTURAS PERMANENTES 3.1 = CUSTOS INDIRETOS: Todos 08 gastos com a “cultura em formagdio” stio ativados imobilizados), inclusive os gastos para diversas culturas que serao rateados. 3.2- INICIO DA EXAUSTAO: ‘Aexaustdo se inicia no momento da primeira colheita ou primeira produgdio. UUNIPACT CIENCIAS CONTAWEIS - CONTARILIDADE RURAT PROF, MARCIO AMORIM 3.3 — PERDAS EXTRAORDINARI As perdas extraordindrias (queimadas. geadas, enchentes, etc.) devem ser baxadas do ativo permanente para o resultado do perfodo na conta “despesas nao operacionais’, 3.4— AUMENTO DA VIDA UTIL: (Os gastos que beneficiem mais de uma safra ou aumentem a vida Uf seréio amortizados no prazo de sua efetiva realizagaio. 3.5 — DESPESAS FINANCEIRAS: © financiamentos para capital de giro so denominados “financiamentos para custeio" © os encargos devem ser contabilizades no resultado no momento da realizado da receita, Tudo isto para obedecer ao principio contébil da realizagao da recelta e 0 seu confronto com as despesas. 3.6 CLASSIFICACAO DOS ENCARGOS FINANCEIROS: (Os encargos financeiros stio classificados como despesas ndio operacionais porque nao so inerentes as atividades agricolas, mas sim, ao fato de faitar recurso financeiro - capital de giro. /OS PROJ! 10 SI ELH 1 - INICIO DE UMA ATIVIDADE AGRICOLA. ‘conta do ative imobilzado “cultura permanente em fommagdio" é evidenciada pelo seu custo histérico © a fase que vai do plantio até a primeira colheita é denominada periodo pré-operacional. Considerando que nao haja outra receita operacional, nesta fase todos os gastos sdo contabilzados no ative, ndo havendo nenhuma contabilzagao no resultado por nao haver receitas apuradas para o confronto com as despesas. J6 08 gastos incorrides no period da formagao da cultura, mas que nao forem diretamente relacionados, com o advento das leis 11.638/2007 © 11.941/2009 serao classificades diretamente no resultado do perfodo. afetando resultado contabil daquele periodo. 2 - CULTURA NOVA EM EMPRESAS AGRICOLAS JA EXISTENTES. Quando 16 existir agropecudria em produgdo e for iniciado um nove projeto de cultura, a.conta “cultura permanente em formacdio” teré suas caracteristica conforme UUNIPACT CIENCIAS CONTAWEIS - CONTARILIDADE RURAT PROF, MARCIO AMORIM descrito anteriormente. J4 as despesas operacionais alocadas 4 cultura em produgao, estas sao contablizades como custo daquela determinada cultura e entao kao agregar seu valor em contas patimoniais (ative imobitizado), no entanto, nao raro alguns custos sao comuns a mais de um projeto, neste caso, faz-se 0 rateio para cada uma, ou se isto néio for possivel € sendo o valor imelevante, contabilizada conforme o ctitério da conta em que a despesa ou custo melhor se identificar. 3— DESMATAMENTO, DESTOCAMENTO E OUTRAS MELHORIAS NO SOLO PARA CULTIVO. E comum que para © preparo da tera antes de iniciar o primeiro plantio seja necesséria a melhoria desta terra (desmatamento, destoca, nivelamento, etc.), neste caso, néo se pode alocar estes gastos de preparacdo a conta “cultura em formagao” porque esta conta ficaria com seu saldo elevado e a primeira colheita teria seu resultado negativamente afetado. Os procedimentos possiveis so alocar estes gastos 0 valor da tera ou entéo ativar estes gastos « amortizé-los em perfodos futuros, reduzindo assim 0 imposto de renda destes perfodos. Na adogdio da sua contabilzagao destes gastos em separado do valor da terra, este serd feito no grupo Afivo Diferido pelo fato de que ir beneficiar mais de um periodo futuro. © titulo desta conta serd Meiherias. O prazo para amortizagtio destas meihorias, conforms a legislagao tibutéria, € de no minimo cinco © no méximo dez anos contades daquele em que houve a primeira colheita ou cultura. Quando os gastos apiicados ao solo forem de cometivos que irto também beneficiar mais de um. periodo, a sua classificagao © amortizagdo contébil segue os mesmos critérios ja citados. As receitas auferidas pela empresa originadas dos gastos na preparagdo da terra (venda da madeira cortada, por exemple), sertio contabilzadas como redutoras do gasto de methoria, j@ as instalagdes feitas (bebedoures, cercas, etc.) sao contabilzadas individualmente, ndo fazendo parte da melhoria, serao ative ou despesa do perodo conforme determinar a legisiacao tributéria. UUNIPACT CIENCIAS CONTAWEIS - CONTARILIDADE RURAT PROF, MARCIO AMORIM DEPRECIACAO, EXAUSTAO E AMORTIZACAO NA AGROPECUARIA 1-CONCETTOs. Haveré depreciagae na cultura permanente quando se tratar de empreendimento préprio da empresa do qual serdio extraidos os frutos, exemplo: café, laranja, etc. Haverd exaustdo no caso em que a prépria arvore for ceifada, cortada ou extraida do solo, Esto sujeitas & exaustdo os custos de aquisigdo ov formagao (excluido 0 solo} de floresta prépria ou vegetagdio em geral. Exemplo: refiorestamento, pastagem, cana- de-agticar, ete. J6 a amortizagao esté diretamente figada ao conceito de ufilzagao de direitos em propriedade de terceiros havendo a apropriagdo das quotes de depreciagaio na proporcaio do tempo abrangido por este direito. DEPRECIACAO. 2- DEPRECIACAO NA CULTURA AGRICOLA. Na cultura agricola, poderemos falar em depreci 1:00 Nos Cases em que for colhida a produgtio dos bens contabiizados como afivo permanente, mas estes bens Continuam existindo para futuras colheitas, assim, 0 temo depreciagae € utilzado no sentido de desgaste de parte deste bem (exemplo - Grvores de trutos) Quanto ao percentual da depreciacéio, este somente poderd ser determinado com exatidao conforme uma observagao da realidade em que se encontra tal bem. ja que 0 bem pode ter duragao diferente conforme for tratado © cuidado, ov até mesmo varidvel pelo cima. ‘Como métodos posstveis para se mensurar a depreciacdo, poderfamos destacar a sua estimativa de vida Util ov entao a estimativa de produgdo de frutos, neste segundo caso, a depreciagdo setia varivel conforme a produgdo em determinados anos. Cabe ressaltar que a depreciagas inicia somente a partir do ano em que houver a primeira colheita, nao exisiindo a depreciagao durante a colheita em formagao, 3 ~~ DEPRECIACAO DE IMPLEMENTOS AGRICOLAS. Devido ao fate de cada vez mais serem utiizados equipamentos agricolas no trabalho agricola. a coreta identificagdo e contabilzagao da depreciagao destes bens se tornou cada vez mais importante € determinante na apuragdio de resultados da contabilidade. Por um lado, existe a possibilidade de apropriagao da depreciagde conforme a permissdo pela legislagdo fiscal, no entanto, este método eventuaimente ira acusar resultados distorcidos j que os equipamentos normaimente néio trabalham durante ‘UNIPACT CIENCIAS CONTAREIS -CONTARILIDADE RURAL. PROF. MARCIO AMORIM todo 0 ano, havendo perfodos de ociosidade em entressafras, etc. assim, o recomendado € que seja utlizade o método conforme as horas trabalhadas daquele equipamento em relagéo 4 sua vida util confome estimativa do seu fabricante. Para 0 caso de tratores, podemos destacar as estimativas de depreciagao sugeridas para parses em desenvolvimento conforme o Programa Cooperative de Banco Mundial: * Tratores de pnevs - 8.000 horas de trabalho: + Tratores de esteira - 9.000 horas de trabalho. Para 0s casos, nao raros, em que as empresas determinam uma utiizagdo maxima dos equipamentos, buscando evitar perdas na sua alienagdo, deve-se calcular a depreciagdo j6 considerando 0 valor residual estimade na sua alienagdo. assim, a depreciacaio seria somente o valor da diferenca, Para apurar 0 valor do custo por hora alocado ao trator, deve-se somar os seguintes itens: © Depreciacao: * Manutengdo - deve ser alocada & depreciagdo mensal, ndo contabilzada como despesa do perodo; + Combustivel -littos x hora trabalhada; © Outros custos [lubrificagao, seguros, etc.}: + Saldrio do tratorsta com encargos sociais. 4 ~ DEPRECIACAO NA PECUARIA. Também os animais de trabalho, tem uma perda na sua vida oil estimada em que estardo efetivamente trabalhando, neste caso, calcula-se a sua depreciagdo, tal como ocorre com as méquinas. No caso de animais reprodutores, 0 momento ideal para se iniciar 0 calculo da depreciagao seria na hora em que se apurar uma certa perda na sua fertilidade, observando assim que sua fase de alta producao haverd terminade. Come é muito diffci identificar exatamente este momento, nomalmente a depreciagto ird iniciar a partido momento em que os animais iniciarem esta sua “fase reprodutiva" For média, os prazos da vida Util do rebanhe reprodutor sao: © Gado reprodutor me: inco anos; * Gado matriz mestiga - sete anos: + Gado reprodutor puro - cito anos; * Gado mairiz pura ~ dez anos. No entanto, nao quer dizer exatamente que transcortide este tempo o gado estara totalmente invtil, 0 fato € que o macho poder ainda produzi sémen para ‘UNIPACT CIENCIAS CONTAREIS -CONTARILIDADE RURAL. PROF. MARCIO AMORIM inseminagdo artificial e ainda ambos costumam ser vendidos para frigorificos para fins de abate. EXAUSTAO ~ FLORESTAS E ESPECIES VEGETAIS DE PEQUENO PORTE. Sendo a empresa proprietéria de florestas para corte e comercialzag&o, faré com 0 franscorrer do tempo a apropriagdio da cota de exaustao desta floresta. Para apurar 0 calculo cometo da amortizagtio, seré observado 0 seguinte: - gpurase inicialmente o percentual que 0 volume dos recursos florestais utilzados ou {@ quantidade de arvores extraidas durante o perlodo-base representa em relacdo ao volume ou & quantidade de drvares que no inicio do ano-base compunha a floresta: - 0 percentual encontrado serd aplicado sobre o valor da floresta registrado no ativo. © o resultado seré considerado como custo dos recursos florestais extrafdos, © objetivo € divi os custos com a formacao da floresta durante 0 perfodo em que ela gerar receitas, apropriando cada parcela do custo @ parcela efetivamente comercializada, Para os casos em que a floresta permite diversos cortes, 0 custo de exaust deve ser computade em conformidade com esta particuloridade © entao serd dilvido neste intervalo de tempo. 2- CANA-DE-AGUCAR. Como os custos da formagao da cultura de cana-de-agticar sGo contabilizados no ativo permanente, a exausiée desta conta iré sequir os perlodos em que for possivel fazer sua colheita. No entanto, core normaimente que do primeiro até 0 ultima ciclo produtivo hé redugao nesta produgae ocorrendo um “enfraquecimento” da colheita, assim, normalmente so seguidos os seguintes percentuais (considerando quatro cortes}: © Pcorte- 35.4% © Poorte- 25.1% © S corte - 21.4% © @ corte - 18.1%. 3~ PASTAGENS. Existem dois tipos de pastagens - a natural e a arfificial. Enquanto a primeira existe naturaimente com seu nascimento do solo férlil, a segunda existe pelo esforgo humano em fazer com que sua intervengdo signifique 0 nascimento de pastagens com determinados fins, normaimente para o consumo do gado. 0 UUNIPACT CIENCIAS CONTAWEIS - CONTARILIDADE RURAT PROF, MARCIO AMORIM 46 que a pastagem (natural ou artificial) pertence ao ative imobilizado, os gastos com seu preparo, corecdo € manutencdo sao incorporados ao ativo Imobllizado e sofrem exaustdo com a perda da potencialidade gerada. Para se apurar a cota de exaustéo dos pastagens, o ideal € o estudo com profissionais da érea na busca de identificar o perfodo fértl daquela pastagem. No caso de acontecer fatos anormais (queimadas, erosdo, excesso de gado, etc.) a recuperagdo se torna mais dificil, assim. deve-se contabilizar tais fatos como perdas incorporadas ao resultado do exercicio. Nomnaimente, os gastos cam melhoramentos, comecdes, etc. stio contabilizados em contas separadas da prépria conta da pastagem, jd que a exaustao de ambas vem a acontecer em perfodos diferentes. AMORTIZACAO A.amortizacao ird ex’stir nos casos de aguisicdo de direitos sobre empreendimentos de propriedades de terceiros. Alguns exemplos de amertizagdo sto: cquisigao de direito de extragto de madeira em floresta pertencente a terceiros, exploragao de pomar alheio por prazo determinado, com prego fixado, etc. Conforme a legisiagdio, no caso de exploragao de floresta por prazo indeterminade, haveré a exaustao, ¢ nao a amortizagéo. Quando 0 direito & exploracgdo se estender a mais de um exercicio, sua classificagdio ontabil serd no “ativo diferido". Alguns outros exemplos de casos svieitos & amortizagao, por beneficiarem mais de um exercicio sto: * Os gastos pré-operacionais referentes & implantagdio de novas fazendas. Sao aqueles gastos ndo acumuldveis ao Alivo Imobilizado, fais como os administrativos financeiros: +Gastos com pesquisas cientificas ou tecnolégicas referentes & parte genética, biolégica e experimentagées concementes a plantagdes e animals: * Gastos com meihorias no solo que propiciam incremento na capacidade produtiva, tals como desmatamento, comretivos, destocamento, nivelamento, ete. ‘A amortizagao deverd acontecer, conforme a Lei 6.404/76 em prazo nao inferior a cinco e nao superior a dez anos. PLANIFICACAO CONTABIL NA ATIVIDADE AGRICOLA UUNIPACT CIENCIAS CONTAWEIS - CONTARILIDADE RURAT PROF, MARCIO AMORIM Devido ao fato de algumas contas do plano de contas ndo terem nenhuma diferenciacao para as demais empresas comerciais, iremos abordar apenas as contas que sotre alteragoes - estoaues, imobilizados, receitas e custos de produgao. ESTOQUES Matéria Prima — sao os produtos agricolas que compée a cultura, como, sementes, ‘adubos, inseticidas, etc. $0 classificades come INSUMOS no plano de contas. Produtos em Elaboracéio - representa a cultura temporéia em formagdo ou uma colheita em andamento de uma cultura permanente. S40 denominadas CULTURAS TEMPORARIAS EM FORMAGAO para as culturas tempordrics © COLHEITAS EM ANDAMENTO para culturas permanentes. Froduto Acabade - na empresa agricola, significa a producto colhida, sto os produtos prontos para a venda. Sdo denominadas PRODUTOS AGRICOLAS (estoque) Almoxarifado - estoque para consumo de materiais nao ligados ao processo ‘operacional - rural IMOBILIZADOS Conforme j4 visto, as culturas permanentes em formagtio ¢ j& formadas sdo classificadas em nosso balango no ative imobilizado. Assim, teremos em nosso imobiizado os contas que representam as culturas permanente, as terras rurais, benteitorias na propriedade, edificagdes e constugdes, animais de trabalho, florestas © ainda as contas redutoras - depreciagdo © exaustao. Finalmente, teremos 0 Ativo Diferido e sua amortizagao. INVENTARIOS Em sentido restrito, © inventério € a veriicagao da existéncia dos estoques, é 0 controle destes estoques. Tal controle se dé pela contagem fisica dos bens, Inventério Permanente — é aquele controlado a todo e qualquer momento via sistema, ‘ou ndo, mas que represente para cada evento - compra, venda, perdas, etc. uma variagdo neste controle de modo que seja possivel apurar o saldo de estoque a todo momento que se fizer necessério. Inventario Periédico - € aquele apurado ao final de cada perfodo, mensal ou mesmo ‘anual € mais utilizado quando da inviabilidade de se utilzar 0 permanente. (© melhor método, na atividade agricola ¢ em quase todas as outras atividaddes, € o inventério permanente porque nos fomece informages com mais rapidez e precisdo. © RIR permite que os empresas rurais apurem seu estoque pelo prego corente de mercado, no entanto, esta prética nao € vantajosa porque ira representar UUNIPACT CIENCIAS CONTAWEIS - CONTARILIDADE RURAT PROF, MARCIO AMORIM superavaliagao do estoque e. conseqUentemente, maior resultado tributével para o Imposto de renda. Na apuragao dos custos pelo inventério periédico, utlliza-se fazer o langamento das compras, custes € vendas todas no resultado {custo} € ao final do perfodo, apura-se 0 estoque final € 0 “estora” destes custos, transferindo-o para o estoque no Ativo Ciculante. Desta forma, no inicio do periodo seguinte, este estogue final sera o estoque inicial e dat por diante. Na apuragéio dos custos pelo inventério permanente, primeiramente seré necessério um bom controle gerencial para esta finalidade jé que todo o estoque de materials estard registrado no ative circulante e seré apropriade para © custo na medida de seu consumo. Por este método, € sugerido que hoja na contabilidade um grupo de contas auxilares com a finalidade Unica de apurar os custos apropriadas, seria um novo grupo de contas que receberiam os saldos dos materiais consumidos & os demais custos € dat seriam baixadas para o grupo estoque no final da producto, au seja, sempre co final de cada exercicio social 0s saldos deste grupo de contas serao transfetidos para “Culturas Tempordrias em Formag&o” (culturas temporérias) ou ent&o pra “Colheitas em Andamento” (no caso de cultura permanente} UUNIPACT CIENCIAS CONTAWEIS - CONTARILIDADE RURAT PROF, MARCIO AMORIM Exercicios ATIVIDADE RURAL ~ CONCEITOS BASICOS. a) 5) o) d) a) o) ¢ a a) b) ed a a) b) e a) a) ») ce a) a) b) o) d) Come exemplo de atividade agricola temos: Hortaligas: Avicultura: Moagem de trigo: Metalurgica. ‘Como exemplo de atividade zootécnica temas: Hortaligas; Avicuttura: Moagem de trigo: Metalurgica. Como exemple de atividade agroindustrial temos: Hortaligas: Avicultura: Moagem de trigo: Metalirgica. ‘Como exemplo de atividade pecusria temos: Hortaligas: Avicultura: Moagem de trigo: Ovinocultura, A atividade pecudria de maior significagaio econémica é: Bovinocultura: Suinocuttura: Caprinocultura; Eqdinocultura. ‘A fixagaio do ano agricola é importante para: Determinar o piano de contas: Determinar a atividade operacional: Determinar os planos da empresa; Determinar o exercicio social, [AS CONTAREIS CONTARILIDADE RURAL | PROF. MARCTO AMORINE a) ») a b) e a) Numa atfividade agricola, com diversas culturas em periods de colheitas diferentes, prevalece 0 ano agricola com base em: Cultura permanente (cultura que properciona varias colheitas Cultura temporaria (cultura anual, uma 36 coiheita} Participagdio econdmica de cada cultura: Tempo de colheita Explique as diferencas basicas, na agropecudria, entre: Conceitos de contabilidade agricola ¢ contabiidade da pecuéria. Forma juridica de exploragdo - pessoa fisica € pessoa juridica. Capital fundiério e capital de exercicio. Exploragéo da terra em parceria ou arendamento. UUNIPACT CIENCIAS CONTAWEIS - CONTARILIDADE RURAT PROF, MARCIO AMORIM FLUXO CONTABIL NA ATIVIDADE RURAL. a) ») ¢ a a) b) o) 4) a) b) o} d) a) ») o) d) a) cD) ¢ a a) ») a Cana de agucar Cultura temporéria: Cultura de erradicagao: Cultura permanente: Cultura fiutuante. Mitho é: Cultura temporér Cultura de erradicagao’ Cultura permanente: Cultura flutuante. Cultura temporéria em formagao € classificada como: Esloque: Investimento: Imobilizado; Diterido. Cultura permanente em formagao ¢ classificada como: Estoque: Investimento: Imoblizado: Diferido, Cultura permanente formada € considerada: Despesa; Custo: Ativo imobilizado: Patrim6nio Liquido. Cultura temporéria colhida © nao vendida € considerada: Despesa: Custo; Alivo circulante (estoque}; Patrimonio Liquide. Inundagées, incéndios, geadas sto consideradas [AS CONTAREIS CONTARILIDADE RURAL | PROF. MARCTO AMORINE a) Custo; 0) Perda: c) Despesa: d) Gano. 8 ACia. Miharal prepara muitos hectares para plantar milho doce, voltado para Produtos alimenticios. Sabendo-se que o ciclo vegetative do milho nao utrapassa 180 dias, que 0 periodo de semeadura seré entre setembro & novembre, que © ano agricola, conseqdentemente 0 exercicio social, est fixado para 31/3, 05 custos pora a referida cultura foram: Cultura do Milho - de setembro a janeiro, + Adubo - R$58.000,00 ‘© Semente - R$122.800,00 © Outros Custos - R$36.000,00 © Mao de obra - servigos de terceiros: * Lavra, plantagdo, desbaste, capina e colheita ~ R$21.000.00 * Debulha (destacar o grtto da espiga) - R$4.200,00 De janeiro a marco — armazenamento em paiol (dois meses - aluguel) A colhelta totalizou 20.400 sacas, em 25/3 a produgde fol totalmente vendida, a vista, 1 R§20,00 a saca, Considerando-se que todos os custos acima foram & vista, que a empresa contraiu despesas operacionais no perfodo, também a vista, no total de $120.060.00, apurar 0 Lucro Operacional do periodo, sabendose que a siluacao patrimonial no final de agosto era: ‘ATIVO PASSIVO E PL CIRCULANTE CIRCULANTE Disponivel 310.000 - = Cultura em |- Patriménio Liquide Formagao Frodutos Agricolas | 25.000 Capital 72.000,000 PERMANENTE lueros 335.000 Acumulades Imobiizado 1,080,000 2.335.000 TOTAL 2.335.000 TOTAL 2.335.000 Confabilize as transagées apresentadas, sabendo-se que 0 estoque inicial nao sofreu nenhuma movimentacao. ‘UNIPACT CIENCIAS CONTAREIS -CONTARILIDADE RURAL. PROF. MARCIO AMORIM 9. A Cia. PUC Agropecusria apresentou os seguintes gastos para a cultura em formagtio da maga: © Destoca, limpeza do solo - R§10.800,00 *Adubos e preparo para plantio ~ R$1.200,00 © Mudas - R$6.000.00 * Mao de obra geral - R$16.000.00 © Tratamento fitossanitdrio — R§.4.000,00 Nesse periodo, 0 exerci 6 encerrado. No perlodo seguinte hé novos gastos: * Manutengao da cultura em crescimento - $5.000,00 © Mao de obra ~ $12,000.00 ‘+ Outros gastos - R§10.000,00 Novamente 0 periodo € encerrado. Esté prevista uma colheita anual de maga durante 20 anos. Na primeira colheita, ‘05 gastos sem a depreciagdo foram de R$35.000,00 a) Evidenciar no grupo estoque e imobilizado os dados apresentados, considerando a primeira colheita terminada e nao vendida. b) Agora, considerando que a colheita tenha sido totalmente vendida por $50,000.00 faga as contabizacoes da venda, apropriagao dos custos e apure € resultado do perfodo. UUNIPACT CIENCIAS CONTAWEIS - CONTARILIDADE RURAT PROF, MARCIO AMORIM NOVOS PROJETOS AGROPECUARIOS E GASTOS DE MELHORIA. © perfodo de como: ) Fase de instalagoes: b) Fase pré-agricola; plantagao de um novo projeto normalmente € conhecido ¢) Fase pré-industrial: d) Fase pré-operacional. 2. Desmatamento, destocamento, nivelamento.... do solo podem ser agrupados numa conta de: a) Benfeitoria: b) Reforma: } Methoria: d) Corretivas Qual a classificacae contabil desta conta. 3. Aconta corretivos que beneficiard varias colheitas é classificada no: a) Ativo Circulante: b) Ativo Realizével a Longo Prazo: ¢}_Ativo Imobilizado: ) Passive Ciroulante. 4, Abaixa da conta Coretive é: a) De $a 10 anos: b) De acordo com as regras fixaidas pela Lei das $/A e Imposto de Renda: Cc} De acordo com o numero de anos ou colheita que beneficiara: d) Todas podem ser verdadeiras. 5. Gastos da Cia. Cafeeira: ANOS FORMAGAG DA LAVOURA | OUTROS GASTOS [EM R3] (R$) Pano 150.000 60,000 2ano 260.000 80,000 Fano "50.000 1 colhelta Pede-se: ) Apresente © Ativo Permanente ao final do 2° ano: UUNIPACT CIENCIAS CONTAWEIS - CONTARILIDADE RURAT PROF, MARCIO AMORIM b) Admitindo uma previstio de 20 colheitas, calcule o prego da primeira colheita, no final do terceiro ano: ¢} Contabilzar as operagées acima, admitindo-se que a Cia. Cafeeita inicia 0 primeiro ano com R§1.500.000 de caixa © que todos 05 gastos so a vista. O capital finha © mesmo valor do caixa. UUNIPACT CIENCIAS CONTAWEIS - CONTARILIDADE RURAT PROF, MARCIO AMORIM 20 DEPRECIACAO, EXAUSTAO E AMORTIZACAO NA AGROPECUARIA a) 5) o) d) a) o) ¢ a a) b) ed a a) b) e a) a) ») ce a) Toda cultura permanente, cujo produto final for 0 truto, ser alvo de: Depreciagdo: Exausttio; Amortizagao: NDA. As taxas de depreciagtio numa cultura permanente, pode ser calculadas: Pelo tempo de vida Util de cada espécie de cultura: Pela produgao estimada de cada unidade durante sua vida titi: Pelo ntimero de hectares; As alternativa Ae B estao coretas. A depreciacao passa a incidir sobre a cultura: A partir do plantio das sementes: A partir do instante em que estd totalmente formada, mas ainda nao produz; A partir da primeira floragtio ¢/ou primeira sara: A partir do momento em que esta em formagao. As cotas de exausttio podem ser aplicadas em: Animais reprodutores cuja fertiidade entra em declinio: Culturas permanentes apés cada colheita de frutos: Florestas © espécies vegetais destinadas ao corte: Animais destinados para corte. No caso de pastagens, padem ser aplicadas taxas de: Exaustdo, na propor¢ao da sua perda de potencialidade: Depreciagdo, 4 medida que forem consumidas pelos animais Depreciagao, proporcionalmente ao tempo de vida titil estimado; NDA. Para os casos de aquisicto de direitos sobre empreendimentos de propriedade de terceiros ocome: Exaustao; Depreciagao: Amortizagao: NDA. [AS CONTAREIS CONTARILIDADE RURAL | PROF. MARCTO AMORINE 7. A Cla. Lofcard adquiriv um trator de esteira por R$48.000.00. Esse trator tem uma vide Util estimada em 3.000 horas. A taxa de depreciagao média é de 10% Go ano € para o IR 25%. No primeiro ano © trator trabaihou 100 dias, & base de quatro horas média por dia. Calcule a depreciagtio no primeiro ano: @)) Para fins de Imposto de Renda: 'o) Para fins gerenciais (hora trabalhadas): ¢} Para fins contibeis, considerando a taxa fixa na média brasileira. 8. © touro Femandinho, da Agropecuéria Madi, seré colocade na sua primeira estagado de monta, opés trés anos de crescimento. Seu custo total € de $60,000.00: prevé-se que sera Util para monta durante seis anos, € mais um ano para fornecimento de sémen. Apés tudo isso serd vendido ao frigorfico por $11,000.00. Calcule a primeira depreciagao de Fernandinho. UUNIPACT CIENCIAS CONTAWEIS - CONTARILIDADE RURAT PROF, MARCIO AMORIM 2 PLANIFICACAO CONTABIL NA ATIVIDADE AGRICOLA 1, Estruture um pequeno plano de contas, apenas com ative, considerando as contas pecuiiares de uma cultura de alho e cebola, UNIPACT CIENCIAS CONTAREIS - CONTARILIDADE RURAL "RO MARCIO AMORIM MODULO Il - CONTABILIDADE DA PECUARIA. CONTABILIDADE DA PECUARIA ~ INTRODUCAO, Na pecudiria, existem trés fases distintas pelas quails se sujeitam os animais que vaio de seu nascimento até sua destinagao para o abate. A cria é aquela fase em que um ‘animal adulto - matriz, produz um bezerro por ano ¢ este serd vendido apés seu desmame. A recria se caracteriza pela atividade em que hé a aquisigdo do bezerro, mas também sua venda antes da fase adulta, 6 0 novilho magro para engorda. Jé a engorda é aquela em que hé a aquisicao do novilho magro € o seu tratamento até a engorda para entao ser vendido para o abate. Pode haver. ¢ isto € muito comum, a combinagdio de duas ou mais destas modalidades. No balango patrimonial, 0 gado que € destinado para a comercialzagao, seja bezerro, novilho magro ou gordo, é classificado no “estoque”. J4 aquele gado que & destinado 4 procriacdo ou ao trabalho [sem a inten¢do preliminar de sua veda). serd Classificado no “ative imobilzado”. Esta classificagdo no balango, em conformidade com o fisco, seria da seguinte forma: Ativo Permanente — Imobilizado: * Gado Reprodutor — touros puros de origem ou puros de cruza, vacas puras de cruza ou de origem e plantel destinado inseminagao artificial + Gado de Renda - seriam bovinos, suinos, ovinos, eqinos com a finalidade reprodutiva conforme sua destinagao. © Animais de Trabalho - egdinos, bovinos, muares, asininos destinades ao trabalho agricola, sela ¢ transporte. Ativo Circulante: seriam as aves, gado bovino, suino, ovines, caprinas, coethos, peixes © pequenos animais destinados revenda, ov a serem consumides. No caso de parte dos animais nascidos na fazenda serem destinados a comercializacao € outta parte ser destinada para a reproducao, restaria o problema de como seria sua classificagdo ~ circulante ou permanente. Diante disto. deve-se deixar todo 0 gado, de seu nascimento até a fase reprodutiva, classificado no “estoque" - ativo citculante; entao para aqueles que forem considerados aptos para @ reprodugao, serdo transferidos (reclassificades) para o ativo permanente - imobiizado: mesmo assim, durante o perfodo de “experimentagao" em que & avaliade 0 gado se & apto ou ndo para a reprodugtio eles ainda continua clossificados no estoque. Considerando que, normaimente o tempo necessério para o nascimento até o momento da destinagao do animal para abate dura em média quatro anos, sua ‘UNIPACT CIENCIAS CONTAREIS -CONTARILIDADE RURAL. PROF. MARCIO AMORIM classificagdo contabil continua sendo no ativo circulante jd que este é 0 periodo do ciclo operacional desta atividade. core ainda o final da fase reprodutiva dos reprodutores, neste momento, sto novamente transteridos [reclassificados) para 0 ativo circulante - “teprodutores descartados”; j6 que eles sertio novamente engordados para a posterior venda. Quanto a0 plano de contas, ocore mudanga apenas no ativo ciroviante ~ estoques, conforme segue abaixo: -ATIVO 1.1 — ATIVO CIRCULANTE 1.1.1 -DISPONIVEL 1.1.2. —CUENTES TITULOS 1.13. -ESTOQUE vIVOs 1.1.3.1 ~Bezerros de 0.a8 meses 1.1.3.2 - Bezerras de 0 a 8 meses 1.1.3.3 = Novithos de 9. 18 meses 1.1.3.4 —Novilhas de 9.0 18 meses 1.1.3.5 —Novilhos de 19 a 36 meses 1.1.3.6 - Novithos acima de 37 meses 1.1.37 —Noyilhas acima de 19 meses (em experimentagao) 1.1.38 ~ Garrotes (tourinhos| acima de 25 meses (m experimentacdo] 1.1.39 - Na pecusria, € comum acontecer grande variagdo patrimonial ocasionada por nascimento ou morte de animais, o crescimento e ganho de peso dos animais em estoque, etc. Diante destes fatos, surgem dois novos conceitos: Superveniéncias Ativas — so as variagdes patrimoniais positivas motivadas pelos acréscimos em virtude de nascimento de animais ou ganhos que ocorem com o ctescimento natural do gado. Insubsisténcias Ativas — stio as variacées patrimoniais negativas ~ reducdes dos ativos. Sd0 causades por perdas, fatos anormais, fortuitos © imprevistos como mortes & desaparecimentos de animais. Com isto, haveré no plano de contas da empresa a conta “variagdo patrimonial liquid" que seré representada pelas superveniéncias ativas ou insubsisténcias ativas, Exemplo simples diferenciando o método de custos com o método de mercado: ‘A fazenda Carolina possui em seu estoque, no inicio de 20x1. dez cabegas de gado registradas por R§900,00 cada, tatalizando R$9.000,00. UUNIPACT CIENCIAS CONTAWEIS - CONTARILIDADE RURAT PROF, MARCIO AMORIM Durante 0 ano de 20x! nada se vendeu, nada se comprou em termos de plantel bovino. Constatou-se durante o ano um custo de manutengao do rebanho de R$10.600.00. © valor de mercado de cada cabega no final do ano era de R$2.100.00, totalizando $21.000.00. METODO DE CUSTOS METODO A VALOR DE MERCADO Balango Patimonial | DRE Balango Fairimonial | DRE ‘Afivo Cireviante [Nada se registra, | Afive Circuiante | V. Patrimoniais Estoque (plantel) | pois néo houve | Estoque (plantel) | Liquids ...12.000,00 7.000,00 venda do gad: | ...9.000,00 Custo de Produgao i} Custos | portanto, nao se} (+] — Valorizagaa | ...(10.600.00) Acumulados pura o resultado. | ..12.000,00 10.600,00 TOTAL ..21.000,00 | Luero ... 1.400,00 TOTAL ..119.600,00 © erescimento biolagico € 6 ganho de|Reconhece 0 ganho _econdmico Peso nGo so reconhecidos como ganho | mostrande aos usuarios que valeu a pena econdmico. manter 0 rebanho no ano. jd que trouxe lucro econdmico para a empresa. CONTABILIZAGAO NA PECUARIA — CONTABILIZACAO PELO METODO DE CUSTOS. A contabilizagdo pelo custo histérico iré causar alguns inconvenientes quanto & demonstragdio do valor dos estoques j4 que quando se hd infiagéio, com o passar do tempo os itens ativados pelo valor de custo se distanciam dos seus valores corentes de mercado, prejudicando os relatérios contdbeis; outro problema € que, para a contabilidade rural, este método ndo reconhece o ganho econémico decorrente do crescimento do gado proporcionado pela natureza. Na busca de resolver este problema, uma técnica adotada poderd ser a apropriagao dos custos do perfode para 0 gado contabilizado no estoque: desta forma. todos os custos (saldrios, alimentagéio do gado, exausttio da pastagem, depreciactio dos reprodutores, cuidados veterinarios, etc.) seriam periodicamente rateados em partes iguais para cada cabega de gado. Outro detalhe é que o gado reprodutor, que também contibul para a formagao destes custos, nao receber a parcela deste rateio, apenas o rebanho em formacdo € que recebera, No caso de morte de animais, existem duas possibilidades de ocorrerem - acidentais & aleatérias ou entéio normais € inerentes ao processo de criacdo; no primeiro caso, serao_contabil adas como perdas do periodo, indo diretamente para o resultado UUNIPACT CIENCIAS CONTAWEIS - CONTARILIDADE RURAT PROF, MARCIO AMORIM 26 (n@o operacional). 14 as mortes narmais serdo tratadas camo custos normais - “custo do rebanho" e serao diluidas para todo o rebanho. Considerando que o ciclo dura em média quatro anos ¢ que ha muita movimentagdo (nascimento, morte, venda, abate, etc.) € preciso manter um mapa de custos: MAPA DE CUSTOS: Periodo | InventGrio | Nascimento Baixas antes do Custeio Inventario | Gusto _| Total Inicial noPeriode [More | Venda | Transferéncia | Abate | antes do | do Acumulado Custeio | periodo @ [vr ayve[ayvefa [ve [ayvrfa [ve xT [M F x2 | M F x3 [M E xn [M F TOTAL CUSTOS NA PECUARIA. CRITICAS AO CUSTO HISTORICO UTILIZADO NA PECUARIA Devido ao fato de ser longo 0 ciclo operacional da pecuéria — normalmente superior a {és anos, os valores de estoques tendem a ficar com valores muito inferiores ao mercado, mesmo recebendo os cusios periédicos, isto por causa da inflacao existente. Diante disto, € comum acontecer que na data da venda de um noviho com 36 meses apure-se um lucto grande devido ao fato de seu registro de venda ser confrontado com o custo a ele alocado, custos estes relativos até ha 36 meses atras: outro problema € que @ contabiidade como ferramenta na tomada de decisées noo iré auxiiar de maneira satistatéria aos ususrios destas informagées. Considerando estes problemas claros de distorgdes nos precos dos estaques o que tem por consequéncia um relatério contabil com fracos argumentos para a tomada de decisdes, uma altemativa para corigir isto seria a coregao monetéria destes estoques. isto pora fins gerenciais jd que n&o mais existe @ corregao monetéria do balango desde 1.996. Mesmo assim, restaria 0 problema tributdrio pelo qual seria 2 UUNIPACT CIENCIAS CONTAWEIS - CONTARILIDADE RURAT PROF, MARCIO AMORIM apurado 0 lucro € 0 seu conseqdente oferecimento 4 tibutagtio somente na data da venda - realizacao da receita. Como conclusto. podemos ver que o principio do "Custo Histérico como Base de Valor" traz este inconveniente para a contabiidade rural (e também para outras Greas da contabilidade) 0 qual tem por conseqdéncia a elaboragtio de relatérios distorcidos e de fraca eficécia na tomada de decises quando da ullizagao de relatérios contébeis pora estes fins, além ainda de inviabilzar a observancia do principio da competéncia. Visando conigir tais distorcoes, a legislagto fiscal prevé a reavaliagdio de ativos, no entonto, esta técnica € onerosa para os empresdrios e nao resolve © problema tributario. € onerosa porque € preciso a avaliagdo de trés peritos € quanto & questéo trioutéria, Continuard sendo somente na data da realizactio da receita 6 momento da incidéncia do tributo, mas j4 resolve ao menos 0 problema dos relatérios quanto avaliagdo de ativos, somente nao resolve 0 que seria 0 ponto principal - a apuracdo de resultados do exercicio. PROPOSTA DE CONTABILIZACAO PARA RESOLVER O PROBLEMA DO CUSTO HISTORICO. Visando cortigir tais aistorgdes nos demonstatives contdbels, existem basicamente quatro clterativas que se ufilzadas em conjunto irao resolver tals problemas, © ainda nao teremos problemas fiscais. societérios ou mesmo tributGrios {4 que ambos sho aceitos pelo Imposto de Renda, Legislagtio Societéria e Teoria da Contabilidade: Custo Histérico Corigido, Reavaliagdo, Equivaléncia Patrimonial e Valor de Mercado. Desta forma, nada impede que seja escolhida a melhor maneira para atender aos usuGrios das informagdes contabeis, desde que evidenciado em notas explicativas. Para padronizar os relatérios, e isto tem sido feito pela maioria das empresas conforme sugestao de especialistas da rea, a melhor alternativa seria: + Avaliar os estoques {rebanhos) no Ativo Circulante a valores correntes de Mercads, inclusive os bezerros por ocasiao de seu nascimento; + Avaliar o ativo permanente considerando 0 Custo Histrico Conigido com a possibiidade de reavaliagao; + Aos demais itens do Afivo Circulante e RLP, utiizar 0 Custo Histérico com base de Valor j& que normalmente ndo afetarao negativamente os relatérios contdbeis ¢ nem a toma de decisoes. A correta determinagtio dos custos do estoque é essencial para a administragtio e tomada de decisées jé ue iré influencior diretamente na determinagao do prego 6timo para avaliar o momento da venda, ov de manter em estoque, etc. © fato de a contabilidade ser engessada por alguns principios tal como este do Custo Historico como base de Valor leva 0s administradores das empresas a apelarem para relatérios UUNIPACT CIENCIAS CONTAWEIS - CONTARILIDADE RURAT PROF, MARCIO AMORIM extracontabeis que Ihe proporcione informagGes mais titels na tomada de decistes; & Isto € algo preocupante para os contadores, que deve ser revisto J@ que uma das finalidades da contabilidade € que seus demonstrativos sivam para a tomada de decis6es, 4 se 05 usuarios precisam apelar para outras fontes, esta finalidade nao esta sendo atingida. Como a legislagao brasileira € da forma anteriormente citada, nao nos resta outra altemativa sendo. nos valermos destas informagses extracontébeis para que seja possivel elaborarmos relatérios com informagdes coerentes, assim, para a corregtio monetaria dos estoques, permanente, PL, etc. para fins gerenciais e sem ferir os principios legais ¢ fiscais, farfamos a distribvigdo do custo mensal do gado em estoque (conforme j@ vimos anteriormente] inclusive bezertos recém-nascidos e gados destinados & reprodugdio € em seguida seria adicionada a comecto manetéria sobre estes custos. A corregdo seria conforme algum indice aceito pela atividade — INPC. IGPM, etc, METODO DE AVALIACAO PELO PRECO DE MERCADO. © fundamento principal deste método € 0 “regime de competénci " & com relagtio as receitas inconidas, 0 momento ideal para seu reconhecimento & no exato momento de seu acontecimento, mesmo que nao tenha sido realizada como € 0 ‘caso das provis6es. No caso de venda de mercadorias, nao restam duvidas de que 0 momento da contabilizagdio serd o momento da venda, agora, para o caso em que o ciclo operacional é longo, algumas receitas jé ocorrem antes deste momento, como no caso do crescimento das plantagdes ou dos animais. Na contabilidade rural, © foco principal deste método esté nos estoques que, a0 final de certos perfodos, sertio reavaliados reconhecendo a receita jé auferida, mesmo sem realizagao financeira, com 0 passar do tempo e © conseqvente crescimento com a valorizagao de tals estoques: 0 aumento de valor nestes estoques serd contabilzado contra @ conta “superveniéncias ativas” que afetarde diretamente na determinacao do lucro do perfodo. No entanto, simultaneamente ao aumento de valor de mercado dos estoques, ndo teremos as despesas com as vendas destes estoques (impostos, fransportes, efc.; com isto, fazse uma proviso para fais gastos ou entao Contabilizoremos a valorizagao pelo seu valor liquide destes gastos. Uma vez feita esta contabilzagao, basta que ne memento da venda, faga a baixa do valor do estoque que jé estaré: a valor de mercado, caso ainda existam distorgdes de valores para mais ou para menos, teremos lucros ou prejuizo com tal venda. De acordo com o citado regime de competéncia, devem-se reconhecer as receitas no momento em que realmente ocorreram, isto quer dizer que no caso de ciclos que durem em media quatro anos, nao podemos afimar que as receitas foram auferidas UUNIPACT CIENCIAS CONTAWEIS - CONTARILIDADE RURAT PROF, MARCIO AMORIM @ somente no quarto ano - ano da venda, mas em todos os quatro anos ocoreram receltas pela valorizagdo dos atives - estoques provocadas pelo seu crescimento natural, mesmo sem a sua realizagdo financeira ¢ a ndo observancia deste procedimento iia afetar diretamente a apuragdo de resultados de todos os anos, nos primeiros néto seriam contabilizados e entéio descaregados totaimente no ultimo ano ‘apurando um resultado muito diferente do que compete realmente Squele ano. Este foto de contabilzagao das receitas sem sua realizagéo financeira traz alguns inconvenientes, dentre eles a distribuictio (ou ndo) de dividendos; para nao ter problemas quanto a isto, a empresa S/A deverd incluir em seu estatuto uma clausula prevendo tal citcunstancia ¢ sua ndo disponibilzagao em forma de dividendos enquanto nde houver a reaizagdo financeira. Outro possivel problema seria com relagdio 4 obrigagtio de antecipar Imposto de Renda, neste caso, para as empresas que nao tenham aigum beneficio fiscal, 0 RIR prevé que “os estoques de produtos agricolas, animais € extrativos poderto ser avaliados aos pregos correntes de mercado, conforme as prdticas usuais em cada tipo de contabiidade”. Quanto ao momento cometo para a avaliagtio do estoque, acontecem muitas particularidades © realidades - uma delas é 0 caso de empresas que planejam os nascimentos, af fica f&cil definir © ciclo operacional e também fazer a avaliagto da idade do gado. Outro meio seria pela mudanga de categoria (anual, semestral ou no encerramento do balango). No caso de categoria anual, o bezerro seria avaliado no seu nascimento e em cada aniversério, no entanto, este critério nao traz resultados muito efetivos {6 que em alguns casos © bezerro poderd fazer aniversério logo apés 0 enceramento do balango € entao teria uma distorgao nas informagées. Para evitar grandes distorgdes, surge 0 critétio de avaliagdo semesiral que ¢ amplamente usado, neste caso a Gnica coisa que muda é © tempo de avaliagtio que passa-a ser de seis meses, continuam existindo imperfeigdes com informagdes nao 1a0 exatas, mas é 0 método ideal. O ultimo critério - encerramento do balango, seria o ideal ja que seriam fellas avaliagdes de todo 0 gado nesta data, mesmo que sejam apenas alguns meses, para isto teremos muito trabalho € um controle rigido, mas as informagdes contabeis do sofrerdo distorcbes; neste caso, se faz avaliagto mensal de todo o estoque de gado. ‘Adotando este método, os receitas sto reconhecidas a todo o momento ¢ também as despesas o sertio, isto quer dizer que a contabilizagdo das despesas também serd no resultado @ ndo no afivo. Também os tributos incidentes sobre os vendas, que somente serdo devides no momento da emissao do documento fiscal de venda, deverdo ser provisionados 4 medida que iG forem reconhecidas as receitas, evitando distorgdes nos resultados. UUNIPACT CIENCIAS CONTAWEIS - CONTARILIDADE RURAT PROF, MARCIO AMORIM 20

Você também pode gostar