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O contexto dessa declaração magnificado feita por Jesus é a grande festa dos tabernáculos que

era uma das três principais festas do calendário israelita, todo judeu que estivesse num raio de
30km de Jerusalém tinha como obrigação comparecer, essa festa era a mais alegre de todas e
acontecia em meados de outubro e tinha três significados importantes, 1º Histórico: O povo
durante sete dias deixavam suas casas e construíam cabanas de ramos frondosos para com
isso lembrarem de que seus antepassados assim viveram antes de entrarem na terra
prometida; 2º Agrícola: O povo celebrava as colheitas, tanto as que haviam plantado como a
que a própria natureza lhes oferecia; 3º Espiritual: O povo trazia a memória as promessas que
apontavam para o reino do messias que havia de vir e regozijava-se com essa doce esperança.

A cerimônia dessa festa era algo incrível, pois todos os dias o sacerdote encabeçava uma
procissão que saia do templo em direção ao tanque de Siloé, ali o sacerdote enchia uma jarra
de ouro enquanto a multidão recitava em alta voz a profecia de Isaias: 12-3 “E vós, com
alegria, tirareis águas das fontes da salvação” todos então voltavam ao templo e a agua era
derramada sobre o altar enquanto os cantores louvavam a Deus com os Salmos 113 ao 118,
mas o último dia era a apoteose dessa festa, pois os judeus repetiam essa cerimonia sete vezes
em alusão a marcha do povo de Deus antes da queda das muralhas de Jericó, nesse contexto
de êxtase religioso e efusão sentimental Jesus faz a declaração ora lida!

O convite de Jesus tem alguns aspectos importantes que merecem nossa atenção:

O convite é universal: Se alguém... quem é esse alguém? Pode ser o rico ou o pobre, pode ser o
doutor ou o analfabeto, pode ser o jovem ou o velho...

É um convite para satisfação de uma necessidade muito específica: tem sede... a sede é
implacável! E Jesus veio para aqueles que tem ciência dessa gritante necessidade.

É um convite para uma relação pessoal com ele: venha a mim... não se trata de um convite a
religião, bandeira ideológica, instituição ou coisas do tipo, a fonte aqui está em uma pessoa na
pessoa de Cristo.

É um convite para uma experiência prática: beba... Jesus não nos convida para vir até ele e
olhar a agua, examinar a agua, saber para o que ela serve, não! Ele nos diz beba!

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