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A AUTORIDADE SUPREMA DA PALAVRA DE DEUS

Por Ademir Ferreira

Leitura: Confissão Belga 3 & 7


Texto: Romanos 16. 25-27.

Amada congregação do Senhor e salvador Jesus Cristo,

Hoje, dia 31 de Outubro, os protestantes comemoram os 504 anos da Grande


Reformada no século 16. Muitas comemorações acontecem por todo o ocidente,
embora que alguns, lamentavelmente comemoram o halloween, o que é estranho
principalmente para brasileiros, que são revestidos de ignorância, e de maneira
forçosa comemoram algo que nada tem a ver com nossa cultura, enquanto
desconhecem o grande evento que mudaria tudo, no que diz respeito à vida cristã,
na família, igreja e sociedade.

Mas do que se trata esta comemoração? O que foi a grande reforma, e, mais
importante, porque ela aconteceu? Obviamente os irmãos já ouviram várias
versões sobre o que foi a grande reforma, tanto de romanistas como de
professores em nossas escolas, que falam da reforma com ódio e desprezo, mas
são incapazes de compreender o propósito da reforma, compartilhado pelos
grandes reformadores, bem como as consequências para toda a sociedade
ocidental.

Quando Lutero, Zwinglio, Calvino, Melancton, Bucer, Oecolampadio, e tantos


outros pregaram às escrituras no século 16, foi como no dia em que o livro da lei,
outrora perdido no tempo de Josias, fora encontrado. Mudanças começaram a
acontecer; mudanças internas, no coração das pessoas, no conceito de família,
casamento, trabalho; interesse sincero pela palavra de Deus, desejo por fidelidade
e pureza, arrependimento. A esperança foi proclamada! A luz do evangelho
brilhou forte no coração de muitas pessoas, que inclusive deram suas vidas para
que a santa palavra de Deus fosse retirada do calabouço da instituição, e estivesse
em cada casa acessível a cristãos que aderiram à reforma.

Tudo porque às sagradas e divinas escrituras foram colocadas no seu devido


lugar; não em um patamar secundário, sendo equiparado com a apelidada santa
tradição, ou como sujeita a instituição, ou como pretexto, mas no lugar de
primazia - como palavra autoritativa e final de Deus para seu povo, palavra
divina.

Romanos 16. 25-27


“25. Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho
e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde
tempos eternos esteve oculto,
26. Mas que se manifestou agora, e se notificou pelas Escrituras dos profetas,
segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da
fé;
27. Ao Deus único, sábio, seja a glória por Jesus Cristo para todo o sempre.
Amém.
1] DEUS CONFIRMA A IGREJA PELAS ESCRITURAS

Irmãos, Paulo encerra a carta aos Romanos exaltando as escrituras como


autêntica palavra de Deus, dada por ele, inspirada por ele, e não por homens, o
que coloca às escrituras em um patamar inalcançável por qualquer filosofia
humana, mesmo que seja ela produzida nas igrejas. Isso mesmo. A Bíblia Sagrada
está em um patamar tão elevado, que mesmo o que dizemos dela, mesmo nossa
teologia, que são os esforços da igreja para explicá-la, estão abaixo da autoridade
das escrituras.

Por exemplo, em uma carta destinada a São Jerônimo, em 405, Santo


Agostinho (354-430) escreveu o seguinte:

Eu aprendi a atribuir àqueles livros que são de classificação canônica, e somente


a eles tal reverência e honra, afirme crença de que em nenhum deles ocorre um
único erro devido ao autor. E, quando sou confrontado nestes livros com
qualquer coisa que pareça estar em desacordo com a verdade, não hesito em
atribuir isso quer ao resultado da utilização de um texto incorreto, quer ao
fracasso de um comentarista em explicar as palavras ou à minha própria
compreensão equivocada da passagem.

É irônico como aprendemos aqui que Deus confirma a Igreja pelas escrituras,
porque a igreja historicamente mais antiga do ocidente, que leva o nome de
romana, trata as escrituras sagradas não com a autoridade pregada por Paulo aos
Romanos; pois os romanistas confirmam as escrituras pela igreja - um caminho
inverso ao apostólico.

Como diz o apóstolo, Deus é quem confirma a igreja, e isto pelo evangelho, isto é,
a pregação a respeito de Jesus Cristo. Ele é a pedra angular, a principal pedra do
grande edifício da igreja.

Percebam que princípio importante temos aqui. A igreja não é confirmada por ela
mesma. Ela não se auto confirma. Seria bem conveniente as pretensões humanas
o se auto confirmar, o dar testemunho de si mesmo. Assim, as instituições
humanas podem reivindicar autoridade baseada apenas no que dizem. Por
exemplo: Quando olhamos para os segmentos mais carismáticos, os
neopentecostais, eles reivindicam apostolado e novas revelações. Há vários
supostos apóstolos em nosso País - Valdomiro e Renê. E qual é a fonte de
autoridade para confirmar seu apostolado? Eles mesmos, é claro!

Esta tem sido a estratégia de muitos fundadores de seitas até hoje, e de muitos
propagadores de heresias. O que dizem, geralmente? Um anjo me falou; Jesus
Cristo apareceu pra mim; eu fui arrebatado e vi coisas incríveis; eu fui arrebatado
para o inferno - e porque não ficou lá, não é? Porque voltou para atormentar os
outros? Eu vi a imagem da santa no céu e etc. A fonte de autoridade são elas
mesmas. Sempre é quem viu!!! E, uma vez que o conceito de fé para essas pessoas,
é crer em qualquer coisa, como se fé não tivesse conteúdo revelado, então, todos
devem acreditar em suas palavras, do contrário, são incrédulos. Assim é muito
fácil!!!

Muitos até dizem: Deus sabe que é verdade. Deus falou comigo - eu ouvi a voz
dele. Tem gente aí no Youtube dizendo que ouviu a voz de Deus e até gravou. E
muitos cristãos, ignorantes quanto a palavra, tem medo de falar contra essas
coisas; de dizer que o que muitas pessoas falam, não passam de mentiras e
enganações diabólicas. Mas não precisamos ter medo de falar. E digo aos
crentinhos empolgados que dizem terem vistos anjos, ouvido a voz de Deus e tido
uma revelação especial: Parem de usar drogas! E se você não está tendo
alucinações por causa das drogas, é demônio puro no couro. E só tem uma
maneira desse demônio sair, doutrina reta!

Isso é sério, irmãos! Quando as denominações não existem por razões de novas
revelações? Quantos não são chamados de apóstolos hoje, porque dizem que a
mão de Deus os tirou do mar? Quantos não retornam ao catolicismo romano,
porque assistiram uma missa e fizeram o desafio proposto, e encontram uma roza
na bíblia ou viram a imagem da santa em algum lugar?

Todos esses grupos reivindicam autoridade final por suas próprias experiências,
ou pela história que eles mesmos contam. No evangelicalismo de hoje, junto ao
catolicismo romano, as pessoas devem acreditar em tudo o que é dito. Tudo! Do
contrário, não passam de incrédulas.

No passado, na época em que o império Romano dominava e massacrava os


cristãos, nossos irmãos eram chamados de ateus. Sim! Porque no império havia
vários deuses, mas os cristãos criam em apenas um Deus que não se vê. Eram
chamados de ateus!!! Hoje, para cristãos que acreditam em santa tradição
inerrante, ou são carismáticos e neopentecostais, nós os reformados somos
incrédulos, porque rejeitamos suas fantasias e delírios e acreditamos só nas
escrituras. Pois bem, então nos chamem de incrédulos, de ateus! Isso pouco
importa. Sola Scriptura!

Ricardo de São Vítor (m. 1173) também postulou: (Ele foi um importante
teólogo místico e prior da famosa Abadia de São Vitor, agostiniana, em Paris entre
1162 até sua morte 1173)

Qualquer verdade que a autoridade das Escrituras não confirme é


suspeita a meus olhos; eu não recebo Cristo em seu esplendor, a menos que
Moisés e Elias estejam presentes. […] Eu não recebo Cristo sem uma
testemunha. Nenhuma aparente revelação é ratificada sem o testemunho de
Moisés e Elias, sem a autoridade das Escrituras.

E por que Sola Scriptura? Porque nós reformados somos simplesmente do


contra? Não! Mas porque Deus confirma a igreja, nos confirma como igreja, por
meio de sua palavra, e só!

2] DEUS REVELOU SUA VONTADE POR MEIO DAS SANTAS ESCRITURAS.


“25. Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho
e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde
tempos eternos esteve oculto,
26. Mas que se manifestou agora, e se notificou pelas Escrituras dos
profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações
para obediência da fé;
27. Ao Deus único, sábio, seja a glória por Jesus Cristo para todo o sempre.
Amém.

Deus confirma a Igreja por meio do evangelho de Jesus Cristo, conforme a


revelação do mistério que esteve oculto desde a eternidade… E como ele faz isso?
Verso 26 - Mas que se manifestou agora. De que forma? E se Notificou pelas
Escrituras dos Profetas!!!!

Ou seja, irmãos, a vontade de Deus para seu povo está revelada - não será revelada
- mas está. As escrituras, o livro ou os livros que carregamos em nossas mãos, que
trazemos para o culto para acompanhar a pregação, e que abrimos em casa com
nossa família, é lá que a vontade do Senhor está revelada.

Por exemplo, em sua Summa Theologica, Tomás de Aquino (1225-


1274) é bem categórico ao declarar: “Não podemos dizer com verdade
que o Evangelho ou qualquer Escritura Canônica afirmem nenhuma falsidade,
nem que os seus autores disseram alguma mentira; porque então desapareceria
a certeza da fé, que se apoia na autoridade da Sagrada Escritura”.

Percebem, irmãos, a própria fé não é baseada no testemunho humano; não é


baseada em nossa teologia, mas somente nas escrituras. Como nós, cristãos no
século 21 precisamos aprender a voltar a estes princípios. Tal convicção é uma
proteção para a Igreja e coração dos crentes.

Quando cristãos em nossos dias não vivem a procurar a vontade de Deus com
suas bíblias fechadas? Quantos em sua confusão, não procuram soluções se
afastando do lugar onde as escrituras sagradas são lidas e pregadas?

Daí vem os canonizadores da tradição e dizem: A Igreja Católica Romana é a


Única verdadeira, pois Inácio de Antioquia foi o sucessor de São Pedro. A Igreja
sempre foi católica. Protestantes são uma praga. O protestantismo é diabólico. E
o protestante que, recebeu da Reforma, e não da igreja de Roma, a bíblia que
carrega em sua própria língua, mantém a bíblia fechada e volta a cegueira da
confiança nos homens.

Deus revelou sua vontade por meios das escrituras canônicas, a palavra de Deus,
e não pelos raciocínios falazes dos homens. O que está aqui é obra do Espírito
Santo. mas o que está em nossos livros de teologia, nos pais da igreja, na teologia
dos reformadores, são os nossos esforços limitados de explicar às escrituras.

Jaroslav Pelikan | era um estudioso americano da história do


cristianismo, teologia cristã e história intelectual medieval da
Universidade de Yale.
“A teologia de Martinho Lutero era uma teologia da palavra de Deus: o ponto alto
de seu mais conhecido hino era o desafiante verso: ‘Sim, que a palavra ficará,
sabemos com certeza” (Castelo forte, C.C. 323).

Martinho Lutero (1483-1546) enfatizou principalmente a autoridade das


Escrituras e a exclusividade destas como fonte de doutrina e fé.
Em sua resposta ao cardeal Caetano (1469-1534), em 1518, que o confrontou com
base na autoridade do ensinamento da igreja, o reformador afirmou que “a
verdade da Escritura tem prioridade; depois é que se deve verificar se
podem ser verdadeiras as palavras humanas.”

Em sua carta ao papa Leão X (1513-1521), escrita em setembro de 1520, Lutero


reconhece a autoridade dele, mas o convida a se submeter aos ensinamentos
claros e simples da Escritura.

Irmãos, só tendo as escrituras como autoridade máxima, é que se pode questionar


as autoridades eclesiásticas como falíveis.

Ulrico Zuínglio (1484-1531), reformador suíço, produziu o primeiro


tratado sobre a natureza e a função das Escrituras na era protestante.

Sua ênfase foi principalmente no poder e eficácia das Escrituras na vida da igreja.
Sobre isso, ele afirmou que “a palavra de Deus é tão viva, forte e
poderosa que todas as coisas têm, necessariamente, de obedecer a
ela, e isso tão frequentemente e no momento em que o próprio Deus
fala”.

Para Zuínglio, a Palavra de Deus é tão poderosa e eficaz que quando ela “brilha
sobre o entendimento humano, ela o ilumina de tal forma que ele entende e
confessa a Palavra e tem certeza dela”.

Portanto, ele acreditava que a Palavra de Deus carrega em si mesma a dinâmica


capaz de abrir o entendimento do indivíduo, operar a fé em seu coração e
transformar a sua vida.

O compromisso de Zuínglio com a autoridade e eficácia das Escrituras para


transformar a vida de homens e mulheres e da própria sociedade o levou a
desenvolver um ministério contínuo de pregação expositiva em Zurique. Ele
defendia que o sermão deveria ser estruturado em torno de duas características
das Escrituras: seu poder e sua clareza.

João Calvino (1509-1564), o reformador francês, enfatizou


particularmente a auto autenticação das Sagradas Escrituras e a
atuação do Espírito Santo neste processo. Ele defendeu que, por serem
autopistas, ou seja, “autenticada de si mesma”, as Escrituras dispensam a
necessidade de qualquer comprovação racional, “[…] porquanto, a certeza que ela
nos merece obtém-na do testemunho do Espírito”.

É isso que defendemos em nossa Confissão Belga | ARTIGO 5 | A


AUTORIDADE DA SAGRADA ESCRITURA
Recebemos [1] todos estes livros, e somente estes, como sagrados e canônicos,
para regular, fundamentar e confirmar nossa fé [2]. Acreditamos, sem dúvida
nenhuma, em tudo que eles contêm, não tanto porque a igreja aceita e reconhece
estes livros como canônicos, mas principalmente porque o Espírito Santo testifica
em nossos corações que eles vêm de Deus [3], como eles mesmos provam. Pois
até os cegos podem sentir que as coisas, preditas neles, se cumprem [4].

Thomas Cranmer (1489-1556), importante reformador inglês e o


primeiro arcebispo protestante de Cantuária, deixou sua contribuição,
principalmente no que diz respeito ao poder transformador das Escrituras na vida
do indivíduo. Abordando este tema, ele declara:

As palavras da Sagrada Escritura são chamadas palavras de vida eterna, pois são
instrumentos de Deus, ordenadas para o mesmo fim. Elas têm poder para
converter mediante a promessa de Deus, e são eficientes por causa da assistência
de Deus; e sendo recebidas em um coração fiel, elas têm sempre uma obra
celestialmente espiritual em si.

É o que o apóstolo Paulo está dizendo na doxologia de sua carta aos Romanos -
DEUS REVELOU SUA VONTADE - O SANTO EVANGELHO, O MISTÉRIO QUE
ESTEVE OCULTO DESDE A ETERNIDADE POR MEIO DOS ESCRITOS DOS
PROFETAS - ÀS SAGRADAS ESCRITURAS! Por isso lemos ainda mais sobre a
autoridade da palavra de Deus e que, tanto os apóstolos tinham consciência de
que estavam registrando a palavra de Deus, como a igreja que a recebeia:

1 Tessalonicenses 2:13
“Por isso também damos, sem cessar, graças a Deus, pois, havendo recebido de
nós a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homens,
mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em
vós, os que crestes”.

2 Timóteo 3:16,17
“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para
redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;
Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a
boa obra”.

O que homens que reinvidicam autoridade falam contráio a palavra de Deus, não
precisamos temer |

“E, se disseres no teu coração: Como conhecerei a palavra que o Senhor não
falou?
Quando o profeta falar em nome do Senhor, e essa palavra não se cumprir, nem
suceder assim; esta é palavra que o Senhor não falou; com soberba a falou
aquele profeta; não tenhas temor dele” (Deuteronômio 18:21,22)

Quem ouve os apóstolos - o que escreveram os apóstolos, é de Deus. 1 João 4:6


“Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de
Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do
erro.
“Nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque
nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto,
homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (2Pe
1.20-21).

3] DEUS GUIA SEU POVO PELAS ESCRITURAS

Romanos 16. 25-27


“25. Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho
e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde
tempos eternos esteve oculto,
26. Mas que se manifestou agora, e se notificou pelas Escrituras dos profetas,
segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da
fé;
27. Ao Deus único, sábio, seja a glória por Jesus Cristo para todo o sempre.
Amém.

Por irmãos, Deus revelou sua vontade por meio de suas santas palavras, e o fez
para que sejamos conduzidos, para a obediência da fé. É por meio da palavra que
nossa vida é dirigida; é por meio das escrituras que sabemos quem Jesus Cristo
é, que sabemos como devemos adorar a Deus. É nas escrituras que aprendemos
a respeito da verdadeira esperança cristã - que é Cristo em nós, a esperança da
glória!

“Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão”


(Mt 24.35).

João Calvino foi convertido ao Senhor na efervescência da reforma, impactado


pela palavra de Deus, que mudou completamente sua vida. Em Genebra, ele
devoutou sua vida a pregar expositivamente, e a escrever e organizar o
pensamento reformado.

Estima Se que ele tenha dedicado 200 sermões ao livro de Deuteronômio; 159
sermões ao Livro de Jó; 353 sermões ao Livro de Isaías; 86 sermões aos apóstolos
aos Coríntios, e assim por diante. Sem contar as exposições e a Institutas da
Religião Cristã.

E sabem por que? Porque ele entendia o que Paulo estava dizendo, que Deus
revelou sua vontade por meio das Escrituras Sagradas. E estas escrituras não
podiam ficar escondidas; esse foi o pensamento dos grandes reformadores. Foi
Calvino quem criou este lema “Post Tenebras Lux” – depois da escuridão,
luz.

“Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho” (Salmos
119:105)

Glória ao Senhor Jesus Cristo, pela Grande Reforma Protestante.

Amém.

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