Você está na página 1de 8

c 


    

Instituto de Economia

CE-172 ± Introducão a economia

Professor Cláudio maciel e PED Samantha Cunha

Hadassa Bastos RA:

Mariana Menezes RA: 122349

12 de abril de 2011


 

Atualmente a economia brasileira, e consequentemente seu PIB, tem estado em crescimento, mas nem sempre o quadro foi caracterizado desse modo. O
objetivo desse relatorio µe analisar o PIB e sua dristribuicao desde 2003 ate 2008 (quando a crise americana provocou profundas transformacoes no cenario
economico mundial) atraves de diferentes oticas e sua composicao, e promover uma analise economica dos elementos representados. A an¶alise do PIB µe um
instrumento indispensavel para os economistas, pois ajuda a identificar o comportamento do mercado em diferentes aspectos.

V 
 

PIB nominal e real (em R$ milhões)

No período considerado (2004-2008) o produto da economia passou de R$ 2.800.000.000 para quase R$ 3.500.000.000, sendo que houve aumentos que
chegaram a 6,1%. No entanto em 2009 ocorreu um crescimento de apenas 0,6% no PIB, enquanto no ano anterior (2008) o crescimento observado fora de
5,2%. Essa diferença é reflexo da crise econômica mundial observada no período, que fez que com a economia de desaquecesse. No entanto observa-se que o
Brasil não teve grande retração, apenas desacelerou o crescimento que costumava vir em percentuais mais altos. O ano de 2004 apresentou grande
crescimento, já 2005 e 2006 houve ligeira queda no crescimento, e em 2007 e 2008 retoma-se o ritmo de crescimento pré-crise.

É possível observar que pela ótica da renda e da despesa, os elementos que mais influenciam no crescimento do PIB são os salários e o consumo das
famílias, respectivamente. Isso nos leva a perceber que no período houve melhoria na distribuição de renda que ocasionou maior poder de compra às famílias.

Já sobre a ótica da produção verifica-se que em todo o período observado a produção tem aumento, fato que leva ao provável aumento de valor agregado
ao país. Entretanto, observa-se que há gastos elevados com demanda intermediária, diminuindo assim o produto final.
Em já ec e a a c ise B c esce % es lta i ala a ca ela e çã acili a es e ace ss a c é it e t as me i as
mac ec micas a ta as el e a im e i ce ti a a çã e c s m aís

÷  
    









      

2 

    

VV
  V V V V VV V V V V V  V
 V V V V 
V V  V
  V
á  áá 
á  á   

  
   
   
á  á  
á á
 á á 
á  
á   á  
 
á á 
 
á  áá  
 
  á  
 
á      
á 
       
 
á    
 
á     
      
þ !"  #$ 
 %&%

 #$

 

 ' ' ' '     * * * * + + + + , , , ,    
  () ( (' ( () ( (' ( () ( (' ( () ( (' ( () ( (' ( () ( (' (
Consumo
final - adm. 104, 108, 112, 128, 108, 115, 117, 130, 113, 117, 119, 132, 116, 118, 120, 139, 122, 127, 128, 142, 127, 129, 135, 144,
pública 7 3 2 4 7 8 2 4 9 3 4 6 6 5 9 5 3 7 8 1 8 7 4 4
Consumo
final - 111, 111, 112, 113, 112, 114, 117, 121, 117, 120, 123, 125, 124, 126, 129, 131, 131, 134, 136, 140, 139, 143, 147, 144,
famílias 7 3 7 4 6 4 9 4 9 5 0 6 3 9 4 9 9 5 6 6 8 2 1 3
Exportações
- bens e 155, 179, 194, 192, 184, 204, 223, 220, 202, 226, 246, 234, 219, 223, 266, 247, 232, 252, 269, 262, 228, 267, 278, 246,
serviços 2 7 6 7 2 8 4 4 6 9 5 4 7 4 2 0 0 1 3 2 6 8 7 0
Importações
- bens e 102, 110, 103, 111, 119, 120, 114, 121, 129, 127, 131, 138, 156, 156, 158, 163, 187, 190, 182, 200, 223, 200,
serviços 92,1 96,5 1 1 0 3 2 6 3 8 1 2 9 6 3 6 2 6 0 5 3 6 4 5
Capital fixo
- formação 104, 110, 105, 101, 109, 113, 111, 113, 116, 123, 123, 124, 133, 143, 143, 143, 155, 171, 147,
bruta 98,1 93,0 96,3 97,8 99,3 6 6 8 8 3 5 0 9 8 8 7 2 1 4 6 8 9 0 6
(-
#$
.

Consumo
final - adm.
pública 3,8 6,9 4,5 1,6 4,7 1,2 1,8 1,7 2,4 1,1 1,3 5,2 4,9 7,8 6,5 1,8 4,5 1,6 5,2 1,7
Consumo 
final -
famílias 0,7 2,8 4,6 7,1 4,8 5,3 4,3 3,5 5,4 5,3 5,2 5,0 6,2 6,0 5,6 6,6 6,0 6,5 7,7 1,0
Exportações
- bens e
serviços 18,7 14,0 14,8 14,4 10,0 10,8 10,4 6,4 8,5 -1,5 8,0 5,3 5,6 12,8 1,1 6,2 -1,5 6,2 3,5 0,9
Importações
- bens e
serviços 11,8 15,3 16,7 9,6 11,0 9,5 8,3 5,5 15,4 13,7 21,1 23,1 20,0 18,0 19,6 21,7 15,2 22,6 19,4 1,1
Capital fixo
- formação
bruta 1,3 12,5 14,9 8,1 2,4 4,5 2,7 4,9 11,9 6,9 9,0 11,5 9,1 14,0 15,9 16,1 15,8 17,1 19,2 2,8


2


   !  " #  $  % &'  % &' ()(


Esse gráfico e sua tabela retratam a evolução dos componentes da demanda. No período que compreende desde o ano de 2003 até o ano de 2008,
generalizando, houve um crescimento estável da maioria dos componentes, com exceção ao consumo final ± adm. pública e a exportação de bens e serviços,
que tiveram oscilações mais expressivas ao longo do período, com quedas mais significativas na transição do último trimestre de um ano para o primeiro do ano
conseguinte. Por exemplo, na transição de 2007 para 2008 houve a maior queda do crescimento desses dois componentes, como também no final de 2008, por
conseqüência da crise econômica norte americana, que, apesar de não ter exercido um impacto imediato tão intenso no consumo interno, diminuiu as
exportações brasileiras, afinal, houve diminuição na demanda estrangeira no período. A repartição dos componentes, no início de 2003, se encontra homogênea.
A diferença na repartição começa a ficar mais evidente devido a um crescimento mais acelerado em alguns setores, como por exemplo, o setor das exportações,
que apesar de algumas oscilações, foi um dos que mais cresceu, acompanhado do setor remetente a importação, que no final de 2008 havia praticamente
dobrado seus valores em relação ao primeiro trimestre de 2003. Em relação à taxa de variação das séries, todas elas (com exceção da taxa de exportação)
mostravam-se otimistas, até que ocorreu a crise internacional de 2008, diminuindo o ritmo de crescimento delas. O Brasil é um grande exportador de matéria
prima, e com a crise de 2008, houve uma diminuição na produção de bens, causando uma redução na importação de matérias-primas. Os dois componentes
dessa tabela que mais exercem importância no PIB são Exportação e Importação, que são responsáveis por grande participação (vide tabela 3), assim como
possuem o maior crescimento.
V  #$ #$!/ 0

1 &

!  V V
 V   V   V V   V V
V "  V
V # V V  V  V $V  V  V $V   V V V  V $V% V V
V  V % V V
 V$V % V  & VV  V
á  



á  á
 
  
 
á    
  
  
  
á   
  
    
 
á   
   
  
 
á  á áá
  
  
 
á   á
 
   
 
á   á
 
  
  
á   
  
á  
 
á  á á
á 
   
 
á   á
 
  
 
á   á
  
á  
 
á   á
   
   
á  
á  á 
 
  
 
á   
 
  
 
á   á
 á
  á
á 
á   á
áá 
á   
 
á  á 
 
  
 
á   
 á
  á
 
á   
 á
  á
 
á   
 
á  
 
á  á 
 á
   áá
áá 
á   
 
  
 
á   
á  
  á
 
á   
  
  
  
!  V
V


V   V
V
 "  V

V
# V á
V V  á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á á
 V   á        á        á        á        á        á      
 
V V V
  VV
 

  


áá
á
á

á
á
á
á


á
á









           á         áá       á  

 
 
 
 
 
 


 



 


á


á


á

 


          á   á     á    á     
 

 
 

 
  


 


 


á
 

á
á

áá

á


               á    á      áá   

 V V 'V
V V áá
á á
 á
á 
 á
 
 á
 
 
 
á 
 
 
 
 á
 á
 
 
 
 á
 

(
 V      á á  á  á              
 V V 'V
V
   
 
 
 
 
 
á

 á

 á
 á
áá 
 
 
á 
 
 
 
á  
á á

 V á     á   á  á á     á    á 
 V V 'V    
V V 
á 
 
á 
á 
 
 
 á
 
á 
á á
 
 
 
 
  
á 
 
 
 
 

( V     á         á      á    á  




2 

2

2



       %      %        



Entre 2004 teve boa variação de bens, principalmente nos bens de capital, reflexo de um aquecimento no investimento industrial (máquinas e
equipamentos). Em 2005, as variações não foram tão expressivas, tendo variação negativa nos últimos dois trimestres no setor de bens intermediários, no
entanto, no Segundo trimestre os bens de consumo variam em quase dez pontos percentuais para cima. Nos No ano de 2006, retoma-se o a taxa de variação
nos bens de capital, principalmente no primeiro e no ultimo trimestres. Em 2007 a taxa de variação de bens de capital torna-se muito relevantes, chegando à
percentuais de 20 e 23 no terceiro e quarto trimestre.
O ano de 2008 possui particularidades; nos dois três trimestres as taxas de variação são altas e positivas, no entanto, o ultimo semestre apresenta forte
queda e valores negativos, sendo que as taxas de variação de bens intermediários e bens são de consumo são, respectivamente, - 9,2 e - 5,5. Esse quadro foi
provocado pela crise econômica enfrentada no período. O primeiro trimestre de 2009, seguindo as tendências do trimestre anterior, apresenta taxas negativas
em todos os bens.
É importante percebermos que quando há aumento nas taxas de variação de bens, também há aumento na despesa de consumo final. As melhores taxas
concentradas em 2007 e 2008, isso foi ocasionado graças aos incentivos do governo para aquecimento da economia, e como uma forma de enfrentar a crise. A
redução do IPI e o incentivo ao acesso ao crédito são exemplos de medidas macroeconômicas para vencer a crise.
As taxas de variação de consumo da administração pública também influenciam as variações de crescimento industrial, e no período observado não
houve taxas negativas.
  

Apos a analise de toda essa informacao relacionada ao PIB brasileiro, pode-se concluir que o produto interno bruto do pais µe dotado de estabilidade.
Isso fica evidente quando se analiza as informacoes relativas ao ano de 2008, quando ocorreu a crise americana, que nao impactou tao fortemente a economia
do pais. Apesar de uma queda no ritmo da evolução dos componentes da demanda, houve apenas uma leve queda na producao industrial. Apesar de ter ocorrido uma
queda no crescimento do PIB nesse periodo, a economia do brasil mostrou-se forte ao recuperar melhor do que nunca seu ritmo de crescimento.

Você também pode gostar