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Quando Freud desenvolveu sua teoria, ele explicou o Édipo em três tempos. O primeiro diz
respeito ao momento inicial, em que a criança está muito ligada à mãe, enxergando-a como
um espelho e extensão do próprio corpo, reconhecendo a si mesmo e a mãe como um único
objeto
Quando a criança atinge uma maturidade um pouco mais desenvolvida, o pai aparece como
uma figura de identificação, já no terceiro tempo. Nesse período, é o nosso pai cotidiano,
que tem seus defeitos e qualidades e são reconhecidos pela criança. Assim, o complexo se
dissolve por completo.
Durante esse momento conflituoso, a criança vai percebendo que não é mais o centro da
atenção dos pais e começa a percebê-los como figuras distintas que fornecem amor,
carinho, mas também frustrações
ao analisar esse período vivido, é possível compreender as atitudes que são tomadas no dia
a dia
Embora seja um tema que envolva muito a sexualidade, Freud compreende que não se
restringe somente a isso e trabalha questões como a dificuldade de lidar com as
frustrações a partir do período edipiano.
Verifica -se que o contato inicialmente é feito com restrições, típico de uma criança
dessa idade diante de alguém desconhecido.
Entretanto, diante da visão dos materiais, já na sala, a menina fica surpresa e sua
reação é de impulsividade
como se os materiais representassem o lado prazeroso de sua infância.
Quando falamos sobre precisar do outro pra diferenciar-se, temos que pensar que na
fase inicial da criança, ela não enxerga separação entre ela e a mãe, para o bebe, a
mãe e ele são um só. Nesse caso precisa-se da chegada da linguagem, para que haja
essa separação, essa diferenciação entre o que sou eu e o que é o outro. A partir disso
quando o caso traz que Berenice precisa de um outro pra se diferenciar, ela precisa de
uma figura ou da linguagem??? Reposta carol
de uma etapa edípica retorno a uma etapa anal, de exploração e manuseio prático.
Reposta gleice.
Esse manuseio regressivo, no entanto, a faz entrar em contato com seus impulsos
agressivos, que não quer que a terapeuta conheça.
Ao reconhecer este seu lado destrutivo, volta -se para si, na tentativa de se punir. Isso
fica claro ao enrolar o barbante no pescoço.
Modalidade de brinquedo
No relato da mãe, nas sessões que precederam o primeiro encontro com a terapeuta,
fora mencionado que a criança, ao saber do atendimento psicológico, ficara ansiosa e
fizera xixi na cama, coisa que há muito tempo não fazia. Ao se apresentar à terapeuta
na recepção, ela diz que não quer ir para a sala. A mãe menciona que naquele dia a
criança está com a perna doendo e tremendo. São dados que revelam a ansiedade da
criança diante da situação de avaliação. É contraditória, porém, sua atitude impulsiva
ao chegar na sala, sugerindo falta de adequação evolutiva no seu comportamento.