Informática – INF Disciplina: Computação e Sociedade
Alunos: João Rios Bastos, Pedro Paulo Pereira Souza e
Gabriel Rodrigues Silva.
Situações que envolvem segurança e/ou
privacidade no mundo digital
Caso 1. No dia 16/02/2021 o portal Veja publicou uma matéria sobre um
gigante vazamento de dados das principais operadoras do Brasil. Uma semana após o vazamento de 102.828.814 de contas de celular, pouco se sabe a respeito da origem e ainda menos sobre quais seriam as punições aos criminosos. A exposição desses dados foi revelada pela empresa de cibersegurança PSafe no dia 10/02/2021 e desde então as autoridades brasileiras buscam respostas para a ofensiva dos hackers. O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, do Ministério da Justiça, notificou as operadoras Claro, Oi, Tim e Vivo e cobrou explicações sobre o assunto. As companhias têm 15 dias para responder. Caso seja comprovada a autoria e a materialidade da infração, isto é, alguma irregularidade por parte das operadoras, as empresas podem sofrer sanções que ultrapassam 10 milhões de reais pelo Código de Defesa do Consumidor e mais de 50 milhões de reais pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), de acordo com a pasta. Em vista disso, é evidente uma precária proteção a que se refere ao sigilo de dados no contexto das empresas de telecomunicação brasileiras. Nesse sentido, para evitar tais fatalidades urge uma implementação de um serviço de proteção de dados mais eficaz pelas empresas de operadoras telefónicas no contexto nacional. Tal feito pode se concretizar a partir da contratação de empresas de terceiros especializadas no tópico em questão ou ate mesmo pela implementação pela própria empresa de serviços de proteção de dados com maior eficiência.
Caso 2. Em 09/04/2020 foi publicado uma matéria no site veja.abril.com.br,
onde o tema abordado foi como os aplicativos de chamadas em vídeo se tornaram alvos de desconfiança. Devido as medidas sanitárias adotadas na quarentena os serviços de videoconferência se tornaram ainda mais populares e devido a isso começaram a demonstrar inúmeras vulnerabilidades. O app de videoconferência Zoom, cuja quantidade de usuários chegou em 200 milhões de contas em abril de 2020, está sendo questionado por usuários e autoridades sobre seus parâmetros de segurança. Instituições como a Anvisa, SpaceX e as Forças Armadas Australianas proibiram a utilização do aplicativo. Aparentemente existem uma série de vulnerabilidades no app que foram encontradas por especialistas de segurança digital, entre elas falhas de programação e deficiências na criptografia que protege a comunicação entre os usuários. Levando esses dados em consideração fica evidente que atualizações de segurança devem ser implantadas, tais como uma melhora na criptografia utilizada na proteção dos dados dos usuários, uma revisão do código deve ser feita por especialistas, a fim de evitar bugs e falhas na programação e por fim, é necessário uma maior clareza dos aplicativos em relação a como eles vão utilizar os dados dos usuários.
Caso 3. No dia 16/08/2021, na canal da HBO estadunidense, no programa
Last Week Tonight with John Oliver (semana passada hoje a noite com John Oliver em português), foi ao ar um programa dedicado a conscientização de ataques, de criminosos digitais, chamados de ransomware, onde esses criminosos sequestram dados de usuários com computadores infectados pelo vírus que possibilita o crime, para logo em seguida cobrarem valores absurdos para que as informações não sejam compartilhadas em fóruns de cybercrime. Para que esses ataques sejam menos comuns, além de maior dedicação ao estudo de tecnologias de firewall, é necessário, como levantado pelo apresentador do programa, que sejam criadas mais leis, com punições mais severas, referentes a esse e muitos outros tipos de cybercrimes, que, na conjuntura atual da constituição, são crimes de baixo risco e alta recompensa.