PARTE:
APLICATIVOS &
UTILITÁRIOS
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ÍNDICE
ABERTURA...........................................................8
I. CONSIDERAÇÕES BÁSICAS........................................9
Introdução.................................................................................9
Processos de instalação.............................................................9
Pacotes compilados................................................................................9
Pacotes nativos do Slackware.........................................................................9
Pacotes do formato RPM.................................................................................9
Pacotes binários....................................................................................10
Código-fonte.........................................................................................10
Sobre o Checkinstall....................................................... ..............................11
Pendências x Plugins...............................................................11
Sobre a metodologia adotada...................................................12
Omissão de instruções para procedimentos padrões...........................12
Inclusão de instruções complexas e detalhadas..................................12
Disponibilidade de aplicativos..............................................................12
Opção por pacotes pré-compilados......................................................12
Preparação dos pacotes...........................................................12
A execução dos programas.......................................................13
Conclusão................................................................................14
II. INTERNET.......................................................16
Introdução...............................................................................16
Discadores...............................................................................16
Preparativos iniciais..............................................................................16
Carregamento de módulos.......................................................... ..................16
Grupos de acesso........................................................ .................................17
Em modo texto.....................................................................................17
PPPD (Slackware).........................................................................................17
A configuração.................................................................................................
.18
A conexão / desconexão........................................................................ ...........21
/etc/ppp/options......................................................................................
..........21
WvDial.............................................................................. ...........................22
Em modo gráfico...................................................................................24
KPPP........................................................ ....................................................24
GPPP................................................................................. ...........................24
Problemas mais freqüentes..................................................................25
Observações finais................................................................................25
A família Mozilla.......................................................................26
Componentes........................................................................................26
A suíte Mozilla..................................................................... .........................26
Mozilla Navigator...................................................................... .........................27
Mails & Newsgroups.................................................................................. ........27
Mozilla Composer.......................................................................................... ....28
ChatZilla......................................................................................................
......28
Mozilla Calendar................................................................................. ...............29
O Firefox & Thunderbird...............................................................................29
A instalação..........................................................................................30
A execução...........................................................................................31
A configuração......................................................................................32
Gerais..................................................................... .....................................32
Bloqueio de janelas popups.........................................................
.....................32
Plugins....................................................................................................... ..33
Java.................................................................................................
...................33
Flash...........................................................................................................
.......33
RealPlayer.................................................................... .....................................33
Temas.........................................................................................................34
Extensões....................................................................................................35
Observações finais................................................................................36
Navegadores............................................................................37
Konqueror.............................................................................................37
Epiphany...............................................................................................38
Dillo.......................................................................................................39
Clientes de correio...................................................................39
KMail.....................................................................................................40
Evolution...............................................................................................40
Balsa.....................................................................................................42
Gerenciando conteúdos da Internet (downloads)......................44
HTTP & FTP...........................................................................................44
wget.......................................................... ..................................................44
KGet.............................................................................................
......................45
Downloader for X..................................................................................... .....46
Mensagens instantâneas – ICQ e IRC.........................................46
Multi-funções........................................................................................47
Kopete............................................................... ..........................................47
Gaim......................................................................................................... ...47
SIM-ICQ.......................................................................................................48
ICQ........................................................................................................49
Licq.............................................................................................................49
IRC.........................................................................................................50
KSirc................................................................................. ...........................50
X-Chat.........................................................................................................51
Endereços importantes.........................................................................52
Desenvolvimento de páginas para Internet...............................52
HTML – HiperText Maktup Laguange....................................................52
Editores visuais............................................................................................52
Ginf.................................................................................................
...................52
OpenOffice.org Writer.............................................................................. .........53
Editores de código........................................................................................54
Bluefish.............................................................................
................................54
Quanta......................................................................................
.........................54
Screem...................................................................................
...........................55
Conclusão................................................................................56
III. SUÍTES DE ESCRITÓRIO.......................................57
Introdução...............................................................................57
As suítes de escritórios............................................................57
OpenOffice.org......................................................................................57
Características técnicas................................................................................58
Componentes...............................................................................................
.....58
Requerimentos.........................................................................................
.........58
A instalação.................................................................................................59
A configuração.............................................................................................60
Problemas mais freqüentes............................................................................
..61
Observações finais.......................................................................................62
KOffice..................................................................................................62
Características técnicas................................................................................62
Componentes...............................................................................................
.....62
Requerimentos.........................................................................................
.........63
A instalação.................................................................................................63
A configuração.............................................................................................63
Gnome Office........................................................................................64
Característica técnicas.............................................................. ....................64
Componentes...............................................................................................
.....64
Requerimentos.........................................................................................
.........65
A instalação.................................................................................................65
A configuração.............................................................................................66
Sobre o XML.............................................................................66
Vantagens na utilização do padrão XML..............................................66
Sobre os padrões adotados pelo OpenOffice.org.................................67
Portando documentos para outras plataformas.........................67
Os formatos de arquivos PS e PDF.......................................................67
Gerando arquivos PS/PDF.....................................................................68
Convertendo arquivos PS para PDF......................................................70
Fontes TrueType......................................................................70
Instalação de fontes TrueType pelo Centro de Controle......................70
Sobre a legal utilização das fontes proprietárias.................................71
Conclusão................................................................................72
IV. EDITORAÇÕES GRÁFICAS......................................73
Introdução...............................................................................73
Tratamento de imagens...........................................................73
Gimp.....................................................................................................73
ImageMagick.........................................................................................75
Outras aplicações.................................................................................78
Visualizadores..................................................................... .........................78
Editorações gráficas (arte gráfica)............................................79
Sodipodi................................................................................................79
Inkscape................................................................................................80
Scribus..................................................................................................81
Modelagem de ambientes e perspectiva em 3D.........................81
Blender.................................................................................................82
POV-Ray................................................................................................84
CAD/CAM..................................................................................86
QCad.....................................................................................................86
Formatos de arquivos padronizados.........................................87
O SVG....................................................................................................87
Conclusão................................................................................88
V. IMAGEM, SOM E MULTIMÍDIA...................................89
Introdução...............................................................................89
Áudio.......................................................................................89
Utilitários para ajustes e configurações de áudio.................................89
KMix e Controle de Volume (Gnome).............................................................90
Reprodução de CDs de áudio e arquivos de som.................................91
KsCD / Gnome-CD........................................................................................91
AmaroK......................................................................................... ...............92
XMMS............................................................. .............................................94
Extração de faixas de CDs de áudio.....................................................94
Serviços do Konqueror............................................................ ......................95
Grip / KAudio Creator......................................................... ...........................95
Vídeo.......................................................................................96
Reprodução de DVDs, VCDs e arquivos de vídeo.................................96
Requisitos necessários para a reprodução de DVD.........................................96
Sobre o libdvdcss..........................................................................................
....97
MPlayer.......................................................................................................97
Requerimentos ..................................................................................... ............98
A instalação.....................................................................................
..................99
A execução..........................................................................................
............100
A configuração......................................................................................... .......101
Interfaces gráficas........................................................................... ...............102
Problemas mais comuns............................................................................ .....103
Xine.................................................................................. .........................104
VLC......................................................................................................... ...107
Sobre a extração de DVDs, VCDs e arquivos de vídeo.......................107
Gravação em mídias de CDs....................................................108
KDE / Qt..............................................................................................108
K3B...........................................................................................................108
Gnome / GTK.......................................................................................111
Serviços do Nautilus.......................................................... .........................111
X-CD-Roast................................................................................................111
Conclusão..............................................................................114
VI. JOGOS E ENTRETENIMENTOS.................................115
Introdução.............................................................................115
Jogos disponíveis...................................................................115
Americas Army....................................................................................115
BZFlag................................................................................................116
Chromiun B.S.U...................................................................................116
Cube....................................................................................................117
FlightGear...........................................................................................118
FreeCiv................................................................................................118
GL-117................................................................................................119
Hexen I/II.............................................................................................120
Quake I/II/III.........................................................................................120
Quake................................................................................. .......................120
Quake II............................................................... ......................................121
Quake III......................................................... ...........................................121
Racer...................................................................................................122
Raptor.................................................................................................123
Reaper................................................................................................123
Return to Castle Wolfeinstein.............................................................124
Search an Rescue...............................................................................124
Stratagus (FreeCraft)..........................................................................125
Torcs...................................................................................................125
Transfusion.........................................................................................126
TuxKart...............................................................................................127
SuperTux.............................................................................................127
Unreal Tournament.............................................................................128
Empresas pioneiras................................................................129
ID Software.........................................................................................129
MP Entertainment...............................................................................129
Loki Games.........................................................................................129
Distribuições especiais...........................................................130
Gentoo Games inc..............................................................................130
Kurumim Games.................................................................................130
A execução de jogos nativos do Windows................................130
Wine / WineX......................................................................................131
Grau de compatibilidade do WineX............................................................ ..131
Bibliotecas e APIs gráficas......................................................131
Sobre a OpenGL..................................................................................132
A implementação Mesa......................................................................132
Requerimentos.......................................................................... .................133
A instalação...............................................................................................133
Pendências......................................................................................................133
Pacotes.........................................................................................................
...133
SDL......................................................................................................134
Sobre outras APIs gráficas..................................................................135
Os emuladores de video-games..............................................135
Os principais emuladores...................................................................135
Arcade.......................................................................................................135
Super Nitendo............................................................................................136
Mega-Drive................................................................................................139
Atari..........................................................................................................140
Páginas interessantes............................................................142
Conclusão..............................................................................143
VII. MISCELÂNEAS..............................................144
Introdução.............................................................................144
Controle financeiro.................................................................144
IRPF.....................................................................................................144
Gerenciamento de recursos....................................................147
SuperKaramba....................................................................................147
GKrellM...............................................................................................148
Conclusão..............................................................................149
ENCERRAMENTO..................................................150
ABERTURA
Antigamente, uma das maiores reclamações dos usuários de sistemas
GNU/Linux era a inexistência de boas aplicações para a realização das mais
diversas atividades. Até por volta do início do ano 2000, eram poucas
(quando não únicas) as opções de aplicativos para as mais diferentes
categorias para uso em estações de trabalho, que por sua vez tornavam-se
fator preponderante para a utilização de outro sistema operacional para o
desenvolvimento das atividades pertinentes.
Hoje graças ao esforço da comunidade defensora do Software Livre e o porte
de algumas aplicações existentes de outras plataformas, as coisas mudaram
de tal forma em que o quadro que até antes os sistemas GNU/Linux se
encontravam foi praticamente “invertido”; atualmente encontram-se
disponíveis para as nossas necessidades uma boa quantidade e variedade
de aplicações e utilitários para o uso geral. A disponibilidade numérica e de
recursos destas podem variar de acordo com a área de atuação e com o
sistema operacional à ser comparado. Em destaque existem ótimas
ferramentas para o suporte à redes (e Internet) e o desenvolvimento de
programas em geral 1, enquanto que em alguns outros campos ainda
encontram-se em estágio de amadurecimento, porém ansiosamente
aguardados para que preencham nossas expectativas em um tempo não
muito distante.
Em virtude da existência destas inúmeras aplicações – o que nos acarreta na
impossibilidade de descrever todas –, nesta parte focaremos as principais
necessidades dos usuários domésticos e indicaremos pelo menos 3 opções
de programas adequados à esta necessidade (ou quando existirem), optando
por descrever os melhores de sua categoria e descrevendo as principais
intervenções necessárias (instalação, configuração, etc.) para colocá-los em
perfeito funcionamento. Em cada capítulo será focado uma área específica
(por exemplo a Internet), que por sua vez será subdividida em classes de
atividades (discadores, navegadores, gerenciadores de correio, etc.) e por
fim serão selecionados os aplicativos para estes propósitos, tendo a
descrição de sua características, finalidades, limitações e outras instruções
que se façam necessários.
Contamos mais uma vez com a opinião e retorno dos leitores e usuários para
que nas próximas edições disponibilizemos instruções para novas aplicações
que preencham lacunas disponíveis neste livro ou que produzam melhores
resultados às já descritas neste livro.
8/150
I. CONSIDERAÇÕES BÁSICAS
INTRODUÇÃO
Apesar da grande diferença entre o processo de instalação de aplicativos
dos sistemas GNU/Linux em comparação ao Windows, a realização destas
atividades não é lá um bicho de 7 cabeças, apesar da necessidade de se
obter alguns conhecimentos técnicos. Neste capítulo apenas iremos
conhecer os requisitos básicos necessários para o bom aproveitamento e
desenvoltura na instalação de aplicativos descritos nos capítulos seguintes.
PROCESSOS DE INSTALAÇÃO
Conforme visto na 5a. Parte: Gerenciamento de Programas, existem três
formas de realizar a instalação de um programa, através de:
1. Pacotes pré-compilados;
2. Pacotes binários;
3. Compilação do código-fonte.
PACOTES COMPILADOS
9/150
# rpm -ivh PACOTE-[VERSÃO].rpm --nodeps
PACOTES BINÁRIOS
CÓDIGO-FONTE
Como todos já sabem, a compilação do código-fonte é o processo o qual
converte o código-fonte do programa para uma linguagem que possa ser
entendida pela máquina. Nos sistemas GNU/Linux, a compilação de pacotes
com o código-fonte é realizada através dos comandos...
# ./configure
# make
# make install
... muito simples rápida e na maioria das vezes muito eficiente, podendo
ainda serem abreviados com...
# ./configure && make && make install
10/150
repetitivas. Iremos descrever todo o método de compilação apenas quando
houver parâmetros especiais e detalhes específicos necessários para a
instalação da aplicação em questão.
SOBRE O CHECKINSTALL
Sabemos que para realizar o processo básico para a compilação de
programas deveremos utilizar os comandos do processo de compilação
clássica, e para desinstalar, basta apenas utilizar o comando...
# make uninstall
PENDÊNCIAS X PLUGINS
Pendências são programas e/ou bibliotecas especiais que visam fornecer um
conjunto de recursos para a utilização do programa principal, onde
geralmente são indispensáveis para o seu perfeito funcionamento. Já os
plugins são apenas extensões que acrescentam funcionalidades extras ao
programa principal (que o requer para estas necessidades).
Os principais programas que fazem o uso de plugins são os navegadores de
Internet e os tocadores multimídia. Estes devemos ter maior atenção
quando decidir por utilizá-los, pois necessitam tando da satisfação de suas
pendências quanto à instalação de bibliotecas e APIs para prover de
excelentes recursos e ótimo desempenho. Para obter maiores informações,
consultem a 5a. Parte -> Gerenciamento de Programas.
11/150
SOBRE A METODOLOGIA ADOTADA
DISPONIBILIDADE DE APLICATIVOS
12/150
/usr/local/src
Seleção das opções do menu rápido do Konqueror. Aqui vemos realçada a opção criar
arquivo .tar.gz com o gzip. Da mesma forma, poderemos também realizar a
descompressão.
13/150
A execução...
Gimp gimp
Mozilla mozilla
KWrite kwrite
... não terão instruções para a sua execução, onde neste caso os usuários
deverão estar previamente instruídos de que deverão utilizar o mesmo nome
do projeto em minúsculo para carregar os aplicativos desejados. Somente
terão descritas estas instruções quando a nomenclatura do executável for
diferente do nome do aplicativo em questão ou utilizar letras maiúsculas
para evocá-lo. Por exemplo...
A execução...
KDevelop gideon
Downloader for X d4x
Glade glade-2
Outra questão importante está na execução destes programas. Para evitar a
perda de tempo com a repetição de instruções básicas para a execução do
programa, ao invés de indicar o atalho o qual se encontra o executável de
cada aplicativo nos ambientes gráficos KDE e Gnome, optaremos apenas por
solicitar em evocá-los através da utilização da linha de comando...
$ [NOME_DO_PROGRAMA]
CONCLUSÃO
As recomendações aqui descritas neste capítulo são essenciais para o bom
aproveitamento do usuário nos próximos capítulos à seguir, pois o nosso
interesse, em virtude da grande quantidade de instruções, é otimizar ao
máximo possível a obra, tornando-a compacta e assim sua leitura será uma
atividade interessante e agradável ao invés desta – conforme dito
anteriormente – se tornar um verdadeiro marasmo com instruções básicas e
repetitivas. Esperamos que compreendam esta atitude, onde poderão
retornar com opiniões e comentários que melhor lhes convier.
Para obter informações adicionais sobre todo o processo de gerenciamento
14/150
de programas, consulte a 5a. Parte: O Gereciamento de Programas.
15/150
II. INTERNET
INTRODUÇÃO
Um dos maiores motivos que levam os consumidores a comprar de um
computador é o desejo de obter acesso à Internet e ter à sua disposição
todos os privilégios que ela oferece. Porém a palavra Internet, ao se
encontrar íntimamente ligada à outros termos, tais como Internet Explorer,
Outlook Express, Kazaa, entre outros, traz a sensação de que ela existe
somente para a plataforma Windows3, dando a impressão de que será bem
mais difícil ou menos prazeroso acessar a grande teia mundial pelos
sistemas GNU/Linux e suas aplicações. Muitos usuários novatos que
desconhecem estes elementos freqüentemente perguntam “se existe muita
diferença em acessar a Internet pelo Linux...” ou “se teremos as mesmas
funcionalidades que são disponíveis ao Windows...”, deixando à entender
tais considerações acima citadas.
Felizmente isto é um grande engano! Os sistemas GNU/Linux possui uma
grande variedade de aplicações disponíveis na grande maioria das
distribuições, disposta de tal forma que somente nos será necessário a sua
correta configuração para o nosso entretenimento, sem gastar preciosos
minutos com a obtenção de diversos outros programas para esta finalidade.
Isto veremos detalhadamente nas próximas seções! &;-D
DISCADORES
Não há somente a necessidade de instalar e configurar corretamente o
modem, como também a definição das propriedadas para realizar a
discagem para o provedor de acesso. Para isto, os sistemas GNU/Linux
contam em suas distribuições diversos discadores para esta atividade.
PREPARATIVOS INICIAIS
CARREGAMENTO DE MÓDULOS
16/150
ppp_generic 15452 0 [ppp_async]
GRUPOS DE ACESSO
Outro ponto importante está na inclusão do usuário para o grupo uucp. Para
isto, digitem na linha de comando...
# groups [USUÁRIO]
darkstar: users mysql
# _
... e verifique quais são os grupos os quais o usuário pertence. Após isto,
bastam redefinirem os grupos com o comando usermod,...
# usermod -G uucp,[GRUPO2],[GRUPO3] [NICK_DO_USUÁRIO]
EM MODO TEXTO
PPPD (SLACKWARE)
O Slackware possui sua ferramenta nativa de configuração, o PPPD, um
programa relativamente fácil de usar e configurar.
17/150
Pppsetup.
A CONFIGURAÇÃO
18/150
Definição da taxa de conexão.
Callback.
Strings de inicialização.
19/150
Definição de strings de inicialização personalizada.
20/150
Nesta parte, deverá ser informado o nome (apelido) do usuário para realizar
a autentificação. Digite apenas os caracteres antes de @.[PROVEDOR].
Com certeza esta é a parte mais fácil. Basta apenas digitar a senha de
acesso. Após percorridas todas as etapas, será mostrado as alterações
lançadas no arquivos de configuração do discador.
# _
A CONEXÃO / DESCONEXÃO
/ETC/PPP/OPTIONS
Todas os parâmetros passados ao utilitário pppsetup são armazenadas no
arquivo /etc/ppp/options, o qual pode ser alterado conforme necessidade.
21/150
# General configuration options for PPPD:
lock
defaultroute
noipdefault
modem
/dev/modem
115200
crtscts
# Uncomment the line below for more verbose error reporting:
#debug
# If you have a default route already, pppd may require the other side
# to authenticate itself, which most ISPs will not do. To work around
this,
# uncomment the line below. Note that this may have negative side effects
# on system security if you allow PPP dialins. See the docs in /
usr/doc/ppp*
# for more information.
#noauth
passive
asyncmap 0
name "[USUÁRIO]"
WVDIAL
De todos os discadores existentes, o WvDial é um do mais fácil de utilizar,
dispensando a realização de ajustes e configurações complicados.
Conforme descrito em sua documentação, o discador WvDial requer as
seguintes ferramentas, de mesma ou versão superior:
• gcc 2.7.2, com suporte à g++;
• make 3.75;
• A biblioteca WvStreams (extremamente importante).
Para instalar o WvDial, deveremos instalar antes a biblioteca WvStreams,
baixando o código-fonte e realizando a compilação clássica. Em, seguida
proceder com o processo de compilação clássica com o código-fonte do
discador, apenas omitindo a execução do script ./configure, por não existir.
# make
# make install (ou checkinstall -y)
22/150
... para que o programa detecte os modens existes no sistema e suas
respectivas portas seriais. Ao final do processo, serão exibidas as seguintes
mensagens:
# wvdialconf /etc/wvdial.conf
Scanning your serial ports for a modem.
# _
23/150
; Username = <Your Login Name> [APELIDO DA CONTA DE ACESSO]
; Password = <Your Password> [SENHA DA CONTA DE ACESSO]
✔ <http://open.nit.ca/wiki/index.php?page=WvDial>.
✔ <http://open.nit.ca/wiki/index.php?page=WvStreams>.
EM MODO GRÁFICO
KPPP
O KPPP é o discador oficial do ambiente gráfico KDE, que alia beleza e
praticidade, além de ser simples e fácil de configurar e utilizar.
KPPP.
GPPP
Baseado no GTK, com uma aparência similar ao famoso KPPP e ainda com as
mesmas funcionalidades, GPPP é outra ótima opção de discadores para
Internet.
24/150
Tela obtida na página oficial do projeto.
Com uma interface simples e bastante similar ao KPPP, basta apenas definir
as configurações básicas para utilizar o discador.
Para instalar o GPPP, basta utilizar o processo clássico de compilação, porém
certifique-se de que as bibliotecas gnome-libs e libgnomeui se encontram
previamente instaladas. Outro requerimento indispensável é o Wvdial.
✔ <http://mfcn.ilo.de/gppp/>.
OBSERVAÇÕES FINAIS
25/150
A FAMÍLIA MOZILLA
A fundação Mozilla nasceu com apenas um objetivo: desenvolver uma suíte
de aplicativos livre à partir da abertura do código-fonte do Netscape em
1998. Com o aperfeiçoamento da engine Gecko, nasce um dos maiores
projetos livres: a suíte Mozilla.
✔ <http://www.mozilla.org/>.
✔ <http://www.mozilla.org.br/>.
✔ <http://br.mozdev.org/>.
COMPONENTES
A SUÍTE MOZILLA
A suíte Mozilla não se resume apenas em um navegador para a Internet, e
sim em um conjunto de aplicativos e utilitários específicos para prover ao
internauta ótimos recursos que facilitam sua vida na Internet.
As aplicações que compõe a suíte são:
• O navegador Mozilla;
• O cliente de correio Mozilla Mail;
• O editor HTML visual Mozilla Composer;
• O cliente de bate-papos Mozilla Chat;
• E um livro de endereços.
Para acioná-los também ir ao menu e selecionar as opções disponíveis.
26/150
MOZILLA NAVIGATOR
27/150
MOZILLA COMPOSER
Estas como excelentes suítes de aplicações para a Internet, com certeza não
poderia faltar uma aplicação para o desenvolvimento de páginas em HTML.
Em destaque entra em cena o aplicativo-componente Composer.
CHATZILLA
Outra ótima opção de utilitário para IRC é o ChatZilla, uma das aplicações
pertencentes à suíte Mozilla.
Chatzilla.
28/150
o menu Edit -> Preferences... e na seção ChatZilla, proceder com os ajustes
desejados. Sabendo-se disto, não há necessidade de executar o ChatZilla
para configurá-lo.
MOZILLA CALENDAR
Calendário do Mozilla.
29/150
execução. Dispõe somente dos recursos mais básicos para realizar a
navegação pela Internet, onde a vantagem de se obter um ótimo
desempenho é notada sensívelmente em equipamentos obsoletos. Já o
Thunderbird nasceu com os mesmos preceitos do irmão Firefox: prover aos
usuários um cliente de correio simples, prático e básico, com bons recursos
básicos e pouca demanda de processamento.
Além das tradicionais ferramentas disponíveis nos navegadores, o Firefox
também traz recursos interessantes como a extensão de suas
funcionalidades através das extensões e inúmeros temas para enfeitar sua
aparência. Possui ainda uma poderosa ferramenta de busca para textos de
uma determinada página, além da barra de busca do Google. Já o
Thunderbird possui eficientes mecanismos para bloquear mensagens
indesejadas.
A INSTALAÇÃO
30/150
# ./firefox-installer
A EXECUÇÃO
Por ser uma suíte de aplicações, poderemos executar cada uma delas
utilizando parâmetros específicos ao evocá-lo. Veja:
Parâmetros & Funções
-edit Executa o editor Composer, aplicativo para a edição de
páginas HTML. Pode-se também definir o endereço (URL) da
página para ser editada.
-mail Executa o gerenciador de correio eletrônico.
-addressbook Executa o gerenciador de endereços eletrônicos.
-jsconsole Executa o console JavaScript.
Já o Firefox e o Thunderbird poderão ser carregados apenas evocando o seus
executáveis, lembrando-se que também encontram-se disponíveis suas
31/150
respectivas entradas nos principais ambientes gráficos (KDE / Gnome).
$ firefox
$ thunderbird
A CONFIGURAÇÃO
GERAIS
32/150
PLUGINS
Plugins são extensões que adicionam funcionalidades extras aos aplicativos.
No Mozilla, existem diversos tipos, que permitem a execução de applets
Java, apresentações Flash, etc., diretamente no navegador, sem a
necessidade de um programa adicional.
Todos os plugins geralmente ficam armazenados nos diretórios padrões do
Mozilla, neste caso /usr/lib/mozilla/plugins/ ou /usr/local/lib/mozilla/plugins/.
Já o Netscape, estes ficam em /usr/lib/netscape/plugins/. A instalação destes
seguem logo abaixo.
JAVA
Certifique-se de então possuir a JRE instalado no sistema. Caso contrário vá
ao endereço eletrônico oficial da Blackdown, e na seção Download, escolha
um espelho para obter o pacote. Após baixado o pacote, basta instalá-lo
normalmente. Para maiores informações, consulte nesta parte o capítulo
Programação e Desenvolvimento.
Com o pacote instalado, basta apenas criar o seguinte atalho:
$ cd /home/[USUÁRIO]/.mozilla/plugins
$ ln -s /usr/java/j2re[VERSÃO]/plugin/i386/ns610/libjavaplugin_oji.so
✔ <http://www.blackdown.org/>.
FLASH
Para adicionar suporte ao Flash no Mozilla, vá ao endereço eletrônico oficial
do projeto e obtenha o pacote flash_linux.tar.gz. Descompacte-o e copie os
arquivos binários para a pasta /usr/lib/mozilla/plugins/. Caso utilize outra
versão do Mozilla adquirida separadamente da distribuição, este diretório
deverá estar situado em /usr/local/mozilla/plugins/. Ao reiniciar o navegador,
o suporte ao Flash estará automaticamente habilitado.
✔ <http://www.macromedia.com/shockwave/download/alternates/>.
REALPLAYER
Antes de mais nada, deveremos ir ao endereço oficial e baixar uma versão
recente do RealPlayer e instalá-la normalmente. Para maiores informações
deste processo, consultem o capítulo Imagem, Som e Multimídia.
Após instalado o programa, copiem o arquivo rpnp.so para a pasta de
plugins do Mozilla (que pode ser usr/lib/mozilla/plugins/ ou
usr/local/mozilla/plugins/). Feito isto, deveremos apenas abrir uma página
qualquer com conteúdos de vídeo neste formato, para que seja feita a sua
reprodução.
✔ <http://scopes.real.com/real/player/unix/unix.html>.
33/150
TEMAS
As temáticas decorações da interface podem ser ajustadas conforme nossas
preferências. No Mozilla, deveremos acessar o menu Editar -> Preferência ->
Aparência -> Temas.
... para apreciar a sua nova aparência... moderna! O mesmo poderá ser feito
tanto no Firefox quanto no Thunderbird, bastando para isto apenas baixar os
temas no menu Ferramentas -> Temas.
34/150
Caixa de diálogo “Temas” do Firefox.
EXTENSÕES
Extensões são funcionalidades adicionais que visam extender os recursos
dos aplicativos. Apesar de terem sido desenvolvidos inicialmente para serem
simples, leves e rápidos, o Firefox e o Thunderbird poderão ter diversos
outros recursos e facilidades graças à instalação destes adicionais.
Ao iniciarmos o Firefox, vá no menu Ferramentas -> Extensões, e na caixa
de diálogo seguinte, cliquem em Baixar mais extensões.
35/150
Firefox acessando o site Mozilla Update, para a instalação de temas e extensões.
✔ <http://update.mozilla.org/>.
OBSERVAÇÕES FINAIS
36/150
NAVEGADORES
Os navegadores são aplicativos indispensáveis para a visualização de
páginas eletrônicas na Internet. Dentre os principais destacam-se o Mozilla, o
Netscape, o Konqueror, o Epiphany e o Galeon, além de diversos outros com
características específicas, como o Lynx e Links4. Existem também outros
que não se encontram disponibilizados no CD-ROM de instalação do
Slackware, como por exemplo o Ópera e o FireFox.
Disponbilizaremos apenas as informações e instruções para uso de cada
navegador disponível, deixando ao usuário a liberdade de escolher o que lhe
melhor convier.
KONQUEROR
Desenvolvido por David Faure (empregado da distribuição francesa
Mandrake), o Konqueror é o navegador padrão do ambiente gráfico KDE, que
apesar de algumas críticas, também é uma excelente opção para navegar na
Internet.
Konqueror.
37/150
Demonstração de applets Java, fornecida com o SDK Java.
EPIPHANY
O Epiphany é o navegador padrão do ambiente gráfico Gnome.
Epiphany.
38/150
DILLO
Ao mesmo tempo que os atuais navegadores fornecem aos usuários uma
vasta gama de recursos e flexibilidades, infelizmente estes também
consomem bons índices de memória e processamento, até pouco tempo
atrás, o Mozilla era conhecido como um grande devorador de memória RAM,
apesar desta situação estar minimizada atualmente. Para estas
circunstâncias, foram desenvolvidos diversos navegadores para a utilização
minima dos recursos de CPU e memória RAM, que entre eles merece
destaque o Dillo.
Dillo.
CLIENTES DE CORREIO
Um dos maiores serviços utilizados por internautas do mundo inteiro é o
envio e recebimento de mensagens de correio eletrônico.
39/150
KMAIL
O cliente de correio padrão do KDE, o KMail é outra ótima opção de
gerenciador de correio eletrônico. Com uma aparência simples, enxuta e
com disponibilidade de ótimos recursos, o KMail alia simplicidade com
eficiência, tendo em sua interface gráfica todos os elementos necessários
distribuídos de forma intuitiva e fácil de usar, ou seja, com as mesmas
concepções do próprio KDE ;-)
KMail.
EVOLUTION
O Evolution é um dos aplicativos que compõe a suíte de escritório do
Gnome. Desenvolvido pela Ximian Inc., dentre suas principais qualidades
destaca-se por ser não somente um gerenciador de correio eletrônico, e sim
uma pequena suíte de gerenciamento pessoal que inclui uma agenda de
compromissos, livro de endereços e diversos outros recursos.5
40/150
Tela “Reading Email” obtida na página oficial do projeto.
Por ser um aplicativo de vastos recursos, exige também uma certa carga de
desempenho, que apesar de não comprometer muito a performance do
sistema, nos restringe à uma qualidades básicas de sua categoria, como o
seu rápido carregamento. Infelizmente será necessário aguardar alguns
segundos, mas nada que comprometa a paciência dos mais afobados! &;-D
Dentre as pendências requeridas para a sua instalação estão as bibliotecas
libsoup e gtkhtml, disponíveis no FTP oficial do Projeto Gnome. Tendo em
mãos o código-fonte, deveremos apenas proceder com a compilação clássica
para cada uma delas...
# ./configure && make && make install (ou checkinstall -y)
41/150
Please send any questions to <distribution@ximian.com>.
BALSA
O Balsa é outro ótimo cliente de correio eletrônico. Este aplicatívo é um dos
componente da suíte de escritório do Gnome e sua interface é baseada na
biblioteca GTK, a qual lhe atribui um belo visual.
42/150
Tela “Main Window”, obtida na página oficial do projeto.
43/150
GERENCIANDO CONTEÚDOS DA INTERNET (DOWNLOADS)
HTTP & FTP
WGET
Para utilizar o wget, crie uma pasta para o armazenamento dos dados
(opcional) e entre nela.
$ mkdir [NOME_DO_DIRETÓRIO]
$ cd [NOME_DO_DIRETÓRIO]
44/150
wget
-t Utilizado em conjunto com a opção -c, quantifica a tentativa de
vezes em que o gerenciador reconecta para continuar o processo,
bastando apenas indicar o valor numérico conforme desejado.
$ wget -c -t 7 ftp://ftp.darkstar.org/arquivo.tar.gz
KGET
Uma belíssima interface gráfica para o wget.
KGet.
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operações de forma simples e fácil, onde ainda teremos a vantagem de
utilizá-lo integrado com o navegador Konqueror.
✔ <http://kget.sourceforge.net/>.
DOWNLOADER FOR X
Uma excelente ferramenta para gerenciamento de conteúdos, o Downloader
for X combina a facilidade da utilização de uma interface gráfica com os
poderosos recursos oferecidos por ele, comparáveis à famosas aplicações
como o GetRight e Go!Zilla para Windows.
✔ <http://www.krasu.ru/soft/chuchelo/>.
46/150
MULTI-FUNÇÕES
KOPETE
O Kopete é o mensageiro oficial do KDE, que se encontra disponível à partir
da versão 3.2 do ambiente gráfico.
Kopete.
GAIM
O Gaim é o mensageiro oficial do ambiente gráfico Gnome.
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simplicidade e facilidade de utilizar, sendo também um componente
agregado ao ambiente gráfico Gnome. Caso não o tenham instalado, baixem
o código-fonte e realizem o procedimento de compilação clássica.
✔ <http://gaim.sourceforge.net/>.
SIM-ICQ
Abreviatura de Simple Instant Messenger, o SIM-ICQ é outra ótima opção de
aplicativo para mensagens instantâneas com suporte ao protoloco ICQ,
suportando também outros como Oscar, Jabber, LiveJournal, MSN e Yahoo!.
✔ <http://sim-icq.sourceforge.net/>.
48/150
ICQ
LICQ
O Licq é um (excelente) clone do famoso gerenciador de mensagens
instantâneas para os sistemas GNU/Linux. Dentre suas características, está o
suporte à peles (skins), utilização de diferentes interfaces gráficas e de ser
um aplicativo de fácil utilização.
Licq.
For more help on running Licq and using plugins, see doc/README.
See HINTS for some Licq advanced features.
Protocol plugins are also found in the plugins/ directory.
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
**********************************************************************
*** Now enter the plugins directory and build the GUI plugin. *
*** If you want the default Qt GUI go to plugins/qt-gui. *
*** Unoffical GTK+ interfaces are available from www.licq.org. *
*** You must do this in order to have a graphical interface! *
**********************************************************************
49/150
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
-//-
Isto quer dizer que necessitaremos de uma interface gráfica para rodar o
Licq, onde algumas se encontram num diretório chamado plugin, o qual em
seu interior possui os códigos-fontes das principais interfaces existentes.
# ls -l
total 6
drwxr-xr-x 7 root root 624 2004-04-05 07:29 auto-reply
drwxr-xr-x 6 root root 600 2004-04-05 07:29 console
drwxr-xr-x 2 root root 128 2002-01-23 04:45 CVS
drwxr-xr-x 6 root root 576 2004-04-05 07:29 jons-gtk-gui
drwxr-xr-x 9 root root 832 2004-04-05 07:29 qt-gui
drwxr-xr-x 6 root root 616 2004-04-05 07:29 rms
# _
Por padrão, o Licq utiliza a interface gráfica qt-gui, mas nada nos impede de
utilizar as demais. &;-D
✔ <http://www.licq.org/>.
IRC
KSIRC
O KSirc é um excelente cliente de IRC.
KSirc.
Por ser integrante do ambiente gráfico KDE, basta apenas instalá-lo para ter
o aplicativo disponível no sistema.
50/150
X-CHAT
Outro bom programa para IRC, o X-Chat, que também possibilita a
comunicação com diversos usuários graças aos recursos disponíveis em sua
interface.
X-Chat.
51/150
Seleção dos servidores disponíveis.
ENDEREÇOS IMPORTANTES
✔ <http://go.icq.com/> e <http://go.icq.com/register/>.
EDITORES VISUAIS
GINF
Acrônimo de Ginf Is Not FrontPage, o Ginf é um simples editor de páginas
HTML com perfil bem parecido do Mozilla / Netscape Composer.
52/150
Tela obtida na página oficial.
OPENOFFICE.ORG WRITER
Além dos recursos gerais de editoração de textos, o componente da suíte de
escritório OpenOffice.org Writer também pode ser utilizado para a editoração
de páginas HTML.
Infelizmente suas limitações técnicas e seu acabamento final não tornam
este aplicativo recomendado para a criação de páginas profissionais. Porém
para aplicações básicas e triviais, o editor se mostrado muito eficiente. Além
disso podemos converter qualquer documento desenvolvido em
OpenOffice.org para uma página em HTML (ou ainda converter qualquer
documento do Microsoft Office para HTML).
✔ <http://www.openoffice.org>.
53/150
EDITORES DE CÓDIGO
BLUEFISH
O Bluefish é o mais antigo de todos os editores de páginas HTML para os
sistemas GNU/Linux, onde o mesmo é baseado na biblioteca gráfica GTK.
Bluefish.
QUANTA
O Quanta é outra grande opção para a editoração de páginas em HTML, que
por sua vez é baseado na biblioteca Qt.
54/150
Quanta.
SCREEM
Mais um excelente editor de códigos para desenvolvimento de páginas em
HTML, similar em recursos e funcionalidades em comparação ao Quanta e
BlueFish.
55/150
Dentre os requerimentos do Screem, o principal está no fato de que
deveremos ter disponível o ambiente gráfico Gnome, face à necessidade de
utilização de suas bibliotecas. Para instalá-lo basta somente utilizarmos o
processo de compilação clássica.
✔ <http://www.screem.org/>.
CONCLUSÃO
A quantidade de aplicativos, utilitários e ferramentas para o uso na Internet
é imensa, bastando o usuário selecioná-las de acordo com sua preferência.
Apesar disto, muitas dessas aplicações não se encontrarão disponíveis na
nossa distribuição, ou apenas algumas de acordo com uma categoria
específica (um discador, um navegador, um cliente de ICQ, etc.). Mas não há
nada que nos desespere, pois basta consultar esta documentação e verificar
onde se encontram seus respectivos pacotes para baixar na rede. É para isto
que este livro se destina! &;-D
56/150
III. SUÍTES DE ESCRITÓRIO
INTRODUÇÃO
A elaboração e editoração de documentos de escritório estão entre as
aplicações mais utilizadas por usuários domésticos no mundo inteiro. Seus
aplicativos são popularmente chamados de suítes de escritório, pois em
virtude dos mais diversos tipos de documentos existentes, existe um
aplicativo para cada função que por sua vez são agrupados em um pacote,
ou seja, uma suíte.
Atualmente a maioria esmagadora de usuários utilizam a suíte de escritório
Microsoft Office, graças à sua excelente qualidade e o domínio supremo do
Windows como sistema operacional para estações doméstica e de trabalho.
Neste capítulo iremos conhecer as principais opções de suítes de escritórios
existentes para os sistemas GNU/Linux.
AS SUÍTES DE ESCRITÓRIOS
Nos sistemas GNU/Linux existem ótimas opções de aplicativos de código
aberto disponíveis para a produção de documentos de escritório, e em
destaques encontram-se o OpenOffice.org, o KOffice e o Gnome Office, dos
quais iremos conhecer detalhadamente cada um deles e obter informações
indispensáveis para sua instalação e configuração.
OPENOFFICE.ORG
Originado do código-fonte da suíte StarOffice6, OpenOffice.org é atualmente
a mais completa suíte de escritório existente, não só para os sistemas
GNU/Linux, como também para a grande maioria dos sistemas operacionais
para o qual foi portado.
✔ <http://www.openoffice.org/>.
✔ <http://www.openoffice.org.br/>.
57/150
✔ <http://br-pt.openoffice.org/>.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
COMPONENTES
Os principais aplicativos que compõe a suíte OpenOffice.org são:
OpenOffice.org
Writer Editor de textos e páginas HTML.
Calc Planilha eletrônica.
Impress Editor de apresentações.
Draw Editor de gráficos vetoriais.
Math Editor de fórmulas matemáticas.
Existem também outros os atalhos para a alterar as opções de instalação da
impressora e respectivas fontes para uso do aplicativo, além do acesso aos
modelos de documentos existentes.
REQUERIMENTOS
Para obtermos uma boa performance do sistema na utilização desta suíte, os
58/150
mínimos requisitos necessários para o sistema são um processador Pentium
II 400 Mhz ou equivalente, 300 mbytes livres no disco rígido e pelo menos
64 mbytes de memória RAM, sendo 128 mbytes o recomendável para obter
um desempenho confortável.
A INSTALAÇÃO
59/150
ocupar um grande espaço em disco. Para resolver este problema, existe o
modo multiusuário, do qual para ser habilitado basta executar o comando
install, autenticado como superusuário.
# ./install
A CONFIGURAÇÃO
60/150
otimizá-las de acordo com nossas preferências.
61/150
em Visualização 3D. Isto com certeza resolverá o problema.
OBSERVAÇÕES FINAIS
KOFFICE
O KOffice é uma excelente suíte de escritório integrada que pertence ao
ambiente gráfico KDE. Leve, simples e com um ótimo acabamento, porém
ainda se encontram algumas limitações, como por exemplo a conversão de
documentos gerados pelo Microsoft Office.
✔ <http://www.koffice.org/>.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
COMPONENTES
Os principais componentes do KOffice são:
62/150
KOffice
KWord Editor de textos.
KSpreadsheet Planilha eletrônica.
KPresenter Editor de apresentações.
KOntour Gráficos vetoriais (desenhos).
KIllustrator Editor de gráficos vetoriais.
Karbon14 Editor de gráficos vetoriais.
KChart Gerador de gráficos.
Kívio Editor de fluxograma.
Kugar Gerador de relatórios para aplicações KDE.
Como podem ver, além das tradicionais ferramentas KWord, KSpreadsheet e
KPresenter, temos ótimas ferramentas disponíveis para diversas outras
necessidades, como o Kchart, Kívio e o Kugar.
REQUERIMENTOS
Os mínimos requerimentos do sistema necessários para rodar as aplicações
desta suíte são um equipamento dotado de um processador Pentium 200
Mhz com 64 mbytes de memória RAM, levando em consideração o
carregamento das bibliotecas gráficas Qt.
A INSTALAÇÃO
A CONFIGURAÇÃO
Por último, ajustem o KDE para o nosso idioma (se já não estiver feito).
63/150
Assim, automaticamente o KOffice estará configurado, graças à sua
integração com o ambiente gráfico. Lembrem-se também que a
nomenclatura do pacote pode variar com o exemplo (fictício) acima citado.
Para realizarmos ajustes e configurações dos aplicativos da suíte, deveremos
apenas navegar nas opções disponíveis do menu Configurações e ajustar os
parâmetros de acordo com as necessidades. Sem grandes mistérios.
Para obterem maiores informações de como ajustar o idioma do KDE,
consultem nesta parte o capítulo Miscelâneos.
GNOME OFFICE
Na verdade, o Projeto Gnome não possui uma suíte de escritório integrada, e
sim apenas alguns aplicativos desenvolvidos por diversos desenvolvedores e
projetos que suprem esta necessidade, que no futuro serão incorporados à
uma suíte.
CARACTERÍSTICA TÉCNICAS
COMPONENTES
Os principais aplicativos que compõe a suíte de escritório são:
Gnome Office
AbiWord Editor de textos.
✔ <http://www.abisource.com/>.
Gnumeric Planilha eletrônica.
✔ <http://www.gnome.org/projects/gnumeric/>.
Gimp Tratamento de imagens.
✔ <http://www.gimp.org/>.
Evolution Gerenciamento pessoal.
MrProject e Toutdoux Gerenciadores de projetos.
Galeon Navegador para Internet.
Balsa Cliente de correio eletrônico.
Sketch Editor de desenhos vetoriais.
Dia Editor de diagramas.
Gfax Envio e recebimento de FAX.
64/150
O editor de textos AbiWord, desenvolvido pela Abisource, e a planilha de
cálculos Gnumeric, que é mantida pelo próprio Projeto Gnome, possuem uma
característica marcante: são muito parecidos com os aplicativos Word e
Excel, da suíte Microsoft Office.
AbiWord. Gnumeric.
REQUERIMENTOS
Cada aplicativo necessita de um perfil de configuração do sistema específico
à cada um, porém todos são leves o suficiente para rodarem em
processadores Pentium 200 Mhz com 64 mbytes de memória RAM, levando
em consideração o carregamento das bibliotecas gráficas GTK.
A INSTALAÇÃO
65/150
A CONFIGURAÇÃO
SOBRE O XML
Por muitos anos, os formatos de arquivos da suíte Microsoft Office foram
"definidos"7 como padrão pelos seus usuários, em virtude de sua larga
utilização, além de na época não existia nenhum formato padrão definido
para os documentos de escritório. Enfim, nenhum escritório que se prezasse
deixava de utilizá-lo para não perder esta facilidades. Porém quando com o
surgimento de novas aplicações para editoração de escritório, houve uma
certa dificuldade para assimilação destes produtos em virtude da
diferenciação de formatos adotados entre eles. Para usuários que tiveram
necessidades de converter documentos criados em outras aplicações para a
sua suíte predileta, isto tornou-se algo bastante desconfortável, pois a
operação resultaria em algumas perdas indesejáveis. Para sanar esta
circustância, foi definido um padrão de formato universal que possibilita um
melhor intercâmbio: o XML.
O XML – Extensible Markup Language – é basicamente um subconjunto de
especificações do padrão SGML. Consiste de um formato especial que
permite descrever determinados dados (textos, planilhas, etc.) de forma
estruturada, onde cada informação poderá ser definida de acordo com suas
especificações (tags), ao invés de simplesmente constar no documento.
✔ <http://www.xml.org/>.
7 Isto ocorreu em virtude da grande popularidade desta suíte de escritório, pois pelo
fato de ser utilizada pela maioria esmagadora de usuários, possibilitava facilmente o
intercâmbio de informações por usar o mesmo formato de arquivo.
66/150
SOBRE OS PADRÕES ADOTADOS PELO OPENOFFICE.ORG
O formato nativo dos documentos produzidos pela suíte OpenOffice.org
segue as definições do XML, o novo padrão mundial definido para possibilitar
o intercâmbio e inoperabilidade com os demais aplicativos existentes.
Na verdade, cada arquivo gerado pelo OpenOffice.org é apenas um conjunto
de arquivos (streams) e diretórios, dos quais contém todas informações
deste documento, tanto em conteúdo quanto informações adicionais (autor,
data, etc.). Observe atentamente o conteúdo desta estrutura:
Arquivos & Definições
manifest.xml Informações gerais (autor, data, hora, etc.).
styles.xml Definição específicas dos estilos.
setting.xml Configurações gerais (visualização, impressão, etc.).
contents.xml O documento propriamente dito.
META-INF/ Informações adicionais sobre quaisquer outros arquivos.
manifest.xml
Já os demais diretórios contém diversos objetos externos que são inseridos
no documento, como uma imagem, um texto, planilha, etc.
Diretórios & Definições
Pictures/ Imagens em seu formato nativo.
Dialogs/ Diálogos criados e usados por macros de documentos Basic.
Obj.../ Objetos (arquivos) embutidos em seu formato nativo.
É interessante notar que os objetos embutidos (planilha, textos, etc.)
permanecem com o mesmo formato que quando foram inseridos (formato
nativo).
67/150
de arquivo universal que possa ser distribuído para a leitura em diferentes
aplicações e plataformas, sem qualquer modificação visual do mesmo. Isto
quer dizer que poderemos visualizar seu conteúdo de forma exata à que foi
concebida em sua aplicação/plataforma original, sem quaisquer alterações
visuais ocorridas com outros formatos nestas mesmas circunstâncias.
Na prática, poderemos encaminhar quaisquer documentos para a
manipulação de terceiros, mesmo que possuam formatos que dificultam o
seu manuseio, como por exemplo a edição de cartões, envelopes, panfletos,
etc. O usuário-destino poderá imprimi-los conscientes de que não terão
problemas de ajustes de margens, tamanho de texto, fontes, etc., entre
outros inconvenientes.
68/150
Observem que na caixa Nome existe uma uma opção intitulada Imprimir
para o Arquivo (PostScript): selecionem-na, pois logo abaixo em Arquivo de
saída: definiremos um caminho padrão para a impressão de documentos em
arquivos. Cliquem no ícone ao lado, onde será aberta uma nova caixa de
diálogo para digitarmos o nome do arquivo de saída. Dependendo da
aplicação, talvez haja uma listagem de opções para selecionar o formato de
arquivo desejado.
69/150
A grande maioria dos usuários do sistema Windows possuem instalados (ou
instalam as versões disponíveis em CD-ROM de drivers) o utilitário Acrobat
Reader, usado para a visualização de arquivos PDF. Recomendamos a
utilização deste formato ao invés do PostScript para que tenham maiores
chances de “aceitação”, além destes possuírem um tamanho mais compacto
que facilitam o armazenamento.
Sem grandes mistérios, em poucos instantes será gerado uma versão .pdf do
arquivo .ps desejado.
FONTES TRUETYPE
As fontes TrueType disponíveis para Windows e o Microsoft Office, em
especial as fontes Arial, Times New Roman, Courier New, Comic Sans e
Verdana são largamente utilizadas pelos usuários deste sistema, e com
certeza muitos usuários que migraram para os sistemas GNU/Linux
possívelmente sentirão a falta delas. Para isto, existe a possibilidade de
utilizar tais fontes nos sistemas GNU/Linux, necessitando apenas obter
àquelas desejadas para a utilização.
70/150
anteriores e corrente do servidor XFree86 que dificultasse o mínimo possível
o entendimento. &;-D
De modo fácil e bem mais prático, se encontra disponível no Centro de
Controle KDE o Instalador KDE, que realiza de forma automática a instalação
de fontes TrueType no sistema, incorporando-a não só no KDE mas em todos
os ambientes gráficos que suportam o uso de fontes TrueType.
71/150
algumas destas fontes não serem escalonáveis (não TrueType), o que
impossibilita redimensioná-las em tamanhos maiores.
Fontes não escalonáveis: Helvética e Times; Fontes escalonáveis: Courier e Luxi Sans
CONCLUSÃO
Houve um tempo que as aplicações para editoração de documentos de
escritório eram poucas e precárias, tendo os antigos usuários de sistemas
GNU/Linux se contentarem à utilizar outras soluções não disponíveis para
esta plataforma. Muitos destes, durante anos, tiveram que manter dois
sistemas operacionais justamente por causa deste motivo – o próprio autor
foi um deles... &;-D
Além destas tradicionais suítes de escritório, existe também a possibilidade
da utilização da própria suíte Microsoft Office nos sistemas GNU/Linux,
utilizando para isto as implementações de APIs Wine e Codewarers Cross
Over. Para obterem maiores instruções de como instalar e configuar o Wine,
consultem a 8a. Parte: Adaptação & Flexibilidade -> Emulação de sistemas.
72/150
IV. EDITORAÇÕES GRÁFICAS
INTRODUÇÃO
A editoração gráfica, ao lado da editoração de documentos de escritório,
estão entre as atividades de editoração mais realizadas pelos micreiros de
final de semana. Quem nunca teve vontade de reparar a foto daquele final
de semana? Ou fazer uma capa para aquele projeto da faculdade? Ou ainda
visualizar aquelas fotos baixadas daqueles endereços eletrônicos
“extremamente” particulares? com certeza estas são perguntas que não
ficarão sem respostas...
Além dos diversos aplicativos em que listamos na categoria de suítes de
escritório, existem outras diversas aplicações gráficas de excelente
qualidade. Porém devido à enorme quantidade, citaremos apenas as mais
utilizadas, deixando à cargo do usuário a pesquisa por outras aplicações,
caso se interessar.
TRATAMENTO DE IMAGENS
Geralmente, toda e qualquer operação que envolve o desenvolvimento e/ou
a edição de imagens bitmaps são classificados de tratamento de imagens.
Existem diversas programas e ferramentas para o tratamento de imagens
nos sistemas GNU/Linux, porém são poucas às que alcançaram fama e
renome. Dentre as principais, destacam-se o Gimp e ImageMagick. Dentre os
produtos proprietários, destaca-se o PhotoPaint da Corel, que infelizmente só
foi disponibilizada a versão 9.
GIMP
O Gimp – GNU Image Manipulation Program – é um dos aplicativos mais
tradicionais existentes em código-aberto. Desenvolvido inicialmente por
Spencer Kimball e Peter Mattis, possui uma excelente performance e é
comparado inclusive ao famoso Photoshop, graça à disponibilidade de
excelentes recursos. Para seu desenvolvimento, foi elaborada a biblioteca
GTK, que posteriormente serviu de base para o desenvolvimento do gestor
de janelas Gnome e muitas outras aplicações.
Aos que estão habituados à utilizar outras aplicações de tratamento de
imagens inicialmente irão estranhar a exibição de uma simples caixa de
ferramentas ao invés das telas padrões dos demais aplicativos.
73/150
Esta é a caixa de ferramentas padrão do Gimp, onde basicamente existem
diversos botões com diversas funcionalidades e dois quadrados sobrepostas
representando as cores ativas e de fundo. Não se engane, pensando que
este é apenas um simples aplicativo para circunstâncias triviais, pois
conforme a necessidade de uso, teremos acessos aos mais diversos
recursos. Basta trabalharmos com a imagem iniciada (ou aberta) e utilizar a
caixa de ferramentas do Gimp para realizar as operações necessárias,
lembrando também que um simples clique com o botão direito acima da
imagem disponibiliza os recursos presentes no menu principal.
74/150
manutenção das camadas editadas para que possamos continuar o trabalho
posteriormente. Sua utilização nestas circunstâncias é importante, pois caso
utilizarmos outros formatos quaisquer, todas as camadas se fundirão em
uma só, impossibilitando trabalhá-las separadamente.
✔ <http://www.gimp.org/unix/>.
IMAGEMAGICK
Além do já consagrado Gimp, outro grande destaque em tratamento de
imagens de código aberto é o ImageMagick, um conjunto de ferramentas e
bibliotecas que permite a realização de inúmeras operações.
Dentre suas características, a mais interessante é o suporte de mais de 80
formatos de arquivos, além de suportar os já consagrados PNG, GIF, JPEG,
PhotoCD entre outros.8
O ImageMagick já se encontra por padrão na grande maioria das
distribuições existentes, porém infelizmente não se encontra presente nas
versões atuais do Slackware.
Na documentação intitulada INSTALL-unix.txt que se encontra no diretório
principal, estão as instruções necessárias para a instalação do programa. Lá
eles inicialmente recomendam a execução do script de configuração ./
configure...
# ./configure
Delegate Configuration:
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BZLIB --with-bzlib=yes yes
DPS --with-dps=yes no (failed tests)
EXIF --with-exif=yes yes
FlashPIX --with-fpx=yes no
FreeType 2.0 --with-ttf=yes yes
Ghostscript None /usr/bin/gs (7.05.6)
Ghostscript fonts --with-gs-font-dir=default /
usr/share/ghostscript/fonts/
Ghostscript lib --with-gslib=no no
JBIG --with-jbig=yes no
JPEG v1 --with-jpeg=yes yes
JPEG-2000 --with-jp2=yes no
LCMS --with-lcms=yes no
Magick++ --with-magick-plus-plus=yes yes
PERL --with-perl=yes /usr/bin/perl
PNG --with-png=yes yes
TIFF --with-tiff=yes yes
Windows fonts --with-windows-font-dir= none
WMF --with-wmf=yes no
X11 --with-x= yes
XML --with-xml=yes yes
ZLIB --with-zlib=yes yes
X11 Configuration:
X_CFLAGS =
X_PRE_LIBS = -lSM -lICE
76/150
não é uma aplicação que disponibiliza uma interface gráfica estilo
PhotoShop ou Gimp, e sim um conjunto de ferramentas de linha de comando
para realizar diferentes tipos de manipulações em imagens, além de
fornecer às principais linguagens de programação um conjunto de APIs para
estas finalidades.
Na linha de comando, podemos utilizar diversos comandos que compõe o
programa para as mais variadas finalidades. Confira algumas destas:
ImageMagick
composite Mescla diferente imagens em uma só.
conjure Executa um script desenvolvido em MSL (Magick Script
Laguange).
convert Realiza processos gerais de conversão de imagem (formato,
rotação, etc.).
display Exibe uma imagem em um ambiente gráfico.
identify Fornece as informações gerais sobre uma determinada imagem
(formato, tamanho, etc.).
import Salva a tela gráfica corrente de um ambiente gráfico em um
arquivo de imagem.
mogrify Realiza diversos tipos de transformações nas imagens
desejadas.
montage Mescla (monta) duas imagens diferentes lado-a-lado.
As sintaxes variam de acordo com o comando desejado.
Consulte a ajuda eletrônica de cada comando disponível, digitando...
$ [COMANDO] --help
... ou...
$ man [COMANDO]
77/150
OUTRAS APLICAÇÕES
VISUALIZADORES
Para àqueles que trabalham com grande quantidade de imagens,
ferramentas gráficas para visualisar e catalogar imagens são de grande valia
neste processo. E para estas tarefas temos excelentes aplicações disponíveis
para os sistemas GNU/Linux como...
KView Kuickshow
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✔ <http://gqview.sourceforge.net/>.
SODIPODI
O Sodipodi é um programa de desenho vetorial ao bom estilo CorelDRAW!.
Trata-se de uma ótima ferramenta gráfica para aqueles que necessitam
criar. Da mesma forma que o aclamado Gimp, este fornece uma caixa de
diálogo com todas as ferramentas necessárias para editoração, onde para
acessar o menu principal será necessário clicar com o botão direito sobre o
documento editado.
Sodipodi.
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formato, como o Adobe Illustrator. Podemos também exportar os trabalhos
desenvolvidos para o formato PNG.
Apesar do aplicativo anteceder a versão 1.0, este encontra-se em um ótimo
estágio de desenvolvimento, o que possibilita sua utilização para as
necessidades básicas sem maiores problemas.
Para instalar o Sodipodi, basta realizarmos o processo de compilação
clássica, digitando em seu diretório-raiz a seqüência...
# ./configure && make && make install (ou checkinstall -y)
... para que seja gerado um script configure padrão. Estas instruções e
outras instruções estão contidas no arquivo README presente no diretório
raíz do pacote do programa.
✔ <http://www.sodipodi.com/>.
INKSCAPE
Sendo um fork do próprio Sodipodi, o Inkscape é mais uma ótima opção de
ferramenta livre para desenhos vetoriais, que utiliza o formato nativo SVG.
Possui capacidades similares à grandes programas comerciais como o
CorelDRAW!, Illustrator, Visio, FreeHand, entre outros.
80/150
Na página oficial do projeto existem vários formatos de pacote disponíveis,
onde inclusive há um pré-compilado para o Slackware. Para àqueles que
optarem por compilar o código-fonte, o processo de compilação clássica
bastará para realizar a instalação do programa.
✔ <http://www.inkscape.org/>.
SCRIBUS
Tendo o seu desenvolvimento encabeçado por Franz Schmid, o Scribus é
uma ótima opção de diagramador de páginas livre para sistemas GNU/Linux,
ferramentas de editoração ao nível do PageMaker.
81/150
Dentre os principais aplicativos para modelagem em sistemas GNU/Linux
destaca-se o Blender e o POV-Ray.
BLENDER
O Blender é um dos melhores aplicativos (se não o melhor) para modelagem
em 3D existentes de código aberto.9
82/150
“programar” algumas ações e comportamentos, simplesmente
clicando e arrastando alguns elementos na interface;
• Permite adicionar sons aos jogos gerados no Blender, inclusive
com efeitos 3D;
• Tem integração com a linguagem Python, para a execução de
scripts na produção de recursos avançados;
• Permite gravar os jogos em formato stand-alone, para que
possam ser executados sem precisar do Blender (.exe, elf binary,
etc.);
Diferente das demais aplicações, o Blender é disponibilizado apenas como
pacote binário. Porém existem duas versões compiladas do Blender: um
pacote com as bibliotecas estáticas do programa e outro com carregamento
de bibliotecas dinâmicas. Mas se desejarmos, poderemos também obter o
código-fonte do programa. Para realizar a “instalação” de ambos os pacotes,
não há muitos mistérios. Deveremos apenas descompactá-los em /usr/local e
criar um atalho simbólico na área de trabalho apontando para o arquivo
executável blender.
# cd /usr/local/bin
# ln -s /usr/local/blender-[VERSÃO]/blender blender
... e descomentá-la.
# This loads the DRI module
Load "dri"
usuário com cenas e objetos criados (teclado, mouse, etc.). Felizmente ele se
encontra incluso no pacote oficial do modelador gráfico.
83/150
✔ <http://www.blender.org/>.
✔ <http://www.blender.com.br/>.
POV-RAY
O POV-Ray – Persistence Of Vision Raytrace – é considerado uma ferramenta
de excelente qualidade para a criação de imagens tridimensionais de alto
nível, baseando-se em uma técnica chamada ray-tracing, que consiste em
calcular a imagem de uma cena baseando-se nos dados das fontes de luzes
especificadas, como a direção, intensidade e cor.11
84/150
para sua utilização no ambiente gráfico KDE.
85/150
✔ <http://truevision.sourceforge.net/>.
CAD/CAM
Infelizmente nos sistemas GNU/Linux, dispomos de poucas aplicações livres
para projetos de arquitetura e engenharia mecânica que satisfaçam as
exigências destes profissionais. Já as aplicações comerciais disponíveis
necessitam de uma licença comercial para a sua utilização. A nossa única
salvação está no QCad.
QCAD
O QCad é um aplicativo que permite a criação de projetos de engenharia.
Apesar de sua simplicidade, ele possui a maioria das ferramentas básicas
para a montagem de projeto.
86/150
Este comando se encarregará de realizar algumas alterações para tornar o
Makefile compatível com a plataforma utilizada. Em questão de segundos
teremos novamente a linha de comando disponível, bastando para concluir a
operação...
# make && make install
O SVG
O SVG – Scalable Vector Graphics – é o novo formato gráfico aberto
desenvolvido para ser adotado como padrão geral de aplicações e
tecnologias que necessitem acessar e manipular imagens vetoriais.
Dentre suas características destaca-se a possibilidade de utilizar gráficos de
alta qualidade e interativo para a Internet, e pelo fato do arquivo ser um
conjunto de códigos derivado do XML (ao invés de uma imagem
simplesmente digital), poderá ser utilizado com melhor aproveitamento que
as demais imagens. Também possui suporte a textos e fontes, pois graças à
sua estrutura, a busca de determinadas expressões com as ferramentas de
busca na Internet facilitará ainda mais a localização de conteúdos
desejados.12
Devido à qualidade do novo formato, a W3C recomenda a sua utilização
para conteúdos na WEB e, graças à esta aprovação, diversas empresas de
tecnologia apóiam sua popularização de tal forma que dentro de pouco
tempo este formato será de uso comum na Internet.
12 Outro grande atrativo está no fato de que as imagens no formato SVG podem ser
redimensionadas livremente, se adaptando melhor às diferentes resoluções de
vídeo dos usuários que estiver visualizando a imagem seja qual for dispositivo de
saída (monitores com resoluções diferentes, celulares, PDAs, etc.).
87/150
CONCLUSÃO
As aplicações para a editoração gráfica em sistemas GNU/Linux, diferente
das aplicações de escritório, ainda se encontram em um estágio um pouco
aquém em comparação às aplicações disponíveis para o Windows. A única
exceção são as aplicações para tratamento de imagens. Estes sim, já se
encontram em um estágio bem maduro, onde o Gimp figura como grande
destaque, rivalizando ainda com o famoso Photoshop, apesar da supremacia
deste último. Quanto aos demais, não irá demorar muito e em um futuro não
muito distantes teremos programas nos mesmos níveis que os tradicionais
CorelDRAW!, AutoCAD e PageMaker.
Consultem também a página da Linux Artist. Lá poderemos encontrar
diversas informações que poderão ser muito úteis nos exercícios destas
atividades.
✔ <http://www.linuxartist.org />.
88/150
V. IMAGEM, SOM E MULTIMÍDIA
INTRODUÇÃO
Outro grande atrativo para a aquisição de um computador está no fato do
usuário desejar usufruir de seus recursos multimídia, e não muito diferente
dos demais sistemas operacionais, o GNU/Linux provê uma série de
aplicativos e utilitários específicos para esta atividade.
Nesta seção obteremos a descrição dos principais aplicativos utilizados para
usufruir dos recurso de áudio e vídeo existentes e as respectivas instruções
para uso, possibilitando o usuário a usufruir de seus recursos, desde a
execução de CDs de áudio, passando pela decodificação de formatos de
arquivos multimídia e instruções para assistir um bom vídeo no computador,
seja em formato VCD, DVD, DivX, etc, além de utilitários essenciais para um
bom ajuste de som e imagem.
ÁUDIO
UTILITÁRIOS PARA AJUSTES E CONFIGURAÇÕES DE ÁUDIO
... e verifique quais são os grupos os quais o usuário pertence. Após isto,
bastam redefinirem os grupos com o comando usermod,...
# usermod -G audio,[GRUPO2],[GRUPO3] [NICK_DO_USUÁRIO]
89/150
KMIX E CONTROLE DE VOLUME (GNOME)
Os ambientes gráficos KDE ou Gnome nos oferece opções nativas para um
bom ajuste, além da existência de utilitários específicos para tal finalidade: o
KMix e Controle de Volume do Gnome.
Basta clicar sobre o ícone para que seja exibida a barra de volume. Logo
abaixo encontraremos o botão Mixer...
... que por sua vez ao ser acionado, disponibilizará a interface gráfica para
realizarmos as configurações desejadas. O mesmo ocorre com o KsCD, que
também é minimizado para a barra de tarefas.
90/150
REPRODUÇÃO DE CDS DE ÁUDIO E ARQUIVOS DE SOM
KSCD / GNOME-CD
Os aplicativos KsCD / Gnome-CD são os reprodutores de CDs de áudio
padrão do KDE e do Gnome respectivamente. Apesar de possuírem
interfaces um pouco diferenciadas, todos eles disponibilizam as mesmas
funcionalidades em comum.
91/150
Existe também um recurso que possibilita catalogar o CD de áudio e suas
respectivas faixas, bastando clicar em Diálogo freedb (KsCD) ou Abrir editor
de faixas (Gnome-CD). Lá poderemos cadastrar as informações referentes ao
CD inserido, como nome as músicas, título do álbum e cantor, para que
estejam disponíveis na interface gráfica do aplicativo.
AMAROK
Este é considerado um dos melhores e mais completo tocadores multimídia
existente. Na versão 1.2, o amaroK agrega inúmeros recursos.
Em destaque, a possibilidade de serem exibidas as capas dos álbuns em que
as faixas pertencem, exibição automática da letra das músicas, suporte para
iPod, excelente listagem de músicas, entre outros.
92/150
1a. inicialização do amaroK.
93/150
Em seguida, selecionem um bom título em faixa de áudio para curtir... &;-D
✔ <http://amarok.kde.org/>.
XMMS
O X MultiMedia System, conhecido popularmente por XMMS, é um aplicativo
multimídia simples e versátil, bastante parecido com o famoso WinAmp, da
NullSoft.
XMMS.
O XMMS inclui o suporte à arquivos MPEG-1, Ogg Vorbis, WAV, CDs de áudio
e todos os formatos suportados pela biblioteca libmikmod, além da
possibilidade de inclusão de plugins para diversos efeitos e suporte a outros
formatos de áudio e vídeo.
Equalizador gráfico.
94/150
SERVIÇOS DO KONQUEROR
Uma das formas mais fáceis de extrair faixas de CDs de áudio é a utilização
do gerenciador de arquivos Konqueror, bastando apenas inserir o CD na
bandeja e clicar no ícone “Serviços”, disponível na barra lateral próximo à
árvore de diretórios.
Konqueror – Serviços.
95/150
Grip (Gnome)
KAudio Creator (KDE)
VÍDEO
REPRODUÇÃO DE DVD S, VCDS E ARQUIVOS DE VÍDEO
Apesar dos resultados não serem tão bons quanto os obtidos pelos aparelhos
comuns de televisão, a execução dos mais diversos filmes em DVD e VCD
em um computador têm crescido bastante, graças à larga comercialização
de leitores e gravadores de CD/DVD-ROM, famosamente conhecidos como
“COMBO”. Nos sistemas GNU/Linux, tempos disponíveis diversos programas
e recursos para estas atividades, dos quais merecem destaques Xine,
MPlayer e VLC.
96/150
Requisitos para a reprodução de DVD
SDL Já disponível na distribuição à partir da versão 9. Mas se por
acaso ainda esteja utilizando uma versão anterior,
provavelmente não encontraremos este pacote, sendo
necessário baixar e instalá-lo o método de compilação clássica.
✔ <http://www.libsdl.org/>.
div4linux Verifiquem na distribuição qual a versão atual disponível do
decodificador, neste caso a DivX 5.0. Caso contrário, baixem o
pacote. Notem que este pacote não está licenciado sob os
termos da GPL.
✔ <http://www.divx.com/divx/linux/>.
Libpng & Se encontram disponíveis no CD-ROM de instalação do
GTK Slackware em virtude de sua extrema necessidade para as
mais diversas aplicações.
ffmpeg Decodificador requerido para o VLC para a reprodução do DVD.
✔ <http://ffmpeg.sourceforge.net/index.org.html>.
SOBRE O LIBDVDCSS
Existe uma lei nos Estados Unidos chamada DMCA, que proíbe o
desenvolvimento e uso de qualquer recurso que burle qualquer processo de
proteção desenvolvido pelas indústrias. Nos sistemas GNU/Linux temos a
biblioteca libdvdcss, que permite a leitura de DVD-ROMs de qualquer região,
e este é um dos principais motivos pelo qual esta não se encontra disponível
nas principais distribuições.
Em nosso caso estamos utilizando uma biblioteca cuja lei, apesar de
pertencer àquele país, esta não se aplica aos demais, o que nos garante a
possibilidade de utilizá-la legalmente.
MPLAYER
O MPlayer é um aplicativo destinado exclusivamente para a reprodução de
arquivos multimídias, dentre eles os formatos MPEG, WMV, DivX, QuickTime,
Ogg Vorbis entre outros, além da reprodução de VCDs e DVDs. Além disso,
utilizando-se de plugins adequados, o utilitário pode se integrar aos
navegadores disponíveis (Konqueror, Mozilla, etc) para reproduzir qualquer
conteúdo multimídia da Internet, como videoclipes e traillers de filmes.
97/150
disponíveis na maioria das aceleradores gráficas existentes no mercado,
bastando apenas instalar o pacote correspondente à sua placa de vídeo ou
compilá-lo para que suporte-a, e com isto obter uma melhor performance
geral do sistema, poupando o processador principal da função de
decodificação de vídeo.
REQUERIMENTOS
Para instalar o MPlayer com todas as suas funcionalidades, existe uma série
de pendências e pacotes adicionais à serem resolvidas. Estes se classificam
em decodificadores (codecs), peles (skins) e fontes. Descreveremos aqui
detalhadamente quais pendências devem ser satisfeitas e suas categorias.
Felizmente todas elas se encontram na página oficial do projeto.
Codecs
Os decodificadores (codecs) são necessários para o suporte à diversos
formatos de vídeo existentes. Estes deverão estar descompactados e
arquivados no diretório /usr/local/lib/win32 para uma instalação padrão à
partir dos fontes.
Consultem as instruções contidas em seus respectivos arquivos README ou
INSTALL para obter maiores informações.
Skins
98/150
As peles (skins) são conjuntos de texturas utilizadas para dar uma aparência
personalizada para o MPlayer. Existem diversas peles, mas a padrão
necessária para compilar o MPlayer com suporte à interface gráfica é a
default. Esta deverá estar armazenadas em...
/usr/local/share/mplayer/Skin/default
Fontes
As fontes para a legenda são necessárias para a visualização das legendas
dos filmes à serem exibidos pelo MPlayer. Basta apenas instalar qualquer um
dos pacotes disponíveis (Arial-1 e Arial-2).
Selecione o tamanho da fonte desejada para utilizar na interface gráfica.
Copiem-nas para o diretório...
/usr/local/share/mplayer/font/ (global)
ou...
~/.mplayer/font/ (local para cada usuário)
A INSTALAÇÃO
Existem duas formas básicas de instalação: pela utilização dos pacotes pré-
compilados ou a compilação do código-fonte. Ambas possibilitam rodar
perfeitamente o aplicativo, porém recomenda-se a utilização do último
processo para se obter melhores índices de ajustes e performance.
A instalação do MPlayer à partir da compilação do código-fonte é a opção
mais recomendada, pois graças à este processo pode-se obter excelentes
otimizações para o uso do aplicativo. Para se ter uma idéia da importância
desta recomendação, sua equipe de desenvolvimento não recomendava a
distribuição de pacotes binários do aplicativo justamente pelo fato do
mesmo apresentar desempenho bem abaixo do normal, pois para que o
pacote possa atender à maioria dos usuários, o processo de compilação teria
que ser genérico, impedindo o ajuste de parâmetros específicos em virtude
da existência de diferentes computadores. Eis o motivo pelo qual não são
disponibilizados pacotes compilados na página oficial do projeto.
99/150
Para compilar o MPlayer, inicialmente devemos descompactar o pacote com
o código fonte dentro do diretório /usr/src e entrar no diretório criado.
Bastará utilizar a seguinte seqüência de comando:
# cd /usr/local/src/MPlayer-[VERSÃO]
# ./configure [OPÇÕES]
# make
# make install
A EXECUÇÃO
100/150
... ou adicione um atalho na área de trabalho de seu ambiente gráfico
favorito. Outra forma interessante é a possibilidade do uso da linha de
comando e fazer uso de seus parâmetros para executar tanto arquivos de
vídeo como o próprio DVD ou VCD, onde para ter acesso, basta
simplesmente abrir um terminal e digitar na linha de comando...
$ mplayer
Basic options: (see the man page for the complete list)
-vo <drv[:dev]> select video output driver & device (see '-vo help' for list)
-ao <drv[:dev]> select audio output driver & device (see '-ao help' for list)
-vcd <trackno> play VCD (Video CD) track from device instead of plain file
-dvd <titleno> play DVD title from device instead of plain file
-alang/-slang select DVD audio/subtitle language (by 2-char country code)
-ss <timepos> seek to given (seconds or hh:mm:ss) position
-nosound don't play sound
-fs -vm -zoom fullscreen playing options (fullscr,vidmode chg,softw.scale)
-x <x> -y <y> set display resolution (for use with -vm or -zoom)
-sub <file> specify subtitle file to use (see also -subfps, -subdelay)
-playlist <file> specify playlist file
-vid x -aid y options to select video (x) and audio (y) stream to play
-fps x -srate y options to change video (x fps) and audio (y Hz) rate
-pp <quality> enable postprocessing filter (see the man page for details)
-framedrop enable frame dropping (for slow machines)
Basic keys: (see the man page for the complete list, also check input.conf)
<- or -> seek backward/forward 10 seconds
up or down seek backward/forward 1 minute
pgup or pgdown seek backward/forward 10 minutes
< or > step backward/forward in playlist
p or SPACE pause movie (press any key to continue)
q or ESC stop playing and quit program
+ or - adjust audio delay by +/- 0.1 second
o cycle OSD mode: none / seekbar / seekbar+timer
* or / increase or decrease pcm volume
z or x adjust subtitle delay by +/- 0.1 second
r or t adjust subtitle position up/down, also see -vop expand
* * * SEE MAN PAGE FOR DETAILS, FURTHER (ADVANCED) OPTIONS AND KEYS! * * *
A CONFIGURAÇÃO
101/150
Teclas de atalhos e funcionalidades
<SETA_ACIMA> / Avançar ou retroceder 1 minuto.
<SETA_ABAIXO>
<PGUP> ou <PGDW> Avançar ou retroceder 10 minutos.
< ou > Avançar ou retroceder a playlist.
+ ou - Ajusta o atraso de áudio em +/- 0.1 segundo.
<Z>: ou <X> Ajusta o atraso das legendas em +/- 0.1 segundo.
<P> ou <ESPAÇO> Pausa no vídeo, onde qualquer tecla pressionada
continua sua execução.
<Q> ou <ESC> Finalixa a reprodução (não o programa).
/ ou * Aumenta ou diminui o volume.
Estas são as opções básicas, das quais também se encontram disponíveis na
interface gráfica.
INTERFACES GRÁFICAS
KMPlayer
Como o próprio nome diz, o KMPlayer é uma interface gráfica desenvolvida
exclusivamente para o KDE. Ao executá-lo pela 1a. vez, não se espantem se
o programa apresentar uma janela bastante simples, pois em seu menu
principal estão todas as opções necessárias para sua otilização com grande
conforto.
102/150
Diferente da gmplayer, o KMPlayer não é distribuído junto ao pacote oficial
do reprodutor multimídia. Para instalá-lo, deveremos baixá-lo de sua página
oficial. A instalação poderá ser feita sem maiores problemas, utilizando-se o
método de compilação clássica.
✔ <http://www.xs4all.nl/~jjvrieze/kmplayer.html>.
103/150
Cliquem com o botão direito na tela do aplicativo e selecionem a opção
Preferences. Na aba Video, ajustem a saída para a opção Xv ou qualquer
outra compatível à sua configuração de vídeo. Basta reiniciarmos a exibição
do DVD para que a imagem será exibida corretamente.
XINE
Um belo tocador multimídia, o Xine é um dos melhores programas desta
categoria, destacando-se em especial para facilidade de operação e beleza
de sua interface gráfica.
Xine.
104/150
*** is required on your system
***
*** If you have an old version installed, it is best to remove it, although
*** you may also be able to get things to work by modifying LD_LIBRARY_PATH
***
configure: error: *** You should install xine-lib first ***
105/150
Gxine.
Ao inicializá-la pela primeira vez, será aberto um assistente gráfico que irá
verificar todas as configurações da máquina para certificar-se de que esta se
encontra em condições de executar o aplicativo.
A interface gráfica Kaffeine foi desenvolvida para suprir ao KDE uma
reprodutor integrado ao ambiente gráfico. Ao ser executado, poderá
permanecer embutido no painel, de acordo com nossas preferências.
Kaffeine.
106/150
Assistente de instalação do Kaffeine.
VLC
O VLC – Video Lan Client – é um projeto desenvolvido por estudantes da
Ecole Centrale Paris, que visa disponibilizar um sistema para leitura de
arquivos multimídia, tais como MPEG 1/2, DVDs, DiVX, entre outros, além de
possibilitar a visualização de TV com a utilização da placas de captura de
vídeo.
107/150
realizado graças à diversos fatores, dos quais destacam-se a queda de preço
dos gravadores Combo (leitor de DVD e leitor/gravador de CD-R), o baixo
custo das mídias de CD-R atuais e especialmente o alto custo dos títulos
disponíveis em DVD, onde o uso contínuo pode acarretar defeitos que
impossibilite a reutilização da mídia. Os famosos vídeos para crianças que
insistem em ver os mesmos desenhos, além de shows de músicos
contagiantes são ótimos exemplos! &;-D
Infelizmente devido à falta de tempo e algumas dificuldades extras, não
tivemos condições de criar as instruções necessárias para a instalação e
configuração das aplicações pertinentes à esta área e deixá-las disponível
nesta edição. Porém durante aprimoramento deste livro, estaremos
desenvolvendo estas instruções para que estejam disponíveis nas próximas
edições. Até lá, paciência &;-D
KDE / QT
Apesar de não possuir nenhuma aplicação para a gravação de CD-ROMs em
seu ambiente padrão, para o KDE temos disponível o excelente K3B.
K3B
O K3B é um ótimo programa para a gravação de CDs, onde suas principais
características está a utilização da biblioteca Qt e de possuir uma interface
gráfica muito amigável.
108/150
O programa possui inúmeros recursos que facilitam muito as atividades de
gravação tais como criação de CDs de áudio, dados, extração, discos de
inicialização, enfim, praticamente tudo que um usuário necessita.
O K3B é considerado um dos melhores programas de sua categoria, tendo
suas qualidades comparadas ao famoso Nero.
Na página oficial do projeto, existem diversas versões (fontes e binários)
disponíveis; como optaremos realizar a compilação do pacote, utilizaremos
três pacotes: o k3b-[VERSÃO].tar.bz2, que contém o programa propriamente
dito; o k3b-i18n-[VERSÃO].tar.bz2, o qual adiciona o suporte para a nossa
linguagem; e o k3bmonkeyaudioplugin.tar.bz2, um plugin para a codificação
e decodificação de áudio.
Para iniciarmos a compilação, bastará apenas utilizarmos o processo de
compilação clássica. O pacote principal do programa irá demorar alguns
minutos para concluir a compilação. Tanto faz a ordem de instalação dos
pacotes k3b e k3b-i18, porém o k3bmonkeyaudioplugin deverá ser o último.
Ao iniciar pela 1a. vez, o programa solicitará que o usuário informe qual a
velocidade da unidade gravadora.
109/150
Para iniciarmos a configuração do K3B, cliquem em Iniciar o K3bSetup 2.
Será solicitada a senha de superusuário, caso esteja autenticado como
usuário comum. Após isto será aberta a seguinte caixa de diálogo:
110/150
GNOME / GTK
SERVIÇOS DO NAUTILUS
Além das funcionalidades tradicionais do Nautilus como gerenciador de
arquivos, com ele também podemos realizar gravação de CD-ROMs. Para
isto, basta digitar na barra de endereços burn:/// + <ENTER> e copiar os
dados para a área em branco disponibilizada.
Logo em seguida, clique na opção Escrever em CD para que seja aberta uma
caixa de diálogo básica para configurar as opções disponíveis.
X-CD-ROAST
O X-CD-Roast é outra ótima aplicação para serviços de gravação em CDs,
que diferente do K3B, este utiliza a interface gráfica GTK+ (Gnome).
111/150
O utilitário possui uma interface simples e bem prática, onde a maioria das
opções se encontram disponíveis. Nele também podemos realizar outras
atividades como a ripagem de CDs de áudio.
A instalação do X-CD-Roast é simples, onde somente é exigida a atualização
das ferramentas cdrtools para a versão 2.00.3 (recomenda-se a versão
2.01). Utilizem apenas os processos de compilação clássica para isto,
rodando o script configure pré-definindo a localização do programa em...
# ./configure --prefix=/usr
Logo em seguida:
# make
# make install (ou checkinstall -y)
# _
112/150
Conforme as instruções do aviso do programa, executem-no com as
permissões de superusuário. Inicialmente o programa irá detectar as
unidades leitoras e gravadores existentes no sistema.
113/150
✔ <http://www.xcdroast.org/>.
CONCLUSÃO
Apesar da pouca disponibilidade de recursos e aplicações para trabalhos
profissionais em multimídia, os sistemas GNU/Linux dispõe de diversos e
excelentes aplicativos para as tarefas mais simples e cotidianas, como a
reprodução, extração e decodificação de CDs e DVDs. Mas como a situação
do sistema operacional nesta área é promissora, esperamos que num futuro
próximo tenhamos à disposição o que há de melhor na área de multimídia e
entretenimento. &;-D
114/150
VI. JOGOS E ENTRETENIMENTOS
INTRODUÇÃO
Juntamente com a editoração de documentos de escritório e o acesso à
Internet, a utilização de jogos para entretenimento também é uma das
principais atividades da grande maioria dos micreiros domésticos. Porém,
existe um pequeno agravante: a maioria esmagadora dos jogos comerciais
são desenvolvidos unicamente para a plataforma Windows, tendo os
sistemas GNU/Linux somente alguns pouquíssimos títulos disponíveis...
Felizmente isto é passado, pois em virtude do crescente número de usuários
deste sistema, empresas e desenvolvedores tiveram a iniciativa de portar
bons títulos para esta plataforma, além de desenvolverem APIs e bibliotecas
que visam facilitar a vida dos desenvolvedores para a criação de novos
jogos. Neste capítulo iremos conhecer as particularidades dos jogos que
rodam em sistemas GNU/Linux, além de conhecer os principais títulos (livres
e comerciais), bibliotecas, APIs e recursos tecnológicos pertinentes.
JOGOS DISPONÍVEIS
“Infelizmente” (não sabemos se é esta a palavra correta), em virtude da
grande quantidade de jogos existentes, iremos apenas fazer uma breve
descrição sobre os títulos disponíveis, além de fornecer informações gerais
sobre as características dos mesmos e as telas do jogo obtidas na página
oficial. Seria praticamente impossível descrever todas as informações
necessárias para por os jogos rodando no sistema. Se isto fosse feito,
praticamente consumiria mais de 1.000 páginas deste livro! &;-D
AMERICAS ARMY
O Americas Army é mais que um simples jogo. Foi desenvolvido pelo
exército americano para incentivar aos jovens se alistarem no serviço
militar, e por este motivo este jogo simula com grande fidelidade todos as
etapas da vida de um militar, desde o treinamento à missões e combates
reais. Baseado no motor gráfico de Unreal, o jogo traz diversas missões que,
conforme o desenrolar das fases, o jogador passa a encarar situações de
extremo realismo, chegando à culminar em situações de guerras e
combates.
Em virtude de sua alta demanda de hardware, o Americas Army necessita de
um processador Pentium III ou equivalente, de 800 Mhz, 256 mbytes de
memória RAM e 1.2 gbytes livres de disco rígido, além de uma boa
aceleradora gráfica com 32 mbytes de memória DDR, com suporte à T&L.
Recomenda-se uma Nvidia GeForce 2, ATI Radeon 7500, Matrox G450 ou
qualquer outra superior que preencha todos os requisitos.
✔ <http://www.americasarmy.com/>.
115/150
BZFLAG
BZFlag é um excelente jogo multiplayer e multiplataforma, onde o jogador
comanda um tanque, o qual deverá eliminar seus oponentes e capturar suas
bandeiras, bem ao estilo Quake!
CHROMIUN B.S.U
O Chromium é um jogo ao bom e velho estilo arcade, onde o jogador deverá
pilotar uma nave espacial com o objetivo de destruir as naves oponentes que
simplesmente não descansam enquanto não te destruir.
116/150
Tela obtida na página oficial do projeto.
CUBE
O Cube é um jogo estilo FPS – First Person Shooter (tiro em 1a. pessoa, em
português) – ao bom e velho estilo Quake – e desenvolvido especialmente
para partidas em rede e Internet, além de disponibilizar um modo especial
para jogar contra inimigos controlados pelo computador.
117/150
Um detalhe interessante deste jogo é que ele foi desenvolvido praticamente
“do zero”, ou seja, não foi utilizado nenhum código proveniente de outro
jogo qualquer. Outro ponto interessante é que, como todo bom jogo, temos
disponível o MOD Death Illustrated, o qual adiciona alguns mapas e armas
especiais para o jogador.
✔ <http://www.cubeengine.com/>, <http://wouter.fov120.com/cube/>.
✔ <http://www.deathillustrated.com/>.
FLIGHTGEAR
O FlightGear é um simulador de vôo e muito similar ao famoso
FlightSimulator, da Microsoft.
FREECIV
Popularmente conhecido por ser um clone do famoso Civilization, FreeCiv é
um jogo que segue a mesma linha de rival comercial, onde o jogador deverá
administrar a evolução de uma civilização com o objetivo de prosperar.
118/150
FreeCiv.
GL-117
Mais um excelente simulador de vôo, escrito em C++ e utilizando os
recursos de aceleração de hardware e multimídia providos pela OpenGL e
SDL.
119/150
✔ <http://home.t-online.de/home/primetime./gl-117/gl-117.html>.
HEXEN I/II
Atrás do enorme sucesso de Doom e Quake, Hexen e Hexen II são versões
do tradicional jogo de tiro, porém em tendo um enredo épico, onde o
personagem se encontra em diferentes períodos da história, como a Idade
Média, Grécia antiga e a civilização pré-Colombiana.
O Hexen II traz os recursos gráficos motor gráfico de Quake II, onde para os
sistemas GNU/Linux temos disponível a modificação Anvil of Thyrion, o qual
foi baseada na expansão Hexen: Portal of Praevus.
✔ <http://www.idsoftware.com/>.
✔ <http://aot.linuxgames.com/>.
QUAKE I/II/III
No inicio de 1996, a então famosa ID Software criou sua 3a. geração de
jogos do estilo FPS, desta utilizando somente imagens tridimensionais e
abusando dos recursos proporcionados pelas aceleradoras gráficas Voodoo,
fabricadas pela 3DFx. O impacto causado pela fluidez das imagens e
movimentos suaves, além de ambientes bem elaborados, tornaram esta
série um dos jogos de maior sucesso em toda a história do PC.
QUAKE
O Quake foi um dos maiores (senão o maior) jogos estilo FPS de sua
geração. Graças ao seu sucesso, temos hoje uma infinidade de excelentes
modificações que nos fazem perder longas horas em frente à telinha! &;-D
Em virtude de sua grande fama e público fiel e apaixonado, o Quake tem
uma grande quantidade de modificações13 disponíveis, dos quais tivemos a
felicidade de utilizar alguns – os mais famosos, lógico –, e dos que nos
encantaram, estão o Telejano, DarkPlaces e Tenebrae. Todos possuem
recursos e características especiais.
O Telejano alia uma incrível beleza, belíssimas cores, excelentes efeitos
visuais além da ótima performance, contando ainda com o suporte às duas
expansões oficiais do Quake; o DarkPlaces cria uma atmosfera incrívelmente
sombria, com belíssimas texturas, sendo fiel ao propósito do Quake original.
Já o Telebrae utiliza os avançados algoritmos de Doom III trazendo
belíssimas imagens, além de necessitar de uma ótima aceleradora gráfica e
um processador potente, não deixando à desejar em nada comparando-o aos
demais MODs. Enfim, diversão e entretenimento é o que não irão faltar!
Infelizmente nem todos possuem uma versão disponível para os sistemas
GNU/Linux. Para obter maiores informações, confiram nas páginas oficiais
120/150
dos projetos.
✔ <http://telejano.berlios.de/wiki3/index.php>,
✔ <http://www.icculus.org/twilight/darkplaces/>,
✔ <http://tenebrae.sourceforge.net/>.
QUAKE II
O Quake II traz algumas novidade, como algumas melhorias nas palhetas de
cores, suporte multi-player melhorado e um novo cenário futurístico e
espacial, apesar de estar ainda baseado na antiga temática do “vire-se e
mate”! &;-D
Diferente da 1a. versão, o Quake II tem poucos MODs disponíveis, dentre os
quais merece destaque o Action Quake 2 e D-Day, o qual este último traz
para o jogo a ambientação da 2a. Guerra Mundial – o dia “D”.
✔ <http://action.telefragged.com/>.
✔ <http://dynamic.gamespy.com/~dday/site/index.php>.
QUAKE III
Conhecido também como Quake Arena, o Quake III, diferente das duas
primeiras versões, foi desenvolvido especialmente para partidas em rede,
onde não existe um modo Single Player específico de fases, objetivos e
metas como nas versões anteriores.
A qualidade gráfica, além da iluminação e de belas texturas simplesmente
são de tirar o fôlego, como também é notório que todas estas qualidades
têm um (pequeno) preço à pagar: a indispensável necessidade de uma
aceleradora gráfica de pelo menos 4 mbytes de memória (com suporte à
OpenGL, lógico) e bons recursos de hardware, como a presença de um
processador Pentium II ou equivalente de 400 Mhz, 64 mbytes de memória
RAM e pelo menos 450 mbytes disponíveis no disco rígido. Para os padrões
atuais, até que esta demanda de hardware é modesta para um jogo de tão
boa qualidade (e público apaixonado). Dentre outros requerimentos
necessários destacam-se o CD-ROM original do jogo e o executável para
GNU/Linux versão 1.31 ou superior.
O executável para a instalação se encontra disponível no endereço
eletrônico oficial ou no FTP da ID Software. Após a instalação, será
necessário copiar os arquivos-base do jogo do CD-ROM, para o diretório onde
o jogo se encontra instalado. Para isto, deveremos inserir o CD-ROM na
bandeja e proceder com os seguintes comandos:
# mount /dev/cdrom
# cp /mnt/cdrom/Quake3/baseq3/*.* /usr/local/games/quake3/baseq3/
121/150
copiar todos os arquivos-base para o diretório do jogo, excluam a pasta
baseq3 e criem um atalho apontando para a pasta disponível no CD-ROM.
# rm -r /usr/local/games/quake3/baseq3
# ln -s /mnt/cdrom/Quake3/baseq3 /usr/local/games/quake3/baseq3
RACER
O Racer é um projeto multiplataforma e não-comercial de um simulador de
corrida de carro. O jogo renderiza belos gráficos e utiliza modelos de carros
de corrida profissionais.
122/150
RAPTOR
Outro bom jogo tipo arcade que segue o estilo do velho e conhecido
Chromiun é o Raptor: Call of the shadows and Tyrian.
REAPER
O Reaper é um simulador de vôo espacial, onde o jogador deverá combater
seus inimigos em uma espaçonave de guerra.
123/150
Os gráficos em 3D são de ótima qualidade, além de possuir uma excelente
jogabilidade. Com certeza, este será um dos jogos que terão bastante
sucessos com os usuários mais aficcionados.
✔ <http://reaper3d.sourceforge.net/>.
SEARCH AN RESCUE
Similar ao clássico Desert Strike, Search and Rescue é mais um daqueles
ótimos jogos que nos deixam horas à fio em frente ao micro.
124/150
166 Mhz ou similar, placa aceleradora gráfica, 16 mbytes de memória RAM
(32 recomendados) e josticks (opcional). Necessita também da
implementação Mesa3D (suporte OpenGL) e as bibliotecas libjsw (suporte
opcional ao jostick) e YIFF (suporte opcional para som). Confira na página
oficial para maiores detalhes.
✔ <http://wolfpack.twu.net/SearchAndRescue/>.
STRATAGUS (FREECRAFT)
O Stratagus é um jogo de estratégia similar ao WarCraft, originado do
código-fonte de um outro jogo, o FreeCraft que por sua vez foi
descontinuado pela Blizzard.
TORCS
Um excelente e bem acabado jogo de corrida, ao bom e maravilhoso estilo
The Need for Speed!
125/150
Tela obtida na página oficial do projeto.
TRANSFUSION
Mais um dos maravilhosos jogos estilos FPS. Utilizando o motor gráfico do
Quake, o Transfusion possui cenários escuros e sombrios, e armas versáteis,
que vão desde as tradicionais metralhadoras, bazucas e dinamites à
exóticos vudus.
126/150
necessário a utilização de uma placa aceleradora gráfica com pelo menos 8
mbytes de memória RAM.
✔ <http://www.planetblood.com/qblood/>.
TUXKART
Inspirado no famoso Mario Kart, este é mais um ótimo jogo para a criançada
aficcionada por vídeo-games!
Por ser similar ao Mario Kart, a jogabilidade é ótima, com belos gráficos (e
ainda leves, apesar de necessitar da aceleração gráfica). Com certeza
aqueles que têm (ou tiveram) um Nitendo 64 vão curtir muito este jogo.
✔ <http://tuxkart.sourceforge.net/>.
SUPERTUX
Outro ótimo jogo para àqueles saudosos pelo Super Mario Bros!
127/150
SuperTux.
UNREAL TOURNAMENT
Para fazer frente ao famoso Quake III, foi desenvolvido o Unreal Tournament,
que seguindo a sua filosofia, foi concebido para ser jogado somente em
modo multi-player. Apesar de não existir uma seqüencia de fases single-
player este jogo possui um modo single chamado bots, que consiste na
criação de arenas com jogadores comandados pelo computador.
A 1a. versão de Unreal Tournament requer a presença de um processador
Pentium II de 400 Mhz ou equivalente, uma simples aceleradora gráfica com
4 mbytes de memória (esta ainda opcional), 64 mbytes de memória RAM e
algo em torno de 400 mbytes livres de disco rígido, ao passo que a versão
2003 requer pelo menos um processador Pentium III de 733 Mhz (1 gbyte
recomendado), 256 mbytes de memória RAM e X gbytes disponíveis no disco
rígido, além de uma aceleradora que suporte T&L, 32 mbytes de memória e
descompressão S3TC, recursos estes somente disponíveis nas Radeon,
GeForce, Matrox e Savage. A versão atual é a UT 2004.
A qualidade e o sucesso dos jogos surpreendem a tal ponto que conseguiu
dividir os aficcionados pelos clássicos Doom e Quake. Há os que preferem as
antigas versões de Doom, há aqueles que consideram Quake um mito e
ainda outros que preferem os incríveis efeitos visuais de Unreal. Enfim,
opções para diversão é que não faltam...
✔ <http://www.unrealtournament.com/>.
128/150
EMPRESAS PIONEIRAS
Apesar as inúmeras contribuições que ajudaram os sistemas GNU/Linux à
tornarem-se uma opção atrativa como plataforma de entretenimento,
gostaríamos de enaltecer grandes nomes de empresas que foram as
pioneiras no desenvolvimento e portabilidade de jogos: a MP Entertainment,
ID Software e Loki Games.
ID SOFTWARE
A ID Software foi uma das primeiras empresas à darem importância aos
usuários de sistemas GNU/Linux. Títulos famosos como Doom, Heretic,
Quake e Quake II foram portados para esta plataforma graças à sua
iniciativa de disponibilizar o código-fonte sob os termos da GPL.
Posteriormente lançou a seqüência do então aclamado Quake, já na 3a.
versão e exclusivamente para partidas em rede, onde este lançamento foi
realizado simultaneamente nas duas plataformas. Para variar, a ID Software
antes havia disponibilizado versões de teste deste jogo somente nas
plataformas GNU/Linux, onde os usuários do Windows somente tiveram
acesso quando pronta a versão final. O fator decisivo que facilitou bastante a
migração dos títulos foi o fato destes serem desenvolvidos utilizando a
linguagem C, além dos últimos utilizarem a API OpenGL que, entre suas
principais características, está a independência de plataformas (e em
conseqüência a portabilidade).
Além das famosas séries Doom e Quake, encontra-se também disponível os
binários para a execução de outros títulos como Return to Castle
Wolfeinstein.
✔ <http://www.idsoftware.com/>.
MP ENTERTAINMENT
A MP Entertainment foi a primeira empresa a desenvolver um título com
versão exclusiva para os sistemas GNU/Linux. Trata-se do jogo Hopkins FBI,
o qual se destaca por oferecer ao jogador uma excelente aventura com
ótimos gráficos, onde o personagem é um agente do FBI que terá de
capturar um terrorista. Coisas de americano...
✔ <http://www.hopkinsfbi.com>.
LOKI GAMES
Em sua fundação, a Loki Games tinha um objetivo bem definido: portar bons
títulos que fizeram sucesso na plataforma Windows para os sistemas
GNU/Linux, onde posteriormente foram lançados os jogos Civilization: Call to
Power, Myth II: Soulblighter, Railroad Tycoon II e Heretic II. Infelizmente a
Loki faliu, deixando-nos órfão, mas sua página da Internet ainda continua
ativa.
129/150
✔ <http://www.lokigames.com/>.
DISTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Conforme comentado fortemente na 1a. Parte: Os Sistemas GNU/Linux -> As
distribuições, existem uma série de distribuições para atender à diversos
propósitos. Dentre estes, destaca-se a elaboração de distros especiais que
focam exclusivamente ao entretenimento, com a disponibilização de
excelentes títulos de jogos.
A Gentoo Games é uma empresa que tem como objetivo portar tradicionais
jogos do Windows para os sistemas GNU/Linux, porém com um pequeno
diferencial: os jogos são disponibilizados em live-CDs contendo um sistema
GNU/Linux adaptado para reconhecer todo o hardware e condicionar o
equipamento para rodar o jogo, ao invés destes serem instalados
diretamente na máquina. Entre os jogos disponíveis se encontram Americas
Army, Return to Castle Wolfeinstein: Enemy Territory, Unreal Tournament
(demonstração), entre outros.
✔ <http://www.gentoobr.org/>, <http://www.gentoogames.com/>.
KURUMIM GAMES
Baseada na maravilhosa distribuição desenvolvida por Carlos E. Morimoto
(que por sua vez foi baseada no Knopix), a Kurumim Games foi desenvolvida
por Antônio Marçal (Tonywalker) e o seu principal objetivo é prover para os
usuários finais um live-CD especial para rodar diversos jogos. Atualmente
encontram-se disponível as versões I e II, mas não pensem que a 2a. versão
seja uma atualização da 1a., pois nesta última apenas foram
recondicionados novos jogos, além de um suporte melhorado para as placas
aceleradoras de vídeo.
✔ <http://www.kurumingames.cjb.net/>.
130/150
WINE / WINEX
O Wine é um conjunto de APIs que visam fornecer aos sistemas GNU/Linux
uma camada de funções do sistema para a execução de aplicativos nativos
para Windows, onde atualmente é largamente utilizado para rodar
aplicações Win32 que não se encontram disponíveis para os sistemas
GNU/Linux. Com os jogos, com certeza não poderia ser diferente...
Já o WineX possui uma implementação mais avançada da API DirectX,
tornado-se apto à rodar jogos desenvolvidos para Windows que a utilizam
para ter acesso aos recursos de hardware do sistema. Em especial, destaca-
se a conversão das chamadas de aceleração gráfica do Direct3D para
OpenGL, os quais os desenvolvedores esforçaram-se ao máximo para
melhorar ao máximo o desempenho obtido.
A instalação de ambos são praticamente idênticas, visto que um projeto
deriva-se de outro. Diferentemente das aplicações básicas, os arquivos de
configuração destas APIs necessitam de alguns ajustes extras para que
possam emular o com perfeição o ambiente ideal para a execução das
aplicações. Apesar de ser um processo trabalhoso, felizmente
disponibilizamos instruções para esta atividade.
Para obterem as instruções desejadas de como proceder para a instalação e
configuração destas implementações, consultem a 6a. Parte: Adaptação &
Flexibilidade -> Emulação de sistemas e hardwares.
✔ <http://www.winehq.org/>.
✔ <http://www.transgaming.com/>.
131/150
SOBRE A OPENGL
a OpenGL – Open Graphics Library – é uma biblioteca de baixo nível escrita
em linguagem C e desenvolvida pela Silicon Graphics Inc. em 1992 em
comum acordo com a ARB – Architecture Review Board –, que disponibiliza
as rotinas gráficas necessárias para modelagem, criação e manipulação de
ambientes e objetos em 3D bastante utilizada em aplicações de computação
gráfica.
Uma das grandes particularidades da OpenGL é o fato desta prover um
conjunto de APIs independente do sistema operacional, sendo desenvolvida
para que suas especificações de nomes e parâmetros fossem os mesmos
independente do ambiente o qual a OpenGL foi implementada, com isto
gerando exatamente os mesmos efeitos visuais. Graças à esta característica,
a portabilidade de quaisquer aplicações escritas em linguagens de
programação portáveis e que utilizam esta biblioteca tem se tornado
possível. Além disso, pelo fato das rotinas da OpenGL serem implementadas
na linguagem C, a sua utilização e/ou portabilidade em qualquer programa
escrito em C ou C++ torna-se mais fácil ainda.
Além da linguagem C, a OpenGL é suportada por uma infinidade de outras
linguagens de programação e por praticamente todos os sistemas
operacionais e ambientes gráficos. Algumas implementações fornecem
desempenhos superiores de uma plataforma em comparação à outra, como
é o caso do OS/2 para o Windows, tendo a primeira uma ligeira vantagem.
A OpenGL atualmente é mantida pela Silicon Graphics Inc. e a ARB.
Considerada atualmente padrão para a indústria, a sua utilização têm
ocorrido em larga escala por diversos fabricantes de aceleradoras de vídeo e
conseqüentemente para o desenvolvimento de jogos, aplicações técnicas e
científicas, entre outras áreas.
Existe uma enorme quantidade de jogos que suportam a OpenGL. E
justamente por isto ela – e a implementação Mesa – merecem um grande
destaque neste livro.
✔ <http://www.opengl.org/>.
A IMPLEMENTAÇÃO MESA
A biblioteca Mesa é um implementação não-oficial da biblioteca OpenGL que
tem o objetivo de prover uma solução para o desenvolvimento de aplicações
em 3D para os sistemas de código-aberto, como o GNU/Linux e *BSD. Com
os jogos, com certeza não poderia ser diferente...
Sua instalação no Slackware é necessária apenas para alguns jogos que
requerem a implementação para rodar alguns jogos emulados, além de ser
necessária para a compilação de alguns jogos nativos.
✔ <http: //www.mesa3d.org/ >.
132/150
REQUERIMENTOS
Para a instalação do Mesa3D, será necessário:
Pendência Função
libGLw.tar Bibliotecas OpenGL do projeto.
oss-opengl-glu-[VERSÃO].rpm Biblioteca GLUT (encontra-se disponível no
Slackware à partir da versão 9.1).
Todos estes pacotes se encontram disponíveis na mesma seção download da
implementação Mesa. Além destas pendências, serão necessários os
seguintes pacotes que compõe a implementação:
Pacote Função
MesaLib-[VERSÃO].tar.bz2 As bibliotecas propriamente ditas.
MesaDemos-[VERSÃO].tar.bz2 Aplicações para testar a instalação.
O pacote MesaDemos é opcional, pois sua utilização será necessária apenas
para executará alguns testes gráficos e com isto verificar se o programa foi
corretamente instalado.
A INSTALAÇÃO
PENDÊNCIAS
O pacote que contém as bibliotecas libGLw deverá ser descompactado e
movido para o diretório /usr/X11/lib/.
# tar -xpvf libGL.tar
# mv libGL* /usr/X11/lib/
PACOTES
Descompacte os pacotes MesaLib e MesaDemos para realizar a instalação.
Após o término da operação, entre no diretório criado e digite os seguintes
comandos:
# ./configure --help
133/150
Aguarde um pouco enquanto o utilitário realiza as configurações necessárias
para a construção dos Makefiles necessários. Após o término da operação,
execute:
# make && make install
SDL
A SDL – Simple DirectMedia Layer –, um conjunto de APIs de baixo nível
desenvolvida para prover as chamadas de sistemas utilizados para o
desenvolvimento de jogos em diversas plataformas, habilitando os recursos
de áudio, vídeo e demais periféricos como o mouse e o teclado, com
excelente performance e garantia de portabilidade para os jogos
desenvolvidos.14
“This library is designed to make it easy to write games that run on
Linux, Win32 and BeOS using the various native high-performance
media interfaces, (for video, audio, etc) and presenting a single
source-code level API to your application. This is a fairly low level
API, but using this, completely portable applications can be written
with a great deal of flexibility.” – [Desenvolvedores da SDL].
Como podem observar, uma das maiores vantagens proporcionadas pela
SDL é a possibilidade de portar aplicações para qualquer outra plataforma.
A instalação da SDL é simples, rápida e sem maiores complicações, onde
existe apenas a necessidade de obter o código-fonte direto do
desenvolvedor e realizar o processo de compilação clássica. À partir da
versão 9.0, o Slackware incluiu em seu CD-ROM de instalação este pacote,
além desta já se encontrar disponível no CD-ROM Extra das versões
anteriores.
✔ <http://www.libsdl.org/>.
134/150
SOBRE OUTRAS API S GRÁFICAS
Conforme já viram neste capítulo, existem diversas outras APIs gráficas além
da OpenGL. Entre elas, estão a Direct3D e o GLide.
Concorrente direta da OpenGL, a Direct3D é parte do conjunto de APIs
DirecX, desenvolvida pela Microsoft e extremamente necessária para a
interface em desenvolvimento de jogos no Windows. Da mesma forma que o
OpenGL, fornece uma camada de comunicação entre os recursos de
aceleração gráfica da placa de vídeo e os aplicativos que requerem
processamento em 3D. A performance da Direct3D está apenas um pouco
aquém da poderosa OpenGL, apesar de praticamente todos os jogos
comerciais (que por sua vez são desenvolvidos para Windows) à suportam.
Já o GLide foi uma das primeiras APIs gráficas que visavam fornecer aos
jogos uma camada para acesso aos recursos gráficos das aceleradoras de
vídeo da série Voodoo, fabricada pela 3DFx. Em virtude da falência desta
grande fabricante, hoje se encontra em desuso.
OS EMULADORES DE VIDEO-GAMES
Ao contrário dos processos de emulação de hardware (computador) e
sistemas operacionais, a emulação de vídeo-games é um processo mais leve
em virtude da simplicidade de construção e arquitetura de um computador.
Neste capítulo iremos conhecer os principais emuladores dos videogames
mais conhecidos populares do mercado brasileiro.
OS PRINCIPAIS EMULADORES
ARCADE
O Xmame é uma versão do famoso MAME – Multiple Arcade Machine
Emulator – que por sua vez não é um emulador de vídeo-game, e sim de
máquinas arcade (popularmente conhecidas como fliperama). Com ele, é
possivel executarmos àqueles famosos jogos de fliperama que foram a febre
no final dos anos 80 e início de 90.
135/150
Tela obtida na página oficial do projeto.
SUPER NITENDO
Desenvolvido por Gary Henderson, o emulador do vídeo-game Super Nitendo
nos sistemas GNU/Linux é o Snes9x. Além de ser escrito em C++, existem
ports também disponíveis para DOS e Windows.
136/150
Tela “Tetris Attack”, obtida na página oficial do projeto.
... serão exibidas diversas opções, das quais as mais importantes são:
Snes9x
--with(out)-glide Aceleração via hardware com GLide.
--with(out)-joystick Utilização do joystick.
--with(out)-opengl Aceleração via hardware com OpenGL.
--with(out)-screenshot Captura de telas (screenshot).
Algumas destas opções se encontram habilitadas por padrão (joystick e
screenshot), ao passo que outras necessitarão ser habilitadas (GLide e
OpenGL). Como pouquíssimas placas de vídeo atuais suportam GLide,
optaremos por utilizar o OpenGL. A linha de comando ficará dessa forma:
# ./configure -with-opengl
137/150
# make install (ou checkinstall -y)
Onde:
Snes9x
-16 Renderização à 16 bits de cores.
-dfr Exibe a quantidade de quadros por segundo (frame-rate).
-fs Modo tela cheia.
138/150
Snes9x
-hi Alta definição de imagem (modo interlaçado).
-j Desabilita o joystick.
-r[0-7] Define qualidade de áudio: 0 – desabilita; 1 – 8192; 2 – 11025; 3 –
16500; 4 – 22050 (padrão); 5 – 29300; 6 – 36600 e 7 – 44000.
-tr Habilita os recursos de transparência (GL).
[ROM] A ROM propriamente dita.
Estas são as opções mais comuns. Existem diversas outros parâmetros,
porém menos utilizado em virtude de sua pouca necessidade. Para maiores
informações, consultem a documentação do programa.
Sabemos que a grande maioria irá preferir curtir seus jogos com este
emulador através do uso de uma interface gráfica. Para o Snes9x, temos o
KSnes9x, que como o próprio nome induz, foi desenvolvido especialmente
para o KDE.
MEGA-DRIVE
O emulador do video-game de 16 bits Mega-Drive é o dgen.
Dentre os principais atrativos, está na ótima qualidade de áudio, na opção
de salvar fases do jogo e uso de diversos filtros para melhor exibição de
imagem no sistema. Sua interface gráfica padrão baseia-se na GTK.
139/150
Tela principal do emulador ao ser evocado pela 1a. vez.
ATARI
O emulador do vídeo-game Atari é o Stella.
... e digitar:
# make linux-gl
140/150
Já para àqueles que não dispõe de aceleradoras gráficas...
# make linux
bash-2.05b$ _
141/150
Para àqueles que preferem utilizar uma interface gráfica, temos o KStella,
que como o próprio nome induz, foi desenvolvido especialmente para o KDE.
Sua instalação poderá ser feita sem maiores dificuldades16 com a utilização
do processo de compilação clássica, onde em poucos seguindos teremos
disponível a interface gráfica. &;-D
✔ <http://stella.sourceforge.net/>.
✔ <http://kstella.sourceforge.net/>.
PÁGINAS INTERESSANTES
142/150
sistemas GNU/Linux. Qualquer novidade com certeza terá um espaço lá
reservado para ela! &;-D
✔ <http://games.slashdot.org/>.
CONCLUSÃO
Antigamente, quando se comentava sobre jogos nos sistemas GNU/Linux, à
primeira coisa que vinha à mente dos usuários era os antigos joguinhos
disponíveis nas distribuições que somente serviam para passar o tempo.
Faltava a disponibilidade de bons títulos para a plataforma, e os que
existiam somente poderiam ser rodados de duas formas: por implementação
de APIs, que ainda hoje deixam à desejar ou mantendo uma partição com o
sistema operacional Windows separada apenas para esta atividade. 17 Pois é,
acreditem: muitos dos usuários de sistemas GNU/Linux mantém a 2a. opção
geralmente por este motivo, senão é este o motivo maior.
17 Nota do autor: “Não utilizo o Windows desde final de 2002, onde até então possuia
apenas a versão Windows 95 instalado em um Pentium MMX 200 Mhz com 32 MB de
memória RAM. Ao realizar o upgrade para um Pentium III 800 Mhz, resolvi não mais
utilizá-lo, pois estava descontente com o alto custo da licença do Windows XP,
decidindo apenas por manter um sistema GNU/Linux em meu computador. Como
podem ver, fiquei um bom tempo sem curtir os meus jogos favoritos, saudades estas
amenizadas um pouco graças ao emulador Wine e o suporte OpenGL das aceleradoras
gráficas Voodoo, o qual consegui rodar alguns dos meus jogos neste sistema
operacional (Quake, Quake II, Heretic II, Sin, etc.). Felizmente não foi por muito tempo
que fiquei longe dos jogos baseados na API Direct3D, pois devido à necessidade de um
novo upgrade, resolvi por obter uma cópia do Windows XP OEM apenas para também
satisfazer esta (e outras) necessidades.”
143/150
VII. MISCELÂNEAS
INTRODUÇÃO
Além das as aplicações mencionadas nas seções anteriores, existem uma
infinidade de aplicativos e utilitários diversos para todos os tipos de
atividades que se deseja realizar. Descreverei aqui somente as principais,
lembrando aos usuários que, pela grande existência de atividades, muitos
perfis de aplicação não estarão descritos aqui; mas nada impede que no
futuro tais aplicações estejam presentes, de acordo com a sua popularidade.
CONTROLE FINANCEIRO
IRPF
Antigamente, um dos grandes inconvenientes dos usuários de sistemas
GNU/Linux que faziam a declaração de renda estava no fato do programa
estar disponível apenas para a plataforma Windows. Porém, à partir de 2004,
a Receita Federal desenvolveu uma versão especial do programa escrito em
Java para facilitar à vida daqueles que não só utilizavam os sistemas
GNU/Linux, como também o Mac, Solaris e OS2.
Diferente da versão para Windows, o IRPF não necessita do programa
ReceitaNet, necessário para transmitir os dados para a Receita Federal.
O principal requerimento exigido para a utilização do novo programa de
imposto de renda está prévia instalação e configuração da Java Virtual
Machine ou Java Development Kit – JDK. À partir da versão 9.0, o Slackware
possui uma versão da JDK disponível na distribuição, mas caso não se
encontre, vá à página da Blackdown e obtenha a versão mais recente.
Para instalarmos o IRPF, basta apenas executarmos o binário disponibilizado
na página da Receita Federal.
$ ./IRPFJava2004linuxv1.1.bin
Assistente InstallShield
144/150
Sem grandes mistérios poderemos realizar todos os ajustes necessários para
a instalação. Porém ao definirem o diretório-destino onde o programa será
instalado, redefinam-o para o diretório padrão do usuário autenticado.
Isto é necessário pelo fato do usuário não possuir permissão de escrita para
o diretório indicado pelo instalador. O mesmo ocorre com a pasta de dados,
que será automaticamente detectado pelo instalador do programa – neste
caso, em /home/darkstar.
145/150
Enfim, basta dar continuidade ao processo sem maiores complicações. &;-D
Para executar o programa, entrem no diretório criado na pasta do usuário...
$ cd /home/darkstar/IRPFJava2004
Inicializando Iniciar...
146/150
IRPF 2004.
GERENCIAMENTO DE RECURSOS
Como todo bom administrador de sistemas GNU/Linux, uma boa utilização
dos recursos do sistema é primordial. Mas para isto teremos que recorrer à
linha de comandos e utilizar uma série de comandos e sintaxes para checar
os resultados, algo bastante incômodo, não acham?
Para realizar esta tarefa de forma mais prática, existem ótimas aplicações
gráficas disponíveis, das quais merecem destaque o SuperKaramba.
SUPERKARAMBA
O SuperKaramba é uma excelente ferramenta gráfica que auxilia o
administrador do sistema nas visualização de atividades inerentes da
máquina local, como carga do processador, serviços carregados, ocupação
da memória, entre outros. Outra recente inovação está na possibilidade de
ser utilizado como leitor de RSS.
147/150
Evoque o programa e, ainda na tela de apresentação, clique na opção
Download. Automaticamente será aberto o navegador padrão, onde o
mesmo apontará para a página oficial do projeto, na seção Themes. Basta
apenas selecionar quaisquer um destes, descompactá-los em /
opt/kde/apps/superkaramba (opcional – fica à critério) e utilizá-lo com a
opção Open. Após selecionado, o tema automaticamente será carregado.
✔ <http://netdragon.sourceforge.net/>.
GKRELLM
O GKrellM é uma aplicação desenvolvida especialmente para monitoramento
das atividades do sistema. Por utilizar a biblioteca gráfica GTK+, é a opção
ideal para ambientes gráficos baseado nesta (Gnome, XFce, Enlightenment,
entre outros).
GKrellM.
148/150
# make
# make install (ou checkinstall -y)
Aviso do GKrellM.
O utilitário instrui ao usuário para clicar com o botão direito do mouse sobre
a aplicação para acessar o painel de configuração ou apenas teclando <F1>.
✔ <http://web.wt.net/%7Ebillw/gkrellm/gkrellm.html>.
CONCLUSÃO
São inúmeras as necessidades dos usuários domésticos; por isto apenas
disponibilizamos as categorias de aplicações mais utilizadas e disponíveis
para os sistemas GNU/Linux. Se houver alguma interessante para uso
doméstico e que não esteje aqui descrita, contacte-nos! &;-D
149/150
ENCERRAMENTO
É interessante pensar sobre a questão da inexistência de aplicações para os
sistemas GNU/Linux. Diferente do Windows, as distribuições são ricamente
compostas por diversos aplicativos e utilitários. Atualmente existem
aplicações e ferramentas para todas as finalidades que se possam imaginar.
Em praticamente todas as categorias, existe uma boa opção disponível para
ser utilizada nos sistemas GNU/Linux (e outros sistemas operacionais). Mas
mesmo ainda tendo todo este aspecto favorável, muitos usuários se
desiludem com o sistema pelo simples fato de não existir aplicações
similares (similares = igual) às utilizadas em outros sistemas operacionais.
Devemos nos atentar para diversos aspectos durante a seleção de
aplicativos para o computador que, dentre os mais importantes são:
1. Saber o que deseja fazer, e não quais aplicativos ter disponível. A
utilização de determinados tipos de aplicativos traz uma conseqüência
indesejada: a limitação das ações e recursos técnicos dos usuários face
ao hábito em somente utilizá-lo.
2. Remover de vez o conceito de somente as aplicações parecidas ou
similares às de grande nome é que são os únicos de ótima qualidade.
Como todos já devem saber, “similar” nem sempre é sinônimo de bom.
Um belo exemplo é o Gimp, aplicação para tratamento de imagem muito
popular no mundo do Software Livre, porém pouco conhecido pelo público
em geral por possuir uma interface diferenciada das ferramentas
tradicionais, como o PhotoShop e PhotoPaint.
3. Estudar melhores forma de desenvolver nossas tarefas, seja utilizando
novos procedimentos, novas rotinas e conseqüentemente novos perfis de
programas. Muitas programadores obtém ótimo rendimento ao substituir
as tradicionais IDEs e ambientes RAD por um conjunto de ferramentas de
desenvolvimento disponíveis em sistemas GNU/Linux.
Hoje a grande maioria das distribuições são bastante completas neste
quesito. Estas geralmente disponibilizam um aplicativo específico para uma
atividade. Mesmo que este aplicativo não venha à nos agradar, ainda
poderemos recorrer à outras fontes, como a página dos desenvolvedores, os
repositórios de programas e as chaves de buscas para encontrar programas
e soluções que atendem as nossas necessidades.
Outro grande atrativo está na comodidade em obter aplicações. De acordo
com a nossa satisfação com àquelas disponíveis na distribuição,
necessitaremos de obter apenas alguns aplicativos externos para compor os
programas da estação doméstica, que por sua vez conseguiremos configurá-
los rapidamente após a sua instalação. É o fim daquele terrível tormento de
ficar colocando e retirando CD-ROMs de instalação ou baixando centenas de
megabytes de diversos programas! Somente para àqueles que curtem bons
títulos em jogos é que este cenário não existem grandes mudanças. &;-D
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