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Saigon, cidade de
Ho Chi Minh
Em março de 1975, Hanói lançou a derradeira ofensiva.
No final de abril o regime de Saigon deixava de existir.
Sem o maciço apoio americano que vinha Em nenhuma área isso se evidenciou quando anunciou alguns resultados estatís-
recebendo, o regime de Saigon foi incapaz mais do que no ar. As armas utilizadas ticos dos ataques ao Vietnã do Norte, em
de resistir a mais de quarenta dias de ofen- eram totalmente inadequadas às missões: 1967. Por exemplo: o prejuízo económico
siva norte-vietnamita. Na época (1975), houve casos de grandes aviões de Mach 2, total do Vietnã do Norte foi avaliado em
atribuiu-se a retirada americana sobretudo com sofisticados equipamentos eletrônicos, US$ 130 milhões; para impor-lhe tal pre-
à pressão da opinião pública, dentro e fo- atacando camponeses escondidos atrás de juízo os EUA promoveram 122.960 mis-
ra dos Estados Unidos. Mas, análises pos- árvores, armados apenas com bambus pon- sões, ou seja, cada uma destruía US$
teriores revelaram que os americanos co- tiagudos. Mais danosa ainda era a centra- 1,057.25. Seu custo médio, porém, só em
meteram inúmeros erros militares desde o lização das decisões em Washington, que combustível, peças, munições e similares,
começo de sua intervenção no Sudeste decidia sobre os objetivos a serem ataca- era de US$ 8,400.00. O número de missões
Asiático. dos. Além disso, os alvos estratégicos fun- necessárias para destruir alvos pequenos
Do ponto de vista estritamente bélico, damentais estavam fora de cogitação, pois ter-se-ia reduzido com o emprego de armas
sabe-se que quem pretende combater deve ataques a eles poderiam ferir chineses, rus- e sistemas de mira de precisão para aviões.
dispor do máximo de meios e usá-los to- sos ou outros cidadãos não diretamente en-
dos. O envolvimento americano, no entan- volvidos no conflito.
to, começou com apenas alguns de seus Em 29 de julho de 1967, um foguete
meios e mesmo estes poucos eram empre- Armas inteligentes disparou por acidente a bordo do
gados segundo regras políticas que quase O comandante-em-chefe americano só pô- Forrestal, causando 134 baixas
sempre diminuíam sua eficácia. de apresentar números desalentadores, e a perda de 21 aviões americanos.
COMBATES AÉREOS
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COMBATES AÉREOS
Funcionário americano afasta a socos
um sul-vietnamita que tenta escapar
de Nhã Trang, em abril de 1975.
•
COMBATES AÉREOS
Coreia: guerra
no Paralelo 38
Confuso planejamento estratégico, subestimação recíproca
do adversário: assim se lutou na Coreia, de 1950 a 1953.
Ao término da Segunda Guerra Mundial, Pressionados, os comunistas decidiram to- Naquela época, os Estados Unidos viam
a Coreia integrava o império japonês. A vi- mar a iniciativa: na madrugada de 25 de sua aviação militar como um instrumento
tória aliada resultou na ocupação do país junho de 1950, oito divisões norte-coreanas basicamente estratégico, destinado a apoiar
por tropas soviéticas, ao norte, e america- cruzaram o Paralelo 38. Ao fim do primei- — com armas nucleares, se necessário —
nas, ao sul; o Paralelo 38 separava as duas ro dia de combate, o exército sul-coreano os compromissos assumidos com a OTAN
zonas, nas quais se desenvolveram sistemas estava virtualmente destruído. (Organização do Tratado do Atlântico
político-econômiços de orientações diver- Durante a ofensiva relâmpago do nor- Norte). A Força Aérea compreendia 48 re-
gentes. Com o agravamento da guerra fria te, caças Yak-9 atacaram o aeroporto pró- gimentos, sendo vinte de caças, doze de
— a manifestação das tensões entre os blo- ximo a Seul, destruindo um Douglas C-54 bombardeiros médios, três de bombardei-
cos liderados, respectivamente, pelos Esta- de transporte, dos EUA. Mas foi uma ação ros pesados, seis de aeronaves de reconhe-
dos Unidos e pela União Soviética —, as isolada: nenhum dos adversários dispunha cimento, seis de aviões de transporte e um
diferenças entre norte e sul transfor- de meios para empreender uma guerra aé- de bombardeiros leves. Havia também 47
maram-se em hostilidade aberta. Em 1949, rea eficaz. O norte possuía alguns esqua-
quando os exércitos de ocupação se retira- drões de antigos aparelhos soviéticos, en-
ram da península coreana, já eram fre- tre eles caças Yakovlev Yak-9 e Lavochkin O emprego de aviões a jato na
quentes os choques armados ao longo do La-11 e bombardeiros de mergulho Ilyu- Guerra da Coreia só se difundiu após
Paralelo 38. shin 11-10. Seul dispunha apenas de dezes- a substituição dos deques de
A crise agravou-se em 1950, com o pro- seis aviões de treinamento, desarmados. madeira dos porta-aviões. Ainda
jeto das Nações Unidas (então controladas Restava saber em que medida os sul-corea- assim, o Grumman F9F Panther
por Washington) de reunificar a Coreia sob nos seriam apoiados pela Força-Aérea teve desempenho razoável
a administração de Seul, pró-ocidental. americana, a mais poderosa do mundo. durante todo o conflito.
\1
COMBATES AÉREOS
F-80C-5 armado com
reservatórios de napaím.
Este caça-bombardeiro não
participou de combates na
FT-547 Segunda Guerra Mundial e
estava quase obsoleto em
1950, mas teve importante
participação na Coreia.
HO3S-1 e aviões Convair OY-1, logo se- Um Seafire com foguetes auxiliares de
guidos por um esquadrão de caças notur- decolagem parte do porta-aviões
nos Grumman F7F-3N Tigercat. Triumph. Na Coreia, a Marinha
No final de setembro, eram raras as for- britânica utilizou apenas aviões a hélice.
ças norte-coreanas ainda ao sul do Parale-
O armamento de um Douglas AD-1 lo 38. Já se falava na suspensão dos com-
Skyraider, da aviação embarcada: bates e em negociações para a reunificação abrigos e só poderiam ser atacados em pe-
seis foguetes do tipo RAM, de 127 mm, da Coreia, embora a China manifestasse rigosas incursões, do lado chinês do rio.
estão instalados na seção dobrada da sua intenção de apoiar militarmente o nor- Um F-80 foi derrubado por fogo antiaéreo
asa. Na foto, uma bomba de 454 kg te. Na segunda metade de outubro, foto- chinês. Em seguida, um B-26 foi atacado
está sendo erguida até o grafias aéreas registravam grandes concen- pelos Yak; um dos caças foi abatido por
cabide da asa. trações de forças chinesas ao norte do rio artilheiros do bombardeiro e dois outros
Yalu,-entre a China e a Coreia. Foi o bas- pela escolta de F-51 Mustang. O mais im-
tante para que o general MacArthur pas- portante, porém, foi o ataque de seis ca-
de escolta Bandoeng Strait e Sicily e o sasse a defender a tese de total ocupação ças a jato, de asas enflechadas, que cruza-
Triumph, da Marinha britânica (este últi- militar da Coreia do Norte, contrariando ram o Yalu vindos da Mancharia e dispa-
mo atacou em outro lugar para desviar a o propósito da ONU de restaurar a situa- raram contra outro grupo de F-51. Entra-
atenção, antes de apoiar o desembarque). ção existente em junho de 1950. va em cena o Mikoyan-Gurevich MiG-15,
As principais aeronaves de apoio utili- superior a qualquer avião das forças da
zadas em Inchon foram os Vought F4U-4B O advento do MiG-15 ONU.
Corsair, Douglas AD-4 Skyraider e Grum- Qualquer esperança de paz a curto prazo
man F9F-2 Panther, da Marinha e dos fu- cessou em l.° de novembro, quando quin-
zileiros navais americanos. Em dois dias de ze Yak-9 foram vistos no campo de pouso A Guerra da Coreia comprovou as
furiosos combates, os fuzileiros retomavam norte-coreano de Sinuiju, na margem sul excepcionais qualidades do Douglas
o aeroporto de Kimpo. Em sua pista, pas- do Yalu. Ao chegarem, os caças america- AD-1 Skyraider e do Vought F-4U
saram a aterrar helicópteros Sikorsky nos perceberam que os Yak estavam em Corsair da aviação naval.
COMBATES AÉREOS
Os bombardeiros de
mergulho Ilyushin 11-2 e
11-10 eram vulneráveis e
lentos pelos padrões de
1950. Foram abatidos em
grande número.
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típ«
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AERONAVES FAMOSAS
North American
P-51 Mustang
Produzido nos Estados Unidos por encomenda britânica,
revelou-se um poderoso e versátil armamento.
Entre os aviões que lutaram na Segunda Guerra Mundial, o North a RAF (Royal Air Force, Força Aérea britânica) o caça america-
American P-51 Mustang constitui um caso raro, pois foi proje- no Curtiss P-40, considerado de segunda linha. A resposta ime-
tado após o início do conflito. Além disso, ele nasceu de uma ini- diata da North American foi que há muito desejava projetar um
ciativa totalmente particular (sem se basear em especificações ofi- caça de primeira e que estava disposta a produzi-lo para a Grã-
ciais) e desenvolveu-se com incrível rapidez para um cliente es- Bretanha. O Exército americano não manifestou interesse, pois
trangeiro, a Grã-Bretanha, que duvidava da capacidade do fa- já possuía mais protótipos de caças do que necessitava.
bricante de produzir um bom caça. Porém, quando o Mustang Tudo indicava que a RAF assinaria uma encomenda de ime-
recebeu um motor melhor e maior capacidade de combustível, diato, estipulando o motor Rolls-Royce Merlin — já planejado
voou mais longe que qualquer caça então existente. para produção nos EUA. Mas a Comissão Britânica de Compras
O Reischsmarschall Hermann Goering afirmou certa vez que colocou toda sorte de empecilhos à pequena indústria, e o acor-
os bombardeiros inimigos jamais voariam sobre Berlim. Em 1944, do acabou saindo, em fnis de abril de 1940, sob a estrita condi-
embora já habituado às incursões dos aviões aliados, ele ficou ção de que a North American gastasse 15.000 dólares na aquisi-
chocado quando soube que os caças americanos podiam chegar ção de informações sobre o comportamento do Curtiss P-40 no
ao coração da Alemanha, à Polónia e à Tchecoslováquia: "Quan- túnel de vento, dados que nunca chegou a utilizar. O contrato
do vi os Mustang sobre Berlim, percebi que a guerra estava foi assinado a 29 de maio, e previa a fabricação de 320 caças
perdida". N.A.73.
Fundada em 1934, a North American Aviation era a mais jo- A North American pretendia concluir o protótipo no escasso
vem das grandes indústrias aeronáuticas do país, com apenas 75 prazo de quatro meses, mas acabou batendo seu próprio recor-
empregados. Já em 1935 colocava no ar aquele que seria o avião de, completando o N.A.73X em apenas 102 dias. Houve um atraso
de treinamento número um em todo o mundo, o AT-6, ou Har- de vinte dias na entrega do motor Allison V-1710, de 1.150 hp
vard, cuja produção chegou a 20 mil unidades. Em 1938, esse re- (858 kW), e em 26 de outubro o piloto de provas Vance Breese
sultado atraiu a atenção dos britânicos, que fizeram grandes en- decolou com o esguio caça.
comendas do aparelho. Logo depois do início da guerra, em se- O novo avião de combate era bastante aerodinâmico. Todo de
tembro de 1939, a Comissão Britânica de Compras consultou a metal, tinha asas com novo perfil, de suposto fluxo laminar, com
North American Aviation sobre a possibilidade de se fabricar para a parte espessa recuada. O motor possuía refrigeração líquida e
O primeiro de uma longa série: o esguio protótipo N.A. 73X, Mustang I padrão (AG528) da RAF, em 1942/43. Vê-se uma
fotografado logo após a instalação do motor Allison e das metralhadoras de 12,7 mm na carenagem do motor e a
ainda sem nenhuma identificação militar. câmara oblíqua atrás do cockpit.
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AERONAVES FAMOSAS
seu radiador ficava bem atrás, na fuselagem, numa posição mais Nomenclatura do North American P-51 Mustang
eficiente, instalado dentro de um duto aerodinâmico com saída
1 Compensador do lerne (de f 54 Trilho da capota 04 Superfície do bordo de ataque
variável. Assim, ao invés de causar arrasto, o ar aquecido se com- fenólica).
2 Estrutura do lerne
55 Transmissor-receptor SCR-552
56 Instalação da bateria
05
06
Luz de aterragem
Suporte armamento/tanque
portava tal como num jato, empurrando o avião para a frente. 3 Contrapeso do leme
4 Longarma frontal do leme
57 Tubulação do radiador
58 Duto de ar dianteiro do radiador
07
08
Bomba oe 227 kg
Abertura para as metralhadoras
Para levar mais combustível do que qualquer caça monomo- 5 Estrutura da deriva
6 Painel de acesso
59 Tubo do tanque de refrigeração
do radiador
09
10
Canos das metralhadoras
Carenagem destacável
tor europeu, o N.A.73X tinha de ser bem maior que o Messersch- 7 TamDor de atuação do
compensador do leme
60 Tartipa de acesso ventraí do
radiador
11 Blindagem integral/parede
coría-fogo
mitt Bf 109. O acréscimo de gasolina significava também um avião 8 Articulação de controle do
compensador
61 Porá de entrada de ar do
radiador de óleo
12 Tanque de óleo
13 Tubulação de óleo
9 Luz de navegação 62 Radiador de óleo 14 Fixação do berço do motor
mais pesado, havendo o risco de o N.A.73X sair lento e inefi- 10 Seção inferior do lerne
11 Compensador do profundor
63 Tubos de óleo
64 Articulação de controle do flape
15 Fitas metálicas de fixação do
tanque de óleo
ciente. Mas Breese logo descobriu que tinha em mãos-um puro- direito 65 Junção da ionganna traseira da
asa com a fuselagem
16 Carburador
1 7 Berço do motor
sangue. Ele atingiu 615 km/h, velocidade superior à de qualquer 66 Estrutura à prova de choques 18 Estrutura da carenagem do
motor
caça europeu da época, inclusive o Supermarine Spitfire, menor 19 Pós-refngerador do motor
20 Cabeceie do motor
e com metade da carga de combustível. O protótipo tinha espaço 21 Motor Packard V-1650 de 1.520
hp (Merlin), doze cilindros.
refrigerado a água
para um armamento impressionante: quatro metralhadoras pe- 22 Carenagem dos canos de
escape
sadas de 12,7 mm e quatro de 7,62. 23 Canos de escape
24 Magneto
25 Tubulação de refrigerante
26 Estrutura anterior da
O Mustang na RAF carenagem
127 Tanque de fluido refrigerante
No quinto voo, o piloto acionou incorretamente o seletor de com- 128 Blindagem
129 Cubo da hélice
30 Spinner
bustível e o motor parou num momento crucial; o avião aterris-
sou de dorso, ficando todo destruído. Mas'isso não afetou o in-
teresse no aparelho, e à encomenda inicial de 320 unidades logo
se seguiu outra, de mais trezentas. O primeiro Mustang I chegou
a Liverpool em 24 de outubro de 1941.
A RAF comprovou que o Mustang, mesmo com armamento
completo, atingia 603 km/h, 56 a mais do que o Spitfire V. A
única limitação do novo caça estava na potência do motor Alli-
son, que caía rapidamente em proporção à altitude. Acima de
4.572 m ele se mostrava pouca coisa melhor que o P-40, também
com motor Allison. A baixa altitude, porém, era um recordista.
O aparelho saiu-se bem em ataques a baixa altitude sobre a Eu-
ropa ocupada e, em outubro de 1942, alguns Mustang atingiram
alvos no canal Dortmund-Ems, tornando-se os primeiros caças
monomotores britânicos a penetrar o espaço aéreo alemão na Se-
gunda Guerra Mundial.
Quando iniciava o programa do N.A.73, a North American viu-
se forçada a ceder sem ónus dois dos primeiros aparelhos ao Exér-
cito americano — a Base Aérea de Wright recebeu o quarto e o 14 Estrutura do estabilizador 67 Articulação de controle do
décimo aparelho da série. A equipe de provas ainda tentou não direito
15 Abraçadeira reforçada (paradas -
aileron
68 Bomba hidráulica manual
se impressionar com a indesejável máquina "estrangeira", mas tensões de guinada na
empenagem)
69 Caixas de controle de rádio
70 Assento do piloto
os resultados foram tão positivos que o novo caça logo passou 16 Base forjada da articulação do
leme
71 Estrutura de suspensão do
assento
131 Hélice Hamilton Standard ,
Hydromatíc
17 Atuação dos profundores 72 Blindagem de proteçâo do 32 Tomada de ar do carburador
a constar nas encomendas do Exército. As primeiras estipulavam 18 Controle dos compensadores piloto 33 Estrutura frontal do berço do
19 Fixação da deriva 73 Capota (deslizante para trás) motor
150 P-51, com quatro canhões de 20 mm; quinhentos A-36A, • 20 Compensador do profundor
esquerdo
74 Retrovisor externo
75 Mira e alça de mira
34 Entrada de ar
35 Reforço do berço do motor
bombardeiros de mergulho armados com seis metralhadoras de 21 Profundor (telado)
22 Contrapeso do profundor
76 Pára-bnsa à prova de bala
77 Mira giroscópica
36 Arranque de manivela
37 Conexão do carburador, com
12,7 mm e duas bombas de 227 kg (esse modelo vinha equipado 23 Estabilizador esquerdo
24 Tambor do compensador
78 Controles do motor
79 Tubo de descarga da pistola
amortecimento
38 Caverna frontal na ligação com
com freios aerodinâmicos de mergulho, depois desativados); e 25 Carenagem da raiz da deriva
26 Cabos do profundor
sinalizadora
80 Painel de disjuntores
a seção central da asa
39 Nervura terminal da seção
81 Regulador de oxigénio central da asa
mais 310 P-51 A, com quatro metralhadoras de 12,7 mm nas asas. 27 Painéis de acesso
28 Mecanismo de direção da 82 Descanso para os pés e 40 Compartimento da roda
bequilha abraçadeira de fixação do 41 Fixação da longarina principal
Em 1943, pilotado por americanos, o A-36A causava grande des- 29 Bequilha
30 Trem da bequilha
assento
83 Junção dos controles
da asa à fuselagem
42 Tomada de ar ventraí (radiador
truição na Sicília e no sul da Itália. De início, ele foi batizado 31 Roda da bequiíha corn
recolhimento para a frente
84 Pedal do leme
85 Trava da bequilha
de óleo e água)
43 Tanque da asa
de Apache, mas logo o nome retornou ao original britânico. 32 Portas da bequilha
33 Tubo para levantamento
86 Seção central da asa
87 Reservatório hidráulico
44 Ponto de abastecimento
45 Articulação do trem principal
34 Ponto de divisão traseiro 88 Ponto de abastecimento do 46 Alojamento do trem de
fuselagem/ernpenagem tanque da asa aterragem
35 Divisão da fuselagem 89 Metralhadoras Browning de 147 Porias do trem de aterragerr
36 Fixação das polias dos cabos 12,7 mm
37 Estrutura da fuselagem 90 Municiadores
38 Garrafas de oxigénio 91 Porta de acesso às
39 Mecanismo de acionamento da metralhadoras
janela de saída do ar de 92 Calhas das caixas de munição
refrigeração 93 Cabos de controle do aileron
40 Cabos do leme 94 Superfície inferior do flape
41 Longeron inferior da fuselagem (Aíclad)
42 Túnel traseiro 95 Perfil do aileron (diafragma
43 Saída do ar de refrigeração interior de balanceamento •
44 Conjunto do radiador aerodinâmico}
45 Compartimento de rádio e 96 Tambor de controle do aileron e
equipamento abraçadeira de fixação
97 Tambor de controle do
47 Longeron superior da fuselagem compensador do aileron
48 Compartimento traseiro de 98 Compensador do aileron (fibra
rádio (de compensado) fenólica)
49 Reforçadores da fuselagem 99 Aileron
50 Transmissor-receptor SCR-695 100 Superfície da asa 163
(prateleira deslizante superior) 101 Subconjunto da seção exterioi
* 51 Antena de chicote 102 Luz de navegação
52 Caixa de conexão 103 Ponta da asa
53 Janela posterior do cockpit
O FB223, ao chegar à
Grã-Bretanha, em 1943,
recebeu a capota em bolha
Malcolm, de ótima visão
lateral. Fez brilhante
carreira com à 316. "
Esquadrilha (polonesa) da RAF.
148 Tanque auxiliar (plástico/papel 158 Municiamento
prensado 409 litros) 159 Fitas de munição
149 Tanque auxiliar (metal. 284 160 Longarina traseira
litros) 161 Estrutura do flape
150 Roda do trern principal, 162 Compensador do aileron
contorno aerodinâmico 163 Aileron
151 Garfo e eixo da roda 164 Ajuste do compensador
152 Alça para reboque (ajustavel no solo)
153 Carenagem do trem de 165 Reforço das nervuras da asa
aterragem 166 Estrutura externa da asa
154 Amortecedor 167 Longanna da seção exterior
155 Aberturas das metralhadoras 168 Subconjunto da ponta da asa
156 Longarina dianteira da asa 169 Luz de navegação
157 Compartimento da metralhadora 170 Ponta destacável da asa
39
AERONAVES FAMOSAS
Alguns dos primeiros aparelhos a serviço do Exército americano cabina tornou-se elevado, ao contrário dos Mustang em comba-
eram P-51-1 armados com canhões (P-51 adaptado.s), designa- te por toda a Europa, suaves e fáceis de comandar. Ele parecia
dos como F-6A, para reconhecimento fotográfico. engasgar e ranger o tempo todo; mas era só a primeira impres-
são, pois a grande altitude mostrava-se superior a qualquer ou-
Novo motor, maior potência tro caça. O Exército americano encomendou 2.200 unidades do
A ideia de instalar um motor Rolls-Royce Merlin de grande alti- novo modelo antes mesmo do primeiro voo, ainda encarando o
tude nessa fuselagem não ocorreu logo de início, mesmo quando P-51 basicamente como avião de ataque tático. Em meados de
tal necessidade ficou patente nos testes britânicos, em 1941. Mas 1943, os novos Mustang saíam em grande escala da linha de pro-
em meados de 1942, quando experimentou o Mustang, Ron Har- dução da fábrica, em Los Angeles, e de outra construída em
ker (piloto de provas da Rolls-Royce e tenente da RAF) imedia- Dálias.
tamente recomendou o uso do Merlin 61. Os engenheiros da Rolls-
Royce calcularam que a velocidade chegaria a 695 km/h, a 7.772
m. Também o íenente-coronel Tommy Hitchcock, adido aero-
náutico dos EUA em Londres, sugeriu a instalação do Merlin,
que em 1943 era produzido em massa pela Packard, sob o códi-
go V-1650. A Rolls-Royce testou uma adaptação com o Merlin
em 13 de outubro de 1942, mas a North American projetou o
P-51B, remodelado, com motor V-1650-7 otimizado, planejado
para produção em série. O primeiro XP-51B voou no dia 30 de
novembro de 1942.
O novo caça mostrava melhores linhas e uma nova hélice com
quatro pás, mais largas, para transformar potência em empuxo
a grandes altitudes. A tomada de ar do carburador deixou de ser
em cima do motor e reapareceu no ventre, aumentada. O radia-
dor ficou mais profundo, acrescentando-se um estágio interme-
diário de refrigeração no mesmo duto. Todo o avião recebeu re-
forços, especialmente na fuselagem, e alcançou a notável veloci-
dade de 710 km/h a 9.083 m de altitude. O FX893, um Mustang III usado para teste de armamentos,
Nos testes, o XP-51B apresentou comportamento totalmente equipado com inúmeros trilhos lança-foguetes
diverso, exigindo maior atenção do piloto. O índice de ruído na nos pontos de fixação. Cada projétil pesava 27 kg.
42
AERONAVES FAMOSAS
Escolta de caças sobre a Alemanha De todos os aviões da Segunda Guerra Mundial, o Mustang é
Por mais de um ano a 8.a Força Aérea dos EUA, sediada na Grã- o mais utilizado nas modernas corridas, na categoria de
Bretanha, buscou um caça de escolta de primeira linha, de longo força livre. O Miss Suzie Q constitui exemplo, com as
alcance, para dar cobertura aérea a seus bombardeiros pesados. linhas inalteradas, mas motor de alta potência.
Isso levou o coronel Cass Hough a experimentar o novo P-51B
e, embora o achasse "fantástico", criticou sua reduzida estabili-
dade direcional. A North American construiu o P-51C em Dai- 315.a Esquadrilha da RAF (polonesa) — em que pilotos desce-
las, com a nacele do motor mais protuberante e seis metralhado- ram em território inimigo para resgatar companheiros abatidos,
ras. O P-51D tinha capota em forma de gota e seis metralhado- retornando um no colo do outro.
ras, e recebeu depois uma aleta dorsal, para atenuar o problema Os modelos mais numerosos foram os P-51D e P-51K, embo-
direcional. O Mustang já era, sem dúvida, o melhor caça de es- ra só tenham entrado em ação em 1944. Os Mustang com motor
colta do mundo, consumindo metade do combustível dos Lock- Merlin representaram 13.600 unidades da produção total de
heed P-38 ou dos Republic P-47 Thunderbolt e apresentando 15.586, que inclui 266 P-51D fabricados sob licença pela Com-
maior capacidade de combate que os dois — embora o P-47 ti- monwealth Aircraft, de Melbourne (Austrália).
vesse oito metralhadoras. (Mas, nos EUA, um novo caça, mais Apesar do sucesso alcançado, em 1944 a North American ain-
imponente, o Fisher XP-75, fora projetado especialmente para da trabalhava para aperfeiçoar o Mustang. Uma variação total-
escoltas a longa distância.) mente inusitada consistiu no N.A.-120, o Twin Mustang, com
O ainda coronel Mark Bradley testou o XP-75 e não se satis- duas fuselagens geminadas, unidas por uma seção central retan-
fez. Chamou então o presidente da North American, "Dutch" gular de asa e outra de cauda. As hélices eram contra-rotativas
Kindelberger — o homem que convenceu os britânicos de que po- e havia um novo trem de aterragem principal sob cada fusela-
dia fabricar o caça — ,e pediu-lhe que instalasse um tanque de gem, retrátil. Os Twin Mustang de série surgiram depois da guerra,
322 litros atrás do assento do piloto num Merlin-Mustang. Ele em 1947. Designados como F-82, eram caças noturnos com ar-
sabia que a estabilidade direcional iria piorar, a tal ponto que, mamento pesado e radar SCR-720 ou APS-4 num grande fuso
nas primeiras 2 horas de voo, o piloto ficaria inteiramente ocu- ventral. Equipados com motores Allison, serviram na Coreia.
pado em controlar o avião. Depois desse tempo, porém, o tan-
que extra estaria vazio, e o piloto passaria a usar os tanques nor- Desenvolvimento do pós-guerra
mais, de 697 litros, nas asas, não precisando mais se preocupar Os Mustang mais leves começaram com os XP-51F e XP-51G,
com a estabilidade. Com mais de dois tanques ejetáveis de 284 continuando com o XP-51J com motor Allison, e resultaram em
litros sob as asas, o Mustang "rastejava" para ganhar altura, mas 555 dos 4.100 planejados para o modelo P-51H? o caça mais ve-
podia cobrir uma distância enorme com os 1.586 litros. No pri- loz da Segunda Guerra Mundial (à exceção dos jatos alemães),
meiro teste com tanques extras, Bradley voou até Albuquerque com velocidade de 784 km/h. Mesmo com seis metralhadoras de
e voltou, cobrindo distância igual à da Inglaterra a Berlim. 12,7 mm, ele era 454 kg mais leve que o P-51D e levava mais com-
Levar um caça de alto desempenho a qualquer ponto da Euro-
pa parecia impossível alguns meses antes. O incremento do P-51
transcorreu tão rapidamente que mais de 9 mil aparelhos comba-
tiam em 1944 — l .377 dos quais fabricados em Dálias, com héli-
ce diferente (P-51 K). Os Mustang dominaram os céus da Europa.
O orgulho da Oitava
Os únicos aviões que o Mustang não podia alcançar eram os no-
vos jatos alemães. No dia 7 de outubro de 1944, o tenente Urban
L. Drew, do 361.° Grupo de Caças, abateu dois Messerschmitt
Me 262 quando decolavam. Em 25 de fevereiro de 1945, os Mus-
tang do 55.° Grupo de Caças fizeram o mesmo com toda uma es-
quadrilha de Me 262, destruindo seis deles. Quase todos os dias O Cavalier Mustang, dos anos 60, derivou do P-51D, mas
se divulgavam proezas audaciosas dos Mustang, como as três ve- equipado com a deriva mais alta do P-51H, motor V-1650-7
zes — duas pela 8.a Força Aérea dos EUA e uma pela famosa e asas reforçadas para receber bombas e foguetes.
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AERONAVES FAMOSAS
Grande número de P-51D e
K serviu à Força Aérea
chinesa em 1944/45 e
muitos acabaram em poder
do Exército da República
Popular da China. Â
bustível. O P-51 H entrou em ação no Pacífico em meados de 1945. longa série de Mustang reconstituídos pela Cavalier Aircraft. Co-
Depois do conflito, muitas forças aéreas em todo o mundo ado- mo dispensassem armamento, a maioria dos Cavalier carregava
taram o P-51D e o P-51K, aviões militares que estão entre os mais ainda mais combustível. Em 1961, podia-se comprar, por 32.500
utilizados até hoje. Grande número deles atuou na Coreia e mui- dólares, uma versão para voo acrobático, com assentos em tan-
tos foram adaptados por diversas fábricas como biplaces em tan- dem, equipamento eletrônico avançado e tanques de 416 litros
dem, para transporte especial e treinamento. Outros surgiram com na ponta das asas.
diversas modificações, como rápidos aviões civis de competição, Em fins dos anos 60 os novos modelos de Mustang incluíam
tendo seu radiador ventral deslocado para longos fusos-radiadores diversos aparelhos antiguerrilha, além do Turbo Mustang, com
na ponta das asas. Numa versão semelhante, um aparelho da For- nariz alongado para receber um turboélice Rolls-Royce Dart. Des-
ça Aérea americana testou grandes estatorreatores na ponta das se modelo originou-se o Piper Enforcer, em 1971. E quem pen-
asas, ultrapassando facilmente 805 km/h. sava que o Mustang estava obsoleto acabou se enganando, pois
Na década de 50 a Trans-Flórida Aviation comercializou um em 1980 o Enforcer foi novamente cogitado como avião leve de
modelo executivo biplace, que originou, na década de 60, uma ataque para a Força Aérea americana.
Versões do North American P-51 Mustang N.A.110 P-51 D: cem remetidos por navio,
desmontados, a Melbourne (Austrália), para montagem
dez aviões da série TP-510 reconstituídos pela
fábrica).
sob diversas designações TP-51D: designação de pós-guerra para alguns P-51D
N.A.102 P-51B: são os N.A.101 de série com motor N.A. 111: designação de três sénes (P-51C. D e K), reconstruídos pela Temco Aircraft na versão de
V-1650-3. quatro metralhadoras de 12,7 mm nas asas. todos de Dálias; quatrocentos P-51C incluíram 275 treinamento, muitos com o leme alto do P-51 H, e
quatrocentos foram produzidos em Inglewood em para a RAF como Muslang III (RAF FB125/399), com P-51D monoplaces de treinamento.
1943 (USAAF a partir de 42-106429) capota deslizante Malcolm; seiscentos P-51D e 1.500 Cavalier Mustang: em 1954, a Trans-Flonda Aviation
P-51 K semelhantes ao D mas com hélice comprou os direitos do projeto do F-51 e começou a
Aeroproducts (594 para a RAF como Mustang IVA, a comercializar um avião de transporte civil biplace, ou
partir de KH671). "executivo", versão do F-51D, sob a designação de
N.A.122 P-51D: um total de 4 mil, de Inglewood. Cavalier 2000; a empresa mudou o nome para
Cavaíier Aircraft e, a partir de 1961, ofereceu os
N.A.124 P-51 D: série de 2 mil (de Dálias), cortada ao modelos 750. 1200 (com 150 litros extras em cada
final da guerra para mil, mais um P-51 M com motor asa), o 1500 (com 200 litros extras em cada asa), o
Dash-9A, destinado a ser o primeiro de uma grande 2000 (com 350 litros em tanques na ponta das asas)
N. A. 73X série e o 2500 (com 190 litros extras em cada asa). A
N.A.126 P-51H: sérte derivada do N.A.105, com seis Cavalier continuou em 1967 com a família Mustang II
N.A.73 Mustang I: pnmeira série de 320 aparelhos N.A.103 P-51C: N A. 102 feito na nova fábrica de metralhadoras, motor V-1650-9A de 1 380 hp na
com motor V-171Q-F3R (designação para exportação de aviões militares, reconstituídos a partir do F-51 D
Dálias como P-51C-1-NT e sénes subsequentes, decolagem ou 2.218 hp com injeção de água para corn motor civil Merlin 620, tanques na ponta das
do V-1710-39). de 1.150 hp. Quatro metralhadoras de totalizando 1 350 unidades. compate à altitude de máximo desempenho; série de
12,7 mrn e quatro de 7.6 mm. equipado na Grã- asas e seis ou oito suportes alares. Além disso, o
N.A.104 P-51B: pontos de fixação sob as asas para 2.400 de Inglewood, interrompida depois de 555 Cavalier F-51 D era um biplace refabricado com leme
Bretanha com câmaras verticais e oblíquas para 454 kg; do P-51B-7 em diante, tanques de 320 litros fabricados (USAAF 44-64160/64714). A RAF recebeu
reconhecimento. Primeiro voo (da série RAF, AG345) de direção do F-51H, motor Dash-7, seis
na fuselagem A série totaliza 1.588 aparelhos. 281 P-51 D de várias séries (Mustang IV — RAF metralhadoras e oito suportes para ampla variedade
em~1-r°-de maicude 1941 incluindo 25 para a RAF como Mustang III KH641 ern diante); conversões para reconhecimento
N.A.XP-51: os aparemos 4 e 10 ficaram fora da serie de carga bélica (por exemplo, duas bombas de 450 kg
(FB100/124) fotográfico desarmado incluíam F-6B (35 ex-P-51A), e seis HVAR). O TF-51D vinha com assento traseiro
— números 41-038 e 41-039 do Exército dos Estados" F-6C (71 ex-P-51B e 20 6X-P-51C), F-6D (1^6 ex-P-51D
Unidos. N.A.105: sete aviões experimentais com estrutura de para observador e dupio comando. A maioria foi
fuselagem remodelada para reduzir o peso e melhorar Dálias) e F-6K (163 ex-P-6lK) fornecida a forças aéreas da América do Sul e dois
N.A.B3 Mustang I: segunda série de trezentos o desempenho, construídos em 1944. Os cinco tiveram seu armamento removido para uso pelo
aparelhos, com pequenas alterações. Série da RAF primeiros deveriam receber o motor V-1650-3. mas Exército americano em Fort Rucker como avião-alvo.
AL958/AM257 e AP164/AP263. O ALQ75/G tornou-se O foram equipados com o V-1650-7, de 1.695 hp; AH-56 A.
protótipo Merlm-Mustang (Merlm 61). e os AM 121, 203 apresentavam quatro metralhadoras; só os três
e 208 tornaram-se Mustang X (Merlin 65), o AM106/G primeiros saíram nesse padrão (USAAF XP-51F.
foi equipado com dois canhões Vickers S de 40 mm
Twin Mustang
N.A.120: dois protótipos com motor V-1650-23/25
43-43332/43334, sendo um para a RAF como FR409): (Merlin); USAAF XP-82 (44-83886/83887): o número 3 Civil Cavalier e r F-51 D
o último par tinha seis metralhadoras, mais foi completado corno XP-82A com molores
N.A.91 Mustang IA/P-51: de 150 encomendados pela V-1710-119. Cavalier Turbo Mustang III: protótipo único com
combustível e motor Rolls-Royce Merlm 145M de estrutura pretendida para maior velocidade, fuselagem
RAF, com quatro canhões de 20 mm, só 93 foram 1.910 hp e hélice britânica de cinco pás (USAAF N.A.123: versão de série do N.A.120, quinhentos
entregues (números de série FD438/509). sendo o alongada, motor Rolls-Royce Dart 510 de 1.740 hp
XP-51G, 43-43335/43336, um para a RAF corno encomendados como P-82B, mas 480 foram acionando hélice Roíol. Prefixo civil N6167U.
restante passado à Força Aérea americana (após FR410); os dois últimos tinham motor Allison cancelados (vinte entregues corno 44-65160/65179), o
Pearl Harbor) corn camuflagem da RAF (FD418/567) e V-1710-119 de 1.720 hp designado como XP-51J número 10 foi convertido para caça noturno P-82C.
insígnia da USAAF (United States Army Air Force, (44-76027/76028). com radar SCR-720 ern fuso externo, e o número 11,
Força Aérea do Exército dos Estados Unidos); 57 convertido como P-82D corn radar APS-4
foram depois convertidos para reconhecimento (F-6A
P-51-1)
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