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Quinta-feira, 12 dé Novembro de 1998 1 SERIE - Numero 45 BOLETIM DA REPUBLICA PUBLICAGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOGAMBIQUE IMPRENSA NACIONAL DE MOCAMBIQUE AVISO ‘A matéria a publicar no «Boletim da Repablica» deve ser remotida em cépia devidamente autenticada, uma por cada assunto, donde conste, além das indicagdes necessérias pat 589 efsito, o averbamento seguinte, assinado e autenticado: Para publicagao no «Boletim da Repabilca» SUMARIO Conselho de Ministro: | "Replica das Maurcias pra evitecadplatibutagtoc reve ‘ aevasto fiscal em materia de Imposos sobre o Rendimento ¢elebrado em Maputo em 14 de Fevereiro de 1997, . see 2 CONSELHO DE MINISTROS Resolugio n° 54/98 de 12 de Novembro ‘Tomando-se necessério formalizar os instrumentos legais cexistentes para entrada em vigor da ConvengSo entre a Repdblica de Mocambique e a Repdblica das Mauricias para evitar a dupla tributaglo e prevenir a evasio fiscal em matéria de Imposto sobre oRendimento; Usandodacompeténciaque he éatribuidapelaalineay)doartigo 153 da Constituigo da Repiiblica, o Conselho de Ministros. determina: Antigo 1. I ratificada a Convengio entre a Repéblica de Mogambique ¢ a Repiblica das Maurfcias para evitar a dupla tributagdoe prevenira evasio fiscal em matéria de Impostos sobre ‘oRendimento celebrado em Maputo em 14 de Fevereiro de 1997, ccujo texto em anexo faz parte integrante da presente ResolugSo. ‘Art. 2. A faculdade conferida na alinea d) do n* 2 do artigo 4 da Convengéo as autoridades competentes dos Estados Contratantes entende-se sem prejuizo de quie em nenhum caso seré reconhecido a0 cidadio mogambicano na Repdblica de “Mogambique outra nacionalidade que ndo a mogambicana. Aprovada pelo Consetho de Ministros, Publique-se. (© Primeiro-Ministro, Pascoal Manuel Mocumbi. Convengio entre a Repablica de Mogambique e 2 Repéblica das Mauricias para evitar a dupla tributagio em matéria de Impostos sobre o Rendimento © Governo da Repsiblica de Moambique ¢ 0 Governo da Repablica das Maurfcias, DeseJosos de outorgar uma Convengio para evitar a dupla tributagio em matéria de impostos sobre o rendimento, Acordam no seguinte ARTICO I Pessoas visadas Esta Convengao aplicar-se-4 2s pessoas residentes num ou em ambos 0s Bstados contratantes. ‘ARTIGO2 [Impostos visados 1 Esta Convengdo aplicarse-aosimpostos sobre orendimento recebidos por conta de um Estado contratante, ou das suas subdivisdes politicas. 2. Serio considerados como impostos sobre o rendimento todos os impostos incidentes sobre o rendimento total, ou sobre 28) ‘lomentos de rendimento, inctuindo os impostos sobre os ganhos >). ) nas Maurfcias: (0 Imposto sobre o Rendimento (The Income Tax); (a seguir denominado <>); 4. A Convengao seré também aplicvel aos impostos de caracterfsticas similar que foretn estabelecidos, pelos Estados contratantes, apés a data de assinatura da Convengdo e que venham a actescer aos actuais impostos ou a substtuf-los, 5. As autoridades competentes dos Estados contratantes comunicardo, uma outra, as modificagbes introduridas nas espectivas legislagées fiscais © se for necessério alterar qualquer artigo desta Convengdo, sem afectar os princfpios gerais a soguir, as necessérias alteragées podetto ser feitas por consenso mituo através de uma ‘Troca de Notas. ARTIGO3 Definigées gerais | NestaConvengfo, andoset que ocontextoexijaumainterpretaclo diferente: 4) O termo <> significa a Repdblica de Mogambique e incluis (0 Todos os territéris eithas que-de acordo com as leis de ‘Mogambique, constituem o Estado Mogambicano; (i) O mar territorial de Mogambique; e, (Gil) Qualquer érea fora do mar territorial de Mogambique, de acordo com a lei internacional, tem sido ov poderd aqui ¢ depois ser designada sob as leis de ‘Mogambique, como sendo uma érea que inclui a plataforma continental onde os direitos de ‘Mogambique com respeito ao mar, fundo do mar, solo e seus recursos naturals podem set exercidos. ) O termo <> significa a Repiblica das Mauricias e inclui: (0 Todtos os terrt6rios e has que de acordo com as leis das Maurfcias, constituem o Estado das Maurfcias; (ii) O mar territorial das Mauricias; e, (iii) Qualquer étea fora do mae territorial das Mautfcias, de acordo com a le internacional, tem sido ou poder aqui e depois ser designada sob as lei das Mauricias, como sendo uma érea que inclui a plataforma continental onde os direitos das Maurfcias com ‘espeito ao mar, fundo do mar, soloe sous recursos naturals podetn ser exercidos; ) Asexpressdes > ¢-<> designam, segundo contexto, Maurfcias ou Mogambique; ISERIE—NOMERO 45 4) O termo <> designa qualquer pessoa colectiva ou qualquer entidade que & considerada ‘como uma pessoa colectiva para efeitos fiscais; 6) A expresstio > significa: (@emMogambique, oMinistrodoPlanoeFinancas, © Director Nacional de Impostos ¢ Auditoria ‘ou seu representante autorizado; (Wi) nas Maurfcias, o Ministro das Finangas (The ‘Minister of Finance), ComissériodoImposto sobre o Rendimento (The Comissioner of Income Tas) ou seu represcintante autorizado; J)Asexpressbes > © > > significa ‘qualquer transporte efectuado por um navio ou ‘uma seronave explorados por uma empresa cuja direogho efectiva esteja situada num Estado ‘contratante, excepto seo navio ou neronave forem cexplorados somyente entre lugaressituados no outro Bstado contratante; ‘h) O termo > designa qualquer pessoa fisica que possua a nacionslidade de um Estado ‘contratante e qualquer pessoa colectiva, sociedade ou associagbes constituldas segundo a legislaglo ‘em vigor num Estado contratante; 1) O termo << pessow>> compreende uma pessoa singular, ume empresa, trust € qualquer outro agrupamento de pessoas que slo tratados como tums entidade rara efeitos fiscais;e, D O termo > significa Imposto ‘Mogambicano ou Imposto Mauriciano segundo o conterto, ° 2. Para aplicagto da presente Convengto por um Estado contratante, qualquer expressto nfo definida de outro modo {erd, anflo ser que o context exija interpretagdo diferente, 0 significado que the for atribufdo pela legislagio desse Estado contratante sobre os Impostos aos quais se apticaaConvengto, Anmico 4 Residente |. Para efeitos desta Convengdo, a expressfio > significa qualquer pessoa que, por virtude da legislagto desse Estado, esté af sujeita 20 ‘impostonesse Estado devido so seudomicttio, suaresidéncia, ‘0 local de direcgio ow a qualquer outro critério de natureza similar. Todavia, esta expressio nfo inclui qualquer pestoa que estdsujeitaaimposto nesse Estado, apenas relativamente ‘0 rendimento de fontes localizadas nesse Estado, 2. Quando, em virtude do disposto no n° 1, uma pessoa ‘singular for residents de ambos os Estados contratantes, a sua situagfo serd determinada da seguinte forms: 4@) Serf considerada como residente do Estado em que ‘tenha uma habitagio permanente & sua disposiglo. ‘Setiverumahabitago permanented sua disposigio 12 DE NOVEMBRO DE 1998 fem ambos 0s Estados, seré considerada residente ‘to Estado com o qual sejam mais estreites as suas relagées pessoais e econémicas (centro de interesses vitals); 1 S00 Baiada em gus tem 0 cto de Intreses visi io puder set determinado ou se nfo tiver uma habitagto permanente em nenhum dos Estados, serd considerada residente do Estado em que permanece habitualmente; 6) Se permanecer habitualmente em ambos os Estados ‘ou se no permanecer habitualmente em ambos os Estados ou se nfo permanecer habitualmente em nenhum deles, seré considerada residente do Estado de que for nacional; 4) Se for nacional de ambos os Estados ou nio for nacional de nenhum deles, as autoridades competentes dos Estados contratantes resolverio 0 caso de comum acordo, 3.Quando,em virtudedodispostonon® 1, umapessoa, que nfo seja uma pessoa singular, for residente de ambos os Estados contratantes,seré considerada residente do Estado em que estiver situada a sua direcglo efectiva. AnTicoS Estabelecimento estivel 1. Parnefeitos desta Convenglo, nexpressio > significa uma instalagofixa, através daqual aempresa, cexerya toda ou parte da sua actividade. 2. A expresso > compreende: 4) Um local de direogio; 5) Uma sucursal; A) Um entreposto para efeitos de armazenamento, de ‘mercadorias de terceiros; _£) Uma mina, um pogo de petréleo ou és, uma pedreira ou qualquer outro local de extracgto de recursos naturais;, ‘Uma instalagdo ou estruturavtilizada para a explaragio e recursos naturss. 3. A expresslo > inclui ainda: 2) Um local do edificio ou uma construgfo, instalagfo ou ‘montagem de um projecto, ouasupervistodesctividedes fem Tigao no caso somente se 0 lugar projecto ou actividades durarem mais do que seis meses; ) © formecimento de servigos incluindo servigos de ‘consultoria por uina empresa de um Estado contratante através de trabalhadores ov outro pessoal do outro Estado contratante, desde que essas actividades prossigam para o mesmo ou um projecto ligado por um perfodo ou perfodos que totalizam mais do que seis ‘meses dentro de um perfodo de doze meses. 4. Nido obstante as disposigtes precedentes deste artigo, @ expresso > no compreende: @) As instalagSes utilizadss unicamente para armazenar € ‘expor mercadorias pertencentes & empresa; ) Um depésito de mercadorias pertencentes & empresa, ‘mantido unicamente para as ermazenar © export ou centreger, 180-29) ©) Um depésito de mercadorias pertencentes & empresa, ‘mantido unicamente para serem transformadas por outra empresa; ) Uma instalacéo fixa, mantida unicamente para comprar ‘mercadonlas ou reunir informagdes para a empresa; 6) Uma instalagto fixa, mantida unicamente para fins de publicidade, informacgo, pesquisa cientfica ouqualquer outra actividade similar, que tenha um cardéter preparat6rio ou auniliar para a empresa; e, Uma instalacio fixa mantida unicamente para oexercicio dde qualquer combinago das actividades referidas nas alfneas a) a e), desde que a actividade de conjunto da instalagdo fixa resultante desta combinagdo seja de ceardcter preparatério ou auxiliar. ‘5. Nio obstante o disposto nos ns 1 ¢ 2, quando uma pessoa (que nio seja um agente independente, a que aplicdvel 0 n° 6 deste artigo), actue por conta de uma empresa do outro Estado contratante apesar de ndo ter lugar fixo de actividade no primeiro Estado contratante mencionado considerar-se- um estabelecimento estivel nesse Estado se: @) Ble tem e habitualmente exerce uma autoridade geral no primeiro Estado mencionado para assinar contratos em ‘nome da empresa, a nfo ser que as suas actividades estejam limitadas & aquisigio de bens, mercadorias para a empresa; ou 5) Ble mantém no primeiro Estado mencionado um stock de ‘bens ou de mercadorias pertencentes aempresana qual regularmente fonece bens ¢ mercadorias em nome da empresa. 6.Niose considera que uma empresadeum Estado contratante tem um estabelecimento estével noutro Estado contratante pelo simples facto de exercer a sua actividade nesse Estado por intermédio de um corretor, eum comissério-geral oude qualquer ‘outro agente independente, desde que essas pessoas actuem no ‘Ambito normal da sua actividad, 7.0 factodeumasociedade residente deum Estado contratante controlar ou ser controlada por uma sociedade residente do outra Estado contratante ou que exerce a sua actividade nesse outro Estado (quer seja através de um estabelecimento estével, quet de ‘outro modo), nBo é, por si, bastante para fazer de qualquer dessas sociedades um estabelecimento estével da outra. ARTIGO6 Rendimentos imobiligrios 1, Os rendimentos que um residente de um Estado contratante aufira de bens imobiliérios incluindo os rendimentos das cexploragies agricolas ou florestais podem ser ributados no Estado ‘em que tais propriedades estio situadas, 2. A expressto > terd 0 significado que {he for atribu{do pela legislacio do Estado contratante em que tais ‘bens estiverem situados. A expresso compreende sempre 0s acessérios, 0 gado e o equipamento das exploragées agricolas ¢ florestas, 0s direitos aque se apliquem as disposigées do dieito privado relativas & propriedade de bens iméveis, 0 usufruto de bens imobilidrios ¢ 0s direitos a retribuigbes varidveis ou fixes pela concessio da exploracio de jazigos minerais, fontes ¢ outros recursos naturais. Os navios, barcos e aeronaves nio slo considerados bens imobilirios. 180,-(30) 1 SERIE — NOMERO 45 3. dlgposig8o do n* 1 aplica-se aos rendimentos derivados da utlizago directa, do arrendamento ou de qualquer outra formade utilizago de bens imobilidrios. 4. As disposigtes dos n's 1 ¢ 3 apticam-se igualmente aos rendimentos derivados dos bens imobilidrios de uma empresa e 106 rendimentos dos bens imobiliros uilizados para exercicio do profissties independentes, ‘ARTIGo 7 Lucros das empresas 1, Os lucros.de uma empresa de um Estado contratante 56 podem ser tributados nesse Estado, anfloser que aempresaeexerga ‘sua actividade'no outro Estado contratante por meio de um entabelecimento estivel af situado, Se a empresa exercer a sua ‘ctividede deste modo, 0s seus lucros podem ser tributados no outro Estado, mas unicamente na medida em que forem imputéveis ‘esse estabeleciemento estavel. 2, Com ressalva do disposto no n® 3, quando uma empresa de ‘um Estado contratante exerver a sua actividade no outro Estado Contratante por meio de um estabelecimento estével af situsdo, sertio imputados, em cada Estado contratante, a esse cestabelecimento estével of lucros que este obteria se fosse uma ‘empresa dstintaeseparada que exercesse as mesmas actividades ‘ou actividades similares, nas mesmas condigSes ou em condigbes similares, e tratasse com absoluta independéncia com a empresa, de que & estabelecimento estavel. 3. Na determinaglo do luero de um estabelecimento estével, 6 ppermitido deduzir as despesas que tiverem sido feitas para a realizago dos fins prosseguidos por esse estabelecimentoestével, incluindo as despesas de direcgto © as despesas gerais de administraglo, efectuadas com o fim referido, quer no Estado em >, usado neste artigo, significa os rendimentos provenientes de acgdes ou outros direitos, com cexcepgfo dos créditos, que permitam participar nos lucros, assim como 0s rendimentos derivados de outras partes sociais sujeitas, fa0 mesmo regime fiscal que 0s rendimentos de accbes pela legislagio do Estado de que é residente a sociedade que os distribu. 4. 0 disposto nos n’s 1 ¢ 2 nlo 6 aplicével se 0 beneficiério, fective dos dividendos, residente de um Estado contratante, ‘exercer actividad noutro Estado contratante de que éresidente a sociedade que pagaos dividends, pormeiodeumestabelecimento cestvel af situado, ou exercer nesse outro Estado uma profissio independente, por meio de uma instalagto fixa af situada, ¢ a participagio relativamente & qual os dividendos, sfo pagos se cestiver efectivamente ligada a esse estabelecimento estivel ou a ‘essa instalago fixa. Neste caso, slo aplicdveis as disposigtes do artigo 7 ou do artigo 14 consoante 0 caso, 5. Quando uma sociedade residente de um Estado contratante obtiver lucros ou rendimentos provenientes do outro Estado contratante, este outro Estado nfo poderé exigir nenhum imposto sobre 0s dividendos pagos pela sociedade, exeeptomna medida em ‘que esses dividendos forem pagos a um residente desse outro Estado ou na medida em que a participacio relativamente & qual (08 dividendos so pagos se estiver efectivamente ligada a um Estabelecimento estével ou a uma instalacto fixa situado nesse outro Estado, nem sujitar os lucros nfo distribuidosda sociedade 1 um imposto sobre os lucros néo distribuidos, mesmo que os dividendos pagos ou os lucros no distribuidos consistam, total ‘ow parcialmente, em lucros ou rendimentos provenientes desse outro Estado. ARTIGO II* Jaros 1.Osjuros provenientes de um Estado contratantee pagosaum docuto Erado conte pode ends nese cao bads, 180-1) 2. No entanto, com a ressalva do disposto no n° 3, esses juros ‘podem igualmente serem tributados no Estado contratante de que provémedeacordo com alegislacio desse Estado, mas seapessoa ‘que recebe os juros for 0 seu beneficitrio efectivo, o imposto assim estabelecido nfo excederé 8 por cento do montante bruto os juros. 3. Os juros provenientes de um dos Estados contratante serto ‘sentos de imposto nesse Estado se: 12) © devedor dos juros for @ Governo do dito Estado ‘contratante, uma subdivisSo politica ou uma das suas autarquias locais; ')Os uros forem pagos aqualquer instituigho ox orgenismo pertencentes inteiramente 20 Governo ou @ uma das suas auterquies locais do Estado contratante; ou, ©) Os juros de qualquer banco residente do outro Estado ‘contratante, 4, © termo <> usado neste artigo, significa os rendimentos dadfvida piblica, de obrigagSescomousem garantia hipotectria © com direito ow nfo de participar nos lucros ¢ de ‘outros eréditos de qualquer natureza, bem como quaisquer outros rendimentos assimilados aos rendimentos de importincias emprestadas pela legislagao fiscal do Estado donde provém os rendimentos. As multas por atraso no pagamento nfo serio considerados como juros para efeitos deste artigo. © termo <> no incluiré qualquer item que € tratado como um dividendoao abrigodas disposigdes do artigo 10 desta Convengio. ‘5.0 disposto nos n’s 1, 2 3 nfo 6 aplicével seo beneficftio efectivo dos juros, residente num Estado contratante, exercer actividade no outro Estado contratante de que provém 0s juros, por nieio de um estabelecimento estével af situado ou exercer neste outro Estado uma profissio independente, por meiode uma instalagio fixaaf situada, eocréditorelativamente a0 qual os uros slo pagos se estiverefectivamenteligado a esse estabelecimento estivel ou a essa instalagHé fixe. Neste caso, so aplicdveis as disposigaes do artigo 7 ou do artigo 14, consoante 0 caso. 6.Osjurosconsiderasn-seprovenientes de um Estadocontratante ‘quando 0 devedor for residents desse Estado. Todavi, quando o > abrange, em especial, as sctividades independentes de vardetercientfico,literri, artstic, ‘educative oupedag6gico,bemcomo as actividades independentes de médicos, advogados, engenheiros, arquitectos, dentistas © contabilistas, ARTIOO 15 Profisstes Dependentes 1, Com ressalva do disposto nos artigos 16, 18, 19 © 20, os salério, ordenados e outras remuneragbes similares obtidas de ‘um emprego, por um residente de um Estado contratante, 36 ‘podem ser tributados nesse Estado, a nfo ser que o emprego seja ‘exercido no outro Estadocontratante, e oempregoforafexercido, ‘as remunerag6es correspondentes podem ser tributadas nesse outro Estado, 2, Nilo obstante o disposto no n° 1, as remuneragbes obtidas, por um residente de um Estado contratante de um emprégo exercido no outro Estado contratante, de um emprego exercido no outro Estado contratante, s6 podem ser tributadas no Estado primeiramente mencionado se: 4) Obeneficiério permanecer no Estado contratante durante ‘um perfodo ou perfodos que, no ano fiscal em causa, niflo excedam no total, centoe oitenta etrés dias; +b) As retmuneragbes forem pagas por uma entidade patronal ‘ou om nome de uma entidade patronal que no seja residente do outro Estado; ¢, 12. DE NOVEMBRO DE 1998 ) As remuneragdes nfo forem suportadas por um Estabelecimento estivel ou por uma instalacto fixe que a entidade patronal possua no outro Estado. 3. Nao obstante.as disposigbes precedentes deste artigo, as ‘remuneragSes de um emprego.xercido abordode um naviooude uma aeronave explorados no trego internacional, ou abordo de ‘um barco utilizadonanavegacSo interior, podem ser tributadas no Estado contratante em que estiversituada a direcgSo efectiva da empresa. ARTICO 16 Pereentagens de Membros de Consethos ‘As percentagens ¢ outras remuneragies similares obtidas por uum residente de um Estado contratante na qualidade de membro o conselho de administrago ou do consetho fiscal de uma sociedade residente do outro Estado contratante podem ser twibutadas nesse Estado. ARTIGo 17 ‘Artistas ¢ Desportistas 1. Néo obstante disposto nos artigos 14¢ 15; os rendimentos ‘obtidos por um residente de um Estado contratante na qualidade de profissional de espectéculos, tal como artistas de teatro, cinema, rédio ou televisto, ou mtisico, bem como de desportistas, provenientss das suas actividades pessoais exercidas, nessa ‘qualidade, no outro Estado contratante, podem ser tributados nesse outro Estado, 2. Nioobstante 0 disposto nos artigo 7, 14¢ 15, os rendimentos da actividade exercida pessoalmente pelos profidsionais de ‘especticulos ou desportstas, nessa qualidade, atribufdos a uma ‘outra pessos, podem ser tributados no Estado contratante em que ‘sto exercidas essas actividades dos profissionais de espetéculos ‘ou dos desportistas. 3, No obstante 0 disposto nos n's 1 ¢ 2, 08 rendimentos da actividade, referidos no n° 1, realizada a0 abrigo de um Acordo Cultural entre os Estados contratantes estard isento de impostos ‘no Estado contratante em que s8o exercidas se a visita a esse Estado estiver total ou substancialmente suportada por fundos do Estado contratante, uma autoridade local ow uma instituiglo péiblica, ARTIGO 18, Pensies 1. Com ressaiva do disposto no n° 2 do artigo 19, as pensbes © ‘outras remunerag6es similares pagas um residente de um Estado contratante, em consequéncia de um emprego anterior s6 podem ser tributedas nesse Estado. 2. Nfo obstante 0 disposto no n* 1, as pensies pagas ¢ outros agamentos efectuados ao abrigo dos esquemas piiblicos que parte do sistema de segurangs social de um Estado contratante, ‘uma subdivisto politica ou autarquia local af existentes sero tributadas somente nesse Estado. Amigo 19 ‘Remuneragées Puiblicas 1a) Ossaltrios,¢ outras remuneragbes similares, excluindo ‘8 penstes, pagas por um Estado contratsinte ou por uma des suas subdivisdes polticas ou administrativas ou autarquias locais a 180--(33) ‘uma pessoa singular, em consequéncia de servigos prestados a esse Estado ou a essa subdivisto ou autarquia, s6 podem ser tributadas nesse Estado; b) Estas remuneragbes s6 podem, contudo, ser tributadas n0 ‘outro Estado contratante se os servigos forem prestados neste Estado ¢ se a pessoa singular for um residente deste Estado: () for nacional desse Estado; ou, (i) que nio se tornou residente nesse Estado somente para prestar servigos. 2a) Qualquer pens%o paga por um Estado contratante ou por ‘uma das suas subdivistes ou autarquias Jocais, através de fundos ‘or elas constituidos, a uma pessoe singular em consequencia de servigos prestados a esse Estado ou essa subdivisio ou autarquia, ‘86 podem ser tributados nesse Estado, {Estas pensées 66 podem, contudo, ser tributadas no outro Estado contratante se apessos singular for um residente ‘eum nacional desse Estado. 3. O disposto nos artigos 15, 16, 17 © 18 aplicar-se-4 as remuneragées ¢ pensdes pages em consequéncia de servicos restados emrelagio com uma actividade comercial ou industrial ‘exercidaporum Estado ontratante ouporuma das suas subdivisbes pollticas ou autarquias locais, ARTIGO 20 Professores ‘Umapessoa que ¢, ou foi imediatamente antes, residente de um Estado contratante © que se desloca 20 outro Estado contratate, a convite de uma Universidade ou de outra insttuigSo de ensino ‘ou de pesquisa cientifica, ¢ reconbecida pelo Governo desse Estado contratante, com vista unicamente ensinar ov fazer investigagio cientifica nas ditasinsttuig6es, ouem virtude de um programa oficial de intercmbio cultural, durante um perfodo no excedente a dois anos, ¢ isenta de impostos no outro Estado contratante pelas remunerasées recebidas emconsequénciadesse ensino ou investigagio, ‘ARTIC 21 Estudantes e estagidrios ‘As importincias que um estudante ou um estagiério que, antes a sua permanéncia mum Estado contratante, foi residente do ‘outro Estado contratante; e cuja permanéncia no primeiro Estado tenha como objectivo tinico de alf prosseguir os seus estudos ou a sua formagto, receber para fazer face As despesas com a sua ‘manutenglo, estudes ou formasio, nio sto tributadas no primeiro Estado mencionado. AnTIG022 Outros rendimentos 1, Com ressalvado disposto no n*2 deste artigo, os elementos > tem a ver com os impostos que sto sujeitos desta Convengto. ARTIGO25 Procedimento amigével 1, Quando uma pessoe considerar que as medidas tomadas por ‘um Estado contratante ou por ambos os Estados contratantes ‘conduzem ou podertio conduzir, em relaglo asi, auma tributagio nfo conforme com 0 disposto nesta Convengfo, pode independentemente dos recursos estabelecidos pela legislagéo nacional desses Estados, submeter 0 seu caso & autoridade competente do Estado contratante de que 6 residente ou, s¢ 0 seu caso esth compreendido no n° 1 do artigo 24, & do Estado contratante de que 6 nacional. O caso deverd ser apresentado

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