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ÍNDICE

1. ZONEAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO 2

1.1 CORREDOR DE USO ESPECIAL - Z8CR 3

1.2 OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR 3

1.3 ÁREA AJARDINADA - redução da taxa de ocupação 3

1.4 LARGURA DA RUA 4

1.5 LOTES DE ESQUINA / CANTO CHANFRADO 4

1.6 VAGAS DE ESTACIONAMENTO 4

1.7 CONDIÇÕES DE ACESSO AO CONJUNTO R3-01 5

2. IMPLANTAÇÃO DA EDIFICAÇÃO 5

2.1 VEGETAÇÃO NO LOTE 5

2.2 NÍVEL DO PAVIMENTO TÉRREO 6

2.3 IMPLANTAÇÃO DE EDIFICAÇÕES E MUROS JUNTO ÀS DIVISAS 7

2.4 CLASSIFICAÇÃO DOS VOLUMES DAS EDIFICAÇÕES 7

2.4.1 AERAÇÃO E INSOLAÇÃO 7

2.5 EDIFICAÇÃO SECUNDÁRIA - EDÍCULA 8

2.6 ÁREA PERMEÁVEL 8

2.7 RESERVATÓRIO DE RETENÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS 9

3. ACESSIBILIDADE 9

4. EXIGÊNCIAS MÍNIMAS PARA EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS 9

5. EXIGÊNCIAS DO CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES 10

5.1 SEGURANÇA DE USO: QUANTIDADE E TIPOS DE ESCADAS 10

5.2 ELEVADORES 10

5.3 CLASSIFICAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS 11

6. ÁREAS COMPUTÁVEIS E NÃO COMPUTÁVEIS 11

7. COMO APRESENTAR A MEMÓRIA DE CÁLCULO 12


1 - ZONEAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Consultar o Passo 3 do Guia de Aprovação

 Zonas de uso onde o R3.01 é permitido e quais os índices urbanísticos


referentes a dimensionamento de lote, coeficiente de aproveitamento,
taxa de ocupação, recuos, gabaritos e outros.
Consultar os Quadros das Zonas de Uso nos Anexos do Guia de
Aprovação

 Não admite o uso misto

 Recuo de frente secundário de 4,00m

 Recuos de frente em lote de esquina e em lotes irregulares estabelecidos no


Quadro nº 8 do Decreto 11.106/74 e 13.588/76.
Consultar o Quadro dos Recuos nos Anexos do Guia de Aprovação

 Nos casos em que as zonas de uso Z17 e Z18 forem lindeiras à Zona de uso Z1 e o limite entre
as zonas passar pelo interior da quadra, através de segmentos ou de viela sanitária, os lotes das
zonas de uso Z17 ou Z18, quando ocupados por edificações com altura superior a 10 m (dez
metros), deverão prever uma faixa "non aedificandi" de 25 m (vinte e cinco metros) de largura,
traçada e medida paralelamente ao limite entre as zonas de uso, que deverá ser obrigatoriamente
arborizada, podendo ser ocupada por estacionamento de veículos no subsolo até 50% da sua
profundidade....
§ 3º do artigo 2º da Lei nº 9.049/80 com nova redação dada pelo art. 8º da Lei 9.411/81/
Resolução SEMPLA-CZ/126/87.

 O recuo de frente para viela deve ser no mínimo 1,60m

 Nas zonas Z17 e Z18 e nos corredores de uso especial Z8CR5 e Z8CR6
devem ser observadas as restrições contratuais estabelecidas pelo loteador
Art. 39 da Lei 8.001/73, com nova redação dada pela Lei 9.846/85.

 Se o lote apresentar dimensões inferiores ao exigido para a zona deve ser


apresentada matrícula no Cartório de Registro de Imóveis comprovando sua
existência em data anterior à lei nº 7.805, de 01 de novembro de 1972.
Art. 27 da Lei 9.413/81

 Nas zonas Z2, Z11, Z13, Z17 e Z18 e corredores lindeiros, o coeficiente de
aproveitamento básico gratuito pode chegar a 2,0 através da redução da taxa
de ocupação e desde que 50% da área do lote não ocupada seja ajardinada e
que 15% da área total do lote seja mantida permeabilizada.
Art. 166 e 297 da Lei 13.430/02

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1.1 - CORREDOR DE USO ESPECIAL - Z8CR

Nos corredores de uso especial ZR-CR, exceto no Z8.CR4, somente é


permitido construir na faixa edificável com profundidade de 40m no Z8-CR1,
Z8-CR2, Z8- CR5 e Z8-CR6 e de 50m nos Z8-CR3.
A área remanescente além da faixa do corredor é não edificável, podendo ser
ocupada apenas subsolo para estacionamento de veículos. Não é permitido
projetar piscina nesta área.
Devem ser observadas outras condições especiais em relação aos recuos,
gabarito de edificação, acessos e cálculo dos índices de aproveitamento e
ocupação.
Art. 19 e 20 da Lei 8.001/73, art 21, 22, 25 da Lei 9.049/80, art. 28 da Lei 9.300/81, art. 3, 12, 13 da lei

9.411/81.

Mais informações consultar Passo 3 do Guia de Aprovação e Quadro de Zonas


Especiais Z8-CR nos Anexos deste Guia de Aprovação

1.2 - OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR

 Nas zonas Z2, pode ocorrer a compra de potencial construtivo acima


do coeficiente de aproveitamento básico até o limite do coeficiente de
aproveitamento máximo de 2,5 através de outorga onerosa do direito de
construir.
Art. 165 e 213 da Lei 13.430/02 e Decreto 43.232/03

 Nas zonas Z11 e Z13, havendo redução parcial da taxa de ocupação ou não
havendo alteração da taxa de ocupação, poderá ocorrer a compra de potencial
construtivo acima do coeficiente de aproveitamento básico 1, até o limite de
2,0, através de outorga do direito de construir.
Art. 166 e 213 da Lei 13.430/02 e Decreto 43.232/03

 Nas zonas Z3, Z4, Z5, Z10, Z12, corredor Z8.CR3 e Z8-007 05, 08, 10, 11,
12 e 13, pode ocorrer a compra de potencial construtivo acima do
coeficiente de aproveitamento básico até o limite do coeficiente de
aproveitamento máximo de 4,0 através de outorga onerosa do direito de
construir.
Art. 165 e 213 da Lei 13.430/02 e Decreto 43.232/03

1.3 - ÁREA AJARDINADA - redução da taxa de ocupação

Nas zonas Z2, Z11, Z13, Z17 e Z18 e nos corredores de uso Z8CR a elas
lindeiros, quando o coeficiente de aproveitamento básico for aumentado sem o
pagamento de contrapartida, mediante a redução da taxa de ocupação, deve
ser reservada no mínimo 50% da área do terreno não ocupada para jardim.
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No cálculo da área ajardinada pode ser considerada como não ocupada a área
resultante da subtração da área de projeção máxima possível para o
coeficiente de aproveitamento adotado.
Art. 166 e 297 da Lei 13.430/02

1.4 - LARGURA DA RUA

O uso ou atividade pode não ser permitido em função da largura e extensão da


via que dá acesso ao lote.
Também são estabelecidas condições especiais referentes a gabarito de altura
da edificação, aumento do recuo de frente e limite de área construída.

Lei 10.015/85
Mais informações consultar Passo 3 do Guia de Aprovação e Quadro de
Largura de Vias nos Anexos deste Guia de Aprovação

1.5 - LOTES DE ESQUINA / CANTO CHANFRADO

Nos cruzamentos dos logradouros públicos deverá ser previsto canto chanfrado
de 3,50 m (três metros e cinqüenta centímetros), normal à bissetriz do ângulo
formado pelo prolongamento dos alinhamentos, salvo se tal concordância tiver
sido fixada de forma diversa em arruamento ou plano de melhoramento
público. Item.10.1.3.1.da Lei 11.228/92.

1.6 - VAGAS DE ESTACIONAMENTO

 Número mínimo de vagas para estacionamento de veículos e motos


Quadro 4 da Lei 8001/73 e Capítulo 13 da Lei 11. 228/92
Mais informações consultar Passo 3 do Guia de Aprovação

 Condições de acesso e manobra de veículos


Capítulo 13 da Lei 11.228/92
- Até 60 vagas a largura do acesso e circulação de veículos é 2,75m.
- Acima de 60 vagas é de 5,50m.
- Mais de 100 vagas prever e delimitar em planta área de acomodação
correspondente a 2,50m² por vaga, em espaços com largura mínima de
5,50m.

 Pista de Desaceleração junto ao alinhamento da via é necessária quando


previstas mais de 100 vagas e a testada do lote for superior a 50m.
Art.59 do Decreto 11.106/74

 O acesso de veículos em lotes de esquina deverá distar, no mínimo, 6,00 m


(seis metros) do início do ponto de encontro do prolongamento dos
alinhamentos dos logradouros.
Item 13.1.4 da Lei 11.228/92.
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 No caso do número de vagas para estacionamento de veículos for igual ou
superior a 500 será obrigatória a apresentação de Certidão de Diretrizes
emitida por SMT.
Tabela 4.D.1. do Decreto 32.329/92

1.7 - CONDIÇÕES DE ACESSO AO CONJUNTO R3-01

No caso de conjunto com dois ou mais blocos, o acesso enquanto servir mais
de um bloco deverá ser feito através de via de circulação que pode ser:

• VCV - Via de circulação de pedestres e veículos:


o Recuada no mínimo 5m das edificações
o Larguras da via e da faixa destinada a passeio variam em função
da sua extensão:
Extensão Largura total Largura dos passeios
< ou = a 50,00m 8,00m 2,00m
>50,00m e < ou = 10,00m 3,00m
100,00m
> 100,00m 12,00m 5,00m

• VCP - Via de circulação de pedestres:


o Recuada 3m no mínimo de qualquer edificação, prevendo-se
nesse caso acesso de veículos direto à via oficial.
o Largura mínima de 4m
o Quando o acesso de pedestres servir a um único bloco pode ter
largura mínima de 1,20m

Art. 19 da Lei 8.881/79, § 1o, incisos VI a VIII

2 - IMPLANTAÇÃO DA EDIFICAÇÃO

Neste Capítulo encontram-se as condições mínimas para a implantação de


edificações no lote, como definição do pavimento térreo, altura de edificações
junto à divisa, faixas de aeração e insolação.

2.1 - VEGETAÇÃO NO LOTE

Quando houver previsão de remoção de árvores, deve ser requerida a


anuência prévia junto ao DEPAVE/SVMA quando o lote estiver em região de
proteção ambiental (APA) ou a projeção das copas ocupar mais de 30% da
área do lote.
A planta de implantação deve conter a indicação das árvores a serem
mantidas, retiradas ou transplantadas, de acordo com a autorização concedida.

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A apresentação do Termo de anuência prévia do DEPAVE permite a emissão
do Alvará de Aprovação, ficando o Alvará de Execução vinculado à assinatura
do Termo de Compromisso Ambiental - TCA
Nas demais condições deve ser apresentado o protocolo do pedido de
remoção junto à Subprefeitura, ficando o início das obras vinculado a este
licenciamento.
Lei 10.365/87, Portaria/127/SMMA.G/2002 e Portaria Intersecretarial n.º 04
SEHAB/SVMA/2003

Mais informações Consultar o Passo 4 do Guia de Aprovação

2.2 - NÍVEL DO PAVIMENTO TÉRREO

Inciso XV do art. 2o do decreto 11.106/74 e Resolução/CEUSO/29/79

 No R3.03 com acesso por VCP ou VCV o nível do pavimento térreo das
edificações deve situar-se em qualquer cota entre 1m acima e 1m abaixo do
nível da via de circulação em frente à mesma.
Lei 10.975/91 e Resolução/CEUSO/79/96

 O nível do deck da piscina pode estar localizado no máximo 1m acima do


nível do pavimento térreo adotado sendo obrigatória as condições de
acessibilidade para pessoas portadoras de necessidades especiais e a
previsão de gradil com portão em toda piscina de uso coletivo.

Mais informações Consultar o Passo 7 do Guia de Aprovação

TÉRREO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS

O pavimento térreo pode ser implantado em nível mais elevado que o previsto
no item acima, dependendo das condições das construções e lotes vizinhos,
em terrenos que apresentem as seguintes situações:
• Acentuado aclive em relação à via
• Lençol freático elevado
• Localizado em ponto crítico de enchente PCE
RESOLUÇÃO/CEUSO/29/79

 Em terreno com acentuado declive em relação à via


RESOLUÇÃO/SEMPLA/CZ/128/87.
Mais informações Consultar o Passo 7 do Guia de Aprovação

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2.3 - IMPLANTAÇÃO DE EDIFICAÇÕES E MUROS JUNTO
ÀS DIVISAS

As construções e os muros construídos a menos de 3m das divisas laterais e


de fundo do lote devem ter altura de no máximo 9m, contados a partir do perfil
natural do terreno.
Item 10.1.1.2 da Lei 11.228/92 e Desenho 10-I do Anexo 18 do Decreto
32.329/92
Mais informações Consultar o Passo 7 do Guia de Aprovação

2.4 - CLASSIFICAÇÃO DOS VOLUMES DAS EDIFICAÇÕES

A volumetria da edificação determina os afastamentos necessários para a


aeração e insolação, além das características dos compartimentos no caso da
insolação.
Uma edificação é classificada em três volumes: volume inferior “Vi”, volume
superior “Vs” e volume enterrado “Ve”, assim caracterizados através do cálculo
dos desníveis dos andares cuja somatória resulta no índice volumétrico “n”.
Para cada volume são estabelecidas condições específicas de aeração e
insolação, que devem ser consideradas juntamente com as estabelecidas nas
LPUOS, sendo que apenas para o volume superior devem ser observados os
afastamentos: faixa livre “A” e espaço livre “I”.
Itens 10.2 a 10.10 da Lei 11.228/92 e item 10.C do Decreto 32.329/92.

2.4.1 - AERAÇÃO E INSOLAÇÃO

Os afastamentos necessários para o volume superior são obtidos através do


cálculo dos desníveis dos andares cujo somatório resulta no índice volumétrico
“N”.
O atendimento aos afastamentos pode ser feito de forma escalonada,
atendendo cada andar o afastamento necessário.
Itens 10.6 a 10.10 da Lei 11.228/92 e item 10.D a 10. J do Decreto 32.329/92.

• FAIXA LIVRE A

Contorna toda a edificação independente da existência de aberturas, e


tem para cada andar um único valor de faixa livre “A”.

O coroamento das edificações que apresentar superfície vazada


superior a 2/3 (dois terços) de sua superfície total poderá, à semelhança
do ático, observar a faixa livre "A" do andar mais elevado da edificação.

Itens 10.5 da Lei 11.228/92 e item 10.E do Decreto 32.329/92.

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• ESPAÇO LIVRE I

Espaço caracterizado por um semicírculo ou retângulo que, em frente ao


compartimento ou através de rebatimento, garante o espaço necessário
para sua insolação.

Também pode ser escalonado, e se amplia na medida em que a


edificação se verticaliza garantindo a insolação dos andares inferiores.
Como é calculado em função das características dos compartimentos, e
se constitui em ampliação de espaços em pontos específicos da
edificação, um mesmo andar pode possuir valores diferentes de I ao
longo do seu contorno, ou de não precisar atender em alguns pontos, de
acordo com a face da edificação.

Os compartimentos classificados nos "GRUPOS A, B e C" poderão


apresentar, no máximo, a partir do plano de insolação, profundidade
igual a três vezes sua largura e seu pé-direito. 11.2.5 da Lei 11.228/92
Quando as dimensões das aberturas para aeração e insolação forem
iguais ou superiores ao dobro do mínimo necessário exigido pelo item
11.2.2., a profundidade dos compartimentos poderá ser igual a cinco
vezes a sua largura e seu pé-direito. 11.2.5.1 da Lei 11.228/92

Itens 10.6 da Lei 11.228/92 e. item 10.F. do Decreto 32.329/92..

2.5 - EDIFICAÇÃO SECUNDÁRIA - EDÍCULA

Edificação transitória é aquela isolada da edificação principal, de pelo menos


1,50m, acessória à edificação principal, que não pode constituir domicílio
independente.
A edícula pode ocupar o recuo de fundo definido na lei de zoneamento, sendo
computável para o cálculo da taxa de ocupação e coeficiente de
aproveitamento e sua área de projeção deve atender a seguinte fórmula: E=
S/4 +20, onde:
E= área de projeção da edícula (m2);
S= área de projeção da edificação principal.
Art.2º , inciso XXI do Decreto 11.106/74 e Resolução/CEUSO/28/79

2.6 - ÁREA PERMEÁVEL

Deve ser reservada no mínimo 15% da área do lote permeável.


Esta área pode ser substituída ou complementada através de previsão de
reservatório de retenção ou utilização de floreiras, nesse caso utilizando-se 1/3
do volume de terra (fórmula no texto da Lei)
Item 10.1.5 da Lei 11.228/92 e item 10.A.4 do Decreto 32.329/92

 Nas zonas Z2, Z11, Z13, Z17 e Z18 e nos corredores de uso Z8CR a elas
lindeiras, quando o coeficiente de aproveitamento básico for aumentado, sem o

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pagamento de contrapartida, mediante a redução da taxa de ocupação
somente podem ser consideradas permeáveis as áreas efetivamente sobre
terra, não sendo computados os espaços destinados a acesso e circulação de
veículos.
Art. 166 e 297 da Lei 13.430/02
 A área permeável deve estar contida no menor número de perímetros
possíveis, de preferência em um único.

2.7 - RESERVATÓRIO DE RETENÇÃO DE ÁGUAS


PLUVIAIS

Obrigatório nos lotes com área impermeável acima de 500m² (fórmula no texto
da Lei) além do atendimento às exigências acima de área permeável.
Pode ser utilizado o mesmo reservatório para atender também ao item 10.1.5
da Lei 11.228/92, somando-se os dois volumes necessários.
Lei 13.276/02.

3 - ACESSIBILIDADE

A acessibilidade a portadores de mobilidade reduzida nas vias de circulação e


em todos os acessos às áreas de uso comum do conjunto deve ser garantida,
atendendedo-se as as condições previstas na NBR 9050.
Lei 11.345/93
Para saber mais clique aqui:

4 - EXIGÊNCIAS MÍNIMAS PARA EDIFÍCIOS


RESIDENCIAIS

 Apartamento e vaga para estacionamento de veículo para uso de zelador,


localizado no pavimento térreo ou no 1º andar com área mínima de:
• 60m² quando as unidades do conjunto residencial tiverem área igual ou
superior a esta metragem
• igual à do menor apartamento quando estes tiverem menos de 60m².
Na área mínima pode ser considerado o terraço privativo descoberto.
O apartamento do zelador não é considerado no cálculo do coeficiente de
aproveitamento.
Art. 40 da Lei 8.001/73, art 86 do Decreto 11.106/74, Lei 11.783/85 e
Resolução/CEUSO/ 81/97

 Vestiário para funcionários com área mínima de 2,00m² para cada um dos
sexos.
Item 14.1.1 da Lei 11.228/92 e item 4.A.1 e 4.A.2 do decreto 32.329/92

 Depósito de lixo.
Item 9.3.3 da Lei 11.228/92 e item 9.C.3 do decreto 32.329/92
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 Abrigo para cilindros de gás combustível quando o local não é servido por
rede de gás canalizado.
Item 9.3.2 da Lei 11.228/92 e item 9.C.2 do decreto 32.329/92.

5 - EXIGÊNCIAS DO CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES

Neste capítulo informaremos as principais questões técnicas que devem ser


observadas no projeto de edificações residenciais, além das já elencadas.

5.1 - SEGURANÇA DE USO: QUANTIDADE E TIPOS DE


ESCADAS

O número e tipo de escadas necessário no conjunto residencial são definidos


através da altura Ho (desnível entre o piso do pavimento de saída da
população e o piso do último pavimento, excluído o ático):

Desnível Número e tipo de escadas Lei 11.228/92


Ho < 12m 01 coletiva
12m > Ho ≤ 27m 01 protegida sem antecâmara Item 12.9.2
01 protegida com antecâmara
27m > Ho ≤ 80m Item 12.8.4
ou pressurizada
02 protegidas com
Ho > 80m Item 12.8.5
antecâmara ou pressurizadas

• TIPOS DE ESCADA
As características das escadas que servem a edificação dependem do
uso, altura, lotação.
Lei 11.228/92

Mais informações consultar o Passo 6 do Guia de Aprovação

5.2 - ELEVADORES

O número e tipo de elevadores necessários na edificação são definidos através


da altura do desnível (D) entre o piso do pavimento mais baixo (incluindo o
subsolo) e o piso do último pavimento (excluído o ático):

Desnível Número mínimo Tipo de elevador


D ≤12m não obrigatório -
12m > D ≤ 24m 1 1 adaptado
24m > D ≤ 80m 2 1 comum e 1 adaptado
1 de emergência¹ e 1 comum,
D > 80m 2
sendo um deles adaptado
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1. Item 12.10.4 da Lei 11.228/92 e RESOLUÇÃO/ CEUSO/ 97/2000.

 Todos os andares devem ser servidos por 1 elevador adaptado ao uso por
pessoas portadoras de deficiência ou necessidades especiais cuja cabine
apresente dimensões mínimas de 1,10m de largura por 1,40m no sentido da
profundidade (caixa sugerida: 1,65m x 1,95m).
Item 9.5.3 da Lei 11.228/92.
 O cálculo de tráfego de elevadores relativo a aplicação da NBR 5665 poderá
eventualmente resultar em quantidade de elevadores superior a exigida pela
seção 9.5 da Lei 11.228/92.

 Devem ser previstas paradas de elevador em todos os pavimentos, incluindo


os subsolos, excetuando-se apenas o ático, o andar destinado unicamente a
residência do zelador ou de uso privativo de andar contíguo.
Item 9.5.2 e subitem 9.5.1.1 da Lei 11.228/92.

 O hall de elevadores deve ter acesso à escada ou deverá ser previsto


gerador e elevador de segurança.
Item 9.5.6 da Lei 11.228/92 e item 9.E.3 do decreto 32.329/92

Seção 9.5 da Lei 11.228/92 e seção 9.E do decreto 32.329/92


Mais informações consultar o Passo 6 do Guia de Aprovação

5.3 - CLASSIFICAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS

Os compartimentos de uma edificação são classificados em quatro grupos


conforme suas características de utilização: essa classificação determina a
área e a dimensão mínima do compartimento, pé-direito mínimo e os
afastamentos necessários para a aeração e insolação, determinantes para a
implantação da edificação.
Item 11.1 da Lei 11.228/92 e 11.A do decreto 32.329/92

• ABERTURAS/ PORTAS E JANELAS


O dimensionamento dos vãos destinados à aeração e insolação dos
também está relacionado com a sua classificação nos quatro grupos, e
deve seguir a relação estabelecida na Lei para a profundidade do
compartimento em relação às aberturas.
Item 11.2 da Lei 11.228/92

6 - ÁREAS COMPUTÁVEIS E NÃO COMPUTÁVEIS

Não computável
• Áreas destinadas a lazer comum do edifício, em qualquer pavimento, na
seguinte proporção:
– 4m² x nº de unidades para projetos protocolados até XX de setembro
de 2002
11
– 3m² x nº de unidades em projetos protocolados na vigência do Plano
Diretor
• Pavimentos ou áreas destinadas à circulação e estacionamento de veículos
• Ático, desde que unicamente para esta finalidade, com dimensionamento
compatível com a edificação projetada
• Térreo, quando destinado à utilização comum, incluindo obras
complementares e mobiliário
• Apartamento de zelador, até 60 m²
• terraços em qualquer pavimento até o máximo de 10% da área de projeção
do projeto. A peça que ultrapassar esse valor será considerada computável.
• Os outros itens da Tabela 10.12.1 – Saliências da Lei 11.228/92, como
floreiras até 0,4m, pilares, elementos arquitetônicos até 0,4m, etc, não
entram no cálculo de áreas enquanto se mantiverem nas dimensões ali
estabelecidas. Se ultrapassar, a peça inteira é considerada área computável

Computável
• As áreas de qualquer outro pavimento com exceção dos itens acima
descritos são consideradas áreas computáveis.

Não é considerada área construída


• Áreas descobertas, como terraço da cobertura
• O último lance das escadas de unidades residenciais com mais de 01
pavimento podem ser consideradas como vazio caso não estejam sendo
ocupadas embaixo (com depósito ou lavabo, por exemplo).

7 - COMO APRESENTAR A MEMÓRIA DE CÁLCULO

TÉRREO/ ÁREA DE PROJEÇÃO

• Indicar a área computável, se houver, e a área não computável,


observando:
• O pavimento térreo sempre é a base para o cálculo da área de projeção:
normalmente sua área é igual a área de projeção, a menos que tenha se
descontado o poço do elevador neste andar, o que não é comum em
edifícios residenciais, ou que tenha compartimentos nos subsolos que
entrem na área de projeção;
• As áreas para usos comuns do térreo são por definição não computáveis,
só serão consideradas computáveis as áreas privativas dos apartamentos.
As áreas destinadas à circulação e estacionamento de veículos também
são consideradas não computáveis;
• As áreas sob terraços que estiverem fechadas entram necessariamente na
área de projeção;
• As áreas sob terraços que permaneçam abertos podem, a critério do autor,
entrar ou não no cálculo da área da projeção, e da mesma forma na área do
térreo;

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• Havendo edícula, deve ser verificado, além do recuo de 1,50 m da
edificação, o atendimento à fórmula S/4 + 20 = área máxima da edícula.
• A área de projeção a ser utilizada no cálculo dos 10% permitidos para
terraço não computável no tipo é a área de projeção do projeto, sendo
portanto a somatória das áreas de projeção de todos os blocos.

ΣΥΒΣΟΛΟ

Νορµαλµεντε  δισπενσαδα α απρεσενταο σ⌠  νεχεσσ〈ριο θυανδο α
φιγυρα  µυιτο χοµπλεξα ου τενηα 〈ρεασ χοµπυτ〈ϖεισ ου θυε εντραµ να
〈ρεα δε προϕεο.


(ΤΙΠΟ, δυπλεξ, παϖιµεντοσ ιντερµεδι〈ριοσ, µεζανινο, 〈τιχο, ε τοδοσ οσ ουτροσ
παϖιµεντοσ

• Indicar a área computável.
• Indicar a área não computável.
• Cotar elementos arquitetônicos que não entram no cálculo de áreas
(floreiras, pilares, etc).
• Indicar os vazios.

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